DEMONSTRAÇÃO ATUARIAL

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1 ENTIDADE: [ / ] ECONOMUS INSTITUTO DE SEGURIDADE SOCIAL MOTIVO: DATA DA AVALIAÇÃO: ENCERRAMENTO DE EXERCÍCIO 31/12/2011 Atuário Responsável ANTONIO FERNANDO GAZZONI MIBA: 851 MTE: 851 DA transmitida à Previc em 30/03/2012 às 10:48:50 Número de protocolo :

2 INFORMAÇÕES CADASTRAIS ENTIDADE Código: CNPJ: / Sigla: ECONOMUS Razão Social: ECONOMUS INSTITUTO DE SEGURIDADE SOCIAL PLANO CNPB: Sigla: REGULAMENTO COMPLEMENTAR Nº 02 Nome: REGULAMENTO COMPLEMENTAR Nº 02 DO PLANO DE BENEFICIOS Situação: ATIVO / EM EXTINÇÃO Característica: PATROCINADOR Modalidade: BENEFÍCIO DEFINIDO Legislação Aplicável: LC 108/109 ATUÁRIO Nome: ANTONIO FERNANDO GAZZONI MIBA: 851 MTE: 851 Empresa: GAMA CONSULTORES ASSOCIADOS LTDA INFORMAÇÕES SOBRE A AVALIAÇÃO ATUARIAL Motivo da Avaliação: ENCERRAMENTO DE EXERCÍCIO Data do cadastro: 31/12/2011 Data da Avaliação: Tipo: Observações: D.A. completa, por se tratar da primeira demonstração. 31/12/2011 Ressaltamos que o valor apresentado no item insuficiência de cobertura, da seção Patrimônio de Cobertura deste Demonstrativo Atuarial, o qual é calculado automaticamente pelo sistema DAWeb, encontrase inconsistente, devendo ser interpretado como suficiência de cobertura, em conformidade com o descrito no Parecer Atuarial. Além da Instrução MPS/PREVIC Nº 9/2010, observou-se, para o preenchimento deste Demonstrativo Atuarial, a Análise Técnica Nº 187/2011/CGMA/DIACE/PREVIC, além de orientações divulgadas pela Previc através de seu sítio eletrônico e por meio de palestras, bem como mensagens eletrônicas orientativas da Previc, pertinentes às inconsistências operacionais e técnicas apresentadas pelo Sistema DAWeb. Relatórios Complementares apresentados pelo Atuário (não enviados à PREVIC): RE 013/12 (Relatório Avaliação), PA 021/12 (Parecer), NT 013/12 (NTA Avaliação), PC 002/12 (Plano de Custeio), RE 154/11 (Relatório T.H.), NT 007/10 (NTA T.H.), MA 010/12 (Manifestação Atuarial). 2

3 CARACTERÍSTICAS DOS BENEFÍCIOS Benefício: AUXÍLIO NATALIDADE Benefício Programado: NÃO Regime: REPARTIÇÃO SIMPLES Método de Financiamento: Nível Básico do Benefício: ART PELO PARTO DA PARTICIPANTE, DA ESPOSA OU COMPANHEIRA DO PARTICIPANTE, SERÁ PAGO UM AUXÍLIO- NATALIDADE NO MESMO VALOR DO BENEFÍCIO ANÁLOGO PAGO PELO INSS, VIGENTE NA DATA DO EVENTO. Benefício: COMPLEMETAÇÃO DE PENSÃO POR MORTE Benefício Programado: NÃO Regime: REPARTIÇÃO DE CAPITAL DE COBERTURA Método de Financiamento: Nível Básico do Benefício: DECORRENTE DE MORTE DE PARTICIPANTE EM ATIVIDADE: SRB MENOS O VALOR DO INSS NA DATA DA CONCESSÃO:BENEFÍCIO MÍNIMO DE 25% DO SRB DECORRENTE DE MORTE DE ASSISTIDO 100% DO VALOR DA COMPLEMENTAÇÃO DO ASSISTIDO PARA OS DEPENDENTES PREVIDENCIÁRIOS (QUE RECEGBEM O BENENFÍCIO DE PENSÃO POR MORTE DO INSS); Benefício: PECÚLIO POR INVALIDEZ Benefício Programado: NÃO Regime: REPARTIÇÃO SIMPLES Método de Financiamento: Nível Básico do Benefício: DEZ VEZES O SRB, LIMITADO A 40 VEZES O TETO VIGENTE DO INSS. Benefício: PECÚLIO POR MORTE Benefício Programado: NÃO Regime: REPARTIÇÃO SIMPLES Método de Financiamento: Nível Básico do Benefício: DEZ VEZES O SRB, LIMITADO A 40 VEZES O TETO VIGENTE DO INSS. Benefício: PENSÃO POR MORTE Benefício Programado: NÃO Regime: REPARTIÇÃO DE CAPITAL DE COBERTURA Método de Financiamento: Nível Básico do Benefício: DECORRENTE DE MORTE DE PARTICIPANTE EM ATIVIDADE: SRB MENOS O VALOR DO INSS NA DATA DA CONCESSÃO; BENEFÍCIO MÍNIMO DE 25% DO SRB DECORRENTE DE MORTE DE ASSISITDO 100% DO VALOR DA COMPLEMETAÇÃO DO ASSISTIDO PARA OS DEPENDENTES PREVIDENCIÁRIOS (QUE RECEBEM O BENEFÍCIO DE PENSÃO POR MORTE DO INSS) 3

