Aincorporação das áreas de cerrado como instrumento

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1 SÓCIOS: Instituto da Potassa e do Fosfato (EUA) Instituto da Potassa e do Fosfato (Canadá) Website: DIRETOR: T. Yamada Eng o Agr o, Doutor em Agronomia INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS N 0 98 JUNHO/2002 ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA DA SOJA NO CERRADO Leandro Zancanaro Luis Carlos Tessaro Joel Hillesheim Aincorporação das áreas de cerrado como instrumento de produção agrícola nacional só foi possível devido ao desenvolvimento de tecnologias de correção e adubação das áreas e a criação de novas cultivares adaptadas a essas regiões de cultivo. No início da abertura do cerrado utilizaram-se de parâmetros técnicos empregados na região Sul do país, não adaptados à região. Isto acarretou vários problemas que em algumas regiões do Centro-Oeste persistem até hoje. Somados a estas falhas, ocorreram também erros operacionais como a má distribuição do calcário, devido à utilização de equipamentos inadequados, além da sobreposição da aplicação e a incorporação superficial. Estes fatos ocasionaram muitos problemas, entre eles a deficiência de micronutrientes. Diante disso, foi imprescindível o desenvolvimento de tecnologias que permitissem melhor utilização dos fertilizantes e corretivos, de forma a aumentar a produtividade e melhorar a eficiência da utilização dos insumos. Para atender a estes objetivos, a Fundação MT iniciou em 997 o Programa de Monitoramento de Adubação PMA. O objetivo foi gerar novos parâmetros de correção e adubação dos solos de cerrado com base em dados experimentais e padrões obtidos no campo. O trabalho do PMA envolveu inúmeros experimentos e aproximadamente hectares de áreas monitoradas anualmente. Para a realização deste projeto, a Fundação MT contou com o apoio de produtores, laboratórios de análises de solo e de folhas e de empresas de fertilizantes (Galvani Indústria Comércio e Serviços Ltda., Nutriplant Indústria e Comércio Ltda. e Fertilizantes Serrana S.A.). Os resultados obtidos com esse trabalho mostrou que apesar de existirem ferramentas mais sofisticadas, como sistemas de análises DRIS e PASS, instrumentos simples como o histórico de Veja neste número: Importância dos micronutrientes na fixação biológica do N Relação entre nutrição de plantas e incidência de doenças é tema de Workshop... 0 Adubação potássica na cultura da soja... 4 Entraves à competitividade da soja... 6 Há déficit de mais de milhão de toneladas de nitrogênio na agricultura brasileira fertilidade da área são de extrema importância, juntamente com as análises de solo e de folha, para definir o melhor manejo para cada campo da propriedade. Neste trabalho, alguns desses resultados e conclusões estarão sendo observados e discutidos com o objetivo de esclarecer algumas dúvidas de técnicos e agricultores, bem como trazer informações sobre o manejo da fertilidade do solo nas condições do Cerrado. ADUBAÇÃO PARA A SOJA - nitrogênio, fósforo e potássio O PMA, após cinco anos de experimentos em área de abertura do cerrado, observou que o fósforo foi o nutriente que mais limitou a produtividade, seguido de outros macronutrientes como potássio e enxofre. Entre os micronutrientes, em áreas de abertura do cerrado, o zinco foi o mais limitante, porém, em áreas cultivadas há vários anos o zinco apresenta níveis elevados, sem respostas positivas à adubação. Pesquisadores da Fundação MT, Rondonópolis-MT. Telefone: (66) leandro.pma@fundacaomt.com.br, tessaro.sas.pma@fundacaomt. com.br, joel.pma@fundacaomt.com.br POTAFOS - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA PARA PESQUISA DA POTASSA E DO FOSFATO Rua Alfredo Guedes, Edifício Rácz Center - sala 70 - Fone e fax: (9) Endereço Postal: Caixa Postal CEP Piracicaba-SP, Brasil INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS Nº 98 JUNHO/2002

