NOTA PRÉVIA. Os autores. Carlos Nabais Ricardo Viseu Ferreira

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "NOTA PRÉVIA. Os autores. Carlos Nabais Ricardo Viseu Ferreira"

Transcrição

1 NOTA PRÉVIA O nascimento da Macroeconomia como ciência surge com a publicação do livro Teoria Geral do Emprego, do Juro e do Dinheiro, de John M. Keynes, em 1936, numa conjuntura económica e social afectada pela crise do capitalismo em Desde então, a Macroeconomia, tem evoluído e tem sido uma disciplina fundamental na compreensão das causas e na resolução dos problemas que afectam a economia, tais como a dívida externa, as crises económicas, a dívida pública, os défices orçamentais, o desemprego, a inflação e o crescimento económico. Tem sido, igualmente, um instrumento de actuação do Governo em três domínios: o produto, o emprego e a estabilidade dos preços. Este livro de Macroeconomia surge no seguimento da publicação da Microeconomia Lições & Exercícios, dos mesmos autores, e já na sua 2.ª edição, sendo que é seu objetivo principal continuar a servir como um instrumento indispensável de aprendizagem e de ensino para estudantes, professores e profissionais. Em cada capítulo haverá uma exposição sucinta e clara dos vários temas que se integram na Macroeconomia, que será completada com a resolução de vários exercícios. No final de cada capítulo será apresentada uma ficha de trabalho com exercícios resolvidos, com o intuito de ajudar o estudante a consolidar os seus conhecimentos. No último capítulo serão apresentados sete testes de exame com exercícios resolvidos baseados nos testes utilizados em várias faculdades e institutos de gestão e economia espalhados pelos vários distritos do país. Como complemento ao livro agora publicado, os leitores poderão consultar a plataforma de ensino dos autores, em ou disponível a partir de Estamos receptivos a sugestões. Os autores Carlos Nabais cfnabais@gmail.com Ricardo Viseu Ferreira ricardviseuferreira@gmail.com

2 PORQUÊ ESTUDAR ECONOMIA A Economia na sociedade As questões que se colocam à Economia A escassez e a fronteira das possibilidades de produção A Economia como ciência História do pensamento económico Ramos da Economia Ao iniciar o estudo da Economia muitas questões se colocam, sobressaindo, porém, uma, que acaba por explicar a nossa vida quotidiana: porquê estudar Economia? A palavra economia está associada a imagens que temos do mercado da Bolsa, de uma reunião da Comissão Europeia, de um programa televisivo sobre a crise financeira internacional, etc. Todos nós ouvimos falar em economia com muita frequência. Na nossa vida familiar e profissional deparamo-nos com situações que exigem a tomada de decisões económicas. Que profissão escolher? Como investir as poupanças? Qual o comportamento dos consumidores quando aumenta o rendimento disponível? Quais os reflexos do aumento dos preços dos factores produtivos na estrutura de custos da empresa? Quais os factores que afectam a oferta a curto prazo da empresa? Quais as medidas que o Estado deve seguir para minorar os efeitos da crise financeira na economia real? Como promover o crescimento económico? Estas e outras questões exigem uma resposta. A Economia poderá ajudar-nos a tomar as decisões para além de dar-nos uma visão do funcionamento da actividade económica e de possibilitar-nos uma base para a compreensão de muitos temas tratados nos jornais ou em muitos programas de televisão. Estas e outras questões mostram bem a importância da dimensão económica na sociedade. Estuda-se Economia para compreender melhor a actividade económica, o comportamento do consumidor, a estrutura do mercado, assim como para ter uma visão macroeconómica da actividade económica. A Economia na sociedade A actividade diária das populações é uma realidade concreta abrangendo várias situações nos domínios social, económico e político. Por ser vasta e complexa, a realidade em que vivemos é estudada por ciências exactas e naturais (Matemática, Física ou Biologia) e por ciências sociais e humanas (Demografia, Sociologia, Direito, História, Antropologia ou Economia).

3 Porquê estudar Economia 13 FICHA DE TRABALHO 1 - ASSINALE AS FRASES VERDADEIRAS (V) E AS FRASES FALSAS (F): 1. A Economia é uma ciência social que, e tal como as outras ciências sociais ou humanas, preocupa-se com a identificação e explicação dos fenómenos sociais. 2. A Economia é uma ciência porque tem um objecto de estudo, conceitos, utiliza o método científico e terminologia própria. 3. As ciências sociais têm como objecto de estudo os fenómenos sociais que decorrem da nossa vida social, como por exemplo, o desemprego, o casamento, a imigração ou a educação. 4. As ciências sociais estudam o mesmo fenómeno social segundo perspectivas diferentes e recorrendo aos mesmos métodos. 5. Os fenómenos da realidade social são fenómenos sociais totais, isto é, têm implicações a vários níveis da realidade social (económico, sociológico, demográfico, entre outros) podendo, por isso, ser objecto de pesquisa de todas as ciências sociais. 6. Os fenómenos sociais são complexos e pluridimensionais. 7. Os fenómenos económicos constituem uma abstracção da realidade social, ou seja, a ciência económica analisa a realidade social no aspecto económico sem considerar as outras ciências sociais. 8. O problema económico reside no facto de os recursos serem escassos face às necessidades, que são limitadas. 9. A racionalidade económica consiste na gestão eficaz dos recursos, de modo a obter- -se o máximo de benefício. 10. Agente económico é o interveniente na actividade económica que desempenha, pelo menos, uma função com autonomia de decisão. 11. Existem as seguintes categorias de agentes económicos: Famílias, Empresas, Instituições financeiras, Administração pública e Resto do mundo. 12. Em qualquer país desenvolvem-se as seguintes actividades económicas: a produção, o consumo, a distribuição, a repartição dos rendimentos e o investimento. 13. A Junta de Freguesia da Parede inclui-se no agente económico Administração Pública. 14. Os Bombeiros Voluntários de Sintra incluem-se no agente económico ISFL (Instituições sem fins lucrativos).

4 46 Macroeconomia Lições & Exercícios Existem actividades produtivas em que o produto realizado não é contabilizado: economia não oficial ou economia paralela (economia informal e economia subterrânea). A economia subterrânea abrange as actividades ilícitas e a actividade económica não registada. A economia ilegal é uma variante da economia subterrânea, em que as actividades envolvidas são ilegais (tráfico de droga, prática ilegal da Medicina). A outra variante inclui diversas actividades legais não declaradas ao Fisco (trabalhos realizados por pedreiros especializados que realizaram elevados investimentos para exercer a actividade), não pagam impostos e contribuições para a Segurança Social, não têm obrigações declarativas para com o Fisco (não entregaram e não entregam a Declaração de início de actividade, as declarações Modelo 3 e Modelo 22 e a Informação Empresarial Simplificada) e não cumprem as normas em questões de trabalho. A limitação da Contabilidade Nacional condiciona a análise económica do país e o processo de tomada de decisões, objecto de estudo da Macroeconomia. FICHA DE TRABALHO 1 ASSINALE A ALTERNATIVA CORRECTA: 1. Constitui exemplo de um fluxo real das Administrações Públicas para as famílias... a)... o trabalho fornecido pelas famílias à Administração Pública. b)... os subsídios entregues pela Segurança Social às famílias. c)... os serviços de saúde prestados pelos hospitais públicos às famílias. d)... os impostos directos pagos pelas famílias ao Estado. 2. As contas nacionais do país A registaram, num determinado ano, os seguintes valores: SECTOR DE ACTIVIDADE VAB VALOR TOTAL DA PRODUÇÃO (UNIDADES MONETÁRIAS) (UNIDADES MONETÁRIAS) Primário Secundário Terciário Nesse ano, o valor do PIB foi de... a) u.m. b) u.m. c) u.m. d) u.m.

