Evolução da renda no Brasil segundo o mandato presidencial: Reinaldo Gonçalves 1

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1 Evolução da renda no Brasil segundo o mandato presidencial: Reinaldo Gonçalves 1 Esta nota examina, de forma sucinta, o desempenho da economia brasileira em 120 anos de história da República. O foco de análise é o mandato presidencial. Tendo em vista a enorme concentração de poder e de recursos orçamentários no Executivo federal desde a proclamação da República, a periodização segundo os mandatos é enfoque complementar a estudos de história comparativa com outras perspectivas (contexto internacional, regime político, etc). No Anexo apresentam-se as principais questões metodológicas, as fontes e os dados básicos. 1. Desempenho presidencial A taxa média de crescimento real do PIB brasileiro é de 4,5% no período , como mostra a Tabela 1. As taxas são apresentadas na ordem cronológica dos mandatos, começando com Deodoro da Fonseca ( ) e terminando com Lula ( ), e nas ordens decrescente e crescente. No conjunto de 29 mandatos, o governo Lula ( ) tem a 9ª taxa mais baixa de crescimento econômico. Na ordem decrescente, constata-se que a taxa de crescimento do governo Lula ocupa a 21ª posição. Neste governo o crescimento médio real anual do PIB é de 3,6%, que é significativamente menor do que a taxa secular de crescimento econômico do país em toda a sua história republicana (4,5%). 1 Professor titular de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Reinaldogoncalves1@gmail.com. Portal: 1

2 Fonte: Elaboração do autor. 2

3 O Gráfico 1 ilustra o desempenho comparativamente medíocre do governo Lula em perspectiva histórica. Gráfico 1 PIB Brasil variação real (%) segundo o mandato presidencial: (ordem decrescente) 15,00 11,90 10,00 10,14 5,00 0,00 Garrastazu Médici Deodoro da Fonseca -5,00-10,00 8,60 8,30 8,08 7,80 7,59 7,46 6,67 6,38 6,17 5,38 5,16 4,73 4,52 4,35 4,32 4,15 3,75 3,56 3,55 3,53 3,08 2,48 2,38 2,29 2,06 Jânio Quadros Café Filho Juscelino Kubitschek Costa e Silva Eurico Dutra Epitácio Pessoa Ernesto Geisel Nilo Peçanha Getúlio Vargas II Itamar Franco Washington Luís Rodrigues Alves Prudente de Morais José Sarney Getúlio Vargas I Castello Branco Artur Bernardes João Goulart Lula ( ) Hermes da Fonseca Campos Sales Afonso Pena Fernando Collor João Figueiredo Fernando Henrique Venceslau Brás -1,31 Floriano Peixoto -7,47 Média 4,45 Fonte: Elaboração do autor. 3

4 O fraco desempenho do governo Lula implica que o país precisaria de 20 para duplicar o seu PIB, como mostra o Gráfico 2. A taxa secular implica duplicação do PIB em 16 anos. Gráfico 2 Número de anos necessários para duplicar a renda segundo o mandato presidencial: Deodoro da Fonseca 7 Floriano Peixoto Prudente de Morais Fonte: Elaboração do autor Campos Sales Rodrigues Alves Afonso Pena Nilo Peçanha Hermes da Fonseca Venceslau Brás Epitácio Pessoa Artur Bernardes Washington Luís Getúlio Vargas I Eurico Dutra Getúlio Vargas II Café Filho Juscelino Kubitschek Jânio Quadros João Goulart Castello Branco Costa e Silva Garrastazu Médici Ernesto Geisel João Figueiredo José Sarney Fernando Collor Itamar Franco Fernando Henrique Lula ( ) Média 16 4

5 2. Participação na economia mundial No período a economia mundial cresceu à taxa média anual de 3,14%. Portanto, ao longo do período analisado o Brasil tem logrado avançar no processo de desenvolvimento econômico com tendência de crescente participação na economia mundial. Entretanto, este processo só começou nos anos 1920s tendo em vista o fraco desempenho e a instabilidade da economia brasileira no período que vai da proclamação da República até o pós-primeira Grande Guerra, como mostra o Gráfico 3. O salto quântico de desenvolvimento é dado por Vargas no entreguerras. No período de praticamente meio século que vai de 1930 até 1979, a economia brasileira apresenta taxas de crescimento econômico de longo prazo significativamente elevadas. O resultado é que a participação do país no PIB mundial aumenta de menos de 1% no final dos anos 1920s para 3,6% em Gráfico 3 Participação % do Brasil no PIB mundial segundo o mandto presidencial 3,50 3,00 2,50 FHC = 2,93 (2002 = 2,81) Lula = 2,74 (2009 = 2,79) 2,00 1,50 1,00 0,50 0,00 Deodoro da Fonseca Prudente de Morais Rodrigues Alves Nilo Peçanha Venceslau Brás Artur Bernardes Getúlio Vargas I Getúlio Vargas II Juscelino Kubitschek João Goulart Costa e Silva Ernesto Geisel José Sarney Itamar Franco Lula Fonte: Elaboração do autor. PIB em termos reais (ano de referência = 1980). 5

