Outubro de 2014 (o ano da crise)

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Larissa Freire Lobo
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1 Quanta água tem São Paulo- outubro de 2014 Rubem L. Porto Escola Politécnica da USP Outubro de 2014 (o ano da crise)

4 A Dimensão da Estiagem de 2013/2014 Vazões Afluentes ao Sistema Cantareira- Período 1930 a 2014 Estiagens de e (até outubro) 70,0 60,0 Vazão média do Sistema Cantareira, Aprox. 40 m3/s Seca de 1953/54 (aprox. 24,4 m3/s) serviu de critério para as curvas de operação do Sistema Cantareira 50,0 40,0 30,0 Seca de 2013/14 (aprox. 14,2 m3/s) teve um volume 280 hm3 menor que a seca de 1953/54 20,0 10,0 - Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set

5 Acompanhamento dos volumes úteis em relação às Curvas de Aversão a Risco Car de 36 m3/s 65 Volume (%) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Car de 27,8 m3/s Volumes úteis observados Meses

7 Quanta água tem São Paulo- outubro de 2014 A 60 km do mar e 700 m de altitute Consequências: - Bacias hidrográficas de cabeceira (vazões pequenas) - Regularização dos regimes dos rios (reservatórios) - Necessidade de importação de outras bacias (essencial)

Capacidade de Produção dos Mananciais com 95% de Garantia 6 1 8. Rib. da Estiva - 0,1 m³/s 2 7 Total = 67 m³/s 3 8 5 Há 10 anos 2014 1. Cantareira - 33,0 m³/s 2. Alto Tietê - 10.5 m³/s 3.

8 Capacidade de Produção dos Mananciais com 95% de Garantia Rib. da Estiva - 0,1 m³/s 2 7 Total = 67 m³/s Há 10 anos Cantareira - 33,0 m³/s 2. Alto Tietê m³/s 3. Rio Claro - 4,0 m³/s 4. Rio Grande - 4,5 m³/s 5. Guarapiranga - 12,3 m 3 /s 6. Alto Cotia - 1,1 m 3 /s 7. Baixo Cotia 1,3 m³/s 4 1. Cantareira - 33,0 m³/s 2. Alto Tietê - 15,0 m³/s 3. Rio Claro - 4,0 m³/s 4. Rio Grande - 5,5 m³/s 5. Guarapiranga 14,0 m 3 /s 6. Alto Cotia - 1,1 m 3 /s 7. Baixo Cotia 1,3 m³/s 8. Rib. da Estiva 0,1 m³/s Total = 74 m³/s Em Construção: 9. São Lourenço 4,7 m3/s Em planejamento: 10. Jaguari (afl. Paraiba) 5,1 m3/s 11. Barragens Pedreira e Duas Pontes

9 Gestão do Risco Hidrológico Remanescente Curvas de Permanência de Vazões Afluentes e Regularizadas do Sistema Cantareira 100,0 90,0 Vazões (m3/s) 80,0 70,0 60,0 50,0 Vazão Afluente Natural Risco Hidrológico Remanescente Aprox: 4% 40,0 30,0 20,0 10,0 - Vazão Regularizada Probabilidade de Q> ser Vazão maior das que indicada a vazão nas das ordenadas (%)

10 Riscos, Segurança Hídrica, Resiliência Exposição Ameaça (n0 caso, risco hidrológico) é a probabilidade de ocorrência de um evento de determinada magnitude Vulnerabilidade é uma propriedade intrínseca do sistema, ou seja, refere-se às fragilidades que o sistema apresenta e a fatores externos de falha. Exposição refere-se à maior ou menor susceptibilidade do sistema de recursos hídricos em relação aos eventos críticos. Pode também estar relacionada à posição ou localização de pessoas, estruturas ou bens que podem ser adversamente afetados.

11 Análise e Gestão de Riscos Disponibilidade - Demanda Infraestrutura (água nova) Infraestrutura (redundância) Eficiência (ex: redução de perdas) Técnicas de operação de reservatórios Integração de sistemas Reuso da água Preservação de mananciais Binômio Quantidade-Qualidade Gestão e Planejamento Compartilhamento dos recursos Negociação de Conflitos de Uso Planos de Contingência Medição individualizada Equipamentos + eficientes Educação da População Mecanismos econômicos bonus, onus, outros Outorgas condicionadas Indenização de usuários Subsídios para a industria, população, agricultura para adoção de equipamentos e técnicas sustentáveis

13 AFINAL O QUE É GESTÃO RECURSOS HÍDRICOS? Diversas definições, vamos ficar com uma: Prover água... na quantidade necessária com qualidade compatível com seus usos quando e onde ela for necessária com a garantia adequada (segurança) a custos econômicos de forma sustentável ESSENCIAL Arcabouço Institucional, Legal e Tecnológico

14 Área de Abrangência: Vinculação entre Bacias Hidro gráficas

O PORTE DO PROBLEMA Em cada uma destas pequenas janelas qualquer cidadão que abrir uma torneira deve receber água em quantidade e qualidade adequadas à sua saúde, higiene e qualidade de vida.

16 O PORTE DO PROBLEMA Em cada uma destas pequenas janelas qualquer cidadão que abrir uma torneira deve receber água em quantidade e qualidade adequadas à sua saúde, higiene e qualidade de vida. A COMPLEXIDADE DO PROBLEMA Isto não acontece espontaneamente: requer estratégias que considerema quantidade e qualidade da água, o uso e a ocupação do solo, análises de risco complexas, custos elevados, comportamento e colaboração da sociedade, tecnologias apropriadas, impactos de diversas ordens, Na realidade, abastecimento de água é um dos sinônimos mais significativos que temos para a palavra CIVILIZAÇÃO

19 GRRR

23 Moral da história: Será que os humanos conseguem?

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