5 CONSUMO PRIVADO Consumo como acto económico Consumo, Rendimento disponível e Poupança Função consumo Função poupança Propensão marginal ao consumo Propensão marginal à poupança Propensão média Função consumo nacional Restrição orçamental intertemporal de consumo Consumo e perspectivas de rendimento futuro O consumo (privado e público), tal como o investimento, são duas das mais importantes componentes do PIB, com grande impacto na procura e oferta agregadas e, consequentemente, no equilíbrio macroeconómico e no desempenho económico de um país. O consumo, a poupança e o investimento são elementos importantes no processo de crescimento económico dos países. Por outro lado, o elevado consumo em relação ao rendimento disponível nos países subdesenvolvidos origina uma fraca poupança, um investimento insuficiente e um crescimento lento da economia. A interacção entre o consumo e o investimento com o rendimento varia com as expansões e as contracções do ciclo económico. Se os países registam montantes significativos, no total da Despesa interna, tendem a ter um crescimento económico rápido do PIB e do rendimento, como aconteceu nas economias do Japão e nos novos países industrializados no século XX. Quando o consumo diminui, em resultado, por exemplo, de uma crise financeira internacional ou de um aumento nos impostos, origina uma diminuição do PIB e pode produzir uma recessão. O consumo e o investimento são variáveis-chave da teoria keynesiana, desenvolvida após 1930, e a respectiva função consumo é uma das relações macroeconómicas mais importantes, pelos reflexos que tem na actividade económica. Nesta lição centramos a nossa atenção nesta variável macroeconómica, seguindo a visão da teoria keynesiana. Porque motivo é o estudo do consumo privado (das famílias) importante? A Despesa interna é formada por três componentes: o consumo, o investimento e as despesas do Estado. É certo que o investimento determina a capacidade de produção da economia, mas o consumo valida a oferta de bens por parte das famílias e representa, pela aplicação dos rendimentos, um mecanismo importante nos comportamentos agregados.

6 COMÉRCIO EXTERNO Comércio internacional Exportações e importações como factores dinamizadores Balança de pagamentos Indicadores da Balança de pagamentos Proteccionismo e liberalismo económico O GATT e a Integração económica O comércio externo e as suas componentes da Despesa e do PIB (exportações e importações) têm assumido uma importância crescente na actividade económica, principalmente desde o final da Segunda Guerra Mundial. Após 1945, e no sentido de evitar a desordem económica, alguns países ocidentais, representando a quase totalidade do comércio internacional, decidiram regular as relações económicas internacionais, com o objectivo de liberalizar o comércio, com base em determinadas regras, como estratégia para o desenvolvimento económico mundial. Para regular aspectos financeiros e monetários foram criados o BIRD (Banco Mundial), o FMI (Fundo Monetário Internacional) e, no âmbito comercial, o GATT (Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio). Este movimento de liberalização do comércio conduziu ao processo de integração económica, onde se destaca o caso europeu que levou à formação da CEE/UE. Foi sobretudo após 1945, em virtude do declínio da Europa e ascensão dos EUA e URSS e devido às acções de Jean Monet e de Robert Schumann, que se criaram condições para que a integração económica tivesse sucesso. É neste contexto conjuntural favorável aliado a uma situação comercial criada pelo GATT que surgem, na Europa, algumas organizações económicas. Portugal, como país europeu, não podia ficar à margem do processo de integração europeia, e depois de aderir à Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA), em 1960, começa a fazer parte da CEE/UE após Pela importância do comércio internacional na actividade económica dos países justifica-se o seu estudo, de modo a referir os efeitos das variações das exportações e importações no PIB e nos rendimentos dos países, estudo presente na Lição 8, no ponto Modelo keynesiano em economia aberta. Nesta Lição vamos estudar o impacto do comércio internacional na economia dos países.

7 MOEDA E MERCADO FINANCEIRO Definição e funções de moeda Sistema Financeiro Português Mercado financeiro Bolsa de valores Agregados monetários e massa monetária Criação de moeda e multiplicador monetário Teorias monetárias Instrumentos de controlo da massa monetária Moeda e financiamento da economia A função da moeda como intermediário de trocas, e não só, é essencial na actividade económica actual. No dia-a-dia, as famílias adquirem bens e serviços, o empresário produz recorrendo aos factores produtivos e avalia a sua produção, o investidor compra acções na Bolsa de valores, etc. Essas aquisições, avaliações e investimentos seriam difíceis de efectuar sem moeda, pois é difícil imaginar o funcionamento da economia actual sem o recurso a esta. A moeda é ainda importante porque a sua procura e a sua oferta podem ser manobradas pelo Governo e pelo Banco Central (ou pelo Banco Central Europeu, no caso dos países da zona euro) que, ao utilizarem instrumentos da política monetária, influenciam o funcionamento do sistema económico e financeiro. O controlo da massa monetária, a estudar nas Lições 10 e 11, pode ser utilizado para expandir ou retrair a economia, com reflexos no nível de preços, na evolução do PIB e do rendimento, no investimento e no nível do emprego. O estudo da moeda é importante para o estudo e aplicação do modelo IS-LM. Este é um instrumento muito utilizado na Macroeconomia para analisar o comportamento global de uma economia e o efeito de eventuais acções ao nível da política monetária e fiscal nesse mesmo comportamento, ou seja, analisa o equilíbrio nos mercados que constituem a procura do modelo macroeconómico. A oferta e a procura de moeda e o equilíbrio do mercado monetário são importantes para a dedução da expressão da Curva LM. A Lição 9 centrar-se-á nas funções da moeda, nos principais agregados monetários, nos conceitos de base monetária e de massa monetária e nos principais instrumentos utilizados pelas autoridades monetárias para controlar esta última.

8 MODELO IS-LM Mercado do produto e Curva IS Mercado monetário, mercado de títulos e Curva LM Equilíbrio geral da economia Políticas monetárias Políticas orçamentais Efeito de crowding out Restrição orçamental do Governo Financiamento do défice orçamental Modelo IS-LM em economia aberta Modelo de economia aberta sem mobilidade de capitais Modelo de economia aberta com mobilidade de capitais O equilíbrio macroeconómico de uma economia fechada, a longo prazo, traduz uma situação de equilíbrio simultâneo dos seguintes mercados: de trabalho, de bens e serviços, de capitais e monetário. Os preços e os salários são flexíveis ajustando-se no tempo, no sentido do equilíbrio macroeconómico. Para estimar os efeitos de curto prazo, consideraremos que o nível de preços e os salários nominais são fixos (modelo IS-LM). No modelo AS-AD (Lição 11) analisa-se uma situação intermédia, na qual os salários são fixos e os preços dos bens e serviços são flexíveis. O modelo AS-AD também se aplica a uma economia aberta. O equilíbrio macroeconómico pode ser analisado numa economia grande, isto é, numa economia em que o mercado interno seja muito maior do que o mercado externo e numa economia pequena, ou seja, na qual as trocas com o exterior são decisivas para a determinação das variáveis macroeconómicas. Nesta Lição 10 iniciamos o estudo do equilíbrio macroeconómico em economia fechada numa perspectiva de curto prazo, através do modelo IS-LM. A referida análise também se aplica a economias abertas segundo duas perspectivas: modelo IS-LM em economia aberta sem mobilidade de capitais e com perfeita mobilidade de capitais (modelo de Mundell-Fleming). O modelo IS-LM baseia-se nas conclusões de John Hicks do estudo realizado à obra de John Keynes. A apresentação do modelo é normalmente feita num gráfico onde são relacionadas duas variáveis: taxa de juro (i), colocada no eixo vertical, e produto real (Y), colocado no eixo horizontal. Trata do equilíbrio simultâneo dos mercados de bens e serviços, monetário e de títulos, ou seja, analisa o equilíbrio nos mercados que constituem a procura do modelo macroeconómico. Neste modelo analisa-se o equilíbrio macroeconómico em dois mercados em simultâneo (mercado de bens e serviços e mercado monetário), relacionados através da taxa de juro. O modelo é apropriado para uma análise conjuntural de curto prazo, onde a oferta de bens e serviços se ajusta passivamente à procura.

9 MODELO AS-AD Conceitos económicos Equilíbrio macroeconómico Modelo AS-AD Curvas de procura e de oferta agregadas Análise do modelo AS-AD Produto e inflação Curva de Phillips Iniciámos na Lição 10 o estudo do equilíbrio macroeconómico em economia fechada e em economia aberta, numa perspectiva de curto prazo através do modelo IS-LM. O equilíbrio macroeconómico pode ser analisado, a longo prazo, o que traduz uma situação de equilíbrio simultâneo dos mercados de trabalho, de bens e serviços, de capitais e monetário. Os preços e os salários são flexíveis, ajustando-se no tempo, no sentido do equilíbrio macroeconómico. Nesta lição analisaremos o equilíbrio macroeconómico a longo prazo e o modelo AS-AD, situação intermédia, na qual os salários são fixos e o preço dos bens e serviços são flexíveis. Um modelo macroeconómico AS-AD é composto pelo mercado de produto, o mercado monetário, o mercado de trabalho e a função produção. O mercado do produto e o mercado monetário definem a procura agregada e o mercado de trabalho a oferta agregada. O modelo IS-LM analisa, essencialmente, o lado da procura da economia, ignorando o lado da oferta. No modelo AS-AD já se considera a capacidade produtiva da economia como um factor relevante. As empresas passam a decidir o volume de produção com o objectivo de maximizar os lucros. Nesta lição, a curva da oferta agregada vai ser deduzida com base no mercado de trabalho e numa função produção, possibilitando o estudo do modelo macroeconómico completo Modelo AS-AD em especial a relação entre a inflação e o desemprego (curva de Phillips) e as consequências das alterações na procura e na oferta agregadas. Conceitos económicos Antes da análise ao modelo AS-AD, abordemos alguns conceitos económicos que simplifiquem o seu estudo.

10 TESTES DE EXAME Teste 1 GRUPO I Medidas em 2010: Governo obrigado a reforçar medidas: O abono de família cai para os agregados com rendimentos mais elevados e é retirado o aumento de 25% dado em 2008 aos agregados mais pobres; As contribuições dos funcionários públicos para a Caixa Geral de Aposentações aumentam de 10 para 11%; As despesas com medicamentos vão reduzir-se e as comparticipações também; Os investimentos públicos ficarão congelados até ao final do ano; Acaba a possibilidade de acumular pensões pagas pelo Estado com salários de organismos públicos; As despesas com ajudas de custo e horas extra sofrerão corte e os contratos serão reduzidos. Fonte: Público. a) Relacione as medidas tomadas com o montante do rendimento disponível. b) Quais as funções do Orçamento Geral do Estado? c) Quais os efeitos das despesas públicas? d) Quais os efeitos simultâneos sobre o rendimento das famílias dos impostos directos progressivos (IRS) e das transferências sociais? GRUPO II 1 Numa determinada economia, sabe-se que, para 2 famílias, a propensão média a consumir (PMC), para o valor do rendimento disponível de euros/ano é de 0,675. No entanto, para o rendimento disponível de euros/ano, essa propensão média diminui 0,05.

11 GLOSSÁRIO DE TERMOS ECONÓMICOS A Acumulação Actividade que visa aumentar quantitativa e qualitativamente os factores produtivos de uma unidade produtiva ou de um país. Este processo de acumulação está relacionado com a formação de capital, ou seja, com o aumento e melhoria dos meios de produção (construção de fábricas e de barragens, produção de máquinas, etc.), com a qualificação e especialização da mão-de-obra e com a implementação de uma organização mais eficiente. Agentes económicos Entidades que participam na actividade económica, a dinamizam, e são responsáveis pela realização e articulação da produção, consumo, distribuição, repartição dos rendimentos e investimento. Estes agentes podem classificar-se em microsujeitos (família Silva, empresa LIN, Lda, etc.) e em macrosujeitos (famílias, empresas, instituições financeiras, Administrações públicas e Resto do mundo). Agrupamento complementar de empresas Associação de empresas com o fim de melhorar os resultados das respectivas actividades económicas. Adquire personalidade jurídica própria com a inscrição do seu acto constitutivo no registo comercial. Ajustamento estrutural Conjunto de medidas de política económica postas em prática num ou mais países por instituições financeiras internacionais (Banco Mundial e FMI), de modo a viabilizar reformas institucionais e políticas da estrutura de uma economia, com vista à redução do défice orçamental, redução da inflação ou aumento do emprego. Medidas a incluir nos programas de ajustamento estrutural: aumentar a taxa do IVA, diminuição das despesas públicas ou controlar o défice orçamental. Os programas de ajustamento estrutural justificam-se quando os países estão numa situação de crise económica profunda, com elevado peso do défice orçamental ou com uma elevada dívida externa, como acontece neste momento (2012) em Portugal. B Balança de pagamentos Sistema de contas que engloba os fluxos financeiros de entrada e saída que ocorrem num período de um ano, correspondentes a uma diversidade de relações económicas que dão origem a recebimentos (exportações de mercadorias, despesas efectuadas no país, por parte de turistas estrangeiros, seguros e transportes, remessas de emigrantes) e a pagamentos (importação de mercadorias, despesas efectuadas no país, por parte de turistas nacionais, seguros e transportes, remessas de imigrantes). Este sistema de contas abrange a Balança corrente, a Balança de capital e a Balança financeira. Banco Central Europeu (BCE) Órgão da União Europeia, instituído em 1998 pelo Tratado de Maastricht, que estabelece e aplica a política monetária europeia e visa o alcance da estabilidade de preços na União Económica e Monetária (UEM). Tem, entre outras, as seguintes funções: garantia do bom funcionamento do sistema de pagamentos, emissão das notas de Euro e administração das reservas de divisas que os países membros nele depositam. O BCE tem uma actividade conjunta com o Sistema Europeu de Bancos Centrais (SEBC). O BCE, juntamente com os países da zona euro e os respectivos bancos centrais, formam o Eurosistema. Banco Mundial Organização internacional independente e organismo da ONU criado pela conferência de Bretton Woods, em 1944, com o objectivo de apoiar as economias europeias destruídas pela guerra. Posteriormente centrou a sua actividade na ajuda aos países em desenvolvimento. É composto pelo Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) e por uma série de instituições: Agência Multilateral de Garantia de Investimentos (MIGA) Promove o investimento em países em desenvolvimento, através de garantias contra riscos, e presta assistência técnica; Associação Internacional de Desenvolvimento (AID) Actua nos países mais pobres, através da concessão de empréstimos sem juros, tendo em vista a erradicação da pobreza; Centro Internacional para Arbitragem de Disputas sobre Investimentos (ICSDI) Tenta criar condições que promovam a confiança recíproca entre governos e investidores estrangeiros. Sociedade Financeira Internacional (SFI) Actua nos países em desenvolvimento através do financiamento de investimentos do sector privado e a prestação de assistência técnica e de consultadoria; Barreiras à concorrência Termo que traduz as restrições legais ou a diferenciação de produtos que existem no mercado e que reduzem o número de empresas concorrentes que exercem a sua actividade no mercado, aumentando a concentração deste último. As patentes, o condicionamento industrial que dificulta a entrada de novas empresas no mercado, as taxas alfandegárias e as quotas de importação são exemplos de barreiras à concorrência.