2 Nitrogênio O nitrogênio é o nutriente absorvido em maior quantidade pela cultura da soja. Durante o seu desenvolvimento, a cultura com alto potencial produtivo absorve mais de 300 de nitrogênio, e grande parte deste nitrogênio é fornecido às plantas pelas bactérias introduzidas através de inoculantes. O restante do nitrogênio absorvido pela cultura da soja deve ser suprido pelo solo. Devido a isto, é essencial a realização de boas práticas de manejo, principalmente as que elevem os teores de matéria orgânica e garantam a sua sustentabilidade. A melhor forma de garantir a disponibilidade de nitrogênio à soja é a inoculação correta das sementes com Bradyrhizobium japonicum. Fósforo O PMA, a partir de 999, conduz alguns experimentos com fósforo cujo objetivo principal é determinar o seu teor adequado no solo, para a obtenção de alta produtividade, e a curva de resposta da soja à adubação fosfatada, conforme os teores de fósforo no solo. E com isso, também ajudar a responder algumas dúvidas dos produtores quanto ao modo de aplicação de fertilizantes fosfatados. Para a realização da adubação fosfatada, técnicos e produtores dispõe de várias fontes que fornecerão este elemento para as plantas. No entanto, a escolha da fonte de P deve ser feita considerando os objetivos técnicos e também avaliando as questões econômicas e operacionais. A seguir serão apresentados alguns resultados de um dos experimentos com fósforo conduzidos pelo PMA, em Sapezal, MT. Os resultados da análise de solo feita antes da implantação do experimento são apresentados na Tabela. Os resultados de produtividade da soja nos três primeiros anos do experimento e a produtividade média de três anos são apresentados nas Tabelas 2, 3, 4 e 5, respectivamente. Considerações: Em solos deficientes em fósforo, nos três anos de experimento, houve resposta praticamente linear ao fósforo aplicado tanto na linha de plantio como a lanço seguido de incorporação (fosfatagem), até às maiores quantidades utilizadas. Portanto, em áreas com deficiência de fósforo, ele deve ter prioridade juntamente com os demais nutrientes deficientes. Em solos argilosos deficientes em fósforo, para produzir a mesma quantidade de soja é necessário aplicar maior quantidade a Tabela. Resultados das análises de solo antes da implantação do experimento sobre resposta da soja à adubação fosfatada em solo argiloso de cerrado. Sapezal, MT, 999. ph P-Mehl. K Ca + Mg Ca Mg Al H M.O. Areia Silte Argila Soma Bases (S) CTC Água CaCl mg/dm cmol c /dm g/dm g/kg cmol c /dm ,6 4,0 0,6 20 0,3 0,2 0, 0,8 6,7 33, ,4 7,9 Sat. Bases (V) Relações Saturação (%) por: Zn Cu Fe Mn S B % Ca/Mg Ca/K Mg/K Ca Mg Al K H ppm ,5,3 2,9 2,2,9,5 68, 0,7 86 0,4 0,3 67 2, 4,8 0,6 Tabela 2. Produtividade da soja em função da fonte de fósforo, forma de aplicação e quantidade aplicada em solo argiloso (60% de argila), de primeiro ano de cultivo, na região de Sapezal (MT), safra 999/2000. a lanço antes da semeadura e incorporado () sc/ha ,6 3,5 48,3 53,6 29,7 40,2 45,3 5,7 33 2,4 39,8 5,2 55,7 39,9 48,3 5,6 56,5 83 4,2 52,2 59,0 65,3 52,0 54,6 6,4 63,4 4 55,2 6,6 65,3 70,3 32,0 64,5 68,3 67, ,8 65,0 69,0 70, 68,5 67,2 7,0 68,5 Tabela 3. Produtividade da soja em função da fonte de fósforo, forma de aplicação e quantidade aplicada em solo argiloso (60% de argila), segundo ano de cultivo, na região de Sapezal (MT), safra 2000/200. a lanço antes da semeadura e incorporado () - apenas no primeiro plantio sc/ha ,7 3,4 28,0 38,7 7,2 26,3 36,4 43,0 4 30, 35,6 44,2 5,4 38,3 42,4 48,6 55, ,0 50,5 55,3 58,7 50,9 55,6 58,2 6, ,5 54,7 59,4 6,0 56,8 60, 59,2 63, ,6 6, 63, 63, 60,2 62,0 6,8 64,4 2 INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS Nº 98 JUNHO/2002

