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1 Aula 3 Questões Comentadas e Resolvidas Demonstração do Resultado. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. Destinação de resultado. 1.(Contador Junior-Petrobras-2010-Cesgranrio) O Artigo 187 da Lei n o 6.404/76, das Sociedades Anônimas, com as alterações introduzidas pela Lei n o /09, determina a forma como as contas serão ordenadas na demonstração do resultado do exercício. Deverão constar na citada demonstração, antes da definição do lucro ou prejuízo líquido do exercício, as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que (A) sejam limitados a 10% do lucro líquido do exercício, antes de sua inclusão. (B) possam ser caracterizados como despesas remuneratórias. (C) mantenham o valor retido em forma de reservas de lucros. (D) se destinem à redução da reserva de lucros a realizar. (E) não se caracterizem como despesa. Resolução De acordo com o artigo 187 da Lei das S.A.: Art A demonstração do resultado do exercício discriminará: I - a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos; II - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto; III - as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais; IV o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas; V - o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto; VI as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa; VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social. Prof. José Jayme Moraes Junior 1

2 1º Na determinação do resultado do exercício serão computados: a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente da sua realização em moeda; e b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos. Aproveitando o assunto, vamos estudar alguns conceitos. A estrutura da DRE é a seguinte: Receita Bruta de Vendas ou Receita Operacional Bruta (-) Deduções da Receita Bruta (-) Devoluções de Vendas (-) Abatimentos sobre Vendas (-) Descontos Incondicionais Concedidos (-) ISS sobre Vendas (-) ICMS sobre Vendas (-) PIS e COFINS sobre Vendas (=) Receita Líquida de Vendas ou Receita Operacional Líquida (=) Receita Líquida de Vendas ou Receita Operacional Líquida (-) Custo das Mercadorias/Produtos Vendidos/Serviços Prestados (=) Resultado Operacional Bruto (-) Despesas c/ Vendas (-) Despesas Gerais e Administrativas (-) Outras Despesas Operacionais (+) Outras Receitas Operacionais (-) Despesas Financeiras (+) Receitas Financeiras (+) Outras Receitas (*) (-) Outras Despesas (*) (=) Resultado Operacional Líquido (-) CSLL ou Despesa com Provisão para CSLL (=) Resultado do Exercício antes do Imposto de Renda (-) Despesa c/ Provisão do Imposto de Renda (=) Resultado do Exercício após o Imposto de Renda (-) Despesa c/ Participações Societárias sobre o Lucro Participações de Debêntures Participações de Empregados Participações de Administradores Participações de Partes Beneficiárias Fundos de Assistência e Previdência de Empregados (=) Resultado Líquido do Exercício Lucro/Prejuízo Líquido por Ação Prof. José Jayme Moraes Junior 2

3 Atenção! Resultado = Lucro ou Prejuízo Repare que, na estrutura, aparecem Resultado Operacional Bruto, Resultado Operacional Líquido, Resultado do Exercício Antes do Imposto de Renda, Resultado do Exercício Após o Imposto de Renda e Resultado Líquido do Exercício. A justificativa para a utilização da palavra resultado é simples: resultado pode ser lucro ou prejuízo. Portanto, temos as seguintes correlações: Resultado Operacional Bruto = Lucro ou Prejuízo Operacional Bruto ou, simplesmente, Lucro ou Prejuízo Bruto Resultado Operacional Líquido = Lucro ou Prejuízo Operacional Líquido Resultado do Exercício Antes do Imposto de Renda = Lucro ou Prejuízo do Exercício Antes do Imposto de Renda Resultado do Exercício Após o Imposto de Renda = Lucro ou Prejuízo do Exercício Após o Imposto de Renda Resultado Líquido do Exercício = Lucro ou Prejuízo Líquido do Exercício (*) Receitas e Despesas Não Operacionais Aqui, temos uma polêmica! Contudo, antes de discutir a polêmica, precisamos entender o que são receitas não operacionais e despesas não operacionais. De acordo com o artigo 418 do Regulamento do Imposto de Renda (RIR/99) serão classificados como ganhos ou perdas de capital os resultados na alienação, na desapropriação, na baixa por perecimento, extinção, desgaste, obsolescência ou exaustão, ou na liquidação de bens do ativo permanente (atual ativo não circulante investimento, imobilizado e intangível). Portanto, teríamos que as receitas não operacionais estão relacionadas à venda de bens do ativo não circulante, ou seja, vendas que não correspondam à atividade fim da empresa. Por outro lado, as despesas não operacionais serão as despesas por baixa por perecimento, extinção, desgaste, obsolescência ou exaustão, ou na liquidação desses bens, ou seja, o valor contábil do bem do ativo não circulante no momento da alienação. Voltando à polêmica, a Medida Provisória n o 449/08, convertida na Lei n o /09, alterou a redação do inciso IV do artigo 187 da Lei das SA, conforme abaixo: Art A demonstração do resultado do exercício discriminará: (...) IV - o lucro ou prejuízo operacional, as receitas e despesas não operacionais e o saldo da conta de correção monetária (artigo 185, 3º); Prof. José Jayme Moraes Junior 3

4 IV o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas; (Redação dada pela Lei nº , de 2009) Repare que, antes das alterações, tínhamos o lucro ou prejuízo operacional, as receitas e despesas não operacionais e o saldo da conta de correção monetária. Na nova redação, temos o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas. Quanto à correção monetária, não há problemas, pois ela não existe mais desde O problema é justamente com as receitas e despesas não operacionais. Repare que a nova redação transformou as receitas não operacionais em outras receitas e as despesas não operacionais em outras despesas. Repare ainda que, pela redação da Lei das S.A., as outras receitas e as outras despesas continuam após o lucro ou prejuízo operacional. Vamos lá! Pode perguntar! Mas, professor, por que, então, você colocou, na estrutura da DRE, as outras receitas e outras despesas antes do lucro ou prejuízo operacional, ou seja, influenciando no resultado do lucro ou prejuízo operacional. Tudo bem, eu respondo. Porque não houve apenas uma alteração de nomenclatura, apesar de a Lei nos levar a concluir que foi apenas isso. Veja o que foi estabelecido pela Resolução CFC n o 1.157/09: Eliminação de receitas e despesas não operacionais A Medida Provisória nº. 449/08 acatou mais essa regra existente nas normas internacionais: a não segregação dos resultados em operacionais e não operacionais. Assim, no âmbito do processo de convergência com as normas internacionais (leitura sistemática das normas e orientações), as entidades deverão apresentar as outras receitas/despesas no grupo operacional e não após a linha do resultado operacional. Portanto, não foi apenas uma alteração de nomenclatura, como nos induz a pensar a redação da Lei da S.A., mas também uma alteração na posição das outras receitas (ex-receitas não operacionais) e das outras despesas (exdespesas não operacionais) dentro da estrutura da DRE, que passaram a figurar antes do lucro ou prejuízo operacional. Contudo, pela Lei das S.A. não é isso que está escrito e as bancas não estão se comprometendo, pelo menos por enquanto! GABARITO: E Prof. José Jayme Moraes Junior 4

