O TABAGISTA NO AMBIENTE FAMILIAR: FUMANTES PASSIVOS, UM ESTUDO DE CASO RESUMO

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1 O TABAGISTA NO AMBIENTE FAMILIAR: FUMANTES PASSIVOS, UM ESTUDO DE CASO Isabela Monteiro Ribeiro 1 Clézio Soares Morato 2 Alessandra Carla de A. Ribeiro 3 RESUMO OBJETIVOS: Avaliar os danos à saúde que traz o cigarro não somente ao tabagista, mas também aos fumantes passivos, principalmente às crianças. Assim, busca uma intervenção junto a uma família visando minimizar os danos do fumo. METODOLOGIA: Este é um estudo de caso cuja coleta dos dados foi realizada através de visitas domiciliares a uma família residente no município de Paracatu, MG. As visitas aconteceram durante as aulas práticas da disciplina de Interação Comunitária da Faculdade Atenas, Paracatu, MG, ao longo do ano de Os responsáveis pelas visitas foram dois acadêmicos de medicina do 5º Período. A família foi escolhida para o estudo com a ajuda dos Agentes Comunitários da Unidade de Saúde do SESC - Prado. A proposta de intervenção junto à família foi elaborada de acordo com a metodologia do Arco de Maguerez. RESULTADOS: Foi possível observar a conscientização do tabagista quanto a má qualidade de vida a que expõem a sua família com o fumo 1 Acadêmica do Curso de Medicina da Faculdade Atenas, Paracatu, MG. Endereço postal: Rua Machado de Assis, nº. 45, apto 401. Bairro Centro, Paracatu, MG. CEP: Endereço eletrônico: isabelamonteirorineiro@yahoo.com.br. 2 Acadêmico do curso de Medicina da Faculdade Atenas, Paracatu-MG. 3 Professor do curso de Medicina da Faculdade Atenas, Paracatu-MG.

2 passivo. Apesar do fumante, patriarca da família, não demonstrar interesse em parar de fumar, ele passou a evitar ao máximo fumar dentro da própria casa. Observou-se uma redução da intensidade das crises de bronquite de uma criança de três anos presente na família. DISCUSSÃO: A família passou a ter uma qualidade de vida muito superior, principalmente as crianças, com a diminuição da exposição ao fumo passivo. CONCLUSÃO: O aconselhamento mostrou ser uma maneira adequada para fazer o tabagista mudar de comportamento a fim de proteger sua família do fumo passivo. Palavras-chave: fumante passivo, Arco de Maguerez, qualidade de vida, crianças. 1. INTRODUÇÃO 1.1 REVISÃO DA LITERATURA Durante séculos o uso do tabaco foi difundido das Américas para todo o mundo por acreditar-se que era uma erva dotada de propriedades medicinais, capaz de curar doenças diversas como a bronquite crônica, asma, doenças do fígado, e dos intestinos, reumatismo e outras. Assim, o consumo do tabaco sob diferentes formas, embora com controvérsias sobre o seu real poder de cura, foi progressivamente ganhando espaço através dos séculos (PAHO, 1992). Hoje, temos 1,1 bilhão de fumantes e 4 milhões de mortes anuais no mundo devido ao tabagismo (WORLD BANK, 1999).

3 Se o atual padrão de consumo não for revertido, esse número poderá chegar a 10 milhões de mortes anuais em Vale ressaltar que, dessas, 70% ocorrerão em países em desenvolvimento, onde os problemas graves associados ao tabagismo dividirão o cenário com problemas básicos de saúde como desnutrição, deficiência de saneamento e de suprimento de água, doenças infecto-contagiosas, ainda não controladas (WHO, 1999). O tabagismo responde atualmente por 40 a 45% de todas as mortes por câncer, 90 a 95% das mortes por câncer de pulmão, 75% das mortes por DPOC, cerca de 20% das mortes por doenças vasculares, 35% das mortes por doenças cardiovasculares, entre homens de 35 a 69 anos de idade, nos países desenvolvidos (WHO, 1999). No Brasil, estima-se de 80 a 100 mil óbitos anuais relacionados ao fumo. O cigarro mata mais que a cocaína, heroína, álcool, incêndios, suicídios e AIDS, juntos (BRASILMEDICINA, 2006). Ao final da década de oitenta, o Ministério da Saúde passou a assumir o papel que lhe cabia na organização de ações sistemáticas, continuadas e abrangentes, através do Instituto Nacional de Câncer (INCA, 2001). Ao longo desse período, o Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT) foi construído com o apoio de alianças e parcerias e envolvendo dois grandes grupos de ações: o primeiro, voltado para a prevenção da iniciação do tabagismo, tendo como público-alvo, crianças e adolescentes; o segundo, envolvendo ações para estimular os fumantes a deixarem de fumar. Ambos os enfoques são reforçados por ações legislativas, econômicas e ações de comunicação social (INCA, 2001). Nas grandes cidades, o fumo polui mais séria e nocivamente o ambiente do que as indústrias e os veículos automotores (FERREIRA ET AL., 1997). Isso remete ao fato de