3 Tabela 4. Produtividade da soja em função da fonte de fósforo, forma de aplicação e quantidade aplicada em solo argiloso (60% de argila), terceiro ano de cultivo, na região de Sapezal (MT), safra 200/2002. a lanço antes da semeadura e incorporado () - apenas no primeiro plantio sc/ha ,,8 7,2 25,7 3,0 20, 30,7 26, ,8 35,9 43,0 47,4 36,0 44,4 47,3 5, ,6 52, 57,7 6,7 52,8 55,7 59,2 60, ,3 59,7 62,5 63,8 59,6 62,2 64,0 65,0 60 6,9 6,3 62,0 64,0 65,6 6,4 66, 65,9 Tabela 5. Produtividade média da soja em função da fonte de fósforo, forma de aplicação e quantidade aplicada em solo argiloso (60% de argila). Média das safras 999/2000, 2000/200 e 200/2002, na região de Sapezal (MT). a lanço antes da semeadura e incorporado () - apenas no primeiro plantio sc/ha ,8 8,9 3,2 39,3 20,0 28,9 37,5 40, , 37, 46, 5,5 38, 45,0 49,2 54, ,6 5,6 57,3 6,9 5,9 55,3 59,6 6,8 5 56,3 58,7 62,4 65,0 59,5 62,3 63,8 65, ,8 62,5 64,7 65,7 64, 63,5 66,3 66,3 lanço e incorporado do que na linha de semeadura. Portanto, em áreas com baixos teores de fósforo a aplicação de fósforo na linha de plantio é prioritária. A fosfatagem proporciona aumento de produtividade e pode ser viável financeiramente, desde os primeiros anos. O PMA sugere que os produtores e os profissionais da área técnica estudem estes resultados para ver qual a melhor maneira de trabalhar com o fósforo, a fim de obter o maior retorno por cada quilograma de fósforo adicionado, ao longo dos anos, considerando-se a condição financeira e as condições de compra. Neste cálculo também se deve considerar o tempo necessário para que o produtor tenha o retorno do capital investido e suas condições de investimento. No primeiro ano de cultivo (Tabela 2), a eficiência da aplicação a lanço seguida de incorporação do fosfato natural reativo, com granulometria mais fina que a comumente encontrada no mercado, foi da ordem de 80 a 90% em relação ao superfosfato triplo. No segundo e no terceiro ano de cultivo (Tabela 3) não houve diferença quanto ao residual do superfosfato triplo e do fosfato natural reativo. Os resultados obtidos, principalmente no primeiro ano de cultivo, são superiores aos encontrados em outros trabalhos de pesquisa. Isto é devido, provavelmente, ao fosfato natural utilizado ter granulometria bastante fina, o que ocasionou aumento da reatividade deste fertilizante. Quanto mais fino o material, mais rápida é a sua dissociação. No entanto, o objetivo principal deste trabalho, e dos demais conduzidos pelo PMA em solos arenosos e de textura média, não é avaliar a adubação corretiva versus a adubação de fósforo na linha de plantio, e sim fornecer informação quanto à produtividade da soja em função dos teores de fósforo e da adubação fosfatada. Os resultados da safra 200/2002 são apresentados na Tabela 6. Com base nos resultados dos experimentos e no banco de dados da PMA formados pelas lavouras participantes, é apresentada uma sugestão para a interpretação dos níveis de fósforo no solo e para a recomendação de adubação (Tabelas 7, 8 e 9). É importante considerar que no Mato Grosso, atualmente, boas produtividades referem-se a 60 sc/ha ou mais. Esta é apenas uma sugestão, e como toda tabela de interpretação dos resultados das análises de solo, não deve ser utilizada isoladamente e de forma absoluta, sem considerar o histórico de manejo e a produtividade de cada campo dentro da propriedade. É importante que o profissional utilize os dados de pesquisa associados à sua experiência na região. Os dados da Fundação MT sobre a exportação de fósforo na cultura da soja (Tabela 0) são provenientes dos experimentos do PMA em Nova Mutum, Sapezal e Campo Novo do Parecis conduzidos durante a safra 2000/200. Tabela 