DOENÇAS CARDIOLÓGICAS E RISCOS ADICIONAIS PARA O TRABALHO. Julizar Dantas

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1 DOENÇAS CARDIOLÓGICAS E RISCOS ADICIONAIS PARA O TRABALHO Julizar Dantas

2 30a. JORNADA DA AMIMT Belo Horizonte, 27 de outubro de DECLARAÇÃO DE CONFLITOS DE INTERESSE Declaro não ter conflito de interesses. Currículo Lattes no site CNPQ (Plataforma Lattes) Julizar Dantas

3 AVANÇOS TECNOLÓGICOS REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA MODELOS DE GESTÃO ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ATIVIDADE DE TRABALHO Física Psíquica Carga de trabalho Cognitiva SEDENTARISMO SÍNDROME METABÓLICA ESTRESSE DANTAS, J. Trabalho e Coração Saudáveis. Aspectos psicossociais. Impactos na promoção da saúde. Belo Horizonte: Ergo, 2007.

4 ESTUDO DA MORTALIDADE EM BOMBEIROS NOS EUA: DCV: 45% das mortes ocorridas em ação. Doença coronariana: 449 (39%) mortes: Resposta ao alarme 13,4%; Combate a incêndio 32,1%; Retorno à base após um alarme 17,4%; Treinamento físico 12,5%; Resposta a outras emergências 9,4%; Realização de atividades não-emergenciais 15,4%. KALES, S.N. et al. Emergency Duties and Deaths from Heart Disease among Firefighters in the United States. New England Journal of Medicine, v.356, n.12, p , 2007.

5 REESTRUTURAÇÃO ORGANIZACIONAL COM DOWNSIZING E MORTALIDADE CARDIOVASCULAR Estudo prospectivo (7,5 anos) em empregados públicos 2 RR 1,5 1 0,5 0 Dimensão da downsizing Nenhuma Média Grande VAHTERA, J. et al. Organizational downsizing, sickness absence and mortality: the 10-town prospective cohort study. British Medical Journal, London, v.328, p.555 7, 2004.

6 * Stress was defined as feeling irritable, filled with anxiety, or as having sleeping difficulties as a result of conditions at work or at home.

7 Chronic work stress was associated with coronary heart disease and this association was stronger among participants aged under 50 (RR 1.68, 95% CI ). Stress at work can lead to CHD through direct activation of neuroendocrine stress pathways and indirectly through health behaviours.

8 Ameaça Hipotálamo THDOC CRH ACTH Hipófise Suprarrenal Córtex Medula Aldosterona - Cortisol Adrenalina - Noradrenalina THDOC tetrahydrodeoxycorticosterone - CRH - corticotropin-releasing hormone (CRH) Sarkar J., Wakefield S., Mackenzie G., Moss S. J., Maguire J. (2011). Neurosteroidogenesis is required for the physiological response to stress: role of neurosteroid-sensitive GABAA receptors. J. Neurosci. 31, doi: /JNEUROSCI

9 FATORES DE RISCO IDADE SEXO MASCULINO HEREDITARIEDADE DISLIPIDEMIAS ESTRESSE VIDA SEDENTÁRIA FUMO HIPERTENSÃO ARTERIAL DOENÇA CARDIOVASCULAR DIETA ATEROGÊNICA INFLAMAÇÃO DIABETES OUTROS OBESIDADE HOMOCISTEÍNA

10 ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR PRÉ-EVENTO Informações indispensáveis: Idade Colesterol total/hdl/ldl Tabagismo Sexo Pressão Arterial Diabetes mellitus Exames: Colesterol Fracionado Glicemia D I A B ET ESCORE DE FRAMINGHAM (ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO) E S BAIXO <10% MÉDIO 10 20% ALTO > 20%

11 RISCO CARDIOVASCULAR (ESCORE DE FRAMINGHAM) PETROBRAS/REGAP - 01/01 a 31/12/2008 0,6% 17,1% Alto Médio Baixo 82,3%

12 Malachias MVB, Souza WKSB, Plavnik FL et al. 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão. Arq Bras Cardiol 2016; V. 107; n.3; supl.3: Disponível em: Acesso em 24 out

13 ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO PÓS-EVENTO CARDIOVASCULAR RISCO CRÍTICO GRAVE RISCO ALTO Dantas J. Patologia cardiovascular relacionada ao trabalho. In: Mendes, R. Patologia do trabalho. 3ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, Diretriz de Reabilitação Cardiorespiratoria e GISSI3

14 FERRAMENTAS PARA A ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR Diretriz de Reabilitação Cardiorespiratoria e GISSI3