4 DEMONSTRATIVO DA AVALIAÇÃO ATUARIAL GRUPO DE CUSTEIO: 2 - Geral CNPJ Razão Social / NOSSA CAIXA Patrocinadores e Instituidores Participantes Ativos: 1342 Folha de Salário de Participação: R$ ,74 HIPÓTESES ATUARIAIS Hipótese: Fator de Determinação Valor Real Longo do Tempo Ben Entidade Valor: 97,16 Quantidade esperada no exercício seguinte: 97,16 Quantidade ocorrida no exercício encerrado: 97,37 Comentário sobre divergência entre esperado e ocorrido: Esperava-se, para o exercício encerrado, que o fator de capacidade dos benefícios fosse de 98,16%, uma vez que esta foi a hipótese adotada na Avaliação Atuarial de A divergência deveu-se ao índice de inflação (INPC) do exercício encerrado ter sido superior ao que se esperava. Justificativa da EFPC: O fator de capacidade está relacionado à taxa de juros e à inflação esperada para o período. A hipótese adotada tem maior correlação com a inflação observada no curto prazo, tendo maior peso na definição do fator de capacidade do que a perspectiva de inflação de longo prazo. Opinião do atuário: A hipótese indicada pela Entidade consubstancia-se no cenário de inflação projetado por esta. Hipótese: Indexador do Plano (Reajuste dos Benefícios) Valor: INPC (IBGE) Quantidade esperada no exercício seguinte: 5,46 Quantidade ocorrida no exercício encerrado: 6,08 Comentário sobre divergência entre esperado e ocorrido: Esperava-se, para o exercício encerrado, que o INPC acumulado fosse de 5,10%, conforme projeção da Entidade realizada quando da elaboração dos Testes de Hipóteses relativos ao exercício de A divergência deveu-se a fatores econômicos, que fizeram com que houvesse uma aceleração na inflação do país. Justificativa da EFPC: Trata-se do índice de correção dos benefícios do Plano constante do seu Regulamento (artigo 35 da regulamentação geral). Opinião do atuário: A hipótese adotada está em consonância com o índice de reajuste dos benefícios constante do Regulamento do Plano. Hipótese: Taxa Real Anual de Juros Valor: 6,00 Quantidade esperada no exercício seguinte: 6,00 Quantidade ocorrida no exercício encerrado: 6,14 Comentário sobre divergência entre esperado e ocorrido: Esperava-se, para o exercício encerrado, uma rentabilidade real de 6,00% ao ano, uma vez que esta foi a Taxa Real Anual de Juros adotada na Avaliação Atuarial de A divergência deveu-se à superação da meta atuarial, em face da rentabilidade auferida nos investimentos do Plano. Justificativa da EFPC: Estudo de aderência realizado pelo atuário responsável demonstra que a taxa de juro ideal seria de 5,1437% ao ano, porém optou-se por não alterar a hipótese vigente, sendo que monitoraremos o desempenho do plano e, em se confirmando uma tendência de redução dos juros, reavaliaremos a possibilidade de alteração para a avaliação atuarial de Opinião do atuário: A taxa de juros indicada pela Entidade supera aquela tida como sustentável no médio e longo prazo, conforme estudo de aderência realizado para o Plano, consoante ao disposto no Relatório GAMA /11, que indicou como taxa ideal 5,14% ao ano. Entretanto, a Entidade tem acompanhado a referida taxa e está avaliando sua redução, tendo, inclusive, realizado simulações de impacto da redução da taxa de juros, através do qual se comprovou a manutenção do equilíbrio do Plano, em face de eventual redução da taxa aos níveis indicados pelo estudo de aderência. Recomendamos que esta 4

