A EMPRESA SATA AIR AÇORES 6 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 11 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 27 ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 31

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1 SATA Air Açores Sociedade Açoriana de Transportes Aéreos, S.A. RELATÓRIO E CONTAS DE 2001

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3 ÍNDICE A EMPRESA SATA AIR AÇORES 6 1. PERFIL DA SATA 6 2. COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS SOCIAIS 9 3. ORGANOGRAMA 10 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ACTIVIDADE DA EMPRESA SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA PERSPECTIVAS PARA PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS AGRADECIMENTOS 26 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001 E DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS POR NATUREZA 30 ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 31 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR FUNÇÕES 59 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 60 PARECER DO FISCAL ÚNICO 62 CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS 65 Página 3 de 78

4 EMPRESAS PARTICIPADAS BREVE SÍNTESE DA ACTIVIDADE DAS SUBSIDIÁRIAS 69 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS BALANÇO CONSOLIDADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001 E DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE RESULTADOS 74 PARECER DOS AUDITORES AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 76 Página 4 de 78

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6 A EMPRESA SATA AIR AÇORES 1. PERFIL DA SATA A SATA, primeira companhia de aviação portuguesa, foi fundada em 1941 por um grupo de Açoreanos notáveis, entre os quais, membros da família Bensaúde. Passados seis anos sobre a sua fundação, iniciaram-se as operações da SATA Air Açores, com a realização do primeiro voo comercial entre São Miguel e Santa Maria. O Grupo SATA começou como uma pequena empresa doméstica de transportes aéreos inter-ilhas e, passo a passo, tornou-se numa companhia com projecção regional, nacional e internacional. Ao longo de seis décadas a SATA tem levado o nome dos Açores mais longe. A partir da década de 80, a SATA assumiu um papel importante no desenvolvimento turístico Açoreano e na integração das nossas ilhas com o mundo. Em 1985 cria-se condições para a abertura regional e nacional, com o aparecimento de voos charter para os E.U.A e Canadá, por meio dos operadores turísticos _ Azores Express e Sata Express _. Com estas ligações, os Açoreanos da diáspora sentem-se cada vez mais próximos da terra natal. Em 1994, a SATA Air Açores recebeu a Medalha de Honra da International Civil Aviation Organization (ICAO), pelo seu relevante contributo para o desenvolvimento da aviação comercial. Página 6 de 78

7 A Sata Internacional nasceu em Actualmente é concessionária exclusiva das rotas Lisboa / Ponta Delgada / Lisboa; Porto / Ponta Delgada / Porto; Funchal / Ponta Delgada / Funchal. A companhia realiza voos em regime regular para as rotas Funchal / Lisboa / Funchal, bem como para Frankfurt / Ponta Delgada / Frankfurt. Operando também em voos charter, entre os principais aeroportos nacionais e europeus. O êxito da operação do Grupo SATA e a evolução de um sector que, a nível mundial, enfrentava uma grande mudança, afectaram positivamente o equilíbrio da Empresa. Esta conjuntura fez com que em 1999 a SATA se tenha afirmado como uma companhia aérea nacional e, por consequência, neste ano, as receitas operacionais aumentaram quase 20% em relação a 1998, reflectindo um marco no crescimento da actividade do grupo. Para assinalar a entrada no século XXI, a companhia lançou em finais do ano 2000 uma nova entidade corporativa «The best company to fly Azores» - o que reflecte uma empresa criada e baseada nos Açores mas virada para o mundo. Esta mudança é fruto de uma valorização dos seus benefícios, competências, intenções estratégicas e interfaces com os clientes. As origens do grupo e do seu património de actuação são acentuadas pelo slogan «Touch The Azorean Spirit», que se traduz pelo interesse da companhia em transmitir aos clientes a magia das ilhas de bruma e do espírito açoreano. Página 7 de 78

8 O logotipo da SATA, constitui um factor-chave na identidade visual do grupo, inspirado na ave Açor. Simboliza assim as qualidades de hospitalidade, de inovação e de credibilidade da Companhia. Quanto às cores, predominam os azuis que reflectem os amplos horizontes do mar e do céu. O logotipo reflecte a alma da companhia e os valores-chave que sustentam a imagem que os clientes têm de todas as Companhias do grupo e os atributos que as tornam reconhecidas no mercado. Um dos objectivos da SATA é proporcionar aos passageiros um serviço de qualidade, apostando na hospitalidade,na universalidade, no arrojo e vive o seu presente com os olhos postos no futuro. Ao longo destes últimos 50 anos, a SATA reflecte a história do Arquipélago dos Açores, denotando um valor importante na história das ilhas. Assim sendo, a SATA participa activamente no processo de integração regional e no desenvolvimento do país, mantendo-se como um símbolo do produto Açoreano e Português. O conhecimento dos Açores e da cultura Açoreana, assim como a sua presença constante no mercado são os alicerces da relação de confiança com os seus clientes. A SATA é uma companhia com berço Açoreano, cujo trunfo é dar a conhecer a sua terra a todos aqueles que optarem por viajar connosco. Página 8 de 78

9 2. COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS SOCIAIS CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Presidente: Manuel António Carvalho Cansado (Eng.) Vogais: António Maurício do Couto Tavares de Sousa (Dr.) Luís Filipe Soares Borges da Silveira (Dr.) FISCAL ÚNICO Duarte Félix Giesta (Dr.) ROC Página 9 de 78

10 3. ORGANOGRAMA CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO GABINETE SEGURANÇA GABINETE JURÍDICO GABINETE QUALIDADE GAB. CONTROLO GESTÃO E SI GESTÃO AERÓDROMOS DRH DGC DMA DOV DOT DFA Administração Pessoal Coord./Controlo Operacional Orçamentos e custos Prev. Acidentes Qualidade Gabinete Técnico Serviço Financeiro Medicina Trabalho Planeamento Exploração Marketing Vendas Dep. Qualidade Dep. Manut. Aeronaves Serv. Engenharia Instrução Escalas Serviço Contabilidade Controlo Exploração Gestão Rede Agentes G. Vendas Directas Serviço Clientes Serv. Produção Serv. Planeamento Serv. Compras Armazém PILOTO CHEFE Serv. Logística Aprovisionamento Controlo Espaço Lojas Vendas ATP DO 228 OPS VOO FLIGHT WATCH PLAN. ESCALAS PNC Página 10 de 78

11 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 1. ACTIVIDADE DA EMPRESA a) FROTA E OPERAÇÕES Em 2001 a frota da SATA Air Açores era constituída por 4 ATP s da British Aerospace, dos quais 2 são propriedade plena da Empresa e 2 em regime de lease operacional, assim como 1 DO228 da Dornier Luftfarht, no mesmo regime de lease. FROTA ComprimentoEnvergadura Altura VelcMax AltitudeMax RaioAcção CapacComb NºPassag. ATP m m 7.14 m 440 km/h m km lt 64 DO m m 4.86 m 370 km/h m km lt 18 Os tempos de voo, com o equipamento afecto às ligações aéreas na Região dos Açores, têm vindo a aumentar, mas as características da ligações não só condicionam o tempo médio de voo (cerca de 37 minutos), que se situa em metade da média dos seus congéneres membros da ERA, mas também dificulta a gestão das tripulações Utilização Média Diária por Avião Estas características, associadas à sazonalidade da procura nos Açores, leva a que a utilização média dos ATP s e do Dornier seja bastante baixa ATP DO A diminuição da utilização do Dornier, única aeronave que pode operar no aeródromo da ilha do Corvo, reflecte a preocupação com a rentabilidade das operações, uma vez que tem custos mais elevados que o ATP. Página 11 de 78

12 Tanto na área das Operações de Voo como na da Manutenção, a SATA Air Açores tem vindo a investir na contínua formação dos seus quadros, apostando na qualificação intensiva por forma a garantir um elevado nível de segurança. Na área de Manutenção de aeronaves os técnicos de manutenção foram formados em manutenção de linha de Boeing 737 e Airbus 310, garantindo que a partir do ano 2001 esta manutenção fosse efectuada pela SATA Air Açores no Aeroporto de Ponta Delgada. Página 12 de 78

13 b) RECURSOS HUMANOS A SATA Air Açores voa com a preocupação constante de proporcionar aos seus passageiros uma comodidade que ultrapasse as expectativas a todos os níveis. Por isso, investe nos seus Recursos Humanos e na consequente imagem por eles reflectida. Tendo consciência de que este é o factor chave para o sucesso da empresa, aposta na hospitalidade, num serviço de qualidade, e vive o seu presente com os olhos postos no futuro. A política de Recursos Humanos da SATA Air Açores tem assentado no reforço das competências próprias, na melhoria das capacidades técnicas e de comportamentos dos trabalhadores e na procura de uma crescente motivação e empenhamento de todo o pessoal. A Empresa tem colocado uma ênfase muito especial na formação profissional tanto técnica como de segurança, adequando o perfil dos trabalhadores às suas necessidades efectivas. EVOLUÇÃO QUADRO DE PESSOAL (a 31 Dezembro) PESSOAL TERRA PESSOAL NAVEGANTE TOTAL EFECTIVO MÉDIO PESSOAL TERRA PESSOAL NAVEGANTE TOTAL Página 13 de 78

