OS EXTREMOS DA ÁGUA BEM VINDOS A. Um olhar histórico

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1 BEM VINDOS A OS EXTREMOS DA ÁGUA A cidade de São Paulo convive com os extremos da água: após meses de uma prolongada estiagem que culminou na mais grave crise de abastecimento hídrico de sua história, chuvas provocaram enchentes em diversos pontos da cidade no início de novembro. Em uma semana, as fotos do reservatório da Cantareira com seu leito completamente seco, são substituídas bruscamente pelas imagens de carros boiando e casas submersas. Os extremos da água vêm sendo tema dos noticiários e ocupando o debate público nos últimos tempos. De sua parte, a equipe do Centro de Memória da Saúde Pública, através da exposição Os extremos da água, vem trazer sua contribuição para esse debate, convidando todos a um olhar histórico sobre a questão. Nessa exposição, através de fotos pertencentes ao nosso acervo e de um texto de apoio, pretendemos resgatar alguns aspectos da trajetória da questão hídrica do estado e da capital. Um olhar histórico A cidade de São Paulo passou por uma grande expansão urbana e demográfica em meados do século XIX, em função das transformações vindas da cafeicultura que transferiram o eixo econômico do país para a região. Contudo, morosamente foram iniciadas as obras de infraestrutura de saneamento, envolvendo o abastecimento de água e o tratamento de esgotos, apenas nas últimas décadas do século XIX. É a partir em 1876 que as obras para instalar a rede de esgotos se iniciam com a Estação Elevatória da Ponte Pequena. Apenas em 1883, porém, ficaria pronta a primeira rede captação de esgotos de São Paulo, no bairro da Luz. Em 1877, por meio da inciativa de empresários, é criada a Companhia Cantareira de Águas e Esgotos, a qual no ano seguinte o governo provincial se associa, tornando-a uma empresa mista. Quanto à captação e ao abastecimento de águas, só em 1881 são concluídas as obras que, aproveitando as águas da Serra da Cantareira e as fontes do Ipiranga, abastecem a cidade. Assim também as enchentes se tornaram um fenômeno recorrente na paisagem paulistana, desde o fim do século XIX. Referências a inundações aparecem em charges de jornal, livros, e pinturas como a

2 de Benedito Calixto As enchentes da várzea do Carmo de 1892, pertencente ao acervo do Museu Paulista da USP. A origem do problema esteve na expansão da cidade numa região de planície formada por vários rios que, no período de cheias, naturalmente sobem, inundando as regiões do entorno. Com a ocupação urbana dessas áreas de várzea, as regiões mais afetadas foram as zonas baixas, próximas aos rios Tamanduateí e o ribeirão do Anhangabaú. Um capítulo curioso dessa histórica se passou em fins da década de 1920, quando a empresa Light and Power foi contratada pelo governo federal para retificar, canalizar e inverter o curso do rio Pinheiros. Nesse acordo, foi estabelecido que a empresa teria direito de propriedade sobre áreas atingidas por inundações e cheias. Em 1929, ocorreu uma grande enchente na cidade, pois as águas do rio Tietê não fluíram pelo rio Pinheiros. Dizia-se à época que a empresa controlava a vazão das barragens, escolhendo as áreas a serem atingidas pelas cheias, com o interesse de diversificar seus investimentos no ramo imobiliário. A cidade e o estado de São Paulo passaram por uma nova explosão demográfica na segunda metade do século XX, transformando-se numa das maiores megalópoles do mundo. Mais uma vez, a ocupação de áreas irregulares e a morosidade do poder público intensificaram o problema das enchentes. A questão do abastecimento foi igualmente afetada, pelo desafio de fornecer água para uma população espacialmente muito concentrada na zona metropolitana. Para essa questão, porém, especialistas de sistemas hídricos atribuem parte do problema à dependência do Sistema Cantareira na região metropolitana de São Paulo. Fontes: LEMOS, C. A. C.; SILVA, R. T.. Transformações urbanas. São Paulo 1893/1940. São Paulo, Fundação Energia e Saneamento, onio_historico/ladeira_memoria/index.php?p=8385

3 Créditos Os extremos da água Reitor da Universidade de São Paulo Prof. Dr. Marco Antonio Zago. Pró-Reitor de Cultura e Extensão Universitária Profª. Dra. Maria Arminda do Nascimento Arruda. Diretor da Faculdade de Saúde Pública Prof. Dr. Victor Wünsch Filho. Vice-Diretor da Faculdade de Saúde Pública Prof. Drª. Patricia Helen de Carvalho Rondó. Responsável pela coordenação e curadoria do Centro de Memória da Saúde Pública Profª. Dra. Maria da Penha Vasconcellos. Curadoria e textos: Branca Zilberleib. Rafael Dias Scarelli. Pesquisa, seleção, programação visual e montagem: Maria da Penha Vasconcellos. Branca Zilberleib. Rafael Dias Scarelli. O material exposto pertence ao acervo do: CMSP Centro de Memória da Saúde Pública (FSP/USP). Site: memoria@fsp.usp.br.

4 Material do acervo 1. Os problemas de saneamento e inundações Enchente no Canindé, s/d. Enchente, s/d.

5 Avenida Cantareira, esquina com a rua Monteiro de Barros, s/d. Ponte Pequena, linha da Cantareira enchente, s/d.

6 Rua Villa Nova, 11, s/d. Rua Paulino Guimarães cheia de lixo e águas estagnadas, s/d.

7 Escoamento superficial, 1925 Enchente, s/d.

8 2. Sistemas hídricos: da nascente aos reservatórios Fonte na rua Mooca, próxima ao número 620, s/d. Captação de água Sônia Vallinhos, 1922.

9 Abastecimento de água de São Paulo. Ponto de captação das águas do rio Cotia, na junção deste rio com o rio das Graças, s/d.

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