Questionário e votação no procedimento do júri

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1 1 Questionário e votação no procedimento do júri Flávio Cardoso de Oliveira * O Tribunal do Júri sempre foi e continua sendo objeto de acaloradas discussões. Seguidores apaixonados e opositores ferrenhos lançam seus mais variados argumentos na tentativa de mostrar os prós e contras da instituição. Independente da posição que se adote, uma coisa é certa: a previsão do Tribunal do Júri no art. 5º, XXXVIII, da Constituição da República, recebe o tratamento de cláusula pétrea. Portanto, não se deve questionar sobre a validade ou não do Tribunal Popular entre nós, visto que não pode ser suprimido, mas sim de estudá-lo e aprimorá-lo, de modo a atender os anseios dos operadores do Direito e, principalmente, do cidadão que tem a garantia fundamental de nele ser julgado. Neste breve trabalho traçaremos algumas considerações a respeito de dois pontos dos mais controvertidos do procedimento do júri o questionário e a votação. Como se sabe, no julgamento pelo júri a decisão está a cargo dos jurados, reunidos em número de sete no chamado Conselho de Sentença. Referida decisão é tomada através das respostas dos jurados aos quesitos elaborados pelo juiz presidente. Como em tese o jurado é leigo, sempre foi uma preocupação do legislador buscar a melhor forma de questioná-lo a respeito da causa. Por muito tempo foi utilizado em nosso sistema processual um questionário bastante complexo, com inúmeras indagações, que, por vezes, chegavam até mesmo a confundir o jurado, gerando respostas contraditórias. Com o advento da Lei n /2008, o questionário foi simplificado, muito embora ainda pareça não ter chegado ao ideal. A redação do art. 482 do Código de Processo Penal deixa claro que os jurados serão questionados sobre matéria de fato e se o acusado deve ser absolvido (art. 482). Com tal norma, buscou o legislador reforçar a idéia do julgamento pelo chamado juiz leigo que não precisa conhecer regras jurídicas e vai decidir de acordo com os ditames da Justiça e de sua consciência. Fica assim o jurado livre para proferir seu julgamento, tendo como fonte de convencimento as teses técnicas debatidas pelas partes em plenário, expondo as provas produzidas no processo. * Advogado criminalista; Doutorando em Processo Penal pela Universidade de Buenos Aires; Especialista em Direito Processual Penal pela Escola Paulista da Magistratura; Professor das Videoaulas OAB Nacional Saraiva; Membro relator da VII Turma do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB; Vasta experiência como professor dos maiores cursos preparatórios para o exame de ordem, no Brasil; É autor de obras jurídicas em coleções preparatórias para o exame de ordem, todas pela Editora Saraiva.

2 2 As regras que orientam a elaboração do questionário pelo juiz presidente, indicam, logo de início, que os quesitos serão formulados com base na decisão de pronúncia e nas respectivas decisões posteriores que julgaram admissível a acusação, bem como no interrogatório e nas alegações das partes. Nota-se que a autodefesa do acusado foi contemplada. Não são raras as vezes que, em plenário, o advogado se vê obrigado a sustentar tese diversa daquela sustentada pelo acusado. Se isso acontecer, as duas devem ser levadas em conta pelo magistrado, quando da elaboração dos quesitos. Nos termos da atual disciplina legal os quesitos devem ser assim elaborados: Art. 483 [CPP]. Os quesitos serão formulados na seguinte ordem, indagando sobre: I - materialidade do fato; II - autoria ou participação; II - se o acusado deve ser absolvido; IV - se existe causa de diminuição de pena alegada pela defesa; V - se existe circunstância qualificadora ou causa de aumento de pena reconhecidas na pronúncia ou em decisões posteriores que julgaram admissível a acusação. [...] Se negado um dos dois primeiros quesitos, encerra-se a votação com a conseqüente absolvição do acusado. Se respondidos afirmativamente, o jurado será indagado se absolve o acusado. Esse quesito, diga-se de passagem, obrigatório, concentra todas as teses expostas pela defesa em plenário, inclusive a eventualmente sustentada pelo próprio acusado. Trata-se de importante e benéfica inovação, inspirada (ainda que levemente) no modelo de júri do sistema do common law (guilty or not guilty), que permite ao jurado julgar de forma livre, atendendo, realmente, ao comando legal de apenas apreciar matéria de fato, pois não está preso às regras técnicas da quesitação sob a forma anterior. É importante ressaltar que se for a intenção do jurado absolver o acusado, não importa por qual tese defensiva ele o fará, se foi ventilada mais de uma. Contempla-se, assim, sobremaneira o sistema de apreciação da prova da íntima convicção, pois não se identificará a qual tese o jurado se prendeu e nem mesmo por qual razão ele quis adotar tal caminho.

