Diferenciação Pedagógica e Adequações Curriculares
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- Antônia Amorim Alves
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1 Joaquim Colôa j o a q u i m. c o l o g m a i l. c o m Nelson Santos n e l d a v 2 g m a i l. c o m Diferenciação Pedagógica e Adequações Curriculares Formação no agrupamento de Escolas 4 de outubro Loures 11 de janeiro de 2017
2 Diferenciação Pedagógica e Adequações Curriculares Não existem adequações curriculares sem práticas de diferenciação pedagógica.
3 Diferenciação Pedagógica e Flexibilidade Curricular Não existe diferenciação pedagógica sem flexibilidade curricular. Não existem dois alunos iguais. A chave para responder a esta heterogeneidade é diferenciar o ensino para garantir a diferenciação das aprendizagens.
4 Dimensões da Diferenciação Pedagógica Conteúdos O que os alunos têm que aprender?
5 Dimensões da Diferenciação Pedagógica Processos Como aprendem os alunos?
6 Dimensões da Diferenciação Pedagógica Produtos Como têm os alunos que demonstrar o que aprenderam?
7 Dimensões da Diferenciação Pedagógica Contextos O clima de sala de aula, os contextos de aprendizagem (o contexto e o ambiente no qual os alunos aprendem e demonstram o que aprenderam).
8 Diferenciação NÃO Inclui Promover tarefas diferentes para cada um dos alunos da turma. Promover tarefas diferentes para os alunos com deficiência e/ou pfroblemas de comportamento. Recorrer à organização de grupos que nunca mudam ou trabalhar individualmente com um aluno de uma turma. Envolver-se e esforçar-se somente na promoção da aprendizagem de alguns alunos,
9 Diferenciação Pedagógica Inclui Acomodações nos ambientes de ensino e de aprendizagem. Técnicas / didáticas, metodologias e estratégias de ensino e de aprendizagem Materiais de apoio para o ensino e a aprendizagem requeridos por alguns alunos para que participem nas atividades de aprendizagem, acedam ao currículo e denotem sucesso nas aprendizagens. Elaboração de Programas para a Aprendizagem. Promover avaliação continua e formativa, avaliação para a aprendizagem.
10 Diferenciação Inclui Promover diversas formas de apresentação dos conteúdos e de avaliação para as aprendizagens. Desafiar os alunos para níveis de aprendizagens progressivamente mais complexos. Recorrer a diversas formas de organização do grupo turma para ser mais fácil identificar necessidades e estilos de aprendizagem. Envolver-se com o mesmo esforço nas aprendizagens de todos os alunos.
11 Diferenciar Tarefas Focalizadas nos objetivos e conceitos essenciais da aprendizagem Respondem às necessidades específicas de aprendizagem dos diferentes alunos de acordo com a capacidade, prontidão, acompanhamento necessário e preferências de aprendizagem. Todas as tarefas são igualmente envolventes, ativas e interessantes. Independentemente do tipo de tarefa são definidos critérios de sucesso claros. O enriquecimento não é um mero dar mais tarefas assim como a modificação não significa menos competências e exigência relativamente à tarefa principal.
12 Desenho Universal Para a Aprendizagem Numa sala de aula diversificada, nenhum método pode alcançar todos os alunos. Por isso são necessários vários caminhos para alcançar todos os alunos. (Hitchcock, Meyer, Rose, & Jackson, 2002)
13 Tipos de Diferenciação em Contexto de Sala de Aula Tempo curto em determinado momento Variação de forma ao longo de um tempo sucessivo Grupos de alunos realizam tarefas distintas Centra-se no que os alunos fazem Diferenciação simultânea Diferenciação Variada Diferenciação Sucessiva Centra-se na natureza das tarefas Abordagens diversas Representações múltiplas de um dado conceitos Combinação de tipos de diferenciação (simultânea e sucessiva) ( Santos, 2009 )
14 Do Nome Adequações Curriculares? ou Acomodações Curriculares?
15 Acomodações Curriculares Não significam grandes mudanças ao nível do ensino/instrução, conteúdos ou critérios de avaliação. (Marty Beech, 2010)
16 Acomodações Curriculares As Acomodações Curriculares NÃO SÃO: Modificação da informação a ser Aprendida. Modificação da quantidade de informação a ser aprendida. (Marty Beech, 2010)
17 Acomodações Curriculares Tipo de apoios/ serviços Otimização da progressão dos alunos no currículo comum Gestão do processo de avaliação Qualificação de desempenhos tendo em conta perfis comportamentais e de aprendizagem. Não deve reduzir expetativas de aprendizagem. Potencialização de formas que possibilitem aos alunos mostrarem o que aprenderam Não altera o construto /saber a ser avaliado nem o significado e valores resultantes dessa avaliação Pode implicar componentes como apresentação, resposta, configuração e programação. (Richard Wood,s, 2015)
18 Componentes Saberes e saberes fazer de forma independente Necessidades relativamente a determinada componente curricular Forças, motivações e expetativas Aluno Contextos físicos, técnicos e pessoais Que materiais e equipamentos dispomos Que tipo de acomodações físicas Que tipo de acomodações no ensino / apresentação Que expetativas dos diversos agentes Que tipo de necessidades e acesso a tecnologias Ferramentas para a Que ferramentas / aprendizagem tecnologias Quais poderão ser utilizadas em contextos naturais Que tipo de estratégias podem potenciar desempenhos Tarefas que o aluno tem que desenvolver Quais ocorrem naturalmente durante o ato de ensino Quais apoiam os objetivos curriculares do aluno Quais as componentes essenciais Como poderão ser acomodadas às necessidades do aluno Como pode a tecnologia e estratégias potenciarem a participação (Marty Beech, 2010)