5 hipóteses seja continuamente acompanha e monitorada, a fim de evitar desequilíbrios no Plano. Hipótese: Tábua de Mortalidade Geral Valor: AT 83 Quantidade esperada no exercício seguinte: 66,31 Quantidade ocorrida no exercício encerrado: 64,00 Comentário sobre divergência entre esperado e ocorrido: De acordo com o cadastro de Participantes e Assistidos Válidos do Plano em 31/12/2010, bem como a tábua de mortalidade geral adotada na Avaliação Atuarial de 2010, qual seja, AT 83 Male, esperava-se, para o exercício encerrado, que houvessem 65,70 óbitos. A divergência deveu-se a flutuações intrínsecas a processos de inferência estatística. Justificativa da EFPC: De acordo com os estudos de aderência realizados, a tábua vigente (AT-83 Male) se mostrou aderente à massa de Participantes e Assistidos Válidos do Plano. Opinião do atuário: Inicialmente, cumpre ressaltar que foi adotada a tábua AT 83 Male. A hipótese indicada pela Entidade encontra respaldo técnico no estudo de aderência das hipóteses atuariais que precederam a realização desta Avaliação Atuarial (Relatório GAMA 151 RE 154/11). HIPÓTESES ATUARIAIS NÃO UTILIZADAS NESTA DEMONSTRAÇÃO Fator de Determinação do Valor Real Longo do Tempo Ben INSS Fator de Determinação Valor Real ao Longo do Tempo Salários Hipótese de Entrada em Aposentadoria Hipótese sobre Composição de Família de Pensionistas Hipótese sobre Gerações Futuras de Novos Entrados Hipótese sobre Rotatividade (Percentual) Projeção de Crescimento Real de Salário Projeção de Crescimento Real do Maior Sal Ben INSS Projeção de Crescimento Real dos Benefícios do Plano Tábua de Entrada em Invalidez Tábua de Morbidez Tábua de Mortalidade de Inválidos BENEFÍCIOS 5

6 Benefício: COMPLEMETAÇÃO DE PENSÃO POR MORTE Quantidade de benefícios concedidos: 7 Valor médio do benefício: R$ 2.680,68 Idade média dos assistidos: 75 Custo do Ano: Provisões Matemáticas Benefícios Concedidos Saldo de Conta dos Assistidos Benefício Definido Programados Assistidos não Programados Assistidos Benefícios a Conceder Saldo de Contas parcela Patrocinador ou Instituidor Saldo de Contas parcela Participantes Benefício Definido Capitalização Programado Benefício Definido Capitalização não Programado Benefício Definido Capitais de Cobertura Benefício Definido Repartição Simples Benefício: PECÚLIO POR INVALIDEZ Quantidade de benefícios concedidos: 0 Valor médio do benefício: Idade média dos assistidos: 0 Custo do Ano: R$ ,79 Provisões Matemáticas Benefícios Concedidos Saldo de Conta dos Assistidos Benefício Definido Programados Assistidos não Programados Assistidos Benefícios a Conceder Saldo de Contas parcela Patrocinador ou Instituidor Saldo de Contas parcela Participantes Benefício Definido Capitalização Programado Benefício Definido Capitalização não Programado Benefício Definido Capitais de Cobertura Benefício Definido Repartição Simples 6

7 Benefício: PECÚLIO POR MORTE Quantidade de benefícios concedidos: 0 Valor médio do benefício: Idade média dos assistidos: 0 Custo do Ano: R$ ,62 Provisões Matemáticas Benefícios Concedidos Saldo de Conta dos Assistidos Benefício Definido Programados Assistidos não Programados Assistidos Benefícios a Conceder Saldo de Contas parcela Patrocinador ou Instituidor Saldo de Contas parcela Participantes Benefício Definido Capitalização Programado Benefício Definido Capitalização não Programado Benefício Definido Capitais de Cobertura Benefício Definido Repartição Simples Benefício: PENSÃO POR MORTE Quantidade de benefícios concedidos: 0 Valor médio do benefício: Idade média dos assistidos: 0 Custo do Ano: Provisões Matemáticas Benefícios Concedidos Saldo de Conta dos Assistidos Benefício Definido Programados Assistidos não Programados Assistidos Benefícios a Conceder Saldo de Contas parcela Patrocinador ou Instituidor Saldo de Contas parcela Participantes Benefício Definido Capitalização Programado Benefício Definido Capitalização não Programado Benefício Definido Capitais de Cobertura Benefício Definido Repartição Simples 7

8 Benefício: AUXÍLIO NATALIDADE Quantidade de benefícios concedidos: 0 Valor médio do benefício: Idade média dos assistidos: 0 Custo do Ano: Provisões Matemáticas Benefícios Concedidos Saldo de Conta dos Assistidos Benefício Definido Programados Assistidos não Programados Assistidos Benefícios a Conceder Saldo de Contas parcela Patrocinador ou Instituidor Saldo de Contas parcela Participantes Benefício Definido Capitalização Programado Benefício Definido Capitalização não Programado Benefício Definido Capitais de Cobertura Benefício Definido Repartição Simples CONSOLIDADO DO GRUPO CUSTEIO 2 - Geral Custo Normal do Ano R$ ,62 Provisões Matemáticas Benefícios Concedidos Saldo de Conta dos Assistidos Benefício Definido Programados Assistidos não Programados Assistidos Benefícios a Conceder Saldo de Contas parcela Patrocinador ou Instituidor Saldo de Contas parcela Participantes Benefício Definido Capitalização Programado Benefício Definido Capitalização não Programado Benefício Definido Capitais de Cobertura Benefício Definido Repartição Simples R$ ,79 8

9 PROVISÕES MATEMÁTICAS A CONSTITUIR E CONTRATOS Contabilizado no Ativo Déficit equacionado Patrocinador (0 meses restantes) Participantes ativos (0 meses restantes) Assistidos (0 meses restantes) Serviço passado Patrocinador (0 meses restantes) Participantes ativos (0 meses restantes) Assistidos (0 meses restantes) Outras finalidades Patrocinador (0 meses restantes) Participantes ativos (0 meses restantes) Assistidos (0 meses restantes) Contabilizado no Passivo Déficit equacionado Patrocinador (0 meses restantes) Participantes ativos (0 meses restantes) Assistidos (0 meses restantes) Serviço passado Patrocinador (0 meses restantes) Participantes ativos (0 meses restantes) Assistidos (0 meses restantes) Outras finalidades Patrocinador (0 meses restantes) Participantes ativos (0 meses restantes) Assistidos (0 meses restantes) Patrimônio de Cobertura Patrimônio de Cobertura: R$ ,52 Insuficiência de cobertura: R$ ,73 FUNDOS PREVIDENCIAIS ATUARIAIS Finalidade Cobertura de oscilação de riscos Fonte de custeio PCP ou contribuições previstas no plano de custeio Recursos recebidos no exercício Recursos utilizados no exercício Saldo FUNDO PREVIDENCIAL DE DESTINAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE RESERVA ESPECIAL PARA REVISÃO DE PLANO Saldo Patrocinador Participantes Ativos Assistidos 9