3 3 Tem-se afirmado, inclusive, que está mais do que caracterizada a possibilidade de os jurados absolverem o réu por clemência, ainda que entendam ter sido provado o fato e a autoria. Concordamos com este ponto de vista, pois é inegável que o júri comporta argumentos emocionais e não somente técnicos e se o jurado entender que deve dar uma chance ao acusado, perdoando-o pela prática do crime, será lícito fazê-lo. Parece-nos, inclusive, ser essa uma das razões pelas quais o legislador impôs referido quesito como obrigatório. Por isso entendemos que mesmo que a defesa sustente em plenário apenas uma causa de diminuição de pena, como o homicídio privilegiado, antes da votação do terceiro quesito deve o juiz presidente explicar aos jurados que eles são livres para, de acordo com sua convicção, absolver o acusado, se for essa a sua vontade. É nítido, dessa forma, o favorecimento à ampla defesa ou à plenitude de defesa, nos termos constitucionais quando se pensa, por exemplo, na tese de legítima defesa, que venha a ser sustentada em plenário. No questionário anteriormente utilizado, havia o desdobramento de referida tese em vários quesitos, que correspondiam a cada elemento constitutivo da excludente de ilicitude, podendo levar o jurado a erro pela sua complexidade, ainda que ele intencionasse a absolvição. Resolve-se também o problema de teses amparadas em causas supralegais, como a inexigibilidade de conduta diversa, as quais por vezes não eram quesitadas exatamente pela falta de previsão. Hoje elas podem ser sustentadas, diante da pergunta única. Tem-se afirmado que a quesitação única pode dificultar o embasamento de eventual recurso das partes, mas o Código procura suprir suposta dificuldade determinando que a ata contenha as alegações das partes, com os respectivos fundamentos (art. 495, XIV), assim, o amparo das razões recursais está garantido. Se os jurados responderem negativamente ao terceiro quesito, serão formulados quesitos a respeito de causa de diminuição de pena alegada pela defesa, bem como de causa de aumento de pena ou circunstância qualificadora, contidas na pronúncia ou em decisões posteriores que julgaram admissível a acusação.

4 4 Tese de desclassificação deverá ter quesito próprio a ser inserido após o segundo ou terceiro, conforme o caso. Se for a única tese da defesa, deverá vir após o segundo, se for tese subsidiária à absolvição, deverá vir após o terceiro. Sustentada a tentativa ou se houver dúvida sobre a tipificação do delito, deverá ser redigido quesito próprio e inserido após o segundo. Não há previsão a respeito de absolvição imprópria, ou seja, aquele em que o acusado é absolvido em razão de inimputabilidade e lhe é imposta uma medida de segurança. Entendemos que deve haver quesito específico, logo após o quesito obrigatório (terceiro). Assim, se houver nos autos laudo atestando a inimputabilidade do acusado por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado e tal tese for sustentada em plenário subsidiariamente pela defesa, somente com a elaboração de um quesito específico se saberá se ela foi acolhida ou não, visando à imposição de medida de segurança pelo juiz presidente. Também nada esclarece o Código acerca da quesitação de agravantes e atenuantes, tendo desaparecido o quesito obrigatório para estas últimas. Muito embora a redação do art. 492, I, b, permita entender que o juiz presidente poderá considerar tais circunstâncias, alegadas em plenário, diretamente no momento da aplicação da pena em sua sentença, ousamos sustentar que devem elas ser quesitadas, pois não se relacionam somente à pena, mas envolvem matéria de fato e, como temos visto, as matérias de fato têm de passar pela apreciação do juiz natural da causa o jurado. No que diz respeito à votação, é ela o momento crucial do processo, onde o destino do réu será efetivamente selado. Para que não paire dúvida na mente do jurado, o Código determina que o juiz explique o significado de cada quesito (art. 484, parágrafo único), antes da colheita dos votos na urna respectiva. Tal explicação exige do juiz presidente preparo, pois deve ser feita de modo técnico e, ao mesmo tempo, do modo mais didático possível, para que o jurado possa entender do que se trata cada pergunta e decidir livremente. Como se vê, além de todos os esforços para modernizar o procedimento, ainda é preciso se preocupar com a correta compreensão do leigo acerca do ato em que toma parte.

5 5 Para finalizar, aspecto que tem despertado discussões é o atinente à contagem dos votos. Muitos autores têm sustentado que a forma de contagem dos votos foi modificada com a nova Lei, isto é, ao atingir o quarto voto no mesmo sentido, encerra-se a contagem, para preservar o sigilo das votações. Dessa forma, não abrindo o juiz todas as cédulas, não se sabe se a decisão foi unânime ou por maioria de votos. Isso decorre de leitura dos 1º e 2º do art. 483, que dispõem; Art [...] 1º A resposta negativa de mais de 3 jurados a qualquer dos quesitos referidos nos incisos I e II do caput deste artigo encerra a votação e implica a absolvição do acusado. 2º Respondidos afirmativamente por mais de 3 jurados os quesitos relativos aos incisos I e II do caput deste artigo, será formulado quesito com a seguinte redação: o jurado absolve o acusado? [...] Muito embora seja essa a posição que tem sido adotada nos Tribunais, com todo o respeito, discordamos de tal entendimento. Com efeito, entendemos que o Código, de acordo com a nova redação, não fala em encerrar-se a contagem, mas sim, em encerrar-se a votação, ou seja, não se votam outros quesitos. Assim, o legislador quis deixar explícito que em nosso sistema basta a maioria de votos, para se ter um julgamento válido, não há necessidade de votação unânime. Se a maioria afirmou que não é o acusado o autor do fato, ficam prejudicados os demais quesitos e a votação está encerrada, isso não implica interromper a contagem no quarto voto no mesmo sentido. Com essas breves considerações, esperamos ter demonstrado um pouco do funcionamento da fase final do procedimento do Júri e colaborado para a compreensão e reflexão sobre pontos ainda controversos, sempre tendo em vista o aprimoramento da mais democrática instituição do Poder Judiciário.

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