4 que ele afeta não só aqueles que praticam o tabagismo, mas também os que estão ao seu lado e que constitui o que se denomina fumante passivo (LEFÈVRE ET AL., 2002). O fumante passivo tem um risco 30% maior de morrer por doenças cardiovasculares ou por câncer de pulmão do que quem não está exposto diariamente à fumaça dos cigarros. Segundo a presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, as substâncias do cigarro alteram a função das plaquetas, facilitam a ocorrência da arteriosclerose e prejudicam o trabalho do miocárdio. Com isso, fumantes passivos ficam mais expostos à anginas, infartos e derrames (PUC RIO, 2007). De acordo com estudos realizados por inúmeros pesquisadores, a função pulmonar dos fumantes passivos apresenta-se prejudicada (JINOT ET AL., 1994). Os fumantes inalam 25% da fumaça dos cigarros; o restante fica no ambiente, sendo inalada pelos não fumantes, com o agravante de que estes não contam com a pretendida barreira representada pelo filtro, presente em vários cigarros (LEFÈVRE ET AL., 2002). Com base nas evidências científicas dos efeitos que fumantes passivos sofrem em suas condições respiratórias, a U. S. Environmental Protection Agency conclui que a exposição à fumaça do tabaco constitui sério impacto sobre a saúde pública, acarretando câncer de pulmão e de outras localizações nos adultos e aumentando o risco de uma série de outros agravos respiratórios, especialmente em crianças (KUMAR ET AL., 1983). Tem sido estimado que 54% a 70% das crianças são expostas a um ou mais fumantes no domicílio. O número de cigarros fumados está positivamente associado ao nível de cotinina urinária nas crianças expostas e há elevada morbidade respiratória em crianças menores de cinco anos (COOK ET AL., 1998).

5 Essas apresentam mais tosse e infecções virais e estão mais propensas a sofrer infecções do trato respiratório superior e do inferior. (PEREIRA E CARVALHO, 2002). Há correspondente elevação na prevalência e exacerbações de sintomas de asma e, por vezes, elevação nos níveis séricos de IgE entre crianças com altas taxas de cotinina na urina (WANG ET AL., 1997). No estudo realizado pela Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres em crianças, de zero a cinco anos, a incidência anual de bronquites e pneumonias foi de 7,8% com pais abstêmios, de 11,4% quando um desses era fumante e de 17,6% quando ambos eram tabagistas (KOSSOV, 1982). Um estudo publicado em 2001 afirma que através de uma forma de aconselhamento que visa à motivação ao invés da crença, pesquisadores do Instituto do Câncer Dana-Faber ajudaram os fumantes a reduzir em cerca de um terço a quantidade do fumo passivo para o qual as crianças estavam expostas. (EMMONS, 2001). 1.2 CONTEXTUALIZAÇÃO Ao acompanhar uma família nas aulas práticas da disciplina de Interação Comunitária, como acadêmica de Medicina da Faculdade Atenas, por meio de visitas quinzenais domiciliares, identifiquei o tabagismo como o principal problema desta família. Minhas experiências resultadas desta atividade serviram como base para a elaboração deste estudo.

6 G.S.A., 36 anos, sexo masculino, é tabagista compulsivo há 18 anos e tem o hábito de fumar dentro de casa, na presença de todos seus familiares, inclusive uma criança de 3 anos que sofre de bronquite. G.S.A. fuma mais de um maço de cigarros por dia, sendo que na maioria das vezes fuma dentro de casa sem se preocupar com o ambiente ( casa aberta ou casa fechada ), nem mesmo com a presença de seus familiares, que, sem alternativa, tornam-se fumantes passivos. No início das visitas observamos que sua esposa, L.P.O., 33 anos, sexo feminino, orientava o marido a não fumar dentro de casa para não prejudicar a saúde dos filhos, embora G.S.A. ainda não manifestasse sequer consciência deste fato e continuasse fumando dentro de casa, em ambiente fechado. I.P.S., 3 anos, sexo masculino, filho do casal citado, sofre de bronquite e suas crises pioram quando o pai fuma perto da criança, então G.S.A., por um período deixa de fumar perto do filho, mas quando o mesmo se recupera ele retorna com o mesmo hábito. De maneira geral, toda a família parece se preocupar muito pouco com o fato de G.S.A. ser tabagista e fumar dentro de casa. Segue o genograma da família aqui descrita:

7 GENOGRAMA DA FAMÍLIA DA L.P.O. 1.3 JUSTIFICATIVA Portanto com o hábito de fumar, G.S.A. prejudica não somente a sua própria saúde, assim como prejudica a qualidade de vida de toda a sua família, principalmente do seu filho mais novo, que sofre de constantes crises de bronquite.

8 Como explicar que pais, consciente e voluntariamente, possam prejudicar a qualidade de vida de seus filhos não só no presente, como também no futuro, e não só em termos de saúde, mas no que se refere à sua formação como cidadãos? 1.4 OBJETIVOS O estudo aqui descrito tem como objetivo, a partir de um estudo de caso, diminuir a exposição do fumante passivo, principalmente crianças, aos males que traz o cigarro e incentivar o fumante a deixar o vício a partir de uma intervenção baseada na informação. Assim, este estudo busca avaliar os prejuízos à saúde que traz o cigarro não somente ao indivíduo que fuma, mas também a todos aqueles que fazem parte do seu ambiente familiar e que se expõem diariamente à fumaça do cigarro. Procura ainda compreender a percepção que os pais têm enquanto atores principais do processo de deterioração da saúde de seus filhos. Assim, será possível orientar a família e contribuir para uma grande melhoria na qualidade de vida desta.

9 2. METODOLOGIA 2.1 TIPO DE ESTUDO O presente estudo foi feito a partir da análise de um caso ou de um problema em especial de um componente familiar específico e da relação deste problema com toda a família. Trata-se de uma família, cujo patriarca é tabagista há 18 anos, e por fumar dentro da própria casa, todos tornam-se fumantes passivos, inclusive crianças. 2.2 ÁREA DE ESTUDO O estudo foi realizado no domicílio de uma família que pertence à área de abrangência da Unidade de Saúde do SESC Prado, no município de Paracatu, Minas Gerais.

10 2.3 COLETA DE DADOS A coleta dos dados foi feita por dois acadêmicos de Medicina ao mesmo tempo. Eu, como autora deste estudo, participei da coleta dos dados, juntamente com o co-autor deste trabalho. Deu-se a partir de visitas quinzenais ao domicílio da família estudada realizadas durante as aulas práticas de Interação Comunitária III e IV, disciplinas do Curso de Medicina. O período das visitas durou aproximadamente dez meses, março a dezembro de Cada visita domiciliar tinha uma duração aproximada de 1 hora (60 minutos). As visitas sempre tinham o intuito de estabelecer um vínculo entre a família e os alunos, a fim de um sucesso maior do trabalho. Durante as mesmas, eram realizadas diversas atividades de acordo com o cronograma a seguir: CRONOGRAMA ESTRATÉGIAS MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 1) Conversar com G.S.A. para saber se ele está realmente disposto a abandonar X X X o vício do tabagismo. 2) Procurar ajuda de algum profissional da saúde para auxiliar o tratamento. 3) Conversar com L.P.O., esposa do G.S.A. para que o incentive durante o X X X X X X X tratamento. 4) Orientar G.S.A. para que, durante o tratamento fume o menos possível e distante dos filhos. Orientá-lo a isso, X X Ação

11 mesmo que recuse o tratamento. 5) Pesquisar a existência de grupos comunitários ou institucionais onde é estimulada a prática de esportes e lazer. 6) Orientar G.S.A. a participar desses grupos. O esporte é uma alternativa que Concluída X X X garante melhor qualidade de vida ao paciente. CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES REALIZADAS COM A FAMÍLIA DURANTE AS VISITAS Observação: Os meses de março e abril foram destinados para o estabelecimento do vínculo com a família. No mês de julho não houve visitas, devido às férias escolares. 2.4 CRITÉRIO DE SELEÇÃO DOS SUJEITOS A escolha das famílias foi feita pelos Agentes Comunitários de Saúde da Unidade, que tinham um contato maior com as famílias, de acordo com as principais patologias, problemas sociais e riqueza de experiências que a família poderia oferecer aos acadêmicos de Medicina. Portanto, não foi uma escolha aleatória. Os acadêmicos foram organizados em duplas e cada dupla foi encarregada de fazer visitas quinzenais a três famílias. A primeira visita às famílias foi realizada pelos acadêmicos de Medicina acompanhados pelos Agentes de Saúde, as demais