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO VERSÃO 1

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO VERSÃO 1 EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO 10.º/11.º ou 11.º/12.º Anos de Escolaridade (Decreto-Lei n.º 286/89, de 29 de Agosto Programas novos e Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março) PROVA 712/12 Págs. Duração

Leia mais

Disciplina Economia A Módulo 4,5,6

Disciplina Economia A Módulo 4,5,6 Escola Secundária Cacilhas-Tejo MATRIZ DE EXAME (AVALIAÇÃO DO REGIME NÃO PRESENCIAL E AVALIAÇÃO DE RECURSO) Disciplina Economia A Módulo 4,5,6 ENSINO RECORRENTE MÓDULOS CAPITALIZÁVEIS Duração da Prova:

Leia mais

DOS MAIORES DE 23 ANOS NOME:

DOS MAIORES DE 23 ANOS NOME: Notas: Apresente o seu documento de identificação. Coloque o nome em todas as folhas. Leia atentamente cada questão antes de iniciar a sua resposta. Grupo 1 [10 VALORES] Relativamente a cada questão, assinale

Leia mais

Programa de Unidade Curricular

Programa de Unidade Curricular Programa de Unidade Curricular Faculdade Ciências Empresariais Licenciatura Marketing Unidade Curricular Macroeconomia Semestre: 1 Nº ECTS: 6,0 Regente Maria Dolores Ferreira Nunes Cabral Assistente Carga

Leia mais

3-O conceito associado à especialização de cada país na produção de alguns produtos e aquisição dos restantes ao Resto do Mundo intitula-se...

3-O conceito associado à especialização de cada país na produção de alguns produtos e aquisição dos restantes ao Resto do Mundo intitula-se... Para cada uma das questões, selecione a alternativa correta: 1-Um país detém uma vantagem absoluta na produção de um bem... (A) quando produz esse bem com um custo relativo inferior a outro país. (B) quando

Leia mais

Agrupamento de Escolas de Cascais

Agrupamento de Escolas de Cascais 1º PERÍODO -74 TEMPOS LETIVOS ENSINO SECUNDÁRIO Disciplina: Economia A 11.º Ano Planificação Apresentação mútua e da disciplina Estabelecimento de regras e de métodos de trabalho Apresentação/negociação

Leia mais

P L AN I F I C AÇ Ã O AN U AL

P L AN I F I C AÇ Ã O AN U AL P L AN I F I C AÇ Ã O AN U AL DEPARTAMENTO: CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS ÁREA DISCIPLINAR: 430 - CIÊNCIAS SOCIAIS E GESTÃO DISCIPLINA: Economia A NÍVEL DE ENSINO: Secundário CURSO: Ciências SócioEconómicas

Leia mais

Fig. 1-1 Procura e oferta agregadas no longo prazo. Produto (Y)

Fig. 1-1 Procura e oferta agregadas no longo prazo. Produto (Y) 1. INTRODUÇÃO 1. A macroeconomia 1.1. Estuda o comportamento da economia como um todo as expansões e as recessões, o produto total da economia em bens e serviços, o crescimento do produto, as taxas de

Leia mais

Macroeconomia. 5. O Mercado de Bens e Serviços. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial

Macroeconomia. 5. O Mercado de Bens e Serviços. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Macroeconomia 5. O Mercado de Bens e Serviços Francisco Lima 2º ano 1º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Modelo Macroeconómico Procura Agregada Políticas macroeconómicas

Leia mais

DEPARTAMENTO CURRICULAR DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS. PLANO CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ECONOMIA MÓDULOS 1, 2, 3 e 4 10º ANO. Ano Letivo

DEPARTAMENTO CURRICULAR DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS. PLANO CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ECONOMIA MÓDULOS 1, 2, 3 e 4 10º ANO. Ano Letivo DEPARTAMENTO CURRICULAR DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS PLANO CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ECONOMIA MÓDULOS 1, 2, 3 e 4 10º ANO Ano Letivo 2017-2018 TEMAS/ CONTEÚDOS Módulo 1 A Economia e o Problema Económico

Leia mais

Macroeconomia. 5. O Mercado de Bens e Serviços. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2012/2013 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial

Macroeconomia. 5. O Mercado de Bens e Serviços. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2012/2013 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Macroeconomia 5. O Mercado de Bens e Serviços Francisco Lima 2º ano 1º semestre 2012/2013 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Oferta Agregada Nível de preços e custos Produto potencial Capital,

Leia mais

Repartição dos rendimentos

Repartição dos rendimentos Repartição dos rendimentos Repartição primária do rendimento rendimentos primários Rendimentos primários e rendimentos secundários Os rendimentos do trabalho (salários) e do capital (juros, lucros e rendas)

Leia mais

Investimento, Poupança e Competitividade Os três pilares do crescimento

Investimento, Poupança e Competitividade Os três pilares do crescimento Investimento, Poupança e Competitividade Os três pilares do crescimento Teodora Cardoso Conferência Investimento em Portugal, Fundação Calouste Gulbenkian, 15 Março 2017 Princípios básicos: investimento

Leia mais

Apresentação 1. O que é a Macroeconomia?

Apresentação 1. O que é a Macroeconomia? Aula Teórica nº 1 Sumário: Apresentação 1. O que é a Macroeconomia? Objectivos da aula: No final desta aula o aluno deverá ser capaz de: Identificar os principais problemas abordados pela Macroeconomia.

Leia mais

GRUPO I (7 valores) 3. Identifique uma das principais características do sistema de economia mista.

GRUPO I (7 valores) 3. Identifique uma das principais características do sistema de economia mista. INSTITUTO POLITÉCNICO DE VIANA DO CASTELO Unidade Orgânica: Escola Superior de Ciências Empresariais Prova de de acesso ao Regime Especial Maiores de 23 anos para o ano letivo 2016/2017 Junho 2016 Leia

Leia mais

Exame de Economia. de zero a esta. questão.

Exame de Economia. de zero a esta. questão. Provas de Acesso ao Ensino Superiorr Para Maiores de 23 Anos Candidatura de 2011 Exame de Economia Tempo para realização da prova: 2 horas Tolerância: 30 minutos Material admitido: O examinando apenas

Leia mais

MACROECONOMIA I. Licenciatura em Economia 2006/2007. Mini-teste Versão 3-9 Outubro Normas e Indicações:

MACROECONOMIA I. Licenciatura em Economia 2006/2007. Mini-teste Versão 3-9 Outubro Normas e Indicações: MACROECONOMIA I LEC201 Licenciatura em Economia 2006/2007 Mini-teste Versão 3-9 Outubro 2006 Normas e Indicações: A prova tem a duração de 60 minutos. Não é permitida a consulta de elementos de estudo,

Leia mais

MATRIZ DA PROVA DE EXAME A NÍVEL DE ESCOLA AO ABRIGO DO DECRETO-LEI Nº 357/2007, DE 29 DE OUTUBRO (Duração: 90 minutos + 30 minutos de tolerância)

MATRIZ DA PROVA DE EXAME A NÍVEL DE ESCOLA AO ABRIGO DO DECRETO-LEI Nº 357/2007, DE 29 DE OUTUBRO (Duração: 90 minutos + 30 minutos de tolerância) MATRIZ DA PROVA DE EXAME A NÍVEL DE ESCOLA AO ABRIGO DO DECRETO-LEI Nº 357/2007, DE 29 DE OUTUBRO (Duração: 90 minutos + 30 minutos de tolerância) ECONOMIA A 11º ANO (Cursos Científico-Humanísticos Decreto-Lei

Leia mais

4. OS ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DA OFERTA E DA PROCURA

4. OS ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DA OFERTA E DA PROCURA Licenciatura em Comunicação Social, 2 ano 2002/2003 PROGRAMA de ECONOMIA 1. UNIDADE LECTIVA PRELIMINAR 1.1 Conceitos matemáticos 1.1.1 Conceito de função; funções lineares 1.1.2 Construção e leitura de

Leia mais

Introdução à Macroeconomia

Introdução à Macroeconomia Introdução à Macroeconomia Macroeconomia 61024 Esta apresentação não dispensa a leitura integral do capítulo 1 do livro Sotomayor, Ana Maria e Marques, Ana Cristina. (2007). Macroeconomia. Universidade

