Prof. Duílio Antero de Camargo Psiquiatra clínico e forense Médico do Trabalho
|
|
- Armando Abreu Castro
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Prof. Duílio Antero de Camargo Psiquiatra clínico e forense Médico do Trabalho Instituto de Psiquiatria HC FM USP Grupo de Saúde Mental e Psiquiatria Ocupacional Comissão Técnica de Saúde Mental e Trabalho Associação Nacional de Medicina do Trabalho 1
2 TMRT- nexo causal e incapacidade Aspectos da Psiquiatria do Trabalho Enfermidades mais incapacitantes Transtornos depressivos (F 32 e F33) Transtornos neuróticos... (F41.1, F43.2, F43.1) Transtornos devido a substâncias psicoativas... (F10.1 ef14) Transtornos psicóticos... (F20) Incapacidade Laboral Nexo Causal Protocolo de Investigação do Nexo Causal dos TMRT 2
3 3
4 Principais enfermidades causadoras de incapacidade no Brasil Benefícios de Auxílios- Doença Previdenciários Ano Enfermidades Doenças do sistema osteomuscular e tec conjuntivo (CIDM) (artrites, artroses, tenossinovites, dorsopatias, etc) Lesões, envenenamentos e causas externas (CID S T) (traumatismos: pescoço, membros, múltiplas regiões; intoxicações, etc) Transtornos mentais (CID F ) Principais Transtornos Mentais causadores de incapacidade Benefícios de Auxílios- Doença Previdenciários Transtornos do humor (F 30 F39) Episódio. Depressivo.( F32) - Transt. Depressivo. Recorrente. 1 Transtornos neuróticos, TEPT, ansiosos (F 40 F49) 2 Transtornos Mentais devidos a substâncias psicoativas (F 10 F19) 3 Esquizofrenia, transtornos esquizotípicos (F 20 F29) 4 4
5 Afastamentos INSS/2011 (Baccarelli,2012)
6 Aspectos conceituais da Psiquiatria Ocupacional 1- Estuda os TM / RT nos seus aspectos preventivos, clínicos, diagnósticos, terapêuticos e periciais, estando inserida no campo da Saúde Mental e Trabalho (Camargo, Caetano, 2004); 2- o avanço mais significativo no tocante à prevenção, vigilância e à saúde mental dos trabalhadores na área, deve-se a publicação: : nova Lista de Doenças Profissionais Relacionadas ao Trabalho -Decreto nº 3.048/99, : Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário Cap.10 Transtornos mentais relacionados ao trabalho. Demência (F 02.8); Alcoolismo crônico relacionado ao trabalho (F10. 2); Episódios Depressivos (F 32); Transtorno de estresse pós-traumático. (F43. 1); Transtorno do ciclo vigília-sono (F51.2) ; Síndrome de Burnout, Síndr do esgotamento profissional (Z 73.0 obs: 12 CID. - Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário. - Estabilidade temporária (mínima 12 meses após o retorno); - Ações de reintegração após demissão após 12 meses poderá ocorrer estabilidade, FGTS e benefícios previdenciários; - Ações trabalhistas indenizatórias- reparação de danos patrimoniais, morais e estéticos, quando movida pelo trabalhador; - Ações regressivas em desfavor das empresas pelo INSS- contra os empregadores considerados responsáveis por acidente de trabalho. Fonte: CNI-SESI, Conheça o FAP/NTEP - Síndromes Psiquiátricas relacionadas ao trabalho ----> 6
7 Síndromes Psiquiátricas Relacionadas ao Trabalho Síndromes Psiquiátricas Orgânicas Relacionadas ao Trabalho Neurointoxicações ocupacionais, causadas por agentes (produtos químicos/ex: metais pesados) que causam lesões diretamente no cérebro e o alcoolismo crônico R/T Sintomas e sinais neuropsiquiátricos: a) cognitivos; b)comprometem a coordenação motora fina e grossa; c) sensoriais- que alteram a percepção visual, auditiva, tátil; d)da personalidade- com alterações do comportamento ; e) do humor. o o Síndromes Psiquiátricas Não- Orgânicas Relacionadas ao Trabalho Desencadeadas por conflitos emocionais vinculados às condições e a organização do trabalho Podem provocar sérias reações de estresse ou efeitos crônicos na saúde Transtornos: o o o Depressivos; Estresse pós-traumático Burnout (Camargo, Caetano, Guimarães, 2004) Sínd. Psiq. relacionadas aos acidentes de trabalho, as doenças ocupacionais e aos fatores psicossociais no trab. Acidentes de trabalho: transtornos ansiosos, fóbicos, depressivos Doenças ocupacionais: PAIR; LER/DORT; AIDS Fat. psicossociais no trabalho Reações ao estresse ocup.: a - Agravamento: tabagismo, cafeína; b - Enfermidades: cardiovasculares, gastrintestinais, músculoesqueléticas. 7
8 Aspectos diagnósticos dos transtornos mentais relacionados ao trabalho 8
9 Aspectos Diagnósticos em Saúde Mental e Trabalho 1 - Utilizar critérios diagnósticos que levem em consideração: os aspectos ocupacionais, sociais e psíquicos do trabalhador, os quais poderão ser utilizados nos exames ocupacionais de rotina (descritos no PCMSO), nas avaliações clínicas (ambulatoriais) e do nexo causal. 2 - Na avaliação deve constar: anamnese completa direcionada para as questões ocupacionais com relatos minuciosos do histórico de vida; dos antecedentes pessoais e familiares; o exame mental e complementares; provas documentais (atestados, etc); psicodiagnóstico (s/n). 3 - Na investigação diagnóstica dos TM/RT: - CID 10 e DSM IV - sugestão de protocolo que avalia os riscos ocupacionais, sociais e psíquicos (Camargo, Caetano, Guimarães 2004) 9
10 Classificação diagnóstica em Psiquiatria Classificações mais utilizadas CID-10: usada na Europa e outros países (Brasil), desenvolvida pela OMS. DSM-IV (*): usada nos EUA, desenvolvida pela Americam Psychiatric Association. Utiliza um sistema de avaliação multiaxial dos pacientes, a partir de 5 eixos (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders) AVALIAÇÃO MULTIAXIAL EIXOS (adaptada do DSM-IV TR Sadock 2007) Eixo I - Consiste de distúrbios clínicos e de outras condições que possam ser foco de atenção clínica Eixo II - Consiste de transtornos da personalidade e retardo mental Eixo III - Lista qualquer transtorno físico ou condição médica que esteja presente além do TM. Eixo IV - Problemas psicossociais e ambientais que contribuem para o desenvolvimento ou exacerbação do transtorno. Eixo V - Escala de avaliação global do funcionamento (AGF) ---> avaliação consensual da incapacidade laboral [médicos: do trabalho; assistentes (do pac; INSS;técnicos; peritos/juiz) ] 10
11 Escala de avaliação global do funcionamento (AGF) 100 a 91 não apresenta sintomas /problemas de vida sob controle. 090 a 081 Sintomas ausentes ou mínimos: leve ansiedade (ex: fazer uma prova; discussão familiar/ocupacional) 080 a 071 Sintomas temporários e consistem de reações previsíveis a estressores psicossociais 070 a 061 Alguns sintomas leves (depressão, insônia) ou alguma dificuldade no funcionamento social e ocupacional (as vezes absenteísmo) 060 a 051- Sintomas moderados (afetos embotados,ataques de pânico) ou dificuldade moderada no funcionamento social e ocupacional (poucos amigos, conflitos com colegas no trabalho). 050 a 041 Sintomas sérios (ideação suicida, rituais obsessivos) ou qualquer prejuízo sério no funcionamento social e ocupacional (nenhum amigo, incapaz de manter um emprego) 040 a 031 Sérios prejuízos em diversas áreas: no funcionamento (social e ocupacional), nas relações familiares, no julgamento, no pensamento e humor (ex: isolamento social na depressão) 030 a 021 Comportamento seriamente influenciado por delírios e alucinações ou sérios prejuízos na comunicação e julgamentos / inabilidade para funcionar na maioria das áreas (permanece na cama, incoerente, atitudes inapropriadas) 020 a 011 Algum perigo de ferir a si mesmo ou a outros (tentativa de suicídio sem clara expectativa de morte/ frequentemente violento/ excitação maníaca); falha em manter higiene pessoal; prejuízo grosseiro na comunicação (incoerente ou mudo) 010 a 000- Perigo persistente de ferir a si mesmo ou outros; inabilidade em manter higiene pessoal; sério ato suicida com clara expectativa de morte. 11
12 Escala de avaliação global do funcionamento (AGF) (100 a 50) Adaptado para os aspectos ocupacionais 100 a 91 não apresenta sintomas /problemas de vida sob controle. 090 a 081 Sintomas ausentes ou mínimos: leve ansiedade (ex: fazer uma prova; discussão familiar/ocupacional) Presenteísmo e Absenteísmo 080 a 071 Sintomas temporários e consistem de reações previsíveis a estressores psicossociais Obs: e. g. - presenteísmo (?), absenteísmo (<15dias?) 070 a 061 Alguns sintomas leves (depressão, insônia) ou alguma dificuldade no funcionamento social e ocupacional Obs: e. g. - presenteísmo (?), absenteísmo (< ou > 15dias?) 060 a 051- Sintomas moderados (afetos embotados,ataques de pânico) ou dificuldade moderada no funcionamento social e ocupacional (poucos amigos, conflitos com colegas no trabalho). Obs: e. g. - absenteísmo ( > 15dias?, ou até 1 mês), recaídas (poucas se trat. adequado ) 12
13 Escala de avaliação global do funcionamento (AGF) (50 00) Adaptado para os aspectos ocupacionais 050 a 041 Sintomas sérios (ideação suicida, rituais obsessivos) ou qualquer prejuízo sério no funcionamento social e ocupacional (nenhum amigo, incapaz de manter um emprego) Obs: e. g. - absenteísmo ( afastamento até 2 a 3 meses?), ), recaídas ( maior, mesmo c/ trat. adequado ) Fases de afastamento (meses a anos), frequentes internações psiquiátricas devido as recaídas (40 21) 040 a 031 Sérios prejuízos em diversas áreas: no funcionamento (social e ocupacional), nas relações familiares, no julgamento, no pensamento e humor (ex: isolamento social na depressão 030 a 021 Comportamento seriamente influenciado por delírios e alucinações ou sérios prejuízos na comunicação e julgamentos / inabilidade para funcionar na maioria das áreas (permanece na cama, incoerente, atitudes inapropriadas) Longos períodos de afastamento (meses a anos), e de internações psiquiátricas devido a gravidade dos sintomas (20 00) 020 a 011 Algum perigo de ferir a si mesmo ou a outros (tentativa de suicídio sem clara expectativa de morte/ frequentemente violento/ excitação maníaca); falha em manter higiene pessoal; prejuízo grosseiro na comunicação (incoerente ou mudo) 010 a 000- Perigo persistente de ferir a si mesmo ou outros; inabilidade em manter higiene pessoal; sério ato suicida com clara expectativa de morte. 13
14 Sugestão de protocolo para a investigação do nexo causal dos transtornos mentais relacionados ao trabalho (Camargo, Caetano, Guimarães 2004) 14
15 Aspectos gerais do Protocolo de investigação do nexo causal dos transtornos mentais relacionados ao trabalho (Protocolo questionário que avalia os riscos) 1 - RISCOS de NATUREZA OCUPACIONAL 2 - RISCOS de NATUREZA SOCIAL Fundamentado CID-10: Fatores influenciando o estado de saúde e contato com serviços de saúde 3 - RISCOS de NATUREZA PSÍQUICA Fundamentado: a) nos tipos de personalidade da CID-10 (Transtornos de Personalidade) (F.60.0 F.60.7); Relacionados à empresa (grau de risco, NR, riscos ambientais, posto de trabalho, fatores de riscos psicossociais, outras) [ comprometimento com SST] Relacionados aos eventos da infância e adolescência (Z.61) Maus tratos / separação-pais/ perdas afetivas Relacionados com a habitação e cond. econômicas (Z. 59); Habitação inadequada/pobreza extrema Personalidade Pré- Mórbida Descrição clínica para caracterizar os possíveis traços da personalidade prémórbida, os tipos de personalidade dos Tr. Personalidade da CID-10 (ansiosa, anacástica, outras) Relacionados ao trabalhador (função, tarefas realizadas, relações de trabalho, atividades pregressas, outras) Relac. c/ circunst. familiares Desajustamentos/mortes;divórcio Relac c/ ambiente social Viver sozinho; alvo de perseguição Transtornos Mentais Episódios Atuais/ Anteriores 15
16 Resumo dos principais indicadores de Transtornos para a Saúde Mental, relacionados aos riscos. (conclusão do protocolo) Riscos Ocupacionais Riscos Sociais Riscos Psíquicos 1-negligência da empresa em SST; 2-quanto maior: riscos ambientais (químicos, físicos, outros); 3- quanto maior os fatores de riscos psicossociais: dificuldades no relacionamento com colegas e chefias, maior grau de insatisfação e não realização no trabalho; outros 1- eventos relacionados a infância / adolescência: ocorrência de maus tratos (excessivos), separações traumáticas dos pais, mortes de familiares próximos; 2- eventos relacionados a circunstâncias familiares: ocorrência de desajustamen-tos e mortes na família, divórcio / separação (traumática); 1- quanto mais patológicos: os traços da personalidade prémórbida; 2- quanto mais graves: os episódios de transtornos mentais anteriores à avaliação e também os atuais. 16
17 1- Conclusão diagnóstica após avaliação dos riscos (ocupacionais, sociais e psíquicos) 2- Verificação do nexo causal em Med. Trab. Classificação de Schilling grupo I as típicas doenças profissionais. Ex: neurointoxicações ocupacionais. grupo II o trabalho pode ser um fator de risco que contribui. Ex: transtorno do estresse pós-traumático (F43.1) grupo III o trabalho é um desencadeador de um distúrbio latente. Ex: transtorno depressivo recorrente (F33.). 17
18 Incapacidade Laboral (mentais e físicas) 18
19 Incapacidade: grau, duração e profissão Quanto ao grau Quanto à duração Quanto à profissão Parcial permite o desempenho da atividade, sem risco de vida ou agravamento maior Temporária incapacidade para a qual pode se esperar recuperação dentro de prazo previsível Uniprofissional é aquela em que o impedimento alcança apenas uma atividade específica Multiprofissional o impedimento abrange diversas atividades profissionais Total não permite atingir a média de rendimento alcançada, em condições normais pelos trabalha-dores da categoria do examinado Permanente é aquela insusceptível de alteração em prazo previsível com os recur-sos da terapêutica e reabilitação disponíveis. Omniprofissional implica na impossibi-lidade do desempenho de toda e qualquer atividade laborativa. 19
20 Incapacidade: quanto a gravidade do transtorno Aspectos da Psiquiatria Geral (Kaplan, Sadock, 1997) Grau Leve Comprometimento do funcionamento social e ocupacional poucos sintomas, com comprometimento não significativo do funcionamento social e ocupacional. Exemplo: Episódios Depressivos leve Moderado aumento dos sintomas, com comprometimento pouco significativo do funcionamento social e ocupacional Exemplo: Transtornos Depressivos moderados, sem sintomas psicóticos Grave muitos sintomas (excedendo o necessário para fazerem o diagnóstico), comprometimento acentuado do funcionamento social e ocupacional. Exemplo: Transtornos Depressivos graves, com sintomas psicóticos 20
21 Incapacidade: quanto a gravidade do transtorno Escala de avaliação global do funcionamento (AGF ) Grau Leve Comprometimento do funcionamento social e ocupacional - sintomas iniciais leves; eficácia do tratamento inicial; ótima adesão ao tratamento; longos períodos assintomáticos; fatores de proteção presentes Moderado - sintomas iniciais mais acentuados; pouca eficácia do tratamento inicial; pouca adesão ao tratamento; poucos períodos assintomáticos; fatores de proteção relativamente presentes Grave - sintomas iniciais muito acentuados (auto/hetero agressividade); ineficácia do tratamento inicial (medic- altas doses; associaç; ECT); nenhuma adesão ao tratamento; ausência de períodos assintomáticos; fatores de proteção ausentes 21
22 Transtornos mentais mais incapacitantes Transtornos depressivos (F 32 e F33) Transtornos neuróticos... (F41.1, F43.2, F43.1) Transtornos devido a substâncias psicoativas... (F10.1 ef14) Transtornos psicóticos... (F20) 22
23 Transtornos Depressivos relacionados ao trabalho 23
24 Transtornos depressivos incapacidade laboral Segurados do INSS- ano base Episódio depressivo (58%) 2- Transtorno depressivo recorrente (23%) 24
25 Fatores Etiológicos Fatores Etiológicos Biológicos desregulação de neurotransmissores (serotonina, noradrenalina, dopamina); Genéticos parentes em 1 0 grau (2 a 10 x mais propensos); Psicossociais- acontecimentos vitais, estresse ambiental. Divisão é arbitrária em razão da probabilidade dos 3 fatores interagirem entre si. Primeiro episódio ocorre aos anos de idade. Mais frequente no sexo feminino: 2 mulheres / 1 homem Pode afetar qualquer pessoa,independentemente do sexo, idade, raça, profissão, classe social e econômica. 25
26 Ambientes ocupacionais e os Transtornos Depressivos (TD) 26
27 Ambientes ocupacionais e os Transtornos Depressivos (TD) Acidentes de trabalho: mudanças corporais; perdas da sensibilidade; imobilidade; dependência; isolamento. Doenças ocupacionais (LER/DORT e outras doenças álgicas): encontradas com frequência nesses profissionais; irritabilidade, frustração, hostilidade; dor constante e temor do desemprego: apreensão quanto ao futuro / aumenta o sofrimento psíquico Alcoolismo/ drogadição: (alcoolismo,>risco do indiv. desenvolver depressão e vice-versa) Absenteísmo: transtornos depressivos e incapacidade temporária Presenteísmo: estar sempre presente no trabalho, porem doente; > produtividade devido a depressão e dor é cerca de 3 vezes maior que a do absenteísmo. Assédio moral: crises de choro; dores generalizadas, palpitações, tremores; sentimento de inutilidade, insônia; depressão; idéia e tentativa de suicídio. Suicídio relacionado ao trabalho:- reconhecimento jurídico do suicídio relacionado ao trabalho em situações adversas (assédio, sobrecarga continuada de trabalho, prolongamento das jornadas de trabalho, exiguidade de horas de sono,etc). - primeiros relatos de casos Japão. - Suicídio na Renault 27
28 Aspectos da Incapacidade Laboral 28
29 Escala de avaliação global do funcionamento (AGF) 100 a 91 não apresenta sintomas /problemas de vida sob controle. 090 a 081 Sintomas ausentes ou mínimos: leve ansiedade (ex: fazer uma prova; discussão familiar/ocupacional) 080 a 071 Sintomas temporários e consistem de reações previsíveis a estressores psicossociais 070 a 061 Alguns sintomas leves (depressão, insônia) ou alguma dificuldade no funcionamento social e ocupacional (as vezes absenteísmo) 060 a 051- Sintomas moderados (afetos embotados,ataques de pânico) ou dificuldade moderada no funcionamento social e ocupacional (poucos amigos, conflitos com colegas no trabalho). 050 a 041 Sintomas sérios (ideação suicida, rituais obsessivos) ou qualquer prejuízo sério no funcionamento social e ocupacional (nenhum amigo, incapaz de manter um emprego) 040 a 031 Sérios prejuízos em diversas áreas: no funcionamento (social e ocupacional), nas relações familiares, no julgamento, no pensamento e humor (ex: isolamento social na depressão) 030 a 021 Comportamento seriamente influenciado por delírios e alucinações ou sérios prejuízos na comunicação e julgamentos / inabilidade para funcionar na maioria das áreas (permanece na cama, incoerente, atitudes inapropriadas) 020 a 011 Algum perigo de ferir a si mesmo ou a outros (tentativa de suicídio sem clara expectativa de morte/ frequentemente violento/ excitação maníaca); falha em manter higiene pessoal; prejuízo grosseiro na comunicação (incoerente ou mudo) 010 a 000- Perigo persistente de ferir a si mesmo ou outros; inabilidade em manter higiene pessoal; sério ato suicida com clara expectativa de morte. 29
30 Caso Clínico Episódio depressivo: 43 anos, casada, 2 filhos, professora/bancária (15 anos de atividade). Queixa de cansaço excessivo, insatisfação com tudo, intolerância, irritabilidade, desatenção, baixa autoestima, tristeza, choro frequente. Início gradativo há 2 meses, sem causa aparente. Sem antecedentes de transtornos mentais Episódio depressivo leve: familiares e colegas percebem as mudanças (pac faz suas atividades com grande esforço) Episódio depressivo moderado: < desempenho de atividades, ideaç. suic. Episódio depressivo grave: sintomas psicóticos(?), tentat. suic. Transtorno depressivo (TD) recorrente: Mesmas queixas, antecedentes de TD, após perda da mãe há 10 anos (pac 33 anos). Iniciou tratamento (antidepressivo durante 1 ano), após período de luto. TD recorrente leve: diagnóstico diferencial da tristeza TD recorrente moderado: < desempenho de atividades, ideaç. suic. TD recorrente grave: sintomas psicóticos(?), tentat. suic 30
31 Aspectos da incapacidade ocupacional Quanto a gravidade do transtornos (Kaplan, Sadock, 1997) Escala de avaliação global do funcionamento (AGF ) Grau Leve 070 a 061 Moderado 060 a 051 Grave 050 a 041 Comprometimento do funcionamento social e ocupacional poucos sintomas, comprometimento não significativo do funcionamento social e ocupacional (Kaplan1997) - sintomas iniciais leves; eficácia do tratamento inicial; ótima adesão ao tratamento;longos períodos assintomático; fatores de proteção presentes aumento dos sintomas, comprometimento pouco significativo do funcionamento social e ocupacional (Kaplan, Sadock, 1997) - sintomas iniciais mais acentuados; pouca eficácia do tratamento inicial; pouca adesão ao tratamento; poucos períodos assintomático; fatores de proteção relativamente presentes muitos sintomas, comprometimento acentuado do funcionamento social e ocupacional. (Kaplan, Sadock, 1997) --sintomas iniciais muito acentuados (auto/hetero agressividade); ineficácia do tratamento inicial (medic- altas doses; associaç; ECT); nenhuma adesão ao tratamento; ausência de períodos assintomáticos; fatores de proteção ausentes 31
32 Aspectos principais da avaliação (pericial, nexo...) dos TMRT (exemplo: Transtornos Depressivos) HPMA- voltada para as queixas e o histórico ocupacional Caracterizar: depressão (episódica ou recorrente), distimia, TBH (fase depressiva) Antecedentes Familiares Caracterizar: ocorrência de TD (pais, irmãos, tios) Antecedentes Pessoais Caracterizar: principais perdas; eventos traumáticos... Exames complementares médicos, psicológicos (testes) e provas documentais (atestados, receitas médicas, etc) Exame Psíquico: Síntese- Considerações médicas sobre o tipo de TD (CID-10) e a(s) comorbidade(s)? Conclusão Considerações forenses (psiq) sobre: nexo, incapacidade relac. aos quesitos. Caracterizar os principais riscos ocupacionais, sociais e psíquicos e aplicar a Classificação de Schilling Grupo I - Grupo II Grupo III 32
33 Verificação do nexo causal Classificação de Schilling Adaptada para os Transtornos Depressivos grupo I as típicas doenças profissionais. Ex: depressões nas neurointoxicações ocupacionais. grupo II o trabalho pode ser um fator de risco que contribui. Ex: episódio depressivo grupo III o trabalho é um desencadeador de um distúrbio latente. Ex: transtorno depressivo recorrente (F33.). 33
34 Transtornos neuróticos, relacionados ao estresse e somatoformes. Transtornos ansiosos (F41)- Tr. Pânico (F41.0) Transtornos fóbico-ansiosos- (F40) Transtornos de adaptação- (F43.2) Estresse ocupacional Transtorno de estresse pós-traumático - (F43.1) 34
35 Transtornos Ansiosos incapacidade laboral Segurados do INSS- ano base Transtornos Ansiosos (F 41) 62% 2- Reação ao Estresse (F 43) 26% 3- Transtornos Fóbicos (F40) 6% 35
36 Transtornos ansiosos /Reação ao Estresse/ Transt.de adaptação/transt. Fóbico Aspectos gerais Transtornos ansiosos: inquietação ;Tremores; incapacidade de relaxar; sintomas somáticos (sensação de cabeça leve, sudorese, taquicardia, tonturas, desconforto epigástrico) - Transtornos do pânico (ataques recorrentes de ansiedade intensa, com medo de morrer, perder o auto-controle, e ficar louco F41.0); Fatores de risco de natureza ocupacional Reação ao Estresse (F 43) Transtorno de estresse pós traumático (TEPT): revivências da cena traumática Fatores de risco de natureza ocupacional Policiais militares, bombeiros; Vítimas de graves acidentes de trabalho (perigo de vida, desfiguração, agressões e outros delitos violentos);funcionários de estabelecimentos bancários (ou outros) que sofreram assalto à mão armada ou sequestro Transtorno de Adaptação : Desencadeados por eventos altamente estressantes: perda de entes queridos; enfermidades graves; crise econômica (grave) Principais sintomas: humor depressivo, irritabilidade; ansiedade, inquietude, dificuldade de enfretamento Fatores de risco de natureza ocupacional Transtornos fóbicos: medo exagerado (injustificado, incontrolável e irracional) de situações ou objetos, os quais são evitados ou enfrentados com muito pavor;ansiedade antecipatória, diante da mera perspectiva de entrar na situação fóbica (CID 10) Fatores de risco de natureza ocupacional 36
37 Caso Clínico TEPT: 35 anos, casado, 1 filho, policial militar (10 anos de atividade/policiamento ostensivo). Fato- refere que há 6 meses, foi conduzir para a delegacia (viatura com mais 2 policiais), pacote supostamente contendo drogas (na realidade era explosivo). Consequências- morte de um policial, o outro amputação do MID e mão D; policial do banco traseiro, fratura do pé D (sem sequelas) Quadro clínico: depois de quase 6 meses, foi convencido pela esposa e o outro policial a procurar tratamento especializado devido aos sintomas clássicos do TEPT. 37
38 Escala de avaliação global do funcionamento (AGF) 100 a 91 não apresenta sintomas /problemas de vida sob controle. 090 a 081 Sintomas ausentes ou mínimos: leve ansiedade (ex: fazer uma prova; discussão familiar/ocupacional) 080 a 071 Sintomas temporários e consistem de reações previsíveis a estressores psicossociais 070 a 061 Alguns sintomas leves (depressão, insônia) ou alguma dificuldade no funcionamento social e ocupacional (as vezes absenteísmo) 060 a 051- Sintomas moderados (afetos embotados,ataques de pânico) ou dificuldade moderada no funcionamento social e ocupacional (poucos amigos, conflitos com colegas no trabalho). 050 a 041 Sintomas sérios (ideação suicida, rituais obsessivos) ou qualquer prejuízo sério no funcionamento social e ocupacional (nenhum amigo, incapaz de manter um emprego) 040 a 031 Sérios prejuízos em diversas áreas: no funcionamento (social e ocupacional), nas relações familiares, no julgamento, no pensamento e humor (ex: isolamento social na depressão) 030 a 021 Comportamento seriamente influenciado por delírios e alucinações ou sérios prejuízos na comunicação e julgamentos / inabilidade para funcionar na maioria das áreas (permanece na cama, incoerente, atitudes inapropriadas) 020 a 011 Algum perigo de ferir a si mesmo ou a outros (tentativa de suicídio sem clara expectativa de morte/ frequentemente violento/ excitação maníaca); falha em manter higiene pessoal; prejuízo grosseiro na comunicação (incoerente ou mudo) 010 a 000- Perigo persistente de ferir a si mesmo ou outros; inabilidade em manter higiene pessoal; sério ato suicida com clara expectativa de morte. 38
39 Aspectos da incapacidade ocupacional Quanto a gravidade do transtornos (Kaplan, Sadock, 1997) Escala de avaliação global do funcionamento (AGF ) Grau Comprometimento do funcionamento social e ocupacional Leve 070 a 061 poucos sintomas, comprometimento não significativo do funcionamento social e ocupacional (Kaplan1997) - sintomas iniciais leves; eficácia do tratamento inicial; ótima adesão ao tratamento;longos períodos assintomático; fatores de proteção presentes Moderado 060 a 051 aumento dos sintomas, comprometimento pouco significativo do funcionamento social e ocupacional (Kaplan, Sadock, 1997) - sintomas iniciais mais acentuados; pouca eficácia do tratamento inicial; pouca adesão ao tratamento; poucos períodos assintomático; fatores de proteção relativamente presentes Grave 050 a 041 muitos sintomas, comprometimento acentuado do funcionamento social e ocupacional. (Kaplan, Sadock, 1997) -sintomas iniciais muito acentuados (auto/hetero agressividade); ineficácia do tratamento inicial (medic- altas doses; associações); nenhuma adesão ao tratamento; ausência de períodos assintomáticos; fatores de proteção ausentes 39
40 Aspectos principais da avaliação (pericial, nexo...) dos TMRT (exemplo: Transtornos Ansiosos/TEPT) HPMA- voltada para as queixas e o histórico ocupacional Caracterizar: ansiedade, fobias (patológicas) Antecedentes Familiares Caracterizar: ocorrência de TM (pais, irmãos, tios) Antecedentes Pessoais Caracterizar: principais perdas; eventos traumáticos... Exames complementares médicos, psicológicos (testes) e provas documentais (atestados, receitas médicas, etc) Exame Psíquico: Síntese- Considerações médicas sobre o tipo de TD (CID-10) e a(s) comorbidade(s)? Conclusão Considerações forenses (psiq) sobre: nexo, incapacidade relac. aos quesitos. Caracterizar os principais riscos ocupacionais, sociais e psíquicos e aplicar a Classificação de Schilling Grupo I - Grupo II Grupo III 40
41 Verificação do nexo causal Classificação de Schilling Adaptada para os Transtornos Ansiosos (TEPT) grupo I as típicas doenças profissionais. Ex: não; TEPT (?) grupo II o trabalho pode ser um fator de risco que contribui. Ex: Acidente de trabalho> TEPT; Transtorno ansioso (TP) ou fóbico grupo III o trabalho é um desencadeador de um distúrbio latente. Ex: reagudização de transtorno ansioso (TP) ou fóbico 41
42 F10 - Afastamentos INSS/2011
43 Transtornos mentais devidos ao uso de Substâncias Psicoativas (F 10 a F 19) Transtornos mentais devidos ao uso de Múltiplas Drogas (F 19) Transtornos mentais devidos ao uso de Álcool (F 10) Transtornos mentais devidos ao uso de Cocaína (F 14) 43
44 Dependência de álcool, cocaína e crack e transtornos psiquiátricos. Considerações gerais Psic.: Teor. e Pesq. vol.26 no.3 Brasília July/Sept Pasa;Almeida - álcool e cocaína :considerado a associação mais frequente de uso de drogas, o que resulta não somente num aumento e prolongamento da euforia, mas também em grande toxicidade (Vasconcelos & cols., 2001); - associação dessas duas drogas leva: uma maior perda do controle do consumo, problemas sociais e condutas violentas ocasionando comportamentos de risco, sendo a base de quadros clínicos de maior gravidade observados (Prior & cols., 2006). - consequências:abandono do ambiente escolar,para fazer o uso da droga; também motivados pelo baixo desempenho e pela dificuldade de aprendizado, consequentes dos prejuízos cognitivos devido a droga (Pechansky & cols., 2004; Tavares, Beria & Lima, 2004)
45 Fases e Consequências do Alcoolismo Fases do alcoolismo (Carta de Jellinek *) Prodômica* - Beber frequentemente e às escondidas; primeiros black outs ; negação de beber. Crucial ou básica*- Perdas de controle; reprovação familiar;remorso persistente; bebidas mais concentradas;perdas dos amigos, do trabalho;drinques matinais; primeiras hospitalizações. Crônica* -Grandes bebedeiras;deterioração ética;tremores; inibição psicomotora; bebe para esquecer que bebe; complicações físicas e psíquicas o o o o o o o Consequências do alcoolismo nas organizações (Vaissman, 2004): Absenteísmo; Acidentes de trabalho; Acidentes de trajeto; Queixas diversas em relação à saúde; Aumento de falhas na execução das tarefas; Redução da produtividade; Conflitos com colegas, superiores e clientes. 45
46 Caso Clínico 28 anos, solteiro, engenheiro mecânico, 3 anos em empresa metalúrgica, e 1 ano cargo de sub gerente; Queixa de diminuição da produtividade, baixo rendimento nos inícios de semana, irritabilidade, esquecimentos (déficit de atenção), alterações do humor, insônia. Negou abuso de subst psicoativas, apenas cervejinha nos finais de semana. Fez tratamento psiquiátrico por +/- 2 anos, como F33, de forma irregular (medicação e frequência) Retornou após 1 ano (imposição da noiva e familiares). Uso abusivo de alcool e cocaína. Quadro acentuado, internação em clínica psiquiátrica (30 dias) e comunidade terapêutica (4meses) Retorno ao trabalho- 6 meses e pediu demissão 46
47 Aspectos da incapacidade ocupacional Quanto a gravidade do transtornos (Kaplan, Sadock, 1997) Escala de avaliação global do funcionamento (AGF ) Grau Leve 070 a 061 Moderado 060 a 051 Grave 050 a 041 Comprometimento do funcionamento social e ocupacional poucos sintomas, comprometimento não significativo do funcionamento social e ocupacional (Kaplan1997) - sintomas iniciais leves; eficácia do tratamento inicial; ótima adesão ao tratamento;longos períodos assintomático; fatores de proteção presentes aumento dos sintomas, comprometimento pouco significativo do funcionamento social e ocupacional (Kaplan, Sadock, 1997) - sintomas iniciais mais acentuados; pouca eficácia do tratamento inicial; pouca adesão ao tratamento; poucos períodos assintomático; fatores de proteção relativamente presentes muitos sintomas, comprometimento acentuado do funcionamento social e ocupacional. (Kaplan, Sadock, 1997) --sintomas iniciais muito acentuados (auto/hetero agressividade); ineficácia do tratamento inicial (medic- altas doses; associaç; ECT); nenhuma adesão ao tratamento; ausência de períodos assintomáticos; fatores de proteção ausentes 47
48 Aspectos principais da avaliação (pericial, nexo...) dos TMRT (exemplo: Transtornos relacionados ao uso subst. psicoativas) HPMA- voltada para as queixas e o histórico ocupacional Caracterizar: uso subst. psicoativas (social /patológico) Antecedentes Familiares Caracterizar: ocorrência nos familares (pais, irmãos, tios) Antecedentes Pessoais Caracterizar: início - principais perdas; eventos traumáticos... Exames complementares médicos, psicológicos (testes) e provas documentais (atestados, receitas médicas, etc) Exame Psíquico: Síntese- Considerações médicas sobre o tipo de TD (CID-10) e a(s) comorbidade(s)? Conclusão Considerações forenses (psiq) sobre: nexo, incapacidade relac. aos quesitos. Caracterizar os principais riscos ocupacionais, sociais e psíquicos e aplicar a Classificação de Schilling Grupo I - Grupo II Grupo III 48
49 Verificação do nexo causal Classificação de Schilling Adaptada para os Transtornos relacionados ao uso subst psicoativas grupo I as típicas doenças profissionais. Ex: não grupo II o trabalho pode ser um fator de risco que contribui. Ex: Acidente de trabalho> alcool (F10) e/ou cocaina (F14) grupo III o trabalho é um desencadeador de um distúrbio latente. Ex: reagudização do uso do alcool (F10) e/ou cocaina (F14) 49
50 1- Esquizofrenia (46%) 2- Transt. Psicótico não especificado (22%) 3- Transt. Psicótico Agudo (14%) 50
51 Esquizofrenia (F.20) Podem ser encontradas alterações: idéias delirantes de grandeza, perseguição; do comportamento verbal, com perseveração, neologismos; da sensopercepção com alucinações auditivas e visuais; dos afetos, com redução das emoções expressas. (Flaherty et cols) Sub-tipos: esquizofrenia paranóide (predomínio de idéias delirantes persecutórias F20.0); esquizofrenia catatônica (predomínio de distúrbios psicomotores, estupor, obediência automática F20.2); esquizofrenia residual (estadio crônico da evolução da doença F20.5); outros 51
52 F20 Transtornos Delirantes Quadro Clínico Transtornos psicóticos agudos e transitórios : Características: aparecimento abrupto dos sintomas psicóticos sem sintomas pré-mórbidos habitualmente em seguida a um estressor psicossocial recuperação rápida e completa (1 a 3 meses) Transtorno esquizoafetivo: Características: misto de sintomas dos Transtornos Afetivos e da Esquizofrenia
53 Caso Clínico 30 anos, casado, professor universitário americano (5 anos de atividade), que na década de 1970, exercia paralelamente a função de agente de contra espionagem para a CIA, decifrando códigos de agentes comunistas (russos) em revistas e jornais americanos (época da Guerra Fria). Chegou a ganhar o Premio Nobel de Economia, por suas teorias nessa área. Internado várias vezes em hospitais psiquiátricos, devido as alucinações, delírios e alterações graves de comportamento, retornando as atividades acadêmicas de pesquisa e ensino. 53
54 Aspectos da incapacidade ocupacional Quanto a gravidade do transtornos (Kaplan, Sadock, 1997) Escala de avaliação global do funcionamento (AGF ) Grau Leve 070 a 061 Moderado 060 a 051 Grave 050 a 041 Comprometimento do funcionamento social e ocupacional poucos sintomas, comprometimento não significativo do funcionamento social e ocupacional (Kaplan1997) - sintomas iniciais leves; eficácia do tratamento inicial; ótima adesão ao tratamento;longos períodos assintomático; fatores de proteção presentes aumento dos sintomas, comprometimento pouco significativo do funcionamento social e ocupacional (Kaplan, