5. PRINCIPAIS RESULTADOS. PMO de SETEMBRO/ ENAs previstas 5.1. CUSTO MARGINAL DE OPERAÇÃO (CMO)

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1 Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Setembro Semana Operativa de 03/09/2016 a 09/09/ APRESENTAÇÃO 2. NOTÍCIAS Na semana de ocorreu precipitação nas bacias hidrográficas do subsistema Sul, na calha principal do Paraná, no Paranapanema, no Tietê e em pontos isolados do Grande. Em 29 e 30/09/2016 será realizada a reunião de elaboração do PMO Outubro de 2016 no auditório do Escritório Central do ONS, com transmissão ao vivo através do site do ONS. No início da semana de 03 a 09/09/2016 deve ocorrer precipitação nas bacias hidrográficas do subsistema Sul, no Paranapanema e no trecho incremental a UHE Itaipu. No final da semana deve ocorrer chuva na bacia do rio Uruguai e em pontos isolados do Jacuí e do Iguaçu. Em virtude da realização dos Jogos Paraolímpicos Rio 2016, está prevista geração termelétrica visando a segurança elétrica em áreas onde ocorrerão eventos dos Jogos, conforme NT ONS 0071/ Diretrizes para a Programação e Operação do SIN durante os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio No período de 03 a 18/09/2016 está prevista manutenção no terminal de gás que abastece as usinas Maranhão 4, Maranhão 5, Nova Venécia 2 e Parnaíba 4, com consequente paralisação da geração das referidas usinas. Dessa forma, no período citado, há indisponibilidade de aproximadamente 900 MWmed na geração térmica da região Norte. Na revisão 1 do PMO de setembro/2016, o valor médio semanal do Custo Marginal de Operação CMO dos subsistemas SE/CO, Nordeste e Norte passou de R$ 128,02/MWh para R$ 126,65/MWh e no subsistema Sul passou de R$ 107,86/MWh para R$ 104,86/MW. 3. ANÁLISE DAS CONDIÇÕES HIDROMETEOROLÓGICAS 3.1. PREVISÃO PARA A PRÓXIMA SEMANA A atuação de um sistema de baixa pressão nas regiões Sul e Centro-Oeste, no início da próxima semana, ocasiona precipitação nas bacias hidrográficas do subsistema Sul, no Paranapanema e no trecho incremental a UHE Itaipu. No final da semana, a atuação de um novo sistema de baixa pressão no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina volta a provocar chuva na bacia do rio Uruguai e em pontos isolados do Jacuí e do Iguaçu (Figura 1). 1 Figura 1 - Precipitação acumulada prevista pelo modelo ETA (CPTEC/INPE) para o período de 03/09/16 a 09/09/16

2 Cabe ressaltar que nas bacias dos rios Paranapanema, Grande, Paranaíba, e Iguaçu e parte das bacias dos rios São Francisco, Uruguai e Paraná esta previsão é utilizada como insumo nos modelos do tipo chuva-vazão, para a previsão de afluências para a próxima semana. Em comparação com os valores estimados para a semana em curso, prevê-se para a próxima semana operativa pequena recessão nas afluências ao subsistema Sudeste, aumento para o subsistema Sul e estabilidade para os subsistemas Nordeste e Norte. A previsão para as afluências médias mensais do mês de setembro indica a ocorrência de afluências acima da média histórica para os subsistemas Sudeste e Sul e abaixo desta média para os subsistemas Nordeste e Norte. Cabe o destaque para os subsistemas Nordeste e Norte, que apresentam previsão de valores significativamente abaixo da média histórica. Tabela 1 Previsão de ENAs do PMO de setembro/2016 PMO de SETEMBRO/ ENAs previstas 3/9 a 9/9/2016 Mês de SETEMBRO MWmed %MLT MWmed %MLT SE/CO S NE N PREVISÃO DE CARGA No subsistema Sudeste/Centro-Oeste, a variação nula da carga prevista para o mês de setembro/2016, relativamente a setembro/2015, reflete o baixo desempenho da indústria e a redução observada no nível de atividade do setor de comércio e serviços. Adicionalmente, a elevação das tarifas de energia elétrica ocorrida ao longo de 2015, em função da revisão tarifária extraordinária, vem se refletindo nos padrões de consumo, impactando todas as classes de consumidores. O crescimento da carga previsto para o subsistema Sul, de 3,6%, está influenciado pelo baixo nível da carga em setembro/2015, quando os efeitos da crise econômica e o aumento tarifário já impactavam significativamente a carga da região, registrando nesse mês de 2015 um valor 2,5% inferior ao verificado em setembro/2014. No subsistema Nordeste, o crescimento da carga previsto, de 0,3%, está influenciado pela redução temporária de um consumidor livre da rede básica da região. A taxa de crescimento da carga prevista para o subsistema Norte em setembro/2016, de 1,5%, já reflete, comparativamente aos meses anteriores, um menor impacto da interligação do sistema Macapá, dado que, em setembro/2015, parcela significativa desse sistema já se encontrava interligada ao SIN. Ressalta-se que as condições de desempenho da economia mantêm-se inalteradas, sem perspectivas de efeito significativo no crescimento da carga. Tabela 2 - Evolução da carga para o PMO de setembro/ PRINCIPAIS RESULTADOS 5.1. CUSTO MARGINAL DE OPERAÇÃO (CMO) A tabela a seguir apresenta o CMO, por subsistema e patamar de carga, na semana operativa de 03/09/2016 a 09/09/2016. Tabela 3 CMO por patamar de carga para a próxima semana Patamares de SE/CO S NE N Pesada 139,80 139,80 139,80 139,80 Média 134,67 134,67 134,67 134,67 Leve 115,15 65,02 115,15 115,15 Média Semanal 126,65 104,86 126,65 126, POLÍTICA DE INTERCÂMBIO Para a semana operativa de 03/09/2016 a 09/09/2016, está prevista a seguinte política de intercâmbio de energia entre regiões: Região SE/CO Exportadora de energia; Região Sul Intercâmbio dimensionado em função do fechamento do balanço energético do SIN; Região NE Importadora de energia; Região Norte Importadora de energia.