5 2.(Contador Junior-Petrobras-2010-Cesgranrio) Analise os dados extraídos da contabilidade da comercial Brasília Ltda., em reais. Despesas com Vendas 2.000,00 Devolução de Vendas 4.000,00 PIS sobre Vendas 1.200,00 Receita Bruta ,00 Custo das Mercadorias Vendidas ,00 ICMS sobre Vendas 3.960,00 COFINS sobre Vendas 840,00 Despesas Administrativas 4.500,00 Considerando exclusivamente os dados acima, o valor da receita líquida, em reais, é (A) 5.500,00 (B) ,00 (C) ,00 (D) ,00 (E) ,00 Resolução De acordo com a estrutura da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), em sua parte inicial: Receita Bruta de Vendas ou Receita Operacional Bruta (-) Deduções da Receita Bruta (-) Devoluções de Vendas (-) Abatimentos sobre Vendas (-) Descontos Incondicionais Concedidos (-) ISS sobre Vendas (-) ICMS sobre Vendas (-) PIS e COFINS sobre Vendas (=) Receita Líquida de Vendas ou Receita Operacional Líquida Vamos à resolução da questão: Receita Bruta ,00 (-) PIS sobre Vendas (1.200,00) dedução da receita bruta (-) ICMS sobre Vendas (3.960,00) dedução da receita bruta (-) COFINS sobre Vendas (840,00) dedução da receita bruta (-) Devolução de Vendas (4.000,00) dedução da receita bruta Receita Líquida de Vendas ,00 (-) Custo das Mercadorias Vendidas (12.000,00) Lucro Bruto 0,00 (-) Despesas com Vendas (2.000,00) despesa operacional (-) Despesas Administrativas (4.500,00) despesa operacional Prejuízo Líquido do Exercício (6.500,00) GABARITO: C Prof. José Jayme Moraes Junior 5

6 3.(Técnico em Contabilidade-Petrobras Cesgranrio) Observe as seguintes operações da Miramar Alimentos Ltda., realizadas em março de 2009: Operações R$ Aquisição a Prazo de Mercadorias para Revenda ,00 Venda de Mercadorias a Prazo ,00 Baixa de Estoques Referentes à Venda Acima ,00 Recebimento de Clientes em Cheque ,00 Pagamento de Fornecedores em Cheque ,00 Venda de Mercadoria à Vista em Dinheiro ,00 Baixa de Estoques Referentes à Venda Acima ,00 Pagamento de Despesa de Aluguel e Condomínio do Mês 1.250,00 Provisão de Salários e Encargos do Mês 4.500,00 Pagamento de Despesa de Energia Elétrica Referente à Abril de ,00 Considerando exclusivamente as informações acima e desconsiderando a incidência de qualquer imposto, pelo regime de competência, o resultado operacional da Miramar, em 30 de março de 2009, em reais, foi (A) (2.000,00) (B) 1.250,00 (C) 1.000,00 (D) 750,00 (E) 500,00 Resolução Primeiramente, vamos fazer os lançamentos contábeis para fins didáticos: I Aquisição a Prazo de Mercadorias para Revenda = ,00 Mercadorias (Ativo Circulante) a Fornecedores (Passivo Circulante) Mercadorias Fornecedores (I) (I) II Venda de Mercadorias a Prazo = ,00 Clientes (Ativo Circulante) a Receita Bruta de Vendas (Receita) Receita Bruta de Clientes Vendas (II) (II) Prof. José Jayme Moraes Junior 6

7 III Baixa de Estoques Referentes à Venda Acima = ,00 Custo das Mercadorias Vendidas (Despesa) a Mercadorias (Ativo Circulante) Custo das Mercadorias Mercadorias Vendidas (I) (III) (III) IV Recebimento de Clientes em Cheque = ,00 Bancos (Ativo Circulante) a Clientes (Ativo Circulante) Clientes Bancos (II) (IV) (IV) V Pagamento de Fornecedores em Cheque = ,00 Fornecedores (Passivo Circulante) a Bancos (Ativo Circulante) Fornecedores Bancos (V) (I) (IV) (V) VI Venda de Mercadorias à Vista em Dinheiro = ,00 Caixa (Ativo Circulante) a Receita Bruta de Vendas (Receita) Receita Bruta de Caixa Vendas (II) (VI) (VI) VII Baixa de Estoques Referentes à Venda Acima = ,00 Custo das Mercadorias Vendidas (Despesa) a Mercadorias (Ativo Circulante) Custo das Mercadorias Mercadorias Vendidas (III) (III) (I) (VII) (VII) Prof. José Jayme Moraes Junior 7

