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1 LIGHT Serviços de Eletricidade S.A. ITR Demonstrações Financeiras Referentes ao 1º Trimestre de 2017 Parecer dos Auditores Independentes

2 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS, PARA O TRIMESTRE FINDO EM 31 DE MARÇO DE 2017

3 INDÍCE 1. CONTEXTO OPERACIONAL APROVAÇÃO E SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS NA PREPARAÇÃO DAS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS CONSUMIDORES, CONCESSIONÁRIAS, PERMISSIONÁRIAS E CLIENTES TRIBUTOS A RECUPERAR TRIBUTOS DIFERIDOS ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS DO SETOR ATIVO FINANCEIRO DE CONCESSÕES OUTROS CRÉDITOS INVESTIMENTOS IMOBILIZADO INTANGÍVEL FORNECEDORES TRIBUTOS A PAGAR EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS DEBÊNTURES PROVISÕES CONTINGÊNCIAS BENEFÍCIOS PÓS-EMPREGO OUTROS DÉBITOS TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS PATRIMÔNIO LÍQUIDO RESULTADO POR AÇÃO RECEITA LÍQUIDA FORNECIMENTO E SUPRIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS ENERGIA ELÉTRICA COMPRADA PARA REVENDA RESULTADO FINANCEIRO CONCILIAÇÃO DOS TRIBUTOS NO RESULTADO INSTRUMENTOS FINANCEIROS E GERENCIAMENTO DE RISCOS SEGUROS TRANSAÇÕES QUE NÃO ENVOLVEM CAIXA

4 LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A. BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE MARÇO DE 2017 E EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Em milhares de reais) ATIVO Notas Caixa e equivalentes de caixa Títulos e valores mobiliários Consumidores, concessionárias, permissionárias e clientes Tributos e contribuições Imposto de renda e contribuição social Estoques Rendas a receber swap Serviços prestados a receber Despesas pagas antecipadamente Outros créditos TOTAL DO ATIVO CIRCULANTE Consumidores, concessionárias, permissionárias e clientes Tributos e contribuições Tributos diferidos Ativo financeiro de concessões Rendas a receber swap Depósitos vinculados a litígios Investimentos Imobilizado Intangível TOTAL DO ATIVO NÃO CIRCULANTE TOTAL DO ATIVO As notas explicativas são parte integrante das informações financeiras intermediárias. 3

5 LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A. BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE MARÇO DE 2017 E EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Em milhares de reais) PASSIVO Notas Fornecedores Tributos e contribuições Imposto de renda e contribuição social Empréstimos e financiamentos Debêntures Passivos financeiros do setor Rendas a pagar swap Obrigações estimadas Outros débitos TOTAL DO PASSIVO CIRCULANTE Empréstimos e financiamentos Debêntures Rendas a pagar swap Tributos e contribuições Passivos financeiros do setor Provisões Benefícios pós-emprego Outros débitos TOTAL DO PASSIVO NÃO CIRCULANTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social Reservas de capital Reservas de lucro Outros resultados abrangentes 23 (97.122) (97.122) Prejuízos acumulados (32.830) - TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO As notas explicativas são parte integrante das informações financeiras intermediárias. 4

6 LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS PARA OS PERÍODOS DE TRÊS MESES FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2017 E 2016 (Em milhares de reais, exceto prejuízo por ação) Notas a a Reapresentado RECEITA LÍQUIDA CUSTO DA OPERAÇÃO 27 ( ) ( ) Energia comprada para revenda 28 ( ) ( ) Pessoal (52.791) (41.476) Materiais (5.296) (3.420) Serviços de terceiros (92.357) (87.215) Depreciações e amortizações ( ) (94.080) Custo de construção ( ) ( ) Outras receitas e despesas/ custos LUCRO BRUTO DESPESAS OPERACIONAIS 27 ( ) ( ) Despesas gerais e administrativas ( ) ( ) Outras receitas Outras despesas (25.686) (17.333) LUCRO ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO E DOS IMPOSTOS RESULTADO FINANCEIRO 29 ( ) ( ) Receita Despesa ( ) ( ) LUCRO (PREJUÍZO) ANTES DO IR E CSLL (48.862) Imposto de renda e contribuição social corrente 30 (1.015) (50.399) Imposto de renda e contribuição social diferido LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO PERÍODO (32.830) LUCRO (PREJUÍZO) BÁSICO E DILUÍDO POR AÇÃO (R$ / Ação) 24 (0,00015) 0,00008 As notas explicativas são parte integrante das informações financeiras intermediárias. 5

7 LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ABRANGENTES PARA OS PERÍODOS DE TRÊS MESES FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2017 E 2016 (Em milhares de reais) Notas a a Lucro (Prejuízo) líquido do período 26 (32.830) Outros resultados abrangentes não reclassificados para o resultado em períodos subsequentes Perdas sobre passivos atuariais, líquido dos efeitos fiscais 20 - (3.584) RESULTADO ABRANGENTE TOTAL (32.830) As notas explicativas são parte integrante das informações financeiras intermediárias. 6

8 LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A. DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS PERÍODOS DE TRÊS MESES FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2017 E 2016 (Em milhares de reais) RESERVAS DE LUCROS Notas CAPITAL SOCIAL RESERVAS DE CAPITAL RESERVA LEGAL RETENÇÃO DE LUCROS OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES PREJUÍZOS ACUMULADOS TOTAL SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE (97.122) Resultado abrangente total: Prejuízo líquido do período (32.830) (32.830) SALDOS EM 31 DE MARÇO DE (97.122) (32.830) CAPITAL SOCIAL RESERVAS DE CAPITAL RESERVA LEGAL RETENÇÃO DE LUCROS OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES LUCROS ACUMULADOS SALDOS EM 01 DE JANEIRO DE (93.538) Resultado abrangente total: Lucro líquido do período Outros resultados abrangentes não reclassificados para o resultado em períodos subsequentes RESERVAS DE LUCROS Perda de passivo atuarial, líquido dos efeitos fiscais (3.584) - (3.584) SALDOS EM 31 DE MARÇO DE (97.122) TOTAL As notas explicativas são parte integrante das informações financeiras intermediárias. 7

9 LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A. DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS PERÍODOS DE TRÊS MESES FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2017 E 2016 (Em milhares de reais) Notas a a Caixa Líquido gerado das Atividades Operacionais Caixa Gerado nas Operações Lucro (Prejuízo) líquido antes do imposto de renda e da contribuição social (48.862) Provisão para créditos de liquidação duvidosa Depreciação e amortização Perda na venda ou baixa de intangível / imobilizado Perdas (ganhos) cambiais e monetárias de atividades financeiras 29 (13.184) (99.561) Provisões para contingências, depósitos judiciais e atualizações Ajuste a valor presente e antecipações de recebíveis (6.175) (1.987) Despesa de juros sobre empréstimos, financiamentos e debêntures 16/ Encargos e variação monetária de obrigações pós-emprego Valor justo do ativo indenizável da concessão 25 (29.257) (57.587) Variação swap Constituição e atualização de ativos e passivos financeiros do setor Variações nos Ativos e Passivos ( ) ( ) Títulos e valores mobiliários (1.394) Consumidores, concessionárias e permissionárias ( ) ( ) Tributos, contribuições e impostos a compensar Ativos e passivos financeiros do setor ( ) Estoques (537) (1.051) Serviços prestados a receber (44.044) Despesas pagas antecipadamente 524 (4.027) Depósitos vinculados a litígios (9.494) (2.755) Outros ativos Fornecedores (58.397) Obrigações estimadas Tributos, contribuições e impostos a pagar ( ) Provisões (25.734) Outros passivos ( ) (60.324) Juros pagos 16/17 (70.299) (49.903) Caixa Líquido aplicado nas Atividades de Investimento (47.560) (80.148) Aquisições de bens do ativo imobilizado (2.858) (29.473) Aquisições de bens do ativo intangível (44.702) (50.675) Caixa Líquido aplicado nas Atividades de Financiamento ( ) ( ) Captação de empréstimos, financiamentos e debêntures 16/ Amortização de empréstimos, financiamentos e debêntures 16/17 ( ) ( ) Aumento (redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa (66.728) Caixa e equivalentes de caixa no início do período Caixa e equivalentes de caixa no final do período As notas explicativas são parte integrante das informações financeiras intermediárias. 8

10 LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A DEMONSTRAÇÕES DOS VALORES ADICIONADOS PARA OS PERÍODOS DE TRÊS MESES FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2017 E 2016 (Em milhares de reais) Notas a a Reapresentado Receitas Vendas mercadorias, produtos e serviços Receitas referente a construção de ativos próprios Provisão/reversão de créditos de liquidação duvidosa 27 ( ) (47.018) Insumos adquiridos de terceiros ( ) ( ) Custos produtos, mercadorias e serviços vendidos 28 ( ) ( ) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros ( ) ( ) Valor adicionado bruto Retenções ( ) ( ) Depreciação e amortização 27 ( ) ( ) Valor adicionado líquido produzido Valor adicionado recebido em transferência Receitas financeiras Valor adicionado total a distribuir Distribuição do valor adicionado Pessoal Remuneração direta Benefícios FGTS Outros Impostos, taxas e contribuições Federais Estaduais Municipais Remuneração de capitais de terceiros Juros Aluguéis Remuneração de capitais próprios (32.830) Lucros (Prejuízos) retidos 24 (32.830) As notas explicativas são parte integrante das informações financeiras intermediárias. 9

11 Em milhares de Reais R$ exceto quando indicado de outra forma 1. CONTEXTO OPERACIONAL A Light Serviços de Eletricidade S.A. (Companhia ou Light SESA ) é uma sociedade por ações de capital aberto, com sede na cidade do Rio de Janeiro/RJ Brasil. A Companhia tem como objeto social a distribuição de energia elétrica, cuja concessão foi efetivada em julho de 1996 e o vencimento será em julho de Sua área de concessão abrange 31 municípios do Estado do Rio de Janeiro, incluindo a capital, atendendo a cerca de 4,3 milhões de unidades consumidoras faturadas, correspondentes a uma população de cerca de 10 milhões de pessoas (dados não revisados pelos auditores independentes). A energia elétrica requerida para atendimento a seu mercado é adquirida da Eletrobrás (Itaipu Binacional), em Leilões de Energia Existente, da UTE Norte Fluminense, da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) e do PROINFA. Em 05 de setembro de 2005, em atendimento à Lei nº /04, foi aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel, através da Resolução Autorizativa nº 307/05, o projeto de reorganização societária em que a Light S.A. passou a ser a controladora da Companhia. Em 31 de março de 2017, a Companhia apresentava capital circulante negativo em R$ (R$ em 31 de dezembro de 2016). A Companhia vem negociando a renovação dos empréstimos e financiamentos de curto prazo e alongamento do seu perfil de dívida, conforme descrito na nota explicativa 16, assim como espera uma maior geração operacional de caixa a partir da revisão tarifária periódica, ocorrida a partir de 15 de março de 2017, que resultou em um aumento médio das contas de energia elétrica de 10,45%. A Administração entende que o sucesso nessas etapas reverterá o cenário atual de capital circulante líquido negativo. Cabe destacar, também, que a Companhia apresentou fluxo de caixa operacional positivo nas suas operações de R$ no primeiro trimestre de 2017 (R$ no primeiro trimestre de 2016), o que contribuiu para uma amortização de empréstimos, financiamentos e debêntures superior à captação no primeiro trimestre de 2017 no montante de R$ (R$ no primeiro trimestre de 2016). Diante deste cenário, a Companhia entende que não existe incerteza material que coloque em dúvida a continuidade operacional. 10

12 2. APROVAÇÃO E SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS NA PREPARAÇÃO DAS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS A autorização para conclusão das informações financeiras intermediárias foi dada pela Administração da Companhia em 12 de maio de As informações financeiras intermediárias da Companhia, foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e as Normas Internacionais de Relatório Financeiro ( IFRSs ) emitidas pelo International Accounting Standards Board -IASB. As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os pronunciamentos, as orientações e as interpretações técnicas emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC e pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM. Essas informações financeiras intermediárias não incluem todas as informações e divulgações requeridas nas demonstrações financeiras anuais, e portanto, devem ser lidas em conjunto com as demonstrações financeiras, elaboradas de acordo com o BR GAAP e IFRS referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016, aprovadas em 23 de março de As práticas contábeis adotadas para estas informações financeiras intermediárias são consistentes com aquelas apresentadas nas demonstrações financeiras da Companhia referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de A Administração da Companhia entende que todas as informações relevantes das informações financeiras, e somente elas, estão sendo evidenciadas, e que correspondem às informações utilizadas na sua gestão. Essas informações financeiras intermediárias são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia. Todas as informações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para milhares, exceto quando indicado de outra forma. a) Reclassificações nos saldos comparativos A Administração da Companhia optou por alinhar a apresentação da demonstração do resultado com as melhores práticas das empresas do setor elétrico. Foram reclassificadas a variação cambial e monetária sobre a dívida e a variação cambial sobre faturas de energia para despesa financeira antes classificadas como receita financeira. Para fins de comparabilidade, foram realizadas reclassificações nas demonstrações do resultado consolidado e na demonstração do valor adicionado do primeiro trimestre de Essas reclassificações não alteraram o resultado findo em 31 de março de

13 i. Demonstração do resultado referente ao primeiro trimestre de a Publicado Reclassificações a Reapresentado RECEITA LÍQUIDA CUSTO DA OPERAÇÃO ( ) - ( ) Energia comprada para revenda ( ) - ( ) Pessoal (41.476) - (41.476) Materiais (3.420) - (3.420) Serviços de terceiros (87.215) - (87.215) Depreciações e amortizações (94.080) - (94.080) Custo de construção ( ) - ( ) Outras receitas e despesas/ custos LUCRO BRUTO DESPESAS OPERACIONAIS ( ) - ( ) Despesas gerais e administrativas ( ) - ( ) Outras receitas Outras despesas (17.333) - (17.333) LUCRO ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO E DOS IMPOSTOS RESULTADO FINANCEIRO ( ) - ( ) Receita ( ) Despesa ( ) ( ) LUCRO ANTES DO IR E CSLL Imposto de renda e contribuição social corrente (50.399) - (50.399) Imposto de renda e contribuição social diferido LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO

14 ii. Demonstração do valor adicionado referente ao primeiro trimestre de a Publicado Reclassificações a Reapresentado Receitas Vendas mercadorias, produtos e serviços Receitas referente a construção de ativos próprios Provisão/reversão de créditos de liquidação duvidosa (47.018) - (47.018) Insumos adquiridos de terceiros ( ) - ( ) Custos produtos, mercadorias e serviços vendidos ( ) - ( ) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros ( ) - ( ) Valor adicionado bruto Retenções ( ) - ( ) Depreciação e amortização ( ) - ( ) Valor adicionado líquido produzido Valor adicionado recebido em transferência ( ) Receitas financeiras ( ) Valor adicionado total a distribuir ( ) Distribuição do valor adicionado ( ) Pessoal Remuneração direta Benefícios FGTS Outros Impostos, taxas e contribuições Federais Estaduais Municipais Remuneração de capitais de terceiros ( ) Juros ( ) Aluguéis Remuneração de capitais próprios Lucros retidos

15 b) Aplicação das normas novas e revisadas, a partir de 1º de janeiro de 2017, que não tiveram efeito ou não tiveram efeito material sobre os montantes divulgados no período atual e em períodos anteriores Em vigor a partir 1º de janeiro de 2017: Modificações à IAS 7 (CPC 03) Necessidade de inclusão de divulgação de mudanças nos passivos oriundos de atividades de financiamento. Modificação à IAS 12 (CPC 32) - Reconhecimento de ativos fiscais diferidos para perdas não realizadas. Modificação à IFRS 12 (CPC 45) Ciclos de melhorias anuais Em vigor para períodos anuais iniciados após 1º de janeiro de 2018: IFRS 9 (CPC 48) - Instrumentos Financeiros. IFRS 15 (CPC 47) - Receita de Contratos com Clientes. Modificações à IFRS 10 (CPC 36) e IAS 28 (CPC 18) - Venda ou contribuição de ativos entre investidor e seu associado ou Joint Venture. Modificações à IFRS 2 (CPC 10) Classificação e mensuração de transações de pagamentos baseados em ações. IFRIC 22 Transações em moeda estrangeira e considerações antecipadas. Modificações à IAS 40 (CPC 28) - Transferências de propriedades de investimento. Modificações à IFRS 1 (CPC 37) e IAS 28 (CPC 18) - Ciclos de melhorias anuais Em vigor para períodos anuais iniciados após 1º de janeiro de 2019: IFRS 16 Arrendamento mercantil. O CPC ainda não emitiu pronunciamentos equivalentes para determinadas IFRS anteriormente citadas, com data efetiva de adoção para 2018 e 2019, mas existe expectativa de que o faça antes da data requerida de sua entrada em vigor. A adoção antecipada das IFRS está condicionada à aprovação prévia em ato normativo do CFC e CVM. A Companhia não adotou de forma antecipada tais alterações em suas informações financeiras intermediárias de 31 de março de É esperado que nenhuma dessas 14

16 novas normas tenha efeito material sobre as informações financeiras intermediárias, exceto pela IFRS 9, que pode modificar a classificação e mensuração de ativos financeiros, mas que neste momento está em avaliação pela Companhia. 3. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Numerário disponível Aplicações Financeiras de liquidez imediata Certificado de Depósito Bancário (CDB) TOTAL As aplicações financeiras de liquidez imediata são pós-fixadas e correspondem a operações realizadas com instituições que atuam no mercado financeiro nacional, tendo como características alta liquidez, garantia de recompra diária pela instituição financeira, a uma taxa previamente estabelecida pelas partes, e remuneração, em sua maioria, pela variação do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), com perda insignificante de valor em caso de resgate antecipado. A remuneração média das aplicações é de 89,4% do CDI em 31 de março de 2017 (51,8% do CDI em 31 de dezembro de 2016). A exposição da Companhia a riscos de taxa de juros e uma análise de sensibilidade de ativos e passivos financeiros são divulgadas na nota explicativa TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS Certificado de Depósito Bancário (CDB) TOTAL São representados por: (i) garantias oferecidas para participação em leilões de energia, (ii) valores provenientes de venda de ativos que ficam retidos para reinvestimentos na rede elétrica e (iii) aplicações que têm seus vencimentos superiores a três meses da data de aplicação, com perda de valor em caso de resgate antecipado. A remuneração média dessas aplicações é de 79,7% do CDI em 31 de março de 2017 (97,2% do CDI em 31 de dezembro de 2016). 15

17 5. CONSUMIDORES, CONCESSIONÁRIAS, PERMISSIONÁRIAS E CLIENTES Circulante Não Circulante Total Circulante Não Circulante Total Fornecimento faturado Fornecimento não faturado Parcelamento de débitos Suprimento e encargos de uso da rede elétrica (-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa ( ) - ( ) ( ) - ( ) TOTAL A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída em bases consideradas suficientes pela Administração para fazer face a eventuais perdas na realização dos créditos. No primeiro trimestre de 2017, foram realizadas baixas de clientes incobráveis no montante de R$ (R$79 no primeiro trimestre de 2016). As baixas foram realizadas contra a provisão para créditos de liquidação duvidosa já constituída, não gerando, assim, impacto no resultado do período. Os saldos de parcelamentos de débitos encontram-se ajustados a valor presente, quando aplicável. A taxa de desconto utilizada pela Administração para o desconto a valor presente para esses itens é de aproximadamente 14,0% a.a., semelhante ao custo médio de captação da Companhia nos últimos anos e ao encargo financeiro cobrado de seus clientes. Em 2016, foram parcelados saldos relevantes junto ao Governo do Estado do Rio de Janeiro, diversas Prefeituras e alguns grandes clientes. Além disso, a Companhia intensificou as ações de recuperação de energia furtada a partir do segundo semestre de 2016, sendo que para a maioria dos clientes cujas as irregularidades foram identificadas foi realizado um parcelamento dos débitos. 16

18 Os saldos vencidos e a vencer relativos ao fornecimento faturado de energia elétrica e ao parcelamento de débitos estão distribuídos da seguinte forma: Saldos vencidos TOTAL PCLD FORNECIMENTO FATURADO E PARCELAMENTO Saldos a vencer Até 90 dias Entre 90 e 180 dias Entre 180 e 360 dias Mais de 360 dias Residencial ( ) ( ) Industrial (57.561) (59.372) Comercial ( ) ( ) Rural (2.855) (1.627) Poder Público Federal (1.942) (1.632) Poder Público Estadual (42.224) (41.809) Poder Público Municipal (50.343) (43.851) Iluminação Pública (26.836) (14.559) Serviço Público (6.172) (5.990) TOTAL ( ) ( ) Em relação aos recebíveis em aberto de janeiro de 2015 a abril de 2016, referente ao Poder Público Estadual, no montante de R$ , foi publicado o decreto no dia 01 de julho de 2016, que foi devidamente regulamentado pela Secretaria da Fazenda do Rio de Janeiro. Este decreto permitiu a compensação integral do saldo acima com valores a pagar de ICMS em até 29 parcelas. A compensação teve início na apuração do ICMS referente ao mês de agosto de No segmento de Serviço Público, parte das faturas de um grande cliente foi assumida pelo Governo Estadual por meio de compensação de ICMS, no montante de R$38.979, em 12 meses. O decreto para regulamentar a lei foi publicado em 30 de junho de 2016 e orientou a assinatura de um Termo de Acordo, que foi assinado em 29 de setembro de 2016 e permitiu o início da compensação do imposto. O restante da dívida deste cliente, no montante de R$48.661, foi parcelado em 36 vezes, a partir de junho de Os saldos dos parcelamentos estão distribuídos pelos vencimentos originais das faturas, sendo que não existem Provisões para Crédito de Liquidação Duvidosa PCLD para aqueles parcelamentos que não apresentem atrasos superiores a 90 dias. Seguem abaixo as movimentações da Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa - PCLD no primeiro trimestre de 2017 e de 2016: 17

19 SALDO EM ( ) (Adições) / Reversões (Nota 27) ( ) Baixas SALDO EM ( ) SALDO EM ( ) (Adições) / Reversões (Nota 27) (47.018) Baixas 79 SALDO EM ( ) A exposição da Companhia a riscos de crédito relacionados a consumidores, concessionárias, permissionárias e clientes é divulgada na nota explicativa TRIBUTOS A RECUPERAR Circulante Não Circulante Total Circulante Não Circulante Total TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES ICMS a compensar PIS e COFINS diferido (a) Outros IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Imposto de renda retido na fonte Antecipações TOTAL (a) Refere-se a PIS e COFINS oriundos da receita não faturada de ativos e passivos financeiros do setor, vide nota explicativa 8. 18

