Índice. Para assegurar a alimentação da crescente população mundial nas próximas décadas SEGUNDA REVOLUÇÃO VERDE. SOJA Controle seletivo de lagartas

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2 Índice SEGUNDA REVOLUÇÃO VERDE SOJA Controle seletivo de lagartas LANÇAMENTO ALGODÃO Manejo seletivo de lepidópteros LANÇAMENTO SEMENTES Tratamento completo protege numerosas e importantes culturas MILHO Convencional e Bt Sementes tratadas elevam rendimento da cultura MILHO Soberan mostra eficácia em todas as regiões produtoras BATATA e TOMATE Requeima e pinta-preta exigem cuidados LANÇAMENTO INOVAÇÃO Inseticida com sistemicidade completa Deixamos de publicar a bibliografia da maioria das matérias desta edição, que permanece à disposição dos interessados. É necessária uma Para assegurar a alimentação da crescente população mundial nas próximas décadas Os números estão crescendo. Estima-se que em 2012 a população mundial alcançará a marca de sete bilhões de pessoas, passando em 2025 para oito bilhões. Esse rápido crescimento ocorrerá quase exclusivamente nos países em desenvolvimento, onde já vivem mais de 80% da população mundial. E são precisamente esses países os mais atingidos pela carência de alimentos. O Banco Mundial calcula que, nesse período, o número de pessoas famintas no mundo poderia subir dos 850 milhões atuais para 950 milhões. Enquanto isso, as previsões da ONU mostram que, em 2050, estarão em condições de uso para assegurar o suprimento de alimentos per capita apenas 40% da área que era disponível para a agricultura em Correio A revista Correio é uma publicação da Bayer CropScience, dirigida a engenheiros agrônomos, agricultores, técnicos agrícolas, faculdades de agronomia, bibliotecas e pessoas interessadas em agricultura. Coordenação geral: Comunicação Corporativa Bayer CropScience Coordenação técnica: Engenheiros Agrônomos Paulo Renato Calegaro, Gilmar Franco, Luiz Weber e Pedro Singer Jornalista responsável: Fabiana Pinho (MTB ) Editor: Allen A. Dupré Editoração: Assessoria de Propaganda Bayer S.A. Fotos: arquivo Bayer, Dirceu Gassen, Angelo Yoshimura, Fundecitrus e Keystone Gráfica: Ultraprint Ltda. Tiragem: Bayer S.A. - Matriz Rua Domingos Jorge, 1100, Prédio 9504 São Paulo - SP / Fone (0xx11) CORREIO

3 segunda revolução verde CORREIO 3

4 Garantia de alimentos com menos áreas de produção Nos cerca de 13 bilhões de hectares de terras que cobrem a superfície terrestre, aproximadamente 1,5 bilhão de hectares são utilizados para a agricultura e outros 3,5 bilhões de hectares são ocupados por pastagens e campos. Essa área não pode ser aumentada. Anualmente, cerca de sete milhões de hectares de terra agricultável são perdidos como resultado de construções, erosão, desertificação e outras causas. Sem medidas modernas de proteção das lavouras e fertilização, necessitaríamos de uma área agricultável significativamente maior, por volta de quatro bilhões de hectares. Em consequência do crescimento populacional, a produção agrícola deve crescer por volta de 2% ao ano para garantir o suprimento de alimentos necessário para nutrir todas as pessoas. Esse número ainda não leva em conta o aumento da demanda por carne. Na China, por exemplo, o consumo de carne dobrou nos últimos 15 anos. Para cada quilograma de carne bovina, é necessário produzir mais de sete quilos de ração animal o que também eleva as necessidades de alimentos para os animais, aumentando a competição por terras agricultáveis para a produção de alimentos. Para culminar, as reservas mundiais de alimentos estão neste momento em seu mais baixo nível em 30 anos. O principal problema é que não há praticamente nenhum potencial para a expansão das áreas de produção de trigo, arroz ou milho. Em muitas partes da Ásia, todas as elevações que poderiam ser aproveitadas já estão cobertas por campos e terraços de arroz. Da mesma forma, em muitas regiões da África, é quase impossível expandir a quantidade de áreas agricultáveis. Isso se deve em parte ao fato de os solos não serem adequados e em parte porque a agricultura intensiva levaria esses campos à desertificação. Fenômenos climáticos extremos ameaçam lavouras Outro problema é que os meteorologistas no mundo inteiro estão registrando eventos extremos com frequência crescente a falta de deslocamento de chuvas tropicais assim como fenômenos anormais de correntes marítimas. Um exemplo bem conhecido é o do El Niño: de três a seis anos, chuvas torrenciais devastam áreas inteiras de terra na América do Sul, enquanto ocorrem secas nas regiões Sul e Leste da África, na Indonésia e na Austrália e geadas na Flórida, causando enormes perdas para os produtores rurais. Mas não são apenas as catástrofes naturais que provocam a perda de bilhões de dólares de riqueza agrícola todos os anos: persistentes condições agrícolas desfavoráveis como falta de água, aumento da salinização de solos agricultáveis e calor ou frio extremo são causas primárias de enormes perdas de colheita. Milho, arroz e trigo já não conseguem suportar as mudanças climáticas extremas, que se somam aos estresses aos quais as plantas estão sujeitas, com efeitos graves. Mesmo com os melhores cuidados dispensados às suas lavouras, os agricultores perdem regularmente de 30% a 70% de suas colheitas. Produção agrícola deve ser obtida com sustentabilidade Há uma necessidade urgente não só de tornarmos a produção agrícola mais eficiente, mas também de fazê-la de forma sustentável, afirma o Professor Friedrich Berschauer, presidente do Conselho da Bayer CropScience. Um objetivo-chave dos cientistas dedicados à proteção das plantas é aumentar a produtividade das culturas e tornar as plantas mais resistentes à intensidade de frio, calor, seca ou exposição ao sol. Estes fatores colocam as plantas sob enorme estresse, desencadeando processos que podem até mesmo conduzi-las à autodestruição: as plantas aumentam seu consumo de energia e, por conseguinte, podem não mais produzir certas moléculas que transportam energia, as quais, entretanto, são necessárias para a sobrevivência das células. Essa perda tem consequências dramáticas para a planta, que não consegue mais suprir ade- Bayer CropScience investe fortemente no desenvolvimento de plantas mais resistentes Uma grande variedade deprodutos vegetais é fundamental 4 CORREIO