Leia mais

Provas de Acesso ao Ensino Superior

Provas de Acesso ao Ensino Superior Provas de Acesso ao Ensino Superior Para Maiores de 3 Anos Candidatura de 06 Exame de Economia Tempo para a realização da prova: horas Tolerância: 30 minutos Material admitido: material de escrita, caneta

Leia mais

O ORÇAMENTO DE ESTADO EM ANÁLISE

O ORÇAMENTO DE ESTADO EM ANÁLISE O ORÇAMENTO DE ESTADO EM ANÁLISE Conferência Anual da Ordem dos Economistas Fundação Calouste Gulbenkian, 13 Novembro 2012 Manuel Caldeira Cabral Universidade do Minho Três Ideias sobre a execução orçamental

Leia mais

Exercícios de Macroeconomia

Exercícios de Macroeconomia Exercícios de Macroeconomia 1. Explique porque o PIB é tanto uma variável que mede tanto renda agregada, quanto a despesa agregada e produção. Por que PIB não mede riqueza? Qual a diferença entre PIB real

Leia mais

Economia e Sociologia. Agentes e Circuito Económico

Economia e Sociologia. Agentes e Circuito Económico Economia e Sociologia Agentes e Circuito Económico Agentes Económicos numa economia simplificada Famílias Empresas Engloba as famílias enquanto unidades de consumo e de fornecimento de trabalho e capital

Leia mais

Faculdade de Economia do Porto Ano Lectivo de 2005/2006. LEC 201 Macroeconomia I. A Macroeconomia no Curto Prazo: Modelo Keynesiano Simples

Faculdade de Economia do Porto Ano Lectivo de 2005/2006. LEC 201 Macroeconomia I. A Macroeconomia no Curto Prazo: Modelo Keynesiano Simples Faculdade de Economia do Porto Ano Lectivo de 2005/2006 LEC 201 Macroeconomia I A Macroeconomia no Curto Prazo: Modelo Keynesiano Simples Introdução Introdução No curto prazo, a Macroeconomia preocupa-se

Leia mais

Macroeconomia. 5. O Mercado de Bens e Serviços. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2014/2015 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial

Macroeconomia. 5. O Mercado de Bens e Serviços. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2014/2015 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Macroeconomia 5. O Mercado de Bens e Serviços Francisco Lima 2º ano 1º semestre 2014/2015 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Modelo Macroeconómico Procura Agregada Políticas macroeconómicas

Leia mais

Macroeconomia para executivos de MKT. Lista de questões de múltipla escolha

Macroeconomia para executivos de MKT. Lista de questões de múltipla escolha Macroeconomia para executivos de MKT Lista de questões de múltipla escolha CAP. 3. Ambiente Externo, Cenário Macroeconômico e Mensuração da Atividade Econômica 5.1) A diferença entre Produto Nacional Bruto

Leia mais

Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública. Vítor Gaspar

Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública. Vítor Gaspar Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública Vítor Gaspar Lisboa, 24 de outubro 2012 Figura 1. Progressos significativos nos mercados de financiamento Taxas de juro das Obrigações do Tesouro

Leia mais

Crescimento Económico: experiência recente e perspectivas

Crescimento Económico: experiência recente e perspectivas Sessão de Homenagem ao Dr. Silva Lopes Crescimento Económico: experiência recente e perspectivas VÍTOR CONSTÂNCIO Maio de 2003 ÍNDICE I. Recessões e crises passadas de Balança de Pagamentos II. Problemas

Leia mais

Prova escrita de conhecimentos específicos de Economia

Prova escrita de conhecimentos específicos de Economia Provas Especialmente Adequadas Destinadas a Avaliar a Capacidade para a Frequência dos Cursos Superiores do Instituto Politécnico de Leiria dos Maiores de 23 Anos - 2016 Instruções gerais Prova escrita

Leia mais

PROVA-MODELO DE EXAME 2

PROVA-MODELO DE EXAME 2 Prova-modelo de Exame 191 PROVA-MODELO DE EXAME I As questões que se seguem são de escolha múltipla. Das quatro respostas (A a D), apenas uma está correta. Assinale -a com uma cruz sobre a letra correspondente

Leia mais

MÓDULO VI. A União Europeia. e os Desafios do Século XXI. União Europeia. Fundo Social Europeu

MÓDULO VI. A União Europeia. e os Desafios do Século XXI. União Europeia. Fundo Social Europeu MÓDULO VI A e os Desafios do Século XXI O papel da no Mundo Ajuda ao Desenvolvimento PESC Processo de integração Manutenção da Paz Democracia uro Direitos Humanos Globalização Criminalidade Justiça Mercado

Leia mais

Mercado Financeiro e de Capitais

Mercado Financeiro e de Capitais Mercado Financeiro e de Capitais Professor conteudista: Roberto Cruz Sumário Mercado Financeiro e de Capitais Unidade I 1 MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS...1 1.1 Conceitos básicos do mercado financeiro...1

Leia mais

NOME: NÚMERO: GRUPO I (8 valores)

NOME: NÚMERO: GRUPO I (8 valores) Universidade do Minho Curso de Comunicação Social Disciplina de Economia 29 de Junho de 2004 PROVA DE AVALIAÇÃO NOME: NÚMERO: Observações obrigatórias - antes de começar a responder, siga as seguintes

Leia mais

Sumário. Introdução... 13

Sumário. Introdução... 13 Sumário Introdução... 13 Capítulo 1. O Mercado Monetário Interbancário Português (MMI) antes e depois do início da 3ª fase da UEM... 17 1. O MMI em 1998... 18 1.1. Breve história... 18 1.2. Características

Leia mais

ORÇAMENTO DO ESTADO 2018

ORÇAMENTO DO ESTADO 2018 APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA DE ORÇAMENTO DO ESTADO 2018 10/14/17 4:40 PM 13.10.2017 1 CRESCIMENTO, EMPREGO E CONSOLIDAÇÃO ORÇAMENTAL Défice 2016 2,0 2017 1,4 1 2018 1,0 0.9 0.8 0.7 0.6 0.5 Dívida Pública

Leia mais

ÍNDICE. Prefácio à presente edição 7. Prefácio à 3. 8 edição 9. Prefácio à 2.- edição 13. Prefácio à 1.* edição 15

ÍNDICE. Prefácio à presente edição 7. Prefácio à 3. 8 edição 9. Prefácio à 2.- edição 13. Prefácio à 1.* edição 15 ÍNDICE Prefácio à presente edição 7 Prefácio à 3. 8 edição 9 Prefácio à 2.- edição 13 Prefácio à 1.* edição 15 1. Introdução e fases do crescimento português 19 Resumo 19 1.1. As fases do crescimento económico

Leia mais

Capítulo 6. Política Macroeconómica no curto prazo com câmbios fixos. Política macro de curto prazo

Capítulo 6. Política Macroeconómica no curto prazo com câmbios fixos. Política macro de curto prazo Capítulo 6 Política Macroeconómica no curto prazo com câmbios fixos Política macro de curto prazo Quais os objectivos da política macroeconómica em economia aberta? Qual a eficácia das políticas macro

Leia mais

1G202 - MACROECONOMIA I

1G202 - MACROECONOMIA I LICENCIATURA EM GESTÃO (2008-09) 1G202 - MACROECONOMIA I Avaliação Distribuída 3º Teste (8 de Janeiro de 2009) Duração: 60 minutos. Não é permitida qualquer forma de consulta. Os telemóveis deverão ser

Leia mais

GRUPO I (7 valores) Complete os espaços em branco da frase, com a seguinte sequência de palavras:

GRUPO I (7 valores) Complete os espaços em branco da frase, com a seguinte sequência de palavras: INSTITUTO POLITÉCNICO DE VIANA DO CASTELO Unidade Orgânica: Escola Superior de Ciências Empresariais Prova de de acesso ao Regime Especial Maiores de 23 anos para o ano letivo 2014/2015 (Realizada em 2014)

Leia mais

UNIVERSIDADE DA MADEIRA Departamento de Gestão e Economia MACROECONOMIA II. Ficha de Exercícios 1 Revisão de Conceitos

UNIVERSIDADE DA MADEIRA Departamento de Gestão e Economia MACROECONOMIA II. Ficha de Exercícios 1 Revisão de Conceitos UNIVERSIDADE DA MADEIRA Departamento de Gestão e Economia MACROECONOMIA II Ficha de Exercícios 1 Revisão de Conceitos 1. Considere uma família que decide vender a casa onde vivia há 2 anos. Na venda, a

Leia mais

Moeda, taxas de juros e taxas de câmbio

Moeda, taxas de juros e taxas de câmbio Moeda, taxas de juros e taxas de câmbio Referência: Cap. 15 de Economia Internacional: Teoria e Política, 6ª. Edição Paul R. Krugman e Maurice Obstfeld Economia Internacional II - Material para aulas (3)

Leia mais

GPEARI Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa.

