Seminário de Imunologia. Acadêmicos : Anecis Riane Helma Ferreira Jannyne Márcia Luana de Jesus

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1 Seminário de Imunologia Acadêmicos : Anecis Riane Helma Ferreira Jannyne Márcia Luana de Jesus Montes Claros-MG Julho de 2010

2 Porque contraímos infecções? Eficiência do Sistema Imune Escape da Resposta Imune

3 Imunidade aos Protozoários Hospedeiro-específicos: Imunidade Inata T. brucei, Trypanossoma congolense e Trypanossoma vivax parasitam herbívoros domésticos; Influências genéticas: anemia falciforme- indivíduos homozigotos morrem; heterozigotos mantêm a mutação.

4 Sucesso do parasita: ambiente interno do hospedeiro; Infecções crônicas; Mecanismos de co-evolução Prevenção da destruição imunológica

5 Imunidade Adquirida Anticorpos: controle do nível de parasitas extracelulares; Resposta celular: parasitas intracelulares Opsonização Anticorpos séricos Aglutinação Imobilização

6 Papel dos Anticorpos nas Infecções Parasitárias

7 Cascata do complemento e células citotóxicas; Ablastinas: inibe replicação; Trichomonas vaginalis resposta local IgE reação de hipersensibilidade- aumento da permeabilidade vascular- imobilização dos organismos (IgG); T. gondii parasita intracelular: Taquizoítas; Lise celular; Penetração em outras células; Bloqueio da fusão fagossomo:lisossomo.

8 IFN-γ ativa macrófagos Células T- citocinas replicação Células T citotóxicasinfectadas Destruição de T. gondii

9 Taquizoíticas para bradizoídicas (cisto); Conseqüência: ausência de resposta imunológica; Outro mecanismo: Produção de radicais reativos de oxigênio; Leishmania e T. cruzi: suprimem a produção de radicais tóxicos ou citocinas; T. gondii: apoptose de macrófagos.

10 Escape da resposta imune: T. gondii: evita a migração de neutrófilos e fagocitose; T. parva: invade e destrói células T; Plasmodium falciparum: suprime a atividade de células dendríticas.

11 Doença de Chagas- Trypanossoma cruzi Formas tripomastigotas escapam do vacúolo; Instalam-se no citoplasma do macrófago; Amastigotas; Lisam a célula; Ganham o meio intersticial.

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13 Leishmania braziliensis: formas flageladas expressam LPG (molécula protetora); Internalização: migram para as células de Langerhans (endocitose)- ligam-se a CR1 e CR3; Transformam-se em amastigotas. Técnicas Evasivas Efetivas 1. Não-antigênico: estágios diferentes- antígenos diferentes; mascaramento com antígenos do hospedeiro; 2. Variação antigênica: dificulta a criação de vacinas.

14 1. Expansão da população (parasitemia); 2. Eliminação da população; 3. População fresca; 4. Nova parasitemia.

15 Após cada pico, a população de Tryps apresenta-se geneticamente diferente da anterior, e daquela encontrada nos próximos picos.

16 Sistema imune controle ineficiente; Helmintos parasitas altamente adaptados; Causam morbidade e não mortalidade; Fatores genéticos Natureza da resposta Tamanho e sobrecarga dos parasitas

17 Imunidade inata Vermes adultos retardam larvas; Doses originais de ovos causam rejeição de doses subseqüentes; Idade e sexo influenciam nas cargas de helmintos; Animais da ciclo sexual sazonal(exp.:ovelhas) Resistência geneticamente regulada; Resistência associada ao MHC.

18 Imunidade humoral Resposta Th2, aumento de IgE e eosinófilos; Infestações de helmintos estão associadas com: Hipersensibilidade tipo I; Eosinofilia; Edema; Asma; Dermatite urticarial; Ex.: suínos com Ascaris suum.

19 Imunidade adquirida Cutícula extracelular e revestimento frouxo; Complexo de ataque a membrana e perforinas; Destruir a cutícula intacta ou atacar por manchas apagadas na superfície; Helmintos adultos são banhados por enzimas do hospedeiro-iga, mucinas,citosinas anticorpos e complemento;

20 Imunidade Anti-infecciosa O que determina se um animal montara uma resposta Th1 ou Th2? Processamento do antígeno Carga antigênica Haplótipo do MHC

21 Imunidade Anti-infecciosa A resposta imune e influenciada pelo parasita; As cepas diferem na habilidade de desencadear resposta Th1 e Th2; Th2 associa se a IL-4, IL-10 e IL-13; Camundongos sem os gene IL-4 e IL-13 são mais suscetíveis a Trichuris muris;

22 Imunidade Anti-infecciosa IgE controla a carga de vermes; Macrófagos, plaquetas e os eosinófilo possuem CD23; Os eosinófilos são atraídos por molécula quimiotáxicas;

23 Imunidade Anti-infecciosa IL- 5, RANTES, MIP-1α, MCP-1 e eotaxinas;

24 Eosinófilo e Destruição de Parasitas Possui receptor Fc; IgE constitui o mecanismo mais eficiente; Mecanismos envolvidos: Neutralização mediada por anticorpos da proteases; Bloqueio dos poros anal e oral; Impedimento da ecdise e inibição do desenvolvimento larval

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26 Imunidade Mediada por Células Resposta Th2; Células T citotóxicas; Taenia solum- ovos vivos, ovos mortos; Células T sensibilizadas Torna o ambiente local inadequado Destruição larval

27 Escape da resposta imune Mimetismo molecular, absorção de antígenos do hospedeiro; Helmintos menos antigênico; Expressão de antígeno do hospedeiro Síntese de MHC não polimórfico Antígeno de grupos sanguíneos