5 quadamente as folhas, os frutos e as hastes de energia. As células individuais gradualmente morrem e, no final, morre a própria planta. Pesquisa busca plantas tolerantes ao estresse Os pesquisadores da Bayer CropScience estão utilizando um artifício para proteger as plantas de arroz, por exemplo, contra vários fatores de estresse. Eles as introduziram em um programa de fitness. Nossa ideia foi colocar as lavouras em forma, diz Michael Metzlaff, do Centro de Inovação para Biotecnologia de Plantas da Bayer CropScience, situado em Gent, na Bélgica. Para conseguir isso, sua equipe está adotando duas estratégias. Primeiro, os cientistas incorporam gens em plantas que devem ajudá-los a lidar com o estresse excessivo causado por condições secas ou úmidas. Depois, eles apenas desativam os gens individuais que desencadeiam reações ao estresse excessivo em plantas normais e prejudicam a produtividade. Nossa meta é capacitar as plantas para que produzam rendimentos elevados e estáveis por longo prazo a despeito da flutuação das condições ambientais, diz Metzlaff. Por que é necessária uma segunda revolução verde Para Berschauer, a biotecnologia é uma ferramenta vital para assegurar o suprimento de alimentos para a população do mundo no futuro. É necessária uma segunda revolução verde. Se utilizarmos a biotecnologia em conjunto com as soluções para a proteção das plantas de maneira bem dirigida, poderemos alcançar avanços significativos em produtividade, comenta o presidente do Conselho da Bayer CropScience. Outros especialistas compartilham essa visão: de acordo com as estimativas do Grupo Consultivo em Pesquisa Agrícola Internacional, somente com a biotecnologia será possível elevar a produção agrícola em aproximadamente 25%. Agentes antifungo ajudam o desenvolvimento do trigo Pesquisadores da Bayer CropScience no Canadá já estão empregando avanços no cultivo de sementes que aumentam o rendimento de óleo de canola em até 30% se comparado com as variedades convencionais. Além da biotecnologia vegetal, novos agentes de proteção das lavouras também podem elevar o rendimento das colheitas. O exemplo mais recente é o ingrediente ativo trifloxystrobin. Agricultores do mundo inteiro têm utilizado esse agente há anos para proteger culturas de cereais, hortaliças e frutas contra doenças fúngicas. Mas o trifloxystrobin, um agente fungicida pertencente ao grupo das estrobilurinas, pode fazer mais: também aumenta a capacidade das plantas enfrentarem o estresse. Ensaios de campo revelam que as culturas nas quais foram aplicadas estrobilurinas produzem colheitas melhores do que as protegidas com outros agentes fungicidas, diz o Dr. Dirk Ebbinghaus, pesquisador científico da Bayer CropScience. As culturas protegidas com trifloxystrobin também se desenvolvem melhor do que as não tratadas em condições de seca. Nosso ingrediente ativo claramente desencadeia uma série de diferentes efeitos positivos nas plantas, os quais resultam em um crescimento do rendimento acima da média, diz Ebbinghaus. Os resultados mais recentes da pesquisa também têm demonstrado que determinados ingredientes ativos, como o imidacloprid, da Bayer CropScience, também podem tornar as plantas de arroz mais resistentes à flutuação do teor de sal na água. Compromisso: proteção à biodiversidade Uma vez que a demanda por alimentos de alta qualidade em quantidades adequadas e a preços acessíveis não pode ameaçar a natureza, a Bayer CropScience comprometeu-se com um importante princípio: utilizando as mais avançadas tecnologias, a companhia deseja ajudar tanto os pequenos quanto os grandes agricultores a obterem maior produtividade no solo já utilizado para a agricultura. Isso protege os habitats naturais, evitando que sejam transformados em áreas agrícolas. Autor: Utz Klages Mais informações no site www. bayercropscience.com para uma nutrição saudável CORREIO 5

6 SOJA Controle seletivo de lagartas 6 CORREIO

7 O controle químico é extremamente importante em numerosas situações para complementar a eficácia do controle biológico A grande responsável pelo recente crescimento da agricultura brasileira é a soja. Atualmente, o País é o segundo maior produtor mundial dessa oleaginosa, liderando as exportações do seu complexo, que compreende grão, farelo e óleo. A soja é cultivada desde o extremo Sul do País até as regiões Norte/Nordeste. Na safra 2008/09, ocupou uma área de 21,6 milhões de hectares, com produção de 57,6 milhões de toneladas de grãos. Responde por 7% das exportações brasileiras ou 19,5% das exportações do agronegócio, gerando anualmente US$ 11,4 bilhões em receitas cambiais. A indústria nacional transforma por ano 30,7 milhões de toneladas desse grão, produzindo 5,8 milhões de toneladas de óleo comestível e 23,5 milhões de toneladas de farelo protéico, contribuindo para a competitividade nacional na produção de carnes, ovos e leite (REETZ et al., 2008). Ante a enorme escala de produção da soja, é esperado o surgimento de desafios fitossanitários, que necessitam ser equacionados para preservar a produtividade e a própria sustentabilidade dessa cultura tão importante para o Brasil e sua agricultura. Os insetos-praga que ocorrem na soja podem reduzir significativamente o rendimento de grãos/sementes da cultura. Dentre as principais pragas, destacam-se a lagarta falsa-medideira Pseudoplusia includens e a lagarta-da-soja Anticarsia gemmatalis. CORREIO 7

8 Pragas Níveis de ação Praga Época Nível de ação Lagartas desfolhadoras antes do florescimento após o florescimento 20 lagartas maiores que 1,5 cm/m 30% de desfolhamento 20 lagartas maiores que 1,5 cm/m 15% de desfolhamento Lagarta-falsa-medideira Pseudoplusia includens Lagarta-da-soja Anticarsia gemmatalis Lagarta-falsa-medideira Apresenta coloração verde claro com uma série de linhas brancas longitudinais espalhadas sobre o dorso. Tem dois pares de pernas abdominais e no seu deslocamento ocorre intenso movimento do corpo, parecendo medir palmos. A fase de pupa ocorre nas folhas, no interior de um abrigo produzido pela lagarta, a qual tem coloração variando de marrom a verde. A mariposa apresenta asas dispostas na forma de uma quilha quando está em repouso, tem cor marrom ou cinza, com duas manchas prateadas em cada uma das asas do primeiro par (DEGRANDE e VIVAN, 2008). Ciclo de vida Duração de 46 dias: ovo = 5 dias; lagarta = 20 dias; pupa = 7 dias; adulto = 14 dias; cada fêmea oviposita cerca de 500 ovos (DEGRANDE e VIVAN, 2008). Danos A lagarta alimenta-se das folhas e não destrói suas nervuras, conferindo-lhes aspecto rendilhado (DEGRANDE e VIVAN, 2008). Fonte: Embrapa Soja, 2008 o hábito mede-palmo, torna-se ativa e cai no solo quando incomodada. Em alta população, pode apresentar coloração preta, mantendo as estrias brancas. Passa por seis estádios larvais e a fase de pupa ocorre no solo ou sob restos culturais. O adulto é uma mariposa de coloração variando entre cinza, marrom, bege, amarelo ou azul claro, tendo sempre uma linha transversal unindo as pontas do primeiro par de asas. O processo reprodutivo ocorre no período noturno, sendo os ovos depositados isoladamente no caule, nos ramos, nos pecíolos e na face inferior das folhas (ÁVILA et al., 2006; DEGRANDE e VIVAN, 2008). Ciclo de vida Duração média de 47 dias: ovo = 3 dias; lagarta = 15 dias; pupa = 9 dias; adulto = 20 dias; cada fêmea oviposita cerca de mil ovos (DEGRANDE e VIVAN, 2008). Danos Durante a fase mede-palmo (de fio ), a lagarta inicialmente raspa o tecido foliar. A partir do terceiro estádio, consome a superfície foliar, inclusive as nervuras e os pecíolos (ÁVILA et al. 2006; DEGRANDE e VIVAN, 2008). Amostragem Para o monitoramento das lagartas e de inimigos naturais presentes na cultura da soja, as amostragens devem ser realizadas com um pano de batida de cor branca, com 1 m de comprimento e 1 m de largura, preso em duas varas. Esse pano deve ser estendido em uma fileira de soja, com sua outra parte sobre a fileira ao lado. As plantas da área compreendida pelo pano (1 m) devem ser sacudidas vigorosamente sobre este, provocando a queda dos insetos, que deverão ser contados. Esse procedimento deve ser repetido em vários pontos da lavoura, considerando-se como resultado, a média de todos os pontos amostrados. Quanto maior for o número de amostragens realizadas na área, maior será a segurança de correta avaliação da infestação de insetos-praga e inimigos naturais. Recomenda-se, para áreas de até 10 ha, realizar seis amostragens; de 11 a 30 ha, oito amostragens; e de 31 a 100 ha, dez amostragens. Em áreas maiores, recomenda-se dividi-la em talhões de 100 ha e realizar dez amostragens (Embrapa-Soja, 2008; DEGRANDE e VIVAN, 2008). Alternativas de controle Várias são as alternativas para o controle de lagartas em soja, dentro do Manejo Integrado de Pragas (MIP). O controle biológico pode ser feito pela ação dos predadores (hemípteros e coleópteros), parasitóides (de lagartas e ovos) e patógenos (vírus Baculovirus anticarsia; bactérias Bacillus thuringiensis; fungos Nomuraea rileyi). O controle químico deve ser efetuado por meio do uso de inseticidas seletivos. Para a tomada de decisão de controle químico das lagartas, é importante consi- Lagarta-da-soja Apresenta coloração totalmente verde, pardo-avermelhada ou preta, com estrias brancas sobre o dorso e quatro pares de pernas abdominais. Nos estádios iniciais, pendura-se por um fio de seda, tanto para mudar de lugar na planta, quanto para não cair ao solo e se comporta como a medepalmo. Entretanto, ao desenvolver-se, perde 8 CORREIO

