Reinaldo Gonçalves. Cem anos de história económica e propostas para mudar o Brasil. Garamond

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Reinaldo Gonçalves. Cem anos de história económica e propostas para mudar o Brasil. Garamond"

Transcrição

1 Cem anos de história económica e propostas para mudar o Brasil Garamond

2 Sumário Introdução 11 Capítulo 1 - Cem anos de economia brasileira 1. Evolução das variáveis macrdeconômicas ; índice de desempenho presidencial Análise de componentes principais Herança generosa ou trágica Fernando Henrique: Lanterninha nota 2,7 38 Capítulo 2 - A economia política do desempenho presidencial 1. Direitos civis, políticos e sociais Autoritários e não-autoritários Governabilidade Contexto internacional Subordinação burguesa Hipóteses e resultados 68 Capítulo 3 - Distribuição de riqueza 1. Imposto de solidariedade Experiência internacional imposto de solidariedade no Brasil Riqueza no Brasil Efeitos macroeconômicos Restrições administrativas e políticas Crise fiscal e retomada do crescimento 88 Capítulo 4 - Nova inserção internacional 1. Globalização, liberalização e vulnerabilidade externa A elite brasileira é a principal beneficiária da abertura económica A abertura externa causou desempenho económico medíocre projeto neoliberal aumentou significativamente a vulnerabilidade externa 95

3 1.4. A vulnerabilidade externa colocou o Brasil em uma trãjetória de instabilidade e crise O neoliberalismo gerou o processo de "africanização" do Brasil Comércio internacional e integração regional A inserção regressiva do Brasil no sistema mundial de comércio é um problema estrutural A perda de competitividade internacional resulta da ineficiência sistémica O Mercosul é um projeto fracassado e precisa ser abandonado A ALÇA aumenta a vulnerabilidade externa do Brasil O projeto da ALÇA deve ser rejeitado Dívida externa e FMI A dívida externa é uma restrição ao desenvolvimento do Brasil Brasil não precisa dos recursos do FMI 110 ANEXOS Anexo I - Notas Técnicas 115 Nota técnica n. 1: índice de desempenho presidencial 115 Nota técnica n. 2: Fontes de dados 117 Nota técnica n. 3: Dados anuais e período de mandato 119 Nota técnica n. 4: índice de governabilidade 120 Nota técnica n. 5: Acumulação de capital 122 Nota técnica n. 6: Distribuição de riqueza 123 Anexo II - Tabelas Tabela A. 1 - Variáveis macroeconômicas básicas: Dados anuais, Tabela A.2 - Presidentes do Brasil: Anos usados para o cálculo das médias presidenciais 142 Tabela A.3 - Coeficientes de correlação das variáveis básicas 142 Tabela A.4 - Coeficientes de correlação das variáveis básicas, com ajuste para o governo Vargas 143 Tabela A.5 - Coeficientes de correlação de ordem de Spearman 143 Ta bela A.6 - Coeficientes de correlação dos índices 144 8

4 A herança e a ruptura Tabela A.7 - Governos de Getúlio Vargas: Indicadores económicos, e Tabela B.l - Grupos sociais e distribuição de renda no Brasil 145 Tabela B.2 - Presidentes da República: Um século de economia brasileira 145 TabelaB.3 - índice de desempenho presidencial (IDP) 146 Tabela B.4 - Variáveis e indicadores do desempenho presidencial: Estatísticas básicas 146 Tabela B.5 - índice de desempenho presidencial: Autoritários e não-autoritários 147 Tabela B.6-Presidentes, ministros e ministérios, Tabela B.7 - índice de governabilidade 149 Tabela B.8 - Variáveis e indicadores do desempenho presidencial: Correlações com o índice de governabilidade Tabela B.9 - índice de desempenho presidencial e a conjuntura económica internacional 150 Tabela B índice de desempenho presidencial e a conjuntura económica internacional 151 Tabela B.l 1 - índice de desempenho presidencial e a conjuntura económica internacional 152 Tabela B Variáveis e Indicadores do desempenho presidencial: Correlações com a taxa de crescimento do estoque de capital da economia brasileira 153 Tabela B Núcleo central do capitalismo no Brasil: Empresas transnacionais e nacionais privadas 153 Tabela B Núcleo central do capitalismo no Brasil: Ativos e vendas, Tabela B Núcleo central do capitalismo no Brasil: Taxas de crescimento, Tabela Cl-Riqueza no Brasil, Tabela C.2 - Impacto do imposto de solidariedade no Brasil, Tabela C.3 - Classes sociais e renda no Brasil, Tabela C.4 - Distribuição funcional da renda, Tabela C.5 - Tabela proposta para o imposto sobre grandes fortunas 157

5 Tabela C.6 - Participação do.grupo 1 % mais rico na riqueza total, 1989: Hipóteses 157 Anexo III - Gráficos Gráfico A.l -Variação anual do PIB: Brasil, Gráfico A.2 - Diferencial de crescimento: Brasil-Estados Unidos, Gráfico A.3- Inflação: Brasil, Gráfico A.4-Dívida interna/pib: Brasil, Gráfico A.5-Dívida externa/exportação: Brasil, Gráfico A:6-Dívida interna e dívida externa: Brasil: Bibliografia 163 Sobre o autor

Evolução da renda no Brasil segundo o mandato presidencial: 1890-2009. Reinaldo Gonçalves 1

Evolução da renda no Brasil segundo o mandato presidencial: 1890-2009. Reinaldo Gonçalves 1 Evolução da renda no Brasil segundo o mandato presidencial: 1890-2009 Reinaldo Gonçalves 1 Esta nota examina, de forma sucinta, o desempenho da economia brasileira em 120 anos de história da República.

Leia mais

O COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL

O COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL International Seminar & Book Launch of "Surmounting Middle Income Trap: the Main Issues for Brazil" Institute of Latin American Studies (ILAS, CASS) Brazilian Institute of Economics at Getulio Vargas Foundation

Leia mais

Workshop de Economia da Saúde

Workshop de Economia da Saúde A Doença de Baumol Portugal e a Experiência dos Países da OCDE UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA João Tovar Jalles Fevereiro 2006 (1) Sector da Saúde com importância económica e social crescente na sociedade

Leia mais

Boletim Econômico Edição nº 42 setembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico

Boletim Econômico Edição nº 42 setembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Boletim Econômico Edição nº 42 setembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Eleição presidencial e o pensamento econômico no Brasil 1 I - As correntes do pensamento econômico

Leia mais

UNIJUI Universidade Regional do Noroeste do Estado do RS ECONOMIA II PROFESSOR AGENOR CASTOLDI APONTAMENTOS DE MACROECONOMIA

UNIJUI Universidade Regional do Noroeste do Estado do RS ECONOMIA II PROFESSOR AGENOR CASTOLDI APONTAMENTOS DE MACROECONOMIA UNIJUI Universidade Regional do Noroeste do Estado do RS ECONOMIA II PROFESSOR AGENOR CASTOLDI APONTAMENTOS DE MACROECONOMIA MATERIAL DE AUXILIO PARA AULAS DE ECONOMIA II CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ANO

Leia mais

Ajuste Macroeconômico na Economia Brasileira

Ajuste Macroeconômico na Economia Brasileira Ajuste Macroeconômico na Economia Brasileira Fundação Getúlio Vargas 11º Fórum de Economia Ministro Guido Mantega Brasília, 15 de setembro de 2014 1 Por que fazer ajustes macroeconômicos? 1. Desequilíbrios

Leia mais

GLOBALIZAÇÃO FINANCEIRA E GLOBALIZAÇÃO PRODUTIVA

GLOBALIZAÇÃO FINANCEIRA E GLOBALIZAÇÃO PRODUTIVA GLOBALIZAÇÃO FINANCEIRA E GLOBALIZAÇÃO PRODUTIVA GLOBALIZAÇÃO FINANCEIRA Interação de três processos distintos: expansão extraordinária dos fluxos financeiros. Acirramento da concorrência nos mercados

Leia mais

Um Novo Modelo de Desenvolvimento para o Brasil

Um Novo Modelo de Desenvolvimento para o Brasil Um Novo Modelo de Desenvolvimento para o Brasil Yoshiaki Nakano Escola de Economia de São Paulo Fundação Getulio Vargas 26 de Abril de 2006 Um Novo Modelo de Desenvolvimento para o Brasil A Base do Novo

Leia mais

Reforma do Estado. Pressões para Reforma do Estado: internas (forças conservadoras) e externas (organismos multilaterais).

Reforma do Estado. Pressões para Reforma do Estado: internas (forças conservadoras) e externas (organismos multilaterais). Reforma do Estado Pressões para Reforma do Estado: internas (forças conservadoras) e externas (organismos multilaterais). Redefinição da natureza, do alcance e dos limites à intervenção estatal. Preocupação

Leia mais

Sem indústria não há Desenvolvimento

Sem indústria não há Desenvolvimento ESTUDOS E PESQUISAS Nº 622 Sem indústria não há Desenvolvimento Carlos Pastoriza * Fórum Nacional (Sessão Especial) O Brasil que Queremos Nova Grande Concepção: Sair da Crise e Enfrentar os Desafios do

Leia mais

Parte III Política Cambial

Parte III Política Cambial Parte III Política Cambial CAPÍTULO 5. A GESTÃO DO REGIME DE CÂMBIO FLUTUANTE NO BRASIL CAPÍTULO 6. A RELAÇÃO ENTRE A TAXA DE CÂMBIO E O DESENVOLVIMENTO Regimes e Política Cambial Apesar da adoção quase

Leia mais

Indicadores de Desempenho Julho de 2014

Indicadores de Desempenho Julho de 2014 Alguns fatores contribuiram para acentuar a desaceleração da produção industrial, processo que teve início a partir de junho de 2013 como pode ser observado no gráfico nº 1. A Copa do Mundo contribuiu

Leia mais

Globalização financeira

Globalização financeira Globalização financeira Reinaldo Gonçalves reinaldogoncalves1@gmail.com 1 Sumário 1. Definição 2. Causas 3. Conseqüências 4. Globalização financeira: determinantes específicos 5. Riscos financeiros: taxonomia

Leia mais

Tendências e perspectivas

Tendências e perspectivas Economia brasileira Tendências e perspectivas Apresentação para o VIII Seminário Econômico da Fundação CEEE Gustavo H. B. Franco Porto Alegre, 23 de novembro de 2006 4 Temas Fundamentais Para entender

Leia mais

Março / 2015. Cenário Econômico Bonança e Tempestade. Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Março / 2015. Cenário Econômico Bonança e Tempestade. Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Março / 2015 Cenário Econômico Bonança e Tempestade Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos 1 Bonança Externa Boom das Commodities Estímulos ao consumo X inflação Importações e real valorizado 2

Leia mais

Nota à 14 a Edição... 11 Introdução... 13

Nota à 14 a Edição... 11 Introdução... 13 sumário Nota à 14 a Edição................................................ 11 Introdução..................................................... 13 1. As Causas da Expansão Marítima e a Chegada dos Portugueses

Leia mais

A economia política do Governo Lula

A economia política do Governo Lula A economia política do Governo Lula Luiz Filgueiras Reinaldo Gonçalves São Paulo, Contraponto, 2007 Eurelino Coelho Profesor de la UEFS, investigador del Laboratório de História e Memória da Esquerda e

Leia mais

ELABORAÇÃO DE CENÁRIOS ECONÔMICOS E SOCIAIS. IETS Instituto de Estudos de Trabalho e Sociedade

ELABORAÇÃO DE CENÁRIOS ECONÔMICOS E SOCIAIS. IETS Instituto de Estudos de Trabalho e Sociedade ELABORAÇÃO DE CENÁRIOS ECONÔMICOS E SOCIAIS Uma proposta de trabalho para apresentação ao SESC Serviço Social do Comércio Preparada pelo IETS Instituto de Estudos de Trabalho e Sociedade Maurício Blanco

Leia mais

Desestabilização macroeconômica e dominação do capital financeiro no Brasil.

Desestabilização macroeconômica e dominação do capital financeiro no Brasil. Gonçalves, Reinaldo. Desestabilização macroeconômica e dominação do capital financeiro no Brasil. En publicación: Neoliberalismo y sectores dominantes. Tendencias globales y experiencias nacionales. Basualdo,

Leia mais

INDICADORES ECONÔMICOS PARA ANÁLISE DE CONJUNTURA. Fernando J. Ribeiro Grupo de Estudos de Conjuntura (GECON) - DIMAC

INDICADORES ECONÔMICOS PARA ANÁLISE DE CONJUNTURA. Fernando J. Ribeiro Grupo de Estudos de Conjuntura (GECON) - DIMAC INDICADORES ECONÔMICOS PARA ANÁLISE DE CONJUNTURA Fernando J. Ribeiro Grupo de Estudos de Conjuntura (GECON) - DIMAC FORTALEZA, Agosto de 2013 SUMÁRIO 1. Fundamentos da Análise de Conjuntura. 2. Tipos

Leia mais

O PLANO DE METAS DO GOVERNO DE JUCELINO KUBITSCHEK

O PLANO DE METAS DO GOVERNO DE JUCELINO KUBITSCHEK O PLANO DE METAS DO GOVERNO DE JUCELINO KUBITSCHEK O desenvolvimento autônomo com forte base industrial, que constituiu o núcleo da proposta econômica desde a Revolução de 1930 praticamente esgotou suas

Leia mais

Em Busca do Crescimento Perdido

Em Busca do Crescimento Perdido São Paulo - SP / CORECON-SP em 25 de abril de 2003 Em Busca do Crescimento Perdido Paulo Faveret Filho Chefe do Depto. de Planejamento BNDES (com agradecimentos a Fábio Giambiagi) 1. Retrospecto 2. O problema

Leia mais

Fernanda de Paula Ramos Conte Lílian Santos Marques Severino RESUMO:

Fernanda de Paula Ramos Conte Lílian Santos Marques Severino RESUMO: O Brasil e suas políticas sociais: características e consequências para com o desenvolvimento do país e para os agrupamentos sociais de nível de renda mais baixo nas duas últimas décadas RESUMO: Fernanda

Leia mais

Após a década de 1990, várias pessoas em todo o mundo mantêm hábito de consumo semelhantes.

Após a década de 1990, várias pessoas em todo o mundo mantêm hábito de consumo semelhantes. A ECONOMIA GLOBAL Após a década de 1990, várias pessoas em todo o mundo mantêm hábito de consumo semelhantes. O século XX marcou o momento em que hábitos culturais, passaram a ser ditados pelas grandes

Leia mais

ESCOLA DE DEFESA. Linha de Gestão de Defesa. Ariela Leske arieladiniz2@hotmail.com 08 Jul 2015

ESCOLA DE DEFESA. Linha de Gestão de Defesa. Ariela Leske arieladiniz2@hotmail.com 08 Jul 2015 ESCOLA DE DEFESA Linha de Gestão de Defesa Ariela Leske arieladiniz2@hotmail.com 08 Jul 2015 Apresentação pessoal Ariela Diniz Cordeiro Leske Doutora em Economia Profa da linha Pesquisa de Gestão de Defesa

Leia mais

GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS

GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS I. INTRODUÇÃO O Governo apresentou ao Conselho Económico e Social o Projecto de Grandes Opções do Plano 2008 (GOP 2008) para que este Órgão, de acordo com

Leia mais

PROGRAMA DE GRADUAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA PARA O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL. História da Administração Pública no Brasil APRESENTAÇÃO

PROGRAMA DE GRADUAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA PARA O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL. História da Administração Pública no Brasil APRESENTAÇÃO PROGRAMA DE GRADUAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA PARA O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL Disciplina: História da Administração Pública no Brasil Professor(es): Wallace Moraes Período: 2013/2 Horário: 3 e 5 feiras,

Leia mais

DISCLAIMER. Aviso Legal

DISCLAIMER. Aviso Legal ANÁLISE FINANCEIRA DISCLAIMER Aviso Legal Esta apresentação inclui afirmações que não se referem a factos passados e que se referem ao futuro e que envolvem riscos e incertezas que podem levar a que os

Leia mais

Breve visão histórica sobre o planejamento no Brasil

Breve visão histórica sobre o planejamento no Brasil Breve visão histórica sobre o planejamento no Brasil A. Planos de desenvolvimento e de infra-estrutura (1949-1979) 1. Plano Salte (Governo Dutra, 1946-1950, desenhado em 1948, implementado a partir do

Leia mais

Ano I Boletim II Outubro/2015. Primeira quinzena. são específicos aos segmentos industriais de Sertãozinho e região.

Ano I Boletim II Outubro/2015. Primeira quinzena. são específicos aos segmentos industriais de Sertãozinho e região. O presente boletim analisa algumas variáveis chaves na atual conjuntura da economia sertanezina, apontando algumas tendências possíveis. Como destacado no boletim anterior, a indústria é o carro chefe

Leia mais

SANTOS, B. S. Os processos da globalização In SANTOS, B. S. (org) (2001), Globalização Fatalidade ou utopia, Porto, Edições Afrontamento, pp.

SANTOS, B. S. Os processos da globalização In SANTOS, B. S. (org) (2001), Globalização Fatalidade ou utopia, Porto, Edições Afrontamento, pp. SANTOS, B. S. Os processos da globalização In SANTOS, B. S. (org) (2001), Globalização Fatalidade ou utopia, Porto, Edições Afrontamento, pp. 31-50 2º Ano ASE Sociologia do Desenvolvimento e da Mudança

Leia mais

MEI Mecanismos de incentivo à inovação no contexto da crise

MEI Mecanismos de incentivo à inovação no contexto da crise MEI Mecanismos de incentivo à inovação no contexto da crise Proposta de Trabalho Brasília, 27 de setembro de 2012 São Paulo, Agosto 2011 Apresentação do projeto PEDRO PASSOS 1 Baixo crescimento das economias

Leia mais

Cesar Augusto Da Ros. TERRA E PODER NO RIO GRANDE DO SUL As politicas agrärias durante o governo Olivio Dutra (1999-2002) Garamond

Cesar Augusto Da Ros. TERRA E PODER NO RIO GRANDE DO SUL As politicas agrärias durante o governo Olivio Dutra (1999-2002) Garamond Cesar Augusto Da Ros TERRA E PODER NO RIO GRANDE DO SUL As politicas agrärias durante o governo Olivio Dutra (1999-2002) Garamond SlJMÄRIO LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 11 LlSTA DE TABELAS E QUADROS 14

Leia mais

PROGRAMA DA DISCIPLINA. CÓDIGO DISCIPLINA NATUREZA ANO SIS19 Introdução à Economia. 72 horas Sem Pré-Requisito PROFESSOR RESPONSÁVEL

PROGRAMA DA DISCIPLINA. CÓDIGO DISCIPLINA NATUREZA ANO SIS19 Introdução à Economia. 72 horas Sem Pré-Requisito PROFESSOR RESPONSÁVEL PROGRAMA DA DISCIPLINA CÓDIGO DISCIPLINA NATUREZA ANO SIS19 Introdução à Economia OB 2014.1 CARGA HORÁRIA PRÉ-REQUISITO 72 horas Sem Pré-Requisito PROFESSOR RESPONSÁVEL Ms. Rolando Restany EMENTA Conceitos

Leia mais

Polí%cas macroeconômicas para um crescimento robusto e sustentável

Polí%cas macroeconômicas para um crescimento robusto e sustentável Polí%cas macroeconômicas para um crescimento robusto e sustentável Luiz Fernando de Paula Professor Titular da FCE/UERJ e ex- Presidente da AKB Email: luizfpaula@terra.com.br Questões Quais as restrições

Leia mais

Gráfico 1: Goiás - Saldo de empregos formais, 2000 a 2013

Gráfico 1: Goiás - Saldo de empregos formais, 2000 a 2013 O perfil do mercado de trabalho no estado de Goiás reflete atualmente as mudanças iniciadas principalmente no final da década de 1990, em que se destacam o fortalecimento do setor industrial e sua maior

Leia mais

O Cenário Econômico Brasileiro e as Oportunidades de Investimentos

O Cenário Econômico Brasileiro e as Oportunidades de Investimentos O Cenário Econômico Brasileiro e as Oportunidades de Investimentos Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos Apex-Brasil Alessandro Teixeira Presidente Novo Ciclo do Crescimento Econômico

Leia mais

Os investimentos no Brasil estão perdendo valor?

Os investimentos no Brasil estão perdendo valor? 1. Introdução Os investimentos no Brasil estão perdendo valor? Simone Maciel Cuiabano 1 Ao final de janeiro, o blog Beyond Brics, ligado ao jornal Financial Times, ventilou uma notícia sobre a perda de

Leia mais

Segui buscando en la Red de Bibliotecas Virtuales de CLACSO http://biblioteca.clacso.edu.ar

Segui buscando en la Red de Bibliotecas Virtuales de CLACSO http://biblioteca.clacso.edu.ar Desestabilização macroeconômica e dominação do capital financeiro no Brasil Titulo Gonçalves, Reinaldo - Autor/a Autor(es) Neoliberalismo y sectores dominantes. Tendencias globales y experiencias En: nacionales

Leia mais

CURSO. Master in Business Economics 1. vire aqui

CURSO. Master in Business Economics 1. vire aqui CURSO MASTER In Business Economics Master in Business Economics 1 vire aqui DISCIPLINAs O aluno poderá solicitar a dispensa das disciplinas básicas: Matemática Básica, Estatística Aplicada e Contabilidade.

Leia mais

UniCuritiba Diagrama das Áreas de Concentração Monografia. Ciência Política

UniCuritiba Diagrama das Áreas de Concentração Monografia. Ciência Política Ciência Política Prof. MSc. Marlus Vinícius Forigo Política e Ideologia na Contemporaneidade. Política e Ideologia. Regimes autoritários. Cultura e Poder. Poder, ideologia e meios de comunicação. Aspectos

Leia mais

RELATÓRIO TRIMESTRAL DE FINANCIAMENTO DOS INVESTIMENTOS NO BRASIL. Abril 2015

RELATÓRIO TRIMESTRAL DE FINANCIAMENTO DOS INVESTIMENTOS NO BRASIL. Abril 2015 RELATÓRIO TRIMESTRAL DE FINANCIAMENTO DOS INVESTIMENTOS NO BRASIL Abril 2015 Equipe Técnica: Diretor: Carlos Antônio Rocca Superintendente: Lauro Modesto Santos Jr. Analistas: Elaine Alves Pinheiro e Fernando

Leia mais

UM ANO DEPOIS: PRESTAR CONTAS

UM ANO DEPOIS: PRESTAR CONTAS UM ANO DEPOIS: PRESTAR CONTAS Há um ano, o XIX Governo constitucional iniciou funções com o País submetido a um Programa de Ajustamento Financeiro e Económico (PAEF) tornado inevitável perante a iminência

Leia mais

Perspectivas da economia em 2012 e medidas do Governo Guido Mantega Ministro da Fazenda

Perspectivas da economia em 2012 e medidas do Governo Guido Mantega Ministro da Fazenda Perspectivas da economia em 2012 e medidas do Governo Guido Mantega Ministro da Fazenda Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal Brasília, 22 de maio de 2012 1 A situação da economia internacional

Leia mais

A estratégia para enfrentar o aprofundamento da crise mundial Guido Mantega Ministro da Fazenda

A estratégia para enfrentar o aprofundamento da crise mundial Guido Mantega Ministro da Fazenda A estratégia para enfrentar o aprofundamento da crise mundial Guido Mantega Ministro da Fazenda Câmara dos Deputados Brasília, 23 de novembro de 2011 1 Economia mundial deteriorou-se nos últimos meses

Leia mais

Cenário Econômico Brasil em uma nova ordem mundial. Guilherme Mercês Sistema FIRJAN

Cenário Econômico Brasil em uma nova ordem mundial. Guilherme Mercês Sistema FIRJAN Cenário Econômico Brasil em uma nova ordem mundial Guilherme Mercês Sistema FIRJAN Cenário Internacional Cenário mundial ainda cercado de incertezas (1) EUA: Recuperação lenta; juros à frente (2) Europa:

Leia mais

Sistema Financeiro e os Fundamentos para o Crescimento

Sistema Financeiro e os Fundamentos para o Crescimento Sistema Financeiro e os Fundamentos para o Crescimento Henrique de Campos Meirelles Novembro de 20 1 Fundamentos macroeconômicos sólidos e medidas anti-crise 2 % a.a. Inflação na meta 8 6 metas cumpridas

Leia mais

RISCOS E OPORTUNIDADES PARA A INDÚSTRIA DE BENS DE CONSUMO. Junho de 2012

RISCOS E OPORTUNIDADES PARA A INDÚSTRIA DE BENS DE CONSUMO. Junho de 2012 RISCOS E OPORTUNIDADES PARA A INDÚSTRIA DE BENS DE CONSUMO Junho de 2012 Riscos e oportunidades para a indústria de bens de consumo A evolução dos últimos anos, do: Saldo da balança comercial da indústria

Leia mais

MACROECONOMIA II PROFESSOR JOSE LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE EXERCÍCIOS

MACROECONOMIA II PROFESSOR JOSE LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE EXERCÍCIOS MACROECONOMIA II PROFESSOR JOSE LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE EXERCÍCIOS 1 Questão: Considere uma economia na qual os indivíduos vivem por dois períodos. A população é constante e igual a N. Nessa economia

Leia mais

Administração Financeira II

Administração Financeira II Administração Financeira II Introdução as Finanças Corporativas Professor: Roberto César INTRODUÇÃO AS FINANÇAS CORPORATIVAS Administrar é um processo de tomada de decisões. A continuidade das organizações

Leia mais

27.03.12. Paulo Safady Simão Presidente da CBIC

27.03.12. Paulo Safady Simão Presidente da CBIC 27.03.12 Paulo Safady Simão Presidente da CBIC REPRESENTANTE NACIONAL E INTERNACIONAL DAS ENTIDADES EMPRESARIAIS DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E DO MERCADO IMOBILIÁRIO SINDICATOS, ASSOCIAÇÕES E CÂMARAS 62

Leia mais

1TOMO DIREITO E ECONOMIA. série GVlaw DIREITOGV ESCOLA DE DIREITO DE SAO PAULO. Maria Lúcia L. M. Padua Lima Coordenadora

1TOMO DIREITO E ECONOMIA. série GVlaw DIREITOGV ESCOLA DE DIREITO DE SAO PAULO. Maria Lúcia L. M. Padua Lima Coordenadora série GVlaw Maria Lúcia L. M. Padua Lima Coordenadora DIREITO E ECONOMIA 30 AN< & BRASIL 1TOMO Ada Pellegrini Grinover Ana Lúcia Pinto Silva António Delfim Netto Amoldo Wald Ary Oswaldo Mattos Filho Bernardo

Leia mais

Perspectivas da Economia Brasileira

Perspectivas da Economia Brasileira Perspectivas da Economia Brasileira Márcio Holland Secretário de Política Econômica Ministério da Fazenda Caxias do Sul, RG 03 de dezembro de 2012 1 O Cenário Internacional Economias avançadas: baixo crescimento

Leia mais

Produtividade Partilhada

Produtividade Partilhada Produtividade Partilhada Marcelo Neri SAE/PR marcelo.neri@presidencia.gov.br 1 O Brasil tem ficado para traz em termos de produtividade Renda vs Produtividade: descompasso real 140# Produ&vidade+do++vs.+Renda+do++

Leia mais

MACROECONOMIA DA ESTAGNAÇÃO

MACROECONOMIA DA ESTAGNAÇÃO MACROECONOMIA DA ESTAGNAÇÃO Fernando Ferrari Filho Resenha do livro Macroeconomia da Estagnação: crítica da ortodoxia convencional no Brasil pós- 1994, de Luiz Carlos Bresser Pereira, Editora 34, São Paulo,

Leia mais

Desenvolvimento Regional para a Integração Nacional. Nova Política Nacional de Desenvolvimento Regional PNDR II

Desenvolvimento Regional para a Integração Nacional. Nova Política Nacional de Desenvolvimento Regional PNDR II Desenvolvimento Regional para a Integração Nacional Nova Política Nacional de Desenvolvimento Regional PNDR II Profundas desigualdades sociais e regionais e grande diversidade Área N: 45,3% CO: 18,8% NE:

Leia mais

Portugal Enquadramento Económico

Portugal Enquadramento Económico Portugal Enquadramento Económico Fonte: INE PIB e Procura Interna em Volume (Tvh) em % do PIB 40 35 30 25 20 15 10 5 0 Formação bruta de capital fixo (total economia) FBCF excepto Construção FBCF Construção

Leia mais

O Processo de Integração Energética na América do Sul e o Papel Estratégico do Brasil

O Processo de Integração Energética na América do Sul e o Papel Estratégico do Brasil O Processo de Integração Energética na América do Sul e o Papel Estratégico do Brasil Prof. Nivalde J. de Castro Coordenador do GESEL UFRJ Lisboa 4 de Março de 2011 Sumário Cenário macroeconômico da América

Leia mais

Curso de Políticas Públicas e Desenvolvimento Econômico

Curso de Políticas Públicas e Desenvolvimento Econômico Escola Nacional de Administração Pública - ENAP Curso: Políticas Públicas e Desenvolvimento Econômico Professor: José Luiz Pagnussat Período: 11 a 13 de novembro de 2013 Curso de Políticas Públicas e Desenvolvimento

Leia mais

Sumário. Conceitos básicos 63 Estrutura do balanço de pagamentos 64 Poupança externa 68

Sumário. Conceitos básicos 63 Estrutura do balanço de pagamentos 64 Poupança externa 68 Sumário CAPÍTULO l As CONTAS NACIONAIS * l Os agregados macroeconômicos e o fluxo circular da renda 2 Contas nacionais - modelo simplificado 4 Economia fechada e sem governo 4 Economia fechada e com governo

Leia mais

Uma proposição de política cambial para a economia brasileira +

Uma proposição de política cambial para a economia brasileira + Uma proposição de política cambial para a economia brasileira + Fernando Ferrari Filho * e Luiz Fernando de Paula ** A recente crise financeira internacional mostrou que a estratégia nacional para lidar

Leia mais

Cooperação internacional e pósgraduação. VIII Congresso Brasileiro de Epidemiologia XVIII IEA Congress of Epidemiology Porto Alegre 2008

Cooperação internacional e pósgraduação. VIII Congresso Brasileiro de Epidemiologia XVIII IEA Congress of Epidemiology Porto Alegre 2008 Cooperação internacional e pósgraduação VIII Congresso Brasileiro de Epidemiologia XVIII IEA Congress of Epidemiology Porto Alegre 2008 Papel da educação superior Fundamental para o desenvolvimento econômico

Leia mais

Economia e Finanças Públicas Aula T9

Economia e Finanças Públicas Aula T9 Economia e Finanças Públicas Aula T9 3. Receitas Públicas: Teoria e Prática 3.1 Principais fontes de financiamento público 3.1.1 Tipologia das receitas públicas 3.1.2 Características desejáveis de um sistema

Leia mais

TESE AO 7º CONGRESSO DO SINDPEFAETEC: SINDPEFAETEC INDEPENDENTE, CLASSISTA E DE LUTA PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA, GRATUITA, DEMOCRÁTICA E DE QUALIDADE

TESE AO 7º CONGRESSO DO SINDPEFAETEC: SINDPEFAETEC INDEPENDENTE, CLASSISTA E DE LUTA PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA, GRATUITA, DEMOCRÁTICA E DE QUALIDADE TESE AO 7º CONGRESSO DO SINDPEFAETEC: SINDPEFAETEC INDEPENDENTE, CLASSISTA E DE LUTA PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA, GRATUITA, DEMOCRÁTICA E DE QUALIDADE Conjuntura Internacional A crise do capitalismo, iniciada

Leia mais

Boletim Econômico Edição nº 66 agosto de 2015 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor Econômico

Boletim Econômico Edição nº 66 agosto de 2015 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor Econômico Boletim Econômico Edição nº 66 agosto de 2015 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor Econômico Considerações técnicas sobre a Conjuntura econômica e a Previdência Social 1 I - Governo se perde

Leia mais

Avaliação do Instrumento de Apoio a Políticas Económicas (PSI) 2010-2012

Avaliação do Instrumento de Apoio a Políticas Económicas (PSI) 2010-2012 REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE Avaliação do Instrumento de Apoio a Políticas Económicas (PSI) 2010-2012 Elaborado Por: Ministério das Finanças Ministério da Planificação e Desenvolvimento Banco de Moçambique

Leia mais

Voluntariado e Desenvolvimento Social. Wanda Engel

Voluntariado e Desenvolvimento Social. Wanda Engel Voluntariado e Desenvolvimento Social Wanda Engel Desenvolvimento Humano Sujeito Sujeito Objeto Desenvolvimento Social Desenvolvimento Econômico Desenvolvimento Social Sistema de distribuição de oportunidades:

Leia mais

O BNDES e a Internacionalização das Empresas Brasileiras

O BNDES e a Internacionalização das Empresas Brasileiras O BNDES e a Internacionalização das Empresas Brasileiras Demian Fiocca Presidente do BNDES Apresentação no Seminário As Novas Multinacionais Brasileiras FIRJAN, Rio de Janeiro, 29 de maio de 2006 www.bndes.gov.br

Leia mais

4º Congresso Nacional dos Economistas Lisboa, 19-20-21, Outubro 2011 Comunicação

4º Congresso Nacional dos Economistas Lisboa, 19-20-21, Outubro 2011 Comunicação 4º Congresso Nacional dos Economistas Lisboa, 19-20-21, Outubro 2011 Comunicação Portugal face à crise da economia global António Mendonça Economista. Professor catedrático do ISEG-UTL. 1 DIMENSÕES DA

Leia mais

Prof. José Luis Oreiro Instituto de Economia UFRJ Pesquisador Nível I do CNPq.

Prof. José Luis Oreiro Instituto de Economia UFRJ Pesquisador Nível I do CNPq. Prof. José Luis Oreiro Instituto de Economia UFRJ Pesquisador Nível I do CNPq. Frenkel, R. (2002). Capital Market Liberalization and Economic Performance in Latin America As reformas financeiras da América

Leia mais

Modernização da Gestão. Cenário Macro, Concorrência e Poder Econômico no Brasil

Modernização da Gestão. Cenário Macro, Concorrência e Poder Econômico no Brasil Modernização da Gestão Administrativa do MPF Cenário Macro, Concorrência e Poder Econômico no Brasil Michal Gartenkraut Novembro-Dezembro/2010 MPF - I Seminário de Planejamento Estratégico 1 Quadro Atual

Leia mais

Ministério da Fazenda. Crise Financeira. Impactos sobre o Brasil e Resposta do Governo. Nelson Barbosa. Novembro de 2008

Ministério da Fazenda. Crise Financeira. Impactos sobre o Brasil e Resposta do Governo. Nelson Barbosa. Novembro de 2008 1 Crise Financeira Impactos sobre o Brasil e Resposta do Governo Nelson Barbosa Novembro de 20 1 2 Impactos da Crise Financeira nas Economias Avançadas Primeiro impacto: grandes perdas patrimoniais, crise

Leia mais

A melancolia das commodities: o investimento empresarial na América Latina Nicolás Magud

A melancolia das commodities: o investimento empresarial na América Latina Nicolás Magud A melancolia das commodities: o investimento empresarial na América Latina Nicolás Magud May 12, 2015 O investimento privado vem desacelerando em todos os mercados emergentes desde meados de 2011, e a

Leia mais

Uma avaliação crítica da proposta de conversibilidade plena do Real XXXII Encontro Nacional de Economia - ANPEC 2004, Natal, dez 2004

Uma avaliação crítica da proposta de conversibilidade plena do Real XXXII Encontro Nacional de Economia - ANPEC 2004, Natal, dez 2004 Uma avaliação crítica da proposta de conversibilidade plena do Real XXXII Encontro Nacional de Economia - ANPEC 2004, Natal, dez 2004 Fernando Ferrari-Filho Frederico G. Jayme Jr Gilberto Tadeu Lima José

Leia mais

Derrota da emenda Dante de Oliveira pelas Diretas Eleição indireta de Tancredo Neves Morte de Tancredo, antes da posse

Derrota da emenda Dante de Oliveira pelas Diretas Eleição indireta de Tancredo Neves Morte de Tancredo, antes da posse O B R A S I L DE SARNEY A FHC Da redemocratização à globalização O G O V E R N O S A R N E Y (1985-1990) 1990) Antecedentes Derrota da emenda Dante de Oliveira pelas Diretas Eleição indireta de Tancredo

Leia mais

FORMAÇÃO DO TERRITORIO BRASILEIRO. Prof. Israel Frois

FORMAÇÃO DO TERRITORIO BRASILEIRO. Prof. Israel Frois FORMAÇÃO DO TERRITORIO BRASILEIRO Prof. Israel Frois SÉCULO XV Território desconhecido; Era habitado por ameríndios ; Natureza praticamente intocada Riqueza imediata: Pau-Brasil (Mata Atlântica) Seus limites

Leia mais

INSERÇÃO INTERNACIONAL E APARTHEID SOCIAL. Luiz Carlos Bresser Pereira

INSERÇÃO INTERNACIONAL E APARTHEID SOCIAL. Luiz Carlos Bresser Pereira Mais! 2a. versão -Agosto 1994 INSERÇÃO INTERNACIONAL E APARTHEID SOCIAL Luiz Carlos Bresser Pereira O desenvolvimento e a distribuição da renda só serão alcançáveis se o Brasil for capaz de se transformar

Leia mais

História. Antigo regime, Estados nacionais e absolutismo

História. Antigo regime, Estados nacionais e absolutismo Antigo regime, Estados nacionais e absolutismo Índice Clique sobre tema desejado: A origem dos Estados Nacionais Contexto Histórico: crise feudal (séc. XIV-XVI) Idade Média Idade Moderna transição Sociedade

Leia mais

Secretaria de Estado da Administração e da Previdência Departamento de Recursos Humanos Escola de Governo do Paraná SÍNTESE DAS EMENTAS PROPOSTAS

Secretaria de Estado da Administração e da Previdência Departamento de Recursos Humanos Escola de Governo do Paraná SÍNTESE DAS EMENTAS PROPOSTAS 1º MÓDULO: SÍNTESE DAS EMENTAS PROPOSTAS Economia e Sociedade do Conhecimento: Conceitos básicos: economia da informação e conhecimento. Investimentos tangíveis e intangíveis. Gestão do Conhecimento e

Leia mais

RELATÓRIO TESE CENTRAL

RELATÓRIO TESE CENTRAL RELATÓRIO Da audiência pública conjunta das Comissões de Assuntos Econômicos, de Assuntos Sociais, de Acompanhamento da Crise Financeira e Empregabilidade e de Serviços de Infraestrutura, realizada no

Leia mais

ATIVO Notas 2009 2008

ATIVO Notas 2009 2008 BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE ATIVO Notas 2009 2008 CIRCULANTE Caixa e bancos 20.723 188.196 Contas a receber 4 903.098 806.697 Outras contas a receber 5 121.908 115.578 Estoques 11.805 7.673

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DA I&D EM PORTUGAL

CARACTERIZAÇÃO DA I&D EM PORTUGAL CARACTERIZAÇÃO DA I&D EM PORTUGAL No ano de 2000, o Conselho Europeu, reunido em Lisboa, fixou o objectivo de na próxima década, tornar-se a economia baseada no conhecimento mais competitiva e dinâmica

Leia mais

Brasil: Crescimento Sustentável, Distribuição de Renda e Inclusão Social. Miami Ministro Paulo Bernardo 6 de Abril de 2008

Brasil: Crescimento Sustentável, Distribuição de Renda e Inclusão Social. Miami Ministro Paulo Bernardo 6 de Abril de 2008 Brasil: Crescimento Sustentável, Distribuição de Renda e Inclusão Social Miami Ministro Paulo Bernardo 6 de Abril de 2008 Brasil consolida um mercado de consumo de massa e promove o surgimento de uma nova

Leia mais

Unidade: Semestre: 2011-2 Pré-Requisitos: Formação Econômica do Brasil e Macroeconomia I Horário: Segundas e terças das 18:45 às 20:15hs

Unidade: Semestre: 2011-2 Pré-Requisitos: Formação Econômica do Brasil e Macroeconomia I Horário: Segundas e terças das 18:45 às 20:15hs MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS PLANO DE ENSINO Disciplina: Economia Brasileira Contemporânea

Leia mais

Por que não crescemos? NOVEMBRO DE 2014

Por que não crescemos? NOVEMBRO DE 2014 Por que não crescemos? NOVEMBRO DE 2014 1979 1981 1983 1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 O Brasil não cresce suficientemente há mais de 30 anos % a.a. 10,0 8,0

Leia mais

Adriano Benayon. Globalização. Desenvolvimento. escrituras

Adriano Benayon. Globalização. Desenvolvimento. escrituras Adriano Benayon Globalização. Desenvolvimento escrituras São Paulo, 2005 ítndice Prefácio - Prof. J. W. Bautista Vidal 11 Prefácio - Dr. Enéas Ferreira Carneiro 15 Apresentação 19 Parte 1-0 único caminho

Leia mais

Globalização Financeira e Fluxos de Capital. Referências Bibliográficas. Referências Bibliográficas. 1) Mundialização Financeira

Globalização Financeira e Fluxos de Capital. Referências Bibliográficas. Referências Bibliográficas. 1) Mundialização Financeira e Fluxos de Capital Wilhelm Eduard Meiners IBQP/UniBrasil/Metápolis Referências Bibliográficas Referências Bibliográficas Chesnais, F. Mundialização Financeira, cap.1 Baumann, Canuto e Gonçalves. Economia

Leia mais

15 anos de Gasto Social Federal Notas sobre o período de 1995 a 2009. Coordenação de Finanças Sociais Diretoria de Estudos e Políticas Sociais

15 anos de Gasto Social Federal Notas sobre o período de 1995 a 2009. Coordenação de Finanças Sociais Diretoria de Estudos e Políticas Sociais 15 anos de Gasto Social Federal Notas sobre o período de 1995 a 2009 Coordenação de Finanças Sociais Diretoria de Estudos e Políticas Sociais Gasto Social Federal Políticas Públicas, Finanças Públicas,

Leia mais

1 (V) 1 Usualmente assume-se que as empresas agem de forma a maximizar suas utilidades

1 (V) 1 Usualmente assume-se que as empresas agem de forma a maximizar suas utilidades CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO DISCIPLINA: ECONOMIA DO TURISMO (ECTX2) Questões para revisão Nome completo: 1 (V) 1 Usualmente assume-se que as empresas agem de forma a maximizar suas

Leia mais

Por uma nova etapa da cooperação econômica Brasil - Japão Câmara de Comércio e Indústria Japonesa do Brasil São Paulo, 11 de Julho de 2014

Por uma nova etapa da cooperação econômica Brasil - Japão Câmara de Comércio e Indústria Japonesa do Brasil São Paulo, 11 de Julho de 2014 1 Por uma nova etapa da cooperação econômica Brasil - Japão Câmara de Comércio e Indústria Japonesa do Brasil São Paulo, 11 de Julho de 2014 Brasil: Fundamentos Macroeconômicos (1) Reservas International

Leia mais

AGRONEGÓCIO EM TEMPOS DE CRISE ECONÔMICA: CENÁRIOS E OPORTUNIDADES

AGRONEGÓCIO EM TEMPOS DE CRISE ECONÔMICA: CENÁRIOS E OPORTUNIDADES AGRONEGÓCIO EM TEMPOS DE CRISE ECONÔMICA: CENÁRIOS E OPORTUNIDADES O Agronegócio no Brasil tem sido um oásis de crescimento em momento que os demais setores da economia passam por dificuldades e apresentam

Leia mais

Política Cambial. Política Cambial e. Balanço de Pagamentos 26/03/2013. Mecanismos de intervenção na Economia. O que é Balanço de Pagamentos?

Política Cambial. Política Cambial e. Balanço de Pagamentos 26/03/2013. Mecanismos de intervenção na Economia. O que é Balanço de Pagamentos? Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências Agronômicas Depto. de Economia, Sociologia e Tecnologia e Balança de Pagamentos Economia e Administração 3 º sem./medicina Veterinária Núria R. G. Quintana

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA Chamada Pública IPEA/PROESP nº 002/2011 Apoio a Estudos Científicos para a reflexão do Estado

Leia mais

A crise econômica internacional e a reação da economia brasileira

A crise econômica internacional e a reação da economia brasileira A crise econômica internacional e a reação da economia brasileira Claudio Roberto Amitrano Dr. em Economia UNICAMP DIMAC-IPEA claudio.amitrano@ipea.gov.br Principais determinantes da crise Crise: inadimplência

Leia mais

Aula 8. Política Fiscal: déficit e dívida pública

Aula 8. Política Fiscal: déficit e dívida pública Aula 8 Política Fiscal: déficit e dívida pública O Crescimento da Participação do Setor Público na Atividade Econômica Crescimento da renda per capita - gera um aumento da demanda de bens e serviços públicos

Leia mais

Recessão e infraestrutura estagnada afetam setor da construção civil

Recessão e infraestrutura estagnada afetam setor da construção civil CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO RECONHECIDA NOS TERMOS DA LEGISLAÇÃO VIGENTE EM 16 DE SETEMBRO DE 2010 Estudo técnico Edição nº 21 dezembro de 2014

Leia mais

Getúlio Vargas e a Era Vargas

Getúlio Vargas e a Era Vargas Getúlio Vargas e a Era Vargas http://www.suapesquisa.com/vargas/ AGOSTO RUBEM FONSECA Getúlio Vargas e a Era Vargas: ASPECTOS A RESSALTAR Vida de Getúlio Vargas; Revolução

Leia mais

PEDAGOGIA. COORDENADOR José Henrique de Oliveira jenrique@ufv.br

PEDAGOGIA. COORDENADOR José Henrique de Oliveira jenrique@ufv.br PEDAGOGIA COORDENADOR José Henrique de Oliveira jenrique@ufv.br UFV Catálogo de Graduação 2009 369 Licenciatura ATUAÇÃO Em atendimento às Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), aprovadas em 2006 pelo

Leia mais

Indicador do PIB Trimestral Espírito Santo IV Trimestre de 2011

Indicador do PIB Trimestral Espírito Santo IV Trimestre de 2011 Indicador do PIB Trimestral Espírito Santo IV Trimestre de 2011 Vitória, 29 de Maio de 2012 Indicador de PIB trimestral 17 atividades econômicas pesquisadas, em consonância com os setores das Contas Regionais

Leia mais