8 VIII Pagamento de Despesa de Aluguel e Condomínio do Mês = 1.250,00 Despesa de Aluguel e Condomínio (Despesa) a Bancos (Ativo Circulante) Despesa de Aluguel e Condomínio Bancos (V) (VIII) (IV) (VIII) IX Provisão de Salários e Encargos do Mês = 4.500,00 Despesa de Salários e Encargos (Despesa) a Salários a Pagar (Passivo Circulante) Despesa de Salários e Encargos Salários a Pagar (IX) (IX) X Pagamento de Despesa de Energia Elétrica Referente à Abril de 2009 = 750,00 Repare que essa despesa é do período futuro (abril) e não fará parte da apuração do resultado do período atual (março). Portanto, é uma despesa antecipada pelo princípio da competência. Despesa Antecipada de Energia Elétrica (Ativo Circulante) a Bancos (Ativo Circulante) 750 Despesa Antecipada de Energia Elétrica Bancos 750 (X) (IV) (V) (VIII) 750 (X) XI - Cálculo do Resultado Operacional: Receita Bruta de Vendas (-) Deduções de Vendas 0 Receita Líquida de Vendas (-) Custo das Mercadorias Vendidas (28.000) Lucro Bruto (-) Despesa de Aluguel e Condomínio (1.250) (-) Despesa de Salários e Encargos (4.500) Lucro Operacional = Lucro do Período GABARITO: B Prof. José Jayme Moraes Junior 8

9 4.(Técnico de Contabilidade Junior-Petrobras Cesgranrio) A variação das reservas de lucros ocorrida entre um exercício e outro, mostrando, ainda, as origens das mesmas, é evidenciada na demonstração denominada (A) Mutações do Patrimônio Líquido. (B) Lucros e Perdas. (C) Mutações do Resultado do Exercício. (D) Balanço Social. (E) Fluxos de Caixa. Resolução A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) é a demonstração destinada a evidenciar as mudanças, em natureza e valor, ocorridas no patrimônio líquido da entidade, num determinado período de tempo. Ou seja, a DMPL não se limitar apenas em demonstrar as mutações da conta Lucros Acumulados ou da conta Prejuízos Acumulados. Ela demonstra as mutações de todas as contas do patrimônio líquido. Consequentemente, a DLPA está contida na DMPL. A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) discriminará: - os saldos no início do período; - os ajustes de exercícios anteriores; - as reversões e transferências de reservas e lucros; - os aumentos de capital, discriminando sua natureza; - a redução de capital; - as destinações do lucro líquido do período; - as reavaliações de ativos e sua realização, líquida do efeito dos impostos correspondentes; - o resultado líquido do período; - as compensações de prejuízos; - os lucros distribuídos; - os saldos no final do período. Apesar de a Lei n o 6.404/76 não obrigar a divulgação da demonstração das mutações do patrimônio líquido, tornando-a apenas facultativa, esse demonstrativo passou a ser obrigatório para as empresas de capital aberto por exigência da Comissão de Valores Mobiliários (Instrução CVM n o 59, de 22/12/1986). GABARITO: A Prof. José Jayme Moraes Junior 9

10 5.(Técnico de Contabilidade Junior-Petrobras Cesgranrio) A empresa Atacadista Trintão Ltda. vendeu à Comercial Oceano Ltda., R$ ,00 de mercadorias a prazo. Entretanto, as mercadorias vendidas possuíam um defeito, fato que provocou a reclamação da Comercial Oceano. Para evitar a devolução da venda, a Trintão concedeu um desconto de 30% sobre o valor total dessas mercadorias. Considerando-se exclusivamente as informações acima e desconsiderando a incidência de qualquer tipo de imposto, a Trintão deverá registrar esse desconto com o seguinte lançamento, sem data e histórico: (A) D: Abatimento sobre Vendas C: Duplicatas a Receber ,00 (B) D: Descontos Incondicionais Concedidos C: Duplicatas a Receber ,00 (C) D: Devolução de Vendas C: Vendas Canceladas ,00 (D) D: Abatimento Sobre Vendas C: Bancos Conta Movimento ,00 (E) D: Duplicatas a Receber C: Abatimento Sobre Vendas ,00 Resolução A Atacadista Trintão Ltda. vendeu à Comercial Oceano Ltda., R$ ,00 de mercadorias a prazo. Lançamento por ocasião da venda: Duplicatas a Receber ou Clientes (Ativo Circulante) a Receita Bruta de Vendas (Receita) Entretanto, as mercadorias vendidas possuíam um defeito, fato que provocou a reclamação da Comercial Oceano. Para evitar a devolução da venda, a Trintão concedeu um desconto de 30% sobre o valor total dessas mercadorias. Prof. José Jayme Moraes Junior 10

11 Portanto, nesse casso, houve um abatimento sobre vendas. Veja a definição: Abatimentos Caso o cliente esteja insatisfeito com a mercadoria adquirida, por culpa do fornecedor e não julgar necessário devolvê-la, pode entrar em acordo com o fornecedor e exigir um abatimento, a fim de evitar a devolução. Exemplos: deteriorização parcial do lote adquirido; perda de qualidade; divergência nas especificações técnicas; atraso na entrega, etc. Em relação à questão, foi concedido um abatimento de 30% sobre o valor total das mercadorias vendidas. Abatimento sobre Vendas = 30% x Valor da Venda = 30% x = Lançamento: Abatimento sobre Vendas (Despesa: Dedução da Receita Bruta de Vendas) a Duplicatas a Receber (Ativo Circulante) ou D: Abatimento sobre Vendas C: Duplicatas a Receber ,00 GABARITO: A 6.(Técnico de Contabilidade Junior-Petrobras Cesgranrio) Observe o lançamento (sem data e histórico) a seguir feito por uma empresa comercial. Diversos a Receita de Vendas ,00 Duplicatas a Receber ,00 Descontos Incondicionais Concedidos ,00 Considerando-se exclusivamente a informação acima e desconsiderando a incidência de qualquer imposto, esse lançamento corresponde à operação de (A) recebimento de mercadorias vendidas a prazo com desconto financeiro de 10% sobre as vendas. (B) venda de mercadorias a prazo, com desconto incondicional de 10% registrado na Nota Fiscal. (C) venda de mercadorias à vista com abatimento de 10% visando a evitar devoluções. (D) venda de mercadorias a prazo com a concessão de desconto financeiro de 10% sobre as vendas, caso a empresa pague antes do prazo. (E) venda de mercadorias com a concessão de desconto de 10% devido a problemas existentes nas mercadorias. Prof. José Jayme Moraes Junior 11