GPEARI Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. Boletim Mensal de Economia Portuguesa Nº 5 Maio 2009 Gabinete de Estratégia e Estudos Ministério da Economia e da Inovação GPEARI Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais

Leia mais

Medidas Fiscais: Impostos sobre o Rendimento TITLE. Samuel Fernandes de Almeida

Medidas Fiscais: Impostos sobre o Rendimento TITLE. Samuel Fernandes de Almeida Medidas Fiscais: Impostos sobre o Rendimento TITLE Samuel Fernandes de Almeida 1 ÍNDICE Dados macroeconómicos / Caracterização das receitas fiscais Estrutura das receitas fiscais no Orçamento do Estado

Leia mais

Componente Específica de Economia

Componente Específica de Economia PROVA PARA AVALIAÇÃO DE CAPACIDADE PARA FREQUÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR DOS MAIORES DE 23 ANOS 2013/2014 Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo Licenciaturas em Gestão, Gestão Hoteleira e Marketing

Leia mais

INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA Teste Intermédio

INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA Teste Intermédio NOVA SCHOOL OF BUSINESS AND ECONOMICS INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA Teste Intermédio Ana Balcão Reis Catarina Ângelo 24 de Novembro de 2012 Inácia Pimentel Simão Arouca Duração Total: 1h45m I ( 8,1 val) Nos

Leia mais

Portugal : Retrato Económico e Social em gráficos

Portugal : Retrato Económico e Social em gráficos Portugal 198-1: Retrato Económico e Social em gráficos E.E.F. Mercados Financeiros Setembro 15 Perante o processo de ajustamento efectuado nos últimos quatro anos, é nosso propósito mostrar e realçar que

Leia mais

12 Flutuações de Curto Prazo

12 Flutuações de Curto Prazo 12 Flutuações de Curto Prazo Flutuações Econômicas de Curto Prazo A atividade econômica flutua de ano para ano. Em quase todos os anos, a produção aumenta. Nem toda flutuação é causada por variação da

Leia mais

MACROECONOMIA I Curso de Gestão 2008/09

MACROECONOMIA I Curso de Gestão 2008/09 MACROECONOMIA I Curso de Gestão 2008/09 Exercícios Esta compilação de exercícios foi gentilmente cedida pelo Prof. Doutor João Loureiro EXERCÍCIO 1 Os dados que se seguem dizem respeito ao PIB observado

Leia mais

Uma estratégia para a dívida

Uma estratégia para a dívida Conferência Que Orçamento para Portugal? Grupo Parlamentar do BE Uma estratégia para a dívida Lisboa, 22 de Outubro de 2016 Ricardo Cabral Universidade da Madeira rcabral@uma.pt Introdução Não falarei

Leia mais

NOME: NÚMERO: GRUPO I (8 valores)

NOME: NÚMERO: GRUPO I (8 valores) Universidade do Minho Curso de Comunicação Social Disciplina de Economia 3 de Junho de 2002 PROVA DE AVALIAÇÃO NOME: NÚMERO: Observações obrigatórias - antes de começar a responder, siga as seguintes instruções:

Leia mais

Avaliação do Acordo de Cooperação Cambial Cabo Verde-Portugal

Avaliação do Acordo de Cooperação Cambial Cabo Verde-Portugal Avaliação do Acordo de Cooperação Cambial Cabo Verde-Portugal Outubro 2008 Manuel M. F. Martins João Loureiro Ana Paula Ribeiro Outline do Estudo 1. O ACC Cabo Verde-Portugal 2. Evolução da Economia de

Leia mais

Curso de Pós Graduação

Curso de Pós Graduação Curso de Pós Graduação Lecionado no quadro de Protocolo de Cooperação Científica entre o IDEFF da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública

Leia mais

CONCEITOS BÁSICOS DE ECONOMIA. Professor:César Augusto Moreira Bergo Data: Maio 2011

CONCEITOS BÁSICOS DE ECONOMIA. Professor:César Augusto Moreira Bergo Data: Maio 2011 CONCEITOS BÁSICOS DE ECONOMIA Professor:César Augusto Moreira Bergo Data: Maio 2011 Conceito de Economia: Ciência que estuda as formas de comportamento humano resultantes da relação existente entre as

Leia mais

Fatores Determinantes do

Fatores Determinantes do Fatores Determinantes do Balanço de Pagamentos Abordagem pela Absorção Abordagem pelos Movimentos de Capital Abordagem Monetária http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/ Contabilidade das relações externas

Leia mais

MOEDA, TAXAS DE JUROS E TAXAS DE CÂMBIO TÓPICOS DO CAPÍTULO

MOEDA, TAXAS DE JUROS E TAXAS DE CÂMBIO TÓPICOS DO CAPÍTULO MOEDA, TAXAS DE JUROS E TAXAS DE CÂMBIO R e f e r ê n c i a : C a p. 15 d e E c o n o m i a I n t e r n a c i o n a l : T e o r i a e P o l í t i c a, 1 0 ª. E d i ç ã o P a u l R. K r u g m a n e M a

Leia mais

MACROECONOMIA I 1E201

MACROECONOMIA I 1E201 MACROECONOMIA I 1E201 (2008-09) João Correia da Silva (joao@fep.up.pt) APRESENTAÇÃO JOÃO SILVA Atendimento: 2 as -feiras, das 11h às 12h, gabinete 606. joao@fep.up.pt http://www.fep.up.pt/docentes/joao

Leia mais

INTRODUÇÃO À ECONOMIA DOS TRANSPORTES

INTRODUÇÃO À ECONOMIA DOS TRANSPORTES UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO UFPE CENTRO ACADÊMICO DO AGRESTE CAA NÚCLEO DE TECNOLOGIA ENGENHARIA CIVIL AULA 01 INTRODUÇÃO À ECONOMIA DOS TRANSPORTES Prof. Leonardo Herszon Meira, DSc DEFINIÇÕES

Leia mais

Perspectivas Económicas para Portugal em 2004

Perspectivas Económicas para Portugal em 2004 Nota Informativa: Perspectivas Económicas para Portugal em 2004 I. PREVISÕES DA COMISSÃO EUROPEIA PRIMAVERA 2004 1. INTRODUÇÃO As projecções efectuadas pela generalidade dos organismos internacionais para

Leia mais

INSS Economia Macroeconomia Keynesiana Fábio Lobo

INSS Economia Macroeconomia Keynesiana Fábio Lobo INSS Economia Macroeconomia Keynesiana Fábio Lobo 2012 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. MACROECONOMIA KEYNESIANA Nesta aula, estudaremos que variáveis determinam

Leia mais

Economia Não Registada: conceitos, causas, dimensão, implicações e o caso português. ÓSCAR AFONSO

Economia Não Registada: conceitos, causas, dimensão, implicações e o caso português. ÓSCAR AFONSO Economia Não Registada: conceitos, causas, dimensão, implicações e o caso português ÓSCAR AFONSO (oafonso@fep.up.pt) Nota Prévia O Observatório de Economia e Gestão de Fraude (OBEGEF) constituiu-se no

Leia mais

IDH e Globalização. Uma longa viagem começa com um único passo (Lao Tsé).