10 FONTE DOS RECURSOS Participantes Assistidos Patrocinador Total Total de recursos R$ ,62 R$ ,62 Contribuições previdenciárias R$ ,54 R$ ,54 Normais R$ ,54 R$ ,54 Extraordinárias Déficit equacionado Serviço Passado Outras Finalidades Utilização de fundos R$ ,08 R$ ,08 Exigência regulamentar R$ ,08 R$ ,08 Destinação de reserva especial Data Início de Vigência: 01/04/2012 PARECER ATUARIAL DO GRUPO DE CUSTEIO Evolução dos custos: O benefício de Pecúlio por Morte assegurado pelo Plano do Regulamento Complementar Nº 2 cujo custo é avaliado atuarialmente está estruturado na modalidade de Benefício Definido, sob o Regime de Repartição Simples. Para o cálculo dos custos desse benefício, utilizou-se o método de Teoria do Risco Coletivo, observando-se as ocorrências nos últimos 36 meses anteriores à Avaliação, com segurança estatística de 91%. Comparativamente ao exercício anterior, foi observado um incremento do custo do Plano, que aumentou de 1,570% registrado na última Avaliação Atuarial, posicionada em 31/12/2010, conforme Relatório de Avaliação Atuarial GAMA 151 RE 035/11, para 2,243% nesta Avaliação, posicionada em 31/12/2011, conforme Relatório de Avaliação Atuarial GAMA 151 RE 013/12, sendo ambas as alíquotas incidentes sobre a folha de Salário Real de Participação, tendo sido influenciado, especialmente pelo ao aumento dos gastos históricos com o referido benefício nos últimos 36 meses, conforme dados repassados pela Entidade. Cumpre ressaltar que, excepcionalmente, os benefícios concedidos de Pensão por Morte já estão integralmente cobertos pelo Patrimônio de Cobertura do Plano, não havendo custos atribuídos aos Assistidos, tampouco à Patrocinadora, em relação a esses benefícios concedidos. Variação das provisões matemáticas: As Provisões Matemáticas de Benefícios Concedidos PMBC, fixadas com base nas informações individuais dos Assistidos (neste caso apenas Pensionistas) do Plano do Regulamento Complementar Nº 2 disponibilizadas pelo ECONOMUS, foram determinadas atuarialmente pelo valor presente dos 10

11 benefícios futuros e montam R$ ,00, na data de 31/12/2011, sendo referentes ao benefício não programado, estruturado na modalidade de Benefício Definido. Já as Provisões Matemáticas de Benefícios a Conceder PMBaC foram avaliadas em R$ ,79, na data de 31/12/2011, referentes ao valor atual dos benefícios futuros não programados. Este valor é calculado a partir da parcela resgatável do saldo de conta dos Participantes, em consonância com a Nota Técnica Atuarial do Plano, elaborada conforme definição emanada da Entidade. O Plano não possuía Provisões a Constituir na data base da Avaliação Atuarial. Desta forma, o total das Provisões Matemáticas montava, em 31/12/2011, em R$ ,79. Comparativamente à Avaliação Atuarial de encerramento de exercício de 2010, a variação nominal das Provisões Matemáticas do Plano foi negativa de 15,78%, tendo sido registrado o montante de R$ ,79 em 31/12/2011 e R$ ,00 em 31/12/2010. Esta redução deveu-se, em especial, a anulação do valor contabilizado nas contas contábeis Benefícios a Conceder / Benefício Definido Estruturado em Regime de Repartição de Capitais de Cobertura e Benefícios a Conceder / Benefício Definido Estruturado em Regime de Repartição Simples, dado que entraram em desuso, conforme a Instrução MPS/PREVIC Nº 05, de 09/09/2011. Alterações na base cadastral de Participantes e Assistidos e nas hipóteses atuariais também contribuíram para essa variação. Maiores detalhes podem ser encontrados no Relatório de Avaliação Atuarial GAMA 151 RE 013/12. Ressalta-se que o registro até então feito nas referidas contas contábeis colocadas em desuso baseavam-se no Ofício 3.026/2010/CGMA/DIACE/PREVIC. Principais riscos atuariais: O Risco Atuarial surge especialmente pela inadequação de hipóteses e premissas atuariais, as quais trazem volatilidade aos planos de benefícios, sendo que para o Plano de Benefícios do Regulamento Complementar Nº 2, caracterizam-se, basicamente, como Demográficas, Biométricas e Econômicofinanceiras, sendo que as hipóteses, regimes financeiros e métodos de financiamento utilizados neste Plano estão em conformidade com os princípios atuariais geralmente aceitos, assim como em consonância com os normativos que regem a matéria, tendo em vista o longo prazo previsto para a integralização das obrigações previdenciais. Salienta-se que as hipóteses atuariais utilizadas para fins de Avaliação Atuarial anual de 2011 do Plano do Regulamento Complementar Nº 2, foram aprovadas pelo ECONOMUS, sendo que a Entidade estava subsidiada pelos testes de aderência das hipóteses e premissas atuariais executados por esta Consultoria, cujos resultados foram formalizados à Entidade por meio do Relatório GAMA RE 154/11, observando assim, no que nos pertine, os ditames da Resolução MPS/CGPC Nº 18/2006. Soluções para insuficiência de cobertura: Tendo em vista que o Plano não apresentou insuficiência de cobertura nesta Avaliação, este item não é aplicável ao presente Parecer. 11

12 INFORMAÇÕES CONSOLIDADAS TOTAL DAS RESERVAS Custo Normal do Ano R$ ,62 Provisões Matemáticas R$ ,79 Benefícios Concedidos Saldo de Conta dos Assistidos Benefício Definido Programados Assistidos não Programados Assistidos Benefícios a Conceder Saldo de Contas parcela Patrocinador ou Instituidor Saldo de Contas parcela Participantes Benefício Definido Capitalização Programado Benefício Definido Capitalização não Programado Benefício Definido Capitais de Cobertura Benefício Definido Repartição Simples 12

13 PROVISÕES MATEMÁTICAS A CONSTITUIR E CONTRATOS Contabilizado no Ativo Déficit equacionado Patrocinador Participantes ativos Assistidos Serviço passado Patrocinador Participantes ativos Assistidos Outras finalidades Patrocinador Participantes ativos Assistidos Contabilizado no Passivo Déficit equacionado Patrocinador Participantes ativos Assistidos Serviço passado Patrocinador Participantes ativos Assistidos Outras finalidades Patrocinador Participantes ativos Assistidos RESULTADO DO PLANO Resultado do exercício Déficit Técnico Superávit Técnico Reserva de Contingência Reserva Especial para Revisão de Plano R$ ,49 R$ ,73 R$ ,73 13

14 FONTE DOS RECURSOS Participantes Assistidos Patrocinador Total Total de recursos R$ ,62 R$ ,62 Contribuições previdenciárias R$ ,54 R$ ,54 Normais R$ ,54 R$ ,54 Extraordinárias Déficit equacionado Serviço Passado Outras Finalidades Utilização de fundos R$ ,08 R$ ,08 Exigência regulamentar R$ ,08 R$ ,08 Destinação de reserva especial 14

15 PARECER ATUARIAL DO PLANO Qualidade da base cadastral: A base cadastral encaminhada pela Entidade foi submetida a testes de consistência e, após ratificações e retificações da Entidade, em relação às possíveis inconsistências verificadas, os dados foram considerados suficientes e exatos para fins da Avaliação. Variação do resultado: Na confrontação do Passivo Atuarial, dado pelas Provisões Matemáticas, no montante total de R$ ,79, com o Patrimônio de Cobertura do Plano, em 31/12/2011, no montante de R$ ,52, verifica-se que o Plano do Regulamento Complementar Nº 2 apresentou Superávit técnico-atuarial, de R$ ,73, em 31/12/2011. O Superávit do Plano aumentou de R$ ,24 em 31/12/2010 para R$ ,73 em 31/12/2011, representando aumento de 869,04%, ou R$ ,49. Este aumento deveu-se à redução nas Provisões Matemáticas, pelos motivos já mencionados anteriormente neste Parecer e, de forma acessória, à superação da meta atuarial pela rentabilidade do Plano, que alcançou 12,59% no exercício de 2011, enquanto que a meta atuarial, composta pela taxa de juros de 6% acrescida do INPC de 6,08%, totalizou 12,44% no mesmo período, gerando um ganho atuarial de 0,15%. Natureza do resultado: O resultado superavitário do Plano apresenta características conjunturais, sendo oriundo, sobretudo, de oscilações estatísticas em torno das hipóteses atuariais definidas para o Plano. Em se tratando, portanto, de oscilações inerentes ao processo estocástico, não se pode atribuir natureza estrutural ao resultado. A totalidade do superávit foi alocada em Reserva de Contingência, uma vez que perfez 23,18% das Provisões Matemáticas do Plano estruturadas em Benefício Definido, no valor de R$ ,79, conforme parágrafo único do artigo 7º da Resolução MPS/CGPC Nº 26/2008. Soluções para equacionamento de déficit: Tendo em vista que o Plano não apresentou Déficit nesta Avaliação, este item não é aplicável ao presente Parecer. Adequação dos métodos de financiamento: Adota-se, para o financiamento do benefício assegurado pelo Plano que está sujeito a financiamento atuarial (Pecúlio por Morte), o regime de Repartição Simples, conjugado com método de financiamento dado pela Teoria Coletiva do Risco. O método utilizado está aderente à legislação vigente, conforme item 5 do Anexo da Resolução MPS/CGPC Nº 18/2006. Outros fatos relevantes: 1) O Plano abriga Participantes admitidos pelo então Banco Nossa Caixa S.A., optantes pelo regime de CLT, na forma de seu Regulamento. Considerando os benefícios assegurados pelo Plano, bem como sua atual massa de Participantes, na qual não há qualquer Participante em atividade na Patrocinadora, o único benefício que esta massa remanescente se enquadra é o de Pecúlio por Morte; 2) Para fins da Avaliação Atuarial, considerou-se os valores de patrimônio, ativos de investimentos e exigíveis informados pela Entidade e, conforme declarado por esta, os ativos de investimento estão avaliados a valor de mercado, pelo que consideramos que tais valores refletem a realidade dos fatos; 3) De acordo com o Balancete do Plano, a totalidade do Patrimônio de Cobertura encontra-se integralizado; 4) Será mantido o custeio administrativo praticado no exercício de 2011 para este Plano, sendo este de 0,41% sobre o Salário Real de Participação, para os Participantes; 0,41% sobre o valor da Complementação recebida pelo ECONOMUS, para os Pensionistas; e 0,92% sobre a folha total de pagamentos inerentes aos Participantes do Plano, a título de Contribuição Extraordinária de administração, o que corresponde a 0,96% da folha de Salário Real de Participação; 5) Os Fundos do Plano em 31/12/2011 montavam a quantia de R$ ,80, sendo R$ ,00 referentes a Fundos Administrativos e R$ ,80 referentes a Fundos Previdenciais; 6) Quanto aos Fundos Previdenciais, a totalidade do valor refere-se ao Fundo para Cobertura de Oscilação de Riscos. Este foi constituído atuarialmente, para atender a Gestão Previdencial do Plano, e é destinado à 15

