Disponibilidade Hídrica do Sistema Elétrico Brasileiro
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- Raquel Aquino Branco
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1 Disponibilidade Hídrica do Sistema Elétrico Brasileiro Maio/2003
2 A Água no Mundo Desse volume: 97,2% águas dos mares 2,15% geleiras e calotas polares 3/4 3/4 do do globo globo terrestre são são cobertos pela pela água água Fonte ONS 0,65% água doce sendo: 0,31% águas profundas 0,34% rios, riachos, lagos e reservatórios subterrâneos acessíveis
3 A Água no Mundo Entre 1940 e 1990 a população mundial duplicou, passando de 2,3 para 5,3 bilhões de habitantes, com o respectivo consumo de água quadruplicando de 1.000km3 para 4.000km3. Segundo as estimativas, o limite superior de água utilizável no globo para consumo situa-se entre 9.000km3 e km3 (Freitas, 1998). Fonte ONS
4 Águas no Brasil Cerca de 10% da vazão média mundial está nos rios brasileiros, constituindo-se na maior disponibilidade hídrica do planeta. Em 8 de janeiro de 1997 foi sancionada a Lei 9433, que institui a Política Nacional de Recursos Hídricos e cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, representando um novo marco institucional no país, incorporando princípios universalmente aceitos e praticados em muitos países: Fonte ONS
5 Fonte ONS Águas no Brasil Lei Princípios A água é um bem de domínio público; A água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico; Em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais; A gestão de recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas; A bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos; A gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades.
6 Águas no Brasil Órgãos Responsáveis ÓRGÃOS EXECUTIVOS ANA Agências de Água SISTEMA NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS Comitês de Bacias Conselhos Estaduais de Rec. Hídricos CNRH ÓRGÃOS DELIBERATIVOS Fonte ONS
7 Águas no Brasil Órgãos Responsáveis CNRH - Conselho Nacional de Recursos Hídricos: Órgão mais elevado da hierarquia do Sistema Nacional de Recursos Hídricos, a quem cabe decidir sobre as grandes questões do Setor. Comitês de Bacias Hidrográficas: Órgão decisor no âmbito de cada bacia hidrográfica. Agências de Água: Órgãos gestores dos recursos oriundos da cobrança pelo uso da água. ANA - Agência Nacional de Águas: Entidade Federal de implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e coordenação e apoio do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos: Órgãos gestores dos recursos hídricos em bacias estaduais. Fonte ONS
8 Bacias Hidrográficas Brasileiras
9 Recursos Hídricos x População Basins Bacias Area Área (10 3 km 2 ) (10 3 Km 2 ) Population População 10 6 (inhab) Long-Term Longo Termo M ean Flow (m 3 /s) Vazão Média de (m3/s) Avaliação Annual Anual Availability Per Per Capita (m 3 /yr/inhab) (m 3 /ano/hab) Am azonas (Total Area) Am azonas (Brazilian Área) Tocantins Atlântico Norte Atlântico Nordeste São Francisco Atlântico Leste Atlântico Leste Paraguai Paraná Uruguai Atlântico Sudeste Brazil Fonts: : Superintendência de Estudos e Informações Hidrológicas ANEEL e IBGE (1998)
10 Barragens Brasileiras Brasil tem aproximadamente uma área de Km 2 e mais de barragens. Sendo 634 consideradas grandes barragens. Estão registradas na ICOLD 592 grandes barragens Brasileiras.
11 Benefícios Geração de Energia Irrigação Controle de Cheias Navegação Outros.
12 Geração de Energia O sistema interligado brasileiro integra 90% da capacidade hidroelétrica total instalada, considerando MW relativo a participação brasileira em Itaipu. O potencial hidroelétrico referente a dezembro de 2001 é de aproximadamente 258 GW estando 25% em operação.
13 Fonte: Sistemas Interligados Eletrobrás 1999 Potencial Hidroelétrico por Região Geográfica (MW)
14 Potencial Hidroelétrico Brasileiro por Bacia Hidrográfica Bacias Basins Estimated Estimado Inventário Inventory Viabilidade Feasibility Projeto Basic Under Em Operational Total Básico Construção Operação (MW) (MW) (MW) Desing Constrution (MW) (MW) (MW) (MW) (MW) Amazonas Tocantins Atlântico Norte/Nordeste São Francisco Atlântico Leste 1.846, Paraná Uruguai Atlântico Sudeste Total Em Font: CCPE Comitê Coordenador do Planejamento da Expansão do sistema Elétrico- Ano 2001
15 Potencial Hidroelétrico Brasileiro por Bacia Hidrográfica Potencial Hidroelétrico Estimado: MW Capacidade Instalada: MW (do sistema hidroelétrico interligado) Capacidade Total Instalada, incluindo os sistemas isolados (Hidroelétricas + Termoelétricas + Nucleares + Outras): MW, sendo 79% de Hidroelétricas.
