Florestas e produção de Água: Caminham juntas? Ricardo Valcarcel UFRRJ
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1 Florestas e produção de Água: Caminham juntas? Ricardo Valcarcel UFRRJ Abril /2017
2 Histórico do Manejo de Bacias; Unidade hidrológica; Unidade de planejamento ambiental; Microbacia bacia pequena; Microbacia & sensibilidade hidrológica aos usos; Principais desafios; Serviços ecossistêmicos & Pagamento de Serviços Ambientais; Formas de equacionar os desafios.
3 PREMISSAS TEORICAS Processos geomorfológicos contemporâneos
4 GEODINAMISMO ssssss
5 EQUILIBRIO DINAMICO Ecossistema & capacidade de suporte
6 Estudo de caso 1 Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável do Município de Nova Friburgo Água com fator de desenvolvimento regional; Crescimento & Desenvolvimento no cenário da sustentabilidade; Crise hídrica & mudanças climáticas: cenários futuros; Dependência do Paraíba para abastecimento (cenário tendencial); Água como fator de construção/destruição da sustentabilidade; Território rural & urbano: estratégias complementares; Manejo de ecossistemas com foco na prestação de serviços ambientais; MBH: microbacia unidade hidrológica/planejamento ambiental; Serviços ambientais e/ou ecossistêmicos: como quantificar e valorar? Atuação preventiva (agente casual) & curativa (consequência); Leitura ambiental dos sinistros como forma de identificar agentes causais; Desafio do PD: Construir leis que configurem segurança ambiental para atuar desde o licenciamento dos novos projetos.
7 OBSERVAÇÃO Pedra do Imperador 13
8 TEORIZAÇÃO Mantém a água por mais tempo dentro da bacia hidrográfica; Minimiza a ocorrência de inundações na cidade; Garante o abastecimento de nascentes e cursos d água.
9
10 Nível 4 Nível 4
11 Precipitação Oculta
12 LUDICIDADE
13
14 Área de Várzea Laminação 20
15 ESPACIALIZAÇÃO Áreas Várzeas 21
16 Área Encaixada Área de Várzea
17 BASE PARA MODELAGEM Setores em Planícies de Inundação Enchimento remontante; Urbanização Vazão a montante + captação planície de inundação; Saturação superficial e sub superficial; Zonas com saturação alta, intermediária e baixa; Influência da calha & regulação hídrica. 2 Vazão a montante Vazão a jusante 23
18 Estudo de caso N m COMPERJ E BACIAS HIDROGRAFICAS Caceribu ha; Macacu ha; Total ha; COMPERJ - 4,3% (4.529,8 ha); Interações hidrológicas: planície de inundação; microbacias de captação; Administrando chuvas: em toda a área / bacias; e no COMPERJ Serviços ambientais: Regularização Hídrica/estiagens; Laminação de cheias; Qualidade da água
19 LEITURA AMBIENTAL
20 ABORDAGEMSISTEMICA 26
21 Meandros & retificação das calhas (1950) Composição colorida Composição com infravermelho 27
22 29 Eixo da calha retificada e expansão urbana
23 Restrições de uso por adequação ambiental do projeto Legenda Área de interesse histórico-cultural Área sem restrição Baixa restrição Média restrição Máxima restrição Rios N metros
24 VISAO HOLÍSTICA Ajustes geomorfológicos (a partir de 1950) Ação Rio Macacu 32
25 33 Drenagem
26 Precipitação Pluviométrica Acumulada (mm) EMBASAMENTO Gestão dos Recursos Hídricos do COMPERJ Chuvas Grande Volume Chuva Acumulada em 2008 Chuvas Grande Volume 500 JAN - ABRIL SET - DEZ Estiagem Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Itaboraí - VOR Infraero ,6 176, ,1 63,8 64,6 167,4 95,8 Itaboraí - Sambaetiba 418,62 213,94 327,83 346,99 76,01 70,74 17,39 76,75 105,06 75,27 244,37 15,22 Guapimirim - APA 274,2 157,21 235,15 270,38 5,53 59,14 13,36 72,67 11, Itaboraí - Fazenda Macacú 318,82 205,89 303,73 96,95 2,38 3,515 28,07 303,52 183,62 Itaboraí - Fazenda Viveiros 67,33 73,69 587,88 111,42 Mês
27 REABILITAÇÃO FUNCIONAL 27/09/2011 Análise e interpretação de paisagem
28 EVOLUÇÃO 30/06/ /09/ /07/2010
29 ANTES/DEPOIS 24/04/ /07/2010
30 ESTUDO
31 PROJETO RENATURALIZAÇÃO
32 PROJETO REABILITAÇÃO
33 MITIGAÇÃO/TERRAPLANAGEM
34 DIFUSÃO CONHECIMENTO Educação Ambiental & Difusão científicas
35
36 36
37
38 Estudo de caso 3 Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável do Município de Porto Real Vínculos entre a Hidrelétrica de Funil e o Plano Diretor de Porto Real? Antes de Funil (até sua construção); Durante a fase de operação plena carga (sem assoreamento); Durante as fases de envelhecimento (com assoreamento continuo); Como se encontra o processo de envelhecimento da represa (vida útil); Quais são as medidas preventivas mantidas com o município; Qual é o retrato atual da situação ambiental (drenagem)?
39 SERVIÇOS ECOSSISTEMICOS Serviços Ecossistêmicos Condições e processos através dos quais os ecossistemas naturais e as espécies que os compõem, sustentam e preenchem a vida humana (FISHER et al, 2009); Conhecimento das características e dinâmica de funcionamento dos ecossistemas pontencializar, gerenciar, manter, restaurar e avaliar os serviços oferecidos; Planícies de inundação cobrem somente 6% da superfície terrestre (HAMILTON, 2002); Zoneamento de planícies de inundação é fundamental para o entendimento de seus serviços ecossistêmicos (HUANG et al., 2014).
40 ANALISE AMBIETNAL
41 TEORIZAÇÃO Relevância Hidrológica Funcionalmente dependentes dos regimes hídricos (FRAPPART, 2011); Laminação de cheia (saturação do solo e recarga do lençol freático); Reservatórios de perenização nas estiagens; Infiltração x impermeabilização. LF cheia LF estiagem
42 ESPACIALIZAÇÃO Planícies de Inundação:RPS Possui 77 planícies de inundação divididas segundo o potencial de manejo (BAPTISTA et al, 2014): 52 com alto potencial; 15 com médio potencial; 09 com baixo potencial; Índice de Urbanização médio de 18,9%; Apresenta potencial para adoação de técnicas de manejo de renaturalização de funções hidrológicas. BAPTISTA et al., 2014
43 CONCLUSÃO Florestas produzem água? Sim! Depende da harmonização das suas funções hídricas com as do meio onde estão plantadas. Floresta certa no lugar certo = engenharia
44 OBRIGADO!
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