20 7. TRIBUTOS DIFERIDOS Ativo Diferido Passivo Diferido Líquido Diferido Ativo Diferido Passivo Diferido Líquido Diferido IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIFERIDOS ( ) ( ) Provisão para créditos de liquidação duvidosa Provisão para participação nos lucros e resultados Provisões para riscos Complemento plano de pensão - CVM 695/ Outros Prejuízos Fiscais Base Negativa Remuneração do Ativo Financeiro - ( ) ( ) - ( ) ( ) Instrumentos financeiros derivativos (3.902) (47.043) (17.157) ATIVO/(PASSIVO) TRIBUTÁRIO DIFERIDO BRUTO ( ) ( ) Apresentação pelo líquido ( ) ( ) ATIVO/(PASSIVO) TRIBUTÁRIO DIFERIDO LÍQUIDO Para fundamentar os créditos fiscais diferidos registrados, a Companhia atualizou, já considerando as realizações até 31 de março de 2017 o estudo técnico de viabilidade de realização fiscal. O estudo indica a recuperação dos créditos fiscais diferidos registrados em 31 de março de 2017 em até cinco anos, conforme cronograma anual de realização a seguir: TOTAL BRUTO A Companhia estima que a realização dos créditos fiscais diferidos ao longo do ano de 2017 será concentrada nos itens de provisão para créditos de liquidação duvidosa, instrumentos financeiro derivativos e outros. 8. ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS DO SETOR A rubrica representa os saldos a receber e/ou a pagar relativos a ativos e passivos financeiros do setor incorridos e ainda não realizados pela tarifa da Companhia. Segue abaixo a composição do saldo de ativos e passivos financeiros do setor em 31 de março de 2017 e 31 de dezembro de 2016: 19

21 Circulante Não circulante Valores Homologados Próximos Reajustes Próximos Reajustes Total ATIVO PASSIVO ATIVO PASSIVO ATIVO PASSIVO ATIVO PASSIVO Itens da Parcela A ( ) - (13.275) - ( ) ( ) Conta de Desenvolvimento Energético - CDE - (17.546) - (3.655) - (40.207) - (61.408) Custo de aquisição de energia (4.996) - (54.953) (59.949) Encargo do Serviço do Sistema - ESS - ( ) - (3.302) - (36.327) - ( ) PROINFA Transporte de energia elétrica - Itaipu (168) - (1.847) (2.015) Transporte de energia pela rede básica (1.154) - (12.696) (13.850) Itens Financeiros ( ) 945 (3.593) (39.526) ( ) Outros itens financeiros ( ) ( ) Sobrecontratação de energia / exposição involuntária (3.211) - (35.329) 167 (38.540) Neutralidade da Parcela A Devoluções Tarifárias (382) - (4.197) - (4.579) ATIVOS / (PASSIVOS) financeiros do setor bruto ( ) 945 (16.868) ( ) ( ) Apresentação pelo líquido ( ) (945) 945 (10.402) ( ) TOTAL LÍQUIDO (Sem majoração de PIS/COFINS) - ( ) - (15.923) - ( ) - ( ) Majoração de Alíquotas de PIS/COFINS (Nota 6) - (33.873) - (1.473) - (16.202) - (51.548) PASSIVOS financeiros do setor líquido - ( ) - (17.396) - ( ) - ( ) Circulante Não circulante Valores Homologados Próximos Reajustes Próximos Reajustes Total ATIVO PASSIVO ATIVO PASSIVO ATIVO PASSIVO ATIVO PASSIVO Itens da Parcela A (59.124) (31.134) ( ) ( ) Conta de Desenvolvimento Energético - CDE (15.450) - (78.419) (93.869) Custo de aquisição de energia Encargo do Serviço do Sistema - ESS - (59.124) - (15.684) - (77.250) - ( ) PROINFA Transporte de energia elétrica - Itaipu Transporte de energia pela rede básica Itens Financeiros ( ) (5.904) (29.520) ( ) Outros itens financeiros ( ) ( ) Sobrecontratação de energia / exposição involuntária - (25.914) (25.914) Neutralidade da Parcela A (5.904) - (29.520) (35.424) ATIVOS / (PASSIVOS) financeiros do setor bruto ( ) (37.038) ( ) ( ) Apresentação pelo líquido ( ) (21.629) ( ) ( ) TOTAL LÍQUIDO (Sem majoração de PIS/COFINS) - ( ) - (15.409) - (77.042) - ( ) Majoração de Alíquotas de PIS/COFINS (Nota 6) - (35.874) - (1.425) - (7.126) - (44.425) PASSIVOS financeiros do setor líquido - ( ) - (16.834) - (84.168) - ( ) Segue abaixo a movimentação dos saldos de ativos e passivos financeiros do setor no primeiro trimestre de 2017 e de 2016: SALDO EM ( ) (+) Constituição (a) ( ) (-) Amortização (a) (-) Recebimento de recursos de conta CCRBT (a) (12.280) (+) Atualização Selic (Nota 29) SALDO EM ( ) 20

22 SALDO EM (+) Constituição (a) ( ) (-) Amortização (a) ( ) (-) Recebimento de recursos de conta ACR e CCRBT (a) (5.167) (+) Atualização Selic (Nota 29) SALDO EM (a) Saldos reconhecidos no resultado em Receita Líquida, na rubrica ativos e passivos financeiros do setor receita não faturada (vide nota 25), que incluíram os recursos da Conta Ambiente de Contratação Regulada (Conta-ACR) e Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias (CCRBT). Segue abaixo a movimentação do saldo de ativos e passivos financeiros do setor líquido e sem o efeito da majoração de PIS/COFINS por ciclo tarifário: Homologado pela Aneel no reajuste de Próximos Reajustes Tarifários Total Saldo homologado pela Aneel no reajuste de ( ) - ( ) Ativos e passivos financeiros do setor (Amortização/Constituição) ( ) ( ) SALDO EM ( ) ( ) ( ) a) Aprovação pela Aneel do resultado da 4ª Revisão Tarifária Periódica (RTP) da Companhia Em 14 de março de 2017, a Aneel aprovou o resultado da 4ª Revisão Tarifária Periódica (RTP) da Companhia. A 4ª RTP, prevista para ocorrer em 07 de novembro de 2018, foi antecipada para 15 de março de 2017 por meio da assinatura do 5º termo aditivo ao seu contrato de concessão, aprovado na 7ª Reunião Pública Ordinária da Diretoria da ANEEL, realizada em 7 de março de 2017, nos termos do Despacho ANEEL nº de 16 de agosto de Em decorrência da assinatura do aditivo contratual, os processos tarifários ordinários da Companhia passarão a ocorrer no dia 15 de março de cada ano, sendo que a próxima RTP ocorrerá em 15 de março de O prazo final da concessão da Companhia permanece em 4 de junho de Foi efetuado o recálculo dos itens associados ao serviço de distribuição e redefinição dos percentuais de perdas regulatórias, que passaram a representar 36,06% do mercado de baixa tensão e o das perdas técnicas, 6,34% da Carga Fio regulatória (antes, tais repasses eram de 30,11% e 5,35%, respectivamente). As novas tarifas da Companhia refletem também uma atualização dos itens da Parcela A, associados à compra de energia, aos encargos setoriais e aos custos de transmissão, bem como dos componentes financeiros. 21

23 O efeito conjunto deste processo resultou em um aumento médio das contas de energia elétrica da Companhia de 10,45%, a partir de 15 de março de Os itens associados às Receitas Irrecuperáveis e à Parcela B (Distribuição), associados aos custos gerenciáveis pela Companhia, representam 2,81% do efeito médio total. 9. ATIVO FINANCEIRO DE CONCESSÕES Representa os valores a serem recebidos ao final da concessão do poder concedente, ou para quem este delegar, a título de indenizações pelos investimentos efetuados e não recuperados por meio da prestação de serviços relacionados à concessão da Companhia. Em março de 2017, a Companhia assinou um aditivo ao contrato de concessão que assumiu novas obrigações relacionadas a indicadores de qualidade de serviço, aderiu às cláusulas de monitoramento econômico-financeiro, de neutralidade da Parcela A e permitiu alterar a data de reajuste para março de Neste contexto, foi homologada uma nova Base de Remuneração Regulatória para a Companhia pela Aneel. Em 31 de dezembro de 2016, a Companhia registrou como valor justo o valor negativo referente à diferença entre o valor novo de reposição homologado pela Aneel e o saldo atualizado do ativo financeiro da concessão, no montante de R$ , em contrapartida a receita operacional. Movimentação dos saldos, referentes ao ativo indenizável, ao final da concessão, no primeiro trimestre de 2017 e de 2016: Ativo Financeiro Bruto Obrigações Especiais Ativo Financeiro Líquido SALDO EM ( ) Adições (a)(b) ( ) (72.998) Valor justo atualização VNR (Nota 25) (c) (7.445) Baixas (271) - (271) SALDO EM ( ) Ativo Financeiro Bruto Obrigações Especiais Ativo Financeiro Líquido SALDO EM ( ) Adições (a) ( ) Valor justo atualização VNR (Nota 25) (c) (4.436) Baixas (2.826) - (2.826) SALDO EM ( ) (a) Transferência proveniente da bifurcação dos ativos quando da entrada em serviço, conforme IFRIC 12/ICPC 01 (vide nota explicativa 13). 22

24 (b) Inclui (R$97.540) referente as receitas auferidas com ultrapassagem de demanda e excedente de reativos registradas em Obrigações especiais, que a partir do 4º ciclo de revisão tarifária, ocorrido em 15 de março de 2017, começaram a ser amortizadas com taxa de amortização de 3,8%. (c) A Resolução Normativa da Aneel 686/2015 alterou o Procedimento de Regulação Tarifária (PRORET), modificando o índice de atualização do ativo financeiro indenizável homologado desde o último processo de revisão tarifária, de IGPM para IPCA (vide nota explicativa 29). 10. OUTROS CRÉDITOS CIRCULANTE Adiantamento a fornecedores Contribuição iluminação pública Dispêndios a reembolsar Desativações e alienações em curso Subvenção baixa renda Subvenção CDE (a) Outros (b) TOTAL (a) Inclui subvenção decorrente dos Decretos n o 7.945/13 e 8.221/14. (b) Referente a outros créditos de naturezas diversas. 11. INVESTIMENTOS Avaliado a valor justo (a) Bens de renda (b) Outros TOTAL (a) Investimentos avaliados a valor justo são algumas participações societárias em outras empresas, avaliadas pelo valor de mercado, que a Companhia detém. (b) Bens de renda é composto por terreno que se encontra disponível para locação. Mensalmente esse terreno vem sendo depreciado. 23

25 12. IMOBILIZADO Taxa Média Anual Custo Histórico Depreciação Acumulada Valor Líquido Valor Líquido Distribuição (a) 9, (23.893) Administração 9, ( ) Comercialização 9, (8.414) EM SERVIÇO ( ) Administração EM CURSO TOTAL DO IMOBILIZADO ( ) (a) Imobilizado da distribuição refere-se a equipamentos não elétricos Segue abaixo a mutação do imobilizado no primeiro trimestre de 2017 e de 2016: Saldos em Adições Baixas Transferências para Serviço Saldos em IMOBILIZAÇÕES EM SERVIÇO Custo Terrenos Edificações, obras civis e benfeitorias Máquinas e equipamentos Veículos Móveis e utensílios Obrigações Especiais (398) (398) TOTAL DA IMOBILIZAÇÃO EM SERVIÇO - CUSTO (-) Depreciação Edificações, obras civis e benfeitorias (30.873) (645) - - (31.518) Máquinas e equipamentos ( ) (6.932) - - ( ) Veículos (4.582) (89) - - (4.671) Móveis e utensílios (86.445) (356) - - (86.801) Obrigações Especiais TOTAL DA IMOBILIZAÇÃO EM SERVIÇO - DEPRECIAÇÃO ( ) (8.018) - - ( ) IMOBILIZAÇÕES EM CURSO Edificações, obras civis e benfeitorias (1.452) Máquinas e equipamentos (18.721) (10.324) Veículos Móveis e utensílios TOTAL DA IMOBILIZAÇÃO EM CURSO (18.721) (11.776) TOTAL DO IMOBILIZADO (4.862) (18.721)

26 Saldos em Adições Baixas Transferências para Serviço Saldos em IMOBILIZAÇÕES EM SERVIÇO Terrenos Edificações, obras civis e benfeitorias Máquinas e equipamentos Veículos (1.783) Móveis e utensílios (4) Obrigações Especiais (398) (398) TOTAL DA IMOBILIZAÇÃO EM SERVIÇO - CUSTO (1.787) (-) Depreciação Edificações, obras civis e benfeitorias (28.496) (600) - - (29.096) Máquinas e equipamentos ( ) (5.307) - - ( ) Veículos (5.950) (96) (4.327) Móveis e utensílios ( ) (569) 4 - ( ) Obrigações Especiais TOTAL DA IMOBILIZAÇÃO EM SERVIÇO - DEPRECIAÇÃO ( ) (6.568) ( ) IMOBILIZAÇÕES EM CURSO Edificações, obras civis e benfeitorias (675) Máquinas e equipamentos (764) (3.655) Veículos Móveis e utensílios (55) TOTAL DA IMOBILIZAÇÃO EM CURSO (1.439) (3.710) TOTAL DO IMOBILIZADO (1.503) No primeiro trimestre de 2017, foi incorporado ao ativo imobilizado, a título de capitalização de juros, o montante de R$298 (R$1.027 no primeiro trimestre de 2016), cuja taxa média de capitalização foi de 9,5% ao ano. i. Taxas anuais de depreciação: As principais taxas de depreciação, com base na estimativa da vida útil dos bens e de acordo com a Resolução Aneel nº 674 de 11 de agosto de 2015, são as seguintes: COMERCIALIZAÇÃO % ADMINISTRAÇÃO % Edificações 3,33 Edificações 3,33 Equipamento geral 6,25 Equipamento geral 6,25 Veículos 14,29 Veículos 14,29 25

27 13. INTANGÍVEL Custo Histórico Amortização Acumulada Valor Líquido Valor Líquido Direito de uso da concessão ( ) Outros (a) ( ) EM SERVIÇO ( ) Direito de uso da concessão Outros (a) EM CURSO TOTAL DO INTANGÍVEL ( ) (a) Inclui basicamente softwares O Intangível está líquido de obrigações especiais, que representam as contribuições da União, dos Estados, dos Municípios e dos Consumidores, bem como as doações não condicionadas a qualquer retorno em favor do doador e as subvenções destinadas a investimentos na concessão do serviço público de energia elétrica na atividade de distribuição. Os investimentos na rede de distribuição são inicialmente registrados no intangível em curso, durante o período de construção. Quando finalizados, os investimentos são bifurcados e parte do valor é registrado no intangível em serviço, referente ao valor que será amortizado durante o prazo de concessão, e a outra parte é transferida para o ativo financeiro da concessão e será recebido como indenização ao final da concessão. O intangível em curso inclui os estoques de materiais destinados a projetos, cujo montante em 31 de março de 2017 totalizava R$ (R$ em 31 de dezembro de 2016) e respectiva provisão para desvalorização de R$5.131 (R$5.131 em 31 de dezembro de 2016). A Companhia não identificou indícios de perda do valor recuperável nos demais ativos intangíveis. No primeiro trimestre de 2017, foi incorporado ao ativo intangível, a título de capitalização de juros, o montante de R$8.816 (R$8.169 no primeiro trimestre de 2016), cuja taxa média de capitalização foi de 9,5% ao ano. A infraestrutura, utilizada pela Companhia, é vinculada ao serviço de distribuição, não podendo ser retirada, alienada, cedida ou dada em garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização do órgão regulador, sendo que, se ocorrer, deve atender à Resolução Aneel nº 20/99. 26

28 Segue abaixo a mutação do intangível no primeiro trimestre de 2017 e de 2016: Saldos em Adições Baixas Transferências entre contas (a) Saldos em EM SERVIÇO Direito de uso da concessão (1.222) Obrigações Especiais - Direito de uso da concessão ( ) - - (57.693) ( ) (1.222) (37.893) Outros Obrigações Especiais - Outros (82.486) (82.486) TOTAL DO INTANGÍVEL EM SERVIÇO (1.222) (7.484) (-) Amortização Direito de uso da concessão ( ) ( ) ( ) Obrigações Especiais - Direito de uso da concessão ( ) (90.353) ( ) Outros ( ) (15.489) - - ( ) Obrigações Especiais - Outros ( ) (14.703) - - ( ) TOTAL DO INTANGÍVEL EM SERVIÇO/AMORTIZAÇÃO ( ) ( ) ( ) EM CURSO Direito de uso da concessão (53.913) Obrigações Especiais - Direito de uso da concessão ( ) (86.394) ( ) Outros (6.500) (26.529) (6.500) (26.529) TOTAL DO INTANGÍVEL EM CURSO (6.500) TOTAL (37.065) (6.975) (a) Transferência para o Ativo Financeiro da Concessão proveniente da bifurcação dos ativos quando da entrada em serviço, conforme IFRIC 12/ICPC 01 e transferência do Ativo Financeiro da Concessão referente as Obrigações Especiais, vide nota explicativa 9. 27

29 Saldos em Adições Baixas Transferências entre contas (a) Saldos em EM SERVIÇO Direito de uso da concessão (17.244) Obrigações Especiais - Direito de uso da concessão ( ) ( ) (17.244) Outros Obrigações Especiais - Outros (70.787) (70.787) (59.132) TOTAL DO INTANGÍVEL EM SERVIÇO (17.244) (-) Amortização Direito de uso da concessão ( ) (90.980) ( ) Obrigações Especiais - Direito de uso da concessão ( ) (89.383) ( ) Outros ( ) (15.123) - - ( ) Obrigações Especiais - Outros ( ) (9.690) - - ( ) TOTAL DO INTANGÍVEL EM SERVIÇO/AMORTIZAÇÃO ( ) (99.073) ( ) EM CURSO Direito de uso da concessão ( ) Obrigações Especiais - Direito de uso da concessão ( ) ( ) ( ) (72.596) Outros (2.165) (15.945) (2.165) (15.945) TOTAL DO INTANGÍVEL EM CURSO (2.165) (88.541) TOTAL (84.654) (10.512) (49.663) (a) Transferência para o Ativo Financeiro da Concessão proveniente da bifurcação dos ativos quando da entrada em serviço, conforme IFRIC 12/ICPC 01, vide nota explicativa 9. A Aneel é responsável por estabelecer a vida útil-econômica estimada de cada bem integrante da infraestrutura de distribuição, para efeitos de determinação da tarifa, bem como para apuração do valor da indenização no vencimento da concessão. Essa estimativa é revisada periodicamente, sendo utilizada para efeitos contábeis e regulatórios, e que representa a melhor estimativa de vida útil dos bens. A Administração entende que a amortização do direito de uso da concessão deve respeitar o retorno esperado de cada bem da infraestrutura, via tarifa. Assim sendo, o intangível é amortizado pelo prazo esperado desse retorno, limitado ao prazo de vencimento da concessão. 28

30 As principais taxas de amortização, de acordo com a Resolução Aneel nº 674 de 11 de agosto de 2015, são as seguintes: DISTRIBUIÇÃO % Banco de capacitores 6,67 Chave de distribuição 6,67 Condutor do sistema 3,57 Disjuntor 3,03 Edificações 3,33 Estrutura do sistema 3,57 Medidor 7,69 Regulador de tensão 4,35 Religador 4,00 Transformador 4, FORNECEDORES CIRCULANTE Comercialização no mercado de curto prazo Encargos de uso da rede elétrica Energia livre ressarcimento a geradoras Leilões de energia Itaipu binacional UTE Norte Fluminense Materiais e serviços TOTAL A exposição da Companhia a riscos de crédito relacionados a fornecedores é divulgada na nota explicativa

31 15. TRIBUTOS A PAGAR Circulante Não Circulante Total Circulante Não Circulante Total TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES ICMS Parcelamento - Lei / PIS e COFINS a pagar INSS Outros IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL IR retido na fonte TOTAL

32 16. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS Circulante Não Circulante Total Principal Encargos Total Principal TN - Par Bond TN - Caução - Par Bond ( ) ( ) ( ) TN - Discount Bond TN - Caução - Discount Bond (77.523) (77.523) (77.523) 4131 Bank BNP Citibank Citibank Citibank Bank Tokyo Bank Tokyo Itaú Santander China Construction Bank MOEDA ESTRANGEIRA - TOTAL Eletrobras - Luz para Todos ELETROBRAS - Reluz CCB Banco do Brasil CCB Banco do Brasil CCB - CEF CCB Bradesco CCB - IBM - 1ª liberação CCB - IBM - 2ª liberação CCB - IBM - 3ª liberação CCB - Santander BNDES - CAPEX 2009/10 SUB A BNDES - CAPEX 2009/10 SUB B BNDES - CAPEX 2009/10 SUB C BNDES - CAPEX 2009/10 SUB D BNDES - CAPEX 2009/10 SUB E BNDES - CAPEX 2009/10 SUB N BNDES - CAPEX 2009/10 SUB O BNDES - CAPEX 2009/10 SUB P BNDES - CAPEX 2009/10 SUB Q BNDES - CAPEX 2011/12 SUB BNDES - CAPEX 2011/12 SUB BNDES - CAPEX 2011/12 SUB BNDES - CAPEX 2011/12 SUB BNDES - CAPEX 2011/12 SUB BNDES - CAPEX 2011/12 SUB BNDES - CAPEX 2013/14 SUB A BNDES - CAPEX 2013/14 SUB B BNDES - CAPEX 2013/14 SUB C BNDES - CAPEX 2013/14 SUB D BNDES - CAPEX 2013/14 SUB E BNDES - CAPEX 2015/16 SUB A BNDES - CAPEX 2015/16 SUB B BNDES - CAPEX 2015/16 SUB C BNDES - OLIMPÍADAS 2013/16 SUB A BNDES - OLIMPÍADAS 2013/16 SUB B BNDES - OLIMPÍADAS 2013/16 SUB C BNDES - OLIMPÍADAS 2013/16 SUB D BNDES - OLIMPÍADAS 2013/16 SUB E BNDES - OLIMPÍADAS 2013/16 SUB F BNDES - OLIMPÍADAS 2013/16 SUB G FINEP - Inovação e pesquisa Conta Garantida - CEF Mútuo - Light Energia RGR Fianças bancárias diversas Custo de captação (32) - (32) (248) (280) (2.643) Custo Fee de covenants (2.820) - (2.820) - (2.820) (3.901) MOEDA NACIONAL - TOTAL TOTAL