IDH e Globalização. Uma longa viagem começa com um único passo (Lao Tsé). IDH e Globalização. Uma longa viagem começa com um único passo (Lao Tsé). O termo está vinculado à situação econômica e social das nações ricas ; Para atingir este estado, um país precisa de: 1. Controle

Leia mais

A Economia Portuguesa Dados Estatísticos Páginas DADOS ESTATÍSTICOS

A Economia Portuguesa Dados Estatísticos Páginas DADOS ESTATÍSTICOS DADOS ESTATÍSTICOS A Economia Portuguesa Dados Estatísticos Páginas I. DADOS NACIONAIS 1. POPULAÇÃO 1.1 População Residente por Sexo e Grupo Etário: Censos 1 1.2 População Residente - Estimativas 1 2.

Leia mais

ECONOMIA 10º ANO. Os agentes económicos. Fluxos reais e fluxos monetários.

ECONOMIA 10º ANO. Os agentes económicos. Fluxos reais e fluxos monetários. ECONOMIA 10º ANO Os agentes económicos. Fluxos reais e fluxos monetários. O circuito económico como representação das relações entre os agentes económicos A atividade económica é todo o esforço desenvolvido

Leia mais

Curso de Extensão: Noções de Macroeconomia para RI (PIB)

Curso de Extensão: Noções de Macroeconomia para RI (PIB) Federal University of Roraima, Brazil From the SelectedWorks of Elói Martins Senhoras Winter January 1, 2008 Curso de Extensão: Noções de Macroeconomia para RI (PIB) Eloi Martins Senhoras Available at:

Leia mais

Política Cambial Modelo IS LM BP. Prof. Waldery Rodrigues Jr.

Política Cambial Modelo IS LM BP. Prof. Waldery Rodrigues Jr. Política Cambial Modelo IS LM BP Modelo Mundell Fleming (Dornbush) Prof. Waldery Rodrigues Jr. Teoria: Macro IS LM BP Prof. Waldery Rodrigues Jr. 2 Macro IS LM BP Prof. Waldery Rodrigues Jr. 3 Macro IS

Leia mais

[80] O efeito multiplicador em questão pressupõe que a economia esteja em desemprego.

[80] O efeito multiplicador em questão pressupõe que a economia esteja em desemprego. 1. (EBC, Analista de Empresa de Comunicação Pública Economia, 2011, CESPE) Considerando o fato de que um aumento do gasto governamental provoca um aumento proporcional da renda nacional e sabendo que a

Leia mais

EXAME FINAL NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO. Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos.

EXAME FINAL NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO. Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos. EXAME FINAL NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Prova Escrita de Economia A 11.º Ano de Escolaridade Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho Prova 712/1.ª Fase 15 Páginas Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância:

Leia mais

Sugestão de cronograma das aulas de Introdução à Economia

Sugestão de cronograma das aulas de Introdução à Economia Aula Data 1 29/out 1 30/out Ter 2 31/out Qua 2 1/nov Qui Sugestão de cronograma das aulas de Introdução à Economia Conteúd o Especificado Economia: análise (ec. positiva ) e política (ec. normativa ),

Leia mais

Índice ECONOMIA E NEGÓCIOS PARTE I. Índice de caixas, figuras e tabelas 13. Prefácio para os estudantes 19. Prefácio para os professores 21

Índice ECONOMIA E NEGÓCIOS PARTE I. Índice de caixas, figuras e tabelas 13. Prefácio para os estudantes 19. Prefácio para os professores 21 Índice Índice de caixas, figuras e tabelas 13 Prefácio para os estudantes 19 Prefácio para os professores 21 PARTE I ECONOMIA E NEGÓCIOS Capítulo 1 Ambiente empresarial 1.1. Âmbito da economia empresarial

Leia mais

Economia Florestal. Agentes e Circuito Económico

Economia Florestal. Agentes e Circuito Económico Economia Florestal Agentes e Circuito Económico Agentes Económicos numa economia simplificada Famílias Empresas Engloba as famílias enquanto unidades de consumo e de fornecimento de trabalho e capital

Leia mais

MESTRADO EM ECONOMIA DA EMPRESA E DA CONCORRÊNCIA PROGRAMAS DAS UNIDADES CURRICULARES

MESTRADO EM ECONOMIA DA EMPRESA E DA CONCORRÊNCIA PROGRAMAS DAS UNIDADES CURRICULARES MESTRADO EM ECONOMIA DA EMPRESA E DA CONCORRÊNCIA PROGRAMAS DAS UNIDADES CURRICULARES UNIDADES CURRICULARES OBRIGATÓRIAS Análise Macroeconómica 1. Introdução à Macroeconomia 2. Medição da Actividade Económica

Leia mais

ANEXO 9.B. Análise Gráfica do Modelo Mundell-Fleming (IS-LM-BP)

ANEXO 9.B. Análise Gráfica do Modelo Mundell-Fleming (IS-LM-BP) ANEXO 9.B Análise Gráfica do Modelo Mundell-Fleming (IS-LM-BP) A apresentação gráfica desse modelo de macroeconomia aberta com concepção keynesiana ajuda a entender passo-a-passo as dezesseis situações

Leia mais

Procedimento dos Défices Excessivos (1ª Notificação de 2017)

Procedimento dos Défices Excessivos (1ª Notificação de 2017) Procedimento dos Défices Excessivos 1ª Notificação 2017 24 de março de 2017 Procedimento dos Défices Excessivos (1ª Notificação de 2017) Nos termos dos Regulamentos da União Europeia, o INE envia ao Eurostat,

Leia mais

(AVALIAÇÃO DO REGIME NÃO PRESENCIAL E AVALIAÇÃO DE RECURSO)

(AVALIAÇÃO DO REGIME NÃO PRESENCIAL E AVALIAÇÃO DE RECURSO) Escola Secundária Cacilhas-Tejo MATRIZ DE EXAME (AVALIAÇÃO DO REGIME NÃO PRESENCIAL E AVALIAÇÃO DE RECURSO) Disciplina: Economia A Módulo 1,2,3 (Um, Dois, Três) ENSINO RECORRENTE MÓDULOS CAPITALIZÁVEIS

Leia mais

Introdução à Economia

Introdução à Economia Introdução à 1.1 Introdução Diariamente, nos deparamos com informações sobre economia nos jornais e noticiários na TV. Com a intensificação das relações econômicas internacionais, determinados fatos e

Leia mais

Balança de Pagamentos 1

Balança de Pagamentos 1 NOTA INFORMATIVA SECTOR EXTERNO Balança de Pagamentos 1 As contas externas apresentam uma evolução desfavorável no 1º trimestre 217. As reservas internacionais líquidas do país registaram uma redução de

Leia mais

Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos. Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta indelével, azul ou preta.

Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos. Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta indelével, azul ou preta. EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de março Prova Escrita de Economia A 10.º e 11.º Anos de Escolaridade Prova 712/Prova Especial 15 Páginas Duração da Prova: 120 minutos.

Leia mais

Progresso PARP Perspectivas

Progresso PARP Perspectivas REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA PLANIFICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DIRECÇÃO NACIONAL DE ESTUDOS E ANÁLISE DE POLÍTICAS Progresso PARP 2011-2014 Perspectivas 2013-2017 Apresentação ao Seminário Conjunto:

Leia mais

Macroeconomia Equilíbrio Geral

Macroeconomia Equilíbrio Geral Macroeconomia 2 FEP, Licenciatura em Economia 8. Equilíbrio Geral 8.2. Equilíbrio geral com rigidez nominal Álvaro Almeida, Maio de 2007 8.2.1. Determinação do equilíbrio geral em economias Rigidez nominal:

Leia mais

Necessidade de financiamento da economia diminui. Poupança das famílias aumenta.