9 Inimigos Naturais Calosoma Calosoma granulatum encontram-se os inseticidas reguladores de crescimento inibidores da síntese de quitina (ex: triflumuron) e o recém-descoberto grupo químico de inseticidas reguladores de receptor de rianodina, as diamidas (ex: flubendiamida). No caso dos reguladores de crescimento, como o triflumuron, as pulverizações devem ser realizadas quando as lagartas, em sua maioria, ainda forem pequenas (menos de 1,5 cm), devido à ação mais lenta (ÁVILA e GOMEZ, 2007). Já a flubendiamida mostrase eficaz sobre lagartas (Anticarsia, Pseudoplusia e Spodoptera) em qualquer estádio, mas como sua ação é por ingestão, é preferível que se aplique, com boa cobertura foliar, também nas primeiras fases de desenvolvimento das lagartas, quando estas ainda não tiverem causado dano significativo. Em outras situações, a aplicação de um inseticida de maior efeito de choque pode tornar-se necessária. Nesse caso, os carbamatos (ex: tiodicarbe) são os indicados para o controle (BUENO et al., 2007; Embrapa-Soja, 2008). Autor: Silvestre Bellettini Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) Bayer CropScience oferece soluções adequadas ao MIP da soja LANÇAMENTO Aranha derar os hábitos de cada espécie. A lagartafalsa-medideira localiza-se geralmente no baixeiro e/ou no terço médio das plantas. Os inseticidas aplicados na cultura normalmente não atingem o local onde está a praga, principalmente se a cultura estiver fechada, protegendo o inseto da ação dos produtos. Assim, as pulverizações de inseticidas devem ser realizadas com gotas pequenas, empregando-se preferencialmente bicos tipo cone (ÁVILA e GOMEZ, 2007). O controle químico da lagarta falsa-medideira também tem sido mais difícil, quando comparado ao da lagarta-da-soja, por ser a primeira uma espécie mais tolerante às doses recomendadas, além do que muitos ingredientes ativos têm se mostrado ineficientes no seu controle (ÁVILA et al., 2006). Embora o controle biológico seja de extrema importância, o controle químico é indispensável em muitas situações. Os produtos mais adequados para utilização do MIP na soja são aqueles que combinam um bom controle do alvo biológico com o mínimo impacto sobre os inimigos naturais. A preservação dos inimigos naturais é muito importante, não só no manejo de lagartas, mas também para os demais insetos-praga na cultura (BUENO et al., 2007). Existem diversos inseticidas registrados para o controle das lagartas (A. gemmatalis e P. includens) na cultura da soja (ANDREI, 2009). Entretanto, as Comissões de Entomologia da Reunião de Pesquisa de Soja da Região Sul e Reunião de Pesquisa de Soja da Região Central do Brasil, em função dos resultados de pesquisa, indicam os inseticidas mais eficientes no controle de pragas e que ainda são seletivos aos inimigos naturais. Entre os produtos considerados seletivos para a maioria dos insetos benéficos, Com o lançamento de Belt (flubendiamida) no Brasil, inseticida com mecanismo de ação inédito no mercado, como regulador dos receptores de rianodina, agindo nos canais de cálcio das fibras musculares das lagartas, a Bayer CropScience passa a oferecer um programa de manejo das lagartas desfolhadoras da cultura da soja, seletivo aos inimigos naturais de pragas e plenamente compatível com o MIP Manejo Integrado de Pragas. Para que este programa se torne ainda mais completo, também é importante o tratamento de sementes com CropStar (em fase de registro para extensão à cultura da soja), que exerce controle de pragas mastigadoras e sugadoras e evita o ataque dos nematóides ao sistema radicular, protegendo as plantas de soja nos primeiros dias após a emergência na lavoura. Desta maneira, por meio da utilização de inseticidas que apresentam tanto seletivididade ecológica (CropStar*), quanto seletividade fisiológica (Certero, Belt e Larvin), os inimigos naturais serão preservados desde a emergência até a fase reprodutiva e se tornarão aliados no manejo integrado das pragas da soja. Produtos seletivos para a cultura da soja Nível de dano na fase vegetativa 30% de desfolha ou 20 lagartas/m Manejo de lagartas na soja Nível de dano na fase reprodutiva 15% de desfolha ou 20 lagartas/m Ingrediente Ativo: Flubendiamida Formulação: 480 SC Grupo Químico: Diamidas (grupo 28 do IRAC) Modo de Ação: Ingestão Classe Toxicológica: III CropStar*: no tratamento de sementes, protegendo contra as pragas iniciais que atacam a cultura, inclusive os nematóides de galhas e das lesões. Certero: Na primeira aplicação, na fase vegetativa, no manejo da lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis). Belt: em aplicação até o início da fase reprodutiva, no manejo do complexo de lagartas desfolhadoras (Pseudoplusia, Spodoptera e Anticarsia). Larvin: em aplicações tardias, corretivas e na soja fechada, para o complexo de lagartas. *em fase de extensão de uso para soja Autor: Desenvolvimento de Inseticidas - Bayer CropScience CORREIO 9

