- Programa Água para a Vida -

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1 - Programa Água para a Vida - Reflexão sobre a implementação do sistema de gestão de recursos hídricos Samuel Barrêto Coord. Programa Água para a Vida Superintendência de Conservação WWF Brasil Curso GESTÃO AMBIENTAL NO ESTADO DE SÃO PAULO: POLÍTICAS, PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO. São Paulo 18/05/06

2 Água no Mundo

3 Status Social da Água Doce No século XX a população cresceu 3 vezes e o consumo de água cresceu 6 vezes; 2 bilhões sem infra-estrutura de saneamento; 3 milhões de crianças morrem a cada ano; 20% das espécies de peixes de água doce estão extintas ou ameaçadas; 3 bilhões de pessoas vivem com menos de US$ 2 / dia.

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5 RECURSOS HÍDRICOS NO BRASIL Distribuição dos recursos hídricos, superfície e população (%) Norte Centro Oeste Sul Sudeste Nordeste Recursos hídricos Superfície População

6 Status da Água e o seu uso no Brasil

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13 Potencial Hidroelétrico % América do Norte % Europa 1.0 Asia 21% 1.6 6% África 33% América do Sul 70% Potencial (milhões Gwh/ano) Total utilizado Percentual utilizado

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20 RELATÓRIO PLANETA VIVO

21 Mudanças Climáticas - Visão Global das Emissões

22 Overview of LAC emissions

23 Cenário Institucional na Gestão dos Recursos Hídricos no Brasil

24 REGIÕES HIDROGRÁFICAS DO BRASIL REGIÕES HIDROGRÁFICAS NO BRASIL Região Hidrográfica Amazônica R. H. do Paraguai Região Hidrográfica do Paraná R. H. do Uruguai Região Hidrográfica do Atlântico Nordeste Ocidental R. H. do Atlântico Nordeste Oriental R. H. do Parnaíba R. H. do Tocantins R. H. do São Francisco R. H. Atlântic Leste R. H. do Atlântico Sudeste Região Hidrográfica do Atlântico Sul

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28 RR AP AC AM RO MT PA TO MA PI BA CE RN PB PE AL SE DF GO Regulamentado em Funcionamento Regulamentado Não Regulamentado MS PR SP MG RJ ES Ausência de Legislação SC RS Fonte: Siapreh 2002/03

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30 Comitês de Bacia de Domínio da União

31 RR AP AM AC RO Possuem Comitês Não Possuem Comitês PA TO MT 1 MS PR SC RS 16 GO 4 1 SP 17 DF 21 MA PI BA MG ES 22 2 RJ 2 CE 8 7 RN PB PE AL SE 1 1

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33 REGIÃO SUL REGIÃO NORTE REGIÃO SUDESTE PODER PÚBLICO FEDERAL PODER PÚBLICO ESTADUAL PODER PÚBLICO MUNICIPAL USUÁRIOS REGIÃO CENTRO-OESTE SOCIEDADE ORGANIZADA OUTROS REGIÃO NORDESTE Fonte: Siapreh 2002/03

34 Sul Sudeste Nordeste Irrigação Indústria Geração de Energia Agropecuária Lazer e Turismo Pesca e Psicultura Preservação de Ecossistemas Navegação Saneamento Fonte: SIAPREH 2002/03

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36 FORMAÇÃO DOS MEMBROS DOS COMITÊS DE BACIA HIDROGRÁFICA SUL (5) NORDESTE (2) SUDESTE (10) Superior Exatas Superior Sociais Superior Outras Nível Médio Nível Básico Fonte: SIAPREH 2002/03

37 GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOSH INSTRUMENTOS OUTORGA DE DIREITO DE USO DA ÁGUA ENQUADRAMENTO DOS CORPOS D ÁGUA COBRANÇA PLANO DE RECURSOS HÍDRICOS SISTEMA DE INFORMAÇÕES CADASTRO FISCALIZAÇÃO MONITORAMENTO CAPACITAÇÃO

38 Instrumentos de Gestão PLANOS ESTADUAIS DE RECURSOS HÍDRICOS RR AP AC AM RO Não Possui Plano Estadual de Recursos Hídricos Possui Plano Estadual de Recursos Hídricos MT MS PA RS PR DF GO SC TO SP MA MG PI BA RJ CE ES RN PB PE AL SE Fonte: SIAPREH 2002/03

39 Instrumentos de Gestão OUTORGA DE USO DOS RECURSOS HÍDRICOS RR AP AC AM Sem Outorga Com Outorga RO MA CE PA PI TO BA MT DF GO MG MS ES SP RJ PR SC RS RN PB PE AL SE Fonte: SIAPREH 2002/03

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41 Instrumentos de Gestão SISTEMAS DE INFORMAÇÃO RR AP AC AM RO MT PA TO DF GO MA PI BA MG CE RN PB PE AL SE MS ES PR SP RJ NÃO POSSUI POSSUI RS SC Fonte: SIAPREH 2002/03

42 COBRANÇA PELO USO DOS RECURSOS HÍDRICOS RR AP AM AC RO Sem Cobrança Com Cobrança CE MA PA PI TO BA MT DF GO MG MS ES SP RJ PR SC RS RN PB PE AL SE