33 Segue quadro abaixo com condições contratuais dos empréstimos e financiamentos em 31 de março de 2017: Amortização do Principal Financiador Data de Assinatura Moeda Taxa de Juros a.a Taxa Efetiva (a) Início Forma de pagamento Término TN - Par Bond US$ 69,80% CDI 9,64% 1996 Única 2024 TN - Caução - Par Bond US$ U$ Treasury Única 2024 TN - Discount Bond US$ 69,80% CDI 9,64% 1996 Única 2024 TN - Caução - Discount Bond US$ U$ Treasury Única Bank BNP US$ CDI + 1,90% 16,06% 2017 Única Citibank US$ CDI + 1,00% N/A 2017 Semestral Citibank US$ CDI + 1,15% N/A 2018 Única Citibank US$ CDI + 3,50% 17,88% 2017 Semestral Bank Tokyo US$ CDI + 0,88% 14,90% 2017 Única Bank Tokyo US$ CDI + 4,28% N/A 2017 Única Itaú US$ CDI + 3,50% N/A 2016 Mensal Santander US$ CDI + 4,01% N/A 2017 Única China Construction Bank US$ CDI + 4,50% 19,02% 2017 Anual 2019 Eletrobras - Luz para Todos R$ 5,00% 5,00% 2008 Mensal 2017 Eletrobras - Reluz R$ 5,00% 5,00% 2014 Mensal 2019 CCB Banco do Brasil R$ 109,3% do CDI N/A 2017 Única 2017 CCB Banco do Brasil R$ 140% do CDI 15,28% 2017 Bimestral 2019 CCB - CEF R$ CDI + 4,05% 18,51% 2016 Trimestral 2018 CCB Bradesco R$ CDI + 3,50% 17,88% 2016 Trimestral 2019 CCB - IBM - 1ª liberação R$ CDI + 3,9% 18,25% 2017 Trimestral 2019 CCB - IBM - 2ª liberação R$ CDI + 3,9% 18,25% 2017 Trimestral 2019 CCB - IBM - 3ª liberação R$ CDI + 3,9% 18,25% 2017 Trimestral 2019 CCB - Santander R$ CDI + 4,50% 19,02% 2017 Trimestral 2018 BNDES - Capex 2009/10 Sub A URTJLP TJLP + 2,58% 10,08% 2011 Mensal 2017 BNDES - Capex 2009/10 Sub B URTJLP TJLP + 3,58% 11,08% 2011 Mensal 2017 BNDES - Capex 2009/10 Sub C R$ 4,50% 4,50% 2011 Mensal 2019 BNDES - Capex 2009/10 Sub D URTJLP TJLP + 2,58% 10,08% 2011 Mensal 2017 BNDES - Capex 2009/10 Sub E URTJLP TJLP + 3,58% 11,08% 2011 Mensal 2017 BNDES - Capex 2009/10 Sub N URTJLP TJLP + 2,58% 10,08% 2011 Mensal 2017 BNDES - Capex 2009/10 Sub O URTJLP TJLP + 3,58% 11,08% 2011 Mensal 2017 BNDES - Capex 2009/10 Sub P URTJLP TJLP + 2,58% 10,08% 2011 Mensal 2017 BNDES - Capex 2009/10 Sub Q URTJLP TJLP + 3,58% 11,08% 2011 Mensal 2017 BNDES - Capex 2011/12 Sub URTJLP TJLP 7,50% 2013 Mensal 2019 BNDES - Capex 2011/12 Sub URTJLP TJLP + 1,81% 9,31% 2013 Mensal 2019 BNDES - Capex 2011/12 Sub URTJLP TJLP + 2,21% 9,71% 2013 Mensal 2019 BNDES - Capex 2011/12 Sub URTJLP TJLP + 3,21% 10,71% 2013 Mensal 2019 BNDES - Capex 2011/12 Sub URTJLP TJLP + 2,21% 9,71% 2013 Mensal 2019 BNDES - Capex 2011/12 Sub URTJLP TJLP + 3,21% 10,71% 2013 Mensal 2019 BNDES - Capex 2011/12 Sub URTJLP TJLP + 2,21% 9,71% 2013 Mensal 2019 BNDES - Capex 2011/12 Sub URTJLP TJLP + 3,21% 10,71% 2013 Mensal 2019 BNDES - Capex 2013/14 Sub A URTJLP TJLP + 2,78% 10,28% 2015 Mensal 2021 BNDES - Capex 2013/14 Sub B R$ SELIC + 2,78% 17,06% 2015 Mensal 2021 BNDES - Capex 2013/14 Sub C R$ 6,00% 6,00% 2015 Mensal 2024 BNDES - Capex 2013/14 Sub D URTJLP TJLP + 2,78% 10,28% 2015 Mensal 2021 BNDES - Capex 2013/14 Sub E R$ SELIC + 2,78% 17,06% 2015 Mensal 2021 BNDES - CAPEX 2015/16 SUB A URTJLP TJLP + 3,74% 11,24% 2017 Mensal 2023 BNDES - CAPEX 2015/16 SUB B URTJLP SELIC + 4,08% 18,54% 2017 Mensal 2023 BNDES - CAPEX 2015/16 SUB C URTJLP TJLP + 3,74% 11,24% 2017 Mensal 2023 BNDES - Olimpíadas 2013/16 Sub A URTJLP TJLP + 2,58% 10,08% 2015 Mensal 2020 BNDES - Olimpíadas 2013/16 Sub B URTJLP TJLP + 3,58% 15,56% 2015 Mensal 2020 BNDES - Olimpíadas 2013/16 Sub C R$ SELIC + 2,58% 16,83% 2015 Mensal 2020 BNDES - Olimpíadas 2013/16 Sub D URTJLP TJLP + 2,58% 10,08% 2016 Mensal 2020 BNDES - Olimpíadas 2013/16 Sub E URTJLP TJLP + 3,58% 11,08% 2016 Mensal 2020 BNDES - Olimpíadas 2013/16 Sub F R$ SELIC + 2,58% 16,83% 2016 Mensal 2020 BNDES - Olimpíadas 2013/16 Sub G R$ 3,50% 3,50% 2016 Mensal 2023 FINEP - Inovação e Pesquisa R$ 4,00% 4,00% 2016 Mensal 2022 Conta Garantida - CEF R$ CDI + 6,65% 21,35% 2015 Mensal 2017 Mútuo - Light Energia R$ CDI + 3,50% 17,88% 2016 Mensal 2018 (a) As taxas de juros divulgadas representam o custo efetivo da dívida, uma vez que a Companhia contratou instrumentos financeiros derivativos. 32

34 As principais operações financeiras no primeiro trimestre de 2017 foram: Em 10 de janeiro de 2017, foi realizada a 1ª liberação de R$8.882 do contrato da Companhia com a IBM. A operação tem amortizações trimestrais, com vencimento em 10 de janeiro de 2019 e taxa de CDI + 3,9% a.a. Em 01 de fevereiro de 2017, foi realizada a rolagem da dívida da Companhia com o Santander, no montante de R$ através de uma Cédula de Crédito Bancário. A dívida vence no dia 1º de agosto de 2018 e tem taxa de juros de CDI + 4,5% a.a. Em 02 de fevereiro de 2017, foi realizada a rolagem das dívidas da Companhia com o Citibank através de uma monetização de swap. A rolagem foi no valor de R$ , com vencimento em 1º de novembro de A operação foi realizada através de operação 4131 com swap vinculado ao custo de CDI + 3,5% a.a. Em 13 de fevereiro de 2017, foi realizada a 2ª liberação de R$2.343 do contrato da Companhia com a IBM. A operação tem amortizações trimestrais com vencimento em 13 de fevereiro de 2019 e taxa de CDI + 3,9% a.a. Em 21 de fevereiro de 2017, foi realizada a rolagem da Nota de Crédito da Companhia com o Banco do Brasil, no montante de R$ A operação tem 6 meses de carência e 6 amortizações bimestrais, com vencimento em 22 de fevereiro de 2019 e taxa de 140% da média do CDI. Em 24 de fevereiro de 2017, foi realizada a 3ª liberação de R$4.430 do contrato da Companhia com a IBM. A operação tem amortizações trimestrais, com vencimento em 24 de fevereiro de 2019 e taxa de CDI + 3,9% a.a. Além das cauções destacadas no quadro acima, os empréstimos estão garantidos por avais da controladora Light S.A., e existem recebíveis da Companhia dados em garantia no montante de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2016). 33

35 As parcelas relativas ao principal dos empréstimos e financiamentos, classificadas no passivo não circulante, têm os seguintes vencimentos em 31 de março de 2017: Moeda Nacional Moeda Estrangeira Total Após TOTAL Seguem abaixo as movimentações dos empréstimos e financiamentos no primeiro trimestre de 2017 e de 2016: Principal Encargos Total SALDO EM Empréstimos e financiamentos obtidos Variação monetária e cambial (22.258) - (22.258) Encargos financeiros provisionados Encargos financeiros pagos - (64.958) (64.958) Amortização de financiamentos ( ) - ( ) Custo de captação (4.169) - (4.169) Amortização custo captação Encargos capitalizados ao intangível SALDO EM

36 Principal Encargos Total SALDO EM Empréstimos e financiamentos obtidos Variação monetária e cambial ( ) - ( ) Encargos financeiros provisionados Encargos financeiros pagos - (49.742) (49.742) Amortização de financiamentos ( ) - ( ) Amortização custo captação Encargos capitalizados ao intangível/imobilizado SALDO EM A exposição da Companhia a riscos de taxa de juros, moeda estrangeira e liquidez relacionados a empréstimos e financiamentos é divulgada na nota explicativa 31. Covenants A Companhia possui cláusulas que podem gerar antecipação do vencimento de dívidas em determinados contratos de empréstimos e financiamentos, inclusive vencimento cruzado (cross default). O vencimento antecipado só ocorre quando do não atendimento a um dos indicadores em dois trimestres consecutivos ou quatro trimestres intercalados. As cédulas de crédito bancário do Bradesco, Santander, Caixa e do Banco do Brasil, os empréstimos com o BNP, Citibank, Bank Tokyo, Itaú, China Construction Bank e com o BNDES preveem a manutenção de indicadores de dívida líquida/ebitda e cobertura de juros (covenants). Em 31 de março de 2017, a Companhia atendeu a todos os indicadores requeridos contratualmente. 17. DEBÊNTURES Circulante Não Circulante Total Principal Encargos Total Principal Encargos Total Debêntures 8ª Emissão Debêntures 9ª Emissão - Série A Debêntures 9ª Emissão - Série B Debêntures 10ª Emissão Debêntures 11ª Emissão Custo de captação (3.273) - (3.273) (8.573) - (8.573) (11.846) (10.838) Custo Fee de covenants (4.380) - (4.380) (16.920) - (16.920) (21.300) (22.394) MOEDA NACIONAL - TOTAL

37 Segue abaixo quadro com as condições contratuais das debêntures em 31 de março de 2017: Amortização do Principal Financiador Data de Assinatura Moeda Taxa de Juros a.a Taxa efetiva Início Forma de pagamento Término Debêntures 8ª Emissão R$ CDI + 1,18% 15,23% 2015 Anual 2026 Debêntures 9ª Emissão Série A R$ CDI + 1,15% 15,20% 2018 Anual 2021 Debêntures 9ª Emissão Série B R$ IPCA + 5,74% 11,40% 2018 Anual 2023 Debêntures 10ª Emissão R$ 115% CDI 15,97% 2018 Anual 2020 Debêntures 11ª Emissão R$ CDI + 4,05% 18,50% 2016 Trimestral 2018 As parcelas relativas ao principal das debêntures classificadas no passivo não circulante têm os seguintes vencimentos em 31 de março de 2017: Total Após TOTAL Seguem abaixo as movimentações das debêntures ocorridas no primeiro trimestre de 2017 e de 2016: Principal Encargos Total SALDO EM Encargos financeiros provisionados Encargos financeiros pagos - (5.341) (5.341) Variação monetária Amortização de debêntures (21.875) - (21.875) Amortização custo de emissão Encargos capitalizados ao intangível/imobilizado SALDO EM

38 Principal Encargos Total SALDO EM Encargos financeiros provisionados Encargos financeiros pagos - (161) (161) Variação monetária Amortização custo de emissão Encargos capitalizados ao intangível/imobilizado SALDO EM A exposição da Companhia a riscos de taxa de juros e liquidez relacionados a debêntures é divulgada na nota explicativa 31. Covenants A Companhia possui cláusulas que podem gerar antecipação do vencimento de dívidas em determinados contratos de debêntures, inclusive vencimento cruzado (cross default). O vencimento antecipado só ocorre quando do não atendimento a um dos indicadores em dois trimestres consecutivos ou quatro trimestres intercalados. As debêntures da Companhia preveem a manutenção de indicadores de dívida líquida/ebitda e cobertura de juros (covenants). Em 31 de março de 2017, a Companhia atendeu a todos os indicadores requeridos contratualmente. 18. PROVISÕES A Companhia possui processos judiciais e administrativos de natureza tributária, trabalhista e cível em diversas instâncias processuais. A Administração reavalia periodicamente os riscos de contingências relacionados a esses processos e, baseada na opinião de seus assessores legais, constitui provisão para os riscos cujas chances de um desfecho desfavorável são consideradas prováveis e cujos valores são quantificáveis. 37

39 Segue abaixo o saldo das provisões, que compreendem as provisões para riscos e as provisões para honorários de êxito: TOTAL PROVISÕES Provisão Honorários de êxito Total Provisão Honorários de êxito Total Trabalhistas Cíveis Fiscais Outras TOTAL Provisões para riscos: As provisões para riscos, bem como as movimentações para o primeiro trimestre de 2017 e de 2016, estão compostas da seguinte forma: PROVISÕES PARA PERDAS PROVÁVEIS Trabalhistas Cíveis Fiscais Outras Total SALDO EM Adições Atualizações Baixas por pagamentos (728) (16.329) (71) (5.777) (22.905) Baixas por reversões (2.766) (50) - - (2.816) SALDO EM Depósitos Judiciais em PROVISÕES PARA PERDAS PROVÁVEIS Trabalhistas Cíveis Fiscais Outras Total SALDO EM Adições Atualizações Baixas por pagamentos (979) (14.021) (1) - (15.001) Baixas por reversões - - (1.485) - (1.485) SALDO EM Em 31 de março de 2017, está registrado em Depósitos vinculados a litígios o total de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2016), dos quais R$ (R$ em 31 de dezembro de 2016) referem-se às causas com provisão constituída. Os demais depósitos referem-se a processos cujas probabilidades de perda são possíveis ou remotas. 38

40 Segue abaixo o saldo dos depósitos judiciais por natureza: Trabalhistas Cíveis Fiscais Total Segue abaixo detalhamento das provisões para riscos: Provisões Trabalhistas: Funcionários próprios Funcionários terceirizados TOTAL A provisão para os riscos trabalhistas é feita com base na avaliação dos respectivos advogados patronos, avaliando o risco de perda no decorrer do processo. O valor de provisão referente a empregados próprios é maior em razão do vínculo direto com a Companhia e seus consequentes direitos. No que se refere aos terceirizados, o risco envolve em sua maioria a responsabilidade subsidiária, o que significa que a Companhia só arcará com o pagamento no caso da ausência deste por parte da real empregadora, a empresa terceirizada. Provisões Cíveis: Ações cíveis (a) Juizado especial cível (b) Plano cruzado (c) TOTAL (a) A provisão para as Ações Cíveis engloba processos quantificáveis, nos quais a Companhia é ré, e que possuem prognóstico de perda provável na avaliação dos respectivos advogados patronos. Grande parte das causas é relacionada a pleitos 39

41 de danos materiais e morais pela postura ostensiva da empresa no combate às irregularidades na rede, além de questionamentos de valores pagos por consumidores. (b) As ações de Juizado Especial Cível referem-se, em grande parte, a discussões quanto a relações de consumo, tais como cobrança indevida, corte indevido, corte por inadimplência, problemas na rede, irregularidades diversas, reclamação de conta, reclamação de medidor e problemas na transferência de titularidade. Há um limite de 40 salários mínimos para as causas em trâmite perante o Juizado Especial Cível. O provisionamento é feito a partir da separação dos oito principais motivos ofensores para a Companhia que representam aproximadamente 66% do estoque de processos um bloco com todos os motivos relacionados a acidentes; bem como um bloco para os demais motivos. Para os seis principais ofensores e o bloco de Demais Motivos é utilizada uma média ajustada considerando 95% da amostra, ou seja, desconsiderando os 2,5% dos valores mais altos e mais baixos do valor de condenação nos últimos 12 meses. No caso do bloco de acidentes é considerada a média do valor de condenação nos últimos 12 meses. (c) São ações movidas contra a Companhia relativas ao aumento da tarifa de energia elétrica aprovado pelas Portarias n.º 38, de 27 de fevereiro de 1986 e n.º 45, de 04 de março de 1986, publicadas pelo extinto DNAEE - Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica, que contrariavam o Decreto-lei n.º 2.283/86 (decreto do Plano Cruzado), o qual previa que todos os preços ficariam congelados. Os autores dessas ações buscam a restituição dos valores supostamente pagos a maior nas faturas de energia elétrica quando da majoração das tarifas da Companhia no período em que houve o congelamento dos preços. Provisões Fiscais: ICMS Créditos homologados (a) Outros TOTAL (a) A Companhia provisionou o montante de R$46.232, relativo a parte do valor autuado em processo por meio do qual o Estado do Rio de Janeiro pretende cobrar ICMS decorrente da utilização supostamente indevida de créditos do imposto, adquiridos pela Companhia de terceiros, e que haviam sido previamente homologados pela Secretaria Estadual de Fazenda. O débito remonta atualmente a R$ Após reavaliação, os assessores jurídicos internos e externos classificaram o valor de R$42.029, relativo ao principal (imposto), assim como o valor a ele proporcional, relativo aos honorários advocatícios da Procuradoria, no montante de R$4.203, como 40

42 sendo perda provável e, todo o restante do valor autuado, relativo a juros, correção monetária e honorários advocatícios proporcionais, como perda remota. O processo administrativo encerrou-se em junho de 2015, com decisão desfavorável à Companhia, que por sua vez impetrou Mandado de Segurança com vistas a afastar a inscrição de parte do débito em Dívida Ativa do Estado relativa aos juros e correção monetária. A liminar foi deferida, mas posteriormente foi cassada por decisão proferida em sede de Agravo de Instrumento interposto pelo Estado do Rio de Janeiro. Foi ajuizada a Execução Fiscal, tendo a Companhia apresentado apólice de seguro em garantia e, na sequência, oposto Embargos à Execução Fiscal os quais aguardam por julgamento. Provisões de honorários de êxito: A Administração reavalia periodicamente os processos que possuem honorários de êxito previstos para os assessores jurídicos e, baseada na opinião de seus assessores legais, para o prognóstico de resolução dos processos, constitui provisão para os compromissos de honorários de êxito das causas com prognósticos de perdas possíveis e remotas. Segue abaixo quadro com a posição e a movimentação no primeiro trimestre de 2017 e de 2016: PROVISÕES PARA HONORÁRIOS DE ÊXITO Trabahistas Cíveis Fiscais Outras Total SALDO EM Adições Atualizações Baixas por pagamentos - (2.142) (683) (4) (2.829) Baixas por reversões (126) (477) (321) (215) (1.139) SALDO EM CONTINGÊNCIAS A Companhia possui processos judiciais, nos quais a Administração, baseada na opinião de seus assessores legais, acredita que os riscos de perda são possíveis, e por este motivo, nenhuma provisão foi constituída. As principais contingências com probabilidade de perda possível estão compostas da seguinte forma: Natureza Saldo Quantidade de Processos Saldo Quantidade de Processos Cíveis Trabalhistas Fiscais Total

43 Estão destacados a seguir os principais motivos das discussões judiciais: a) Cíveis Irregularidades A Companhia possui diversas ações cíveis onde se discutem irregularidades, decorrentes de perdas comerciais (não técnicas) ocorridas em razão de alteração de medidores, furto de equipamentos, ligações irregulares e ligações clandestinas. As discussões, em sua grande maioria, pautam-se na comprovação da irregularidade e nos valores cobrados pela concessionária em razão da constatação da mesma. O montante, atualmente quantificável, referente às ações é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2016). Valores cobrados e faturas Diversas discussões judiciais tramitam atualmente onde se discutem os valores cobrados pela Companhia para a prestação do serviço, como valores de demanda, valores de consumo, encargos financeiros, taxas, seguros, entre outros. O montante atualmente quantificável para estas ações é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2016). Acidentes - A Companhia figura como ré em ações propostas por vítimas e/ou por sucessores de vítimas de acidentes envolvendo a sua rede de eletricidade e/ou a prestação do serviço, pelas mais diversas causas. O montante atualmente quantificável referente às ações é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2016). Interrupção e suspensão Existem em trâmite diversas ações discutindo a interrupção do serviço, quer seja motivada por caso fortuito ou de força maior, quer seja para fins de intervenção no sistema elétrico, entre outros motivos e, também, suspensão do serviço, quer seja em razão de inadimplência, impedimento de acesso ou substituição do medidor, entre outros fatos ensejadores da suspensão. O montante atualmente quantificável referente às ações é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2016). Equipamentos e redes A Companhia possui discussões judiciais em razão dos medidores eletrônicos utilizados pela concessionária para aferir o consumo de energia. As discussões versam sobre os mais diversos temas, como funcionalidade dos medidores, aprovação pelo órgão metrológico, entre outros e, também, discussões acerca de sua rede, em razão de extensão, remoção ou ainda participação financeira do cliente para instalação da rede. O montante atualmente quantificável referente às ações é de R$6.178 (R$6.197 em 31 de dezembro de 2016). 42

44 Em relação às discussões cíveis, ressaltamos as ações propostas pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN): no primeiro trimestre de 2012, a CSN ajuizou ação pleiteando, aproximadamente, R$ a título de indenização em razão de interrupções ocorridas na sua Unidade Consumidora de Volta Redonda. Destaca-se que, do valor total requerido, R$ são relativos somente à interrupção ocorrida em 10 de novembro de 2009, que atingiu 40% do território brasileiro e mais de 90% do território paraguaio, o que, por si só, demonstra que suas causas fogem ao âmbito de atuação da Companhia, como distribuidora de energia elétrica. Ademais, o relatório da ONS concluiu que a origem e causa da referida interrupção foi de responsabilidade de Furnas. Assim, a exposição do risco para a Companhia é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2016). A Companhia também litiga em face da Companhia Siderúrgica Nacional numa ação rescisória movida pela CSN, através da qual a siderúrgica visa desconstituir o acórdão proferido nos autos da ação de repetição de indébito nº , cuja discussão era acerca da legalidade das Portarias n os 38, de 27 de fevereiro de 1986, e 45, de 04 de março de 1986, editadas pelo Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica DNAEE, que promoveram o reajuste de tarifas de energia elétrica de determinada classe de unidade consumidora e que a Companhia saiu vencedora. A exposição do risco para a Companhia é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2016). A Companhia possui discussão judicial com a Valesul S.A. Trata-se de ação declaratória, movida pela Valesul, motivada pelo contrato de transporte de energia elétrica firmado em 1991, que visa o pagamento pela utilização do sistema de transporte de energia das PCHs da autora em Minas Gerais até a fábrica no Rio de Janeiro. As decisões de 1º e 2ª grau foram favoráveis à Companhia. O Recurso Especial da Valesul havia sido inadmitido mas a Valesul reverteu a inadmissão em sede de Agravo. Já o Recurso Extraordinário foi julgado deserto e também é objeto de Agravo pela Valesul. Em 2014, em sede de execução provisória, após a Companhia apresentar Carta de Fiança, que foi substituída por Seguro Garantia, levantamos os valores que estavam depositados em juízo que somavam R$ Atualmente aguardamos o julgamento dos recursos da Valesul e, neste momento, entendemos que a exposição de risco da Companhia é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2016). No primeiro trimestre de 2016, a Companhia foi notificada sobre uma ação movida por um escritório de advocacia, através do qual o referido escritório pleiteia incidência de honorários de êxito, em razão da celebração de um acordo administrativo firmado entre a Companhia e a Companhia Estadual de Águas e Esgotos. A Companhia entende que estes honorários não são devidos e o montante atualmente quantificável é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2016). 43