10 ALGODÃO Manejo e controle seletivo de lepidópteros Por sua diversidade, pela capacidade de atacar diferentes estruturas da planta e pela variedade de danos que causam, os lepidópteros estão entre as pragas mais nocivas à cultura do algodão Na cultura do algodão são encontrados inúmeros insetos. Parte deles é constituída por pragas prejudiciais à planta, que atacam suas estruturas e causam danos diretos e quantitativos, reduzindo sua produtividade, ou indiretos e qualitativos, depreciando a qualidade da sua fibra. Por outro lado, há insetos benéficos ao sistema produtivo, predando ou parasitando as pragas. Os insetos que o algodoeiro atrai atacam as raízes, o caule, as folhas, os botões florais, as flores, as maçãs e os capulhos, e nestes, danificam as fibras e as sementes (Tabela 1). Dentre os vários insetos que atacam as estruturas do algodoeiro, os lepidópteros se destacam pela diversidade de espécies, pela variedade de danos causados por essas espécies e também pela capacidade de danos causados em várias estruturas de uma planta e por uma única espécie, com destaque para a Spodoptera frugiperda. As principais lagartas que atacam a cultura do algodão durante a fase vegetativa e produtiva são: curuquerê, falsa-medideira, lagarta-rosada, lagarta-das-maçãs e lagartamilitar. 10 CORREIO

11 Curuquerê A lagarta do curuquerê (Alabama argillacea) provoca desfolhas que podem ser de grande intensidade, variando de acordo com o número e o tamanho das lagartas. As lagartas pequenas raspam o parênquima foliar deixando as folhas translúcidas, enquanto as lagartas maiores devoram todo o tecido das folhas, com exceção das nervuras. As desfolhas ocorrem no sentido descendente. Em altas infestações, podem devorar toda a planta, incluindo as brácteas das estruturas produtivas. O curuquerê deve ser controlado com, no máximo, 30% dos pontos amostrados com presença de lagartas e com o mínimo de desfolha. Se necessário, o controle deverá ser realizado com percentuais menores para evitar desfolhas. Falsa-medideira A falsa-medideira (Pseudoplusia includens) é a predominante nas lavouras quando comparada a Trichoplusia ni. Ambas possuem três pares de patas torácicas, dois pares de pseudopatas e um par abdominal. Na Trichoplusia ni as patas torácicas são verdes enquanto na Pseudoplusia includens são escuras. O ataque nas lavouras de algodão coincide com a maturação das lavouras de soja. A lagarta falsa-medideira também provoca desfolhas, porém os danos nas folhas são perfurações circulares entre as nervuras e o sentido é da desfolha ascendente. A presença de 20% das plantas com lagartas pequenas determina o momento de controle. As desfolhas tardias durante o período de abertura dos capulhos são provocadas por populações mistas de curuquerê e falsa-medideira e o controle deve ser realizado antes da deposição de excrementos nas fibras. Lagarta-rosada A lagarta-rosada (Pectinophora gossypiella) poderá ocorrer desde a fase F1 (quando o primeiro botão floral do primeiro ramo frutífero se transforma em flor), que ocorre aos 50 dias, até os 140 dias após a emergência. Seu monitoramento deverá ser feito por meio do acompanhamento de capturas de adultos em armadilhas de atratividade sexual. A captura de quatro mariposas nas armadilhas tipo Delta (casinha), ou de 15 mariposas nas armadilhas de garrafa em um intervalo de 48 horas, identifica a revoada da praga e determina o momento de controle. Caso haja capturas constantes de adultos, aplicações semanais de piretróides em controle simultâneo dos adultos do bicudo resultam em excelente controle da lagarta-rosada. Lagarta-das-maçãs A lagarta-das-maçãs (Heliothis virescens) é muito parecida com a Helicoverpa zea. Algumas diferenças não são percebidas pelos amostradores durante o monitoramento, como a presença de microcerdas sobre os tubérculos do 2 e do 8 segmentos na lagarta da Heliothis virescens, enquanto na Helicoverpa zea a base do pêlo é lisa. Porém, nesta, uma placa escura e brilhante, logo atrás da cabeça, permite a diferenciação. Após a eclosão dos ovos, que são depositados nos ponteiros, as pequenas lagartas se alimentam da folha expandida mais jovem da planta, permanecendo ali até o segundo ínstar. A partir do segundo ínstar, a lagarta ataca as estruturas produtivas da planta no sentido descendente. Ataca inicialmente o botão floral mais jovem da planta e, à medida que a lagarta cresce, vai atacando botões florais maiores, flores e até maçãs. Durante toda a fase de lagarta, que dura aproximadamente 15 dias, uma lagarta ataca sete estruturas produtivas, sendo em média cinco a seis botões florais e uma maçã. Para o controle da lagarta-das-maçãs, deverá ser considerado um nível de dano econômico (NDE) de 10% de plantas infestadas com lagartas pequenas (percentual válido apenas para a primeira infestação) ou 5% de plantas infestadas com lagartas de tamanho variado (pequenas e médias). Não é aceitável a existência de lagartas grandes na lavoura, devido ao difícil sucesso no controle e aos danos já causados. Lagarta-militar Lagarta-das-maçãs Heliothis virescens Lagarta-militar Spodoptera sp Pragas A lagarta-militar (Spodoptera eridanea, Spodoptera cosmioides e Spodoptera frugiperda) ocorre em praticamente todo o período vegetativo da lavoura, atacando praticamente todas as estruturas da planta. Podem ser encontradas posturas de massas com aproximadamente 100 ovos na região intermediária entre os terços superiores e médios (5ª folha expendida) ou sintomas de eclosão nas brácteas dos botões florais, das flores e das maçãs. O ataque da Spodoptera frugiperda no algodoeiro geralmente está relacionado com a migração de adultos das gramíneas forrageiras (sorgo, milheto e braquiária) nas infestações iniciais ou das lavouras de milho nas infestações mais tardias. Para a lagarta-militar, além do percentual de plantas atacadas com a presença das lagartas, é extremamente importante quantificar a intensidade do ataque em número de lagartas por planta. Intensidade superior a uma lagarta por planta ocorre em plantas próximas a eclosões de posturas em massas de ovos ou em migrações intensas de adultos e poderá prejudicar a avaliação da eficiência de um produto aplicado. O controle da lagarta-militar deverá ser realizado quando for constatada: presença de lagartas pequenas em 10% das plantas, vistoriando-se botões florais, flores e maçãs; presença de lagartas de tamanho variado (pequenas e médias) em 5% das plantas; presença de postura e eclosão de massas de ovos em 1% das plantas. O amostrador também deverá observar, durante o caminhamento entre os pontos de avaliação, a presença de sintomas de eclosão e considerar essa informação para auxiliar na tomada de decisão. Cada lagartamilitar destrói em média seis estruturas produtivas, sendo dois a três botões florais e três a quatro maçãs, durante um período de aproximadamente 20 dias que completa o ciclo larval. Lagartas grandes são de difícil controle e apresentam alta capacidade destrutiva. Quando a lagarta-das-maçãs e a lagarta-militar ocorrem separadamente ou em períodos distintos, são considerados os mesmos valores de referência para o seu controle, já que os danos provocados por ambas no período considerado ideal para controle (2 ínstar), são semelhantes. Quando as duas pragas ocorrem simultaneamente, deve-se considerar a somatória das espécies para a tomada de decisão. Níveis de controle A tomada de decisão para o controle das principais lagartas que ocorrem no algodoeiro considera níveis de referência para intervenção e controle, muitas vezes estabelecidos por experiências e práticas de cada região ou propriedade. Essas referências, que em conjunto recebem a denominação de nível de dano econômico (NDE), são aproximadas e variam de acordo com alguns fa- CORREIO 11