12 visitas foram feitas apenas pelos acadêmicos. Para o presente estudo de caso, foi escolhida a família cujo trabalho e experiência resultante pareceu mais interessante. 2.5 INSTRUMENTOS OU TÉCNICAS UTILIZADAS Durante este estudo foi utilizado um instrumento denominado Diário de Bordo, um caderno de anotações, cuja finalidade era registrar todas as experiências, descrições de ambientes, observações e opiniões dos alunos que realizavam as visitas. Dessa forma, o Diário de Bordo era um instrumento presente em todas as visitas familiares e, portanto, muito importante para a coleta dos dados. Outros instrumentos utilizados foram as Fichas de Acompanhamento Domiciliar (em anexo) elaboradas pelos professores da Disciplina de Interação Comunitária da Faculdade Atenas e os prontuários da família, que se encontravam na Unidade Básica de Saúde. A principal técnica utilizada neste estudo de caso foi a Metodologia da Problematização com o Arco de Maguerez, que conta com cinco etapas: observação da realidade; elaboração dos pontos-chave (resumo dos principais problemas observados); teorização; elaboração de hipóteses de solução; e, por fim aplicação das hipóteses de solução elaboradas à realidade.

13 3. RESULTADOS 3.1. DESCRIÇÃO Como resultado deste estudo foi possível observar a conscientização do tabagista G.S.A. quanto à péssima qualidade de vida que proporciona à sua família fumando dentro da própria casa. Além disso, L.P.O., esposa do G.S.A., também está preocupada com a saúde de toda sua família e, com isso, está sempre alertando seu marido para que não fume dentro de casa. No entanto, durante o estudo, G.S.A. não demonstrou interesse em parar de fumar, mesmo após várias tentativas de conscientização quanto aos riscos que o cigarro traz à saúde do individuo que fuma. Portanto não foi possível iniciar o tratamento contra o tabagismo, já que o que o primeiro passo necessário para dar início ao tratamento é a demonstração do interesse em parar de fumar. Dessa forma, o principal resultado alcançado foi que G.S.A. evita ao máximo fumar dentro da própria casa, assim, a família como um todo tem agora uma qualidade de vida muito superior, no entanto, nada foi conclusivo em relação à própria saúde do tabagista, já que o mesmo não demonstra interesse algum por parar de fumar. Pode-se ainda observar, a partir deste estudo, que os pais tabagistas tentam não fumar na presença dos filhos, percebendo-se uma consciência dos males do cigarro para o fumante passivo, no entanto nem sempre conseguem.

14 4. DISCUSSÃO 4.1 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Um dos principais resultados deste estudo foi a conscientização do tabagista G.S.A. quanto às péssimas condições de saúde que acarreta o cigarro para toda sua família, já que todos tornam-se fumantes passivos. O esclarecimento e a conscientização quanto aos males do cigarro são o primeiro passo para se deixar um vício maléfico. Dessa forma, mesmo não deixando de fumar, G.S.A., já proporcionou uma melhor qualidade de vida a toda sua família, principalmente aos filhos. Um fato que comprova tal resultado é que as crises de bronquite de I.P.S., 3 anos, diminuíram em número e em intensidade. No entanto, o resultado não alcançado mostra-nos que tal conscientização ainda não atingiu grau necessário para que G.S.A. deixe o vício do tabaco. Assim um dos principais objetivos deste estudo, o tratamento para o tabagismo, não pode ser alcançado, já que é necessária a demonstração do interesse em parar de fumar pelo tabagista pra dar início ao tratamento.