6. Produtividade da soja em função dos teores de fósforo no solo e a resposta à adubação fosfatada do experimento conduzido em Sapezal, na safra 200/2002. no plantio Teores de fósforo no solo (mg/dm 3 ) - Mehlich,8 2,0 2,8 3, 4, sc/ha ,6 39,6 47,4 56,0 56, ,0 5,5 55, 6, 6,6 80 5,2 55,8 60,8 63,8 64, ,3 60,2 62,0 65,0 66, ,2 58,4 63,4 64,4 65,9 Tabela 7. Interpretação da análise de solo para recomendação de adubação fosfatada (fósforo extraído pelo método Mehlich ). (%) Muito baixo Baixo Médio Bom 6 a 80 0 a,9 2,0 a 3,9 4,0 a 5,9 > 6,0 4 a 60 0 a 4,9 5,0 a 7,9 8,0 a,9 > 2,0 2 a 40 0 a 5,9 6,0 a,9 2,0 a 7,9 > 8,0 < 20 0 a 7,9 8,0 a 4,9 5,0 a 9,9 > 20,0 INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS Nº 98 JUNHO/2002 3

4 Tabela 8. Recomendação de adubação fosfatada corretiva em kg de /ha, de acordo com o teor de argila do solo. (%) Muito baixo Baixo kg /ha a a a < Adubação corretiva a lanço para soja: deve ser avaliada pela quantidade necessária em função do teor de argila, valor da soja e pelo retorno esperado com as maiores produtividades que podem ser alcançadas nos primeiros 4 anos. Potássio O PMA, nos últimos quatro anos, conduziu dois experimentos sobre manejo do potássio na cultura da soja, um em solo argiloso e outro em solo arenoso. A seguir são apresentados alguns resultados (Figuras e 2) e comentários sobre eles. Tabela 9. Recomendação de adubação fosfatada de semeadura de acordo com a disponibilidade de fósforo no solo, para o Estado do Mato Grosso, vegetação de cerrado. (%) Muito baixo Baixo Médio Bom a 80 > a 60 > a < Figura. Produtividade da soja em função dos teores de potássio no solo no experimento de calibração de potássio no solo e nas folhas de soja em Nova Mutum (MT), safra 99/2000. A adubação fosfatada a lanço poderá ser realizada quando os teores de fósforo forem interpretados como BOM nos últimos três anos de cultivo, e se a produtividade dos últimos três anos estiver acima de 55 sacas/ha; 2 As quantidades de fósforo sugeridas referem-se a fósforo solúvel em citrato de amônio neutro mais água e podem variar em função do nível de produtividade desejada, nível de investimento disponível e preço esperado. As quantidades sugeridas referem-se a uma expectativa de produtividade de 55 a 60 sacas/ha, para áreas com vários anos de cultivo. Para áreas novas, 50 a 55 sacas/ha, sendo que a obtenção de produtividades maiores também é dependente da uniformidade da lavoura, já que, de modo geral, as áreas novas apresentam maior desuniformidade; 3 O PMA, em condições de fósforo muito baixo, tem encontrado respostas lineares a fósforo aplicado na linha de semeadura até a maior quantidade aplicada (50 de ). Portanto, se o fósforo no solo estiver classificado como muito baixo ou baixo, e se houver possibilidades de realizar maior investimento em fósforo e/ou os preços da soja forem promissores, poderão ser utilizadas quantidades maiores que as sugeridas na Tabela 8; 4 As quantidades recomendadas equivalem à reposição da extração esperada para estas produtividades e podem ser reduzidas por uma safra em função de condições desfavoráveis de preços. Tabela 0. Quantidades médias de fósforo ( ) exportadas pela cultura da soja. Soja (grãos) Fósforo (kg /t) Coodetec/Coamo 8,7 Embrapa 0,0 Fundação ABC 2,6 SLC Agrícola 9,79 Fundação MT 9,5 Média 0, Fontes: COAMO/COODETEC (998), PAULETTI (998), Embrapa Soja/ Fundação MT (2000), ALTMANN & PAVINATO (200). Figura 2. Produtividade da soja em função dos teores de potássio nas folhas no experimento de calibração de potássio no solo e nas folhas da soja em Nova Mutum (MT), safra 99/2000 e 2000/200 (sc/ha x 60 = ). 4 INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS Nº 98 JUNHO/2002

