X FÓRUM PRESENÇA ANAMT 2011 SEMINÁRIO ANAMT/ABMT 2011 Rio de Janeiro, 12 a 14 de novembro de 2011
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1 X FÓRUM PRESENÇA ANAMT 2011 SEMINÁRIO ANAMT/ABMT 2011 Rio de Janeiro, 12 a 14 de novembro de 2011 AVALIAÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR EM PETROLEIROS Julizar Dantas
2 DECLARAÇÃO DE CONFLITOS DE INTERESSE Declaro não ter conflito de interesses. Currículo Lattes no site CNPQ (Plataforma Lattes) 281A858DC84E92EFBE2F816D.node12 Julizar Dantas
3 AVANÇOS TECNOLÓGICOS REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA MODELOS DE GESTÃO ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ATIVIDADE DE TRABALHO Física Psíquica Carga de trabalho Cognitiva ESTRESSE E DESGASTE NO TRABALHO DANTAS, J. Trabalho e Coração Saudáveis. Aspectos psicossociais. Impactos na promoção da saúde. Belo Horizonte: Ergo, 2007.
4 Job Strain Model Alto Baixa 3 Baixo desgaste DEMANDA 2 Alta Trabalho Ativo Motivação para desenvolver potencial e enfrentar desafios Alto CONTROLE SUPORTE SOCIAL Baixo 4 Trabalho passivo 1 Alto desgaste Baixo Riscos de adoecimento psíquico e físico
5 DESGASTE NO TRABALHO 20% 16% 30% 34% Passivo Baixo desgaste Ativo Alto desgaste DANTAS, J.; MENDES, R.; ARAÚJO, T. M. Hipertensão Arterial e Fatores Psicossociais no Trabalho em uma Refinaria de Petróleo. Rev. Bras. Med. Trab., Belo Horizonte, v.2, n.1, p.55-68, 2004.
6 REESTRUTURAÇÃO ORGANIZACIONAL COM DOWNSIZING E MORTALIDADE CARDIOVASCULAR Estudo prospectivo (7,5 anos) em empregados públicos 2 RR 1,5 1 0,5 0 Dimensão da downsizing Nenhuma Média Grande VAHTERA, J. et al. Organizational downsizing, sickness absence and mortality: the 10-town prospective cohort study. British Medical Journal, London, v.328, p.555 7, 2004.
7 * Stress was defined as feeling irritable, filled with anxiety, or as having sleeping difficulties as a result of conditions at work or at home.
8 Chronic work stress was associated with coronary heart disease and this association was stronger among participants aged under 50 (RR 1.68, 95% CI ). Stress at work can lead to CHD through direct activation of neuroendocrine stress pathways and indirectly through health behaviours.
9 ESTUDO DA MORTALIDADE EM BOMBEIROS NOS EUA: DCV: 45% das mortes ocorridas em ação. Doença coronariana: 449 (39%) mortes: Combate a incêndio 32,1%; Resposta ao alarme 13,4%; Retorno à base após um alarme 17,4%; Treinamento físico 12,5%; Resposta a outras emergências 9,4%; Realização de atividades não-emergenciais 15,4%. KALES, S.N. et al. Emergency Duties and Deaths from Heart Disease among Firefighters in the United States. New England Journal of Medicine, v.356, n.12, p , 2007.
10 ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR
11 FATORES DE RISCO IDADE SEXO MASCULINO HEREDITARIEDADE ESTRESSE VIDA SEDENTÁRIA FUMO HIPERTENSÃO ARTERIAL ATEROSCLEROSE DISLIPIDEMIAS DIETA ATEROGÊNICA INFLAMAÇÃO DIABETES OUTROS OBESIDADE HOMOCISTEÍNA DOENÇA CARDIOVASCULAR Dantas, J. Trabalho e Coração Saudáveis. Aspectos psicossociais. Impactos na promoção da saúde. Belo Horizonte, ERGO Editora, 2007.
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13 PREVALÊNCIA DE FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR ENTRE OS TRABALHADORES DE UMA REFINARIA DE PETRÓLEO, FATORES DE RISCO PREVALÊNCIA (%) Homens Mulheres Total Fumo 11,1 6,0 10,6 Pressão arterial > 140/90 mmhg 2,7 1,0 2,6 Pressão arterial sistólica 140 mmhg 12,1 6,3 11,5 Pressão arterial diastólica 90 mmhg 16,2 7,3 15,3 Hipertensão arterial (Diagnóstico) 16,9 18,8 17,0 Colesterol 200 mg/dl 52,7 40,4 51,5 Colesterol 240 mg/dl 18,8 14,6 18,4 Triglicérides 150 mg/dl 43,4 13,2 40,4 Triglicérides > 200 mg/dl 25,4 4,4 23,4 Glicemia mg/dl 8,0 4,3 7,7 Glicemia > 110 mg/dl 4,3 2,2 4,1 Diabetes mellitus (Diagnóstico) 3,0 1,2 2,9 Vida sedentária 35,1 35,4 35,2 IMC kg/m 2 46,6 28,3 43,9 IMC > 30 kg/m 2 19,8 8,7 18,6 IMC 25 kg/m 2 66,4 37,0 62,5 Cintura abdominal > 102 cm 27,9 - - Cintura abdominal > 88 cm - 15,8 - Síndrome metabólica (Critério NCEP-ATP III) 12,0 6,5 11,5
14 Um estudo numa refinaria de petróleo avaliou a prevalência dos principais fatores de risco cardiovascular em 403 trabalhadores em TTIR, e em um grupo controle de 464 trabalhadores em horário diurno (THD), todos eles do sexo masculino: A prevalência de tabagismo foi maior nos trabalhadores em turnos, na faixa etária de 18 a 30 anos (TTIR = 38,4%, THD = 29,5%, p<0,01). A partir dos 30 anos não houve diferença significativa entre os dois grupos. A prevalência de tabagismo em todas as faixas etárias foi: TTIR = 36,2% e THD = 31,5%. Dantas J, Teixeira JW. Fatores de risco coronariano em trabalhadores de turnos ininterruptos de revezamento. Saúde Ocup Seg 1:6-20, 1990.
15 Níveis séricos de colesterol foram significativamente mais elevados (p<0,002) no TTIR na faixa etária de 18 a 40 anos. Após os 40 anos não houve diferença significativa entre os dois grupos. Dantas J, Teixeira JW. Fatores de risco coronariano em trabalhadores de turnos ininterruptos de revezamento. Saúde Ocup Seg 1:6-20, 1990.
16 O estudo não encontrou A diferença diferença estatisticamente significativa entre trabalhadores em turnos e no horário administrativo na prevalência de: hipertensão arterial: TTIR = 12,2%, THD = 10,4%; Diabetes: TTIR = 1,4%, THD = 2,2%; Obesidade: TTIR = 17,1%, THD = 15,1%; vida sedentária: TTIR = 29,7%, THD = 31,7%; e incidência de divórcios: TTIR = 4,5%, THD = 3,4%. Dantas J, Teixeira JW. Fatores de risco coronariano em trabalhadores de turnos ininterruptos de revezamento. Saúde Ocup Seg 1:6-20, 1990.
17 ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO ESCORE DE FRAMINGHAM PRÉ-EVENTO Informações indispensáveis: Idade Colesterol total/hdl/ldl Tabagismo Sexo Pressão Arterial Diabetes mellitus Exames: Colesterol total e fracionado;glicemia
18 ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO PRÉ-EVENTO Idade Colesterol total/hdl/ldl Tabagismo Informações indispensáveis: Exames: Colesterol Fracionado Sexo Pressão Arterial Diabetes mellitus Glicemia ESCORE DE FRAMINGHAM (ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO) D IA B E T E S <10% 10-20% >20% BAIXO MÉDIO ALTO
19 RISCO CARDIOVASCULAR (ESCORE DE FRAMINGHAM ) REGAP - 01/01/2008 A 31/12/2008 0,6% 17,1% Alto Médio Baixo 82,3%
20 INFORMAÇÕES CLÍNICAS NECESSÁRIAS ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO Exame clínico A classificação funcional (NYHA) ainda é de muita utilidade. - Valor prognóstico - Avaliação terapêutica. Bocchi EA et al. III Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica. Arq Bras Cardiol 2009; 93(1 supl.1):1-71.
21 CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL (NYHA) CLASSE I: pacientes portadores de doença cardíaca sem limitação da atividade física. A atividade física normal não provoca sintomas... SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. II Diretriz Brasileira de Cardiopatia grave. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, São Paulo, v.87, n 2, 2006.
22 CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL (NYHA) CLASSE II: pacientes portadores de doenças cardíacas com leve limitação da atividade física. Estes pacientes sentem-se bem em repouso, porém os grandes esforços provocam fadiga, dispneia, palpitações ou angina de peito; SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. II Diretriz Brasileira de Cardiopatia grave. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, São Paulo, v.87, n 2, 2006.
23 CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL (NYHA) CLASSE III: pacientes portadores de doença cardíaca com nítida limitação da atividade física. Estes pacientes sentem-se bem em repouso, embora acusem fadiga, dispnéia, palpitações ou angina de peito, quando efetuam pequenos esforços; SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. II Diretriz Brasileira de Cardiopatia grave. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, São Paulo, v.87, n 2, 2006.
24 CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL (NYHA) CLASSE IV: pacientes portadores de doença cardíaca que os impossibilita de qualquer atividade física. Estes pacientes, mesmo em repouso, apresentam dispneia, palpitações, fadiga ou angina de peito. SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. II Diretriz Brasileira de Cardiopatia grave. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, São Paulo, v.87, n 2, 2006.
25 ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO A constatação da presença de doença aterosclerótica significativa ou seus equivalentes indica alto risco cardiovascular (> 20% em 10 anos de apresentar infarto ou morte por doença coronária): DAC manifesta atual ou prévia; doença arterial cérebrovascular (AVC isquêmico ouait); doença aneurismática ou estenótica de aorta abdominal ou seus ramos; doença arterial periférica; doença arterial carotídea (estenose maior ou igual a 50%); diabetes tipo 1 ou 2. SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Departamento de Aterosclerose. IV Diretriz Brasileira sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, São Paulo, v.88, supl. I, 2007.
26 TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS 600 m 450 < 600 m 300 < 450 m < 300 m LIMITAÇÃO FUNCIONAL LEVE MODERADA GRAVE CRÍTICA Dantas J. Patologia cardiovascular relacionada ao trabalho. In: Mendes, R. Patologia do trabalho. 3ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2010cap.31, (no prelo).
27 TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS A distância caminhada menor que 520 metros identificou os pacientes com maior probabilidade de óbito. Rubim, VSM; Drumond Neto C; Romeo JLM; Montera MW. Valor Prognóstico do Teste de Caminhada de Seis Minutos na Insuficiência Cardíaca. Arq Bras Cardiol 2006; 86(2):
28 TESTE ERGOMÉTRICO OU ERGOESPIROMETRIA V02 máx. > 5 METs (> 17,5 ml/kg/min.) Isquemia e/ou V02 máx. 5 METs ( 17,5 ml/kg/min.) V02 máx. < 10 ml/kg/min. LIMITAÇÃO FUNCIONAL LEVE MODERADA GRAVE CRÍTICA Dantas J. Patologia cardiovascular relacionada ao trabalho. In: Mendes, R. Patologia do trabalho. 3ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2010cap.31, (no prelo).
29 CAPACIDADE AERÓBICA A presença de VO2 máx. < 17,5 ml/kg/min ou 5 METs (incapacidade para andar rápido por mais de 30 minutos) é um fator de mau prognóstico em portadores de DAC. Myers J et al. Exercise capacity and referred for exercise testing. N Engl J Med 2002; 346(11):
30 BNP <100 pg/ml NT-proBNP < 400 pg/ml BNP ou NT-proBNP BNP pg/ml NT-proBNP pg/mL BNP > 400 pg/ml NT-proBNP >2.000 pg/ml LIMITAÇÃO FUNCIONAL LEVE MODERADA GRAVE CRÍTICA Dantas J. Patologia cardiovascular relacionada ao trabalho. In: Mendes, R. Patologia do trabalho. 3ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2010cap.31, (no prelo).
31 INSUFICIÊNCIA CARDÍACA Para pacientes em classe funcional III ou IV, os valores de NT-proBNP identificados como preditores de mortalidade são sempre superiores a pg/ml. Valores acima pg/ml são um forte indicador de necessidade de avaliação para a possibilidade de transplante cardíaco. Pereira-Barretto AC; Oliveira Junior MT; Strunz CC, Del Carlo CH; Scipioni AR; Ramires JAF. O Nível Sérico de NT-proBNP é um Preditor Prognóstico em Pacientes com Insuficiência Cardíaca Avançada. Arq Bras Cardiol 2006; 87(2):
32 ECODOPPLERCARDIOGRAMA (Fração de Ejeção VE FEVE) FEVE > 35% FEVE: 25 35% FEVE < 25% LIMITAÇÃO FUNCIONAL LEVE MODERADA GRAVE CRÍTICA Dantas J. Patologia cardiovascular relacionada ao trabalho. In: Mendes, R. Patologia do trabalho. 3ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2010cap.31, (no prelo).
33 ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO PÓS-EVENTO CARDIOVASCULAR RISCO CRÍTICO GRAVE RISCO ALTO Dantas J. Patologia cardiovascular relacionada ao trabalho. In: Mendes, R. Patologia do trabalho. 3ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2010cap.31, (no prelo). Diretriz de Reabilitação Cardiorespiratoria e GISSI3
34 ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO PÓS-EVENTO CARDIOVASCULAR ALTO* GRAVE CRÍTICO CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL (NYHA) Classes I ou II Classe III Classe IV FEVE > 35% (>50% ou >35 50%) ECODOPPLERCARDIOGRAMA (fração de ejeção VE FEVE) FEVE: 25-35% FEVE < 25% BNP ou NT-proBNP BNP <100 pg/ml NT-proBNP < 400 pg/ml BNP pg/ml NT-proBNP pg/ml BNP > 400 pg/ml NT-proBNP > pg/ml V0 2 máx. > 17,5 ml/kg/min. (5 METs) TESTE ERGOMÉTRICO ou ERGOESPIROMETRIA Isquemia e V0 2 máx. 17,5 ml/kg/min. (5 METs) TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS V0 2 máx. < 10 ml/kg/min. > 450 m m < 300 m Dantas J. Patologia cardiovascular relacionada ao trabalho. In: Mendes, R. Patologia do trabalho. 3ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2010cap.31, (no prelo).
35 CONDUTAS ADMINISTRATIVAS As doenças cardiovasculares são causa frequente de aposentadoria precoce, ocupando um lugar relevante entre as enfermidades determinantes de incapacidade laboral definitiva. Dantas J. Patologia cardiovascular relacionada ao trabalho. In: Mendes, R. Patologia do trabalho. 3ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2010cap.31, (no prelo).
36 ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO PÓS-EVENTO CARDIOVASCULAR ALTO* GRAVE CRÍTICO CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL (NYHA) Classes I ou II Classe III Classe IV FEVE > 35% (>50% ou >35 50%) ECODOPPLERCARDIOGRAMA (fração de ejeção VE FEVE) FEVE: 25-35% FEVE < 25% BNP ou NT-proBNP BNP <100 pg/ml NT-proBNP < 400 pg/ml BNP pg/ml NT-proBNP pg/ml BNP > 400 pg/ml NT-proBNP > pg/ml V0 2 máx. > 17,5 ml/kg/min. (5 METs) TESTE ERGOMÉTRICO ou ERGOESPIROMETRIA Isquemia e V0 2 máx. 17,5 ml/kg/min. (5 METs) TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS V0 2 máx. < 10 ml/kg/min. > 450 m m < 300 m Dantas J. Patologia cardiovascular relacionada ao trabalho. In: Mendes, R. Patologia do trabalho. 3ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2010cap.31, (no prelo).
37 CONDUTAS ADMINISTRATIVAS O trabalhador classificado no grau de risco alto, classe funcional I, apresentando teste ergométrico sem alterações isquêmicas, capacidade aeróbica e FEVE normais está apto para a maioria das funções, incluindo a exigência de esforço físico. Dantas J. Patologia cardiovascular relacionada ao trabalho. In: Mendes, R. Patologia do trabalho. 3ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2010cap.31, (no prelo).
38 CONDUTAS ADMINISTRATIVAS O trabalhador classificado no grau de risco alto, classe funcional II, sem alterações isquêmicas, capacidade aeróbica > 5 METs e FEVE 36 a 50% está apto para funções que não exijam esforço físico intenso. Dantas J. Patologia cardiovascular relacionada ao trabalho. In: Mendes, R. Patologia do trabalho. 3ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2010cap.31, (no prelo).
39 ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO PÓS-EVENTO CARDIOVASCULAR ALTO* GRAVE CRÍTICO CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL (NYHA) Classes I ou II Classe III Classe IV FEVE > 35% (>50% ou >35 50%) ECODOPPLERCARDIOGRAMA (fração de ejeção VE FEVE) FEVE: 25-35% FEVE < 25% BNP ou NT-proBNP BNP <100 pg/ml NT-proBNP < 400 pg/ml BNP pg/ml NT-proBNP pg/ml BNP > 400 pg/ml NT-proBNP > pg/ml V0 2 máx. > 17,5 ml/kg/min. (5 METs) TESTE ERGOMÉTRICO ou ERGOESPIROMETRIA Isquemia e V0 2 máx. 17,5 ml/kg/min. (5 METs) TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS V0 2 máx. < 10 ml/kg/min. > 450 m m < 300 m Dantas J. Patologia cardiovascular relacionada ao trabalho. In: Mendes, R. Patologia do trabalho. 3ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2010cap.31, (no prelo).
40 CONDUTAS ADMINISTRATIVAS O trabalhador classificado no grau de risco grave indica inaptidão para a maioria das funções. Eventualmente, o trabalhador (NYHA III, evoluindo estável) pode exercer atividades administrativas, após avaliação cardiológica com relatório favorável e concordância do trabalhador, desde que a carga de trabalho de natureza física e psíquica sejam compatíveis com a sua capacidade funcional. Dantas J. Patologia cardiovascular relacionada ao trabalho. In: Mendes, R. Patologia do trabalho. 3ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2010cap.31, (no prelo).
41 ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO PÓS-EVENTO CARDIOVASCULAR ALTO* GRAVE CRÍTICO CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL (NYHA) Classes I ou II Classe III Classe IV FEVE > 35% (>50% ou >35 50%) ECODOPPLERCARDIOGRAMA (fração de ejeção VE FEVE) FEVE: 25-35% FEVE < 25% BNP ou NT-proBNP BNP <100 pg/ml NT-proBNP < 400 pg/ml BNP pg/ml NT-proBNP pg/ml BNP > 400 pg/ml NT-proBNP > pg/ml V0 2 máx. > 17,5 ml/kg/min. (5 METs) TESTE ERGOMÉTRICO ou ERGOESPIROMETRIA Isquemia e V0 2 máx. 17,5 ml/kg/min. (5 METs) TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS V0 2 máx. < 10 ml/kg/min. > 450 m m < 300 m Dantas J. Patologia cardiovascular relacionada ao trabalho. In: Mendes, R. Patologia do trabalho. 3ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2010cap.31, (no prelo).
42 DISFUNÇÃO VE CRÍTICA O comprometimento cardíaco em estágio crítico é observado em pacientes com insuficiência cardíaca refratária ou doença isquêmica com angina refratária sem possibilidade de revascularização. FEVE < 25% VO2 máximo < 10 ml/kg/min Teste de caminhada de seis minutos < 300 m; Classe funcional III/IV (NYHA) persistente. São, ao lado de manter-se sintomático, alguns dos critérios utilizados para indicação de transplante cardíaco. Bacal F, Souza-Neto JD, Fiorelli AI, Mejia J, Marcondes-Braga FG, Mangini S, et al.ii Diretriz Brasileira de Transplante Cardíaco. Arq Bras Cardiol 2009; 94(1 supl.1):e16-e73.
43 CONDUTAS ADMINISTRATIVAS O trabalhador classificado no grau de risco crítico está inapto para todas as funções. Dantas J. Patologia cardiovascular relacionada ao trabalho. In: Mendes, R. Patologia do trabalho. 3ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2010cap.31, (no prelo).
44 INCAPACIDADE TEMPORÁRIA Hipertensão arterial, estágio 3 (PAS 180 ou PAD 110 mmhg) Trabalho com atividade física vigorosa ou elevada exigência psíquica. Urgências e emergências hipertensivas devem ser tratadas imediatamente e são condições incapacitantes temporárias para o trabalho. Dantas J. Patologia cardiovascular relacionada ao trabalho. In: Mendes, R. Patologia do trabalho. 3ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2010cap.31, (no prelo).
45 Promover a saúde inclui a construção de ambientes organizacionais e estilo de vida adaptados às necessidades de ser humano, saudável e produtivo! Obrigado! julizar@cardiol.br
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