15 4.2 COMPARAÇÃO COM OUTROS ESTUDOS A associação entre fumo passivo e a criança tem sido alvo de revisões sistemáticas na literatura. Estudos têm demonstrado que a exposição ao fumo ambiental está associada à elevada morbidade e mortalidade em crianças de baixa idade. Essas apresentam mais tosse e infecções virais e estão mais propensas a sofrer infecções do trato respiratório superior e do inferior. (PEREIRA E CARVALHO, 2002). Os resultados encontrados neste estudo de caso convergem diretamente para este fato quando observamos que as crises de bronquite de I.P.S., 3 anos, agravavam-se quando o pai fumava no mesmo ambiente em que se encontrava a criança. Ainda de acordo com outro estudo, realizado pela Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, em crianças, de zero a cinco anos, a incidência anual de bronquites e pneumonias foi de 7,8% com pais abstêmios, de 11,4% quando um desses era fumante e de 17,6% quando ambos eram tabagistas (KOSSOVE, 1982). Observou-se neste estudo que o patriarca, tabagista, passou a evitar fumar no ambiente familiar após ser informado dos males a que está exposto o fumante passivo que neste caso, eram seus filhos e esposa. Este dado concorda com um estudo feito por outro autor que afirma que através de uma forma de aconselhamento os fumantes reduziram em cerca de um terço a quantidade do fumo passivo para o qual as crianças estavam expostas. (EMMONS, 2001).

16 4.3 DIFICULDADES E LIMITAÇÕES Uma limitação deste estudo foi que durante algumas visitas à família, o tabagista G.S.A. encontrava-se no trabalho e não estava presente. Assim, quando isto acontecia fez-se necessário dar recomendações à sua esposa, L.P.O., no intuito de que ela transmitisse ao marido. Portanto, acredita-se que a informação possa ter sido deficiente e não tenha tido o mesmo valor para o tabagista, se, ao contrário, fosse transmitida por um estudante de Medicina ou por um indivíduo que não fizesse parte da família. Outra limitação presente foi o número de visitas à família, já que não foi possível atingir um dos objetivos, que era a conscientização do tabagista a ponto de que este manifestasse interesse em deixar o vício do tabaco. Acredita-se que um número de visitas maior poderia modificar este quadro. 5. CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS 5.1 SÍNTESE DOS PRINCIPAIS RESULTADOS De maneira geral, este estudo de caso contribuiu para que a família aqui descrita diminuísse significantemente a quantidade do fumo passivo para o qual seus componentes estavam expostos. Este resultado mostra que, a partir de uma intervenção

17 que forneça informações sobre os riscos do fumo, até mesmo fumantes crônicos podem mudar de comportamento, reduzindo os riscos do fumo para si próprios e para suas famílias. Pode-se concluir também que o fumante que não demonstra interesse em parar de fumar precisa de uma abordagem sistemática apoiada na informação sobre os riscos de fumar e benefícios de parar de fumar, já que o primeiro passo para dar início a algum tipo de tratamento é a motivação do tabagista em deixar o cigarro. 5.2 SUGESTÕES DE NOVAS PESQUISAS Novas pesquisas, de caráter mais amplo, podem ser feitas visando à comprovação de uma intervenção ativa para orientação e informação destinada aos pais fumantes, no intuito de diminuir os riscos que o fumo passivo traz a toda família, principalmente às crianças. 5.3 PROPOSIÇÕES E RECOMENDAÇÕES DE INTERVENÇÕES É necessária uma divulgação mais eficiente quanto aos resultados das pesquisas que mostram a associação entre o fumo passivo e as ameaças à saúde das crianças. Na maioria das vezes o que falta é a conscientização e informação dos pais quanto aos prejuízos que trazem aos seus filhos ao fumar dentro da própria casa.

18 Outro ponto importante é que os profissionais da saúde de todo o Brasil deveriam estar capacitados a oferecer uma abordagem eficaz, uma vez que existem modernos métodos eficazes que auxiliam o fumante a deixar de fumar. AGRADECIMENTOS Em primeiro lugar, à Deus, O Principal responsável por este trabalho. Agradeço pela vida e pelo amor recebido. Agradecimentos especiais ao Prof. Me. Helvécio Bueno, pela paciência, amizade, conselhos e orientação precisa e segura na concretização deste trabalho. Agradeço ainda pelos seus ensinamentos que serão essenciais para a minha formação médica. Agradecimentos especiais também ao meu amigo, colega de classe e principal colaborador deste trabalho, Clézio Soares, agradeço por me ouvir, compreender e saber interpretar meus anseios, dificuldades e limitações. Agradeço também o carinho, o respeito o apoio, a paciência e por estar sempre presente. Sua coragem e firmeza devem ser reconhecidas. Agradeço aos Agentes Comunitários da Unidade Básica de Saúde (UBS) do SESC-Paracatu: Fabrício de Oliveira, Geuci Alves, Joicelane Gomes, Maria Luiza Gonçalves e Maria Raimunda Ferreira, pelo carinho com que sempre me receberam e trataram, e, também pelas constantes ajudas que foram essenciais para a conclusão deste trabalho.

