DIREITO PROCESSUAL PENAL IV

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1 AULA DIA 09/03 Docente: TIAGO CLEMENTE SOUZA DIREITO PROCESSUAL PENAL IV

2 1.2 LIBELO CRIME-ACUSATÓRIO Tratava-se da peça acusatória, cujo conteúdo era fixado pela decisão de pronúncia, expondo, na forma de artigos, a matéria que seria submetida a julgamento pelo Tribunal do Júri. O libelo era a peça formal da acusação, que visava à exposição do fato criminoso (filtrado pelo pronúncia) ao Tribunal Popular, deduzindo a pretensão punitiva do Estado e pretendendo um julgamento de mérito (suprimido pela Lei /2008).

3 1.3 FASE DE PREPARAÇÃO DO PLENÁRIO Nucci (p. 701) sustenta a existência não de duas, mas três fazes no procedimento do Júri: Instrução Preliminar; Fase de Preparação do Plenário; e Fase do Plenário. - Preclusa a decisão de pronúncia os autos serão encaminhados ao juiz presidente do Tribunal do Júri (art. 421, caput, CPP). - Intimação do MP (ou querelante) e defesa para que apresentem em 05 dias o rol de testemunhas que irão depor em plenário (até o máximo de 05) para cada parte. Obs.: poderão juntar documentos e requerer diligência pertinente.

4 - O juiz deliberará acerca de quais provas serão produzidas de imediato e quais ficarão para o plenário. - Promoverá as diligências necessárias para sanar qualquer falha ou vício até então ocorrido. - Deverá, o magistrado, realizar um relatório do processo que será entregue, por cópia, a cada um dos jurados componentes do Conselho de Sentença (art. 423, II, CPP).

5 1.3.1 Desaforamento Medida judicial que altera a competência fixada pelos critérios constantes no art. 69 do CPP. - Não fere o princípio do juiz natural, já que é medida excepcional, prevista em lei, sendo válida para todos os réus. - Cabe o desaforamento (art. 427 e 428 CPP): a) se o interesse da ordem pública o reclamar (segurança na Comarca); b) se houver dúvida sobre a imparcialidade do júri (grande comoção social); c) se houver dúvida quanto à segurança do réu; d) se o julgamento não se realizar no período de seis meses, contado do trânsito em julgado da decisão de pronúncia, desde que para a demora não tenha contribuído a defesa. - Súmula 712 do STF: É nula a decisão que determina o desaforamento de processo da competência do Júri sem a audiência da defesa.

6 1.3.2 Supressão de nulidade - Cabe ao juiz sanar qualquer nulidade antes da ocorrência do julgamento em plenário, justamente na fase de preparação da sessão do Tribunal do Júri (art. 423, I, CPP) ex.: tenha faltado a assinatura do advogado em alguma peça; não tenha sido juntado algum documento imprescindível, etc Providências para o julgamento: - Suprimidas as nulidades, o juiz designará a data do julgamento, determinando a intimação do MP (querelante), assistente de acusação, do réu e seu defensor. - Intimação das testemunhas (Carta Precatória, se for o caso)

7 - Escolha de 25 jurados da Lista Geral, que deverão servir na sessão (art. 433, caput, CPP). - Expede-se edital convocatório, onde constará a data em que o júri se reunirá, bem como o nome dos jurados sorteados, afixando-se à porta do fórum (art. 435, CPP). - Ordem de julgamento (art. 429, CPP): 1 ) réus presos; 2 ) dentre os presos, os mais antigos na prisão; 3 ) em igualdade de condições, os que tiverem sido pronunciados há mais tempo.

8 1.4 Segunda fase do procedimento do Tribunal do Júri Composição do Júri: Juiz Togado, que o preside, e por 25 jurados sorteados para a sessão, e não unicamente pelo magistrado e pelo Conselho de Sentença (7 jurados escolhidos dentre os 25 juízes leigos). Para validamente começar os trabalhos, devem reunir-se, pelo menos, 16 pessoas (um juiz togado e 15 jurados).

9 Obs.: A ausência imotivada do defensor do réu provoca o adiamento da sessão necessariamente, mas comunica-se à OAB, para as providências cabíveis, do mesmo modo que se oficia ao Procurador-Geral da Justiça quando a falta é do promotor. ** A falta imotivada do defensor constituído do réu permitirá um único adiamento da sessão (para a próxima, será intimada a Defensoria Pública para assumir a causa prazo mínimo de 10 dias art e 2, CPP). - O réu pode estar ou não em audiência (art. 457, CPP). Caso não esteja por motivo de força maior deverá o juiz adiar a sessão (garantir a autodefesa).

10 - Iniciada a audiência e antes do sorteio para a escolha do Conselho de Sentença o juiz advertirá os jurados dos impedimento e das suspeições (arts. 466, 252 CPP). Além dessas causas, existem aquelas previstas no art. 449, CPP. Obs.: Para instalação da sessão, poderão ser computados os jurados impedidos ou suspeitos (mínimo de 15) desde que permita a formação do Conselho de Sentença (7). - Incomunicabilidade dos Jurados. - Recusa pelas partes (3 imotivadamente; ilimitado motivadamente)

11 - Juramento solene: Em nome da lei, concitovos a examinar esta causa com imparcialidade e a proferir a vossa decisão, de acordo com a vossa consciência e os ditames da justiça. E cada jurado responderá: Assim o prometo (Art. 452, CPP). - Permitia a antiga sistema legal a leitura de peças do processo. Atualmente, somente se admite a leitura de peças que se refiram, exclusivamente, às provas colhidas por carta precatória e às provas cautelares, antecipadas ou não repetíveis (periciais) Art.473, 3, CPP.