28 Imunidade Anti-infecciosa Helmintos teciduais adsorção de antígeno do hospedeiro; Imunossupressão sobrevivência do helminto; Variação antigênica sequencial;

29 Esquistossomíase Escape do sistema imune: Modificação do tegumento larval; Descamação da superfície externa do tegumento; Antígenos absorvidos ou incorporados; Destruição de esquistossômulos de S. mansoni Receptores Fc Quimiocinas

30 Vacinação e sorodiagnóstico Não estão largamente disponível; Nem sempre a vacina funciona; Uso não aceito largamente; Pouco usado; Preferência pelo exame de fezes; Dirofilariose, larva migrante visceral e triquinose; Teste de ELISA

31 Os principais mecanismos da imunidade natural contra as bactérias extracelulares são a ativação do complemento, a fagocitose e a resposta inflamatória; Mas a imunidade humoral é a principal resposta imunológica no combate a essas bactérias.

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33 Variação antigênica Inibição da ativação do complemento Mecanismo de evasão das bactérias extracelulares Resistência a fagocitose Remoção de intermediário do oxigênio reativo

34 Bactérias resistem a fagocitose. O principal mecanismo utilizado pelas bactérias para escapar da imunidade humoral é a variação genética de antígenos de superfície; Pilina nos gonococos ; Bactérias gram- positivas e gram-negativas possuem mecanismos para inibir a ativação do complemeto; Bactérias Haemophilus influenzae fazem alterações na LPS;

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36 Inibição da formação de fagolisossomos Mecanismos de evasão de bactérias intracelulares Inativação de espécies de oxigênio e nitrogênio reativos Ruptura da membrana dos fagossomos escape para dentro do citoplasma

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38 As infecções fúngicas são importante causa de morbidade e mortalidade no homem; Endêmicas ; Oportunistas; Imunidade comprometida fator predisponente; Deficiência de neutrófilos é frequentemente associada a essas infecções; Recente aumento foi observado nas infecções oportunistas AIDS, terapia para o câncer disseminado e a rejeição de transplantes; Respostas imunológicas são combinações de respostas a bactérias extracelulares e intracelulares.

39 Imunidade Natural e Adquirida aos Fungos Principais mediadores da imunidade natural: Neutrófilos substâncias fungicidas, e fagocitam os fungos para a morte intracelular; Macrófagos cepas virulentas(cryptococcus neoformans) inibem a produção de citocinas, estimulam a produção de IL-10; Imunidade adquirida imunidade mediada por células: Células T CD4 + e CD8 + cooperam para eliminar os levedos de C. neoformans.

40 Imunidade Anti-infecciosa Infecções por Candida impede a propagação dos fungos para os tecidos; Respostas T H 1 protetoras; Respostas T H 2 Prejudiciais; Os fungos desencadeiam respostas de anticorpos específicos; Citotoxidade celular dependente de anticorpo, mediada por receptores a Fc remoção de alguns fungos.

41 Microrganismos obrigatórios que se replicam dentro de células, usando os ácidos nucléicos e a maquinaria de síntese de proteínas do hospedeiro; Podem causar lesão tecidual e doença; Infecção lítica a célula infectada é lisada; Infecções latentes estado de equilíbrio entre infecção persistente e uma resposta imunológica; Respostas imunológicas natural e adquiridas.

42 Imunidade Natural aos Vírus Inibição pelos IFNs tipo I: Produção pelas células infectadas; Reconhecimento de RNA e DNA virais por receptores semelhantes a Toll (TLRS) endossômicos; Inibe a replicação viral em ambas as células; PKR fecha a síntese de proteína,causando a morte das células infectadas;

43 Imunidade Anti-infecciosa Morte das células infectadas mediada pela célula NK: Constitui um importante mecanismo de imunidade contra vírus no início da infecção; Reconhecem células infectadas nas quais o vírus bloqueou a expressão do MHC classe I.

44 Imunidade Adquirida aos Vírus Mediada por anticorpos: São produzidos e eficazes apenas durante o estágio extracelular; Funcionam como anticorpos neutralizantes; Anticorpos secretados do isótipo IgA- vírus (mucosas respiratórias e intestinal); Podem opsonizar partículas virais - fagocitose; Ativação do complemento fagocitose, e pela lise direta dos vírus com envelopes lipidícos.

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46 Imunidade Anti-infecciosa Importância da imunidade humoral : Resistência a vírus particulares, induzida por infecção ou vacinação, é específica para o tipo sorológico do vírus; Exemplo: vírus da influenza um tipo sorológico não confere resistência a outros sorotipos do vírus; Anticorpos neutralizantes; São inacessíveis aos anticorpos; Indução por infecção prévia ou vacinação; Mediada por CTLs: Destroem as células infectadas; Função fisiológica -vigilância contra infecções virais.

47 São células T CD8 + que reconhecem antígenos virais citosólicos; Algumas das células T ativadas se diferenciam em CTLs efetores; Efeitos antivirais morte da célula infectada; Muitos vírus são capazes de alterar seus antígenos de superfícies; Células infectadas produzem proteínas virais que não variam; Postulado: a imunidade antiviral pode levar a respostas imunológicas contra antígenos próprios.

48 Evasão Imunológica pelos vírus Os vírus podem alterar seus antígenos e não serem alvos das respostas imunológicas; Inibem a apresentação de antígenos protéicos citosólicos associados ao MHC classe I; Produzem moléculas que inibem a imunidade natural e adquirida; Algumas infecções virais crônicas são associadas a falha das respostas de CTL; Os vírus podem infectar e destruir ou inativar células imunocompetentes.

49 OBRIGADA PELA ATENÇÃO

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