16 Geração de Energia Elétrica no Mundo (Dez. 1999) Atualmente (2002) no Brasil, a geração hidroelétrica corresponde a 79% da potencial total instalada.
17 Geração de Energia Hidroelétrica no Mundo (Dez. 1996) Fonte: World Energy Council
18 Evolução da Geração de Energia Elétrica no Brasil Geração (TWh) Generation (TWh)
19 Evolução da Geração de Energia Elétrica no Brasil O crescimento do PIB durante o ano de 2000 foi 4,46%. A estimativa do crescimento do PIB para o ano de 2001 era de 4%, mas o valor ocorrido foi de 1,51%. Neste período houve um decréscimo na geração de energia de 7,26%.
20 Evolução da Área Brasileira Irrigada Área Irrigada (10 3 ha) Em 1998, a área irrigada era de ha, correspondendo somente a 6,19% da área total cultivada ( ha) Solos aptos para irrigação no Brasil ha. Fonte: O estado das águas no Brasil - ANEEL Anos
21 Bacia do Rio São Francisco Área Irrigada O Consumo estimado de água = 75m 3 /s, correspondendo a uma redução de 205 MW na cascata.
22 Controle de Cheias das Principais Bacias Hidrográficas Brasileiras Controle de cheias nos reservatórios projetados com a finalidade de geração de energia. Conflitos de uso.
23 Controle de Cheia Bacia do Rio Paraná Área Total : 877,000 km 2 ; Número de Reservatórios: 46; Volume Total acumulado na cascata: 260 km 3 ; Bacia do rio Paraná até Itaipu: Área: 820,000 km 2 ; Volume Útil Total: 129 km 3 ; Controle de Cheias: 15,83 a 20,45 km 3 (dependendo as condições climáticas) em 16 reservatórios. Bacia do rio Paraná até Salto Caxias: Área: 57,000 km 2 ; Volume Útil Total: 9 km 3 ; Controle de Cheias ~ 0,16 km 3 em 2 reservatórios. Fonte ONS
24
25 Controle de Cheias Bacia do Rio São Francisco Área Total: km 2 ; Número Reservatórios: 7; de Volume Total dos Reservatórios: 65,702 km 3 ; Volume Útil Total dos Reservatórios: 48,600 km 3 ; Controle de Cheias ~ 12 km 3. Fonte ONS
26 Controle de Cheias Bacia do Rio Paraíba do Sul Área Total: km 2 ; Número de Reservatórios: 5; Volume Útil Total: 4,9 km 3 ; Controle de Cheias ~ 0,03 km 3. Fonte ONS
27 Navegação O Brasil tem aproximadamente Km de trechos fluviais navegáveis. Fonte ANA
28 Navegação no Rio São Francisco Trecho Pirapora (a jusante de Três Marias) até a o reservatório de Itaparica: Comprimento: km; Utiliza uma eclusa na transposição do reservatório de Sobradinho.
29 Navegação no Rio Tietê / Paraná A extensão navegável da hidrovia Paraná - Tietê atinge, hoje cerca de 2.400km, sendo 1.642km no curso dos rios Paraná e Tietê e 758km no baixo curso dos afluentes. Trecho Barra Bonita até Porto Primavera é navegável utilizando 10 eclusas sendo 8 com dimensões 147,5 X 11,76 X 3,5m e 2 com 210 X 17 X 5m.
30 Reservatórios Brasileiros: Impactos Área Total Inundada: da ordem de km 2. A estimativa da população atingida pessoas.
31 Energia Máxima Armazenável (EMA) Disponibilidade no Sistema Região Nordeste Em novembro/2001 8% da EMA (em pleno racionamento) Região Sudeste Em setembro % da EMA (em pleno racionamento) Situação atual Em 20/05/2003 Armazenamento no sistema 78,49% da EMA Desvio em relação a curva de aversão ao risco 45,01% Fonte ONS
32 Perspectivas Futuras O consumo atual de energia elétrica equivale ao ocorrido no ano 1999/2000. Situação Atual A sobra de energia assegurada no sistema é da ordem de 7000 MW médios. Durante a crise energética o preço do MW/h atingiu no MAE (Mercado Atacadista de Energia) o valor de R$684,00. Atualmente, com a sobra de energia no sistema, este valor está na ordem de R$6,25 a R$7,35 MW/h. O Ministério das Minas e Energias constituiu um grupo de trabalho para: Propor soluções emergenciais. Propor um novo modelo do setor.
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