3 6. ANÁLISE DA VARIAÇÃO SEMANAL DOS CUSTOS MARGINAIS DE OPERAÇÃO A análise da variação semanal dos custos marginais de operação em função da atualização dos dados do PMO de Setembro de 2016 foi realizada a partir de sete estudos. O caso inicial foi construído a partir dos dados de planejamento do PMO, excluída a semana operativa de. Nos demais estudos foram atualizados, sequencialmente e cumulativamente, os seguintes blocos de dados: níveis de partida, previsão da carga, restrições de usinas termelétricas despachadas por razão elétrica no Sudeste por conta dos jogos paraolímpicos, restrições de limites de transferência entre os subsistemas, disponibilidades e vazões. Os valores médios dos CMOs indicados nos resultados de cada estudo foram reproduzidos graficamente a seguir. SE/CO Figura 4 - Análise da variação do CMO nos subsistemas Norte e Nordeste Ressaltamos que a sequência de atualização dos dados conforme detalhado anteriormente tem influência nos resultados desta análise, ou seja, nos valores de CMO observados. 7. GERAÇÃO TÉRMICA NORTE/NORDESTE O gráfico a seguir apresenta, para cada subsistema do SIN, o despacho térmico por modalidade, para a semana operativa de 03/09/2016 a 09/09/2016. Figura 2 - Análise da variação do CMO no subsistema SE/CO SUL Figura 5 - Geração térmica para a do mês setembro/2016 Ressalta-se que o montante de despacho térmico indicado para o subsistema Norte considera a geração de 473 MW de UTEs dos Sistemas Manaus e Macapá. Indicação de despacho antecipado por ordem de mérito de custo para a semana de 05/11/2016 a 11/11/2016: Figura 3 - Análise da variação do CMO no subsistema Sul