12 Resolução Diversos a Receita de Vendas ,00 Duplicatas a Receber ,00 Descontos Incondicionais Concedidos ,00 Em relação ao lançamento, houve: Venda de mercadorias: identificada pela conta Receita de Vendas. A Prazo: identificado pela conta Duplicatas a Receber Com desconto incondicional: identificado pela conta Descontos Incondicionais Concedidos. O percentual de desconto foi de: Desconto Incondicional (%) = / = 0,10 = 10% Portanto, houve uma venda de mercadorias a prazo, com desconto incondicional de 10% registrado na Nota Fiscal. GABARITO: B 7.(Técnico de Contabilidade Junior-Petrobras Cesgranrio) Observe os seguintes dados, em reais, extraídos da contabilidade da empresa Comercial Aruba Ltda., em dezembro de 2009: Compras de Mercadorias no Mês ,00; Estoque de Mercadorias em ,00; Despesas Operacionais do Mês ,00; Receita de Vendas do Mês ,00; Estoque de Mercadorias em ,00. Desconsiderando-se a incidência de qualquer tipo de imposto e considerando se exclusivamente os dados acima, afirma-se que, em reais, o (A) lucro bruto apurado foi ,00. (B) lucro operacional apurado foi ,00. (C) custo das mercadorias vendidas foi ,00. (D) custo das mercadorias vendidas foi ,00. (E) resultado com mercadorias apurado foi ,00. Resolução I Cálculo do Custo das Mercadorias Vendidas (CMV): CMV = EI + C EF EI = Estoque de Mercadorias em = ,00 EF = Estoque de Mercadorias em = ,00 Prof. José Jayme Moraes Junior 12

13 C = Compras Líquidas Para calcular as compras líquidas, teríamos: (+) Compras (-) Tributos a Recuperar Compras Brutas (-) Devoluções (+) Fretes + Seguros (+) Carga + Descarga + Armazenagem (-) Abatimentos (-) Descontos Incondicionais Obtidos Compras Líquidas Como só foram informadas as compras do mês: Compras Líquidas = Compras de Mercadorias no Mês = ,00 CMV = = II Cálculo do lucro bruto e do lucro operacional Receita de Vendas do Mês (-) Deduções da Receita Bruta 0 Receita Líquida de Vendas (-) CMV ( ) Lucro Bruto (-) Despesas Operacionais (77.000) Lucro Operacional = Lucro do Período Repare que o lucro operacional é igual ao lucro do período, pois não há incidência de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido e não há participações estatutárias. GABARITO: C 8.(Contador Junior-Petrobras-Biocombustível-2010-Cesgranrio) Informações parciais apresentadas, em reais, pela Companhia Percentual S.A. de capital fechado. Exercício de 2008 Patrimônio Líquido ,00 Capital Social ,00 Prejuízo Acumulado ( ,00) Exercício de 2009 Lucro Operacional ,00 Provisão para Imposto de Renda ,00 Participações Estatutárias Administradores 10% Empregados 10% Partes Beneficiárias 10% Prof. José Jayme Moraes Junior 13

14 Considerando-se exclusivamente as informações apresentadas pela Companhia e as determinações da Lei Societária, o Lucro Líquido da Percentual, no exercício social de 2009, em reais, é (A) ,00 (B) ,00 (C) ,00 (D) ,00 (E) ,00 Resolução Vamos estudar os conceitos: Participações Estatutárias O artigo 187 da Lei da S/A define que as participações estatutárias são: - Participações de Debêntures; - Participações de Empregados; - Participações de Administradores; - Participações de Partes beneficiárias; e - Participações de Instituições ou Fundos de Assistência ou Previdência de Empregados. Guarde a ordem que é importante: DEAPF. Todas estas participações devem ser registradas como despesas da empresa por ocasião da apuração do lucro contábil. A base de cálculo dessas participações estatutárias é: (=) Resultado do Exercício após o Imposto de Renda (-) Saldo da Conta Prejuízos Acumulados Base de Cálculo das Participações Estatutárias Atenção! A conta Prejuízos Acumulados não faz parte da DRE, mas ela influencia na base de cálculo das participações estatutárias. O artigo 190 da Lei das S/A determina que as participações dos empregados, administradores e partes beneficiárias serão determinadas, sucessivamente, e nessa ordem, com base nos lucros que remanescerem depois de deduzida a participação anteriormente calculada. Apesar do artigo 190 não fazer referência aos debenturistas, esta participação deverá ser a primeira a ser calculada. Além disso, de acordo com o Regulamento do Imposto de Renda (RIR/99), poderão ser deduzidas do lucro líquido do período de apuração as participações nos lucros da pessoa jurídica: Prof. José Jayme Moraes Junior 14

15 - asseguradas a debêntures de sua emissão; - atribuídas a seus empregados segundo normas gerais aplicáveis, sem discriminações, a todos que se encontrem na mesma situação, por dispositivo do estatuto ou contrato social, ou por deliberação da assembléia de acionistas ou sócios quotistas; e - atribuídas aos trabalhadores da empresa nos lucros ou resultados, dentro do próprio exercício de sua constituição. O regulamento supramencionado também estabelece que as participações de partes beneficiárias de sua emissão e de administradores não são dedutíveis na apuração do lucro real. No caso específico da apuração da base de cálculo da CSLL, todas as participações estatutárias são dedutíveis, visto que não há restrição legal a respeito. Podemos perceber, portanto, consolidando as informações supracitadas que há uma referência cruzada no cálculo das participações sobre o lucro e da provisão para o IR e a CSLL, visto que, para a base cálculo das participações, devemos deduzir a provisão do IR e da CSLL e, para o cálculo da provisão do IR, devemos deduzir as participações dos empregados e debêntures, enquanto que, para o cálculo da provisão da CSLL, todas as participações são dedutíveis. Como é possível, então, calcular a provisão para o IR e da CSLL antes das participações, para efeitos contábeis, se algumas participações são despesas dedutíveis no referido cálculo? Para resolver este impasse, devemos calcular a provisão para o IR e a CSLL duas vezes: uma para efeito de cálculo das participações e outra para o cálculo do lucro real. Vamos ver exemplos sobre o assunto. Hipótese 1: Participações indedutíveis e imposto de renda tendo que ser calculado por meio de alíquota. Lucro Antes do Imposto de Renda = R$ ,00 Alíquota do IR = 20% Participação de Administradores = 10% Participação de Partes Beneficiárias = 10% Lucro antes do IRPJ e após a CSLL (-) Provisão para IRPJ = 20% x (20.000) Lucro após o IRPJ (-) Participação de Administradores = 10% x (8.000) (-) Participação de Partes Beneficiárias = 10% x ( ) (7.200) Lucro Líquido do Exercício Prof. José Jayme Moraes Junior 15