45 A Companhia celebrou acordo com um reclamante em determinado processo relacionado a IPTU, em que o advogado da contraparte está pleiteando o pagamento de honorários de sucumbência. A Companhia entende que estes honorários não são devidos. O montante atualmente quantificável é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2016). b) Fiscais ICMS Perdas Comerciais (Autos de Infração nº , , , , , e ), lavrados para cobrar ICMS, Fundo Estadual de Combate à Pobreza (FECP) e multa (relativos aos períodos de jan/1992 a jun/1993, jan/1999 a dez/2003 e jan/2006 a dez/2013) supostamente incidentes sobre valores relativos às perdas de energia elétrica em operações anteriores à sua distribuição, realizadas entre as empresas geradoras e a Companhia. Nos autos de infração n os e , foi dado parcial provimento ao Recurso Voluntário da Companhia para reconhecer que as perdas incorporadas na tarifa devem ser excluídas da base de cálculo autuada. Em razão disso, já houve a redução em definitivo dessas autuações. O valor do débito envolvido passou de R$ para R$ A Companhia recorreu ao Pleno do remanescente. No auto de infração nº houve decisão definitiva que excluiu da base de cálculo elementos estranhos às perdas comerciais. Contra esta decisão, a Companhia interpôs recurso voluntário para questionar o valor remanescente, o qual aguarda julgamento. Nos autos , e também houve o reconhecimento pela fiscalização das perdas incorporadas na tarifa. Aguarda-se julgamento dos Recursos acerca dos remanescentes. No auto foi dado parcial provimento ao Recurso Voluntário da Companhia excluindo em definitivo as perdas incorporadas na tarifa. Aguarda-se julgamento dos Recursos acerca dos remanescentes. O montante atualmente quantificável destes autos é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2016). LIR/LOI - IRPJ/CSLL (Processos / , / , / e / ) - A Companhia possuía Mandado de Segurança em que se discutia, especialmente, a forma de tributação dos lucros das subsidiárias LIR e LOI no exterior, mais especificamente defendia que o IRPJ e CSLL deveriam incidir apenas sobre os lucros, e não sobre os resultados positivos de equivalência patrimonial (conceito mais amplo que inclui variações cambiais e previsto na IN 213/02). Para se valer dos benefícios do programa REFIS, a Companhia desistiu integralmente do mandado de segurança que, em razão deste fato, transitou em julgado com decisão desfavorável à Companhia. Diante disto, alterou-se o procedimento para passar a tributar os resultados pelo método de equivalência patrimonial, em consonância com o que fora decidido no Mandado de Segurança. O Fisco discordou de tal procedimento e 44

46 autuou a Companhia quanto aos exercícios de 2004 a 2008 passando a exigir a tributação apenas sobre os lucros. Para 2004, foi ajuizada Execução Fiscal, na qual apresentamos fiança para garantia do juízo e opusemos Embargos à Execução, que aguarda julgamento. Para 2005, houve o encerramento da esfera administrativa desfavoravelmente à Companhia. Impetramos Mandado de Segurança visando anular o acórdão proferido pelo CARF e obtivemos liminar para suspender a exigibilidade do débito. Já para 2006 a 2008, foi dado provimento ao Recurso Voluntário da Companhia. A Fazenda interpôs Recurso Especial que aguarda julgamento. Em abril de 2014, a Companhia foi autuada com relação ao ano de 2009, tendo apresentado impugnação, a qual foi julgada improcedente. Interposto Recurso Voluntário. Proferido acórdão, por maioria, dando provimento parcial ao recurso voluntário para excluir a penalidade e os juros de mora. Aguardando intimação. O prognóstico de perda é considerado possível pelos assessores jurídicos e o montante atualmente quantificável é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2016). IN a 2005 (Processo / ) - Auto de infração lavrado para cobrança de multa pelo suposto descumprimento de obrigação acessória, relacionada à entrega dos arquivos eletrônicos, no formato previsto na IN nº 86/2001, referentes aos anos-calendário de 2003 a O processo administrativo encerrou-se em julho de 2015, com decisão desfavorável à Companhia, que impetrou Mandado de Segurança com vistas a afastar a inscrição em Dívida Ativa da União do débito objeto desta cobrança. Proferida sentença julgando procedente o pleito da Companhia. A União interpôs Recurso de Apelação que aguarda julgamento. O montante atualmente quantificável, é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2016). ICMS sobre subvenções do programa federal denominado Baixa Renda Processos , e ) - Autos de Infração lavrados para cobrança de ICMS incidente sobre os valores recebidos pela Companhia a título de subvenção econômica relativa aos consumidores de energia da subclasse baixa-renda, oriundos do Fundo de Reserva Global de Reversão. Os processos n os E-04/ /2004 e E- 04/ /2011 se encerraram na esfera administrativa desfavoravelmente à Companhia e geraram inscrições em Dívida Ativa, contra as quais foram ajuizadas Ações Anulatórias, nas quais houve o deferimento de liminar para suspensão da exigibilidade dos aludidos créditos. Os demais processos administrativos, encerraram-se na esfera administrativa com decisão desfavorável à Companhia. Ajuizada Ação Anulatória, tendo sido indeferido o pedido de liminar. Apresentado seguro para garantia do juízo. O montante atualmente quantificável em todos esses processos é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2016). Despachos Decisórios (76 processos) proferidos pela Receita Federal para negar homologação a diversos pedidos de compensação realizados pela Companhia, para 45

47 a utilização de créditos de PIS, COFINS, IRPJ e CSLL à alegação de que tais créditos seriam indevidos ou insuficientes para abarcar os débitos contra aos quais foram opostos. A Companhia apresentou Manifestações de Inconformidade em face aos aludidos Despachos Decisórios. Em alguns casos já houve transito em julgado favorável à Companhia e em outros casos houve decisões desfavoráveis, contra as quais recorremos. O montante atualmente quantificável é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2016). c) Trabalhistas Os principais pedidos objeto das ações trabalhistas envolvem as seguintes matérias: equiparação salarial e reflexos, horas extras e reflexos, acidente de trabalho, diferença de adicional de periculosidade e dano moral. Destacamos abaixo cada um destes pedidos: Equiparação salarial e reflexos com este pedido os reclamantes pretendem receber diferenças salariais alegando que exercem ou exerceram atividades idênticas a outro empregado ou ex-empregado, com a mesma produtividade e perfeição técnica, e que, no entanto, recebiam salários diferentes. O montante, atualmente quantificável, referente a esses pedidos é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2016). Horas extras e reflexos pretendem os reclamantes o pagamento de horas extras alegando que teriam realizado suas atividades em jornada extraordinária, e que essas horas não teriam sido pagas e nem compensadas. O montante, atualmente quantificável, referente a esses pedidos é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2016). Acidente de trabalho - Acidentes de trabalho de empregados/ex-empregados ou prestadores de serviço alegando responsabilidade da Companhia, pretendendo indenizações e pensões vitalícias. O montante, atualmente quantificável, referente a esses pedidos é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2016). Diferença de adicional de periculosidade a Companhia, no passado, praticou o pagamento do referido adicional de 30% do salário base até abril de 2012, conforme disposto em Acordo Coletivo 2011/2012. O montante, atualmente quantificável, referente a esses pedidos é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2016). Dano moral pedido feito com diferentes fundamentações: perseguição; assédio moral; falta de segurança (atuação em área de risco) e outros. O montante, atualmente quantificável, referente a esses pedidos é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2016). 46

48 O Tribunal Superior do Trabalho (TST), considerando posição adotada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em duas ações diretas de inconstitucionalidade que tratavam do índice de correção monetária de precatórios federais, decidiu, em 04 de agosto de 2015, que os créditos trabalhistas deveriam ser atualizados com base na variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E), em substituição à Taxa Referencial (TR), para as ações trabalhistas que discutissem dívidas posteriores a 30 de junho de 2009 nos processos em aberto. Em 16 de outubro de 2015, foi publicada liminar concedida pelo STF que suspendeu os efeitos da decisão do TST, por entender que é competência exclusiva do STF apreciar a existência de repercussão geral da matéria constitucional. O valor estimado da diferença entre os índices de correção monetária dos processos trabalhistas é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2016), e nenhuma provisão adicional foi constituída, em decorrência da Companhia, com base na avaliação de seus assessores jurídicos, ter avaliado a probabilidade de perda como possível, em decorrência da decisão do STF e da inexistência de posicionamento jurisprudencial consolidado ou análise da doutrina acerca do tema, após a liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal. A seguir destacamos os processos em andamento, cujo prognóstico de perda é remoto, com valores significativos em discussão, os quais, em caso de decisão desfavorável, podem impactar a Companhia: a) Fiscais PASEP/PIS (Processo / ) Glosa de Compensação efetuada pela Companhia de créditos de PASEP com débitos de PIS. Julgada improcedente a impugnação da Companhia. Interposto Recurso Voluntário, o qual aguarda julgamento. O montante atualmente quantificável é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2016). IRRF Glosa de Compensação LIR/LOI (Processo / ) - Não homologação das compensações relativas a créditos de IRRF sobre aplicações financeiras e IRRF sobre pagamentos de contas de energia feitos por órgãos públicos, compensados em função de saldo negativo de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica no ano-base Julgada improcedente a manifestação de inconformidade apresentada pela Companhia. Aguarda-se julgamento do Recurso Voluntário interposto. Considerando a decisão favorável obtida, em agosto de 2012, do processo / , que impacta diretamente neste caso, o prognóstico de perda é remoto. O montante atualmente quantificável, é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2016). A Companhia não considera os demais processos individualmente relevantes para divulgação. 47

49 20. BENEFÍCIOS PÓS-EMPREGO Circulante Não Circulante Total Circulante Não Circulante Total Dívida contratual com fundo de pensão TOTAL Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia assumiu uma dívida de R$ em decorrência do déficit técnico acumulado pelo plano C saldado, oriundo de alteração da tábua de mortalidade mediante teste anual de aderência da tábua, conforme estabelecido nos contratos de Assunção de Obrigação sujeita à Condição e a Termo, assinado em 31 de dezembro de Em 31 de março de 2016, foi assinado o primeiro termo aditivo aos contratos de Assunção de Obrigação sujeita à Condição e a Termo, em que os termos dos contratos foram atualizados após as edições das Resoluções do Conselho Nacional de Previdência Complementar n 15 e 16, ambas de 19 de novembro de Além disso, foi alterado o prazo dos contratos para 2026 e assumido o déficit técnico acumulado de 2015 do plano C Saldado, o que fez com que a Companhia assumisse, em 31 de março de 2016, uma dívida de R$5.430 (reconhecido líquido de impostos em outros resultados abrangentes no montante de R$3.584). No termo aditivo, ficou definido que os montantes reconhecidos em 31 de dezembro de 2014 e em 31 de março de 2016, em decorrência dos déficits técnicos, serão quitados em 2019, sendo atualizados por IPCA mais 5,58%. 48

50 Abaixo, a movimentação ocorrida no passivo contratual no primeiro trimestre de 2017 e de 2016: Não Circulante SALDO EM Atualizações no resultado do período SALDO EM Não Circulante SALDO EM Atualizações no resultado do período Atualização no resultado abrangente SALDO EM OUTROS DÉBITOS Circulante Não Circulante Total Circulante Não Circulante Total Encargos Regulatórios Empresa de Pesquisa Energética EPE Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico FNDCT Programa de Eficiência Energética PEE Programa de Pesquisa e Desenvolvimento P&D Quota de recolhimento à conta de desenvolvimento energético CDE Outros Adiantamento de Clientes Taxa de iluminação pública Reserva para reversão - RGR Provisão Para Demissão Voluntária Outros (a) TOTAL (a) Referente a outros débitos de naturezas diversas. Programa de demissão voluntária Em 04 de abril de 2016, a Companhia divulgou um Programa de Demissão Voluntário (PDV) para os empregados. As principais condições para a adesão ao PDV era ter mais de 10 anos de empresa, mais de 55 anos de idade até a rescisão e reunir condições legais de se aposentar. Os benefícios são, além das verbas rescisórias legais, de 2,5 a 5 salários base e a prorrogação no plano de saúde por um período de 12 meses. A adesão ao programa 49

51 foi autorizada até o dia 20 de abril de 2016, sendo que as rescisões do contrato de trabalho ocorreram até o dia 02 de maio de Dos 199 empregados que aderiram ao Programa, 174 empregados tiveram seus contratos de trabalho rescindidos até 31 de março de 2017, incorrendo em custos de R$22.036, sendo R$3.484 no primeiro trimestre de O montante ainda devido de indenização compensatória é de aproximadamente R$ TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS A Companhia faz parte do Grupo Light, que inclui as empresas: Light Energia S.A. (Light Energia), Renova Energia S.A. (Renova Energia), Guanhães Energia S.A. (Guanhães Energia), Lajes Energia S.A. (Lajes Energia), Light Esco Prestação de Serviços S.A. (Light Esco), Itaocara Energia Ltda. (Itaocara Energia), Lightger S.A. (Lightger), Light Soluções Ltda. (Light Soluções), Instituto Light para o Desenvolvimento Urbano e Social (Instituto Light), Lightcom Comercializadora de Energia S.A. (Lightcom), Axxiom Soluções Tecnológicas S.A. (Axxiom), Energia Olímpica S.A. (Energia Olímpica), Amazônia Energia Participações S.A. (Amazônia Energia) e a Light S.A. tem como Grupo Controlador os principais acionistas indiretos: Companhia Energética de Minas Gerais CEMIG, Luce Empreendimentos e Participações S.A. e Rio Minas Energia Participações S.A. (RME). Segue resumo das transações com partes relacionadas ocorridas no primeiro trimestre de 2017 e de 2016: a) Ativos e receitas Contratos com o mesmo grupo (Grupo do balanço, características do contrato e vínculo) Valor original Saldo remanescente Período de vigência Condições contratuais Condições de rescisão ou término Ativo a Receita a Cliente - Cobrança do encargo de uso de sistema de distribuição da Light SESA com a CEMIG - Participa do grupo controlador N/A (1) 63 A partir de nov/2003. Vencimento indeterminado Preço praticado no mercado regulado N/A Cliente - Cobrança do encargo de uso de sistema de distribuição da Light SESA com a Light Energia - Está sob controle comum N/A (1) A partir de nov/2003. Vencimento indeterminado Preço praticado no mercado regulado N/A Cliente - Cobrança do encargo de uso da rede básica da Light SESA com a Lightger - Está sob controle comum N/A (1) 32 A partir de dez/2010. Vencimento indeterminado Termos e condições acordados entre as partes N/A Outros créditos - Aluguel de parte do edifício pertencente a Light SESA à Light Energia e plano de pensão em virtude da desverticalização (Lei nº de O valor atual por mês do aluguel é de R$37 - Está sob controle comum A partir de jan/2006. Vencimento indeterminado IGP-M N/A Outros créditos - Aluguel de parte do edifício pertencente à Light SESA à Light Esco - Está sob controle comum A partir de out/2007. Vencimento indeterminado IGP-M N/A (1) Os contratos de encargo de uso de sistema de distribuição e encargo de uso da rede básica são faturados de acordo com a demanda de energia circulada na rede. 50

52 b) Passivos e despesas Contratos com o mesmo grupo (Grupo do balanço, características do contrato e vínculo) Valor original Saldo remanescente Período de vigência Condições contratuais Condições de rescisão ou término Passivo a Despesa a Fornecedor - Compromisso de compra de energia elétrica da Light SESA com a CEMIG - Participa do grupo controlador jan/2006 a dez/2038 Preço praticado no mercado regulado 30% do saldo remanescente (615) Fornecedor - Compromisso de compra de energia elétrica da Light SESA com a CEMIG - Participa do grupo controlador jan/2010 a dez/2039 Preço praticado no mercado regulado 30% do saldo remanescente (21.270) (18.358) Fornecedor - Compromisso com encargos de uso da rede básica da Light SESA com a CEMIG - Participa do grupo controlador N/A (1) 708 A partir de dez/2002. Vencimento indeterminado Preço praticado no mercado regulado N/A (1.614) (1.349) Fornecedor - Compromisso com encargos de uso da rede básica da Light SESA com a Light Energia- Está sob controle comum N/A (1) 95 A partir de dez/2002. Vencimento indeterminado Preço praticado no mercado regulado N/A (690) (1.255) Fornecedor - Compromisso com encargo de conexão da Light SESA com a Light Energia- Está sob controle comum N/A (1) 276 A partir de dez/2005. Vencimento indeterminado Preço praticado no mercado regulado N/A (716) (669) Outros débitos - Compromisso com serviços de consultoria da Light SESA com a Axxiom - Está sob controle comum N/A (2) A partir de dez/2010. Vencimento indeterminado IGP-M N/A (2.970) (3.302) Plano Previdenciário - Compromisso da Light SESA com a Fundação de Seguridade Social Braslight - Patrocinadora da fundação A partir de jun/2001. Vencimento indeterminado IPCA+ 5,58% a.a N/A (1.098) (1.596) Empréstimos e Financiamentos - Referente a contrato de mútuo celebrado com a Light Energia - Está sob controle comum jul/2016 a jul/2018 CDI + 3,50 a.a N/A (5.184) - (1) Os contratos de encargo de conexão e encargo de uso da rede básica são faturados de acordo com a demanda de energia circulada na rede. (2) O contrato de serviço é faturado de acordo com a necessidade de horas despendidas no serviço contratado. As transações com partes relacionadas foram efetuadas de acordo com os contratos entres as partes. i. Remuneração dos administradores Os montantes apresentados a seguir referem-se à remuneração do Conselho de Administração e Diretoria, reconhecidos pelo regime de competência, relativos ao primeiro trimestre de 2017 e de 2016: 1º Trimestre Honorários e benefícios de curto prazo Bônus Encargos sociais Benefícios pós-emprego Benefícios assistenciais Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo VALOR TOTAL DA REMUNERAÇÃO

53 23. PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Capital Social Em 31 de março de 2017, o capital social da Light Serviços de Eletricidade S.A. está representado por ações ordinárias escriturais sem valor nominal ( em 31 de dezembro de 2016), sendo o seu capital social de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2016), conforme a seguir: ACIONISTAS Quantidade de Ações % Participação Quantidade de Ações % Participação GRUPO CONTROLADOR Light S.A TOTAL RESULTADO POR AÇÃO A tabela a seguir concilia o resultado líquido dos períodos findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 com os montantes usados para calcular o lucro por ação básico e diluído. 1º Trimestre NUMERADOR Lucro (Prejuízo) líquido do período (32.830) DENOMINADOR Média ponderada do número de ações ordinárias LUCRO (PREJUÍZO) BÁSICO E DILUÍDO POR AÇÃO ORDINÁRIA EM REAIS (0,00015) 0,00008 No primeiro trimestre de 2017 e de 2016 não existiam diferenças entre o resultado por ação básico e diluído, uma vez que a Companhia não possuía nenhum instrumento dilutivo. 52

54 25. RECEITA LÍQUIDA 1º Trimestre Fornecimento/suprimento (nota 26) Arrendamentos, aluguéis e outras Receita de uso da rede Receita de construção Renda de prestação de serviço Subvenção CDE Serviço taxado Valor justo do ativo indenizável da concessão (Nota 9) Receita não faturada - Aportes da conta ACR e CCRBT (nota 8) Ativos e pasivos financeiros do setor - Receita não faturada (Nota 8) (89.236) ( ) RECEITA BRUTA ICMS ( ) ( ) PIS / COFINS ( ) ( ) Outros (1.897) (1.173) IMPOSTOS SOBRE RECEITA ( ) ( ) Conta de Desenvolvimento Energético - CDE ( ) ( ) Empresa de Pesquisa Energética -EPE (2.202) (2.578) Fundo Nacional de Desenvolvimento - FNDCT (4.406) (5.158) Eficiência Energética - PEE (11.013) (12.895) Pesquisa e Desenvolvimento - P&D (4.406) (5.158) Obrigações especiais (75.685) (89.542) Outros encargos - Proinfa (7.787) (4.256) Outros encargos (2.415) (2.253) ENCARGOS DO CONSUMIDOR ( ) ( ) TOTAL DAS DEDUÇÕES ( ) ( ) RECEITA LÍQUIDA A receita é reconhecida na extensão em que for provável que benefícios econômicos serão gerados para a Companhia, podendo ser confiavelmente mensurados. A receita é mensurada pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber. A receita bruta é composta pela receita de fornecimento de energia elétrica (faturada ou não faturada), receita de uso da rede, receita de construção e outras receitas relacionadas a outros serviços prestados pelas controladas da Companhia. 53

55 A receita da Companhia é composta por mais de 4 milhões de consumidores, sendo que é bastante pulverizada e não possui concentração em poucos consumidores. As tarifas são determinadas pela Aneel e é aplicada para cada classe de consumidor. A receita da Companhia possui certo grau de sazonalidade em função da variação da temperatura na sua área de concessão. O faturamento aumenta nos períodos que apresentam maiores temperaturas. As obrigações especiais referem-se a receitas auferidas com ultrapassagem de demanda e excedente de reativos cobrada dos consumidores, no montante de R$ no primeiro trimestre de 2017 (R$ no primeiro trimestre de 2016), e ao diferencial tarifário relativo ao tratamento especial das perdas não técnicas da área de concessão da Companhia, no montante de R$ no primeiro trimestre de 2017 (R$ no primeiro trimestre de 2016), que, embora sejam faturados aos consumidores, não impactam a receita líquida da Companhia. A partir de março de 2017, com a assinatura do 5 termo aditivo do contrato de concessão, os valores decorrentes de ultrapassagem de demanda e excedente de reativos, anteriormente registrados como obrigações especiais, passaram a ser contabilizados como passivos financeiros setoriais, e serão atualizados mensalmente pela taxa Selic, devendo ser subtraídos da tarifa no próximo reajuste tarifário. 54

56 26. FORNECIMENTO E SUPRIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA 1º Trimestre N º de Contas faturadas (a) (b) GWh (a) R$ Residencial Industrial Comércio, serviços e outras Rural Poder público Iluminação pública Serviço público Consumo próprio FORNECIMENTO FATURADO ICMS Fornecimento não faturado (líquido de ICMS) (9.653) (4.262) TOTAL FORNECIMENTO (a) Não examinado pelos auditores independentes (b) Número de contas faturadas em março de 2017, com e sem consumo 27. CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS 1º Trimestre CUSTOS DESPESAS Custos com energia Custos de operação Despesas gerais e administrativas Pessoal e administradores - - (52.791) (41.476) (33.235) (34.309) Materiais - - (5.296) (3.420) (44) (71) Serviços de terceiros - - (92.357) (87.215) (36.997) (36.441) Energia elétrica comprada para revenda (nota 28) ( ) ( ) Depreciação e amortização - - ( ) (94.080) (7.348) (12.576) Provisão p/crédito de liq. duvidosa ( ) (47.018) Provisão para riscos trabalhistas, cíveis e fiscais / êxito/ depósitos judiciais (35.881) (32.017) Custo de construção - - ( ) ( ) - - Multa por violação de indicadores (18.378) (18.918) Outras receitas e despesas/ custos (11.705) TOTAL ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 55