14 REPARTIÇÃO DO EFECTIVO (a 31 Dezembro) PNC PNT HANDLING MANUTENÇÃO VENDAS OUTROS TOTAL Conforme se constata pelos quadros relativos a pessoal, o efectivo de 2001 não difere substancialmente do de 2000, mantém-se a necessidade de reforçar os quadros técnicos na área de Handling, por forma a corresponder às necessidades de prestação de serviços de assistência a aeronaves. Página 14 de 78

15 c) EVOLUÇÃO DOS CUSTOS COM FORMAÇÃO No âmbito da formação, foram definidos como objectivos pela Direcção de Operações de Terra continuar a facultar: Formação na IATA de diversos elementos das áreas de Placa, Dangerous Goods, Tarifas de Carga e Segurança de modo a permitir certificação da IATA quer a nível de formadores quer a nível profissional; Prosseguimento de formação interna nas áreas respectivas para consolidação e refrescamento de conhecimentos, de modo mais racionalizado, tendo como objectivo a contenção de custos; e Formação de iniciação para elementos a começar a carreira Custos com Formação Realizados (mesc.) 166, ,967 Apoio FSE (mesc.) 28,608 57,663 Acções Realizadas Internas Externas Horas de Formação 25,360 23,527 Em Acções Internas 16,881 20,750 Em Acções Externas 8,479 2,777 Participantes Em Acções Internas Em Acções Externas Formação em Segurança Acções 25 2 Horas 3, Custos (mesc.) 18,410 2,068 De realçar o aumento da realização de acções internas que abrangem um número superior de trabalhadores a frequentarem as acções em relação a 2000, reflectindo uma diminuição de custos com formação em cerca de 20% comparativamente ao ano anterior. Como se pode verificar pelo quadro. O aumento de acções de formação internas é de 56%. Página 15 de 78

16 d) SERVIÇOS CENTRAIS Os serviços centrais da SATA Air Açores, para além de apoiarem as áreas operacionais da Empresa, suportam igualmente toda a operação da SATA Internacional, inclusive a nível administrativo e comercial, nomeadamente a Direcção de Operações de Terra prestou serviços à SATA Internacional nas seguintes actividades: Elaboração de contratos de Handling; Logística em escalas; Preparação do lançamento de novas rotas relativamente a Handling; Ajustamento de estrutura e rede de catering; Criação e definição de documentos de tráfego para stock e utilização; Distribuição e fornecimento de documentação de tráfego a novas escalas; Apoio na regulamentação referente a Carga e Correio; e Regulamentação de Segurança Security Manual SATA Internacional. Página 16 de 78

17 e) DESEMPENHO OPERACIONAL TRANSPORTE DE PASSAGEIROS A prestação de serviços de transporte aéreo a todas as ilhas da Região Autónoma dos Açores é uma actividade que requer um grande esforço de planeamento em virtude da necessidade de assegurar o melhor serviço, ultrapassando as dificuldades impostas pelas condições climatéricas adversas, especialmente no Inverno, pela dispersão geográfica e pela multiplicidade de ligações possíveis. 11,200 11,000 10,800 10,600 10,400 10,200 10,000 9,800 9,600 Voos e Kms Voos 2,100 2,050 2,000 1,950 1,900 1,850 1,800 1,750 Kms milhares 7,000 6,800 6,600 6,400 6,200 6,000 5,800 Tempos de Voo Horas Voo Dur.Média milhares Passageiros Transportados ,000 80,000 60,000 40,000 milhares 140, ,000 20,000 0 Load Factor 68% 67% 66% 65% 64% 63% 62% 61% 60% PKU PKO LoadFactor Página 17 de 78

18 TRANSPORTE DE CARGA E CORREIO Carga Correio ton 2,100 2,050 2,000 1,950 1,900 1,850 1,800 1,750 1,700 1,650 1,600 2,095 1,857 1, ton Página 18 de 78

19 ASSISTÊNCIA EM ESCALA A TERCEIROS Aproveitando a estrutura de que dispõe, a SATA Air Açores efectua assistência aos voos de outras companhias de aviação que demandam os aeroportos dos Açores, bem como aos aviões que, dada a posição estratégica do Arquipélago no Atlântico Norte, necessitam de efectuar escalas técnicas de reabastecimento em Ponta Delgada, Terceira e Santa Maria. A experiência acumulada, associada a uma maior orientação para o cliente, ao esforço de actualização, à adequação à nova regulamentação de segurança, à dotação de novas tecnologias e de equipamentos e à formação do pessoal, tem-se traduzido numa continuada melhoria do serviço prestado. As actividades da SATA Air Açores no que refere à Direcção de Operações Terrestres tiveram resultados bastante positivos em relação ao ano anterior. 3,800 Assistências 3,700 3,600 3,500 3,740 3,400 3,300 3,481 3,396 3, Página 19 de 78

20 2. SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA a) SITUAÇÃO ECONÓMICA O resultado do exercício de 2001 da SATA Air Açores atingiu os mesc. (positivos) antes do registo dos resultados das associadas. Contudo, com a consolidação de contas, a empresa apresenta um resultado líquido negativo no montante de mesc., a que se deve essencialmente à integração dos resultados da Sata Internacional. 9,000 8,500 8,000 7,500 7,000 Evolução Proveitos Operacionais 7,265 7,721 8,604 As receitas operacionais da SATA Air Açores aumentaram em 2001 aproximadamente 11%, face ao exercício anterior, reflectindo o crescimento da actividade da Empresa. 6, Os proveitos do transporte de passageiros ascendem a quase metade do total da facturação, sendo que a remuneração do serviço público prestado pela SATA Air Açores, nos termos contratualmente estabelecidos com o Governo da Região Autónoma, ascendeu em 2001 a cerca de mesc.. Repartição Prov. Operacionais 2001 Repartição Prov. Operacionais 2000 Contrat Serviço Público 22% Outras Transprt Aéreo 2% Outros Proveits Operac. 9% Contrato Serviço Público 25% Outras Transprt Aéreo 3% Outros Proveits Operaci. 6% Assistên Aeronvs 16% Carga e Correio 3% Passags Excesso Bagagm 48% Assistnc Aeronavs 17% Carga e Correio 3% Passags Excesso Bagagm 46% Página 20 de 78

21 Evolução dos Encargos Operacionais MEsc Custos com Pessoal 3,175 3,364 3,546 Fornecimentos e Serviços Externos 1,892 2,504 2,681 Outros Encargos Operacionais Amortizações e Provisões 1,136 1,724 1,414 Total 6,338 7,754 7,832 O confronto dos proveitos operacionais com os encargos operativos permitiu o apuramento de um resultado operacional de 772 milhões de escudos positivos. Resultados da SATA Air Açores MEsc Proveitos Operacionais 7,625 7,721 8,604 Encargos Operacionais 6,340 7,754 7,832 Resultados Operacionais 1,285 (33) 772 resultados Financeiros 322 (2,262) (1,499) Resultados Correntes 1,607 (2,295) (727) Resultados Extraordinários (876) Resultado Antes de Imposto - - (517) Imposto - - (1) Resultados do Exercício 731 (1,877) (518) Página 21 de 78

22 b) SITUAÇÃO PATRIMONIAL E FINANCEIRA Em 31 de Dezembro de 2001, o activo líquido da SATA Air Açores ascendia a cerca de milhões de escudos, tendo aumentado 900 milhões de escudos face ao final do exercício anterior Activo imobilizado Activo circulante Evolução Patrimonial Investimentos financeiros Disponibilidades Na sequência do aumento de capital em milhões de escudos em 1999, para reforço da estrutura financeira da SATA Air Açores, foram recebidos durante o exercício a que reporta este relatório 700 milhões de escudos, ficando o remanescente (400 milhões de escudos) para receber em 2002 tendo como objectivo criar condições para a regularização das responsabilidades com pensões da Empresa. Estrutura Financeira 14,000 12, , , , , , Capital próprio Exigível a M/L prazo Provisões Passivo circulante Página 22 de 78

23 3. PERSPECTIVAS PARA 2002 Pretende-se que seja iniciada em 2002 formação específica por área de desempenho referente à Segurança do pessoal das escalas e serviços de ilha. Há actividades que se encontram pendentes, estando prevista finalização a muito curto prazo: Definição de estrutura da equipa para implementação da Qualidade no Handling. Devido a alterações de regulamentação sobre segurança e handling da J.A.R. O.P.S. - 1 da IATA e ICAO - relativas à aviação comercial, outras actividades estão na fase de estruturação como: Definição de estrutura de Ramp Safety nas escalas e aeródromos; Melhoria de cumprimento da regulamentação de Safety; e Definições relativas ao Serviço e Controle de Qualidade e todos os seus parâmetros para posterior implementação. Em 2002 a SATA Air Açores irá defrontar-se com desafios de naturezas diversas. Tendo passado de uma empresa de perfil quase exclusivamente regional, para uma companhia de âmbito nacional, a SATA não deverá ficar imune à evolução do panorama macro-económico nacional e das movimentações no sector quer a nível nacional quer internacional. A SATA Air Açores em 2002 irá, naturalmente, concorrer ao concurso para a prestação do serviço público de transporte aéreo na Região Autónoma dos Açores, sendo que a experiência já adquirida e as características da sua estrutura operativa não deverão deixar de ser levadas em consideração em sede própria. Procurar-se-á dar continuação ao processo de reformulação empresarial do universo SATA, de forma a adequar as estruturas aos desafios específicos que defrontam e agilizar o processo de tomada de decisões e da sua respectiva aplicação. Para este efeito o Conselho de Administração da SATA Air Açores não deixará nunca de contar, como tem sido, aliás, seu timbre, com a dedicação, empenho e motivação de todos os seus colaboradores. Página 23 de 78