15 CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL (NYHA) CLASSE I: pacientes portadores de doença cardíaca sem limitação da atividade física. CLASSE II: pacientes portadores de doenças cardíacas com leve limitação da atividade física. CLASSE III: pacientes portadores de doença cardíaca com nítida limitação da atividade física. CLASSE IV: pacientes portadores de doença cardíaca que os impossibilita de qualquer atividade física. SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. II Diretriz Brasileira de Cardiopatia grave. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, São Paulo, v.87, n 2, Diretriz de Reabilitação Cardiorespiratoria e GISSI3

16 ECODOPPLERCARDIOGRAMA (Fração de Ejeção VE FEVE) FEVE 59% FEVE: > 35 < 59% FEVE: 25 35% FEVE < 25% LIMITAÇÃO FUNCIONAL NORMAL LEVE MODERADA GRAVE CRÍTICA Dantas, J.. Patologia cardiovascular relacionada ao trabalho. In: René Mendes. (Org.). Patologia do trabalho. 3 a. ed. Rio de janeiro: Atheneu, 2013.

17 ECODOPPLERCARDIOGRAMA A fração de ejeção (FEVE) permite diferenciar os tipos de insuficiência cardíaca, sistólica e diastólica, propiciando informações e parâmetros necessários para a decisão terapêutica e o prognóstico (Bocchi et al, 2009). No Brasil, constatou-se boa correlação entre a classe funcional (NYHA), o VO2 máximo e a FEVE em pacientes com cardiomiopatia chagásica (Mady et al, 2005).

18 TESTE ERGOMÉTRICO OU ERGOESPIROMETRIA V02 máx. > 5 METs (> 17,5 ml/kg/min.) Isquemia e/ou V02 máx. 5 METs ( 17,5 ml/kg/min.) V02 máx. < 10 ml/kg/min. LIMITAÇÃO FUNCIONAL LEVE MODERADA GRAVE CRÍTICA Dantas, J.. Patologia cardiovascular relacionada ao trabalho. In: René Mendes. (Org.). Patologia do trabalho. 3 a. ed. Rio de janeiro: Atheneu, 2013.

19 CAPACIDADE AERÓBICA A presença de VO2 máx. < 17,5 ml/kg/min ou 5 METs (incapacidade para andar rápido por mais de 30 minutos) é um fator de mau prognóstico em portadores de DAC. Myers J et al. Exercise capacity and referred for exercise testing. N Engl J Med 2002; 346(11):

20 TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS 600 m 450 < 600 m 300 < 450 m < 300 m LIMITAÇÃO FUNCIONAL LEVE MODERADA GRAVE CRÍTICA Dantas, J.. Patologia cardiovascular relacionada ao trabalho. In: René Mendes. (Org.). Patologia do trabalho. 3 a. ed. Rio de janeiro: Atheneu, 2013.

21 TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS A distância caminhada menor que 520 metros identificou os pacientes com maior probabilidade de óbito. Rubim, VSM; Drumond Neto C; Romeo JLM; Montera MW. Valor Prognóstico do Teste de Caminhada de Seis Minutos na Insuficiência Cardíaca. Arq Bras Cardiol 2006; 86(2):

22 BNP <100 pg/ml NT-proBNP < 400 pg/ml BNP ou NT-proBNP BNP pg/ml NT-proBNP pg/mL BNP > 400 pg/ml NT-proBNP >2.000 pg/ml LIMITAÇÃO FUNCIONAL LEVE MODERADA GRAVE CRÍTICA Dantas, J.. Patologia cardiovascular relacionada ao trabalho. In: René Mendes. (Org.). Patologia do trabalho. 3 a. ed. Rio de janeiro: Atheneu, 2013.

23 BNP (NT-proBNP) Para pacientes em classe funcional III ou IV, os valores de NT-proBNP identificados como preditores de mortalidade são sempre superiores a pg/ml. Valores acima pg/ml são um forte indicador de necessidade de avaliação para a possibilidade de transplante cardíaco. Pereira-Barretto AC; Oliveira Junior MT; Strunz CC, Del Carlo CH; Scipioni AR; Ramires JAF. O Nível Sérico de NT-proBNP é um Preditor Prognóstico em Pacientes com Insuficiência Cardíaca Avançada. Arq Bras Cardiol 2006; 87(2):