16 cobertura de eventuais oscilações técnicas do Plano; 7) Em 2012, a partir da vigência do Plano de Custeio deste exercício, haverá utilizações do Fundo para Cobertura de Oscilações de Riscos, visando complementar o custeio dos benefícios do Plano. Assim, não obstante a elevação do custo do Plano, as contribuições dos Participantes serão mantidas nos níveis atuais, sendo suportado o complemento do custeio pelo referido Fundo Previdencial. Mensalmente, será utilizada quantia equivalente a 0,67% da folha de Salário Real de Participação; 8) Dentre as hipóteses atuariais adotadas nesta Avaliação Atuarial de 2011, comparativamente às adotadas em 2010, destaca-se a alteração relativa ao fator de capacidade dos benefícios, em que se utilizou 0,9716, em detrimento de 0,9816; 9) No tocante à taxa de juros técnico do Plano, conforme estudos de aderência realizados (GAMA 151 RE 154/11), foi indicada a alteração dessa hipótese de 6% a.a. para 5,14% a.a. Após a realização de simulação que comprovou a manutenção da situação superavitária do Plano caso a hipótese fosse alterada e considerando que a Entidade nos revelou que vislumbra alterações na Política de Investimentos do Plano no exercício de 2012, a Entidade decidiu manter a taxa de 6%, sendo que será acompanhada e monitorada durante o exercício; 10) No que diz respeito às Provisões Matemáticas de Benefícios a Conceder, de valor equivalente à parcela resgatável do saldo de conta dos Participantes, este registro tem como base decisão da Entidade, que se amparou em parecer jurídico emitido em 2008, o qual manifesta opinião de que os Participantes teriam direito a 50% das suas contribuições pessoais em caso de desligamento da Patrocinadora, conforme parágrafo 3º do artigo 5º da regulamentação geral aplicável ao Plano; 11) Quanto ao preenchimento da DA, destacamos que: a. No item Fonte dos Recursos, a parcela do custeio oriunda da utilização do Fundo para Cobertura de Oscilações de Riscos foi inserida no campo Utilização de Fundos / Exigência Regulamentar; b. As Provisões Matemáticas de Benefícios a Conceder mencionadas no item 10 acima foram alocadas integralmente no benefício de Complementação de Pensão por Morte; c. No que tange às hipóteses biométricas, especificamos que a Tábua de Mortalidade Geral utilizada foi a AT 83 Male. 16