Necessidade de financiamento da economia diminui. Poupança das famílias aumenta. 29 de junho de 2012 Contas Nacionais Trimestrais Por Sector Institucional (Base 2006) 1º Trimestre de 2012 Necessidade de financiamento da economia diminui. Poupança das famílias aumenta. No ano terminado

Leia mais

Economia. Prof. Me. Wesley V. Borges

Economia. Prof. Me. Wesley V. Borges Economia Prof. Me. Wesley V. Borges ECONOMIA Seja em nosso cotidiano, seja nos jornais, rádio, televisão, internet, deparamo-nos com inúmeras questões econômicas, tais como: Aumento de preços; Períodos

Leia mais

Provas de Acesso ao Ensino Superior

Provas de Acesso ao Ensino Superior Provas de Acesso ao Ensino Superior Para Maiores de 3 Anos Candidatura de 05 Exame de Economia Tempo para a realização da prova: horas Tolerância: 30 minutos Material admitido: material de escrita, caneta

Leia mais

Demanda Agregada salários e preços rígidos

Demanda Agregada salários e preços rígidos Demanda Agregada salários e preços rígidos Arranjos institucionais salários são periodicamente e não continuamente. revistos (1) comum em suporte para a rigidez de preços: custos associados com mudanças

Leia mais

Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos.

Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos. EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho Prova Escrita de Economia A 10.º e 11.º Anos de Escolaridade Prova 712/1.ª Fase 15 Páginas Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância:

Leia mais

A DESPESA COM O PESSOAL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA REDUZ-SE MILHÕES DE EUROS ENTRE 2011 E 2013!

A DESPESA COM O PESSOAL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA REDUZ-SE MILHÕES DE EUROS ENTRE 2011 E 2013! A DESPESA COM O PESSOAL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA REDUZ-SE 3.800 MILHÕES DE EUROS ENTRE 2011 E 2013! 1. Quais são as medidas de Consolidação Orçamental que mais afetam os trabalhadores da AP e os aposentados?

Leia mais

Conferência Vamos avaliar a TROIKA V Painel Alguma luz ao fundo do túnel?

Conferência Vamos avaliar a TROIKA V Painel Alguma luz ao fundo do túnel? Conferência Vamos avaliar a TROIKA V Painel Alguma luz ao fundo do túnel? Sérgio Gonçalves do Cabo Mestre em Direito das Comunidades Europeias Professor no IDEFF e no IE 1 Os programas de assistência financeira

Leia mais

Faculdade de Economia do Porto Ano Lectivo de 2006/2007

Faculdade de Economia do Porto Ano Lectivo de 2006/2007 Faculdade de Economia do Porto Ano Lectivo de 2006/2007 LEC 201 Macroeconomia I A Macroeconomia no Curto Prazo: Modelo IS-LM Introdução Introdução MKS: nível de produto/rendimento é um múltiplo do nível

Leia mais

Economia Pública. Cálculo Financeiro

Economia Pública. Cálculo Financeiro Economia Pública 1º Semestre 2010/11 Cálculo Financeiro Só se podem somar valores monetários que se reportem ao mesmo momento do tempo. Para isso deveremos actualizar todos os valores ou capitaliza-los

Leia mais

Nota de Informação Estatística Lisboa, 21 de fevereiro de 2013

Nota de Informação Estatística Lisboa, 21 de fevereiro de 2013 Nota de Informação Estatística Lisboa, de fevereiro de 3 Banco de Portugal divulga estatísticas da balança de pagamentos e da posição de investimento internacional referentes a O Banco de Portugal publica

Leia mais

Conversão e optimização da exploração agro-pecuária. Aula 2

Conversão e optimização da exploração agro-pecuária. Aula 2 Conversão e optimização da exploração agro-pecuária Aula 2 Aula 2 Sumário: Principais conceitos associados à elaboração de projetos. Tipos de orçamentos necessários à elaboração do cash-flow do projeto:

Leia mais

Poupança e Investimento

Poupança e Investimento Poupança e Investimento Fernando Alexandre Ordem dos Economistas, Lisboa 19 de abril 2017 Poupança e Financiamento da Economia Portuguesa 1. A importância da poupança 2. Desequilíbrios e estagnação: uma

Leia mais

ECONOMIA A TESTE DE AVALIAÇÃO ACTIVIDADE ECONOMICA / NECESSIDADES E CONSUMO

ECONOMIA A TESTE DE AVALIAÇÃO ACTIVIDADE ECONOMICA / NECESSIDADES E CONSUMO ECONOMIA A TESTE DE AVALIAÇÃO ACTIVIDADE ECONOMICA / NECESSIDADES E CONSUMO Ano lectivo Outubro 2008 I Neste grupo, em cada um dos itens, SELECCIONE a alternativa CORRECTA. É atribuída a cotação zero pontos

Leia mais

PROCEDIMENTO DOS DÉFICES EXCESSIVOS (2ª NOTIFICAÇÃO DE 2017)

PROCEDIMENTO DOS DÉFICES EXCESSIVOS (2ª NOTIFICAÇÃO DE 2017) 22 de setembro de 2017 Procedimento dos Défices Excessivos 2ª Notificação 2017 PROCEDIMENTO DOS DÉFICES EXCESSIVOS (2ª NOTIFICAÇÃO DE 2017) Nos termos dos Regulamentos da União Europeia, o INE envia ao

Leia mais

Mercados. informação regulamentar. Países Baixos Condições Legais de Acesso ao Mercado

Mercados. informação regulamentar. Países Baixos Condições Legais de Acesso ao Mercado Mercados informação regulamentar Países Baixos Condições Legais de Acesso ao Mercado Janeiro 2010 Aicep Portugal Global Índice 1. Regime Geral de Importação 3 2. Regime de Investimento Estrangeiro 4 3.

Leia mais

Macroeconomia Equilíbrio Geral

Macroeconomia Equilíbrio Geral Macroeconomia 2 FEP, Licenciatura em Economia 8. Equilíbrio Geral 8.4. Ciclos Económicos Álvaro Almeida, Maio de 2007 8.4.1. Factos sobre ciclos económicos A. Identificação dos ciclos económicos 35.000

Leia mais

CURSO LIVRE DE ECONOMIA

CURSO LIVRE DE ECONOMIA UNIVERSIDADE DA MADEIRA Departamento de Gestão e Economia CURSO LIVRE DE ECONOMIA A actividade económica e a Ciência Económica Exercícios 1. Indique se as seguintes afirmações são verdadeiras ou falsas,

Leia mais

Conferência Dia Nacional do Mutualismo

Conferência Dia Nacional do Mutualismo Associação Portuguesa de Mutualidades Conferência Dia Nacional do Mutualismo Qual o papel do sistema complementar no futuro da segurança social em Portugal? Lisboa, 25 Outubro 2017 Maria Margarida Corrêa

Leia mais

I MACROECONOMIA BÁSICA: AGREGADOS MACROECONÔMICOS,

I MACROECONOMIA BÁSICA: AGREGADOS MACROECONÔMICOS, Sumário Resumido Ordem dos Economistas do Brasil, xiii Apresentação, xv Introdução Teoria Macroeconômica: Evolução e Situação Atual, 1 Parte I MACROECONOMIA BÁSICA: AGREGADOS MACROECONÔMICOS, 17 Apresentação,

Leia mais

Recomendação de RECOMENDAÇÃO DO CONSELHO. relativa ao Programa Nacional de Reformas de 2012 de Portugal

Recomendação de RECOMENDAÇÃO DO CONSELHO. relativa ao Programa Nacional de Reformas de 2012 de Portugal COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 30.5.2012 COM(2012) 324 final provisoire Recomendação de RECOMENDAÇÃO DO CONSELHO relativa ao Programa Nacional de Reformas de 2012 de Portugal e à emissão de um Parecer do

Leia mais