16 Hipótese 2: Participações dedutíveis e indedutíveis e imposto de renda já calculado Lucro Antes do Imposto de Renda = R$ ,00 IR = R$ ,00 Participação de Administradores = 10% Participação de Empregados = 10% Lucro antes do IRPJ e após a CSLL (-) Provisão para IRPJ (20.000) Lucro após o IRPJ (-) Participação de Empregados = 10% x (8.000) (-) Participação de Administradores = 10% x ( ) (7.200) Lucro Líquido do Exercício Hipótese 3: Participações dedutíveis e indedutíveis e imposto de renda imposto de renda tendo que ser calculado por meio de alíquota. O valor da participação dedutível já é dado. Lucro Antes do Imposto de Renda = R$ ,00 Alíquota do IR = 20% Participação de Administradores = 10% Participação de Empregados = R$ ,00 A participação de empregados (dedutível) deve ser excluída da base de cálculo do imposto de renda. Lucro antes do IRPJ e após a CSLL (-) Provisão para IRPJ = 20% x ( ) (18.000) Lucro após o IRPJ (-) Participação de Empregados (10.000) (-) Participação de Administradores = 10% x ( ) (7.200) Lucro Líquido do Exercício Hipótese 4: Participações dedutíveis e indedutíveis e imposto de renda imposto de renda tendo que ser calculado por meio de alíquota. Lucro antes do IRPJ = R$ ,00 Provisão para o IRPJ = 15% Participação de Debenturistas = 10% Participação de Empregados = 10% Participação de Administradores = 10% I - Apuração Contábil (inicial): Lucro antes do IRPJ (-) Provisão para IRPJ = 15% x (6.000) Lucro após o IRPJ (-) Participação de Debenturistas = 10% x (3.400) (-) Participação de Empregados = 10% x ( ) (3.060) (-) Participação de Administradores = 10% x ( ) (2.754) Lucro Líquido do Exercício Prof. José Jayme Moraes Junior 16

17 II - Ajustes (Lucro Real): Cálculo do IRPJ: Lucro antes do IRPJ (-) Participação de Debenturistas = 10% x (3.400) (-) Participação de Empregados = 10% x ( ) (3.060) Lucro Real Provisão para o IR = 15% x = III Apuração Contábil (final - corrigida): Lucro antes do IRPJ (-) Provisão para IRPJ (5.031) Lucro após o IRPJ (-) Participação de Debenturistas = 10% x (3.400) (-) Participação de Empregados = 10% x ( ) (3.060) (-) Participação de Administradores = 10% x ( ) (2.754) Lucro Líquido do Exercício Vamos à resolução da questão: Exercício de 2008 Patrimônio Líquido ,00 Capital Social ,00 Prejuízo Acumulado ( ,00) Exercício de 2009 Lucro Operacional ,00 Provisão para Imposto de Renda ,00 Participações Estatutárias Administradores 10% Empregados 10% Partes Beneficiárias 10% I Cálculo do Lucro após o Imposto de Renda: Repare que estamos na hipótese 2, pois, apesar de existirem participações estatutárias dedutíveis para fins de apuração do imposto de renda (participação de empregados), o imposto já foi calculado (R$ ,00). Lucro Operacional = Lucro Antes do Imposto de Renda (-) Provisão para Imposto de Renda ( ) Lucro Após o Imposto de Renda Prof. José Jayme Moraes Junior 17

18 II Cálculo das Participações Estatutárias: atenção, pois temos que saber a ordem de cálculo para a prova (DEAPF)! II.1 Cálculo da Participação de Empregados: como não há participação de debêntures, a de empregados será a primeira. Atenção! O saldo de Prejuízos Acumulados reduz a base de cálculo das participações estatutárias, mas não faz parte da Demonstração do Resultado do Exercício! Lucro Após o Imposto de Renda (-) Prejuízo Acumulado ( ) Base de Cálculo da Participação de Empregados (x) Percentual (10%) 10% Participação de Empregados II.2 Cálculo da Participação de Administradores Atenção! O valor da participação calculada anteriormente reduz a base de cálculo da participação atual! Base de Cálculo da Participação de Empregados (-) Participação de Empregados (59.900) Base de Cálculo da Participação de Administradores (x) Percentual (10%) 10% Participação de Administradores II.3 Cálculo da Participação de Partes Beneficiárias Atenção! O valor da participação calculada anteriormente reduz a base de cálculo da participação atual! Base de Cálculo da Participação de Administradores (-) Participação de Administradores (53.910) Base de Cálculo da Participação de Partes Beneficiárias (x) Percentual (10%) 10% Participação de Partes Beneficiárias III Cálculo do Lucro Líquido do Exercício: Lucro Após o Imposto de Renda (-) Participação de Empregados (59.900) (-) Participação de Administradores (53.910) (-) Participação de Partes Beneficiárias (48.519) Lucro Líquido do Exercício GABARITO: B Prof. José Jayme Moraes Junior 18

