Da Medida Educativa Adequações Curriculares e para Além dela
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- João Gabriel Mangueira Camilo
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1 Joaquim Colôa Da Medida Educativa Adequações Curriculares e para Além dela XIII Ciclos de Sábados Beja, 9 de abril de 2016
2 (Colôa, s/d)
3 (Colôa, s/d)
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5 Enquanto Medida Educativa constante no Decreto Lei 3/2008 Visão restritiva e fechada do currículo reduzido quase exclusivamente à dimensão objetivos e conteúdos das áreas curriculares ou disciplinas. A lógica progressiva e integrada das práticas de desenvolvimento curricular são fragmentadas por diversas medidas educativas nem sempre percecionadas como complementares
6 Enquanto Medida Educativa constante no Decreto Lei 3/2008 Integra-se numa lógica legislativa centralizadora e prescritiva não só de práticas como de percursos escolares. Integra uma legislação para a Educação Especial enquanto sistema paralelo, cujas respostas se ancoram nessa lógica paralela do sistema educativo. É uma medida desenhada para responder a condições de deficiência / categorizações e não à diversidade.
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8 A definição envolve alterações do contexto educativo ou das suas condições. Alguns alunos podem necessitar de adequações de determinadas configurações para resolver problemas de acessibilidade, gestão de comportamentos e problemas com a organização de espaços e materiais. É necessário termos em atenção que o tipo de adequações que alguns alunos necessitam podem ser fator de distração para os outros alunos, o que exige adequações de contexto adicionais não diretamente relacionadas com o direito à aprendizagem e participação do aluno sujeito às adequações curriculares. (Beech, 2010)
9 As adequações curriculares são um dos mais importantes processos inerente às práticas de desenvolvimento curricular e são uma componente essencial na elaboração de Programas Educativos Individuais. As adequações curriculares permitem alterações que possibilitam a participação com sucesso de todos os alunos independentemente das suas condições e/ou das condições dos contextos de aprendizagem. (Colôa, 2016)
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11 O que é expetável os alunos aprenderem nesta unidade de ensino? Que materiais e ferramentas é expetável que os alunos utilizem? Que tipo de atividades para a aprendizagem serão utilizadas? Que tipo de práticas são disponibilizadas aos alunos? Como vamos avaliar os alunos? Que tipo de ambiente de aprendizagem serão necessários? Que adequações específicas serão necessários para as tarefas de ensino e de avaliação? (Beech, 2010)
12 Como pode o aluno ter acesso à informação e participar? Como poderá o aluno demonstrar a(s) competência(s)? (Beech, 2010)
13 Em que contextos decorrem os processos de ensino e de avaliação? Quando serão ensinados os conteúdos e será o aluno avaliado? (Beech, 2010)
14 Níveis Elementos curriculares Relação com o currículo comum 1 Organização e disposição do espaço Menor afastamento do currículo comum 2 Estratégias e atividades 3 Recursos educativos 4 Momentos, formas e critérios de avaliação 5 Estruturação do tempo 6 Conteúdos 7 Objetivos Maior afastamento do currículo comum (Madureira & Leite, 2003)
15 A medida educativa adequações curriculares individuais Adequações curriculares que não alterem substancialmente o nível de instrução, os conteúdos ou os critérios de desempenho. Adequações curriculares (ritmo e sequência de conteúdos) nomeadamente nas formas como a informação é apresentada, Adequações curriculares centradas nas estratégias e formas como determinado aluno acede à informação e demonstra / apresenta o que sabe. (Joel I. Klein, s/d)
16 A medida educativa currículo específico individual Adequações curriculares que alteram substancialmente o expetável para a aprendizagem para que remete o currículo geral. Adequações ao nível das ações de instrução e/ou conteúdos e/ou critérios de desempenho. No entanto a área permanece a mesma dos restantes alunos da turma. As adequações podem redesenhar o currículo no que se refere ao tamanho, amplitude e/ou foco dos conteúdos. (Joel I. Klein, s/d)
17 A medida educativa apoio pedagógico personalizado Que competências necessita aprender para trabalhar de forma independente e autónoma? Que barreiras à aprendizagem e participação são identificadas como problema e se constituem como prioridade? Quais as áreas fortes e que competências apresenta como recursos? Quais os desejos e expetativas do aluno? (Beech, 2010)
18 Físico, técnico e condições pessoais A medida educativa tecnologias de apoio Que materiais e equipamentos considerados como suporte e recursos necessitamos e estão disponíveis tanto para o aluno como para profissionais e família? Que preocupações especificas relativamente ao contexto físico são evidenciadas? Que tipo de adequações no ensino são evidenciadas e necessárias? Quais as atitudes e expectativas dos profissionais e da família? Que questões especificas se colocam relativamente ao acesso à tecnologia, ambientes físicos e atividades de aprendizagem? (Beech, 2010)
19 A medida educativa adequação no processo de avaliação Que deve fazer o aluno e como o pode fazer? Que atividades ocorrem naturalmente nos contextos de aprendizagem? Que atividades de ensino e avaliação concorrem para os objetivos curriculares do aluno? Quais os elementos essenciais que compõem as atividades? Que atividades deverão se adequadas às necessidades especificas do aluno? Como pode a tecnologia e determinadas estratégias serem usadas para apoiar a participação ativa do aluno nessas atividades? (Beech, 2010)
20 Que ferramentas devem ser consideradas no desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem? Como podem estas ferramentas ser utilizadas em contextos naturais de ensino e aprendizagem? Que estratégias de diferenciação pedagógica podem ser usadas para aumentar os desempenhos do aluno? Que outros serviços e suportes são necessários para que o aluno participe e progrida no Programa Educativo? As condições de aprendizagem evidenciadas pelo aluno são de modo significativas que implicam uma adequação curricular (pontos de acessibilidade)? (Beech, 2010)
21 Bem Hajam E Apresentação disponível em: Bom Trabalho
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