24 O Conselho de Administração da SATA Air Açores procurará sempre, neste contexto, individualmente ou em parcerias com outras entidades, as soluções que melhor sirvam os interesses da Empresa e das suas participadas. E desse modo dar continuidade à tendência de crescimento sustentado que tem caracterizado o Grupo SATA. Página 24 de 78

25 4. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS Nos termos das disposições legais e estatutárias, o Conselho de Administração da SATA Air Açores propõe a seguinte aplicação do resultado líquido negativo apurado no exercício de (mesc.) (Euros) Para Resultados Transitados (518,074.00) (2,584,142.22) Página 25 de 78

26 5. AGRADECIMENTOS O ano 2001, o terceiro ano chave na afirmação da SATA como uma companhia de aviação nacional, para o que foi decisivo o empenhamento e a dedicação de todos: colaboradores, clientes, fornecedores, parceiros, autoridades regulamentares e accionista. A todas as entidades com quem o Conselho de Administração teve o privilégio de trabalhar em conjunto - fornecedores, instituições financeiras, parceiros, com particular destaque para os operadores turísticos e agentes de viagem, gostaríamos de expressar o nosso público reconhecimento pelo apoio dado. Igualmente, gostaríamos de agradecer a colaboração do Fiscal Único e dos Auditores. Não poderíamos deixar de agradecer ao INAC, a tradição de apoio e colaboração prestados. Também ao Governo Regional dos Açores em geral, e às Secretarias Regionais da Presidência para as Finanças e Planeamento e da Economia em particular, o Conselho de Administração expressa o seu reconhecimento pelo apoio no desenrolar da actividade da SATA. Uma palavra especial de agradecimento a todos os nossos clientes, reafirmando o nosso empenho na procura de uma constante melhoria do nosso serviço. O Conselho de Administração gostaria, por último, de exprimir o seu penhorado agradecimento a todos quantos trabalham no Grupo SATA, pela sua colaboração e dedicação empenhadas e aproveitar a oportunidade para reafirmar a necessidade de uma cada vez maior motivação para que, em conjunto, se alcancem os objectivos que nos propomos atingir. Ponta Delgada, 20 de Março de 2002 O Conselho de Administração Manuel António Carvalho Cansado António Maurício do Couto Tavares de Sousa Página 26 de 78 Luís Filipe Soares Borges da Silveira

27 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS em 31 de Dezembro de 2001 Página 27 de 78

28 1. BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001 E 2000 ACTIVO Notas Activo Bruto (mesc) 2000 Activo Líquido IMOBILIZADO: Imobilizações corpóreas: Terrenos e recursos naturais 10 e 13 14,698-14,698 14,698 Edificios outras construções 10 e ,351 (16,366) 107, ,472 Equipamento básico 10 e 13 6,673,145 (4,325,101) 2,348,044 2,542,414 Equipamento de transporte 10 e 13 80,050 (42,974) 37,076 46,209 Ferramentas e utensílios 10 e ,090 (131,700) 22,390 17,520 Equipamento administrativo 10 e ,888 (538,971) 87, ,128 Outras imobilizações corpóreas 10 e ,442 (230,111) 36,331 24,278 Imobilizações em curso 10 5,648-5,648 11,088 7,945,312 (5,285,223) 2,660,089 2,872,807 Investimentos financeiros Partes de capital em empresas do grupo 10 e 16 1,714,774-1,714, ,921 Partes de capital em empresas participadas 10 e 16 15,400 (5,000) 10,400 10,400 Titulos e outras aplicações financeiras 10 7,618-7,618 7, ,737,792 (5,000) 1,732, ,690 CIRCULANTE: Existências: Matérias primas, susbsidiárias e de consumo 34 e ,431 (113,380) 259, ,905 Dívidas de terceiros - Curto prazo: Clientes, conta corrente , , ,274 Clientes, cobrança duvidosa 23 e ,642 (122,642) - - Adiantamentos a fornecedores 26,472-26, ,986 Empresas do grupo 16 3,289,106-3,289,106 - Estado e outros entes públicos 48 50,442-50,442 46,999 Outros devedores 49 4,066,832-4,066,832 6,702,959 7,851,715 (122,642) 7,729,073 7,347,218 Depósitos bancários e caixa: Depósitos bancários 591, ,240 1,273,876 Caixa 13,138-13,138 11, , ,378 1,285,033 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS: Acréscimos de proveitos 50 19,923-19,923 53,073 Custos diferidos , , , , , , Amort.s Provis.s Activo Líquido Total de amortizações (5,285,223) Total de provisões (241,022) Total do activo 19,395,808 (5,526,245) 13,869,563 13,262,490 Página 28 de 78

29 CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Notas CAPITAL PRÓPRIO: Capital 37 e 40 3,370,002 3,370,002 Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas 40 67,225 54,360 Reservas de reavaliação 40 57,613 57,613 Reserva legal 40 35,755 35,755 Outras reservas , ,218 Resultados transitados 40 (1,877,726) - Resultado líquido do exercício 40 (518,074) (1,877,726) Total do capital próprio 1,800,013 2,305,222 PASSIVO: PROVISÕES PARA RISCOS E ENCARGOS: Provisão para pensões 34 3,686,094 1,055,312 Outras provisões para riscos e encargos ,653 4,510,162 4,529,747 5,565,474 Dívidas a terceiros - Médio e longo prazo: Dívidas a instituições de crédito 29 2,700,000 2,700,000 Dívidas a terceiros - Curto prazo: Dívidas a instituições de crédito 1,794,588 68,557 Fornecedores, conta corrente 842, ,189 Documentos pendentes de voo 3.g) 157, ,657 Adiantamentos de clientes 19,984 21,843 Empresas do grupo ,705 - Fornecedores de imobilizado, conta corrente 78,090 46,018 Estado e outros entes públicos 48 83,118 74,741 Outros credores , ,887 3,554,132 1,300,892 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS: Acréscimos de custos , ,952 Proveitos diferidos ,330 1,002,950 1,285,671 1,390,902 Total do capital próprio e do passivo 13,869,563 13,262,490 O anexo faz parte integrante do Balanço em 31 de Dezembro de 2001 O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO António Jorge Ferreira da Silva Manuel António Carvalho Cansado António Maurício do Couto Tavares de Sousa Luís Filipe Soares Borges da Silveira Página 29 de 78

30 2. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS POR NATUREZA para os Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2001 e 2000 (mesc) CUSTOS E PERDAS Notas Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas , ,670 Fornecimentos e serviços externos 52 2,681,393 2,504,408 Custos com o pessoal: Remunerações 2,772,432 2,383,990 Encargos sociais 524, ,927 Pensões 248,684 3,545, ,749 3,363,666 Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo , ,797 Provisões ,846 1,414,300 1,063,316 1,724,113 (A) 7,832,157 7,753,857 Perdas em empresas do grupo e associadas 45 1,272,710 2,198,419 Juros e custos similares Outros , ,362 1,682,792 2,489,781 (C) 9,514,949 10,243,638 Custos e perdas extraordinários ,652 78,286 (E) 9,656,601 10,321,924 Impostos sobre o rendimento do exercício (G) 9,657,178 10,321,924 Resultado líquido do exercício (518,074) (1,877,726) 9,139,104 8,444,198 PROVEITOS E GANHOS Prestações de serviços 44 6,525,125 5,818,179 Proveitos suplementares 11,318 3,946 Subsídios à exploração 2,068,051 2,079,369 1,898,443 1,902,389 (B) 8,604,494 7,720,568 Ganhos em empresas do grupo e associadas 45 44,408 5,335 Juros e proveitos similares Outros , , , ,757 (D) 8,788,113 7,948,325 Proveitos e ganhos extraordinários , ,873 (F) 9,139,104 8,444,198 Resultados operacionais: (B) - (A) 772,337 (33,289) Resultados financeiros: (D-B) - (C-A) (1,499,173) (2,262,024) Resultados correntes: (D) - (C) (726,836) (2,295,313) Resultados antes de impostos: (F) - (E) (517,497) (1,877,726) Resultado líquido do exercício: (F) - (G) (518,074) (1,877,726) O anexo faz parte integrante da demonstração para o exercício findo em 31 de Dezembro de O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO António Jorge Ferreira da Silva Manuel António Carvalho Cansado António Maurício do Couto Tavares de Sousa Luís Filipe Soares Borges da Silveira Página 30 de 78