4 Tabela 4 UTEs com contrato de combustível GNL Nome UTE Cod CVU (R$/MWh) Pesada (1) Comandado o despacho antecipado por ordem de mérito de custo nesse patamar (2) NÃO foi comandado o despacho antecipado por ordem de mérito de custo nesse patamar Assim sendo, não há previsão de despacho, por ordem de mérito ou por garantia energética, para as UTE Luiz O. R. Melo e UTE Santa Cruz para a semana operativa de 05/11/2016 a 11/11/2016. Porém, visando a segurança elétrica da área Espírito Santo, a UTE Luiz O. R. Melo deverá ser despachada, em 154 MW, na referida semana. 8. ESTIMATIVA DE ENCARGOS OPERATIVOS A tabela a seguir apresenta a expectativa de custo de despacho térmico por restrição elétrica para a semana operativa de 03/09/2016 a 09/09/2016. Tabela 5 Expectativa de custo de despacho térmico por RE 9. RESUMO DOS RESULTADOS DO PMO Benefício (R$/MWh) Média Leve SANTA CRUZ ,42 110,41 (2) 110,41 (2) 110,41 (2) LUIZORMELO ,07 110,41 (2) 110,41 (2) 110,41 (2) REVISÃO 1 DO PMO - SE/CO - SETEMBRO/2016 Figura 6 Sudeste Figura 7 - Sul Figura 8 Nordeste Inic Sem_1 Sem_2 Sem_3 Sem_4 Sem_5 VE[OUT ] 128,02 126,65 134,81 134,38 134,20 129,19 EAR(%EARmax) 45,8 45,8 44,7 43,3 42,0 40,8 36,9 ENA(%mlt) 116,0 113,1 119,4 120,9 126,0 117,5 REVISÃO 1 DO PMO - S - SETEMBRO/ Inic Sem_1 Sem_2 Sem_3 Sem_4 Sem_5 VE[OUT ] 107,86 104,86 115,39 114,13 112,25 100,74 EAR(%EARmax) 89,8 89,8 81,4 85,6 89,3 92,2 90,3 ENA(%mlt) 122,0 122,9 144,3 144,8 139,2 120,8 REVISÃO 1 DO PMO - NE - SETEMBRO/ ,0 35,0 3 25,0 15,0 1 5,0 Inic Sem_1 Sem_2 Sem_3 Sem_4 Sem_5 VE[OUT] 128,02 126,65 135,85 134,38 134,20 130,58 EAR(%EARmax) 18,8 18,8 17,7 16,7 15,6 14,6 10,8 ENA(%mlt) 33,0 38,1 38,0 36,8 37,2 40,9 1 1 As figuras a seguir apresentam um resumo dos resultados do PMO de setembro/2016, com informações da Energia Natural Afluente (ENA), da Energia Armazenada (EAR) e do Custo Marginal de Operação (CMO) nos subsistemas do Sistema Interligado Nacional (SIN). São apresentados os valores semanais observados e previstos e o valor esperado dos cenários gerados para o mês de outubro. REVISÃO 1 DO PMO - N - SETEMBRO/ ,0 136,0 134,0 132, ,0 126,0 124,0 Inic Sem_1 Sem_2 Sem_3 Sem_4 Sem_5 VE[OUT] 128,02 126,65 135,85 134,38 134,20 129,30 122,0 EAR(%EARmax) 47,0 47,0 45,3 43,3 41,5 39,7 23,6 ENA(%mlt) 44,0 50,5 48,6 44,6 40,9 43,0 Figura 9 - Norte

5 10. ARMAZENAMENTOS OPERATIVOS De forma a permitir uma melhor avaliação de diversos cenários hidrometeorológicos, notadamente, aqueles de curto prazo e suas influências nas previsões de vazões para as regiões SE/CO e NE, os resultados desta revisão do PMO continuarão a contemplar cenários de afluências visando melhor representar a ocorrência de precipitação e, consequentemente, seus efeitos sobre as afluências e armazenamentos. Logo, além dos resultados sistemáticos associados ao valor esperado das previsões de afluências, as simulações operativas também serão realizadas com os limites superior e inferior das previsões de afluências. Para pronta referência, apresentamos os resultados obtidos com a aplicação dos referidos cenários de afluência. Tabela 6 Previsão de ENA dos cenários de sensibilidade (MWmed) %MLT (MWmed) %MLT (MWmed) %MLT SUDESTE SUL NORDESTE NORTE Tabela 7 Previsão de %EARmáx para o final do mês ENERGIAS NATURAIS AFLUENTES LI VE LS NÍVEL PMO % EARmáx - 30/9 NÍVEL OPERATIVO VE LI VE LS SUDESTE 40,8 38,5 40,8 41,3 SUL 92,2 76,7 92,2 97,5 NORDESTE 14,6 14,3 14,6 15,0 NORTE 39,7 39,6 39,7 39,8 Tabela 8 Previsão de ENA por REE Valor Esperado das Energias Naturais Afluentes REE (MWmed) %MLT (MWmed) %MLT SUDESTE MADEIRA TELES PIRES ITAIPU PARANÁ SUL NORDESTE NORTE BELO MONTE Tabela 9 - Previsão de %EARmáx por REE REE Previsão Semanal 03/09/2016 a 09/09/2016 set/16 % Energia Armazenável Máxima Previsão Semanal 9-set (%EARmáx) 30-set (%EARmáx) SUDESTE 22,2 MADEIRA 36,1 TELES PIRES - - ITAIPU PARANÁ 51,9 47,5 SUL 81,4 92,2 NORDESTE 17,7 14,6 NORTE 45,3 39,7 BELO MONTE 32,9 46,3 Observação: As contribuições referentes ao Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação poderão ser encaminhadas para o pmo@ons.org.br 11. RESERVATÓRIOS EQUIVALENTES DE ENERGIA A seguir são apresentadas as previsões de Energia Natural Afluente para a próxima semana operativa e para o mês de setembro, bem como as previsões de Energia Armazenada nos Reservatórios Equivalentes de Energia REE, da revisão 1 do PMO setembro/2016.