19 9.(Contador Junior-Petrobras-Biocombustível-2010-Cesgranrio) A Bola S.A. apresentou as seguintes informações parciais: 2008 Patrimônio Líquido (em R$) Capital Subscrito ,00 (-) Capital a Realizar ( ,00) Reserva Legal , Lucro Líquido do Exercício: R$ ,00 Reserva Estatutária (constituída em 2009): R$ ,00 Dividendos obrigatórios fixados no estatuto: 50% Admita que o valor do lucro não distribuído foi o fundamento para a apresentação de um orçamento de capital, de igual valor, aprovado pela Assembléia Geral. O valor da Reserva Legal e dos Dividendos, respectivamente, em reais, é (A) ,00 e ,00 (B) ,00 e ,00 (C) ,00 e ,00 (D) ,00 e ,00 (E) ,00 e ,00 Resolução Reserva Legal De acordo com o art. 193 da Lei n o 6.404/76, do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer destinação, na constituição da reserva legal, sendo que o saldo dessa reserva não poderá exceder 20% do capital social mais a sua correção monetária. A Reserva Legal é a única reserva obrigatória da empresa. A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital. Há também o limite facultativo da Reserva Legal, que corresponde a 30% do capital social, isto é, se o saldo da Reserva Legal acrescido das Reservas de Capital (exceto correção monetária do capital) atingir o limite de 30% do Capital Social, a destinação dos lucros à constituição da Reserva Legal tornar-se-á facultativa. De acordo com o parágrafo único do artigo 189 da Lei n o 6.404/76, o prejuízo do exercício será obrigatoriamente absorvido pelos lucros Prof. José Jayme Moraes Junior 19

20 acumulados e pelas reservas de lucros, nessa ordem, devendo a reserva legal ser a última reserva de lucro a ser utilizada para absorver o prejuízo. Dividendos Propostos Os dividendos equivalem a uma remuneração dada aos sócios da empresa. Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, a parcela dos lucros estabelecida no estatuto ou, se este for omisso, a importância determinada de acordo com as seguintes normas: - metade do lucro líquido do exercício diminuído ou acrescido dos seguintes valores: - importância destinada à constituição da reserva legal; - importância destinada à formação da reserva para contingências e reversão da mesma reserva formada em exercícios anteriores; - importância destinada à formação da reserva de incentivos fiscais (facultativo); e - importância destinada à formação da reserva específica de prêmio na emissão de debêntures. Portanto, a estrutura para o cálculo do dividendo obrigatório no caso de estatuto omisso seria: Lucro Líquido do Exercício (-) Prejuízos Acumulados (se houver (*)) (-) Importância Destinada à Reserva Legal (-) Importância Destinada à Reserva para Contingências (+) Reversão de Reservas para Contingências (-) Import. Dest. à Res. de Incentivos Fiscais (Facultativo) (-) Import. Dest. à Res. de Específica de Prêmio na Emissão de Debêntures (Facultativo) Lucro Líquido Ajustado Dividendo Obrigatório = 50% x Lucro Líquido Ajustado (*) A dedução dos prejuízos acumulados é polêmica, pois há julgados no sentido de autorizar esta dedução, mas não há previsão expressa em lei. As bancas não têm cobrado tal caso. O pagamento do dividendo obrigatório poderá ser limitado ao montante do lucro líquido do exercício que tiver sido realizado, desde que a diferença seja registrada como reserva de lucros a realizar. Os lucros registrados na reserva de lucros a realizar, quando realizados e se não tiverem sido absorvidos por prejuízos em exercícios subseqüentes, deverão ser acrescidos ao primeiro dividendo declarado após a realização. Prof. José Jayme Moraes Junior 20

21 Os dividendos podem ser pagos à conta do lucro líquido do exercício, dos lucros acumulados, das reservas de lucros, ou ainda, no caso das ações preferenciais que possuírem prioridade na distribuição do dividendo cumulativo, à conta das reservas de capital (exceto correção monetária do capital realizado), quando não houver lucro no exercício ou quando este for insuficiente para o pagamento de tais dividendos. O estatuto poderá estabelecer o dividendo como porcentagem do lucro ou do capital social, ou fixar outros critérios para determiná-lo, desde que sejam regulados com precisão e minúcia e não sujeitem os acionistas minoritários ao arbítrio dos órgãos de administração ou da maioria. Quando o estatuto for omisso e a assembléia-geral deliberar alterá-lo para introduzir norma sobre a matéria, o dividendo obrigatório não poderá ser inferior a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido ajustado. O dividendo não será obrigatório no exercício social em que os órgãos da administração informarem à assembléia-geral ordinária ser ele incompatível com a situação financeira da companhia. O conselho fiscal, se em funcionamento, deverá dar parecer sobre essa informação e, na companhia aberta, seus administradores encaminharão à Comissão de Valores Mobiliários, dentro de 5 (cinco) dias da realização da assembléia-geral, exposição justificativa da informação transmitida à assembléia. Os lucros que deixarem de ser distribuídos serão registrados como reserva especial e, se não absorvidos por prejuízos em exercícios subseqüentes, deverão ser pagos como dividendo assim que o permitir a situação financeira da companhia (Reserva Especial de Dividendo Obrigatório Não Distribuído). Os lucros não destinados à Reserva Legal, às Reservas Estatutárias, às Reservas para Contingências, à Reserva de Incentivos Fiscais, à Reserva de Retenção de Lucros e à Reserva de Lucros a Realizar deverão ser distribuídos como dividendos. Nota: A Lei n o 6.404/76 determina a distribuição de dividendo mínimo obrigatório aos acionistas por meio do art. 202: Art Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, a parcela dos lucros estabelecida no estatuto ou, se este for omisso, a importância determinada de acordo com as seguintes normas Prof. José Jayme Moraes Junior 21

22 Segundo as normas brasileiras de contabilidade, os dividendos que forem declarados pela assembleia geral ou outro órgão competente, ou declarados e pagos, de acordo com as formalidades previstas no estatuto social ou equivalente, antes da data base das demonstrações contábeis, atendem aos requisitos de obrigação presente e, portanto, se não pagos devem figurar no passivo da entidade como uma obrigação. O dividendo mínimo obrigatório, determinado no estatuto ou contrato social da entidade ou, se omisso, a prevalência da obrigatoriedade de distribuir dividendo nos termos do art. 202 da Lei n o 6.404/76, representa um compromisso contratual (estatuto ou contrato social) ou legal (legislação societária) perante os sócios. As normas brasileiras de contabilidade estabelecem que um passivo deve ser reconhecido quando existe uma obrigação legal que faça com que a entidade não tenha alternativa realista senão liquidar essa obrigação. A assembleia dos sócios é soberana em suas deliberações quanto à distribuição de dividendos, podendo deliberar pelo pagamento de dividendos acima ou abaixo dos valores propostos pela administração. Todavia, com relação ao dividendo mínimo obrigatório, tem limites muito estreitos para deliberar quanto ao seu não pagamento, sendo essas situações muito raras, em especial no caso das companhias abertas. Devido a essas características especiais de nossa legislação, considera-se que o dividendo mínimo obrigatório deva ser consignado como uma obrigação na data do encerramento do exercício social a que se referem as demonstrações contábeis. Outra questão a ser avaliada relacionada ao tema é o requerimento da Lei das Sociedades por Ações que consta no art. 176, 3º: As demonstrações financeiras registrarão a destinação dos lucros segundo a proposta dos órgãos da administração, no pressuposto de sua aprovação pela assembleia geral. Visando atender à conceituação de obrigação presente das normas brasileiras de contabilidade, a parcela do dividendo mínimo obrigatório, que se caracterize efetivamente como uma obrigação legal, deve figurar no passivo da entidade. Lançamento: Lucros Acumulados (Patrimônio Líquido) a Dividendos a Distribuir ou a Pagar (Passivo Circulante) Prof. José Jayme Moraes Junior 22