31 ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS NOTA INTRODUTÓRIA A Sata Air Açores Sociedade Açoriana de Transportes Aéreos, S.A. ( Empresa ) resulta da transformação em sociedade anónima ao abrigo do decreto-lei n.º 276/2000, de 10 de Novembro, da Sata Air Açores Serviço Açoriano de Transportes Aéreos, E.P. (constituída ao abrigo do decreto-lei n.º 490/80 de 17 de Outubro). A Empresa é uma sociedade anónima, com sede na Avenida Infante D. Henrique, n.º 55 2º andar, em Ponta Delgada, e tem por objecto social a exploração, quer directa quer através de participações detidas noutras empresas ou organizações, da actividade de transporte aéreo de passageiros, carga e correio, bem como a prestação de serviços e a realização das operações comerciais, industriais e financeiras relacionadas, directa ou indirectamente, no todo e ou em parte, com a referida exploração e que sejam susceptíveis de favorecer a sua realização, incluindo a assistência a aeronaves nos aeroportos, a formação de pessoal técnico e a assistência a outras empresas do sector, com cedência e fornecimento de meios técnicos e humanos. A subsidiária Sata Internacional Serviços e Transporte Aéreo, S.A., desde 1 de Janeiro de 1999, passou a assegurar em regime de exclusividade, após a realização dos concursos públicos, as ligações aéreas de Ponta Delgada com o Continente e com o Funchal. Esta concessão foi atribuída à Sata Internacional para o triénio nos termos dos contratos celebrados em 26 de Dezembro de 1998 para as rotas de Ponta Delgada Lisboa/Porto/Funchal e renovada para o triénio de , nos termos dos contratos celebrados em 31 de Janeiro de 2002 para a rota de Ponta Delgada Funchal e em 26 de Fevereiro de 2002 paras as rotas de Ponta Delgada Lisboa e Ponta Delgada Porto. A actividade de transporte aéreo regular dentro do Arquipélago dos Açores encontra--se, desde 1996, regulada pelo disposto no contrato de prestação de serviço público celebrado em 24 de Maio de 1996 entre a SATA e a Região Autónoma dos Açores, ao abrigo do estabelecido no n.º 2 do Artigo 19º dos Estatutos da SATA, aprovados pelo Decreto-Legislativo Regional n.º 2/88/A, de 5 de Fevereiro e do disposto na Resolução n.º 86/96, de 23 de Maio. Este contrato, que se manterá vigente até 31 de Dezembro de 2003, estabelece as regras de cálculo das indemnizações compensatórias a atribuir à Empresa pelo Governo Regional, decorrente da prestação daquele serviço público. Página 31 de 78

32 Adicionalmente, a Empresa procede à gestão dos Aeródromos Regionais do Corvo, Graciosa, Pico, São Jorge e Aerogare das Flores, ao abrigo de um contrato de concessão de exploração celebrado em Setembro de 1996 entre a SATA e o Governo Regional dos Açores, na sequência da Resolução n.º 220/96, de 26 de Setembro, válido por um período de dez anos, renovável e tendo por contrapartida um valor fixo anual, actualizável com base na inflação. Em 31 de Dezembro de 2001, a Empresa operava com quatro aviões ATP e um Dornier, dos quais dois ATP são propriedade da Empresa e os restantes dois ATP e um Dornier encontram-se a ser explorados pela Empresa ao abrigo de contratos de locação operacional. As demonstrações financeiras da Empresa, em 31 de Dezembro de 2001, estão ainda sujeitas a aprovação pelo Governo Regional dos Açores. No decurso do exercício findo em 31 de Dezembro de 2001 a Empresa passou a adoptar o Euro como moeda base nos seus processos e sistemas contabilísticos. Em consequência, as demonstrações financeiras desde aquela data, passam a ser preparadas em Euros. Para efeitos de comparabilidade, as demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2001 foram convertidas de Escudos para Euros à taxa de conversão de 1 Euro = 200,482 Escudos. As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Oficial de Contabilidade. As que são omitidas neste anexo não são aplicáveis à Empresa ou a sua apresentação não é relevante para a compreensão das demonstrações financeiras anexas. 3. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, mantidos de acordo com princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal. Página 32 de 78

33 Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram os seguintes: a) Imobilizações Corpóreas Equipamento de Voo O equipamento de voo encontra-se reflectido no balanço ao custo de aquisição. As amortizações são calculadas sobre o valor de custo deduzido do valor residual (10% do custo), segundo o método das quotas constantes e a partir do mês de aquisição ou de entrada em funcionamento, durante a vida útil estimada dos aviões, motores, hélices e trens de reserva e sobressalentes e que é, actualmente, de 16 anos. Outras Imobilizações Corpóreas As outras imobilizações corpóreas, adquiridas até 31 de Dezembro de 1991 encontram-se registadas ao custo de aquisição, reavaliado de acordo com as disposições legais (Nota 12). As outras imobilizações corpóreas adquiridas após aquela data, encontram-se reflectidas no balanço ao custo de aquisição. As amortizações são calculadas segundo o método das quotas constantes, a partir do mês de aquisição ou de entrada em funcionamento, sendo determinadas em função da vida útil estimada dos activos, como segue: Anos de vida útil Edifícios e outras construções 50 Equipamento básico 5-16 Equipamento de transporte 5-7 Ferramentas e utensílios 5-12 Equipamento administrativo 4-10 Outras imobilizações corpóreas 3-20 As despesas de reparação e gastos de manutenção de natureza corrente, são registadas como custo do exercício a que respeitam. A grande manutenção dos aviões é registada numa base de acréscimo, conforme descrito na alínea e) abaixo. Página 33 de 78

34 b) Activos em Regime de Locação Operacional As rendas relativas a contratos de locação operacional são registadas como custo no período a que respeitam. As despesas de reparação e gastos de manutenção de natureza corrente, relativas a equipamentos operados em regime de locação operacional, são registadas como custo do exercício a que respeitam. c) Existências As matérias-primas, subsidiárias e de consumo estão valorizadas de acordo com os seguintes critérios: Material ATP: Custo de aquisição, sendo adoptado o critério FIFO como método de custeio para as saídas; Outros materiais: Custo médio. d) Investimentos Financeiros Os investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas são registados pelo método de equivalência patrimonial, sendo as participações inicialmente contabilizadas pelo custo de aquisição, o qual foi acrescido ou reduzido do valor proporcional à participação nos capitais próprios dessas empresas, reportado à data de aquisição ou da primeira aplicação do método da equivalência patrimonial. As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas filiais e associadas e o valor proporcional à participação da Empresa nos capitais próprios dessas filiais e associadas reportados à data da primeira consolidação ou da sua aquisição quando posterior, foram registadas no balanço na rubrica Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas. De acordo com o método da equivalência patrimonial as participações financeiras são ajustadas anualmente pelo valor correspondente à participação nos resultados líquidos das empresas do grupo e associadas por contrapartida de ganhos ou perdas do exercício. Adicionalmente os dividendos recebidos destas empresas são registados como uma diminuição do valor dos investimentos financeiros. Página 34 de 78

35 e) Provisão para Horas de Voo A Empresa regista numa base de acréscimo os encargos a incorrer no futuro com revisões gerais dos aviões, sendo registados na demonstração dos resultados dos exercícios em função dos custos estimados e das horas voadas de cada avião (Nota 34), por contrapartida da Provisão para horas de voo. f) Especialização de Exercícios A Empresa regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos (Nota 50). g) Subsídios Atribuídos para Financiamento de Imobilizações Corpóreas Os subsídios atribuídos a fundo perdido para financiamento de imobilizações corpóreas são registados, como proveitos diferidos, na rubrica de acréscimos e diferimentos, e reconhecidos na demonstração dos resultados proporcionalmente às amortizações das imobilizações corpóreas subsidiadas. h) Reconhecimento da Receita de Transportes O valor de venda do transporte de passageiros é, no momento da venda, registado como um passivo numa conta de documentos pendentes de voo. Quando o transporte é efectuado, o valor de venda é transferido da conta de documentos pendentes de voo para receitas do exercício, se prestado pela Empresa, ou transferido para uma conta a pagar, caso o transporte seja efectuado por outra companhia aérea. i) Reconhecimento da Receita de Assistência prestada e de Comissões O valor da receita de assistência a aviões de outras companhias aéreas é contabilizado como uma receita do exercício em que o serviço é prestado. As receitas relativas a comissões obtidas são reconhecidas à medida que é Página 35 de 78

36 adquirido o direito às mesmas. j) Indemnizações Compensatórias As indemnizações compensatórias atribuídas pelo Governo Regional dos Açores são reconhecidas no período em que se origina o direito às mesmas. A partir de 1996 estas indemnizações compensatórias passaram a ser calculadas de acordo com o contrato de prestação de serviço público celebrado em 24 de Maio de 1996 com a Região Autónoma dos Açores, ao abrigo do disposto no n.º 2 do artigo 19º dos Estatutos da SATA, aprovados pelo Decreto-Legislativo Regional n.º 2/88/A, de 5 de Fevereiro, e do disposto na Resolução n.º 86/96, de 23 de Maio (Nota 49). k) Pensões Conforme referido na Nota 31 a Empresa assumiu responsabilidades pelo pagamento de complementos das pensões de reforma pagas pela Segurança Social. Até 2000, esses complementos eram registados como custo do exercício em que eram pagos, e os reforços das provisões para pensões (Nota 34) eram registados como custo do exercício em que, discricionariamente, eram efectuados. No exercício findo em 31 de Dezembro de 2000, a Empresa definiu uma política de recuperação das responsabilidades por serviços passados com complementos de pensões dos actuais empregados, reportados a 1 de Janeiro de 2000, registando-as no passivo por contrapartida de custos diferidos (Nota 50), por forma a serem reconhecidos como custos no período de vida útil laboral remanescente dos empregados (actualmente de vinte anos), com início em Face ao exposto, a Empresa adoptou a política de no final de cada exercício obter um estudo actuarial destinado a quantificar as suas responsabilidades e registar os reforços das provisões constituídas necessárias para a cobertura total das suas responsabilidades, por contrapartida da demonstração dos resultados do exercício. l) Activos e Passivos Expressos em Moeda Estrangeira Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira em 31 de Dezembro de 2001, foram convertidos para Euros utilizando as taxas de câmbio vigentes nessa data, publicadas por uma instituição financeira. USD 1,134 GBP 1,643 CAD 0,710 Página 36 de 78

