CARTOGRAFIAS DA (IN) VISIBILIDADE DA DIFERENÇA E GÊNEROS NA FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA.

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1 CARTOGRAFIAS DA (IN) VISIBILIDADE DA DIFERENÇA E GÊNEROS NA FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA. Danielle Jardim Barreto 1 Resumo: O objetivo que se enuncia nesta pesquisa é cartografar quais discursos, enquanto produção de saberes-verdades, estão se produzindo nos cursos de Psicologia acerca da práxis sobre a diferença e gêneros. As Diretrizes Curriculares dos Cursos de Psicologia foram arduamente discutidas e problematizadas pelas diversas instâncias envolvidas na formação profissional. As mudanças nas linhas de formação, não significam mudança nos princípios do sistema de produção do pensamento verdades em Psicologia. Pensando então em diferença e gêneros na formação em Psicologia, devemos articular e estimular problematizações e novas armas sobre as questões políticas e de poder que configuram essas produções de verdades no tocante as identidades e diferenças. Isso de certa forma demanda uma urgência na desterritorialização dos saberes patologizantes instituídos na formação, que fazem emergir corpos indesejáveis e invisíveis para a Psicologia. Palavras chaves: Formação em Psicologia; Diferença; Gêneros; Sexualidades. Não esqueçamos que o que pode servir aos movimentos emancipatórios também pode ser usado e o é de fato-para outras finalidades. Neste ponto se apresenta a última pergunta que nos fazemos: para que tudo isso? (VILLASANTE, 1996, apud KOIFMAN & SAIPPA-OLIVEIRA, 2005). Foi a partir de produções acadêmicas sobre a falta de identidade profissional, a implementação da Lei de diretrizes e bases da educação nacional Lei 9.394/96 e da implementação dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) que se agenciaram as transformações na formação do/as profissionais vinculado/as ao SUS, incluindo nesse cenário os psicólogo/as. Para Jorge (2005): Foram aspectos como desequilíbrio entre a oferta e a demanda do trabalho, a defasagem entre os conteúdos e objetivos do currículo em função das transformações pelas quais foram passando o mundo e a cultura dos indivíduos que chegamos aos dois grandes pressupostos que delinearam nosso projeto de inovação: é preciso modificar o currículo do curso de Psicologia, à luz das necessidades da população que utiliza/necessita dos serviços da Psicologia, há outra 1 Mestre em Psicologia e Sociedade pela UNESP/ Assis- SP. Doutoranda em Psicologia e Sociedade pela UNESP/ Assis- SP. Docente e coordenadora do Curso de Psicologia da Universidade Paranaense - Unidade Umuarama- PR

2 esfera de saber que o psicólogo deve dominar (JORGE apud MEL0-SILVA et al. 2005, p.80). As Diretrizes Curriculares dos Cursos de Psicologia foram arduamente discutidas e problematizadas pelas diversas instâncias envolvidas na formação profissional (CNE, CFP, IEs, ABEP entre outras). As primeiras diretrizes foram homologadas em 08 de abril de 2004, na gestão do então Ministro da Educação Tarso Genro e publicadas em D.O.U. no dia 12 de abril de Em 15 de março de 2011, uma nova Diretriz Curricular foi homologada pelo MEC, prevendo agora um projeto complementar para formação em licenciatura. Esta complementação visa ampliar o espelho da formação do psicólogo/a. Diretriz etiologicamente significa lat.tar. directrix,ícis 'linha diretriz, conjunto de princípios e normas'. Desta forma podemos afirmar que mudanças nas linhas de formação, signifiquem mudança nos princípios do sistema de produção do pensamento verdades em Psicologia. Porém Deleuze e Guattari (1995), afirmam que temos uma árvore na cabeça (p.24), e estas representam como o mundo das palavras e das coisas se constituem na contemporaneidade. As verdades produzidas sobre e para o sujeito ainda são estruturadas em princípios Árvore, e isso significa que: Toda lógica da árvore é uma lógica do decalque e da reprodução. Tanto na Lingüística quanto na Psicanálise, ela tem como objeto um inconsciente ele mesmo representante, cristalizado em complexos codificados, repartido sobre um eixo genético ou distribuído numa estrutura sintagmática. Ela tem como finalidade a descrição de um estado de fato, o reequilíbrio de correlações intersubjetivas, ou a exploração de um inconsciente já dado camuflado, nos recantos obscuros da memória e da linguagem. Ela consiste em decalcar algo que se dá já feito, a partir de uma estrutura que sobrecodifica ou de um eixo que suporta. A árvore articula e hierarquiza os decalques, os decalques são como folhas da árvore (DELEUZE & GUATTARI, 1995, p.20). Pensar então, na formação em Psicologia demanda não mais desassociarmos a produção de subjetividade e seus agenciamentos, dos dispositivos relacionais que emergem das práticas, das implicações políticas, dos saberes e das dimensões significativas constituintes do sujeito, como consideram Deleuze e Guattari: Os sistemas arborescentes são sistemas hierárquicos que comportam centros de significância e de subjetivação, autômatos centrais como memórias organizadas. Acontece que os modelos correspondentes são tais que um elemento só recebe suas informações de uma unidade superior e uma atribuição subjetiva de ligações preestabelecidas (DELEUZE & GUATTARI, 1995, p.25). Essas reflexões de certo modo, trazem incômodos e desconfortos devido a toda contextualização histórica da ciências psicológicas e humanas, mas ao mesmo tempo se faz pertinente, pois ao se pensar na formação dentro das academias a partir das suas Matrizes

3 Curriculares e de seus Projetos Pedagógicos (grifo nosso), numa concepção das implicações culturais e políticas, é pensar nos "agenciamentos e atravessamentos discursivos sobre saberes/verdades na formação e práticas psicológicas que acabam sendo dispositivos de força na produção e reafirmação da subjetividade" (GUARESCHI & DHEIN, 2009, p. 69). Porém percebe-se que os territórios construídos ainda mantêm discursos dicotômicos, instituídos sobre os sujeitos na contemporaneidade. Experimenta-se nestes territórios os atravessamentos dos discursos instituídos, impedindo a experimentação da inovação na formação, mantendo-se ainda em vários cursos conhecimentos/saberes e estágios limitados a áreas de atuação em detrimento a proposta de formação em ênfases de conhecimento/saberes inovadores e práxis profissional concomitantemente. Neste sentido: Possivelmente, muitos cursos tiveram o mesmo procedimento nas suas reformulações ancoradas no currículo mínimo obrigatório e na percepção de que a identidade do curso estava embasada nas disciplinas práticas do estágio supervisionado e, portanto não poderiam e não deveriam ser questionadas (JORGE, L. apud MEL0-SILVA, L.L.; SANTOS, M.A.; SIMON, S.P. et col, 2005, p.76). Em recente pesquisa realizada por Barbosa e Lisboa (2009), foi averiguado que a oferta de cursos de Psicologia tem aumentado consideravelmente, em destaques há três momentos: primeiro na década de 70, efeito da regulamentação da profissão em 1962, através da Lei nº4119 e com a emissão do parecer CFE 404/62, além da própria Reforma universitária de 1968 que define do currículo mínimo. O segundo boom de criação de cursos de deu na década de 90, mais expressivamente a partir de 1997, com o advento da nova Lei de Diretrizes e Bases (Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996), que impulsiona o setor privado em detrimento da necessidade de criação de aumento significativo de abertura de vagas no ensino superior no Brasil. O último grande crescimento na criação de Cursos de Psicologia se deu em 2006 e os autores relacionam-no ainda a LDB, nos levando a acreditar, porém, que há também uma forte influencia das políticas educacionais neoliberais adotadas pelo atual governo através dos parâmetros adotados pela Reforma Universitária. Mancebo; Maués; Chaves (2006) apresentam um panorama da relação da crise econômica mundial, leia-se crise do capitalismo contemporâneo e os efeitos através de ações imediatistas nas políticas sul americanas de Estado relacionadas à educação, com ênfase na educação superior. No Brasil o efeito destas relações produzidas neste cenário, é materializado através da Reforma Universitária, ainda em processo de (in) digestão por parte da comunidade acadêmica. Isto por sua vez, nos leva a crer que:

4 A prevalecer a idéia de promover a expansão às custas de um incremento significativo na relação alunos/docente, alcançado por meio de aumento da dedicação docente à sala de aula, da alocação de um número maior de alunos por turma e, sobretudo, graças ao esperado uso de técnicas de ensino à distancia, cujo caso exemplar é o da criação da Universidade Aberta do Brasil (UAB), ter-se-á a continuidade de um acesso sem garantias de qualidade, que, longe de resolver ou corrigir a distribuição desigual dos bens educacionais, tende a aprofundar as condições históricas de discriminação e de negação do direito a educação superior de qualidade a que são submetidos os setores mais pobres da população (MANCEBO; MAUÉS; CHAVES, 2006, p. 49). O referido campo relacional, experimentado pelo corpo acadêmico na formação profissional na atualidade, nos dá a ver a relevância de pesquisarmos a produção de saberes na formação em Psicologia. O empobrecimento dos territórios de formação é visível, devido a mercantilização das relações de produção de conhecimento tanto em nível público quanto nas entidades educacionais privadas. O saber sobre a diferença em muitos espaços está sendo produzido como procedimentos técnicos para atuar no mercado de trabalho estabelecido ou em emergência, o que restringe à técnica em detrimento de sensibilidades e políticas emancipatórias. Como se há de verificar, tais mudanças oportunizaram novas possibilidades de produção de conhecimento partindo de referenciais mais abrangentes as demandas sociais que até então não eram tão discutidas dentro da graduação e formação do profissional, ou vistas apenas a partir de um único referencial. Como compara Bettoi e Simão (2000), diversos estudos e pesquisas consideram pertinentes as necessidades de se refletir sobre a relação entre [...] as necessidades sociais, a imagem da profissão, a formação e a atuação profissional (p.21). Conforme ratifica Miskolci e Simões (2007), os embates e problematizações no tocante a sexualidades e a gêneros, nos leva ao enfrentamento, ao confronto e muitas vezes à resistência advinda de paradigmas construídos epistemologicamente por receio a uma suposta degeneração do que já está estabelecido e naturalizado. Deste modo, as grades curriculares embasadas em sua matriz que oferecem as temáticas aqui mencionadas, não somente oferecem um campo teórico de conhecimento, mas direta ou indiretamente inferem na produção de subjetividade de um coletivo que traz consigo o engendramento de discursos sociais advindos de instituições como a família, a igreja, a escola e o campo de trabalho. Não buscamos nessa pesquisa apresentar modelos de Cursos de Psicologia ideais, pois as próprias diretrizes de formação ampliam as possibilidades de atuação e produção de conhecimento, e neste sentido, concordamos assim com Ceccin e Pinheiro (2005), pois:

5 Modelos ideais ou identidades estão sempre fortemente marcados pelas concepções hegemônicas, pelas vigências, pela conservação. Em lugar dos modelos ideais, as práticas eficazes, atos/atuações que exigem uma atitude ético-política de contato com a alteridade, a experienciação, uma contemporaneidade vidente e não pela subordinação ao vigente (CECCIN & PINHEIRO, 2005, p.18). Porém é preciso criticamente dar visibilidade a formação em Psicologia, para que visualizemos os agenciamentos de saberes e práticas de intervenção psi que priorizam a patologização/enquadre/adequação das diferenças, com bastante ênfase as patologizações das sexualidades e gêneros. Parafraseando Berenice Bento (2010), no título de uma publicação, há muito poder e pouco saber sobre as diferenças, e essas articulações desiguais fazem emergir corpos indesejáveis e invisíveis para a Psicologia capturada. Sobre isso nos alerta a autora citada: Em última instância, o que contribuirá para a formação de um paracer médico sobre os níveis de feminilidade e masculinidade presente nos demandantes, são as normas de gênero. Serão elas que estarão sendo citadas, em séries de efeitos discursivos que se vinculam às normas, quando se julga ao final um processo se uma pessoa é um/a transexual de verdade. Não existe testes clinicamente apropriado e repetível ou testes simples e sem ambigüidades. O que assusta é perceber que tão pouco saber dito científico gerou tanto poder (BENTO, 2010, p. 73). Entendemos que os saberes produzidos na formação do/a psicólogo/a estão no campo das ciências humanas em suas diversificações de saberes, que podemos resumidamente definir como a ciência que tem o próprio existir do homem e da mulher no mundo como foco de produção e intervenção do conhecimento. Sendo este o objeto de produção e intervenção é preciso fundir saberes sobre o humano através da miscigenação defendida por Serres (1993), para a compreensão da complexidade e produção dos saberes. A produção de saber não esta desconectada da história, a formação em Psicologia enquanto campo de saber dito autônomo advém da racionalização engendrada na modernidade através do projeto de afastamento da filosofia e aproximação das ciências médicas positivistas. Esta aproximação permitiu à construção e uso de saberes sobre o homem e a mulher fortemente vinculado as dicotomias saúde/doença, indivíduo/sociedade, a identificação psicodiagnóstica e cura das ditas anormalidades nos modos de viver contemporâneos. Esta formação psi pautada na medicina produziu ao longo da história práticas e saberes estigmatizantes, desconectados do contexto histórico e da realidade social. O objetivo que se enuncia nesta pesquisa é cartografar quais discursos, enquanto produção de saberes-verdades-prazeres, estão se produzindo nos cursos de Psicologia acerca

6 da práxis sobre a temática das diferenças relacionadas a variações de sexualidades e gêneros, problematizando a produção de saber e poder na formação em Psicologia. Candiotto (2008), ao utilizar-se da teoria foucaultiana, nos dá a ver essa que a relação entre o atravessamento do modo de subjetivação contemporâneo e a produção de discursos/saberes, se dá pelos enunciados de verdades culturais agenciadas ao sujeito sobre si mesmo e sobre a realidade e que através da sua funcionalidade circulam, capturam e demarcam espaços subjetivos como verdades absolutas e hegemônicas. Sendo os modos de existência passíveis de serem ordenados por normas, leis, contratos e instituições que avaliam e qualificam condutas, estas supõem valores diferenciados a partir das capacidades singulares de adaptação dos sujeitos. Fundando assim um lugar analisável para cada sujeito em relação à norma. O projeto da modernidade engendra tecnologias que vão governar os modos como os sujeitos devem compreender a si próprios e o que são na sociedade. Vê-se que as ciências humanas não são uma análise do que o homem é por natureza; são antes uma análise que se estende entre o que o homem é em sua positividade (ser que vive, trabalho e fala) e o que permite a esse mesmo ser saber (ou busca saber) o que é a vida, em que consistem a essência do trabalho e suas leis, e de que modo ele pode falar (FOUCAULT, 1992, p.370). A política sustentada por esse paradigma institui processos de individuação dos sujeitos, colando os a uma identidade única ao mesmo tempo em que a generaliza através dos mecanismos de comparação. Isto é retro-alimentado pelas crenças reduzidas a existência de um corpo único, um sexo único, um gênero único, um aparelho mental único (PRECIADO, 2008). Este modo normatizado de existir no mundo se dá num território capitalístico liberal, definindo o liberalismo como o apelo à razão sob forma de individualismo que o sujeito racional, como fonte do conhecimento, significação, autoridade moral e ação, o que por sua vez se reifica quando em alianças com os fundamentalismos religiosos. Para Guattari e Rolnik (2005): A ordem capitalística produz os modos de relações humanas até em suas representações inconscientes: os modos como se trabalha, como se é ensinado, como se ama, como se transa, como se fala, e não pára por aí. Ela fabrica a relação com a produção, com a natureza, com os fatos, com o movimento, com o corpo, com a alimentação, com o presente, com o passado com o futuro em suma, ela fabrica a relação do homem com o mundo e consigo mesmo. (GUATTARI & ROLNIK, 2005, p.51). Porém, estratégias de disciplinamento e controle produzem além de corpos dóceis e úteis (FOUCAULT, 1991), produzem também corpos que simplesmente não se dobram ao

7 instituído, não produzem efeitos esperados/planejados são corpos em resistência, citando Aran e Peixoto (2007, P. 134), Os corpos nunca obedecem totalmente às normas pelas quais sua materialização é fabricada. É neste contexto que para Perez e Moura (1999), o sujeito assume um caráter flexível, plástico, dinâmico dentro de uma existência e funcionalidade agenciada num território social e cultural, e que também é político, atravessado por desígnios que por vezes o capturam e o assujeitam num processo de engendramentos de significações subjetivas. Porém destas lutas de forças, deste mesmo campo/território pode emergir então, um devir minoritário, afetado nas relações, que por sua vez são permeadas por paradoxos, contradições, ambigüidades e hesitações, não mais apartado de seu contexto epistemológico, são corpos em devires, em diferenças. Nesta perspectiva, Ao mesmo tempo trata-se de algo completamente diferente: não mais imitação, mas captura de código, mais-valia de código, aumento de valência, verdadeiro devir, devir-vespa da orquídea, devir-orquídea da vespa, cada um destes devires assegurando a desterritorialização de um dos termos e a reterritorialização do outro, os dois devires se encadeando e se revezando segundo uma circulação de intensidades que empurra a desterritorialização cada vez mais longe. Não há imitação nem semelhança, mas explosão de duas séries heterogêneas na linha de fuga composta de um rizoma comum que não pode mais ser atribuído, nem submetido ao que quer que seja de significante (DELEUZE & GUATTARI, 1995, p. 18). A Filosofia da Diferença nos dá a ver a produção da individuação na contemporaneidade em territórios de subjetivação atravessados por linhas instituídas da normatização dos modos de viver, fazendo da diferença, uma anomalia no modo de ser humano. Para Deleuze e Guattari, em contraposição a produção de saberes sobre verdadeiro ou falso, é preciso analisar três questões para a criação de novos pensamentos, são elas: O que é notável? O que é interessante? O que é importante? Partindo do pressuposto que no tocante as sexualidades e padrões heteronormativos de gêneros e suas expressões, a questão moral enuncia-se com mais força, dentro da Psicologia os referenciais teóricos, metodológicos e seus efeitos no processo de discursos de verdades como/sobre/para o sujeito precisam ser revistos a partir de uma demanda social que é dinâmica e epistemológica, buscando a enunciação de saberes que tentem pelo menos refletir sobre as questões acima citadas, para quem sabe agenciarmos a produção de pensamentos sobre e para as diferenças, ou ainda, como diria Gilles Deleuze e Claire Parnet (1988), da diferença da diferença.

8 Entendemos diferença como um modo de estar no mundo em resistência as molaridades. Para Deleuze e Guattari (1996), somos compostos atravessados - capturados por três linhas de segmentação: Linha molar, a linha molecular e a linha de fuga. As linhas agem e interagem consecutivamente, não há hierarquia nas linhas, mas agenciamentos de forças que fazem do corpo máquina de resistência ou de submissão às intensidades das afectações. As experimentações de si não são estruturais, pré determinadas, existimos em territórios onde ora somos paralisados na captura de um desejo produzido maquinicamente pelas linhas do controle - as linhas molares, ora vazamos, escorremos pelas rachaduras criadas pelas linhas de fuga e existimos em diferença através da desterritorizalização e retorritorialização propiciadas pelas linhas moleculares. Pensar diferença nos modos de existir é pensar que algo vazou. É pensar que houve um acontecimento que criou fissuras nos territórios de subjetivação capturados pelos sistemas consumo-controle-manutenção das relações capitalísticas A busca dos diversos campos da ciência para uma maior compreensão e minimização das discriminações sobre diferença e gênero, vem trazendo na atualidade discussões no contexto tanto dos direitos humanos, da bioética, da inclusão social, da educação e de um novo olhar e posicionamento das políticas públicas em relação a tais modos de existir que emergem nas relações socais. Neste sentido temos que concordar com Rolnik (1993), que afirma no prefácio do livro: O reencantamento do concreto, que [...] cresce a cada dia o descompasso entre as matrizes teóricas ainda hegemônicas e a experiência subjetiva do contemporâneo (s/p). As reflexões sobre diferença, sexualidades e gêneros dentro da formação em Psicologia têm grande pertinência, por seu objeto de estudo ser tão complexo e único, encontrando-se num território de espacialidade dinâmico de agenciamentos discursivos de saberes e verdades culturais, políticos e sociais. Ao pensarmos então em diferença, sexualidades e gêneros dentro da formação em Psicologia, precisamos mergulhar nas afetações dos processos no qual uma determinada identidade busca se afirmar num contexto histórico-cultural. No que diz respeito às novas possibilidades de existência e de entendimento em relação ao humano, seu desejo e sexualidade, Michel Foucault (1984) nos aponta o atravessamento de saberes/verdades epistemológicas que estabelecem campos subjetivos de existência e de experimentação do próprio corpo e do desejo. Uma delimitação de possibilidades que são agenciadas por códigos

9 simbólicos e discursivos sobre o desejo, a sexualidade e sobre o próprio homem/mulher, dentro de padrões hegemônicos e binários das práticas de poder contextualizadas e reafirmadas numa descontinuidade de discursos históricos. Dentro de uma visão foucaultiana, a subjetividade envolve agenciamentos rizomáticos de redes de afetações, a subjetividade [...] tem a ver com o tempo e com o corpo (CARDOSO, 2005, p. 345). Assim, pensar o sujeito e sua subjetividade é problematizar, articular discussões a respeito da temporalidade epistemológica que define esse corpo e seu possível território de desejo e existência. Tal articulação se faz necessária pela constante produção de práticas de assujeitamento que permeiam o campo de afetações discursivas, que podem ser consideradas como novas práticas de controle e cerceamento subjetivo. Deleuze (1992) nos apresenta a evolução da sociedade disciplinar para a sociedade de controle, vejamo-la: As sociedades disciplinares têm dois pólos: a assinatura que indica o indivíduo, e o número de matrícula que indica sua posição numa massa. É o que as disciplinas nunca viram incompatibilidade entre os dois, e é ao mesmo tempo que o poder é massificante e individuante, isto é, constitui num corpo único aqueles sobre os quais se exerce, e molda a individualidade de cada membro do corpo (...). Nas sociedades de controle, ao contrário, o essencial não é mais a assinatura e nem um número, mas uma cifra: a cifra é uma senha, ao passo que as sociedades disciplinares são reguladas por palavras de ordem (tanto do ponto de vista da integração quanto da resistência). A linguagem numérica do controle é feita de cifras, que marcam o acesso a informação, ou a rejeição. Não se está mais diante do par massa-indivíduo. Os indivíduos tornaram-se dividuais, divisíveis, e as massas tornaram-se amostras, dados, mercados ou bancos (DELEUZE, 1992, p.226). Para Gilles Deleuze, a transformação da sociedade disciplinar para a sociedade de controle já estava prevista por Foucault, e neste processo já problematizavam a emergência dos corpos que resistiam ao maquinário institucional do disciplinamento, já analisando os efeitos nos processos de subjetivação na sociedade pós disciplinamento, Deleuze afirma sabiamente que: Não se deve perguntar qual é o regime mais duro, ou mais tolerável, pois é em cada um deles que se enfrentam as liberações e as sujeições (...). Não cabe temer ou esperar, mas buscar novas armas. (DELEUZE, 1992, p.224) Com efeito, a Psicologia nesse contexto precisa ser vista como possibilidade de campo de agenciamento de saberes de resistência aos processos de assujeitamento e sujeição, no nosso caso especificamente saberes relacionados tocante a diferença e gêneros. Isso de certa forma demanda tanto do profissional, bem como do processo de formação em Psicologia, uma urgência, definida claramente por Peres (2011):

10 Mais do que necessário se faz urgente uma revisão crítica dos postulados teóricos psi, no sentido de ampliar a visão sobre os sujeitos do sistema sexo/gênero/desejo de modo a abandonar a idéia de patologia e ou perversão que se abate sobre as expressões sexuais e de gêneros para nos aproximar da idéia de estética da existência proposta por Michael Foucault, e quem sabe, assim, promover mais respeito para com as diferenças e as dissidências do sistema heteronormativo falocentrado. (PERES, 2011, p. 103). Pensando então em diferença, sexualidades e gêneros na formação em Psicologia, devemos articular e estimular problematizações e novas armas sobre as questões políticas e de poder que configuram essas produções de verdades no tocante as identidades e diferenças (SILVA, 2009). REFERÊNCIAS ARÁN, M.; PEIXOTO, C.A.Jr. Subversões do desejo: sobre gênero e subjetividade em Judith Butler. Cadernos Pagu (28), janeiro-junho, p , Disponível em: BARBOSA, A. J. G.; LISBOA, F. S. Formação em Psicologia no Brasil: Um perfil dos Cursos de Psicologia do Brasil. Psicologia Ciência e Profissão. ano 29, nº4, p , BENTO, B. Pouco saber para muito poder: a patologização do gênero. In: Políticas de enfrentamento ao heterossexismo: corpo e prazer. (Org). Fernando Pocahy. Porto Alegre: Nuances, p. BETTOI, W.; SIMÃO, L.M. Profissionais para si ou para outros? Psicol. cienc. Prof, Brasília, v.20, n.2, jun Disponível em: BRASIL. Resolução nº. 8, de 7 de maio de Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de graduação em Psicologia. Brasília: Ministério da Educação/Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior, BRASIL. Parecer nº. 210, de 8 de julho de Aprecia a indicação CNE/CSE nº1 2004, referente a adequação técnica e revisão dos pareceres e/ou resoluções das Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de graduação. Brasília: Ministério da Educação/Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior, CANDIOTTO, C. Subjetividade e Verdade no Último Foucault. Trans/Form/Ação, São Paulo, 31(1) , Disponível em: CARDOSO, H.R.Jr. Para que serve uma subjetividade? Foucault, Tempo e Corpo. Psicologia: Reflexão e Crítica, Assis, 18(3), p Disponível em:

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