12 Tabela 1: Fases e estruturas da planta atacadas pelas pragas do algodoeiro Pragas Estabelecimento Fase V Fase B Fase F Percevejo-castanho X X Lagarta-rosca X X Lagarta-elasmo X X Broca-da-raiz X X X Broca-da-haste X X X Pulgão-do-algodoeiro (*) X X X X X X X X X Tripes X X X X X Cigarrinha X X Mosca-branca (*) X X X X X X Curuquerê (*) X X X X X X X Falsa-medideira (*) X X X X X Lagarta-das-maçãs X X X X X X X X Spodoptera cosmioides X X X X Spodoptera eridanea X X X X Spodoptera frugiperda X X X X X X X X X Percevejos migrantes X X X X X Percevejo-rajado X X X X X X Percevejo-manchador (**) (***) X X X X X X X Ácaro-rajado X X X X Ácaro-branco X X X X Bicudo-do-algodoeiro(**) X X X X X X X X Lagarta-rosada(**) (***) X X X X X X X (*) O ataque a outras estruturas provoca danos à qualidade da fibra por deposição de excrementos. (**) O ataque ao capulho provoca danos à qualidade da fibra por deposição de excrementos e ruptura dos fios. (***) O ataque ao capulho provoca danos à qualidade da fibra por ruptura dos fios e danos a semente. Tabela 2: Principais inimigos naturais das pragas do algodoeiro Inimigos naturais Agrotis ipsilon Alabama argillacea Heliothis virescens Pectinophora gossypiella Plusias Spodoptera spp Predadores Formicidae X X X X X X X Coccinelidae X X X X X X Anthocoridae X X X X X X X X X X Nabidae X X X X X X X X Geocoridae X X X X X X X X X X Asopinae X X X X X X Reduviidae X X X X X X Carabidae X X X X X Dermaptera X X X X X X Vespidae X X X X X Chrysopidae X X X X Syrphidae X X Dolichopodidae X X Aranhas X X X X X X X X X Ácaros X X X Pássaros X X X X X X Parasitóides Trichogramma X X X X X X Braconidae X X X X X X Ichneumonidae X X X X Eulophidae X X X Aphinidae X Aphelinidae X X Pteromalidae X Eupelmidae X Tachinidae X X X X X Fonte: Bastos & Torres (2003) Observação: Pragas citadas na matéria aparecem com fundo laranja Fase C Anthonomus grandis Raiz Eutinobothrus brasiliensis Caule Aphis gossypii Folha Bemisia tabaci Botão floral Percevejos Flor Polyphagotarsonemus latus Maçã Tetranychus urticae Capulho Frankliniella schultzei tores. Destes, os principais são: idade da cultura, sistema de cultivo, tamanho da lavoura, características da variedade e custo das aplicações. Idade da cultura - A capacidade de dano de uma praga não tem a mesma influência na produtividade quando ocorre em plantas mais ou menos desenvolvidas ou quando ocorre em folhas ou estruturas vegetativas em comparação com estruturas produtivas, por exemplo. Sistema de cultivo - A ocorrência de pragas nas culturas ou vegetações que antecedem o plantio do algodão atua como fator facilitador de multiplicação e migração de pragas. Tamanho da lavoura - Considera-se a influência de pragas migratórias e/ou maior exposição das lavouras menores ao avanço dessas pragas (da bordadura para o centro da área). Características da variedade - As pragas podem ser vetores de doenças, devendo considerar-se o potencial de prejuízo destas para o algodão. Custo das aplicações - Consideram-se doses, combinações e perfil dos produtos aplicados para o controle do complexo de pragas ocorrentes, assim como o custo de aquisição destes produtos. Inimigos naturais Alguns inimigos naturais atacam predando ou parasitando pragas específicas, muitas vezes em períodos também específicos, porém outros predam ou parasitam pragas diferentes e em fases diferentes. Na tabela 2 são descritos os principais inimigos naturais que atacam predando ou parasitando pragas no sistema produtivo do algodoeiro. Nesse cenário de lavouras e insetos, surgiu a necessidade de conhecer as características das pragas e dos inimigos naturais, as doenças e o acompanhamento do desenvolvimento vegetativo e das práticas operacionais. Foi criada então a figura do Amostrador Técnico de Campo, um profissional treinado e com a responsabilidade de coletar e reunir as informações que auxiliam na tomada de decisão de controle. Para isso, os amostradores devem conhecer e identificar os insetospraga e os insetos benéficos, conhecendo sua capacidade de danos ou suas capacidades benéficas, quantificando sua ocorrência nas lavouras, mediante amostragens periódicas. A boa qualidade da amostragem é fundamental para diminuir os riscos de danos das pragas e depende do método utilizado, do período de reavaliação e da representatividade do número de plantas amostradas na área (por amostragens, por pontos ou por plantas). O tamanho da área ajuda a definir o número de amostras. Para isso, a amostra deve ser considerada em função do tamanho da área e do intervalo entre amostragens. As áreas menores, por estarem mais expostas a 12 CORREIO