57 28. ENERGIA ELÉTRICA COMPRADA PARA REVENDA 1º Trimestre GWh (a) R$ Encargos de conexão - - (4.910) (3.529) Energia de curto prazo (Spot) ( ) Encargos uso da rede - - (88.963) (76.796) UTE Norte Fluminense ( ) ( ) Itaipu - Binacional ( ) ( ) Transporte de energia - Itaipu - - (6.431) (6.276) O.N.S. - - (6.041) (6.345) PROINFA (37.525) (47.275) ESS - - (42.055) ( ) Outros contratos e leilão de energia ( ) ( ) Crédito de PIS/COFINS sobre compra TOTAL ( ) ( ) (a) Não examinado pelos auditores independentes 56

58 29. RESULTADO FINANCEIRO 1º Trimestre Reapresentado RECEITA Juros sobre parcelamento de débitos Rendimento sobre equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários Atualização de depósitos judiciais Atualização de ativos e passivos financeiros do setor (Nota 8) Outras receitas financeiras (a) TOTAL DA RECEITA FINANCEIRA DESPESA Atualização de provisão para contingências (7.539) (9.196) Despesas com passivos tributários (8.897) (9.996) Encargos de dívida ( ) ( ) Variação cambial e monetária Operações de swap ( ) ( ) Variação cambial sobre faturas de energia Outras despesas financeiras (a) TOTAL DA DESPESA FINANCEIRA ( ) ( ) RESULTADO FINANCEIRO ( ) ( ) (a) Referente a outras receitas e outras despesas de naturezas diversas Em 1º de abril de 2015, foi publicado o Decreto nº 8.426/15, que revogou o Decreto nº 5.442/05 e majorou a alíquota do PIS/COFINS sobre as receitas financeiras para 4,65% a partir de 1º de julho de Posteriormente, foi publicado o Decreto nº 8.451, de 19 de maio de 2015, o qual, entre outras medidas, manteve em zero a alíquota especificamente para as receitas registradas em razão da variação monetária sobre empréstimos, financiamentos e operações hedge. A Companhia está recolhendo o PIS/COFINS sobre as receitas financeiras, exceto sobre as receitas de operações de swap e as receitas das atualizações oriundas do Contrato de Concessão que são excluídas pela Lei /

59 30. CONCILIAÇÃO DOS TRIBUTOS NO RESULTADO Conciliação das taxas efetivas e nominais da provisão para imposto de renda e contribuição social: 1º Trimestre Lucro (Prejuízo) antes do imposto de renda e contribuição social (LAIR) (48.862) Alíquota nominal de imposto de renda e contribuição social 34,0% 34,0% IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ÀS ALIQUOTAS PELA LEGISLÇÃO VIGENTE (8.039) Incentivos fiscais (a) Outros efeitos de imposto de renda e contribuição social s/ as adições e exclusões permanentes (599) (22) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL NO RESULTADO (7.151) IRPJ e CSLL corrente no resultado (1.015) (50.399) IRPJ e CSLL diferido no resultado (a) Refere-se a Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei nº 8.313/91), que possibilita a aplicação de até 4% do Imposto de Renda devido em ações culturais. 31. INSTRUMENTOS FINANCEIROS E GERENCIAMENTO DE RISCOS Abaixo, são comparados os valores contábeis e valores justos dos ativos e passivos de instrumentos financeiros: Contabilizado Valor Justo Contabilizado Valor Justo ATIVO Equivalentes de caixa (nota 3) Títulos e valores mobiliários (nota 4) Consumidores, Concessionárias, Permissonárias e Clientes (nota 5) Serviços prestados a receber Swaps Ativo financeiro de concessões (nota 9) Outros créditos (nota 10) TOTAL PASSIVO Fornecedores (nota 14) Empréstimos e Financiamentos (nota 16) Debêntures (nota 17) Passivos financeiros do setor (nota 8) Swaps Outros débitos (nota 21) TOTAL Em atendimento à Instrução CVM nº 475/2008 e à Deliberação nº 604/2009 que revogou a Deliberação nº 566/2008, a descrição dos saldos contábeis e do valor justo dos 58

60 instrumentos financeiros inclusos no balanço patrimonial em 31 de março de 2017, estão identificadas a seguir: Caixa e equivalentes de caixa As aplicações financeiras em Certificados de Depósitos Bancários são classificadas como empréstimos e recebíveis. Títulos e valores mobiliários As aplicações financeiras em Certificados de Depósitos Bancários e outros títulos de liquidez imediata, são classificadas como mantidas para negociação, mensuradas a valor justo por meio de resultado. Consumidores, Concessionárias, Permissionárias e Clientes São classificados como empréstimos e recebíveis, mensurados ao custo amortizado, e estão registrados pelos seus valores originais, sujeitos a provisão para perdas e ajuste a valor presente quando aplicável. Serviços prestados a receber São classificados como empréstimos e recebíveis, mensurados ao custo amortizado, e estão registrados pelos seus valores originais, sujeitos a provisão para perdas quando aplicável. Passivos financeiros do setor São classificados como empréstimos e recebíveis, mensurados ao custo amortizado, e estão registrados pelos seus valores originais, acrescidos dos correspondentes, encargos, atualizações monetárias e sujeitos a provisão para perdas, quando aplicável. Ativo financeiro de concessões São classificados como disponíveis para venda, mensurados pelo seu valor justo no reconhecimento inicial. Após o reconhecimento inicial as variações para registro ao valor justo são reconhecidas na receita operacional liquida. Fornecedores Contas a pagar a fornecedores de bens e serviços necessários às operações da Companhia, cujos valores são conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável dos correspondentes encargos, variações monetárias e/ou cambiais incorridos até a data do balanço. Estes saldos estão classificados como outros passivos financeiros ao custo amortizado e se encontram reconhecidos pelo seu custo amortizado, que não diverge significativamente do valor justo. 59

61 Empréstimos, financiamentos e debêntures São mensurados ao custo amortizado. O valor justo, para fins de divulgação, foi calculado utilizando-se taxas de juros aplicáveis a instrumentos de natureza, prazos e riscos similares, ou com base nas cotações de mercado desses títulos. O valor justo para o financiamento do BNDES é idêntico ao saldo contábil, uma vez que não existem instrumentos similares, com vencimentos e taxas de juros comparáveis. Esses instrumentos financeiros estão classificados como outros passivos financeiros ao custo amortizado. Outros créditos e outros débitos Outros créditos e outros débitos, classificados como empréstimos e recebíveis e outros passivos financeiros ao custo amortizado, são mensurados a custo amortizado, e estão registrados pelos seus valores originais, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos, variações monetárias e/ou cambiais incorridos até a data do balanço ou sujeitos a provisão para perdas, quando aplicável. Swaps São mensurados pelo valor justo. A determinação do valor justo foi realizada utilizando as informações de mercado disponíveis e a metodologia usual de precificação: para a ponta ativa (em dólares norte-americanos) a avaliação do valor nominal (nocional) até a data de vencimento e descontado a valor presente às taxas de cupom limpo, publicadas nos boletins da Bolsa de Mercadorias e Futuros - BM&FBOVESPA. É importante ressaltar que o valor justo estimado de ativos e passivos financeiros foi determinado por meio de informações disponíveis no mercado e por metodologias apropriadas de avaliações. Entretanto, considerável julgamento foi requerido na interpretação dos dados de mercado pela Administração para produzir a estimativa do valor justo mais adequada. 60

62 a) Política para utilização de derivativos A Companhia possui uma política para utilização de instrumentos derivativos aprovada pelo Conselho de Administração que determina a proteção do serviço da dívida (principal mais juros e comissões) denominado em moeda estrangeira a vencer em até 24 meses, vedando qualquer utilização de caráter especulativo, seja em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco. Em linha com o disposto na política, a Companhia não possui opções, swaptions, swaps com opção de arrependimento, opções flexíveis, derivativos embutidos em outros produtos, operações estruturadas com derivativos e derivativos exóticos. Ademais, fica evidenciado através do quadro anterior que a Companhia utiliza o swap cambial sem caixa (US$ versus CDI), cujo Valor Nocional Contratado equivale ao montante de serviço da dívida denominada em moeda estrangeira a vencer em até 24 meses. b) Gerenciamento de riscos e objetivos alcançados A administração dos instrumentos derivativos é efetuada por meio de estratégias operacionais, visando à liquidez, rentabilidade e segurança. A política de controle consiste em fiscalização permanente do cumprimento da política para utilização de derivativos, bem como acompanhamento das taxas contratadas versus as vigentes no mercado. c) Risco de Mercado No curso normal de seus negócios, a Companhia está exposta a riscos de mercado relacionados a variações cambiais e taxas de juros. Segue abaixo o quadro com a abertura da dívida por moeda e indexador (não inclui encargos financeiros): R$ % R$ % USD , ,9 TOTAL - MOEDA ESTRANGEIRA , ,9 CDI , ,8 IPCA , ,4 TJLP , ,3 Outros , ,6 TOTAL - MOEDA NACIONAL , ,1 TOTAL , ,0 Para o montante da dívida em moeda estrangeira, foram contratados instrumentos de derivativos financeiros, na modalidade de swap, de acordo com a política para utilização 61

63 de instrumentos derivativos aprovada pelo Conselho de Administração. Dessa forma, considerando os swaps, a exposição cambial da Companhia relacionada a dívida é de 0,63% do total da dívida em moeda estrangeira (0,60% em 31 de dezembro de 2016). A seguir, destacam-se algumas considerações e análises acerca dos fatores de riscos que impactam o negócio da Companhia: Risco de taxa de câmbio Para a parte dos empréstimos e financiamentos denominada em moeda estrangeira, a Companhia se utiliza de instrumentos financeiros derivativos (operações de swap ) para proteção do serviço associado a tais dívidas (principal mais juros e comissões) a vencer em até 24 meses. As captações realizadas através da Resolução BACEN 4.131, junto ao BNP, Citibank, Bank Tokyo e China Construction Bank, já foram contratadas com swap para todo o prazo da dívida, devidamente pré-aprovadas pelo Conselho de Administração. Segue abaixo o quadro com a composição das operações de derivativos existentes em 31 março de 2017 e de 31 de dezembro de 2016: Instituição Moeda Light Recebe Light Paga Data de Início Data de Vencimento Principal R$ Valor Nocional US$ Swap (accrual) R$ Swap valor justo (contábil) R$ Valor Justo x Accrual Bank Tokyo US$ US$ + 2,85% CDI + 0,88% (661) Citibank US$ Libor + 1,75% CDI + 3,50% (1.592) (9.890) (8.298) Citibank US$ Libor + 1,75% CDI + 3,50% (1.592) (11.485) (9.893) Citibank US$ Libor + 1,75% CDI + 3,50% (1.592) (7.101) (5.509) Citibank US$ Libor + 1,75% CDI +1,15% (4.776) (8.486) (3.710) BNP US$ US$ + 4,07% CDI+1,90% (6.830) (7.705) (875) BMG US$ US$ + 0% 69,80% CDI (2.964) (2.739) 225 BMG / China US$ US$+Libor+3,50% 4,50% + CDI (2.894) (3.588) (694) TOTAL (10.104) (39.519) (29.415) Instituição Moeda Light Recebe Light Paga Data de Início Data de Vencimento Principal R$ Valor Nocional US$ Swap (accrual) R$ Swap valor justo (contábil) R$ Valor Justo x Accrual Bank Tokyo US$ US$ + 3,65% CDI + 4,00% (2.485) (2.670) (185) Citibank US$ US$ + Libor + 1,66% CDI + 1,00% (42.182) Citibank US$ US$ + Libor + 1,66% CDI + 1,00% (395) Citibank US$ US$ + Libor + 1,66% CDI + 1,00% (395) Citibank US$ US$ + Libor + 1,51% CDI + 1,15% Bank Tokyo US$ US$ + 2,85% CDI + 0,88% (291) Itaú US$ US$ + 2,53% CDI + 3,50% (1.565) (1.619) (54) Santander US$ US$ + 3,98% 129,95% CDI (31.017) (36.327) (5.310) BNP US$ US$ + 4,07% CDI+1,90% (2.000) (2.529) (529) BMG US$ US$ + 0% 69,80% CDI (2.326) BMG / China US$ US$+Libor+3,50% 4,50% + CDI TOTAL (4.704) O valor contabilizado encontra-se mensurado pelo seu valor justo em 31 de março de 2017 e 31 de dezembro de Todas as operações com instrumentos financeiros derivativos encontram-se registradas em câmaras de liquidação e custódia e não existe nenhuma margem depositada em garantia. As operações não possuem custo inicial. 62

64 A diferença entre o valor na curva (accrual) e o valor a mercado se dá pela a distinta metodologia de cálculo, pois enquanto o saldo de swap na curva é calculado pelo valor do principal mais juros e câmbio atualizados até 31 de março de 2017, o saldo do swap a mercado é calculado considerando a curva futura dos indicadores descontada pelo cupom cambial. Em atendimento às práticas contábeis brasileiras e ao IFRS, o valor dos instrumentos de derivativos é registrado a valor justo, que se aproxima aos valores de mercado. A seguir é apresentada a análise de sensibilidade para oscilações das taxas de câmbio, demonstrando os possíveis impactos no resultado financeiro da Companhia. Essas análises de sensibilidade foram preparadas assumindo que o valor dos saldos patrimoniais estivesse em aberto durante todo o período. A metodologia utilizada para o Cenário Provável considerou a melhor estimativa da taxa de câmbio em 31 de março de Vale lembrar que por se tratar de uma análise de sensibilidade do impacto no resultado financeiro nos próximos doze meses, consideraramse os saldos da dívida em 31 de março de É importante salientar que o saldo das aplicações financeiras oscilará de acordo com a necessidade ou disponibilidade de caixa da Companhia, bem como o comportamento dos saldos de dívida e derivativos respeitará seus respectivos contratos. 63

65 Análise de sensibilidade da Taxa de Câmbio, com apresentação dos efeitos no resultado antes dos impostos, utilizando as taxas e as projeções das seguintes fontes: BM&FBOVESPA (em 05 de maio de 2017), BNDES (em 05 de maio de 2017), FOCUS (em 05 de maio de 2017). R$ OPERAÇÃO Risco Dívida (US$) Mil Provável Cenário (I) Cenário (II) - 25% Cenário (III) - 50% PASSIVOS FINANCEIROS (83.387) TN - Par Bond US$ (11.837) TN - Caução - Par Bond US$ (34.903) (20.275) (50.379) TN - Discount Bond US$ (8.215) TN - Caução - Discount Bond US$ (24.468) (14.213) (35.317) 4131 Citibank 2017 US$ (56.568) Bank Tokyo 2014 US$ (5.647) Bank BNP 2015 US$ (7.023) China Construction Bank US$ (10.816) DERIVATIVOS ( ) ( ) Swaps de moeda (ponta ativa) US$ ( ) ( ) TOTAL DE GANHO (PERDA) (34.488) (85.696) Referência para Ativos e Passivos Financeiros -25% -50% Cotação R$/US$ (% em ) 3,45 2,59 1,72 Diante do quadro acima, é possível identificar proteção para toda a dívida em moeda estrangeira (considerando os próximos 24 meses), sem considerar os saldos de depósito caução. No entanto, considerando os saldos de depósito caução, a Companhia apresenta um saldo de dívida inferior ao montante atrelado aos derivativos, tendo impacto negativo no seu resultado quando a cotação R$/US$ apresenta queda. Risco de taxa de juros Este risco deriva do impacto das oscilações nas taxas de juros não só sobre a despesa financeira associada aos empréstimos, financiamentos e debêntures da Companhia, como também sobre as receitas financeiras oriundas de suas aplicações financeiras. A política para utilização de derivativos aprovada pelo Conselho de Administração não compreende a contratação de instrumentos contra esse risco. No entanto, a Companhia monitora continuamente as taxas de juros de forma a avaliar a eventual necessidade de contratar derivativos para se proteger contra o risco de volatilidade dessas taxas, sendo que, para estes casos, é solicitada aprovação prévia ao Conselho de Administração. 64

66 Segue quadro abaixo com a posição das operações de swap de juros vigentes em 31 de março de 2017 e 31 de dezembro de 2016: Instituição Light Recebe Light Paga Data de Início Data de Vencimento Principal R$ Valor Nocional US$ Swap (accrual) R$ Swap valor justo (contábil) R$ Valor Justo x Accrual HSBC CDI + 0,85% 101,9% CDI + (TJLP-6%) (392) (171) 221 BMG CDI + 1,15% IPCA + 7,82% (13.576) (54.587) (41.011) PLURAL CDI + 1,15% IPCA + 7,82% (3.394) (10.720) (7.326) TOTAL (17.362) (65.478) (48.116) Instituição Light Recebe Light Paga Data de Início Data de Vencimento Principal R$ Valor Nocional US$ Swap (accrual) R$ Swap valor justo (contábil) R$ Valor Justo x Accrual HSBC CDI + 0,85% 101,9% CDI + (TJLP-6%) (356) (167) 189 BMG CDI + 1,15% IPCA +7,82% (14.269) (36.690) (22.421) PLURAL CDI + 1,15% IPCA +7,82% (3.567) (7.898) (4.331) TOTAL (18.192) (44.755) (26.563) O swap de juros contratado com o banco HSBC está associado ao vencimento da CCB junto ao Bradesco. As operações de swap com o BMG e o com banco Plural estão associadas com a 9ª emissão de debêntures junto ao Banco do Brasil. Os objetivos das operações foram: (i) hedge com a receita, pois parte dos reajustes das tarifas são corrigidas pelo IPCA, (ii) reforço de capital de giro, pois no período de carência das debêntures a Companhia receberá os recursos para a amortização dos juros atrelados ao CDI; e (iii) redução da concentração de dívida atrelada ao CDI. A seguir é apresentada a análise de sensibilidade para oscilações das taxas de juros, demonstrando os possíveis impactos no resultado antes dos impostos. Essas análises de sensibilidade foram preparadas assumindo que o valor dos saldos patrimoniais estivesse em aberto durante todo o período. A metodologia utilizada para o Cenário Provável considerou a melhor estimativa da taxa de juros em 31 de março de Vale lembrar que por se tratar de uma análise de sensibilidade do impacto no resultado financeiro nos próximos doze meses, consideraramse os saldos da dívida e das aplicações financeiras em 31 de março de É importante salientar que o comportamento dos saldos de dívida e derivativos respeitará seus respectivos contratos, bem como o saldo das aplicações financeiras oscilará de acordo com a necessidade ou disponibilidade de caixa da Companhia. 65

67 Análise de sensibilidade das taxas de juros, com apresentação dos efeitos no resultado antes dos impostos, utilizando as taxas e as projeções das seguintes fontes: BM&FBOVESPA (em 05 de maio de 2017), BNDES (em 05 de maio de 2017), FOCUS (em 05 de maio de 2017). R$ Operação Risco Provável Cenário (I) Cenário (II) + 25% Cenário (III) + 50% ATIVOS FINANCEIROS (12.866) (2.675) Equivalentes de Caixa e Títulos e Valores Mobiliários CDI (12.866) (2.675) PASSIVOS FINANCEIROS (1.872) ( ) TN - Discount Bond Libor6M - (326) (653) 4131 Citibank 2017 Libor3M - (1.879) (3.762) 4131 China Construction Bank Libor3M - (368) (736) CCB Banco do Brasil 2017 CDI (2.866) CCB CEF 2016 CDI (1.116) CCB Bradesco 2016 CDI (2.997) CCB - IBM (1ª liberação) CDI (163) CCB - IBM (2ª liberação) CDI (42) CCB - IBM (3ª liberação) CDI (79) CCB - Santander 2017 CDI (2.188) BNDES - Capex 2009/10 Sub A TJLP 11 (34) (77) BNDES - Capex 2009/10 Sub B TJLP 11 (36) (80) BNDES - Capex 2011/12 Sub 1 TJLP 7 (17) (43) BNDES - Capex 2011/12 Sub 2 TJLP 362 (1.021) (2.312) BNDES - Capex 2011/12 Sub 3 TJLP 422 (1.218) (2.728) BNDES - Capex 2011/12 Sub 4 TJLP 422 (1.292) (2.817) BNDES - Capex 2013/14 Sub A TJLP 641 (1.916) (4.224) BNDES - Capex 2013/14 Sub B SELIC (851) BNDES - Capex 2013/14 Sub D TJLP 13 (39) (86) BNDES - Capex 2013/14 Sub E TJLP 40 7 (26) BNDES - CAPEX 2015/16 SUB A TJLP 717 (1.793) (4.305) BNDES - CAPEX 2015/16 SUB B SELIC (1.167) BNDES - CAPEX 2015/16 SUB C TJLP 333 (833) (2.000) BNDES - Olimpíadas 2013/16 Sub A TJLP 75 (221) (491) BNDES - Olimpíadas 2013/16 Sub B TJLP 75 (234) (507) BNDES - Olimpíadas 2013/16 Sub C SELIC (98) BNDES - Olimpíadas 2013/16 Sub D TJLP 55 (163) (363) BNDES - Olimpíadas 2013/16 Sub E TJLP 55 (174) (376) BNDES - Olimpíadas 2013/16 Sub F SELIC (73) Conta Garantida - CEF 2015 CDI (1.783) Debêntures 8ª Emissão CDI (7.036) Debêntures 9ª Emissão Série A CDI (18.086) Debêntures 9ª Emissão Série B IPCA (3.716) (12.628) (21.541) Debêntures 10ª Emissão CDI (15.784) Debêntures 11ª Emissão CDI (1.951) DERIVATIVOS (2.121) (60.436) Swaps de moedas (ponta passiva) CDI (17.213) Swaps de taxas (ponta ativa) Libor3M Swaps de taxas (ponta ativa) Libor6M Swap de taxas (ponta ativa) CDI (18.544) Swap de taxas (ponta passiva) IPCA (5.017) (17.047) (29.077) TOTAL (6.668) ( ) Referência para ATIVOS FINANCEIROS +25% +50% CDI (% em ) 9,22% 11,53% 13,83% Referência para PASSIVOS FINANCEIROS +25% +50% CDI (% em ) 9,22% 11,53% 13,83% TJLP (% em ) 7,00% 8,75% 10,50% IPCA (% em ) 4,22% 5,28% 6,33% Selic (% em ) 8,63% 10,79% 12,95% Libor 3M (% em ) 1,16% 1,45% 1,74% Libor 6M (% em ) 1,40% 1,75% 2,10% 66

68 Risco de crédito Decorre da possibilidade da Companhia sofrer perdas decorrentes de inadimplência de suas contrapartes ou de instituições financeiras depositárias de recursos ou de investimentos financeiros. Para mitigar esses riscos, a Companhia utiliza de todas as ferramentas de cobrança permitidas pelo órgão regulador, tais como corte por inadimplência, negativação de débitos e acompanhamento e negociação permanente das posições em aberto. O risco de crédito do contas a receber encontra-se pulverizado considerando a base de clientes da Companhia. No que tange às instituições financeiras, a Companhia somente realiza operações de baixo risco, avaliadas por agências de rating. A Companhia possui uma política de não manter a carteira concentrada em uma determinada instituição financeira. Desta forma, a política tem como princípio controlar a concentração da carteira através de limites impostos aos Grupos, e acompanhar as instituições financeiras através do seu patrimônio líquido e de seus ratings. Por meio de sua política a Companhia poderá aplicar os recursos em produtos de renda fixa, pós-fixados indexados ao CDI e Títulos públicos pós-fixados. Risco de liquidez O risco de liquidez evidencia a capacidade da Companhia em liquidar as obrigações assumidas. Para determinar a capacidade financeira em cumprir adequadamente os compromissos assumidos, os fluxos de vencimentos dos recursos captados e de outras obrigações fazem parte das divulgações. Informações com maior detalhamento sobre os recursos captados são apresentadas nas notas explicativas 16 e 17. A Companhia tem obtido recursos a partir da sua atividade comercial, do mercado financeiro e de empresas ligadas, destinando-os principalmente ao seu programa de investimentos e à administração de seu caixa para capital de giro e compromissos financeiros. A Companhia gerencia o risco de liquidez por meio do acompanhamento contínuo dos fluxos de caixa previstos e reais, bem como pela combinação dos perfis de vencimento dos seus passivos financeiros e de seus limites de indicadores financeiros (covenants). Em 31 de março de 2017, a Companhia apresentava capital circulante negativo em R$ (R$ em 31 de dezembro de 2016). A Companhia vem negociando a renovação dos empréstimos e financiamentos de curto prazo e alongamento do seu perfil de dívida, conforme descrito na nota explicativa 16, assim como espera uma maior geração operacional de caixa a partir da revisão tarifária periódica, ocorrida a partir de 15 de março de 2017, que resultou em um aumento médio das contas de energia elétrica de 10,45%. A Administração entende que o sucesso nessas etapas reverterá o cenário atual 67

69 de capital circulante líquido negativo. Cabe destacar, também, que a Companhia apresentou fluxo de caixa operacional positivo consolidado nas suas operações de R$ no primeiro trimestre de 2017 (R$ no primeiro trimestre de 2016), o que contribuiu para uma amortização de empréstimos, financiamentos e debêntures superior à captação no primeiro trimestre de 2017 no montante de R$ (R$ no primeiro trimestre de 2016). Diante deste cenário, a Companhia entende que não existe incerteza material que coloque em dúvida a continuidade operacional. As notas de crédito (rating) atribuídas à Companhia pelas agências de classificação de risco são como seguem: Ratings Nacional Internacional Data de Publicação Fitch A S&P brbbb+/bra Moody's Baa1.br B A energia vendida pela Companhia é majoritariamente produzida por usinas hidrelétricas. Um período prolongado de escassez de chuva pode resultar na redução do volume de água dos reservatórios das usinas, acarretar em perdas em função do aumento de custos na aquisição de energia ou redução de receitas com a implementação de programas abrangentes de conservação de energia elétrica. O prolongamento da geração de energia por meio de termelétricas pode pressionar o aumento dos custos para as distribuidoras de energia, o que ocasiona uma maior necessidade de caixa no curto prazo, que são recuperáveis dentro do arcabouço regulatório vigente, e pode impactar em aumentos tarifários futuros. Dentro do processo normal de compra de energia e contratos de uso do sistema de transmissão, foram dados como garantia, principalmente em leilões de energia, no ambiente de comercialização regulado (ACR), conforme previstos nos contratos, recebíveis da Companhia, no montante de R$ , em 31 de março de 2017 (R$ em 31 de dezembro de 2016). O fluxo de realização para as obrigações assumidas em suas condições contratuais, as quais incluem juros futuros até a data dos vencimentos contratuais, são apresentadas conforme quadro abaixo: 68

70 Instrumentos a taxas de juros: De 1 a 3 meses De 3 meses a 1 ano De 1 a 5 anos Mais de 5 anos Total Pós Fixadas Empréstimos, Financiamentos e debêntures ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Pré-Fixadas Empréstimos, Financiamentos e debêntures ( ) (68.208) ( ) (34.982) ( ) Fornecedores ( ) ( ) Swap (35.411) Total ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Risco de contratação de energia O portfólio de contratos de energia consiste de contratos de Itaipu, PROINFA, cotas de garantia física - CCGF, cotas de Angra 1 e 2 e contratos de comercialização de energia elétrica no ambiente regulado CCEAR s. De acordo com o Decreto MME nº 5.163/2004, a contratação de energia elétrica pelos agentes de distribuição deverá ser realizada através de licitação na modalidade de leilão, sendo que a duração desses contratos (CCEAR s) será estabelecida pelo próprio MME. Os custos associados à compra de energia são compostos por itens não gerenciáveis. A legislação atual estabelece que as empresas de distribuição devem garantir o atendimento a cem por cento dos seus mercados de energia e prevê que a ANEEL deverá considerar, no repasse dos custos de aquisição de energia elétrica, até cento e cinco por cento do montante total de energia elétrica contratada em relação à carga anual de fornecimento da distribuidora. A estratégia para contratação de energia pela Companhia busca assegurar que o nível de contratação permaneça na faixa entre 100% e 105%, minimizando os custos com a compra de energia requerida para atendimento ao mercado cativo. Adotou-se, dessa forma, uma abordagem de gestão de risco na compra de energia focada na identificação, mensuração de volume, preços e período de suprimento, além da utilização de ferramentas de otimização para suporte na decisão de contratação de energia. As incertezas do cenário macroeconômico e meteorológico impactam significativamente as projeções da carga para contratação. Porém os modelos utilizados norteiam as contratações com níveis de riscos aceitáveis e no decorrer do tempo há a necessidade de ajustes sobre as previsões. Os principais fatores de incerteza na compra de energia estão relacionados à previsão da necessidade de aquisição de energia com antecedência de cinco e três anos em relação ao início do suprimento da energia elétrica adquirida e à expectativa de preços futuros. O 69

71 não atendimento a 100% do mercado poderá ensejar a aplicação de penalidades por insuficiência de contratação, além de não repasse dos custos integrais de compra de energia no Mercado de Curto Prazo às tarifas. As penalidades decorrentes do não atendimento à totalidade do mercado de energia elétrica dos agentes de distribuição não serão aplicáveis na hipótese de exposição contratual involuntária reconhecida pela ANEEL. Adicionalmente, a ANEEL não repassará os custos de aquisição de energia elétrica às tarifas dos consumidores finais, caso o nível de contratação seja superior a cento e cinco por cento (105%) do montante total de energia elétrica contratada em relação à carga anual de fornecimento do agente de distribuição. Para mitigação dos riscos de sobre e subcontratação (exposição), há instrumentos previstos na regulamentação tais como (i) leilões de ajuste, (ii) MCSD (Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits) de energia nova e existente, (iii) acordos bilaterais de redução contratual, (iv) venda de energia temporária, (v) opção por redução dos CCEAR s de energia existente devido a migração de clientes ao mercado livre, acréscimos na aquisição de energia decorrentes de contratos celebrados antes da edição da Lei nº /2004 e outras variações de mercado e (vi) o reconhecimento de sobrecontratação ou exposição involuntária. Conforme disposto na Resolução Normativa ANEEL nº 453, de 18 de outubro de 2011, a eventual exposição ou sobrecontratação involuntária a qual as Distribuidoras possam ser submetidas, por fatos alheios a sua vontade, poderá ser repassada às respectivas tarifas. Este repasse deverá ser concedido, desde que os agentes de distribuição utilizem de todos os mecanismos previstos na regulamentação para atendimento à obrigação de contratação da totalidade de seu mercado de energia elétrica. A diferença não repassada à tarifa do consumidor é absorvida pela concessionária podendo resultar em risco ou oportunidade, dependendo do cenário de preços de energia ao longo do ano. A crise econômica, a temperatura, a migração de clientes especiais para o mercado livre e o aumento da tarifa de energia levaram a uma queda de mercado e, considerando que o nível de contratação da Companhia é definido a partir do resultado dos contratos de compra firmados e da energia requerida para o consumo dos clientes cativos, a Companhia encerrou o ano de 2016 com um nível de contratação de 106,2%, considerando os fatores involuntários à distribuidora. Embora este nível de contratação ainda possa ser ajustado e ficar abaixo de 105% do nível de contratação caso determinados fatores sejam considerados involuntários pelo órgão regulador, a Companhia não reconheceu como ativo financeiro do setor, em 31 de dezembro de 2016, o montante de R$ referente a este possível repasse à tarifa, uma vez que este assunto ainda está sendo discutido com a Aneel. O valor atualizado, em 31 de março de 2017, é de R$

72 Embora haja o repasse dos custos relacionados à sobrecontratação involuntária para a tarifa, há um descasamento de caixa temporário, visto que os mesmos ocorrem em momentos distintos. Efeito semelhante ocorre quando há aumento de custos de compra de energia e encargos setoriais, o que ocasionalmente acaba gerando a necessidade da Companhia em se financiar através de capital de giro. A Companhia estima que o nível de contratação para o ano de 2017 ficará entre 100 e 105% do montante total de energia elétrica contratada em relação à carga anual de fornecimento da Companhia. e) Gestão do Capital Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar sua capacidade de continuidade para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. Para manter ou ajustar a estrutura do capital, a Companhia pode rever a política de pagamento de dividendos, devolver capital aos acionistas, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir, o nível de endividamento Dívida de financiamentos, empréstimos e debêntures (-) Caixa e equivalentes de caixa Dívida líquida (A) Patrimônio líquido (B) Percentual de capital de terceiros - % (A (B+A)) 69% 69% f) Valor Justo Hierárquico Existem três tipos de níveis para classificação do valor justo referente a instrumentos financeiros. A hierarquia fornece prioridade para preços cotados não ajustados em mercado ativo referente a ativo ou passivo financeiro. A classificação dos níveis hierárquicos pode ser apresentada conforme exposto abaixo: Nível 1 - Dados provenientes de mercado ativo (preço cotado não ajustado) de forma que seja possível acessar diariamente, inclusive na data da mensuração do valor justo. Nível 2 - Dados diferentes dos provenientes de mercado ativo (preço cotado não ajustado) incluídos no Nível 1, extraído de modelo de precificação baseado em 71

73 dados observáveis de mercado. Nível 3 - Dados extraídos de modelo de precificação baseado em dados não observáveis de mercado. Mensuração do Valor Justo Mercados idênticos Nível 1 Mercados similares Nível 2 Sem mercado ativo Nível 3 ATIVO Títulos e valores mobiliários (nota 4) Ativo financeiro de concessões (nota 9) Swaps TOTAL PASSIVO Swaps Total Mensuração do Valor Justo Mercados idênticos Nível 1 Mercados similares Nível 2 Sem mercado ativo Nível 3 ATIVO Títulos e valores mobiliários (nota 4) Ativo financeiro de concessões (nota 9) Swaps TOTAL PASSIVO Swaps Total Em relação ao ativo financeiro da concessão, classificado como disponível para venda, a inclusão no nível 3 se deve ao fato dos fatores relevantes para avaliação a valor justo não serem publicamente observáveis. A movimentação entre os períodos e os respectivos ganhos ou perdas no resultado do período estão evidenciados, assim como as premissas, na nota explicativa SEGUROS Em 31 de março de 2017, o grupo Light possuía seguros com cobertura abrangendo seus principais ativos, dentre os quais podemos citar: 72

74 Seguro de Riscos Operacionais - cobre os danos causados às Usinas Hidroelétricas e Termoelétricas, incluindo, mas não limitada a todo seu maquinário, turbinas a vapor, turbinas a gás, geradores, caldeiras, transformadores, canais, túneis, barragens, vertedouros, obras civis, escritórios e depósitos. Todos os ativos estão segurados na modalidade de Riscos Operacionais, com cobertura All Risks, incluindo-se linhas de transmissão e distribuição até pés do local de geração. Seguro de Responsabilidade Civil de Administradores e Diretores (D&O) - Tem por objetivo proteger os Executivos por perdas e danos resultantes do exercício das suas funções inerentes ao cargo ou posição como Conselheiros, Diretores e Administradores da Sociedade. Seguro de Responsabilidade Civil e Geral - objetiva o pagamento de indenização caso a Companhia venha a ser responsabilizada civilmente por meio de sentença transitada em julgado ou acordo autorizado pela seguradora, relativas a reparações por danos materiais e corporais involuntários, causados a terceiros e também aqueles relacionados à poluição, contaminação, vazamentos súbitos e ou acidentais. Seguro Garantia Financeira Comercialização de Energia e Judicial, Seguro Patrimonial Compreensivo Empresarial (Imóveis Alugados), Seguro de Transporte Internacional Importação, Seguro Viagem Corporativo e Seguro de Pessoas. A composição dos principais seguros considerada pela Administração é resumida conforme a seguir: RISCOS Data de Vigência De Até Importância Segurada Prêmio Bruto (considerando Custo de apólice + IOF) Directors & Officers (D&O) Responsabilidade Civil e Geral Riscos Operacionais (a) (a) Limite Máximo de Responsabilidade (LMR) de R$ Indenização (a) Valor Total em Risco de R$

75 33. TRANSAÇÕES QUE NÃO ENVOLVEM CAIXA Durante o primeiro trimestre de 2017 e de 2016, a Companhia realizou as atividades de investimento e financiamento abaixo que não envolveram caixa. Portanto, essas transações não estão refletidas nas demonstrações dos fluxos de caixa: 1º Trimestre Encargos financeiros capitalizados (imobilizado e intangível) Aquisição de ativo intangível em contrapartida a fornecedor Receita de construção (DVA)

76 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EFETIVOS Nelson José Hubner Moreira Sérgio Gomes Malta Mauro Borges Lemos Marcello Lignani Siqueira Marco Antônio de Rezende Teixeira Ana Marta Horta Veloso Edson Rogério da Costa Luiz Carlos da Silva Cantídio Júnior Carlos Alberto da Cruz SUPLENTES Patricia Gracindo Marques de Assis Bentes Luis Fernando Paroli Santos Aline Bracks Ferreira Andrea Belo Lisboa Dias Rogério Sobreira Bezerra Leonardo Tadeu Dallariva Rocha Júlio Cezar Alves de Oliveira Ricardo Abrahao Fajnzylber Magno dos Santos Filho 75

77 DIRETORIA EXECUTIVA Ana Marta Horta Veloso Diretora Presidente e Diretora de Desenvolvimento de Negócios e Relações com Investidores (interina) Cláudio Bernardo Guimarães de Moraes Diretor de Finanças Jaconias de Aguiar Diretor de Gente e Gestão Empresarial Dalmer Alves de Souza Diretor de Engenharia Fernando Antônio Fagundes Reis Diretor Jurídico Luis Fernando de Almeida Guimarães Diretor Ronald Cavalcante de Freitas Diretor de Comunicação Wilson Couto Oliveira Diretor Comercial SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLADORIA Roberto Caixeta Barroso Simone da Silva Cerutti de Azevedo Superintendente de Controladoria Contadora - Gerente de Contabilidade CPF CPF CRC-MG /O-8 CRC-RJ /O-9 76

78 Deloitte Touche Tohmatsu Rua São Bento, 18 15º e 16º andares Rio de Janeiro RJ Brasil Tel: + 55 (21) Fax: + 55 (21) RELATÓRIO SOBRE A REVISÃO DE INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Aos Acionistas, Conselheiros e Diretores da Light Serviços de Eletricidade S.A. Rio de Janeiro - RJ Introdução Revisamos as informações financeiras intermediárias da Light Serviços de Eletricidade S.A. (Companhia), contidas no Formulário de Informações Trimestrais - ITR referentes ao trimestre findo em 31 de março de 2017, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de março de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado e do resultado abrangente para o período de três meses findo naquela data e das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período de três meses findo naquela data, incluindo as notas explicativas. A Administração da Companhia é responsável pela elaboração dessas informações financeiras intermediárias de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21 (R1) - Demonstração Intermediária e de acordo com a norma internacional IAS 34 - Interim Financial Reporting, emitida pelo International Accounting Standards Board (IASB), assim como pela apresentação dessas informações de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais - ITR. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas informações financeiras intermediárias com base em nossa revisão. Alcance da revisão Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações intermediárias (NBC TR Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE Review of Interim Financial Information Performed by the Independent Auditor of the Entity, respectivamente). Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria. Conclusão sobre as informações financeiras intermediárias Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações financeiras intermediárias incluídas nas informações trimestrais acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o CPC 21 (R1) e o IAS 34 aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais - ITR, e apresentadas de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários. A Deloitte refere-se a uma ou mais entidades da Deloitte Touche Tohmatsu Limited, uma sociedade privada, de responsabilidade limitada, estabelecida no Reino Unido ("DTTL"), sua rede de firmas-membro, e entidades a ela relacionadas. A DTTL e cada uma de suas firmas-membro são entidades legalmente separadas e independentes. A DTTL (também chamada "Deloitte Global") não presta serviços a clientes. Consulte para obter uma descrição mais detalhada da DTTL e suas firmas-membro. A Deloitte oferece serviços de auditoria, consultoria, assessoria financeira, gestão de riscos e consultoria tributária para clientes públicos e privados dos mais diversos setores. A Deloitte atende a quatro de cada cinco organizações listadas pela Fortune Global 500, por meio de uma rede globalmente conectada de firmas-membro em mais de 150 países, trazendo capacidades de classe global, visões e serviços de alta qualidade para abordar os mais complexos desafios de negócios dos clientes. Para saber mais sobre como os cerca de profissionais da Deloitte impactam positivamente nossos clientes, conecte-se a nós pelo Facebook, LinkedIn e Twitter Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.

79 Ênfases Reapresentação dos valores correspondentes referentes ao trimestre findo em 31 de março de 2016 Conforme mencionado na nota explicativa nº 2, em decorrência das reclassificações descritas na referida nota explicativa, os valores correspondentes, referentes às demonstrações do resultado e do valor adicionado (apresentação requerida pela legislação brasileira para companhias abertas e informação suplementar para fins de IFRS), para o trimestre findo em 31 de março de 2016, apresentados para fins de comparação, foram ajustados e estão sendo reapresentados como previsto no CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudanças de Estimativa e Retificação de Erro e a IAS 8 - Accounting Policies, Changes in Accounting Estimates and Errors e CPC 26(R1) - Apresentação das Demonstrações Contábeis e a IAS 1 - Presentation of Financial Statements. Nossa conclusão não contém modificação relacionada a esse assunto. Outros assuntos Demonstração do valor adicionado Revisamos, também, a demonstração do valor adicionado (DVA), referente ao período de três meses findo em 31 de março de 2017, preparada sob a responsabilidade da Administração da Companhia, cuja apresentação nas informações financeiras intermediárias é requerida de acordo com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais - ITR, e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de revisão descritos anteriormente e, com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que não foi elaborada, em todos os seus aspectos relevantes, de forma consistente com as informações financeiras intermediárias tomadas em conjunto. Rio de Janeiro, 15 de maio de 2017 DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Auditores Independentes CRC 2SP /O-8 F RJ John Alexander Harold Auton Contador CRC 1RJ /O Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. 2

80 Rio de Janeiro, 15 de maio de Mercado cresce 7,5% e perdas totais atingem 21,87%, mantendo tendência de queda pelo quarto trimestre consecutivo EBITDA atinge 491 milhões e cresce 16,3% em relação ao 1T16 Destaques O mercado total faturado da distribuidora cresceu 7,5% em relação ao 1T16, alcançando GWh, influenciado positivamente pela recuperação de 254 GWh de energia. Destaque para os segmentos residencial (+16,2%) e industrial (+4,7%). Deduzido o impacto da recuperação de energia, o mercado total cresceu 4,3% no trimestre. O EBITDA Ajustado do 1T17 foi de R$ 491 milhões, 16,3% acima do 1T16, impactado pelas reduções nas perdas e pelos aumentos de PMSO e PCLD na distribuidora. Houve também incremento do volume comercializado no mercado spot pela geradora. O Lucro líquido no 1T17 foi de R$ 25 milhões (versus R$ 1 milhão no 1T16), fruto do aumento no EBITDA, mas afetado pela piora no Resultado Financeiro. As Perdas Totais sobre a carga fio (12 meses) em mar/17 chegaram ao patamar de 21,87%, queda de 0,67 p.p. ante dez/16, situando-se 1,98 p.p acima do nível regulatório. Destaques Operacionais (GWh) 1T17 1T16 Var. % Carga Fio* ,6% Mercado Total Faturado ,5% Mercado Cativo Faturado ,3% Energia Transportada - TUSD ,1% Energia Vendida - Geração ,1% Energia Comercializada (Esco e Com) ,4% Perdas Totais/Carga Fio (12 meses) 21,87% 23,93% -2,06 p.p. Destaques Financeiros (R$ MM) 1T17 1T16 Var. % Receita Líquida** ,2% EBITDA CVM ,9% EBITDA para Covenants (12 meses) ,8% EBITDA Ajustado ,3% Margem EBITDA*** 19,2% 18,5% 0,7 p.p. Lucro/prejuízo Líquido ,0% Endividamento Líquido**** ,1% CAPEX Light ,5% Aportes ,2% * Carga própria + uso da rede. ** Desconsiderando receita de construção. *** Considera o EBITDA Ajustado. **** Para fins de covenants. O índice de DEC (12 meses) apurado no 1T17 foi de 11,51 horas, representando uma melhora de 1,6% em relação ao 4T16. O índice de FEC (12 meses) ao final do 1T17 foi de 6,41 vezes, 1,1% abaixo do índice obtido no 4T16. A Taxa de Arrecadação (12 meses) em mar/17 foi de 95,1%, 1,2 p.p. abaixo de dez/16, influenciada pela arrecadação de energia recuperada (REN), que ocorre de forma parcelada. A constituição de PCLD representou 1,8% da Receita Bruta (12 meses) da Distribuidora, 0,5 p.p. acima de dez/16. A Dívida Líquida encerrou o 1T17 em R$ milhões, aumento de 3,1% em relação ao saldo de dez/16. O indicador de covenants de Dívida Líquida/EBITDA encerrou o 1T17 em 3,50x comparado com 3,72x no 4T16. 1 O EBITDA não é uma medida reconhecida pelo BRGAAP ou pelos IFRS e é utilizado como medida adicional de desempenho de suas operações, e não deve ser considerado isoladamente ou como uma alternativa ao Lucro Líquido ou Lucro Operacional, como indicador de desempenho operacional ou como indicador de liquidez. De acordo com a Instrução da CVM 527/2012, o EBITDA CVM apresentado é calculado a partir do lucro líquido antes do imposto de renda e contribuição social, despesas financeiras líquidas, depreciação e amortização, conforme conciliação do Anexo VII. 2 O EBITDA para covenants representa o EBITDA CVM menos equivalência patrimonial, provisões e outras receitas/despesas operacionais. 3 O EBITDA Ajustado representa o EBITDA CVM menos equivalência patrimonial e outras receitas/despesas operacionais. A Companhia adotou o EBITDA Ajustado para realizar as análises descritas ao decorrer deste documento. BM&FBOVESPA: LIGT3 Teleconferência: Contatos RI: OTC: LGSXY Data: 15/05/2017 Ana Marta Veloso (CEO e Diretora de RI): +55 (21) Total de ações: ações Horário: 14h30 Brasil // 13h30 US ET Felipe Sá (Superintendente de Participações e RI): +55 (21) Free Float Total: ações (47,87%) Telefones: +55 (11) // +1 (646) Valor de Mercado (15/05/17): R$ milhões Webcast: ri.light.com.br

81 Índice Consolidado - Light S.A Desempenho Financeiro Consolidado... 3 EBITDA Ajustado Consolidado... 4 Resultado Consolidado Distribuição - Light S.E.S.A Desempenho Operacional... 6 Mercado... 6 Balanço Energético... 8 Perdas de Energia Elétrica... 9 Arrecadação Qualidade Operacional Desempenho Financeiro Receita Líquida Custos e Despesas EBITDA Ajustado Resultado Financeiro Resultado Líquido Geração - Light Energia Desempenho Operacional Venda de Energia Desempenho Financeiro Receita Líquida Custos e Despesas EBITDA Ajustado Resultado Financeiro Resultado Líquido Comercialização - Light Com Desempenho Operacional Desempenho Financeiro Serviços - Light ESCO Desempenho Operacional Desempenho Financeiro Endividamento Consolidado Investimento Consolidado Estrutura Acionária, Societária, e Mercado de Capitais Eventos Recentes Programa de Divulgação ANEXO I ANEXO II ANEXO III ANEXO IV ANEXO V... Erro! Indicador não definido. ANEXO VI ANEXO VII... Erro! Indicador não definido. 2

82 Consolidado - Light S.A Desempenho Financeiro Consolidado 4 INFORMAÇÕES FINANCEIRAS SELECIONADAS (R$ MM) 1T17 1T16 Var.% RECEITA OPERACIONAL BRUTA 4.504, ,8 1,8% Deduções (1.946,3) (2.145,4) -9,3% RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 2.557, ,5 12,2% DESPESA OPERACIONAL (2.195,1) (1.979,3) 10,9% PMSO (261,1) (210,0) 24,3% Pessoal (94,8) (87,7) 8,0% Material (18,9) (15,0) 25,7% Serviço de Terceiros (132,1) (130,0) 1,6% Outros (15,2) 22,9 N/A Energia Comprada (1.664,4) (1.568,1) 6,1% Depreciação (128,2) (122,0) 5,1% Provisões (141,4) (79,2) 78,5% EBITDA AJUSTADO (¹) 490,8 422,1 16,3% RESULTADO FINANCEIRO (278,3) (156,5) -77,8% OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS (24,2) (15,2) -59,2% RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS 60,0 128,5-53,3% IR/CS (61,6) (109,1) -43,5% IR/CS DIFERIDO 39,8 67,4-41,0% EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL (13,5) (85,4) 84,1% LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO 24,6 1,4 1631,0% Obs: Não considera Receita/Custo de Construção (¹) EBITDA Ajustado é calculado a partir do lucro líquido antes do imposto de renda e contribuição social, equivalência patrimonial, outras receitas/despesas operacionais, despesas financeiras líquidas, depreciação e amortização. Vide Anexo II para DRE completa dos segmentos de distribuição e geração. 4 Para calcular o resultado consolidado da Companhia, deve-se levar em consideração a eliminação de contratos intercompany. 3

83 EBITDA Ajustado Consolidado EBITDA Ajustado Consolidado (R$ MM) 1T17 1T16 Var.% Distribuição 321,5 278,0 15,6% Geração 145,1 119,3 21,7% Comercialização 25,5 30,9-17,7% Serviços 1,7 (2,1) N/A Outros e eliminações (3,0) (4,0) 25,6% Total 490,8 422,1 16,3% Margem EBITDA (%) 19,2% 18,5% 0,7 p.p. (¹) EBITDA Ajustado é calculado a partir do lucro líquido antes do imposto de renda e contribuição social, equivalência patrimonial, outras receitas/despesas operacionais, despesas financeiras líquidas, depreciação e amortização. 4

84 Resultado Consolidado Lucro/prejuízo Líquido (R$ MM) 1T17 1T16 Var.% Distribuição (32,8) 16,5-299,1% Geração 42,7 (37,1) 215,1% Comercialização 17,2 21,0-18,3% Serviços 1,1 4,2-73,5% Outros e eliminações (3,5) (3,2) 8,4% Total 24,6 1,4 1631,0% Margem Líquida (%) 1,0% 0,1% 0,9 p.p. O lucro líquido apurado no 1T17 foi de R$ 24,6 milhões, o que representa um aumento de R$ 23,2 milhões em relação ao resultado do 1T16. A despeito da melhoria de R$ 68,7 milhões do EBITDA, houve piora de R$ 121,8 milhões no resultado financeiro, em decorrência do impacto da variação cambial na despesa de compra de energia de Itaipu, na atualização da CVA e na despesa financeira da dívida em moeda estrangeira. 5

85 2. Distribuição - Light S.E.S.A 2.1. Desempenho Operacional Destaques Operacionais 1T17 1T16 Var. % Nº de Consumidores (Mil) ,7% Nº de Empregados ,0% Tarifa média de fornecimento - R$/MWh ,2% Tarifa média de fornecimento - R$/MWh (s/ impostos) ,3% Custo médio de contratos bilaterais¹ - R$/MWh ,6% Custo médio de compra de energia com SPOT ² - R$/MWh ,5% ¹Não inclui compra no spot e risco hidrológico ²Inclui Risco hidrológico Mercado 6

86 Neste trimestre, houve um aumento de 7,5% no Mercado Faturado Total (cativos + livres) em relação ao mesmo período do ano anterior, associado principalmente ao crescimento de 16,2% na classe residencial. Este aumento, assim como no trimestre anterior, foi decorrente do expressivo faturamento de energia recuperada ( REN ), fruto da estratégia de combate às perdas. No 1T17 foram recuperados em todas as classes 254 GWh, ante 32 GWh no 1T16. Expurgando o efeito da REN, haveria um crescimento de 6,8% no trimestre na classe residencial e 4,3% no Mercado Total. A classe industrial, após consecutivas quedas ao longo de 2016, registrou um crescimento de 4,7%, puxada por clientes livres dos setores siderúrgico e metalúrgico. O desempenho do Mercado Livre também impactou positivamente o consumo faturado na classe comercial, que registrou um aumento de 1,2% no período. 7

87 Balanço Energético 2017 BALANÇO ENERGÉTICO DE DISTRIBUIÇÃO - GWh Posição: janeiro a março de 2017 PROINFA 1,3% Residencial ITAIPU Energia Industrial 14,6% (CCEE) Faturada Cativos Carga Própria Light Comercial LEILÕES E.Requerida ,7% (CCEE) (CCEE) Perdas Totais Demais NORTE FLU (CCEE) 18,0% Perdas Rede Básica (**) OUTROS(*) ,8% (CCEE) 935 COTAS 24,0% ANGRA I E II 214 2,5% (*) Outros inclui Compra no Spot - Venda no Spot. (**) Inclui Perdas DIT OBS: Na Light S.A existe eliminação de venda/compra de Energia Elétrica entre as empresas. A Distribuidora encerrou o 1T17 dentro dos limites regulatórios de compra de energia (até 105%). Balanço Energético (GWh) 1T17 1T16 Var.% = Carga Fio ,6% - Energia medida transportada para concessionárias ,6% - Energia medida transportada para clientes livres ,6% = Carga Própria ,0% - Energia Faturada (Cativo) ,3% Mercado Baixa Tensão ,3% Mercado Média e Alta Tensão ,6% = Perdas Totais ,8% 8

88 Perdas de Energia Elétrica As perdas totais dos últimos 12 meses encerrados em mar/17 somaram GWh, representando 21,87% sobre a carga fio, queda de 0,67 p.p. em relação ao resultado em dez/16. Vale ressaltar que esse nível atual de perdas totais está 1,98 p.p. acima do novo patamar regulatório de 19,89% da carga fio, estabelecido pela Aneel no processo de Revisão Tarifária Periódica (RTP), que entrou em vigor a partir de 15 de março de Considerando-se o patamar regulatório de 16,5%, vigente antes da RTP, a diferença entre as perdas reais e regulatórias seria de 5,4 p.p. da carga fio. A partir de janeiro de 2017, a Distribuidora passou a adotar um novo sistema para aferição das perdas técnicas em sua área de concessão, o qual se aproxima muito da metodologia utilizada pela ANEEL. Em razão disso, a perda técnica apurada no 1T17 já foi muito próxima à incorporada nas tarifas na última RTP, de 6,34%. No 1T17, o Programa de Perdas combateu 285 GWh em relação ao 4T16 sendo 254 GWh referentes à recuperação de energia (REN), 21 GWh à incorporação de energia (IEN) e 10 GWh à redução de carga superando 9

89 a perda incremental de 154 GWh. A tendência de longo prazo é que com a evolução do programa de combate às perdas, o volume de REN seja gradualmente reduzido, por conta de um mercado mais disciplinado. No entanto, as evidências mostram que ainda há volumes significativos de REN a serem recuperados, o que se comprova pela manutenção de elevados índices de acerto nas inspeções de campo (69,7% no 1T17). Por outro lado, o consumo incremental incorporado ao faturamento (IEN) tende a aumentar progressivamente ao longo do tempo, na medida em que os clientes permanecem normalizados e são integrados à base, mês a mês. A partir da reformulação da estratégia de combate, implementada no 2T16, o volume de perdas não-técnicas vem caindo consistentemente. Nas Áreas Possíveis 5, as perdas não-técnicas fecharam o 1T17 em GWh (48% das perdas não técnicas da Light) e as perdas totais atingiram 14,8% da carga fio (vs. 15,8% no 4T16). Já nas Áreas de Risco, as perdas totais se mantiveram praticamente estáveis em 82,7% da carga fio (vs. 82,8% no 4T16). Além disso, tal estratégia tem possibilitado a queda no custo médio por MWh combatido (últimos 12 meses), que caiu 52,9% no período, terminando o 1T17 em R$ 296,6 /MWh. 5 Áreas normais da concessão da Light onde existem condições mínimas de segurança para a operação da distribuidora. 10

90 Vale ressaltar que 63% do faturamento da distribuidora é controlado remotamente, em tempo real, no centro de controle de medição. Este controle é de fundamental importância para disciplinar o mercado e evitar reincidências no furto de energia. Número de Normalizações 1T17 1T16 Var. % = Total ,8% - Alta/Média tensão ,8% - Baixa tensão ,3% - Instalação de SMC ,6% - Normalização em APZ ,1% 11

91 Arrecadação O índice de arrecadação global dos últimos 12 meses atingiu 95,1% no 1T17, ante 96,3% no 4T16, em decorrência da menor arrecadação no segmento do Varejo, que apresentou uma redução de 2,4 p.p em comparação ao 4T16, atingindo 92,2%. A queda observada é reflexo do maior faturamento de REN nos últimos 12 meses (905 GWh no 1T17 vs 683 GWh no 4T16), que impacta negativamente o índice de arrecadação global, por ingressar no caixa de forma parcelada. Nos últimos 12 meses, o faturamento da REN representou cerca de 4% do faturamento total da Distribuidora, com tendência de crescimento. Desconsiderando o efeito da REN, a taxa de arrecadação do Varejo nos 12 meses até março de 2017 seria de 97,9% e a arrecadação total da Light seria de 98,9% no mesmo período. 12

92 Em linha com a estratégia de combate às perdas e inadimplência, foi criada a Superintendência de Disciplina de Mercado, que atuará em conjunto com as já existentes Superintendências de Recuperação de Energia e Comercial. A ideia é que essa nova estrutura atue na consolidação da mudança de comportamento dos clientes onde encontramos irregularidades e que tiveram seus débitos renegociados, evitando que haja reincidência de fraude e inadimplência. A arrecadação do Poder Público apresentou uma melhora de 2,0 p.p. em comparação ao 4T16, reflexo do maior rigor da Companhia nas ações de cobranças e negociações de débitos com os clientes. Vale destacar que a concessionária de transporte público que teve parte de sua dívida assumida pelo Governo Estadual, via compensação de ICMS, já havia acumulado uma dívida adicional de R$ 63,3 milhões até mar/17. E o valor da dívida acumulada com o Estado, até mar/17, era de R$ 128,2 milhões. Em ambos os casos, a Companhia vem envidando esforços com ações de cobrança e negociação das dívidas acumuladas. A PCLD sobre Receita Operacional Bruta dos últimos 12 meses subiu de 1,3% no 4T16 para 1,8% no 1T17, fruto do aumento do faturamento de REN, cuja arrecadação se encontra dentro do padrão observado em outras companhias com desafios semelhantes. 13

93 Qualidade Operacional O DEC (12 meses) em mar/17 foi de 11,51 horas, representando uma melhora de 1,6% com relação à dez/16. O FEC (12 meses) em mar/17 alcançou 6,41 vezes, abaixo 1,1% do resultado apresentado em dez/16. Esse bom desempenho é reflexo da continuidade das ações de manutenção preventiva, da efetividade no direcionamento das ações e do aprimoramento na gestão do trabalho de campo. Com o objetivo de cumprir os compromissos regulatórios de 2017, a Companhia permanece buscando a melhoria dos seus processos e está cada vez mais focada na eficiência da gestão operacional. Para tanto, uma das principais estratégias a serem adotadas consiste na instalação de sistemas de automação (self healing) e proteção do sistema de distribuição, que permitirão uma melhor seletividade e, por consequência, redução de clientes interrompidos. Só em 2017 serão instalados 280 religadores, 500 seccionalizadores e 600 chaves fusíveis, com previsão de chegar a novos equipamentos de proteção até 2019 na rede de distribuição da Light. 14

94 2.2. Desempenho Financeiro INFORMAÇÕES FINANCEIRAS SELECIONADAS (R$MM) 1T17 1T16 Var.% Receita Operacional Líquida 2.264, ,1 10,1% Despesa Operacional (2.055,7) (1.884,7) 9,1% EBITDA Ajustado 321,5 278,0 15,6% Resultado Financeiro (232,2) (132,5) -75,2% Outras Receitas/Despesas Operacionais (25,0) (15,2) -64,4% Resultado antes do IR e CS (48,9) 23,6 N/A IR/CSLL 16,0 (7,2) N/A Lucro/Prejuízo Líquido (32,8) 16,5 N/A Margem EBITDA 14,2% 13,5% 0,7 p.p. Obs: Não considera Receita/Custo de Construção Receita Líquida 6 A Receita Líquida, desconsiderando a receita de construção, apresentou um aumento de 10,1% no trimestre. A receita de Energia Vendida aos clientes cativos apresentou queda de 12,5%, impactada pelo reajuste tarifário médio de -12,25%, homologado em 7 de novembro de 2016, e pelo efeito positivo da recuperação de energia que adicionou a esta rubrica R$ 106,9 milhões. O aumento médio de 10,45% nas tarifas devido à RTP teve um pequeno efeito positivo no trimestre, dado que passou a vigorar a partir do dia 15 de março de A formação líquida da CVA negativa no 1T17 foi R$ 503,4 milhões inferior ao 1T16, impactando positivamente a receita líquida. Receita Líquida (R$ MM) 1T17 1T16 Var.% Energia Vendida 2.112, ,6-12,5% Energia Não Faturada (8,9) (3,9) 130,9% Uso da Rede (TUSD) 177,9 152,5 16,6% Curto Prazo (Spot) Conta CCRBT/ACR 12,3 5,2 137,7% CVA (89,2) (592,6) -84,9% Diversos 59,5 81,3-26,8% Subtotal 2.264, ,1 10,1% Receita de Construção¹ 136,8 320,6-57,3% Total 2.400, ,6 1,0% ¹ A controlada Light SESA contabiliza receitas e custos, com margem zero, relativos a serviços de construção ou melhoria da infraestrutura utilizada na prestação dos serviços de distribuição de energia elétrica. 6 Em 10 de dezembro de 2014, foi assinado o quarto termo aditivo ao contrato de concessão para distribuição pela Companhia, que assegurou o direito e o dever de que os saldos remanescentes de eventual insuficiência ou ressarcimento pela tarifa ao término de concessão serão acrescentados ou abatidos do valor da indenização, o que permitiu o reconhecimento dos saldos de tais ativos e passivos regulatórios. 15

95 Custos e Despesas Custos e Despesas (R$ MM) 1T17 1T16 Var.% Custos e Despesas Não Gerenciáveis (1.566,9) (1.521,1) 3,0% Custos de Compra de Energia (1.512,8) (1.414,2) 7,0% Custos com Encargos e Transmissão (185,9) (259,7) -28,4% Crédito de PIS/COFINS sobre compra de Energia 131,9 152,8-13,7% Custos e Despesas Gerenciáveis (513,9) (378,8) 35,6% PMSO (230,7) (177,9) 29,7% Pessoal (86,0) (75,8) 13,5% Material (5,3) (3,5) 53,0% Serviço de Terceiros (129,4) (123,7) 4,6% Outros (13,1) 25,0 N/A Multas Indicadores de qualidade (18,4) (18,9) -2,9% Multas sobre faturas em atraso 21,5 18,5 16,4% Provisões - Contingências (35,9) (32,0) 12,1% Provisões - PCLD (105,9) (47,0) 125,3% Depreciação e Amortização (113,2) (106,7) 6,1% Outras Receitas/Despesas Operacionais (25,0) (15,2) 64,4% Custos Totais s/ Custo de Construção (2.080,8) (1.899,9) 9,5% Custo de Construção (136,8) (320,6) -57,3% Custos Totais (2.217,6) (2.220,5) -0,1% Custos e Despesas Gerenciáveis 7 Neste trimestre, os Custos e Despesas Operacionais Gerenciáveis - representados por PMSO (Pessoal, Material, Serviços de Terceiros e Outros), Provisões, Depreciação e Resultado Não Operacional - totalizaram R$ 513,9 milhões, um aumento de 35,6% em comparação ao 1T16. O aumento de 29,7% no PMSO em relação ao mesmo período do ano passado pode ser explicado pelas seguintes linhas: Pessoal: menor capitalização em investimentos (R$ 5,7 milhões) e custos não recorrentes associados ao PDV (R$ 3,5 milhões). Serviços de Terceiros: incremento associado à intensificação do programa de combate às perdas. Outros: impactada pelo efeito não-recorrente de R$ 34,6 milhões no 1T16, em função de reversões referentes às perdas de adiantamento a fornecedor e à recuperação de depósito judicial de um grande cliente. 7 Desde o trimestre passado, houve uma reclassificação da receita de multas cobradas por atraso no pagamento de contas de energia, que agora está incluída na linha de Outros. No 1T16, essas multas somaram R$ 18,5 milhões, enquanto que no 1T17, o montante total foi de R$ 21,5 milhões. 16

96 Se desconsiderarmos os efeitos não-recorrentes citados acima, do PDV no 1T17 (R$ 3,5 milhões) e das reversões no 1T16 (R$ 34,6 milhões), o PMSO teria crescido 6,4% contra uma inflação de 4,6% no período. Ou seja, sairia de R$ 212,5 milhões no 1T16 para R$ R$ 226,1 milhões no 1T17. Apesar do aumento no PMSO, houve uma queda de R$ 32,2 milhões (-45,2%) no CAPEX relacionado ao combate às perdas da distribuidora, em função da nova estratégia da Companhia, que é mais intensiva em OPEX do que em CAPEX. Neste trimestre, houve um aumento de R$58,9 milhões em Provisões PCLD, representando uma relação PCLD/ROB (12 meses) de 1,8% (vs. 1,3% em dez/16). É esperado que haja uma certa piora na arrecadação global devido à cobrança do consumo retroativo de fraudes (REN), inerente ao programa de combate às perdas. A cobrança do consumo retroativo (REN) é um dos pilares da recuperação da autoridade da concessão pela distribuidora, foco da atual gestão da Companhia. 17

97 Custos e Despesas Não Gerenciáveis Os Custos e Despesas Não Gerenciáveis no 1T17 foram 3,0% maiores que o mesmo período do ano passado. Dentre os principais desvios, destacamos: (i) aumento da despesa com energia de curto prazo (spot) em razão do aumento de carga e do PLD; (ii) recuo de 12,1% na despesa de Itaipu; (iii) recuo de 16,8% na despesa Norte Fluminense. Vale ressaltar que cerca de 40% dos Custos Não Gerenciáveis da distribuidora são influenciados indiretamente pelo câmbio, que impacta as tarifas de Itaipu e Norte Fluminense 8. Os custos com Encargos e Transmissão foram 28,4% menores, redução essa decorrente de um menor despacho térmico no 1T17. Custos e Despesas Não Gerenciáveis (R$ MM) 1T17 1T16 Var.% Custos de Compra de Energia (1.512,8) (1.414,2) 7,0% Itaipu (240,3) (273,3) -12,1% UTE Norte Fluminense (355,4) (427,4) -16,8% Energia de Curto Prazo (Spot) (192,2) 9,4 N/A Risco Hidrológico 12,1 11,1 9,0% Exposição das Cotas - - Demais (204,3) (1,7) 11987,1% Leilão de energia (724,9) (723,0) 0,3% Contratos por Disponibilidade (321,4) (275,0) 16,9% CCEARs (280,0) (302,5) -7,4% Demais (123,5) (145,5) -15,1% Custos com Encargos e Transmissão (185,9) (259,7) -28,4% Encargos Serviços do Sistema - ESS (42,1) (119,5) -64,8% Transporte de Energia (95,4) (83,1) 14,8% Outros Encargos (48,5) (57,1) -15,2% Crédito de PIS/COFINS sobre compra de Energia 131,9 152,8-13,7% Total (1.566,9) (1.521,1) 3,0% 8 A fórmula paramétrica de reajuste da tarifa da UTE Norte Fluminense é dada por: preço do gás (54%), variação cambial (21%) e IGP-M (25%). O preço do gás, que é importado, tem influência direta do câmbio. 18

98 Conta de Compensação de Variação de Itens da Parcela A (CVA) Ativos Regulatórios 2T16 3T16 4T16 1T17 Constituição Cvas CDE Proinfa Transporte de energia elétrica - Itaipu Transporte de energia pela rede básica Compra de Energia Neutralidade da Parcela A Outros Ativos Regulatórios Amortização Cvas Proinfa Transporte de energia elétrica - Itaipu Transporte de energia pela rede básica Compra de Energia Sobrecontratação Neutralidade da Parcela A Outros Ativos Regulatórios Saldo Final Passivos Regulatórios 2T16 3T16 4T16 1T17 Constituição Cvas ( ) ( ) ( ) ( ) CDE (43.862) Proinfa (2.718) (1.047) - - ESS (60.064) (23.092) (59.124) (39.630) Transporte de energia elétrica - Itaipu (2.015) Transporte de energia pela rede básica (13.851) Compra de Energia (59.949) Neutralidade da Parcela A (2.382) (895) - - Sobrecontratação (89.946) (33.776) (25.914) (38.539) Outros Ativos Regulatórios ( ) ( ) ( ) (4.579) Amortização Cvas ( ) ( ) ( ) ( ) CDE ( ) ( ) (92.700) (17.546) ESS (85.090) (69.314) (94.103) ( ) Compra de Energia ( ) (77.563) - - Neutralidade da Parcela A (30.729) - (35.424) - Sobrecontratação ( ) (99.811) - - Outros Ativos Regulatórios - (48.135) - ( ) Saldo Final ( ) ( ) ( ) ( ) Ativos / Passivos Regulatórios Líquidos 2T16 3T16 4T16 1T17 Ativos Regulatórios Passivos Regulatórios ( ) ( ) ( ) ( ) Ativo/Passivo regulatório Liquido ( ) ( ) ( ) ( ) 19

