Modalidades Específicas de Educação: Inclusão ou Integração?
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- Antônia Olivares Sabrosa
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1 IX Ciclo de Sábados Falando Com Quem Faz. Associação Nacional de Docentes de Educação Especial Miranda do Corvo 9 de Janeiro de 2016 Joaquim Colôa Modalidades Específicas de Educação: Inclusão ou Integração?
2 Modelo Tradicional Modelo Inclusivo Alguns alunos não estão em sala de aula. Todos os alunos estão em sala de aula. Os alunos são agrupados por níveis de competências. Os alunos são agrupados respeitando-se a heterogeneidade. O processo de ensino dirige-se ao aluno médio. O processo de ensino considera as diferenças.
3 Modelo Tradicional Modelo Inclusivo A colocação do aluno no ano de escolaridade corresponde ao conteúdo curricular desse ano. A colocação do aluno num ano de escolaridade e a estrutura curricular utilizada são independentes. Os alunos são avaliados utilizando sobretudo dispositivos normalizados. Os alunos são avaliados utilizando dispositivos diferenciados. O sucesso dos alunos é avaliado considerando fundamentalmente os objetivos curriculares normalizados. A avaliação do sucesso é considerado também os objetivos do grupo de cada aluno.
4 O desenvolvimento resulta das interrelações entre quatro componentes: Processos Criança Contexto Tempo
5 Os fatores CONTEXTOS TEMPOS - PROCESSOS Marginais / paralelos? Comuns?
6 Um racional conceptual que discorre e teoriza sobre a INCLUSÃO.
7 Um modelo prático que orienta e se organiza para a INTEGRAÇÃO.
8 j o a q u i m j. o c a o q l u o i a g c m o l a o i a c o g m a i l. c o m DO MODELO ORGANIZACIONAL A lógica das Escolas de Referência Referência a categorias de deficiência? Referência a respostas e recursos específicos e diferenciados/especializados?
9 DO MODELO ORGANIZACIONAL Artigo 23.º Educação bilingue de alunos surdos Artigo 24.º Educação de alunos cegos e com baixa visão Imagem retirada Imagem retirada Artigo 27.º Intervenção precoce na infância
10 DO MODELO ORGANIZACIONAL Artigo 25.º Unidades de ensino estruturado para a educação de alunos com perturbações do espectro do autismo Artigo 26.º Unidades de apoio especializado para a educação de alunos com multideficiência e surdo cegueira congénita Imagem retirada
11 Modelos que Acentuam a Integração Física A integração física consistiria na criação de condições para a existência da maior aproximação física possível entre crianças sem NEE e crianças com NEE.
12 Modelos que Acentuam a Integração Física Modelos que enfatizam a primazia do contexto físico para provocar a integração, de que o modelo de «Cascata de Serviços de Deno» seria um exemplo.
13 Evelyn Deno; 1970 Modelo de Atendimento em Cascata Nível 1 Crianças em classes regulares incluindo os portadores de NEE capazes de desenvolver a sua actividade em condições na classe regular com ou sem terapia de apoio. Nível 2 Assistência à classe regular com serviço de instrução complementar. Nível 3 Nível 4 Nível 5 Classe Especial parte do tempo Classe Especial Escola Especial Programas para pacientes externos (colocação de alunos sob a autoridade do sistema escolar) Nível 6 Casa Nível 7 Instrução em contexto interno Serviço não educativo (cuidado médico beneficente) Programas para pacientes residentes (colocação de crianças em ambientes sob autoridades de saúde e beneficência)
14 Sistemas de Apoios a Tempo Parcial Consiste em quatro modalidades de repartição do tempo e do espaço escolar (20 a 25% do tempo) em programas de apoio, de alcance limitado.
15 Sistemas de Apoios a Tempo Parcial 1) aula especial, com currículo alternativo; 2) programas parcialmente específicos, com possibilidade de convívio com os alunos normais em certas atividades extra curriculares, como os recreios e serviços complementares;
16 Sistemas de Apoios a Tempo Parcial 3) integração combinada, com um currículo alternativo; 4) apoio a tempo parcial, com integração total na classe regular, mas com apoio especializado, nos tempos livres.
17 Percentagem de tempo de apoio semanal em unidades 2013/2014 Em muitos países é proibida a permanência por mais de metade da componente letiva diária UAM UEE < 20% 20% e < 40% 40% e < 60% 60% e < 80% 80%
18 DO MODELO ORGANIZACIONAL As modalidades de apoio (unidades salas de recursos como são denominadas em alguns países) têm na sua génese modelos e práticas eminentemente centradas nas condições de deficiência. O racional teórico e a perspetiva é nitidamente o da integração. São espaços diferenciados de ensino e constituem-se numa perspetiva redutora (muitas vezes denominada de funcionalista) das possibilidades de aprendizagem.
19 Relações entre aptidões e exigências do meio Exigências do meio BAIXAS ALTAS Aptidões pessoais BAIXAS cronificação desadaptação ALTAS perda ou deterioração adaptação
20 O QUE (NÃO) É Algumas práticas recomendadas segundo a literatura internacional Destina-se a alunos com NEE que frequentam uma turma do ensino regular e que necessitam durante parte da componente letiva, individualmente ou em pequeno grupo, de instrução suplementar especializada em determinadas áreas curriculares e/ou do desenvolvimento.
21 O QUE (NÃO) É Algumas práticas recomendadas segundo a literatura internacional Quando é necessário o aluno pode ter apoio adicional com base em programas externos à unidade e mesmo à escola.
22 O QUE (NÃO) É Algumas práticas recomendadas segundo a literatura internacional Após deixarem a unidade os alunos são monitorizados de modo a terem sucesso no contexto da turma.
23 O QUE (NÃO) É Algumas práticas recomendadas segundo a literatura internacional A avaliação deve incluir testes padronizados, procedimentos informais, portefólios, observação, entrevistas, etc..
24 O QUE (NÃO) É A Educação Especial (não) é um lugar de colocação de alunos nem um qualquer programa pré formatado. Ao invés de uma escola de referência, de uma turma de CEI, de uma unidade específica ou de uma instituição de educação especial; a Educação Especial deve ser um SERVIÇO FLEXÍVEL E DIFERENCIADO DISPONÍVEL PARA TODOS OS ALUNOS QUE NECESSITEM.
25 O QUE (NÃO) É O Meio Menos Restritivo Possível é a SALA DE AULA Keith; McDonald; DeLong, Nutter, 2011
26 O QUE (NÃO) É As salas de aula inclusivas são o contexto ideal para o desenvolvimento de intervenções ao nível da interação social e do comportamento porque existe a disponibilidade dos pares para intergir com base num contexto natural. (Ingersoll, Schreibman, 2006 e Williams, Johnson, Sukhodolsky, 2005)
27 O QUE (NÃO) É A escola é bem sucedida quando as intervenções com os alunos com necessidades especificas assentam nas numerosas ocasiões para estes intergirem com os seus pares. Keith; McDonald; DeLong, Nutter, 2011
28 É possível fazermos mais e melhor pela equidade nas aprendizagens e direitos dos cidadãos com NEE?
29 Ivan Cruz Joaquim Colôa Bem Hajam e Bom Trabalho Apresentação disponível em:
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