37 As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, são registadas como proveitos e custos na demonstração dos resultados do exercício. 6. IMPOSTOS De acordo com a Lei n.º 18/82, de 8 de Julho, a Empresa beneficia de isenção completa de impostos e contribuições ao Estado ou às autarquias locais sobre os seus lucros, com excepção das transacções sujeitas a tributação autónoma. 7. NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL Durante os exercícios de 2001 e 2000, o número médio de empregados ao serviço da Empresa foi de 578 e 567, respectivamente. 10. MOVIMENTO DO ACTIVO IMOBILIZADO Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2001 o movimento ocorrido no valor das imobilizações corpóreas, bem como nas respectivas amortizações acumuladas, foi o seguinte: Rubricas Saldo Inicial Activo Bruto - Euros Aplicação do Método da Equivalência Aumentos Patrimonial Abates Transferências Saldo Final Imobilizações corpóreas Terrenos e Recursos Naturais Edifícios e Outras Construções Equipamento Básico Equip. de Voo Equipamento Básico - Outro (7.166) Equipamento de Transporte (251) Ferramentas e Utensílios (172) Equipamento Administrativo ( ) Outras Imobilizações Corpóreas (3.044) Imobilizações em Curso (55.307) ( ) Investimentos Financeiros Partes de Capital em Emp. do Grupo Partes de Capital em Emp. Participadas Títulos e Outras Aplicações Financeiras (464) (464) Página 37 de 78

38 Rubricas Saldo Inicial Aumentos Activo Bruto - mesc. Aplicação Método da Equivalência Patrimonial Abates Transferências Saldo Final Imobilizações Corpóreas Terrenos e Recursos Naturais Edifícios e Outras Construções Equipamento Básico Equip. de Voo Equipamento Básico - Outro (1.437) Equipamento de Transporte (50) Ferramentas e Utensílios (35) Equipamento Administrativo (36.415) Outras Imobilizações Corpóreas (610) Imobilizações em Curso (11.088) (38.547) Investimentos Financeiros Partes de Capital em Empresas do Grupo Partes de Capital em Empresas Participadas Títulos e Outras Aplicações Financeiras (93) (93) Rubricas Amortizações Acumuladas - Euros Saldo Inicial Aumentos Abates Transferências Saldo Final Imobilizações Corpóreas Edifícios e Outras Construções Equipamento Básico - Equip de Voo Equipamento Básico - Outro (7.165) (6.471) Equipamento de Transporte (250) Ferramentas e Utensílios (171) Equipamento Administrativo ( ) Outras Imobilizações Corpóreas (3.040) ( ) Amortizações Acumuladas - mesc. Rubricas Saldo Inicial Aumentos Abates Transferências Saldo Final Imobilizações Corpóreas Edifícios e Outras Construções Equipamento Básico Equip. de Voo Equipamento Básico - Outro (1.437) (1.297) Equipamento de Transporte (50) Ferramentas e Utensílios (35) Equipamento Administrativo (32.139) Outras Imobilizações Corpóreas (609) (34.270) Em 31 de Dezembro de 2001, a Empresa detém investimentos financeiros no montante total de EUR (mesc ), relativos a participações financeiras na VerdeGolf, S.A. (0,39% do capital), na Açor Pensões - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. - (5% do capital) e na Golfe Açores, L.da. (33,33%), nos montantes de EUR (mesc ) (totalmente provisionado), EUR (mesc ) e EUR (mesc. Página 38 de 78

39 400), respectivamente. Estes investimentos encontram-se registados ao custo de aquisição. Adicionalmente, o saldo da rubrica Títulos e outras aplicações em 31 de Dezembro de 2001 inclui: certificados da SITA Foundation registados ao custo de aquisição pelo montante de EUR (mesc. 444); certificados de depósito da SITA Inc. Foundation registados ao custo de aquisição pelo montante de EUR (mesc ); e o montante de EUR (mesc ) (correspondente a USD ) relativos a certificados de investimento da SITA, adquiridos pela Empresa por um período de dez anos e que vencem juros anualmente. Os certificados da SITA Foundation registados ao custo de aquisição pelo montante de EUR (mesc. 444) são convertíveis em igual número de acções da Equant NV e, posteriormente, convertíveis em acções da France Telecom na razão de 1 para 0,4545, segundo o acordo celebrado entre as duas empresas em 19 de Novembro de Em 31 de Dezembro de 2001, a cotação das acções da France Telecom na Bolsa de Valores de Paris era de 44,9 EUR por acção. Em 31 de Dezembro de 2001 e 2000, a rubrica equipamento básico - equipamento de voo tem a seguinte composição: Euros Rubricas Valor de Custo Amortizações Acumuladas Valor líquido Valor Líquido Frota Aérea ( ) Sobressalentes ( ) Motores e Hélices de Reserva ( ) Trens de Reserva ( ) ( ) mesc Rubricas Valor de Custo Amortizações Acumuladas Valor Líquido Valor Líquido Frota Aérea ( ) Sobressalentes ( ) Motores e Hélices de Reserva ( ) Trens de Reserva (53.926) ( ) A frota aérea registada nos livros da Empresa é composta por dois aviões ATP, adquiridos em 1990, e respectivo equipamento de reserva. Página 39 de 78

40 Adicionalmente, a Empresa possui ao seu serviço, sob regime de fretamento, um avião Dornier e dois aviões ATP. Estes fretamentos são tratados, contabilisticamente, como locações operacionais pelo que as rendas decorrentes dos respectivos contratos de aluguer são registados como custo no exercício a que respeitam. O contrato de locação operacional dos dois aviões ATP teve início em 23 de Junho de 2000 e expira em 31 de Dezembro de 2003, ou seja 45 meses após a data de entrega dos aviões, e estabelece o pagamento de rendas mensais, não existindo opção de compra no fim do contrato. Para a garantia destes a Empresa apresentou uma carta de crédito irrevogável no montante de USD (correspondente a EUR / mesc (Nota 32)). 12. REAVALIAÇÕES DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS (LEGISLAÇÃO) A Empresa procedeu em anos anteriores à reavaliação das suas imobilizações corpóreas ao abrigo da legislação aplicável, nomeadamente: - Decreto-Lei n.º 430/78, de 28 de Dezembro; - Decreto-Lei n.º 219/82, de 2 de Junho; - Decreto-Lei n.º 399-G/84, de 28 de Dezembro; - Decreto-Lei n.º 118-B/86, de 27 de Maio; - Decreto-Lei n.º 111/88, de 2 de Abril; - Decreto-Lei n.º 49/91, de 25 de Janeiro; - Decreto-Lei n.º 264/92, de 24 de Novembro. 13. REAVALIAÇÕES DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS O detalhe dos custos históricos de aquisição de imobilizações corpóreas e correspondente reavaliação em 31 de Dezembro de 2001, líquidos de amortizações acumuladas, é o seguinte: Página 40 de 78

41 Rubricas Custos Históricos Euros Reavaliações Valores Contabilísticos Reavaliados Terrenos e Recursos Naturais Edifícios e Outras Construções Equipamento Básico Equipamento de Transporte Ferramentas e Utensílios Equipamento Administrativo Outras Imobilizações Corpóreas Rubricas Custos Históricos mesc. Reavaliações Valores Contabilísticos Reavaliados Terrenos e Recursos Naturais Edifícios e Outras Construções Equipamento Básico Equipamento de Transporte Ferramentas e Utensílios Equipamento Administrativo Outras Imobilizações Corpóreas EMPRESAS DO GRUPO, ASSOCIADAS E PARTICIPADAS Em 31 de Dezembro de 2001, as empresas do grupo, participadas e associadas eram como segue: Empresas do Grupo Sede Activo Capital Próprio Euros Proveitos Totais Participação Resultado Valor de Líquido % Balanço Sata Internacional Ponta Delgada ( ) Sata Express E.P., Inc. EUA Sata Express E.P., Inc. Canadá ( ) Euros Participação Empresas Associadas Sede Capital Proveitos Resultado Valor de Activo Próprio Totais Líquido % Balanço Açor Pensões, S.A. Ponta Delgada VerdeGolf, S.A. Ponta Delgada ( ) 0, Golf Açores L.da Ponta Delgada Não Disponível 33, ( ) Página 41 de 78

42 Empresas do Grupo Sede Activo Capital Próprio mesc. Proveitos Totais Participação Resultado Valor de Líquido % Balanço Sata Internacional Ponta Delgada ( ) Sata Express E.P., Inc. EUA Sata Express E.P., Inc. Canadá ( ) mesc. Participação Empresas Associadas Sede Capital Proveitos Resultado % Valor de Activo Próprio Totais Líquido Balanço Açor Pensões, S.A. Ponta Delgada , VerdeGolf, S.A. Ponta Delgada (47.870) Golf Açores L.da Ponta Delgada Não Disponível 33, (43.183) Página 42 de 78

43 As informações supra referidas relativas às empresas do grupo, associadas e participadas foram extraídas das respectivas demonstrações financeiras na data indicada. As últimas contas aprovadas correspondem ao exercício findo em 31 de Dezembro de Saldos e Transacções com Empresas do Grupo, Associadas e Participadas Os saldos em 31 de Dezembro de 2001 e as transacções efectuadas com empresas do grupo, no exercício findo naquela data, são os seguintes: Rubricas Sata Express Inc. Euros Azores Express Inc. Sata Internacional Saldos Devedores de Curto Prazo Saldos Credores de Curto Prazo ( ) ( ) - ( ) ( ) Prestações de Serviços: Serviços de Gestão Custos com Pessoal Assistência Técnica e Handling Outras Prestações de Serviços Custos - (284) ( ) Rubricas Sata Express Inc. mesc. Azores Express Inc. Sata Internacional Saldos devedores de Curto Prazo Saldos Credores de Curto prazo (61.320) ( ) - (61.320) ( ) Prestações de Serviços: Serviços de Gestão Custos com Pessoal Assistência Técnica e Handling Outras Prestações de Serviços Custos - (57) ( ) A conta a receber da Sata Internacional no montante de EUR (mesc ), diz essencialmente respeito a pagamentos efectuados por conta desta participada, nomeadamente, relativos a rendas de contratos de locação operacional e encargos com reservas de manutenção por hora de voo. A rubrica de Outras prestações de serviços inclui essencialmente apoio Página 43 de 78

44 técnico e comissões sobre as vendas de bilhetes, de passageiros e carga, efectuadas pela Sata Internacional. 23. DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA Em 31 de Dezembro de 2001, existiam dívidas classificadas como de cobrança duvidosa no montante de EUR (mesc ), totalmente provisionadas (Nota 34). 25. DIVIDAS ACTIVAS E PASSIVAS COM O PESSOAL Em 31 de Dezembro de 2001, a Empresa tinha as seguintes dívidas activas e passivas com o pessoal: Euros mesc. Saldos Devedores Saldos Credores DÍVIDAS A INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO MÉDIO E LONGO PRAZO Em 31 de Dezembro de 2001, esta rubrica diz respeito a um empréstimo bancário de longo prazo obtido junto da Caixa Geral de Depósitos, S.A. ( CGD ), no montante de EUR (mesc ). Este empréstimo destina-se a refinanciar a aquisição dos aviões ATP. Foi contraído em 1998, tem uma duração de 10 anos, deverá ser reembolsado em prestações semestrais e iguais ao longo dos exercícios de 2003 a 2008 e vence juros semestrais e postecipados à taxa Lisbor a 6 meses acrescida de um spread de 0,05%. 31. COMPROMISSOS FINANCEIROS ASSUMIDOS E NÃO INCLUÍDOS NO BALANÇO i) Complementos de Reforma Em conformidade com o acordo colectivo de trabalho vigente para a Empresa, esta assumiu o compromisso de conceder aos seus empregados prestações pecuniárias a título de complementos de reforma por velhice e invalidez. Estas prestações são calculadas com base no número de anos de serviço do trabalhador e a tabela salarial negociada anualmente. Página 44 de 78

45 Os custos relativos ao pagamento de pensões aos empregados que já se encontram reformados são registados na demonstração dos resultados na rubrica Custos com o pessoal pensões quando são pagos, tendo ascendido a EUR (mesc ) e EUR (mesc ) durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2001 e 2000, respectivamente. Desde 1989, a Empresa tem vindo a constituir provisões para fazer face aquelas responsabilidades que tem vindo a reforçar anualmente (Nota 3.l)). Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2001 e 2000, a Empresa reforçou aquelas provisões nos montantes de EUR (mesc ) e EUR (mesc ), respectivamente, sendo o seu saldo total em 31 de Dezembro de 2001 e 2000 de EUR (mesc ) e EUR (mesc ), respectivamente (Nota 34). Nos reforços destas provisões efectuados no exercício findo em 31 de Dezembro de 2000 inclui-se o registo das responsabilidades por serviços passados dos actuais empregados reportadas a 1 de Janeiro de 2000, no montante de EUR (mesc ), as quais foram registadas por contrapartida da rubrica de custos diferidos para serem recuperadas nos próximos vinte anos, o que corresponde ao período de vida laboral remanescente dos actuais empregados. Adicionalmente, a Empresa em 29 de Dezembro de 1994, procedeu à constituição de um Fundo de Pensões Autónomo ( Fundo de Pensões da SATA ) destinado a financiar as responsabilidades da Empresa com empregados no activo a essa data. Em 2001 e 2000, a Empresa efectuou dotações para o fundo nos montantes de EUR (mesc ) (Nota 34) e EUR (mesc ), respectivamente, tendo procedido à utilização daquela provisão por iguais montantes. Em 31 de Dezembro de 2001 e 2000, o valor do património do Fundo ascendia a EUR (mesc ) e EUR (mesc ), respectivamente. Página 45 de 78

46 De acordo com estudos actuariais realizados por uma entidade independente, utilizando o método "Projected Unit Credit" e os seguintes pressupostos: Tábua de Mortalidade TV 73/77; Tábua de Invalidez SR (tábua da Suisse Re); Taxa de Juro Técnica 5,5%; Taxa de Crescimento das Pensões 2%; Taxa de Crescimento Salarial 2,5%; Taxa de Rendimento do Fundo 5,5%; e tomando em consideração as alterações no cálculo das pensões da Segurança Social estabelecidas no decreto-lei n.º 329/93, de 25 de Setembro, e o disposto nas normas n.º 298/91 de 13 de Novembro e n.º 21/96-R de 5 de Dezembro do Instituto de Seguros de Portugal, o valor actual das responsabilidades da Empresa em 31 de Dezembro de 2001 e 2000 são como segue: Euros mesc. Euros mesc. Responsabilidades: Reformados Activos - Serviços Passados Cobertura das Responsabilidades: Provisões Património do Fundo de Pensões Responsabilidades Não Cobertas Em 31 de Dezembro de 2001, o número de empregados no activo e reformados era como segue: Activos 448 Reformados 218 ii) Seguro de Saúde A Empresa assegurou aos seus empregados activos e reformados um seguro colectivo de saúde que lhes dá acesso a serviços médicos comparticipados. Estes encargos são registados na demonstração dos resultados do exercício em que os prémios de seguro são pagos. No exercício findo em 31 de Dezembro de 2001, foram registados encargos de saúde no montante de EUR (mesc ), correspondentes aos prémios do seguro de saúde pagos naquele exercício ( EUR (mesc ) relativo a empregados activos e EUR (mesc ) relativo a reformados). Adicionalmente, a Empresa mantém uma provisão que se destina a dar cobertura às Página 46 de 78

47 responsabilidades com pagamentos futuros da apólice de seguros dos reformados, no montante de EUR (mesc ) (Nota 34). iii) Contratos de Locação Operacional A Empresa tem responsabilidades com dois contratos de locação operacional não reconhecidos no balanço (Nota 3.b)) no montante de, aproximadamente, USD ( EUR / mesc ). Ano Montante (USD) Dornier ATP s Total Curto Prazo: Médio e Longo Prazos: GARANTIAS PRESTADAS Em 31 de Dezembro de 2001, a Empresa tinha assumido responsabilidades por garantias prestadas, como segue: Entidade Divisa Euros mesc. Alcyon USD Trident Aviation USD SPC Aircraft Holding INC USD Dornier Luftfahrt USD Tribunais do Trabalho Tribunais Judiciais Esso Portuguesa, S.A Página 47 de 78

48 34. MOVIMENTO OCORRIDO NAS PROVISÕES Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2001, ocorreram os seguintes movimentos nas rubricas de provisões: Descrição Euros Saldo (Nota 46) Inicial Reforço Reduções Saldo Final Provisão para investimentos financeiros Provisão para depreciação de existências Provisão para cobranças duvidosas (191) (Nota 23) Provisão para riscos e encargos: Provisão para pensões ( ) (Notas 3.l) e 31) Outros riscos e encargos: Provisão para horas de voo ATP(Nota 3.e)) ( ) Provisão para processos judiciais em curso ( ) Provisão para a Sata Internacional(Nota 16) ( ) - - Outras ( ) (15.604)( ( )( )( ) ( )( ) -) Descrição mesc. Saldo (Nota 46) Inicial Reforço Reduçõe Utilizações Utilizações Transferência Transferências Saldo Final Prov. para Investimentos Financeiros Prov. para Depreciação de Existências Prov. Cobranças Duvidosas (Nota 23) (38) Provisão para Riscos e Encargos: Provisão para Pensões (Notas 3.l) e 31) ( ) Outros Riscos e Encargos: Prov. para Horas de Voo-ATP(Nota 3.e)) ( ) Prov. para Proc. Judiciais em Curso (21.000) Prov. para a Sata Internacional(Nota 16) ( ) - - Outras (87.380) (3.128)( ) ( )( )( ) ( )( ) O saldo das outras provisões para riscos e encargos em 31 de Dezembro de 2001, no montante de EUR (mesc ) inclui: Euros mesc. Provisão para Seguros de Saúde (Nota 31.ii)) Provisão para Outros Riscos e Encargos A provisão para outros riscos e encargos inclui, essencialmente, provisões no montante de EUR (mesc ), que se destinam a fazer face a contingências resultantes da actividade normal da Empresa. Página 48 de 78