19 Dimensão Apresentação Facilitam a utilização, por parte do aluno, dos materiais impressos, grafismos padrão ou linguagem oral bem como outras. Permite a participação com equidade nas ações de ensino/instrução e avaliação. Facilitam o acesso a símbolos abstratos, conceitos ou ideias, à aprendizagem. (Marty Beech, 2010)
20 Dimensão Resposta Permitem aos alunos usar maneiras diferentes de completar tarefas, testes, e atividades. (Marty Beech, 2010)
21 Dimensão Gestão de Comportamentos Definem modelos e estratégias de gestão dos comportamentos devidamente monitorizados que permitam focar a atenção do aluno, reduzir fontes de distração e o reforço de comportamentos mais adequados tanto para o ensino como para a aprendizagem. (Marty Beech, 2010)
22 Dimensão Organização de Espaços e Materiais Envolvem alterações físicas, das condições do ambiente ou do cenário educativo. Resolvem problemas de acessibilidade, gestão de comportamentos e organização de espaços e materiais. (Marty Beech, 2010)
23 Adequações Curriculares Enquanto Medida Educativa ADEQUAÇÕES CURRICULARES INDIVIDUAIS APOIO PEDAGÓGICO PERSONALIZADO Interdependência com outras medidas educativas TECNOLOGIAS DE APOIO ADEQUAÇÕES NO PROCESSO DE AVALIAÇÃO
24 Adequação de processos e de contextos
25 Objetivo: trabalhar áreas e perímetros; Verificou-se que alguns alunos têm dificuldades em concretizar após serem dadas as fórmulas; Proposta da professora de Matemática: ir para a rua medir a área e o perímetro dos canteiros.
26 Objetivo: Contactar, observar e descrever diferentes locais de comércio (supermercado, mercearia, sapataria, praça, feira ): - o que vendem; - onde se abastecem; - Identificar notas e moedas do sistema monetário em uso no nosso país; Proposta do professor de 1.ºCEB: distribuir a turma em grupos (produtores, vendedores e consumidores. Fazerem as trocas comerciais usando as notas e as moedas de acordo com os preços previamente estipulados.
27 Objetivo: trabalhar/sistematizar o algoritmo com centenas, dezenas e unidade; Existem alunos que estão a ter dificuldades na operação com centenas; A turma tem um aluno com uma problemática a nível neuromotor: como adaptar esta atividade? Proposta da professora de 1.ºCEB: ir para a rua e fazer um jogo de bowling. Os garrafões representavam as centenas, as garrafas de 1,5l eram as dezenas e as garrafas de 0,5l eram as unidades. 1.º jogavam a bola, viam quantos objetos deitavam abaixo e de seguida faziam as operações
28 Adequação de produtos
29 Português Português Matemática Matemática nível 1 nível 2 nível 1 nível 2
30 História adaptada Ficha de interpretação
31 Formulário Matemática Formulário História e Geografia de Portugal
32 Adequação de conteúdos
33
34 Unidade Temática 1 - A importância das rochas e do solo na manutenção da vida 1.2. Distinguir ambientes terrestres de ambientes aquáticos, com base na exploração de documentos diversificados Identificar ambientes terrestres com base em imagens Identificar ambientes terrestres com base em descrições em diferentes textos (histórias, notícias, reportagens, etc.) Identificar ambientes aquáticos com base em imagens Identificar ambientes aquáticos com base em descrições em diferentes textos (histórias, notícias, reportagens, etc.).
35 1.3. Caracterizar dois habitats existentes na região onde a escola se localiza Conhecer as características de uma foz (foz do rio Trancão) Conhecer as características de um estuário (estuário do rio Tejo) Identificar outros locais com as mesmas características Relacionar os impactes da destruição de habitats com as ameaças à continuidade dos seres vivos Conhecer o conceito de sustentabilidade Conhecer o conceito de biodiversidade Conhecer o conceito de habitat Conhecer o conceito de biosfera Conhecer diferentes tipos de impacto e destruição dos habitats (incêndios, poluição, desflorestação, etc. ) Relacionar a diminuição de biodiversidade com a destruição dos habitats.
36 Números e Operações Números racionais não negativos 1. Frações equivalentes 1.1. Obter frações equivalentes a uma fração dada multiplicando o numerador e o denominador pelo mesmo número natural 1.2. Simplificar uma fração: identificar um divisor comum ao numerador e denominador dividir o numerador e o denominador pelo divisor comum 1.3. Frações irredutíveis: Dividir sucessivamente o numerador e o denominador por divisores comuns calcular o máximo divisor comum (m.d.c.) do numerador e do denominador Dividir o numerador e o denominador pelo m.d.c
37 Números e Operações Números racionais não negativos 2. Redução de duas frações ao mesmo denominador 2.1. Multiplicar os denominadores um pelo outro 2.2. Reconhecer que um dos denominadores é múltiplo do outro 2.3. Calcular o mínimo múltiplo comum (m.m.c.) entre os denominadores 3. Ordenação de números racionais representados por frações 3.1. Comparação com a unidade 3.2. Comparação de frações com o mesmo denominador 3.3. Comparação de frações com o mesmo numerador 3.4. Comparação de frações com denominadores ou numeradores diferentes transformar as frações em numeral decimal (recorrendo à calculadora) e comparar reduzir as frações ao mesmo denominador ou numerador.
38 Joaquim Colôa j o a q u i m. c o l o g m a i l. c o m Nelson Santos n e l d a v 2 g m a i l. c o m Bem Hajam Bom Trabalho Apresentação disponível em:
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