99 EBITDA Ajustado O EBITDA da Distribuidora foi de R$ 321,5 milhões, um aumento de 15,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esta melhora do EBITDA foi devida à redução em perdas, parcialmente compensada pelo aumento no PMSO e na PCLD. EBITDA Ajustado - Efeitos não recorrentes (R$ MM) 1T17 1T16 Var.% EBITDA Ajustado 321,5 278,0 15,6% Ajuste PMSO 1T16 - (34,6) N/A Ajuste PDV 1T17 3,5 - N/A EBITDA Ajustado c/ efeitos não recorrentes 325,0 243,4 33,5% Desconsiderando os efeitos não recorrentes, o EBITDA Ajustado seria de R$ 325,0 milhões, um aumento de 33,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Resultado Financeiro Resultado Financeiro (R$ MM) 1T17 1T16 Var.% Receitas Financeiras 29,1 63,4-54,1% Juros sobre Aplicações Financeiras 7,1 5,3 34,0% Acréscimo Moratório sobre débitos 13,5 12,2 10,6% Atualização de ativos e passivos financeiros do setor 5,1 34,0-85,0% Outras Receitas Financeiras 3,4 11,9-71,5% Despesas Financeiras (261,3) (195,9) -33,4% Encargos da dívida (Moeda Nacional) (136,0) (134,2) 1,4% Encargos da dívida (Moeda Estrangeira) (12,6) (13,2) -4,5% Variação Monetária (17,3) (24,9) -30,6% Variação Cambial 30,5 124,5-75,5% Resultado Swap Líquido (112,3) (156,7) -28,3% Variação Cambial Itaipu 2,0 28,7-93,0% Atualização de provisões para contingências (6,3) (9,2) -31,6% Atualização pela Selic P&D/PEE/FNDCT (4,0) (1,0) 293,3% Juros sobre Tributos (5,7) (6,1) -6,6% Parcelamento- multas e juros Lei /09 (REFIS) (3,2) (3,9) -17,8% Outras Despesas Financeiras (inclui IOF) 4,5 1,7 163,8% Braslight (1,0) (1,6) -40,4% Total (232,2) (132,5) -75,2% O resultado financeiro foi negativo em R$ 232,2 milhões no 1T17, ante R$ 132,5 milhões negativos no 1T16. Essa piora de 75,2% é explicada pelas Receitas Financeiras menores em R$ 32,3 milhões, devido principalmente à queda de R$ 28,9 milhões na atualização da CVA e à piora das Despesas Financeiras em R$ 67,4 milhões, resultante do impacto da variação cambial relacionada à dívida e à compra de energia de Itaipu. 20

100 Resultado Líquido A distribuidora apresentou no 1T17 um prejuízo de R$ 32,8 milhões, uma piora de R$ 49,3 milhões em relação ao 1T16. O incremento no EBITDA de 15,6% foi neutralizado pela piora do resultado financeiro em 75,2%. Se ajustarmos o Resultado Líquido pelos fatores não recorrentes, a Light SESA apresentaria um prejuízo de R$ 29,8 milhões no 1T17. Resultado Líquido - Efeitos não recorrentes (R$ MM) 1T17 1T16 Var.% Resultado Líquido (32,8) 16,5 N/A Ajuste PMSO 1T16 - (22,8) N/A Ajuste PDV 1T17 3,0 - N/A Resultado Líquido ajustado c/ efeitos não recorrentes (29,8) (6,3) -369,8% 21

101 3. Geração - Light Energia 3.1. Desempenho Operacional Venda de Energia No 1T17, o volume de venda de energia no ACL foi reduzido em 12,8%, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, devido à sazonalização dos contratos existentes e à venda do hedge hidrológico no 1T16, fato que não ocorreu no 1T17. Já no spot, o aumento relevante no volume no 1T17 foi decorrente da estratégia de sazonalização dos agentes do MRE, que concentraram a venda de energia no primeiro trimestre deste ano, em função de maiores valores de GSF no período e da alteração dos novos parâmetros do CVaR no cálculo do PLD a partir de maio/17. Venda de Energia (GWh) 1T17 1T16 % Venda no Ambiente de Contratação Livre (ACL) 1.025, ,5-12,8% Spot(CCEE) 176,7 (137,7) 228,3% Total 1.201, ,7 17,1% 22

102 A média do GSF no 1T17 foi 110,6%, 23,8 p.p. acima da média no mesmo período de 2016 (86,8%). A expectativa é que o GSF caia ao longo dos próximos trimestres, gerando despesa adicional de compra de energia no mercado spot. A Light Energia, assim como outras geradoras que concentram suas vendas no ACL, encontra-se amparada por uma liminar que evita o pagamento, protegendo seu fluxo de caixa, embora essas despesas sejam regularmente provisionadas. O saldo em aberto ao final de março/17 era de R$ 152,7 milhões Desempenho Financeiro INFORMAÇÕES FINANCEIRAS SELECIONADAS (R$MM) 1T17 1T16 Var.% Receita Operacional Líquida 167,0 146,7 13,8% Despesa Operacional (35,4) (41,3) -14,1% EBITDA Ajustado 145,1 119,3 21,7% Resultado Financeiro (48,2) (31,7) 52,2% Outras Receitas/Despesas Operacionais 0,8 - N/A Resultado antes do IR e CS 84,1 73,7 14,1% IR/CSLL (28,5) (24,7) 15,0% Equivalência Patrimonial (13,0) (86,0) 84,9% Lucro/Prejuízo Líquido 42,7 (37,1) N/A Margem EBITDA 86,9% 81,3% 5,6 p.p. Receita Líquida Receita Líquida (R$ MM) 1T17 1T16 Var.% Venda no Ambiente de Contratação Livre (ACL) 157,9 144,7 9,1% Spot(CCEE) 7,0 - N/A Diversos 2,1 2,0 5,0% Total 167,0 146,7 13,8% Neste trimestre houve um aumento de R$ 20,3 milhões, ou 13,8%, na Receita Líquida em comparação ao mesmo período no ano anterior, devido principalmente à venda de energia no mercado spot que gerou uma receita de R$ 7,0 milhões. O preço médio de venda praticado para a comercializadora do grupo (ACL), foi de R$ 162,9/MWh no 1T17, 30,5% acima do preço de R$ 124,8/MWh no 1T16. 23

103 Custos e Despesas Custos e Despesas Operacionais (R$ MM) 1T17 1T16 Var.% Pessoal (5,6) (6,5) -13,6% Material e Serviço de Terceiros (4,1) (4,6) -10,9% CUSD / CUST / Energia Comprada (10,8) (15,1) -28,4% Depreciação (13,6) (13,8) -1,7% Outras Receitas/Despesas Operacionais 0,8 - - Outras (inclui provisões) (1,2) (1,1) 7,8% Total (34,7) (41,3) -16,1% A queda de 16,1% no total de Custos e Despesas no 1T17 ocorreu principalmente em função de (i) redução de 13,6% na linha de Pessoal, dada a readequação do quadro de funcionários; e (ii) redução de 28,4% no volume de Energia Comprada, devido ao aumento do GSF. EBITDA Ajustado O EBITDA da Geradora foi de R$ 145,1 milhões no 1T17, incremento de 21,7% em relação ao 1T16, em função do aumento de receita com energia vendida no mercado spot, consequência de um maior GSF e um maior PLD. Resultado Financeiro Resultado Financeiro (R$ MM) 1T17 1T16 Var.% Receitas Financeiras 6,5 5,6 16,7% Juros sobre Aplicações Financeiras 1,3 4,8-73,1% Encargos Repasse Financiamento (moeda nacional) 5,2 0,0 N/A Outras Receitas Financeiras 0,0 0,8-98,7% Despesas Financeiras (54,7) (37,3) -46,9% Encargos da dívida (Moeda Nacional) (22,5) (17,2) 30,9% Encargos da dívida (Moeda Estrangeira) (3,0) (4,7) -36,9% Variação Cambial 11,0 50,4-78,2% Resultado Swap Líquido (25,9) (65,6) -60,5% Atualização de provisões para contingências (0,0) (0,1) -76,3% Atualização pela Selic P&D/PEE/FNDCT (0,2) (0,2) -4,8% Juros sobre Tributos (0,2) (0,2) 0,0% Outras Despesas Financeiras (inclui IOF) (13,8) 0,1 N/A Braslight (0,1) 0,1 N/A Total (48,2) (31,7) -52,2% O Resultado Financeiro da Light Energia foi de R$ 48,2 milhões negativos no 1T17, reflexo de maiores encargos da dívida em moeda nacional e outras despesas financeiras, relacionadas à atualização do passivo referente à liminar do GSF. 24

104 Resultado Líquido LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO (R$MM) 1T17 1T16 Var.% Resultado Light Energia (sem Participações) 55,6 49,0 13,6% Guanhães - Equivalência Patrimonial - (3,7) N/A Renova Energia - Equivalência Patrimonial (13,0) (82,3) 84,2% Lucro/Prejuízo Líquido 42,7 (37,1) N/A A Light Energia apresentou um lucro líquido de R$ 42,7 milhões no 1T17. Expurgando os efeitos da equivalência patrimonial de suas participações no resultado, a Light Energia apresentaria um lucro de R$ 55,6 milhões no 1T17. 25

105 4. Comercialização - Light Com 4.1. Desempenho Operacional Destaques Operacionais 1T17 1T16 Var. % Volume Comercializado - GWh ,6% Preço Médio de Venda (Líquido de Impostos) - R$/MWh 171,1 158,7 7,9% 4.2. Desempenho Financeiro INFORMAÇÕES FINANCEIRAS SELECIONADAS (R$ MM) 1T17 1T16 Var.% Receita Operacional Líquida 268,9 224,2 20,0% Revenda 268,8 224,0 20,0% Serviços 0,2 0,2-11,5% Despesas Operacionais (243,5) (193,2) 26,0% Pessoal (0,7) (0,7) 8,7% Material e Serviço de Terceiro (0,1) (0,1) 11,3% Outros (0,1) (0,9) -87,3% Energia Comprada (242,6) (191,5) 26,6% Provisões PCLD EBITDA Ajustado 25,5 30,9-17,7% Margem EBITDA 9,5% 13,8% -4,3 p.p. Resultado Financeiro 0,5 0,9-41,4% Receita Financeira 1,1 1,0 7,3% Despesa Financeira (0,6) (0,1) 415,3% Resultado antes do IR e CS 26,0 31,9-18,4% Lucro/Prejuízo Líquido 17,2 21,0-18,3% No trimestre, houve um aumento de 20,0% na receita líquida em comparação ao 1T16, principalmente em função da entrada em vigor de novos contratos firmados no segundo semestre de 2016 com Consumidores Especiais 9, que migraram do mercado cativo. A contribuição do aumento da receita líquida porém foi impactada por uma alta de 26,6% no custo de compra de energia com novos contratos de energia incentivada e exposição em energia incentivada ao PLD. Com isso, houve uma queda de 17,7% no EBITDA da Comercializadora e de 18,3% em seu Lucro Líquido. 9 Clientes com consumo entre 500 kw e 3 MW. 26

106 5. Serviços - Light ESCO 5.1. Desempenho Operacional O portfólio de projetos da Light ESCO com O&M no 1T17 totalizou dez instalações, sendo uma industrial e nove comerciais. Oito dessas instalações estão localizadas no Rio de Janeiro, uma em São Paulo e uma no Rio Grande do Sul Desempenho Financeiro INFORMAÇÕES FINANCEIRAS SELECIONADAS (R$ MM) 1T17 1T16 Var.% Receita Operacional Líquida 14,9 12,5 18,6% Revenda 3,6 5,5-34,5% Serviços 11,2 7,0 60,8% Despesas Operacionais (14,6) (16,0) -8,7% Pessoal (1,0) (2,6) -64,0% Material e Serviço de Terceiro (10,8) (10,0) 8,2% Outros (0,4) (0,7) -47,8% Depreciação (1,4) (1,4) 0,1% Provisões PCLD Energia Comprada (1,1) (1,3) -14,3% EBITDA Ajustado 1,7 (2,1) N/A Margem EBITDA 11,2% -16,5% 27,7 p.p. Resultado Financeiro 1,5 6,5-77,2% Receita Financeira 2,6 8,1-67,2% Despesa Financeira (1,1) (1,5) -24,5% Lucro/Prejuízo Líquido 1,1 4,2-73,5% O EBITDA no 1T17 foi de R$ 1,7 milhões, contra R$ 2,1 milhões negativos no 1T16, em função da maior receita com serviços neste trimestre (+ 60,8% em relação ao mesmo período do ano anterior). O resultado do período foi um lucro de R$ 1,1 milhão, o que representa uma redução de R$ 2,9 milhões em relação ao 1T16, refletindo a piora de 77,2% no Resultado Financeiro, em função de receitas financeiras não recorrentes apuradas no 1T16. 27

107 6. Endividamento Consolidado R$ MM Circulante % Não Circulante % Total % Light SESA 1.128,7 15,9% 4.840,1 68,4% 5.968,8 84,3% Moeda Nacional 939,2 13,3% 4.091,3 57,8% 5.030,5 71,1% Debêntures 8a. Emissão 56,5 0,8% 352,5 5,0% 409,0 5,8% Debêntures 9a. Emissão - Série A 51,8 0,7% 1.000,0 14,1% 1.051,8 14,9% Debêntures 9a. Emissão - Série B 16,6 0,2% 782,3 11,1% 798,9 11,3% Debêntures 10a. Emissão 42,8 0,6% 750,0 10,6% 792,8 11,2% Debêntures 11a. Emissão 88,4 1,2% 21,9 0,3% 110,3 1,6% Eletrobras 1,2 0,0% 1,8 0,0% 3,0 0,0% CCB Bradesco 64,4 0,9% 105,1 1,5% 169,5 2,4% CCB CEF 50,6 0,7% 12,5 0,2% 63,1 0,9% CCB Banco do Brasil 62,5 0,9% 90,0 1,3% 152,5 2,2% CCB IBM 8,3 0,1% 7,8 0,1% 16,1 0,2% CCB Santander 83,2 1,2% 40,0 0,6% 123,2 1,7% BNDES (CAPEX) 262,7 3,7% 672,0 9,5% 934,7 13,2% BNDES Olimpíadas 19,7 0,3% 64,5 0,9% 84,2 1,2% Conta Garantida - CEF 101,2 1,4% - 0,0% 101,2 1,4% FINEP - Inovação e Pesquisa 23,4 0,3% 96,6 1,4% 120,0 1,7% Mútuo - Light Energia 16,0 0,2% 120,0 1,7% 136,0 1,9% Outros (10,3) -0,1% (25,7) -0,4% (36,0) -0,5% Moeda Estrangeira 189,5 2,7% 748,8 10,6% 938,2 13,3% Tesouro Nacional 3,5 0,0% 34,0 0,5% 37,5 0,5% BNP 79,0 1,1% - 0,0% 79,0 1,1% Citibank 2,8 0,0% 633,7 9,0% 636,5 9,0% Bank Tokyo - Mitsubishi 63,5 0,9% - 0,0% 63,5 0,9% China Construction Bank 40,6 0,6% 81,1 1,1% 121,7 1,7% Light Energia 693,3 9,8% 365,8 5,2% 1.059,1 15,0% Moeda Nacional 450,8 6,4% 281,7 4,0% 732,5 10,3% Debêntures 2a. Emissão 110,6 1,6% 212,5 3,0% 323,1 4,6% Debêntures 3a. Emissão 3,6 0,1% 22,5 0,3% 26,1 0,4% Debêntures 4a. Emissão 90,7 1,3% - 0,0% 90,7 1,3% BNDES (CAPEX) 7,9 0,1% 1,1 0,0% 9,1 0,1% BNDES - Projeto Lajes 6,9 0,1% 27,2 0,4% 0,0% CCB BNP 143,9 2,0% - 0,0% 143,9 2,0% CCB Santander 50,0 0,7% - 0,0% 50,0 0,7% 2ª NP - Itaú, ABC e BBM 40,2 0,6% 20,7 0,3% 60,9 0,9% Outros (3,0) 0,0% (2,3) 0,0% -5,3-0,1% Moeda Estrangeira 242,5 3,4% 84,1 1,2% 326,6 4,6% Citibank 159,4 2,3% 63,4 0,9% 222,8 3,1% Itaú 83,1 1,2% 20,7 0,3% 103,8 1,5% Light ESCO 11,8 0,2% 39,2 0,6% 50,9 0,7% BNDES - PROESCO (Moeda Nacional) 11,8 0,2% 39,2 0,6% 50,9 0,7% R$ MM Light SESA Light Energia Light ESCO Outros Light S.A. Light S.A. mar/17 dez/16 Δ dez/16 Moeda Nacional 5.030,5 732,5 50,9 (136,0) ¹ 5.677, ,6 4,0% Moeda Estrangeira 938,2 326, , ,1-14,7% Dívida bruta 5.968, ,1 50,9 (136,0) ¹ 6.942, ,7 0,0% Disponibilidades (504,3) (151,5) (3,0) -43,4 ² (702,1) (681,8) 3,0% Operações de Swap 105,0 17, ,4 (90,6) N/A Dívida líquida 5.569,5 925,0 48, , ,3 3,1% Braslight 47,0 2, ,5 48,3 2,5% Dívida líquida para covenants 5.616,4 927,5 48, , ,7 3,1% (¹) Mútuo entre Light SESA e Light Energia (²) Disponibilidades referente às demais Companhias. 28

108 A Dívida Líquida ao final do 1T17 era de R$ 6.412,6 milhões, apresentando um aumento de 3,1% em relação à dez/16. Isso ocorreu mesmo com o endividamento bruto se mantendo estável, devido principalmente à variação de R$ 213 milhões no saldo de operações de swap, que passou de R$ 90,6 milhões a receber em dez/16 para R$ 122,4 milhões a pagar em mar/17. A relação Dívida Líquida/EBITDA para covenants melhorou de 3,72x em dezembro de 2016 para 3,50x em março de 2017, abaixo do limite superior, que a partir do trimestre passado, voltou a ser de 3,75x. O indicador EBITDA/despesa de juros para covenants obtido em março de 2017 foi de 2,56x, acima do limite inferior de 2,0x. No último dia 5 de maio, a agência de classificação de risco Moody s elevou a classificação da Light S.A. para Baa1.br na escala nacional e manteve o nível B1 na escala internacional. Tal elevação reflete a melhoria de expectativa da agência em relação à Companhia após a aprovação da RTP e resultados positivos no combate às perdas, que impactarão positivamente o risco de crédito da Light. Ratings Neste trimestre ocorreram as seguintes captações na Light SESA: (i) Cédula de Crédito Bancário (CCB) no valor de R$ 120 milhões com o banco Santander; (ii) aditivo contratual para alongamento do prazo de pagamento do CCB no valor de R$ 150 milhões com o Banco do Brasil; (iii) rolagem de dívida através de monetização de swap no valor de US$ 200 milhões com o Citibank e; (iv) contrato de CCB no valor de R$ 15 milhões com o banco IBM para financiamento de equipamentos de TI. Nacional Escala Internacional Data de Publicação Fitch A- - 06/06/2016 Standard & Poors brbbb+/bra-3-31/03/2017 Moody's Baa1.br B1 05/05/2017 Na Light Energia foram realizadas as seguintes captações: (i) emissão da 2ª Nota Promissória da Controlada Light Energia no valor de R$ 60 milhões, sendo R$ 24,7 milhões com o Banco Itaú, R$ 20 milhões com o Banco BBM e R$ 15,3 milhões com Banco ABC; (ii) rolagem de dívida através de monetização de swap no valor de USD 70 milhões com o Citibank; (iii) 2ª liberação de recursos no valor de R$ 5 milhões do BNDES para a controlada Lajes Energia referente ao financiamento de CAPEX e; (iv) contratação de CCB no valor de R$ 50 milhões com o banco Santander. 29

109 Múltiplo para efeito de covenants R$ MM mar/17 dez/16 mar/16 Dívida Bruta 6.942, , ,3 + Operações de Swap 122,4 (90,6) (324,8) + Fundo de Pensão 49,5 48,3 44,4 - Disponibilidades 702,1 681,8 715,2 = Dívida Líquida para covenants (a) 6.412, , ,7 EBITDA (12 meses) 1.140, ,4 869,4 - Equivalência Patrimonial (264,6) (336,4) (194,0) - Provisões (285,7) (223,5) (361,1) - Outras Receitas/Despesas Operacionais (89,9) (80,9) (53,5) + Valor justo do ativo indenizável da concessão 49,6 20,3 0,0 = EBITDA para covenants (b) 1.829, , ,9 Juros (c) 713,4 712,4 701,0 Dívida Líquida/EBITDA para covenants (a/b) EBITDA/Juros (b/c) 3,50 3,72 4,24 2,56 2,35 2,11 Indexadores da Dívida * Evolução do Custo da Dívida * Montante sem hedge 30

110 7. Investimento Consolidado CAPEX (R$MM) 1T17 Partic. % 1T16 Partic. % Var % 1T17 1T176 Distribuição 116,5 86,4% 187,1 92,3% -37,7% Reforço da rede e expansão 77,1 66,2% 115,4 61,7% -33,2% Perdas 39,0 33,5% 71,2 38,1% -45,2% Outros 0,4 0,4% 0,5 0,3% -20,0% Administração 14,1 10,4% 5,2 2,8% 171,2% Geração 4,3 3,2% 10,5 5,2% -59,0% Total 134,9 100,0% 202,8 100,0% -33,5% Aportes 90,4-42,4-113,2% Belo Monte 15,4-42, ,7% Renova Itaocara Guanhães 75, Projeto Água Limpa Total do Investimento (incluindo aportes) 225,3 245,2-8,1% O segmento de Distribuição concentrou 86,4% dos investimentos no 1T17, sendo a maior parte referente ao reforço de rede e expansão, cuja queda de 33,2% pode ser principalmente explicada pelos investimentos ocorridos no 1T16 relacionados aos Jogos Olímpicos Rio 2016, no valor de R$27,4 milhões. O investimento em Perdas também teve uma queda de R$ 32,2 milhões (-45,2%) em comparação ao 1T16, em função da nova estratégia de combate ao furto de energia, que é mais intensiva em Opex do que em Capex. O investimento no segmento de Geração apresentou queda de R$ 6,2 milhões, em razão da postergação da entrada em operação da PCH Lajes para o segundo semestre de Com isso, o volume total investido pela Companhia no 1T17 (sem aportes) teve uma queda de 33,5% em comparação ao 1T16, e ainda assim melhorando os indicadores de qualidade e perdas. Isso mostra o comprometimento da Companhia em investir com prudência e inteligência, melhorando sua eficiência operacional e otimizando seus recursos. Com relação aos aportes, foram realizados R$ 90,4 milhões no 1T17, destinados aos projetos de Belo Monte (R$ 15,4 milhões) e Guanhães (R$ 75,0 milhões). 31

111 8. Estrutura Acionária, Societária, e Mercado de Capitais As ações da Light S.A. (LIGT3) estavam cotadas a R$ 19,76 ao final de março de O valor de mercado da Companhia encerrou o trimestre em R$ 4,0 bilhões, aumento de 99,2% entre os períodos. Média Diária 1T17 1T16 Nº de Negócios Volume Negociado (R$ Milhões) 24,5 9,1 Cotação por ação (fechamento)* R$ 19,76 R$ 9,92 Valorização da LIGT3 13,8% 0,7% Valorização do IEE 10,7% 12,3% Valorização do Ibovespa 7,9% 15,5% * Ajustada por proventos BM&F BOVESPA (mercado à vista) - LIGT3 32

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