49 36. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL Em 31 de Dezembro de 2001 o capital da Empresa, totalmente subscrito e realizado, era composto por acções com o valor nominal de 5 Euros cada. 37. IDENTIFICAÇÃO DE PESSOAS COLECTIVAS COM MAIS DE 20% DO CAPITAL As seguintes pessoas colectivas detêm mais de 20% do capital subscrito em 31 de Dezembro de 2001: Nome % Euros mesc Região Autónoma dos Açores Página 49 de 78

50 40. VARIAÇÃO NAS RUBRICAS DE CAPITAL PRÓPRIO O movimento ocorrido nas rubricas de capital próprio durante o exercício de 2001 foi como segue: Rubrica Euros Saldo InicialAumentoDiminuiçõesTransferênciasSaldo Final Capital Ajustamentos de Partes de Capital em Filiais e Associadas Reservas de Reavaliação Reserva Legal Outras Reservas Resultados Transitados - ( ) ( ) Resultado Líquido ( ) - ( ) ( ) ( ) mesc. Rubrica Saldo InicialAumentoDiminuiçõesTransferênciasSaldo Final Capital Ajustamentos de Partes de Capital em Filiais e Associadas Reservas de Reavaliação Reserva Legal Outras Reservas Resultados Transitados - - ( ) ( ) Resultado Líquido ( ( ) ( ) ( ) O aumento verificado na rubrica Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas no montante de EUR (mesc ), resulta do efeito da actualização cambial das demonstrações financeiras das empresas do grupo expressas em moeda estrangeira. Reserva de Reavaliação: Esta rubrica resulta da reavaliação do imobilizado corpóreo efectuada nos termos da legislação aplicável (Nota 12). De acordo com a legislação vigente e as práticas contabilísticas seguidas em Portugal, estas reservas não são distribuíveis aos accionistas podendo apenas, em determinadas circunstâncias, ser utilizadas em futuros aumentos do capital da Empresa. Página 50 de 78

51 Reserva Legal: A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital. 41. CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E MATÉRIAS CONSUMIDAS O custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas no exercício de 2001, foi determinado como segue: Matérias-primas, Subsidiárias e de Consumo Euros mesc. Existências Iniciais Compras Existências Finais ( ) ( ) REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS As remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais nos exercícios de 2001 e 2000, foram respectivamente: Rubrica Euros mesc. Euros mesc. Conselho de Administração Comissão de Fiscalização Página 51 de 78

52 44. VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇO POR ACTIVIDADE E MERCADOS GEOGRÁFICOS Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2001 e 2000, as prestações de serviços foram as seguintes: Rubrica Euros mesc. Euros mesc. Exploração Aérea Assistência a Aviões de Terceiros Taxa Terminal Outros DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS FINANCEIROS Os resultados financeiros têm a seguinte composição: Euros mesc. Euros mesc. Custos e Perdas Juros Suportados Perdas em Empresas do Grupo e Associadas (Nota 16) Diferenças de Câmbio Desfavoráveis Outros Custos e Perdas Financeiros Resultados financeiros ( ) ( ) ( ) ( Proveitos e Ganhos Juros Obtidos Ganhos em Empresas do Grupo e Associadas (Nota 16) Diferenças de Câmbio Favoráveis Descontos de Pronto Pagamento Obtidos Outros Proveitos e Ganhos Financeiros Página 52 de 78

53 46. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS Os resultados extraordinários têm a seguinte composição: Euros mesc. Euros mesc. Custos e Perdas Donativos Perdas em Existências Perdas em Imobilizações Multas e Penalidades Correcções Relativas a Exercícios anteriores Outros Custos e Perdas Extraordinários Resultados Extraordinários Proveitos e Ganhos Ganhos em Existências Ganhos em Imobilizações Reduções de Amortizações e Provisões (Nota 34) Correcções Relativas a Exercícios Anteriores Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários Em cada um dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2001 e 2000, a rubrica de Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários inclui EUR (mesc ) relativo à amortização do exercício do subsídio ao investimento atribuído pelo FEDER, para a aquisição de aviões, e ainda EUR (mesc ) e EUR (mesc ), respectivamente, relativos à amortização do subsídio atribuído pelo Plano Específico para o Desenvolvimento da Região Autónoma dos Açores, para fazer face aos custos suportados pela Empresa no âmbito do plano estratégico (Notas 3.g) e 50). Página 53 de 78

54 48. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS Em 31 de Dezembro de 2001, os saldos com estas entidades tinham a seguinte composição: Euros mesc. Saldos Devedores: Imposto sobre o Valor Acrescentado Saldos Credores: Imposto sobre o Rendimento das Pessoas: - Colectivas - IRC - Tributação Autónoma Singulares - IRS - Retenção na Fonte Contribuição para a Segurança Social Outros Página 54 de 78

55 49. OUTROS DEVEDORES Em 31 de Dezembro de 2001, esta rubrica tem a seguinte composição: Euros mesc. Governo Regional dos Açores: Capital Subscrito e Não Realizado Indemnizações Compensatórias Gestão de Aeródromos Outros No decorrer do exercício de 1999, a Empresa procedeu a um aumento de capital no montante de EUR (mesc ), integralmente subscrito pelo Governo Regional dos Açores do qual foi realizado em 1999, 2000 e 2001 o montante de EUR (mesc ), EUR (mesc ) e EUR (mesc ), respectivamente. O remanescente do valor subscrito, registado na rubrica Governo Regional dos Açores de EUR (mesc ), deverá ser realizado em Adicionalmente, o montante de EUR (mesc ) diz essencialmente respeito a indemnizações compensatórias relativas ao exercício de 2001 (Nota 3.j)). O montante de indemnizações compensatórias encontrase, desde 1996, enquadrado no contrato de serviço público estabelecido entre a Região Autónoma dos Açores e a SATA (Nota 3.j)). Segundo a fórmula de cálculo definida pelo referido contrato, a Empresa apurou um valor de indemnizações referentes ao serviço público relativo ao exercício de 2001 no montante de EUR (mesc ), o qual foi registado na demonstração dos resultados na rubrica de subsídios à exploração. Adicionalmente, durante o exercício de 2001, a SATA recebeu EUR (mesc ) essencialmente por conta de indemnizações compensatórias relativas aos exercícios de 2001 e A rubrica de Indemnizações compensatórias inclui também valores remanescentes relativos a obras de beneficiação de aeroportos debitados ao Governo Regional dos Açores e encargos financeiros incorridos. A rubrica de Gestão de aeródromos diz respeito a valores a receber do Governo Regional dos Açores, relativos ao serviço de exploração de aeródromos efectuado no segundo semestre de Página 55 de 78

56 50. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Em 31 de Dezembro de 2001, os saldos destas rubricas tinham a seguinte composição: Euros mesc. Acréscimo de Proveitos Outros Custos Diferidos Benefícios de Reforma (a) Despesas com o Projecto AMSYS Formação Geral (b) Obras Efectuadas na Sede e Escalas no Arquipélago dos Açores Rendas Projecto Star - Gestão de Tarifas Seguros Projecto Scope Outros Acréscimo de Custos Férias e Subsídio de Férias Seguros Juros Outros Acréscimo de Custos Proveitos Diferidos Subsídios ao Investimento (Notas 3.g) e 46) Subsídios Comunitários (Nota 46) Subsídio à Formação Geral - FSE (b) (a) Em 31 de Dezembro de 2000 a Empresa decidiu registar no balanço a totalidade das responsabilidades não cobertas pelo Fundo de Pensões e pelas provisões constituídas, sendo que as relativas aos actuais empregados, no montante de EUR (mesc ) reportado a 1 de Janeiro de 2000, foram registadas na rubrica de custos diferidos, encontrando-se a ser amortizadas pelo período remanescente de vida útil de trabalho dos empregados, actualmente de 20 anos. Página 56 de 78

57 (b) A rubrica Formação Geral, no montante de EUR (mesc ), diz respeito a custos incorridos com formação do pessoal de voo e terra, relacionada com novos aviões ou novos sistemas de trabalho, os quais são diferidos por um período de três anos. Relacionado com estes custos, a Empresa tem registado na rubrica de Proveitos Diferidos um subsídio atribuído a fundo perdido no montante de EUR (mesc ), o qual está a ser reconhecido como proveito na demonstração dos resultados, durante o mesmo período de tempo de três anos. 51. OUTROS CREDORES Em 31 de Dezembro de 2001, esta rubrica tem a seguinte composição: Euros mesc. IATA - Clearing House Secretaria Regional de Economia Outros Página 57 de 78

58 52. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS Os fornecimentos e serviços externos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2001 e 2000 têm a seguinte composição: Rubrica Euros mesc. Euros mesc. Rendas e Alugueres Comissões Combustíveis e Lubrificantes Comunicação Conservação e Reparação Taxas Relativas a Voo Outros A rubrica de rendas e alugueres inclui os valores referentes aos contratos de locação operacional dos dois ATP e do Dornier. A rubrica de comissões diz respeito a comissões atribuídas essencialmente aos agentes da Empresa, pela venda de passagens SATA. A rubrica de conservação e reparação representa essencialmente os custos incorridos pela Empresa na manutenção dos motores, hélices e trens dos aviões ATP. O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO António Jorge Ferreira da Silva Manuel António Carvalho Cansado António Maurício do Couto Tavares de Sousa Luís Filipe Soares Borges da Silveira Página 58 de 78