6 Nos últimos 30 anos a economia brasileira tem tido um desempenho relativamente débil em comparação com o conjunto da economia mundial e, principalmente, com o subconjunto de países em desenvolvimento. Restringindo a análise ao primeiro conjunto, observa-se clara tendência de queda da participação brasileira no PIB mundial a partir de Em 2002 esta participação era de 2,81% e em 2009 era de 2,79%. Em 2009 a participação do Brasil na economia mundial está próxima daquela observada quase quarenta anos antes (início dos anos 1970s). 3. Síntese: Governo Lula O governo Lula se beneficiou de uma conjuntura extraordinariamente favorável no período de 2003 até meados de O governo teve discurso completamente descolado da realidade ( blindagem ), porém o fato é que a crise global teve forte impacto sobre a economia brasileira (queda do PIB de 0,2% em 2009). Parte deste efeito é explicado pelos erros de política de ajuste (e.g., instabilidade e nível da taxa de câmbio, nível da taxa de juros, regressividade do estímulo fiscal). Ao fim e ao cabo, a evidência mostra que o desempenho da economia brasileira no período é medíocre pelos padrões históricos brasileiros e pelos padrões internacionais. A taxa média anual de crescimento econômico de 3,6% é significativamente menor do que a taxa secular do país (4,5%). Ademais, no governo Lula continua ocorrendo o processo de perda de posição relativa do país na economia mundial. Para ilustrar, a participação média do PIB do Brasil no PIB mundial caiu de 2,93% no governo FHC para 2,74% no governo Lula. Comparativamente ao final do governo FHC, o governo Lula tem desempenho igualmente medíocre, ou seja, entre 2002 e 2009 a participação manteve-se no nível de 2,8%. O fato é que, em perspectiva histórica, os governos FHC e Lula tiveram fraco desempenho. 2 Naturalmente, a similaridade de modelos de 2 Para análise detalhada do desempenho do governo FHC, ver Carneiro, Ricardo. Desenvolvimento em Crise: a economia brasileira no último quarto do século XX. São Paulo: Editora UNESP, IE Unicamp, 2002; Filgueiras, Luiz. A História do Plano Real: fundamentos, impactos e contradições. São Paulo: Boitempo, 2a edição 2003, 3a edição 2006; e Gonçalves, Reinaldo. A herança e a ruptura: cem anos de história econômica e propostas para mudar o Brasil. Rio de Janeiro: Editora Garamond, Para análise do governo Lula no seu primeiro 6

7 desenvolvimento e de políticas econômicas explica esta convergência para a mediocridade. Por fim, no grupo com os piores resultados encontram-se, em geral, mandatos que foram marcados por situações político-econômicas particularmente restritivas no front interno (e.g., Floriano Peixoto), assim como conjunturas internacionais signficativamente desfavoráveis (e.g., Venceslau Brás). Entretanto, há casos (governos FHC e Lula) em que as condições internas e externas não foram particularmente restritivas. Ou seja, o desempenho é explicado pela natureza das estratégias e das políticas. ANEXO Os detalhes metodológicos são apresentados em Luiz Filgueiras e Reinaldo Gonçalves, A Economia Política do Governo Lula. Rio de Janeiro: Editora Contraponto, 2007, p. Anexo II, p Fontes dos dados Taxa de crescimento do PIB do Brasil, variação % : Goldsmith, R. W. Brasil Desenvolvimento Financeiro sob um Século de Inflação. São Paulo: Ed. Harper & Row do Brasil Ltda, 1986, tab. III.1, p : Ipea ( 2009: IBGE ( Taxa de crescimento do PIB da economia mundial, variação % : média para 16 países desenvolvidos. Maddison, Angus. Dynamic Forces in Capitalist Development. A Long-run Comparative View. Oxford: Oxford University Press, 1991, Tabela : FMI, World Economic Outlook, Database ( mandato, ver Luiz Filgueiras e Reinaldo Gonçalves, A Economia Política do Governo Lula. Rio de Janeiro: Editora Contraponto,

8 2. Períodos de mandato Presidente Mandato 1 Manuel Deodoro da Fonseca 11/1889 a 11/ Floriano Vieira Peixoto 11/1891 a 11/ Prudente José de Morais e Barros 11/1894 a 11/ Manuel Ferraz de Campos Sales 11/1898 a 11/ Francisco de Paula Rodrigues Alves 11/1902 a 11/ Afonso Augusto Moreira Pena 11/1906 a 6/ Nilo Procópio Peçanha 6/1909 a 11/ Hermes Rodrigues da Fonseca 11/1910 a 11/ Venceslau Brás Pereira Gomes 11/1914 a 11/ Epitácio da Silva Pessoa 7/1919 a 11/ Artur da Silva Bernardes 11/1922 a 11/ Washington Luís Pereira de Souza 11/1926 a 10/ Getúlio Dornelles Vargas 11/1930 a 10/ Eurico Gaspar Dutra 1/1946 a 1/ Getúlio Dornelles Vargas 1/1951 a 8/ João Café Filho 8/1954 a 11/ Juscelino Kubitschek de Oliveira 1/1956 a 1/ Jânio da Silva Quadros 1/1961 a 8/ João Belchior Goulart 9/1961 a 4/ Humberto de Alencar Castello Branco 4/1964 a 3/ Arthur da Costa e Silva 3/1967 a 8/ Emílio Garrastazu Médici 10/1969 a 3/ Ernesto Geisel 3/1974 a 3/ João Baptista de Oliveira Figueiredo 3/1979 a 3/ José Sarney 3/1985 a 3/ Fernando Collor de Mello 3/1990 a 9/ Itamar Cautiero Franco 10/1992 a 12/ Fernando Henrique Cardoso 1/1995 a 12/ Fernando Henrique Cardoso 1/1999 a 12/ Luis Inácio Lula da Silva 1/2003 a 12/2010 Fonte: Elaboração própria. 8

9 3. Dados anuais e período de mandato Os dados disponíveis para as variáveis são anuais. As médias para a variação do PIB são geométricas. Os mandatos presidenciais, de modo geral, iniciam-se em primeiro trimestre e terminam no último trimestre. No entanto, há algumas exceções. A morte de Afonso Pena em junho de 1909 fez com que o vicepresidente Nilo Peçanha assumisse o cargo. Os mandatos foram os seguintes: Afonso Pena, de 11/1906 a 6/1909; e Nilo Peçanha, de 6/1909 a 11/1910. Para fins de nossa análise estatística, consideramos para Afonso Pena o período e para Nilo Peçanha consideramos o período O segundo caso é o de Epitácio Pessoa, que iniciou seu mandato em julho de 1919 e concluiu em novembro de Consideramos para Epitácio Pessoa todo o período O terceiro caso envolveu o suicídio de Getúlio Vargas e a posse de Café Filho em agosto de Na nossa análise estatística com dados anuais, consideramos para Getúlio Vargas no seu segundo mandato o período Portanto, os dados para a presidência Café Filho restringem-se ao ano de O último caso refere-se à renúncia de Jânio Quadros em agosto de Consideramos para Jânio Quadros o ano de Quanto a João Goulart, os dados referem-se ao período tendo em vista o golpe militar de março de As presidências com períodos inferiores a três meses são excluídas: José Linhares (de 29/10/1945 a 31/1/1946); Nereu de Oliveira Ramos (de 11/11/1955 a 31/1/1956); e Pascoal Ranieri Mazzilli (de 1/4/1964 a 15/4/1964). Com isso, a análise abrange o conjunto de 28 presidentes e 30 mandatos, visto que Getúlio Vargas, Fernando Henrique Cardoso e Luis Inácio Lula da Silva tiveram dois mandatos. No caso de Vargas decidiu-se separar os dois períodos de governo tendo em vista as diferenças marcantes no contexto interno e externo. 9

10 4. Dados básicos Ano PIB Brasil, variação real % PIB Econom ia mundial, variaçã o real % ,7 2, ,6 1, ,2 3, ,8-1, ,3 1, ,5 5, ,2 1, ,8 3, ,0 4, ,4 5, ,2 2, ,36 4, ,48 0, ,94 3, ,43 0, ,29 4, ,73 7, ,81 3, ,20-3, ,33 6, ,62 1, ,84 3, ,90 4, ,90 3, ,25-5, ,32 3, ,95 8, ,40-2, ,01 1, ,89-1, ,47 0, ,90-1, ,80 6, ,60 6, ,40 4, ,00 3, ,20 3, ,80 2, ,50 3, ,10 4, ,10-5, ,30-6, ,30-6, ,90 1, ,20 5, ,00 5, ,10 8, ,60 5, ,50-0, ,50 7, ,00 3, ,90 8, ,70 9, ,50 9, ,60 2, ,20-8, ,60-11, ,40 1, ,70 5, ,70 3, ,80 7, ,90 8, ,30 4, ,70 4, ,80 1, ,80 6, ,90 3, ,70 3, ,80 1, ,80 5, ,40 4, ,60 4, ,60 5, ,60 4, ,40 6, ,40 5, ,70 5, ,20 3, ,80 5, ,50 5, ,40 5, ,34 4, ,94 5, ,97 6, ,15 2, ,17 1, ,26 5, ,93 4, ,97 4, ,76 3, ,20 2, ,25 2, ,83 0, ,93 2, ,40 4, ,85 3, ,49 3, ,53 3, ,06 4, ,16 3, ,35 2, ,03 1, ,47 2, ,67 2, ,33 3, ,42 3, ,15 3, ,38 4, ,04 2, ,25 3, ,31 4, ,31 2, ,66 2, ,15 3, ,71 4, ,16 4, ,96 5, ,09 5, ,14 3, ,20-0,80 10

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