Bio12. Unidade 3 Imunidade e Controlo de Doenças. josé carlos. morais
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- Salvador Ventura Abreu
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1 Bio12 Unidade 3 e Controlo de Doenças
2 Que desafios se colocam ao controlo de doenças? Capítulo 1.1. Defesas específicas e não específicas De que forma poderá o organismo humano defenderse das agressões externas? Qual é a importância da existência de um sistema Imunitário? Que situações poderão comprometer o funcionamento eficaz do sistema imunitário? Capítulo 1.2. Desequilíbrios e doenças Essencial para compreender De que modo a Ciência e a Tecnologia podem prevenir, detetar ou resolver desequilíbrios imunológicos? Quais são os processos biotecnológicos envolvidos na produção de anticorpos monoclonais e outras substâncias com fins terapêuticos? Capítulo 2. Biotecnologia no diagnóstico e terapêutica
3 O Sistema Imunitário Protege de doenças causadas pelos organismos patogénicos É capaz de identificar os organismos patogénicos, distinguindo das próprias células Estes organismos atacam as células e afetam a integridade dos tecidos, provocando falhas no funcionamento do organismo Resposta imunitária Não específica Específica Protecção geral contra muitos organismos patogénicos Proteção contra um determinado organismo
4 A origem e diferenciação das células sanguíneas
5 De que forma o organismo humano distingue as suas células dos organismos invasores? Anticorpo Todas as células apresentam macromoléculas na sua superfície externa: os antigénios Antigénio Antigénio Os antigénios são diferentes entre os organismos.
6 Defesas não específicas As barreiras mecânicas e os agentes locais defendem o corpo contra os invasores. As diferentes defesas atuam de igual modo para todos os agentes invasores, classificando-se em não específicas.
7 Fagocitose Defesas não específicas Os leucócitos emitem pseudópodes que englobam os invasores. Enzimas hidrolíticas destroem o organismo patogénico. Os antigénios permitem aos leucócitos identificarem os organismos patogénicos. Quando ocorre uma invasão por organismos patogénicos, o organismo reage aumentando a produção de leucócitos, que realizam a fagocitose. Da digestão intracelular resultam compostos que podem ser expulsos ou aproveitados pela célula.
8 Reação Inflamatória Uma ferida permite a entrada de organismos patogénicos. Defesas não específicas Um ferimento pode afetar determinadas células que libertam histaminas, que activam a quimiotaxia, com a libertação de sinais químicos que atraem mais leucócitos. O pus é formado por leucócitos e microrganismos mortos. Vasodilatação aumenta o fluxo sanguíneo, responsável pelo aparecimento da vermelhidão, inchaço e calor. Os leucócitos deslocam-se para o local de infeção, atravessando, por diapedese, os capilares sanguíneos.
9 Defesas não específicas Reação Inflamatória Libertação de Histamina e citoquinas após infecção Aumento do fluxo sanguíneo e da quimiotaxia (atracção química dos leucócitos) Edema e passagem de leucócitos por diapedese Fagocitose e formação de pus
10 Defesas não específicas Terminações nervosas Mastócito Histamina Monócito Reação Inflamatória Bradiquininas libertadas pelos tecidos alertam o sistema nervoso provocando dor bradiquininas Capilar Mastócitos libertam histaminas que causam vasodilatação dos capilares Neutrófilo Macrófago Monócitos e neutrófilos saem por diapedése para fazer fagocitose Monócitos evoluem para macrófagos agressivos
11 Humoral Os linfócitos B produzem anticorpos específicos que se ligam aos antigénios dos organismos patogénicos imunidade humoral. Os fagócitos reconhecem os organismos patogénicos ligados aos anticorpos, e procedem à sua eliminação, por fagocitose. Celular Os linfócitos T reconhecem os organismos patogénicos ligados aos anticorpos e procedem à sua eliminação, pela indução da lise celular, libertando, para tal, compostos químicos nocivos. Após o ataque dos linfócitos T, os microrganismos podem ser encaminhados para os fagócitos.
12 Humoral
13 Humoral: os linfócitos B Linfócitos B Plasmócitos: linfócitos B operacionais, produtores de anticorpos Anticorpos Cada tipo de linfócito B produz um anticorpo específico, e a sua multiplicação é explicada segundo a teoria clonal. Clonagem de linfócitos B específicos Antigénios
14 Macrófago Célula apresentadora do antigénio ao Linfócito T (CD4) ou (CD8) T T T T T T T B Plasmócitos: linfócitos B operacionais, produtores de anticorpos Humoral: ativação dos linfócitos B Citoquinas (IL2, IL4) libertadas pelos Linf. Th importantes na ativação da clonagem e activação dos linfócitos
15 Linfócito T CD8 Célula Apresentadora dos Antigénios CD4 IL2 IL4
16 Humoral Celular (Macrófagos) Seleção clonal citoquinas Proliferação clonal Linf. T auxiliares Diferenciação Linf. T citotóxicos Plasmócitos Anticorpos (Macrófagos)
17
18 Humoral: a produção de anticorpos Os anticorpos (imunoglobulinas Ig) são formados por quatro cadeias polipeptídicas, duas leves e duas pesadas
19 Humoral: a ação dos anticorpos Neutralização Aglutinação Precipitação de antigénios solúveis Activação do sistema de Complemento Proteína de Complemento Antigénios Impedem infeção e facilitam a fagocitose pelos macrófagos Célula infectada
20 A memória imunitária Como o organismo já possui células de memória reage de uma forma mais intensa e rápida, impedindo o aparecimento dos sintomas de doença. Assim, algumas doenças só nos afetam uma vez na vida. Como a produção de anticorpos requer a multiplicação de um determinado linfócito B, demora alguns dias até que atinja os valores máximos; entretanto, desenvolve-se um estado infecioso. Todo o processo se inicia novamente quando em contato com um novo antigénio, desconhecido para o nosso organismo.
21 Nome Classes de Imunoglobulinas Descrição IgA Encontrado em áreas de mucosas, como os intestinos, aparelho respiratório e urogenital, prevenindo sua colonização por agentes patológicos. IgD Funciona principalmente como um recetor de antigene nas células B. Suas funções são menos definidas do que as dos outros isotipos. IgE IgG IgM Liga-se a alérgénios e desencadeia a libertação de histaminas dos mastócitos, também estando envolvido na alergia. Também protege contra vermes parasitas. Nas suas quatro formas, proporciona a principal imunidade baseada em anticorpos contra os antigénios que invadem o corpo. É o único tipo de Ig que o bebé recebe da mãe. Expressa na superfície das células B. Elimina antigénios nos estágios iniciais da imunidade antes que haja IgG suficiente. Muito grande para atravessar a placenta.
22 Concentração de Imunoglobulinas IgM e IgG nas respostas primária e secundária Resposta Primária Resposta Secundária
23 Aquisição de Modo activo Modo passivo Implica contacto com o antigénio do invasor; A imunidade é permanente Cria memória imunitária NATURAL Exposição a infecção ou antigénios livres ARTIFICIAL Vacinação; Transfusão de linfócitos (raro) Anticorpos para combater invasor são recebidos de um dador. A imunidade é temporária e a duração é determinada pela quantidade de anticorpos e a frequência da administração. NATURAL Anticorpos transplacentais e de aleitação ARTIFICIAL Administração de imunosoro; Administração de produtos específicos de linfócitos (raro)
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