24 ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO PÓS-EVENTO CARDIOVASCULAR ALTO* GRAVE CRÍTICO CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL (NYHA) Classes I e II Classe III Classe IV ECODOPPLERCARDIOGRAMA (fração de ejeção VE FEVE) FEVE > 35% FEVE: 25-35% FEVE < 25% BNP <100 NT-pro BNP < 400 V0 2 máx. > 17,5 ml/kg/min. (5 METs) BNP ou NT-proBNP (pg/ml) BNP NT-pro BNP TESTE ERGOMÉTRICO ou ERGOESPIROMETRIA Isquemia e V0 2 máx. 17,5 ml/kg/min. (5 METs) TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS BNP > 400 NT-pro BNP > V0 2 máx. < 10 ml/kg/min. > 450 m m < 300 m Dantas, J.. Patologia cardiovascular relacionada ao trabalho. In: René Mendes. (Org.). Patologia do trabalho. 3 a. ed. Rio de janeiro: Atheneu, 2013.

25 RISCO CARDIOVASCULAR NA HIPERTENSÃO ARTERIAL E CONDIÇÕES CLÍNICAS ASSOCIADAS Diretriz de Reabilitação Cardiorespiratoria e GISSI3

26 Malachias MVB, Souza WKSB, Plavnik FL et al. 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão. Arq Bras Cardiol 2016; V. 107; n.3; supl.3: Disponível em: Acesso em 24 out

27 Malachias MVB, Souza WKSB, Plavnik FL et al. 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão. Arq Bras Cardiol 2016; V. 107; n.3; supl.3: Disponível em: Acesso em 24 out

28 Malachias MVB, Souza WKSB, Plavnik FL et al. 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão. Arq Bras Cardiol 2016; V. 107; n.3; supl.3: Disponível em: _ARTERIAL.pdf Acesso em 24 out

29 DCEI PREVENÇÃO SECUNDÁRIA Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (DECA/SBCCV). Diretrizes Brasileiras de Dispositivos Cardíacos Eletrônicos Implantáveis Disponível em: Acesso em 20 out.2016.

30 DCEI PREVENÇÃO PRIMÁRIA Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (DECA/SBCCV). Diretrizes Brasileiras de Dispositivos Cardíacos Eletrônicos Implantáveis Disponível em: Acesso em 20 out.2016.

31 DCEI DIREÇÃO VEICULAR Alguma flexibilidade deve ser permitida ao portador de DCEI, mas os riscos associados à recorrência de arritmia, interferências e disfunções não devem jamais ser negligenciados, sendo menores em portadores de marcapassos convencionais e maiores naqueles com ressincronizadores e CDI (D). Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (DECA/SBCCV). Diretrizes Brasileiras de Dispositivos Cardíacos Eletrônicos Implantáveis Disponível em: Acesso em 20 out.2016.

32 DCEI DIREÇÃO VEICULAR Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (DECA/SBCCV). Diretrizes Brasileiras de Dispositivos Cardíacos Eletrônicos Implantáveis Disponível em: Acesso em 20 out.2016.

33 DCEI DIREÇÃO VEICULAR Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (DECA/SBCCV). Diretrizes Brasileiras de Dispositivos Cardíacos Eletrônicos Implantáveis Disponível em: Acesso em 20 out.2016.

34 DCEI DIREÇÃO VEICULAR Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (DECA/SBCCV). Diretrizes Brasileiras de Dispositivos Cardíacos Eletrônicos Implantáveis Disponível em: Acesso em 20 out.2016.

35 DCEI DIREÇÃO VEICULAR Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (DECA/SBCCV). Diretrizes Brasileiras de Dispositivos Cardíacos Eletrônicos Implantáveis Disponível em: Acesso em 20 out.2016.

36 DCEI FONTES DE INTERFERÊNCIA ELETROMAGNÉTICA Equipamentos cirúrgicos (eletrocautério); Ressonância nuclear magnética; Litotripsia extracorpórea; Fisioterapia (estimuladores elétricos, diatermia); Motores industriais; Torres de transmissão, transformadores e estação de distribuição de energia elétrica Radares; Grandes alto-falantes; Portas magnéticas de bancos e de aeroportos.

37 Dispositivos Cardíacos Eletrônicos Implantáveis (DCEI) FUNÇÃO INTERFERÊNCIA RECOMENDAÇÃO Operadores de torres de transmissão, transformadores e estação de distribuição de energia elétrica Operadores de radar Técnico de eletrônica Mecânico automóveis Cabeleireiro Dentista Soldador Outros Potência Distância da fonte Tempo de exposição Tipo de DCEI Cardiologista Eletrofisiologista Médico do Trabalho Martinelli Filho M, Zimerman LI, Lorga AM, Vasconcelos JPM, Rassi A Jr. Guidelines for Implantable Eletronic cardiac Devices of the Brasilian Society of Cardiology. Arq Bras Cardiol 2007;89(6): e210-e238.

38 RISCO CARDIOVASCULAR E CONDUTAS ADMINISTRATIVAS

39 APTIDÃO PARA O TRABALHO O trabalhador classificado no grau de risco alto, classe funcional I, apresentando teste ergométrico sem alterações isquêmicas, capacidade aeróbica e FEVE normais está apto para a maioria das funções, incluindo a exigência de esforço físico. Dantas, J.. Patologia cardiovascular relacionada ao trabalho. In: René Mendes. (Org.). Patologia do trabalho. 3 a. ed. Rio de janeiro: Atheneu, 2013.

40 APTIDÃO PARA O TRABALHO O trabalhador classificado no grau de risco alto, classe funcional II, sem alterações isquêmicas, capacidade aeróbica > 5 METs e FEVE 36 a 50% está apto para funções que não exijam esforço físico intenso. Dantas, J.. Patologia cardiovascular relacionada ao trabalho. In: René Mendes. (Org.). Patologia do trabalho. 3 a. ed. Rio de janeiro: Atheneu, 2013.

41 INCAPACIDADE TEMPORÁRIA Hipertensão arterial, estágio 2 (PAS 160 < 180 ou PAD 100 < 110 mmhg) associada a 3 fatores de risco, LOA, SM ou DM, representa incapacidade temporária para atividades críticas (Ex.: espaço confinado; temperaturas extremas; mergulho; trabalho com atividade física vigorosa...). Dantas, J. Incapacidade laborativa nas doenças cardiovasculares. Disponível em: Acesso em 02 out

42 INCAPACIDADE TEMPORÁRIA Hipertensão arterial, estágio 3 (PAS 180 ou PAD 110 mmhg), urgências e emergências hipertensivas devem ser tratadas imediatamente e são condições incapacitantes temporárias para o trabalho. Dantas, J.. Patologia cardiovascular relacionada ao trabalho. In: René Mendes. (Org.). Patologia do trabalho. 3 a. ed. Rio de janeiro: Atheneu, 2013.

43 INCAPACIDADE DE DURAÇÃO INDEFINIDA E ENCAMINHAMENTO À PERÍCIA DO INSS Condições clínicas associadas à hipertensão arterial: doença cerebrovascular; cardiopatia grave; nefropatia grave; retinopatia (hemorragias, exsudato e papiledema); doença arterial periférica significativa; outras. Sociedade Brasileira de Cardiologia / Sociedade Brasileira de Hipertensão / Sociedade Brasileira de Nefrologia. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arq Bras Cardiol 2010; 95 (1 supl.1): 1-51

44 INCAPACIDADE DE DURAÇÃO INDEFINIDA E ENCAMINHAMENTO À PERÍCIA DO INSS O trabalhador classificado no grau de risco grave indica inaptidão para a maioria das funções. FEVE: 25-35% VO2 máximo < V0 2 máx. 17,5 ml/kg/min. (5 METs) Teste de caminhada de seis minutos: m Classe funcional III (NYHA) Eventualmente, o trabalhador (NYHA III, evoluindo estável) pode exercer atividades administrativas, após avaliação cardiológica com relatório favorável e concordância do trabalhador, desde que a carga de trabalho de natureza física e psíquica sejam compatíveis com a sua capacidade funcional. Dantas, J.. Patologia cardiovascular relacionada ao trabalho. In: René Mendes. (Org.). Patologia do trabalho. 3 a. ed. Rio de janeiro: Atheneu, 2013.

45 INCAPACIDADE DE DURAÇÃO INDEFINIDA E ENCAMINHAMENTO À PERÍCIA DO INSS O trabalhador classificado no grau de risco crítico está inapto para todas as funções. FEVE < 25% VO2 máximo < 10 ml/kg/min Teste de caminhada de seis minutos < 300 m; Classe funcional III/IV (NYHA) persistente. Bacal F, Souza-Neto JD, Fiorelli AI, Mejia J, Marcondes-Braga FG, Mangini S, et al.ii Diretriz Brasileira de Transplante Cardíaco. Arq Bras Cardiol 2009; 94(1 supl.1):e16-e73. Dantas, J.. Patologia cardiovascular relacionada ao trabalho. In: René Mendes. (Org.). Patologia do trabalho. 3 a. ed. Rio de janeiro: Atheneu, 2013.

46 Promover a saúde inclui a construção de ambientes organizacionais e estilo de vida adaptados às necessidades de ser humano, saudável e produtivo! Obrigado! julizar@cardiol.br

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