19 À Dra. Cristiane Cariús, médica da equipe de saúde da UBS do SESC, pela parceria e orientação essencial neste trabalho. À Emília Nascimento, enfermeira da UBS do SESC, pela amizade, paciência, dedicação e por mostrar-se sempre tão prestativa e atenciosa em seus cuidados. À tutora e amiga, Mariana Andrade, sempre presente, obrigada pelo incentivo e ajuda, agradeço o seu dom de ensinar, atenção e carinho. Vocês serão importantes para a minha formação. À família aqui descrita neste estudo por me dar oportunidades de vivenciar experiências únicas na prática comunitária da Medicina e por me receber tão humildemente, pacientemente e carinhosamente. À Faculdade de Medicina Atenas de Paracatu pelo apoio fornecido para elaboração e concretização deste trabalho. ABSTRACT OBJECTIVES: to assess the damage to health that brings the cigarette not only the smoker but also the passive smokers, particularly to children. Thus, objective an intervention with a family seeking to minimize the harm of smoking. METHODS: This is a case study whose collection of data was done through home visits to a family living in the city of Paracatu, Brazil. The visits took place during the practical lessons of discipline Community Interaction at the Faculdade Atenas, Paracatu, Brazil, during the year The visits were made by two medicine scholars of the 5 th period. The family was chosen for the study with the help of healthcare agents of the healthcare unit of the SESC - Prado. The proposed intervention with the family was prepared in

20 accordance with the methodology of Arco de Maguerez. RESULTS: It was possible to observe the awareness of the smoker to the poor quality of life that expose his family with passive smoke. Despite the smoker, patriarch of the family, not interested in stopping smoking, he has avoided to smoke inside the house. There was a reduction in the intensity of the child crises of bronchitis. DISCUSSION: The family improved their quality of life, especially children, with the reduction of exposure to passive smoke. CONCLUSION: The advice proved to be an appropriate way to do the smoker change of behaviour in order to protect his family from passive smoke. Key words: passive smoker, Arco de Maguerez, quality of life, children. REFERÊNCIAS BRASILMEDICINA. Como parar de fumar? Disponível em: < 538>. Acesso em: 16 jun COOK D.G.; STRACHAN, D. P. Health effects of passive smoking. 7. Parental smoking,bronchial reactivity and peak flow variability in children. Thorax; v.53, p , EMONS, K. M. Descoberta forma para manter as crianças livres do fumo passivo Disponível em: < Acesso em: 08 jun

21 FERREIRA, S. et al. Saúde pulmonar e tabagismo passivo em amostra de escolares na cidade do Rio de Janeiro Estudo piloto. ABP Supl. Arq. Bras. Med., v.67, n.3, p , INCA. Abordagem e Tratamento do Fumante - Consenso Rio de Janeiro: INCA, JINOT, J. & BAYARD, S. Respiratory health effects os passive smoking: EPA s weight-of-evidence. J. Clin. Epidemiol, v. 47, n.4, p , KOSSOVE, D. Smoke-filled rooms and lower respiratory disease in infants. S Afr Med J; v.61, p.622, KUMAR, M.; MELVILLE, G. N. Effects of parental smoking on ventilatory function in children. Am Rev. Resp. Dis., v.127, n.2, p.187, LEFÈVRE et al. Criança: Fumante Passivo Sem Opção Disponível em: <ftp://ftp.cve.saude.sp.gov.br/doc_tec/outros/bepa8_suple2.pdf> Acesso em: 02 jun PAN AMERICAN HEALTH ORGANIZATION (PAHO). Smoking and Health in the Americas. A 1992 report of the Surgeon Geberal in collaboration with the Pan American Health organization. Atlanta, Georgia, 1992.

22 PEREIRA, E. D. B.; CARVALHO, L. M. T. Morbidade respiratória em crianças fumantes passivas Disponível em: < Acesso em: 28 mai PUC_RIO. O fumante passivo também corre o risco de adquirir doenças provocadas pelo fumo. Disponível em: < Acesso em: 14 de abril de h00min. WANG L, W.U. J; LI, Y. Effects of cigarette smoke on allergic diseases. Chung Hua Yu Fang I Hsueh Tsa Chih; v.1, p.78-80, WORLD BANK.. Development in practice. Curbing the Epidemic. Governments and the Economics of Tobacco Control, WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Making a Difference. World Health Report. Geneve, Switzerland 1999.

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