23 Contudo, a parcela da proposta dos órgãos da administração à assembleia de sócios que exceder a esse mínimo obrigatório (dividendo adicional) deve ser mantida no patrimônio líquido, em conta específica, do tipo dividendo adicional proposto, até a deliberação definitiva que vier a ser tomada pelos sócios. Afinal, esse dividendo adicional ao mínimo obrigatório não se caracteriza como obrigação presente na data do balanço, já que a assembleia dos sócios ou outro órgão competente poderá, não havendo qualquer restrição estatutária ou contratual, deliberar ou não pelo seu pagamento ou por pagamento por valor diferente do proposto. Lançamento: Lucros Acumulados (Patrimônio Líquido) a Dividendo Adicional Proposto (Patrimônio Líquido) MEMORIZE PARA A PROVA: dividendo obrigatório por lei ou estatuto é passivo já no Balanço, mas o distribuído adicionalmente só é passivo quando aprovado pelo órgão competente. Lançamento por ocasião da aprovação pelo órgão competente: Dividendo Adicional Proposto (Patrimônio Líquido) a Dividendos a Distribuir ou a Pagar (Passivo Circulante) Lançamento por ocasião do pagamento dos dividendos: Dividendos a Distribuir ou a Pagar (Passivo Circulante) a Bancos (Ativo Circulante) Finalmente, de acordo com o 2 o do art. 197 da Lei da SA, a reserva de lucros a realizar somente poderá ser utilizada para pagamento do dividendo obrigatório ou para compensação de prejuízos. Aproveito para fazer um resumo quanto às possibilidades de aplicação dos dividendos: Hipótese 1: Momento 1: Na constituição da companhia, o estatuto era omisso; e Momento 2: O estatuto continua omisso atualmente. Procedimento: Dividendo Mínimo Obrigatório = 50% x Lucro Líquido Ajustado. Hipótese 2: Momento 1: Na constituição da companhia, o estatuto era omisso; e Momento 2: A assembléia se reuniu e definiu o método de cálculo dos dividendos. Prof. José Jayme Moraes Junior 23

24 Procedimento: O método de cálculo estabelecido deve ser tal que os dividendos distribuídos não podem ser menores que 25% x Lucro Líquido Ajustado. Hipótese 3: Momento 1: Na constituição da companhia, o estatuto já define o método de cálculo dos dividendos. Procedimento: Não há limite mínimo previsto em lei. Vamos à resolução da questão: A Bola S.A. apresentou as seguintes informações parciais: 2008 Patrimônio Líquido (em R$) Capital Subscrito ,00 (-) Capital a Realizar ( ,00) Reserva Legal , Lucro Líquido do Exercício: R$ ,00 Reserva Estatutária (constituída em 2009): R$ ,00 Dividendos obrigatórios fixados no estatuto: 50% I Cálculo da Reserva Legal: Possibilidade de Reserva Legal = 5% x Lucro Líquido do Exercício Possibilidade de Reserva Legal = 5% x = Atenção, pois a banca considera o capital social integralizado (ou realizado) para cálculo dos limites obrigatório e facultativo! Capital Subscrito ,00 (-) Capital a Realizar ( ,00) Capital Integralizado ,00 Limite Obrigatório = 20% x Capital Social Integralizado Limite Obrigatório = 20% x = Limite Obrigatório (-) Saldo da Reserva Legal ( ) Valor Máximo de Constituição da Reserva Legal no Período Portanto, não será possível fazer a retenção de 5% do lucro líquido do exercício (R$ ,00) para a reserva legal. Reserva Legal Constituída no Período = Prof. José Jayme Moraes Junior 24

25 II Cálculo do Dividendo Mínimo Obrigatório: Lucro Líquido do Exercício (-) Importância Destinada à Reserva Legal (20.000) Lucro Líquido Ajustado Dividendo Obrigatório = 50% x Lucro Líquido Ajustado Dividendo Obrigatório = 50% x = GABARITO: B 10.(Ciências Contábeis BNDES 2009 Cesgranrio) Na demonstração do resultado do exercício, as transações realizadas no período, não vinculadas à exploração do objeto da empresa, são classificadas como (A) despesas com vendas. (B) despesas administrativas e não operacionais. (C) despesas financeiras deduzidas de receitas financeiras. (D) outras despesas e receitas operacionais. (E) receitas e despesas não operacionais. Resolução Pelo regulamento do imposto de renda (RIR/99), as transações realizadas no período, não vinculadas à atividade fim da empresa, são classificadas como receitas não operacionais e despesas não operacionais. De acordo com a RESOLUÇÃO CFC Nº /09, que aprovou o Comunicado Técnico CT 03 Esclarecimentos sobre as Demonstrações Contábeis de Eliminação de receitas e despesas não operacionais A Medida Provisória nº. 449/08 acatou mais essa regra existente nas normas internacionais: a não segregação dos resultados em operacionais e não operacionais. Assim, no âmbito do processo de convergência com as normas internacionais (leitura sistemática das normas e orientações), as entidades deverão apresentar as outras receitas/despesas no grupo operacional e não após a linha do resultado operacional. A classificação nessas normas é a divisão dos resultados em resultados das atividades continuadas e resultado das atividades não continuadas. Isso facilita, enormemente, a capacidade de o usuário prospectar com relação ao futuro da entidade. O CFC emitirá em 2009, para validade em 2010, Norma a respeito da matéria, mas por enquanto apenas salienta a não existência, já a partir de 2008, dessa figura das receitas e despesas não operacionais. GABARITO: E Prof. José Jayme Moraes Junior 25