13 Inimigos Naturais Tabela 3: Amostragens para o monitoramento considerando-se a idade e a área da lavoura Idade Área da lavoura da 50 ha 100 ha 150 ha lavoura Plantas Plantas Pontos Total Plantas Pontos Total < 40 DAE a 80 DAE > 80 DAE DAE = Dias após a emergência Percevejo predador Nabis sp Bayer CropScience oferece soluções compatíveis com o MIP LANÇAMENTO Joaninha-vermelha Cycloneda sanguinea migrações de pragas, deverão ter amostras com maior número de plantas vistoriadas individualmente, que são proporcionalmente mais representativas em comparação com áreas maiores, nas quais as amostras são obtidas em pontos ao acaso. Geralmente o número de plantas sugeridas nas avaliações periódicas é de duas plantas por hectare, quando a opção for por plantas ao acaso, ou de cinco plantas por hectare, quando a opção for por pontos ao acaso (um ponto de dez plantas cada dois hectares). No caso de pontos ao acaso, existe a variação do número de plantas por pontos para idades diferentes da lavoura. A tabela 3 publicada ao final deste texto relaciona a área, o número de pontos e o número de plantas por ponto, totalizando o número de plantas por área. Embora a quantidade de plantas monitoradas por hectare, na opção de monitoramento por plantas ao acaso, seja menor do que o número de plantas monitoradas por hectare na opção por pontos ao acaso, deve-se considerar que cada planta avaliada é um ponto observado durante o caminhamento. Se, por um lado, o número de plantas é menor, por outro lado, o número de pontos visualizados é bem maior. O bom Amostrador Técnico de Campo deve estar atento à identificação e diferenciação das pragas e dos inimigos naturais durante as amostragens e observar as características dos produtos aplicados quanto à eficiência no controle das pragas e sua seletividade aos inimigos naturais. Certos produtos possuem modos de ação específicos a algumas pragas, tornando-os bastante seletivos aos inimigos naturais, uma característica importante e desejável, pois se mostram adequados ao manejo integrado de pragas. Autor: Paulo Edimar Saran Solo e Planta Consultoria O monitoramento regular e o uso de produtos seletivos são premissas básicas para o Manejo Integrado de Pragas (MIP). Para o controle de lagartas importantes na cultura do algodão, há uma carência de inseticidas que apresentem seletividade e, ao mesmo tempo, sejam eficazes. A Bayer CropScience está lançando no mercado o inseticida Belt (flubendiamida), altamente seletivo, do grupo químico das diamidas. Com Belt, a empresa passa a oferecer um programa de manejo das principais lagartas do algodão, seletivo aos inimigos naturais e compatível com MIP. Para tornar o programa ainda mais completo, está em curso o processo de registro para extensão de uso de CropStar para algodão, controlando de forma seletiva, por meio do tratamento da semente, as pragas iniciais e protegendo as plântulas nos primeiros dias após a emergência e, inclusive, evitando o ataque dos nematóides ao sistema radicular. Desta maneira, por meio do manejo seletivo com os inseticidas da Bayer CropScience, os inimigos naturais serão preservados no ambiente da cultura, desde a emergência até a fase reprodutiva, e se tornarão aliados no controle das pragas. Ingrediente Ativo: Flubendiamida Formulação: Modo de Ação: 480 SC Ingestão Classe Toxicológica: III Produtos se- Manejo de lagartas do algodoeiro Curuquerê - Alabama argillacea: Aplicar quando 30% dos pontos amostrados mostrarem dano foliar. Lagarta-das-maçãs - Heliothis virescens e Lagarta-militar - Spodoptera frugiperda: Aplicar com 10% de plantas infestadas com lagartas pequenas (percentual válido apenas para a primeira infestação) ou 5% de plantas infestadas com lagartas de tamanho variado (pequenas e médias). Grupo Químico: Diamidas (grupo 28 do IRAC) CropStar*: no tratamento de sementes, protegendo contra as pragas iniciais que atacam a cultura, inclusive nematóides de galhas e das lesões. Certero: conforme monitoramento, no controle de Alabama argillacea. Belt: seguindo monitoramento, para infestações mistas de Heliothis virescens e Spodoptera frugiperda. Larvin: para as aplicações tardias e corretivas, no controle de lagartas. *Produto em fase de extensão de uso para algodão. Produtos seletivos para a cultura do algodão Autor: Desenvolvimento de Inseticidas - Bayer CropScience CORREIO 13

14 SEMENTES Tratamento completo protege numerosas e importantes culturas Nas culturas de oleaginosas e cereais, o tratamento de sementes visando o manejo de pragas iniciais e nematóides é essencial para proteger o desenvolvimento e assegurar o potencial produtivo das plantas Numa agricultura moderna, em que o valor genético das sementes é cada vez mais elevado, a quantidade destas por área é reduzida e o uso do solo é intenso, o tratamento adequado das sementes com defensivos adquire maior importância para o manejo das pragas iniciais e dos nematóides, que são fatores limitantes da produtividade de grande parte das culturas anuais. A diversidade de espécies, sua frequência de aparecimento e sua população têm aumentado consideravelmente nas últimas safras. Manejar essas pragas é um desafio constante para os técnicos e produtores ligados a essas culturas. O tratamento de sementes, cada vez mais adotado, é uma prática eficiente e segura quando se busca implantar lavouras com alto potencial produtivo. Confere proteção à lavoura no momento crítico, em que todos os recursos investidos se transformarão em uma lavoura com plantas sadias, protegidas, com vigor e com estande ideal. A Bayer CropScience é a empresa que, nos últimos anos, mais tem investido nesse segmento. Em todos os países em que atua, desenvolve esse mercado, sempre voltada a atender as necessidades dos produtores. Assim, percebeu a grande necessidade de se controlar pragas mastigadoras (como lagartas), pragas sugadoras (como percevejos e pulgões) e nematóides das culturas anuais com apenas um produto. Afinal, é cada vez maior o número de áreas infestadas, ao mesmo tempo, com esses problemas fitossanitários. Seguindo sua linha de inovação e busca de soluções, a Bayer CropScience desenvolveu CropStar* no Brasil para um grande número de culturas: algodão, amendoim, arroz, aveia, cevada, feijão, girassol, mamona, milho, soja, sorgo e trigo. Algodão Com CropStar*, nas doses de a ml/100 kg de sementes, as plantas ficarão protegidas do ataque das mais importantes pragas iniciais do algodoeiro, que são o pulgão (Aphis gossypii), o tripes (Frankliniella schultzei) e a lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus). Na maior dose (2.400 ml/100 kg), o produto também evita os 14 CORREIO

15 danos provocados nas raízes das plantas pelo nematóide-de-galhas (Meloidogyne incognita) e pelo nematóide-das-lesões (Pratylenchus brachyurus). Como se vê, trata-se de um produto completo para a proteção da fase inicial da lavoura de algodão. Amendoim O tripes-do-bronzeamento (Enneothrips flavens) vive abrigado nos folíolos fechados, localizados nos ponteiros das plantas, raspando e sugando a seiva e, com isso, aparecem estrias e deformações nos folíolos, acarretando expressivos danos na lavoura. Nas doses de 200 a 400 ml/100 kg de sementes, CropStar* promove uma efetiva proteção contra esta praga na fase inicial da cultura. Arroz A dose recomendada de CropStar* para as pragas é variável com a espécie a ser controlada. Se o alvo for o pulgão-da-raiz (Rhopalosiphum rufiabdominale), praga subterrânea e sugadora de seiva, bastam 250 a 350 ml/100 kg de sementes, enquanto as pragas mastigadoras que habitam o solo - lagartaelasmo (Elasmopalpus lignosellus) e cupim (Procornitermes triacifer) - exigem doses que podem chegar a ml/100 kg de sementes. Portanto, o produto apresenta um amplo espectro, controlando diferentes espécies de pragas no arroz. Cereais de inverno O coró (Phyllophaga cuyabana), larva de besouro que ataca o sistema radicular das plantas de trigo, cevada e aveia, o percevejo-barriga-verde (Dichelops melacanthus) e os pulgões (Metopolophium dirhodum e Rhopalosiphum graminum), os quais se alimentam da seiva, podem causar expressivos prejuízos na fase inicial da lavoura. Na dose de 300 ml/100 kg de sementes, CropStar* protege o estande e a parte aérea das lavouras dos cereais de inverno, controlando várias espécies de dife-rentes ordens de pragas (coleópteros, hemípteros e homópteros). Feijão Além da mosca-branca (Bemisia tabaci), a principal praga da cultura e que pode transmitir o vírus do mosaico-dourado para as plantas, CropStar* controla outras pragas prejudiciais da parte aérea do feijoeiro, como a cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri), que também se alimenta de seiva, e a vaquinhaverde-amarela (Diabrotica speciosa), que consome as folhas, diminuindo a área foliar fotossintética. As doses variam de acordo com a praga visada (500 a 1000 ml/100 kg de sementes). Girassol, mamona e sorgo Em populações altas, a lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus) ataca as plantas novas, provocando falhas nas plantações e reduzindo o estande de plantas. CropStar*, aplicado nas doses de 700 ml/100kg de sementes em girassol e mamona e de a ml/100 kg em sorgo, previne esses danos e proporciona uma densidade de plantas adequada. Milho CropStar está registrado e já é largamente utilizado há três safras em todas as regiões produtoras do Brasil para a proteção do milho contra o complexo, representado por seis pragas: lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda), percevejo-barriga-verde (Dichelops melacanthus), lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus), tripes (Frankliniella williamsi), pulgão-do-milho (Rhopalosiphum maidis) e cigarrinha-das-pastagens (Deois flavopicta). De acordo com o local, a condição climática e a época de plantio, essas pragas podem atacar a cultura em sua fase inicial com menor ou maior intensidade, sendo CropStar, na dose de 300 ml/ha, o tratamento de sementes mais completo do mercado brasileiro. Soja O aumento das pragas na fase inicial da plantação e dos nematóides está se tornado comum nas lavouras de soja em determinadas regiões do País. O piolho-de-cobra (Julus hesperus), as larvas de corós (Phyllophaga cuyabana e Liogenys sp) e a lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus) têm exigido muita atenção para evitar a redução do estande de plantas. Já o nematóide-das-galhas (Meloi-dogyne javanica) e o nematóide-daslesões (Pratylenchus brachyurus) atacam as raízes e causam danos cada vez mais severos às lavouras. Também as perdas de área foliar provocadas por pequenos besouros, como a vaquinha-verde-amarela (Diabrotica speciosa) são consideráveis quando a população é alta. Todas esses problemas fitossanitários podem ser manejados com CropStar*, utilizando-se as maiores doses (500 a 700 ml/100 kg sementes) para o manejo de nematóides e lagarta-elasmo e a menor (300 ml/100 kg de sementes), para as demais pragas citadas. Características favoráveis Devido às suas propriedades físico-químicas, CropStar tem estabilidade em diferentes condições climáticas, sendo absorvido e translocado rapidamente, protegendo a planta no momento mais crítico. Como apresenta amplo espectro de controle, protege a fase inicial da lavoura do ataque de várias espécies de insetos-praga pertencentes às ordens dos lepidópteros, hemípteros, homópteros, tisanópteros, isópteros, coleópteros e, também, dos nematóides, todos eles se alimentando da seiva ou de órgãos vegetais. CropStar confere um maior período de proteção e, em virtude da sua modalidade de aplicação, tem seletividade ecológica para os inimigos naturais, mostrando-se adequado para o manejo integrado de pragas (MIP). Enfim, áreas tratadas com CropStar resultam em plantas vigorosas, com estande normal, uniformes e com potencial produtivo, tanto por seu desempenho como inseticida-nematicida, quanto pelos benefícios proporcionados pela Força Anti- Stress, característica exclusiva que confere às plantas tolerância adicional ao estresse abiótico. *Produto em fase de extensão de uso. Autor: Desenvolvimento Técnico Bayer CropScience Nematóides Cropstar* também proporciona proteção às plantas contra os nematóides CORREIO 15