12 * Oitiva da vítima (quando possível); * Testemunhas de acusação; * Testemunhas de defesa; Obs.: Podem as partes desistir das testemunhas antes da sessão sem a autorização das demais partes. Após, somente mediante consulta. * Acareações; coisas; e * Reconhecimento de pessoas e * Interrogatório do Réu (Obs.: Pode haver perguntas dos Jurados intermediadas pelo Juiz Presidente). Oportunidade para a autodefesa.

13 - Encerrada a Fase Probatória, o juiz presidente passará a palavra ao órgão acusatório, que terá uma hora e meia para sustenta a acusação (arts. 476 c/c 477, CPP) dividirá com o Assistente de Acusação (por acordo ou determinação do juiz). Delimitada pela decisão de pronúncia. - Posteriormente é concedido o mesmo prazo à Defesa (Nucci entende que em alguns casos será temerário pedir a absolvição pois perde crédito diante dos jurados) art. 477, caput, CPP. - Réplica pelo MP, caso seja de seu interesse, pelo prazo de 1 hora. Caso não opte pela réplica encerra-se os debates. - Tréplica, pela defesa, por 1 hora.

14 - Havendo mais de um acusado será acrescido o tempo de uma hora, em relação a todos os acusados, e elevado ao dobro o da réplica e da tréplica (Art. 477, 2, CPP). - Leitura de documentos ou exibição de objetos somente quando juntado aos autos, com ciência à parte contrária, com antecedência de três dias. - Encerrados os debates, o juiz presidente consulta os jurados se estão habilitados a julgar ou desejam mais algum esclarecimento (art. 480, 1, CPP). - Estando habilitados serão convidados a acompanhar o juiz e as partes (exceto réu) à Sala Especial ( Sala Secreta ), longe do público, para que possam decidir tranquilamente (não havendo sala especial, retira-se o público do plenário).

15 - Leitura e explicação dos quesitos ocorrem em plenário, na presença do público. - Quesitos: são as perguntas ou indagações, que demandam, como resposta, a emissão de uma opinião ou um juízo. - Os jurados não são indagados sobre Teses, mas sim, sobre fatos, terminando por espelhar, de modo indireto, consequências jurídicas. - As perguntas são voltadas para a materialidade do fato, autoria ou participação, causas de diminuição e aumento de pena, às qualificadoras e privilégios. Passa-se a indagar se o jurado absolve o acusado. Por qualquer razão pode o Conselho de Sentença absolver ou condenar.

16 - Súmula 156 do STF: É absoluta a nulidade do julgamento, pelo júri, por falta de quesito obrigatório. - Quesitos devem: a) versar sobre a materialidade do fato principal; b) autoria e participação; c) Absolvição ou acusação; d) Circunstâncias do delito (causa de aumento e de diminuição da pena, qualificadoras etc.); e e) Elaboração clara e objetiva. Obs.: Com a lei /2008 a agravantes e atenuantes deixaram de ser quesitos obrigatórios, transferindo a sua análise ao juiz presidente, desde que sejam alegadas nos debates (art. 492, I, b, CPP).

17 - Votação em Sala Secreta: antes da votação os jurados recebem pequenas cédulas, feitas de papel opaco e facilmente dobráveis, contendo umas palavras sim e outras a palavra não, para que, secretamente, sejam colhidos os votos (art. 486, CPP). - Com a leitura do quesito é passada a urna e colhido os votos, que são lidos em seguida. O juiz deve realizar a leitura até atingir o quarto voto (pelo sim ou pelo não).

18 - Sentença do Juiz Presidente: - Caberá ao juiz tão somente fixar a pena na sentença. Respeitará o sistema trifásico (art. 68, CP): a) pena base art. 59, CP; b) agravantes e atenuantes; c) Considera as causas de aumento e diminuição da pena. - Decidir sobre eventual prisão cautelar ou de sua revogação. Em caso de absolvição deve ser posto imediatamente em liberdade. - Em caso de absolvição imprópria: aplicação de medida de segurança (Internação crimes apenados com reclusão; ou a opção de Internação ou Tratamento Ambulatorial crimes apenados com detenção)

19 - Lavrada a Sentença, com todos os presentes de pé, o juiz fará a sua leitura (considera-se publicada a sentença com a sua leitura). - Havendo desclassificação a competência desloca-se para o juiz presidente (Art. 492, 1 e 2, CPP). - Ata de julgamento: é o espelho fiel do desenvolvimento da sessão, contendo todas as principais ocorrências e protestos feitos pelas partes. Art. 494 diz que cabe ao escrivão (escrevente) elaborar a Ata (elementos da Ata estão no art. 495, CPP).

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