Conflito de Usos de Recursos Hídricos Geração de Energia x Irrigação. Caso da UHE Batalha

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1 Conflito de Usos de Recursos Hídricos Geração de Energia x Irrigação Caso da UHE Batalha GTRH Grupo de Trabalho de Gestão de Recursos Hídricos Brasília, 29 de novembro de 2016

2 Apresentação: Expansão da irrigação na bacia do rio São Marcos; Impactos sobre o Setor de Hidroeletricidade; Aspectos legais relacionados à recursos hídricos; Pleitos do Setor de Hidroeletricidade.

3 Bacia Hidrográfica do Rio São Marcos Relevo heterogêneo: Chapadões e vales abertos em suas porções mais altas, ideais para a agricultura irrigada; Montanhoso e vales encaixados em suas porções media e baixa, com acentuada declividade, propícios para a geração de energia hidrelétrica.

4 Crescimento da Irrigação até 2015

5 Perspectivas de Crescimento da Irrigação

6 Perspectivas de Crescimento da Irrigação Premissas: Apenas pivôs centrais; Declividade máxima de 15%; Balanço hídrico calculado com vazões estimadas, considerando: Disponibilidade hídrica superficial: 50% da QMLT; Consumo unitário de água: 0,12 L.s-¹ha-¹.

7 Aproveitamentos Hidrelétricos em Operação em toda Cascata USINA POT. (MW) PROPRIETÁRIO Batalha 52,5 Furnas Serra do Facão 212,6 Serra do Facão S.A. (Furnas 49,4737%, Alcoa 34,9737%, DME 10,0877% e Camargo Correia 5,4649%) Emborcação 1.192,0 Cemig Itumbiara 2.082,0 Furnas Cachoeira Dourada 658,0 Cachoeira Dourada S.A. (Enel) São Simão 1.710,0 Cemig Ilha Solteira 3.444,0 Jupiá 1.551,2 Rio Paraná Energia S.A. (China Three Gorges) Rio Paraná Energia S.A. (China Three Gorges) Porto Primavera 1.540,0 Cesp Itaipu ,0 Itaipu Binacional

8 Outorgas Hidrelétricas na Bacia PCH Paraíso DRDH solicitada em 2015; UHE Mundo Novo Reinventário suspenso (Despacho ANEEL n 1806/14); Serra do Facão Anterior à 2001 Res. ANA 131 substituída pela 1047/16; UHE Batalha Outorgada Res. ANA nº 364/05, alterada pela Res. n 564/10; Consumo (m³/s) 16,0 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 Limites de consumo anual a montante da UHE Batalha (m³/s) Resolução 364/2005 Resolução 564/2010 7,6 8,6 1,2 1,5 2,0 9,6 2,6 10,6 3,4 11,6 12,6 4,4 5, Anos 13,6 7,5

9 Impacto para Batalha da Redução da Outorga Cenários em 2040 Consumo a montante (m³/s) 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 Projeção potencial (prioridade uso consuntivo) MR e nova outorga (prioridade energia) Observado DRDH e outorga original Base energia assegurada Vazão p/ irrigação (m³/s) 22,7 13,6 7,7 Área irrigada (ha) Vazão p/ Perda geração energia (m³/s) (%) 80,6 89,6 95,6-19,1% -10,0% -4,0% 92% 57% 32% 0,

10 Impacto na Cascata da Redução de Outorga Simulações no Modelo SUISHI: (1ª) Conforme DRDH; 1ª 2ª (2ª) Após 1ª revisão da Outorga; Perda de Garantia Física (Mwmédio) DIFERENÇAS EM RELAÇÃO À HIPÓTESE 1 (TOTAL) (MWmédio) 3ª 4ª (3ª) Alterando a vazão em 2020 para 13,6 m³/s e mantendo até 2040; DIFERENÇAS EM RELAÇÃO À HIPÓTESE IMEDIATAMENTE ANTERIOR (INCREMENTAL) 1ª 2ª 3ª 4ª 1,28 m³/s 9,62 m³/s 13,6 m³/s 22,7 m³/s 1,28 m³/s 9,62 m³/s 13,6 m³/s 22,7 m³/s Batalha Serra do Facão Emborcação Itumbiara Cachoeira Dourada São Simão Ilha Solteira Equivalente Jupiá Porto Primavera Itaipu TOTAL Fonte: Planejamento Energético Furnas (4ª) Projeção para 2040 considerando o crescimento máximo da irrigação (22,7 m³/s).

11 Prioridade para Outorga x Prioridade de Uso A Câmara Tecnica do Comitê do Paranaíba (SET 2016) aprovou uma minuta de Deliberação que prioriza a irrigação à montante da UHE Batalha, determinando ainda que seja criado um GT para elaborar estudos que determinem os limites da priorização. Fere o fundamento legal atendimento aos múltiplos usos (Lei n o 9.433/1997, art. 7º, VIII e art. 13, parágrafo único); Fere a determinação de que o tema deva ser conteúdo dos Planos de Recursos Hídricos; Desconsidera os impactos negativos sobre os segmentos já outorgados e implantados na bacia; Sobrepõe competência do Conselho Nacional, uma vez que o conceito sobre prioridade para outorga não está claro; Reconhece que faltam estudos para tomar qualquer decisão (definição dos limites e critérios de operacionalização);

12 Pontos de Atenção Ao interpretarmos que prioridade para outorga é o mesmo que hierarquizar usos, observamos graves riscos para todo o setor usuário: Em cenários de conflito, o CBH passa a decidir quais usos podem ou não ter outorga, o que implica em maior risco para o setor hidroelétrico; Risco para as políticas públicas de desenvolvimento em qualquer área, pois o CBH passaria a atuar como entidade definidora da matriz econômica local; Definições de prioridades no CBH, sem estudos técnicos suficientes, serão definidas no voto, conforme poder de convencimento dos membros do momento; Uma lista de prioridades de uso significa dizer que a outorga perderá sua engenhosidade (outorga sazonal, coletiva, etc.); A gestão de água é local, caso a caso e variável no tempo e no espaço. Uma lista hoje pode não vir a atender amanhã (Hoje: irrigação em detrimento da hidroeletricidade; amanhã:???); Um CBH tem competência para resolver conflito em primeira instância (portanto recorrível aos respectivos Conselhos), o que não quer dizer que um uso é mais importante ou prioritário em relação a outro.

13 Riscos, Ações e Solicitações do Setor Elétrico RISCOS A revisão da outorga da UHE Batalha pode gerar perdas energéticas na cascata de até 114 MW (Ex: Energia à R$150,00/MWh gera perda de 150 milhões de reais / ano); Cria precedente perigoso não só para o Setor Elétrico, mas para os múltiplos usos, em todas as bacias hidrográficas. AÇÕES DO SETOR ELÉTRICO Pedido de vistas na reunião do CBH Paranaíba em 20/10/2016; Reunião com MME, em 09/11/2016, para apresentação do problema e solicitação de apoio; Discussão emergencial do assunto entre MME e MMA; Moção do MME junto ao CNRH para que a discussão sobre prioridade de outorgas seja suspensa nos Comitês e que o assunto seja discutido primeiramente nas Câmeras Técnicas do CNRH; Reunião CBH Paranaíba, em 15/12/2016, para apresentação do Relatório do Pedido de Vistas, caso a Moção não seja aprovada no CNRH.

14 Fim

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