16 MILHO Convencional e Bt Sementes tratadas elevam rendimento da cultura O tratamento de sementes do milho convencional e Bt com inseticidas sistêmicos é a alternativa de menor custo para o controle das pragas iniciais da lavoura O agronegócio brasileiro vem passando, nos últimos anos, por inúmeras modificações visando ao aumento da sua competitividade tanto no âmbito do mercado interno como no internacional. É visível o ganho de produtividade de várias commodities. Fatores ambientais favoráveis aliados a uma genética avançada são elementos fundamentais associados ao aumento de produtividade. No entanto, igualmente importante está o manejo da lavoura, expressão que significa o uso adequado das tecnologias existentes que permitam a expressão máxima do potencial produtivo da planta, dentro de uma condição favorável do ambiente. Significa também, na atualidade, redução no custo da produção, seja esta financeira ou ambiental. O milho é um dos componentes importantes do agronegócio brasileiro. A cada ano, novos recordes de produtividade são obtidos em diferentes regiões produtoras. No entanto, ainda podem ser verificadas diferenças significativas na produtividade em função dos fatores climáticos e do uso de tecnologias (quantidade, qualidade e oportunidade). A presença de espécies de insetos fitófagos é um fator importante a ser considerado como possível limitador da produtividade do milho. Sem a presença de seus inimigos naturais, a população de tais espécies de insetos geralmente atinge o chamado nível de dano econômico (NDE). Ou seja, os insetos presentes na planta, se não controlados, irão ocasionar prejuízos superiores ao valor monetário do custo do controle. Portanto, é fundamental conhecer, além das espécies fitófagas, o seu nível populacional, para então, se necessário, utilizar a medida apropriada de controle. 16 CORREIO

17 CORREIO 17

18 Pragas Adulto de lagarta-do-cartucho Spodoptera frugiperda Larva de lagarta-do-cartucho Spodoptera frugiperda Larva-angorá Astilus variegatus Percevejo barriga-verde Dichelops sp Larva de coró (bicho-bolo ou pão-de-galinha) Pragas que atacam a cultura Dentro do agroecossistema do milho, muito já se sabe sobre a dinâmica populacional das espécies de insetos. Sabe-se também que algumas das pragas são de difícil controle, particularmente pela dificuldade de monitoramento. Por exemplo, há as pragas subterrâneas que se alimentam das sementes e raízes como, por exemplo, as larvas de alguns besouros (bicho-bolo ou coró, larvaarame, larva-angorá, larva-alfinete), cupins, percevejos (percevejo-castanho e percevejopreto) e, mais recentemente, cochonilhas da raiz. A decisão sobre o manejo de tais pragas deve ser tomada antes do plantio. Pragas que ocorrem logo após a emergência da planta são também importantes devido ao fato de a planta, no início de seu desenvolvimento, ser muito sensível ao dano. Monitoramentos constantes devem ser realizados para que sejam tomadas as medidas de controle em tempo hábil para evitar os danos. Lagartaelasmo, cigarrinha da pastagem, cigarrinha verde transmissora de doenças, percevejos, tripes e lagarta-do-cartucho são espécies geralmente associadas a plantas de milho em início de desenvolvimento vegetativo. A ação dessas pragas, sozinhas ou em conjunto com as pragas de hábito subterrâneo, sem sombra de dúvida, é responsável pela redução no número de plantas em condições de produzir e, portanto, reduzem a produtividade e rentabilidade do agronegócio. Lagarta-do-cartucho A lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) é a espécie de praga mais importante do milho. Está presente em praticamente em todas as fases de desenvolvimento da planta. Ocorre todos os anos e em todas as áreas de produção. Inicialmente causa um sintoma de dano muito característico, pelo fato de as lagartas rasparem a folha. Também característico é o sintoma de dano e da presença de lagartas mais desenvolvidas no cartucho da planta. Além da grande desfolha, especialmente na região do cartucho da planta, a praga deixa visível grande quantidade de fezes, que secas se assemelham a serragem. A presença marcante da praga e a visibilidade dos danos são condições que geralmente podem levar o agricultor com menor conhecimento a tomar medidas de controle da praga. O problema é que, quando tais sintomas de danos são visíveis, a lagarta geralmente já está bem desenvolvida e a planta já teve seu potencial produtivo reduzido. Portanto, além da queda na produtividade, há o aumento do custo de produção por meio dos gastos financeiros com o produto químico e com a mão-de-obra da aplicação. Como complicador, o uso continuado de um produto químico nessa situação, por não considerar ao estádio de desenvolvimento da lagarta, fatalmente leva ao desenvolvimento de populações resistentes aos inseticidas, como já bem documentado no Brasil e no exterior. Atualmente, o manejo da lagarta-docartucho tem sido realizado com sucesso com a utilização, como ferramenta de decisão sobre a época de adotar medidas de controle, de armadilhas contendo feromônio sexual sintético para monitorar a presença da praga numa fase em que há tempo hábil para o seu controle sem que cause prejuízos. O desenvolvimento de tecnologias mais avançadas visando a reduzir os danos especialmente da lagarta-do-cartucho, como a do milho geneticamente modificado, conhecido como milho Bt, além de reduzir a população da praga, traz como grande valor agregado a diminuição na quantidade de produtos químicos no ambiente. A melhoria do ambiente traz também, como consequência, a possibilidade de reequilíbrio no agroecossistema, dando oportunidade para algumas espécies de insetos benéficos (agentes de controle biológico natural) fazerem parte do processo de supressão das espécies fitófagas. Obviamente, o uso da tecnologia do milho transgênico tem o seu custo. O valor pago 18 CORREIO