26 11.(Ciências Contábeis-Bndes-2008-Cesgranrio) Informação parcial da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido da Cia. Gama S/A, referente aos saldos finais apresentados no grupo do Patrimônio Líquido, no Balanço de 31/12/05. Itens Capital Res. De Capital Saldo em 31/12/2005 Aumento de Capital Reversão Reserva L. Líquido Exercício Proposta Distribuição do Lucro Reservas Dividendos Saldo em 31/12/2006 Reserva de Lucros Lucro Acum. Total Legal Estatut. Conting Durante o exercício de 2006 ocorreram as seguintes situações: aumento de capital proveniente de transferência de reservas de capital no valor de R$ ,00 e aporte de capital por parte dos sócios de R$ ,00; reversão de reserva de contingência estabelecida em função de perdas possíveis em matéria-prima que efetivamente ocorreram no exercício de 2006 no valor de R$ ,00; Lucro Líquido do exercício no montante de R$ ,00; distribuição de lucros em forma de reserva: Reserva legal = percentual determinado pela lei Reserva estatutária = R$ ,00 Reserva para contingência = 80% do valor da reserva revertida proposta para dividendos = R$ 0,08 por ação. Sabendo-se que a Cia. Gama S/A só possui ações ordinárias, cujo valor nominal em 31/12/06 era de R$ 1,20, o saldo da coluna Lucros ou Prejuízos Acumulados, em 31/12/06, considerando exclusivamente as informações recebidas, em reais, é Prof. José Jayme Moraes Junior 26

27 (a) ,00 (b) ,00 (c) ,00 (d) ,00 (e) ,00 Resolução Vamos utilizar a tabela da Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados para resolver a questão. Primeiramente, vou efetuar todos os lançamentos, para que você também possa estudar cada um deles e treinar para a prova. Durante o exercício de 2006 ocorreram as seguintes situações: 1 - aumento de capital proveniente de transferência de reservas de capital no valor de R$ ,00 e aporte de capital por parte dos sócios de R$ ,00; Diversos a Capital Social (PL) Reservas de Capital (PL) Caixa (Ativo Circulante) reversão de reserva de contingência estabelecida em função de perdas possíveis em matéria-prima que efetivamente ocorreram no exercício de 2006 no valor de R$ ,00; ATENÇÃO!!!! A contrapartida da reversão da reserva de lucros é SEMPRE a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados. Reserva de Contingências (PL) a Lucros Acumulados (PL) Lucro Líquido do exercício no montante de R$ ,00; Resultado do Exercício a Lucros Acumulados (PL) distribuição de lucros em forma de reserva: Reserva legal = percentual determinado pela lei Reserva Legal = 5% x Lucro Líquido do Exercício = 5% x = Limite Obrigatório = 20% x Capital Social = 20% x = Saldo da Reserva Legal = = < (ok) Prof. José Jayme Moraes Junior 27

28 Lucros Acumulados (PL) a Reserva Legal (PL) Reserva estatutária = R$ ,00 Lucros Acumulados (PL) a Reserva Estatutária (PL) Reserva para contingência = 80% do valor da reserva revertida Reserva para Contingência = 80% x = Lucros Acumulados (PL) a Reserva para Contingência (PL) proposta para dividendos = R$ 0,08 por ação. A empresa só possui ações ordinárias, cujo valor nominal, em 31/12/2006, era de R$ 1,20. Número de Ações = Capital Social/Valor Nominal = /1,20 Número de Ações = Valor dos Dividendos Distribuídos = ações x R$ 0,08 Valor dos Dividendos Distribuídos = Lucros Acumulados (PL) a Dividendos a Distribuir (Passivo Circulante) Itens Capital Res. De Capital Reserva de Lucros Lucro Acum. Total Legal Estatut. Conting Saldo em 31/12/2005 Aumento de ( ) Capital (1) (1) Reversão Reserva L. Líquido Exercício Proposta Distribuição do Lucro Reservas (4.1) ( ) (2) (2) (3) (4.2) (4.3) ( ) (4) Dividendos ( ) (5) Saldo em /12/2006 GABARITO: B Prof. José Jayme Moraes Junior 28

29 Informações para responder às questões de n os 12 e 13. Em junho de 2007, a empresa Ventilada Ltda. Vendeu R$ ,00 de mercadorias, recebendo durante o mês R$ ,00, restando R$ ,00 a receber, em duas parcelas iguais, uma em julho e outra em agosto de No mesmo mês de junho, a Ventilada incorreu em despesas diversas que montaram a R$ ,00, pagando 50% no mês, ficando o restante a pagar em julho de (Técnico em Contabilidade-Petrobras-2008-Cesgranrio) Considerando, exclusivamente, os dados acima, e respeitando o regime de competência, o resultado da empresa em junho de 2007 foi (A) lucro de R$ 7.000,00. (B) lucro de R$ 6.000,00. (C) lucro de R$ 2.000,00. (D) prejuízo de R$ 2.000,00. (E) prejuízo de R$ 3.000,00. Resolução Vamos aproveitar as questões para estudar o regime de competência e o regime de caixa. Regime de Competência x Regime de Caixa Despesas Incorridas e Pagas Características: 1. Fatos geradores ocorreram despesa pelo Regime de Competência. 2. Foram pagas despesa pelo Regime de Caixa Exemplo: Salários de outubro, no valor de R$ ,00, pagos no final do mês, em dinheiro. Lançamento pelos dois regimes: Despesas de Salários (Despesa) a Caixa (Ativo Circulante) Despesas Incorridas e Não Pagas Características: 1. Fatos geradores ocorreram despesa pelo Regime de Competência. 2. Não foram pagas não é despesa pelo Regime de Caixa Prof. José Jayme Moraes Junior 29

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