59 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR FUNÇÕES para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2001 (mesc.) Vendas e Prestações de Serviços 6,525,125 Custo das Vendas e Prestações de Serviços 190,968 Resultado Bruto 6,334,157 Custos Distribuição 100,400 Custos Administrativos 7,540,789 Outros Proveitos Operacionais 2,079,369 Resultado Operacional 772,337 Resultados Financeiros -1,499,173 Resultados Correntes -726,836 Resultados Extraordinários 209,339 Resultado Antes de Imposto -517,497 Imposto Sobre o Rendimento do Exercício 577 Resutado Líquido do Exercício -518,074 Página 59 de 78

60 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2001 Página 60 de 78

61 (mesc.) MÉTODO INDIRECTO 2001 ACTIVIDADES OPERACIONAIS: Resultado Líquido do Exercício (518,074) Ajustamentos: Amortizações 551,454 Provisões 862,846 Resultados Financeiros (1,499,173) Aumento das Dívidas de Terceiros (381,855) Aumento das Existências (14,146) Aumento das Dívidas a Terceiros 527,209 Diminuição dos Proveitos Diferidos (165,620) Diminuição dos Acréscimos de Proveitos 33,150 Diminuição dos Custos Diferidos 26,507 Aumento dos Acréscimos de Custos 60,389 Ganhos na Alienação de Imobilizações (175) Perdas na Alienação de Imobilizações Fundo Pensões (348,183) Outras (691,012) (1,038,609) FLUXO DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS (1) (1,556,683) ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO Recebimentos Provenientes de: Subsídios de Investimento 232,036 Juros e Proveitos Similares 32, ,077 Pagamentos Respeitantes a: Investimentos Financeiros 1,164,102 Imobilizações Corpóreas 348,454 1,512,556 FLUXO DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO (2) (1,248,479) ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO Recebimentos Provenientes de: Empréstimos Obtidos 1,726,031 Subsídios e Doações 552,143 2,278,174 Pagamentos Respeitantes a: Juros e Custos Similares 153, ,667 FLUXO DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO (3) 2,124,507 VARIAÇÃO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES (4) = (1)+(2)+(3) (680,655) Caixa e seus Equivalentes no Início do Período 1,285,033 Caixa e seus Equivalentes no Fim do Período 604,378 VARIAÇÃO DE CAIXA E SEUS EQUIV.(Saldo Final -Saldo Inicial) (680,655) Página 61 de 78

62 PARECER DO FISCAL ÚNICO Página 62 de 78

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65 CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS Página 65 de 78

66 Página 66 de 78 Relatório e Contas do Exercício de 2001

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69 EMPRESAS PARTICIPADAS 1. BREVE SÍNTESE DA ACTIVIDADE DAS SUBSIDIÁRIAS Após a atribuição do Certificado de Operador Aéreo em Junho de 1998, a Sata Internacional passou a assegurar a operação charter do Grupo e, a partir de 1 de Janeiro de 1999 e por 3 anos, as ligações em exclusivo de Ponta Delgada com o Continente e com o Funchal. Página 69 de 78

70 As operadoras turísticas do Grupo SATA baseadas nos Estados Unidos da América (Azores Express) e no Canadá (SATA Express) prosseguiram as suas actividades de promoção de voos charter no ano 2001, com equipamento da Sata Internacional. Azores Expresss Sata Express Passageiros 31,691 42,444 41,004 15,866 17,878 18,134 N.º de Voos Load Factor 83.4% 75.0% 83.2% 87.5% 75.0% 81.5% Página 70 de 78

71 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS Página 71 de 78

72 1. BALANÇO CONSOLIDADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001 E 2000 (Montantes expressos em milhares de Escudos) Activo Amortizações Activo Activo ACTIVO Notas Bruto e Provisões Líquido Líquido IMOBILIZADO: Imobilizações Corpóreas: Equipamento de Voo 5 5,223,193 (3,243,924) 1,979,269 2,248,201 Outras Imobilizações Corpóreas 6 2,970,866 (2,157,477) 813, ,000 8,194,059 (5,401,401) 2,792,658 3,008,201 Investimentos Financeiros: Títulos e Outras Aplicações Financei7 e 15 23,018 (5,000) 18,018 17,769 CIRCULANTE: Existências: Mat.s-Primas,Subsidiárias e de Consu8 e ,146 (113,380) 356, ,605 Dívidas de Terceiros - Curto Prazo: Clientes, Conta Corrente 755, ,840 1,503,500 Clientes, Cobrança Duvidosa 254,438 (208,750) 45,688 - Adiantamentos a Fornecedores 71,273-71, ,989 Estado e Outros Entes Públicos 9 194, , ,534 Outros Devedores 10 8,576,269 (128,636) 8,447,633 5,398, ,852,289 (337,386) 9,514,903 7,693,707 Depósitos Bancários e Caixa: Depósitos Bancários 1,691,432-1,691,432 2,237,028 Caixa 14,704-14,704 12,470 1,706,136-1,706,136 2,249,498 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS: Acréscimos de Proveitos 40,171-40, ,764 Custos Diferidos 1,186,046-1,186,046 1,491, ,226,217-1,226,217 1,626,119 Total de Amortizações (5,401,401) Total de Provisões (455,766) Total do Activo 21,471,865 (5,857,167) 15,614,698 14,918,899 Página 72 de 78

73 CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Notas CAPITAL PRÓPRIO: Capital 12 3,370,002 3,370,002 Reservas de Reavaliação 13 e 14 57,613 57,613 Reservas: Reserva Legal 14 35,755 35,755 Reservas Livres , ,218 Ajustamentos de Conversão Cambial , ,780 Diferenças de Consolidação 14 (75,058) (75,058) Resultados Transitados 14 (1,886,088) (8,362) Resultado Consolidado Líquido do Exercício 14 (518,074) (1,877,726) 1,800,013 2,305,222 PASSIVO: Provisões para Riscos e Encargos: Provisões para Complementos de Reforma 15 e 22 3,686,094 3,765,156 Outras Provisões para Riscos e Encargos ,581 1,053,945 4,610,675 4,819,101 Dívidas a Terceiros - Médio e Longo Prazo: Dívidas a Instituições de Crédito 16 2,700,000 2,701,429 Dívidas a Terceiros - Curto Prazo: Dívidas a Instituições de Crédito 16 1,802, ,974 Fornecedores, Conta Corrente 2,371,465 2,217,904 Adiantamentos de Clientes 43, ,493 Fornecedores de Imobilizado, Conta Corrente 80,250 57,879 Estado e Outros Entes Públicos 9 141, ,494 Outros Credores , ,954 Documentos Pendentes de Voo 3.g) 286, ,054 4,960,791 3,512,752 Acréscimos e Diferimentos: Acréscimos de Custos 667, ,011 Proveitos Diferidos 875,744 1,028, ,543,219 1,580,395 Total do Capital Próprio e do Passivo 15,614,698 14,918,899 O anexo faz parte integrante do Balanço Consolidado em 31 de Dezembro de O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração António Jorge Ferreira da Silva Manuel António Carvalho Cansado António Maurício do Couto Tavares de Sousa Luís Filipe Soares Borges da Silveira Página 73 de 78

74 2. DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE RESULTADOS para os Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2001 e 2000 (mesc.) CUSTOS E PERDAS Notas Custo das Matérias consumidas 269, ,554 Fornecimentos e Serviços Externos 18 21,852,212 20,098,403 Custos com o Pessoal: Remunerações 4,384,073 3,631,065 Encargos sociais: Pensões , ,749 Outros 1,045,850 1,180,638 5,678,607 5,067,452 Outros Custos e Perdas Operacionais Amortizações do Imobilizado Corpóreo 586, ,578 Provisões 15 1,160,779 1,233,715 1,746,851 1,952,303 Impostos 4,013 2,339 (A) 29,550,957 27,367,051 Outros Juros e Custos Similares , ,295 (C) 30,290,382 27,988,346 Custos e Perdas Extraordinários , ,716 (E) 30,742,363 28,144,062 Impostos sobre o Rendimento do Exercício 4 8,216 2,949 (G) 30,750,579 28,147,011 Resultado Consolidado Líquido do Exercício (518,074) (1,877,726) 30,232,505 26,269,285 PROVEITOS E GANHOS Prestações de Serviços 21 24,748,887 21,438,153 Proveitos Suplementares 52,865 35,771 Subsídios à Exploração 23 4,365,996 3,718,065 (B) 29,167,748 25,191,989 Outros Juros e Proveitos Similares , ,970 (D) 29,692,942 25,746,959 Proveitos e Ganhos Extraordinários , ,326 (F) 30,232,505 26,269,285 Página 74 de 78

75 Resumo (mesc.) Resultados Operacionais: (B) - (A) (383,209) (2,175,062) Resultados Financeiros: (D-B) - (C-A) 525, ,970 Resultados Correntes: (D) - (C) 141,985 (1,620,092) Resultados Antes de Impostos: (F) - (E) 229,567 (1,253,482) Resultado Consolidado Líquido do Exerc (F) - (G) (518,074) (1,877,726) O anexo faz parte integrante da Demonstração Consolidada dos Resultados para o exercício findo em 31 de Dezembro de O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração António Jorge Ferreira da Silva Manuel António Carvalho Cansado António Maurício do Couto Tavares de Sousa Luís Filipe Soares Borges da Silveira Página 75 de 78

76 PARECER DOS AUDITORES AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Página 76 de 78

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