19 para se usar a semente ainda é bem superior ao de uma semente convencional. A compensação para o agricultor, logicamente vai depender de seu dispêndio histórico para o controle da lagarta-do-cartucho. O milho Bt é de uso comercial recente no Brasil. Com o passar do tempo será possível ter uma informação mais adequada sobre o seu valor para o agronegócio, considerandose em particular o controle da lagarta-docartucho. Além disso, deve ser considerado o fato de que outras pragas já mencionadas não são eficazmente controladas pelo milho Bt, o que poderá resultar em perdas significativas para o agronegócio do milho. Tratamento de sementes Tesourinha Doru sp Inimigo Natural O controle de pragas iniciais do milho por meio do tratamento de sementes com inseticidas sistêmicos tem sido utilizado no Brasil com grande benefício para o agronegócio. Consiste na escolha correta de um inseticida para o controle das pragas de hábito subterrâneo e controle daquelas espécies que atacam a parte aérea da planta logo após a emergência. Apesar de ser utilizado aparentemente de maneira preventiva, seu uso deve-se ao risco potencial das pragas mencionadas e também ao custo alto e método muitas vezes impreciso envolvidos na amostragem. O custo médio do tratamento de semente (inseticida e mão-de-obra) também é inferior a qualquer outro método utilizado para a mesma finalidade. Neste caso, além do preço do produto ainda há o custo da aplicação e o longo tempo despendido na pulverização. Adicionalmente há inegavelmente um grande diferencial relativo à seletividade do método. A presença de um inseticida utilizado via tratamento de sementes é confinada em uma área ao redor de 55 m 2 em relação a um hectare (10 mil m 2 ), ou seja, ocupa apenas 0,55% da área. A pulverização no sulco de plantio como alternativa ocupa 5% da área. Obviamente, se a opção for a pulverização, o inseticida estará distribuído em toda a área. Portanto, o uso do tratamento de sementes visa a controlar as pragas iniciais do milho, garantindo uniformidade de plantio e preservação do vigor da planta, reduzindo os riscos na implantação da lavoura. Também propicia a redução no número de pulverizações iniciais. Considerações finais O tratamento de sementes com inseticidas sistêmicos é hoje um dos componentes do manejo de pragas na cultura do milho. Devido ao potencial destrutivo das pragas iniciais, da complexidade de espécies envolvidas, da dificuldade de controle com outros métodos (necessidade maior no uso de equipamentos de segurança, necessidade de pulverizadores e/ou tratores e maior tempo gasto nas operações) e a relativa eficácia do método, o tratamento de semente é apropriado para áreas produtivas independentemente do seu tamanho. Para áreas de produção com milho transgênico, onde há um grande investimento em insumos e tecnologias, o tratamento de sementes também é fundamental, considerando-se o valor econômico da produção. Autor: Ivan Cruz Pesquisador - Embrapa Milho e Sorgo CORREIO 19

20 Soberan mostra eficácia em todas as regiões produtoras Novo ingrediente ativo Tembotrione apresentou o melhor nível de controle de plantas daninhas entre os herbicidas usualmente aplicados na lavoura do milho, proporcionando ganhos de produtividade em todas as regiões de cultivo A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas na safra 2008/2009, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é a segunda maior da história do país, totalizando cerca de 135 milhões de toneladas. Esse número poderia ter sido bem maior, constituindo-se em um novo recorde, não fossem as adversidades climáticas e a redução de plantio em relação à safra anterior, calculada em 3,6%. A colheita ficou 7,5% abaixo da maior safra já colhida no Brasil, de 145,8 milhões de toneladas, registrada em 2007/2008. Nesse cenário, o milho continua desempenhando papel preponderante. É, em volume de produção, a segunda principal cultura do País, perdendo apenas para a soja. Porém, por ter sido a mais prejudicada pelo clima, foi a principal responsável pela frustração das expectativas de que em 2008/2009 fossem superados os números de 2007/2008. De acordo com levantamentos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção final ficou abaixo de 50 milhões de toneladas, ante 58,65 milhões de toneladas na safra anterior, com queda de aproximadamente 15%, considerando-se os dois períodos de plantio. O comportamento da produção variou de região para região. No Nordeste, apesar do excesso de chuvas, a cultura obteve bom desempenho e a colheita foi 6,8% superior à do ano anterior. Por outro lado, a estiagem na fase de desenvolvimento vegetativo e floração ocasionou perdas importantes de produtividade média na região Centro-Sul, calculadas em 6,3%. Para a segunda safra, as estimativas da Conab indicam, reduções expressivas de áreas em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, de 9,2% e 8,5%, respectivamente, e, em Minas Gerais, reduções tanto em área quanto em produtividade, refletindo os baixos preços praticados pelo mercado. Soberan proporciona ganhos de produtividade Produtividade é essencial Em todas as regiões produtoras, as lavouras tratadas com Soberan, de acordo com as recomendações de uso da Bayer CropScience, apresentaram produtividade superior à das áreas que receberam o tratamento padrão recomendado para a respectiva localidade, Em circunstâncias marcadas por dificuldades como as que cercaram a cultura do milho em 2008/2009, proteger a produtividade é medida fundamental. Nesse particular, de acordo com dados da Embrapa Milho e Sorgo, o País tem Produtividade Produtividade Ganho Propriedade município, UF - Soberan (1) tratamento (sacas de padrão 60 kg/ha) Fazenda Agricert Montevidiu, GO 147,3 138,0 (2) 9,7 Agropecuária Missões Campo Novo do Parecis, MT 130,9 96,7 (2) 34,2 Propriedade do Sr. José Roberto Figueiredo Santana da Vargem, MG 159,8 129,9 (2) 29,9 Propriedade da Sra. Marcia Festugato Cascavel, PR 220,0 209,0 (3) 11,0 Propriedade do Sr. Renor Treméa Doutor Ricardo, RS 123,0 116,0 (4) 7,0 (1) SOBERAN 240 ml/ha + Aureo 1,0 l/ha + Atrazina 2,0 l/ha (2) Nicosulfuron 500 ml/ha + Atrazina 3,0 l/ha (3) Atrazina + Simazina (4) Atrazina + Mesotrione 20 CORREIO

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