43 CONSOLIDAÇÃO P E O C F S AC PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS ENQUADRAMENTO OUTORGA COBRANÇA FUNDO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS SISTEMA DE INFORMAÇÃO RR AM RO MT S MS E AP O PA MA S TO S RS E O PR GO P O S F SC O S SP DF O CE RN O PB PI PE MG BA P F S O E F O P O O F S F E RJ O F S S F C O P ES AL SE F S E O P O P P O F S O F O F S S Fonte: SIAPREH 2002/03

44 50 40 Nº PR SC RS SP ES MT SE PB CE TO ESTADOS * Desde a criação do CERH Fonte: Siapreh 2002/03

45 E o que tudo isso indica? Como podemos avaliar a performance dos Sistemas?

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47 OBJETIVO Projeto Reflexões e Dicas Analisar os avanços e questões emergentes na implementação das Políticas de Recursos Hídricos; Identificar pontos que poderão contribuir para orientar a discussão na base do Sistema os Comitês de Bacia Hidrográfica; Definir indicadores para o acompanhamento dessa implementação. Contribuir para o Sistema de Acompanhamento e Avaliação da Implementação da Política de Recursos Hídricos SIAPREH.

48 Projeto Reflexões e Dicas Resultados: Fornecer subsídios na identificação de questões que podem auxiliar os comitês para atingir os seus objetivos e também enquanto a instância que proporciona a participação da sociedade. Gerar alguns indicadores que possam contribuir para o monitoramento tanto dessa implementação quanto dos seus resultados.

49 Projeto Reflexões e Dicas ALGUMAS PERGUNTAS O que emperra o bom funcionamento do Sistema? O que indica que este Sistema está sendo implementado de acordo com a sua concepção? Como acompanhar essa implementação de maneira que os desvios possam ser corrigidos?

50 Projeto Reflexões e Dicas METODOLOGIA: Análise das questões a partir do seu agrupamento em eixos temáticos e definição de suas causas e interrelações: Base Conceitual; Base Institucional; Base Operacional.

51 Projeto Reflexões e Dicas METODOLOGIA: Discussão dos grandes eixos buscando identificar: Quais os resultados esperados para o Sistema; O que tem entravado no alcance destes resultados; Quais as possíveis causas destes entraves; Recomendações para superação; Aspectos importantes a monitorar no alcance dos resultados.

52 Projeto Reflexões e Dicas METODOLOGIA: Discussão conceitual sobre Indicadores e sua aplicabilidade no acompanhamento e implementação do Sistema: O que caracteriza um bom indicador? Que orientações se dão para sua formulação? Que tipos de indicadores poderão ser formulados diante da situação exposta anteriormente?

53 Projeto Reflexões e Dicas METODOLOGIA: Identificar os indicadores a partir da seguinte seqüência: Justificativa sintética para sua escolha: Por que este indicador é adequado para a aferição da grandeza? Definição dos dados necessários, das fontes, forma de coleta e controle de qualidade.

54 Projeto Reflexões e Dicas Bons Indicadores permitem: Indicar variações, comportamentos, processos e tendências; Acompanhar o desempenho de atividades, programas e projetos; Medir com adequação o desempenho da variável aplicada; Aferir o desejado a partir de dados ou informações de fácil obtenção; Ser extensivo a todos os entes;

55 Projeto Reflexões e Dicas Bons Indicadores permitem: Viabilizar o acesso à informação/ avaliação de políticas; Ter relevância para o que se quer monitorar; Acompanhamento permanente; Ser mensurável, ter aplicabilidade e reporta fenômenos de curto, médio e longo prazo; Demonstrar clareza, linguagem acessível e fácil compreensão; Possibilitar a sua qualificação e o medir os resultados obtidos.

56 Projeto Reflexões e Dicas EXEMPLO: INDICADOR: Existência de Suporte para funcionamento do Comitê. JUSTIFICATIVA: O pleno funcionamento dos Sistemas prevê a existência de um suporte, que na situação de implantação completa, deverá ser a tarefa da Agência de Bacia. FONTE: CBH. COLETA: Consulta aos CBHs.

57 Quadro Funcional RR AP 4/0 AC 5/1 funcionários / consultores NI - Não Informou AM NI RO 4/0 MT 8/4 MS 5/0 PA 3/2 RS 8/0 SP 505/ 111 PR 7/0 SC MA CE RN 5/1 7/0 PI PB 22/5 7/3 PE 2/22 TO AL - NI DF-NI GO 6/0 3/0 2/0 MG 6/23 BA 31/14 13/1 ES - NI RJ 9/0 SE 7/7 Fonte: SIAPREH 2002/03

58 NECESSIDADES DE FORMAÇÃO PARA OS MEMBROS DOS CERH 20% 40% Legislação SINGREH Instrumentos 40% Fonte: SIAPREH 2002/03

59 Mudanças Climáticas - Visão Global das Emissões

60 Overview of LAC emissions

61 MUITO OBRIGADO WWF-BRASIL - Samuel Barrêto - samuel@wwf.org.br