5 Em relação aos teores de potássio nas folhas de soja, os resultados da Figura 2 apontam que 90% da produtividade máxima foi obtida com teores de potássio na matéria seca das folhas entre 6 e 7 g.kg -, porém, com as maiores produtividades sendo obtidas quando os teores de potássio nas folhas estavam entre 20 e 24 g.kg -. Estes resultados confirmam dados da EMBRAPA (200). Com base nos resultados dos experimentos e das áreas comerciais acompanhadas pelo PMA, também é apresentada uma sugestão para a interpretação dos níveis de potássio no solo e a recomendação de adubação (Tabela ). Tabela. Interpretação dos níveis de potássio no solo e recomendação de adubação ( de K 2 O) em função da produtividade desejada. Níveis K no solo (mg/dm 3 ) K 2 O () Bom > Médio 40 a Baixo 20 a Muito baixo < As quantidades recomendadas equivalem à reposição da extração esperada para estas produtividades (2 de K 2 O para cada.000 de soja produzida) e podem ser reduzidas por uma safra em função de condições desfavoráveis de preços. A adubação com potássio deve ser bastante criteriosa já que a exportação pelos grãos é de aproximadamente 2 kg/tonelada de grãos (Tabela 2). Tabela 2. Quantidades médias de potássio (K 2 O) exportadas pela cultura da soja. Soja (grãos) Potássio ( kg K 2 O/t) Coodetec/Coamo 9,0 Embrapa 20,0 Fundação MT 22,2 Fundação ABC 22,6 SLC Agrícola 2,8 Média 2, Fontes: COAMO/COODETEC (998), PAULETTI (998), Embrapa Soja/ Fundação MT (2000), ALTMANN & PAVINATO (200). Modo de aplicação A aplicação de potássio a lanço é tão eficiente quanto sua aplicação na linha de semeadura, porém, cuidados devem ser tomados para que haja uniformidade na aplicação. Principalmente nos solos arenosos recomenda-se não utilizar formulações com alta concentração de potássio na linha de plantio. No plantio deve-se utilizar formulações com baixas concentrações de potássio, complementando a quantidade de potássio a lanço em pré-plantio da soja (solos de textura média a argilosa) e em cobertura até o período de 30 dias pós-plantio nos solos mais arenosos. No Mato Grosso, a utilização de formulações de plantio semelhantes ao superfosfato simples no plantio e aplicação de todo o potássio a lanço tem apresentado ótimos resultados. Neste caso, é importante a aplicação de pelo menos parte do potássio em préplantio. O uso de potássio a lanço possibilita maior flexibilidade na escolha e utilização de fórmulas a serem utilizadas na semeadura, principalmente quanto ao manejo do enxofre e/ou fósforo na linha de semeadura. Lixiviação de potássio no solo Tem-se observado, nos diversos experimentos conduzidos e também em avaliações realizadas em propriedades participantes do PMA, que quando o solo estiver sendo cultivado com culturas comerciais ou culturas de cobertura a lixiviação do potássio no solo é reduzida, mesmo para solos com textura mais arenosa. LITERATURA CITADA ALTMANN, N.; PANINATO, A. Experiências da SLC Agrícola no manejo da fertilidade do solo no cerrado. Informações Agronômicas, Potafos, n.94, junho/200. BORKERT, C.M.; YORINORI, T.J.; CORRÊA-FERREIRA, B.S.; ALMEIDA, A.M.R.; FERREIRA, L.P.; SFREDO, G.J. Seja o doutor da sua soja. Informações Agronômicas, n. 66, POTAFOS, junho/ 994. COAMO/COODETEC. Fertilidade do solo e nutrição de plantas. Campo Mourão/Cascavel, 998. EMBRAPA-SOJA. Recomendações técnicas para a cultura da soja na região central do Brasil 200/2002. Londrina: Embrapa Soja/Fundação MT, 200. PAULETTI, V. Nutrientes: teores e interpretações. Campinas: Fundação ABC/Fundação Cargill, 998. Visitem nosso website: Temos informações sobre o consumo de fertilizantes no Brasil, pesquisas e publicações recentes, DRIS para várias culturas, links importantes, e muito mais... INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS Nº 98 JUNHO/2002 5

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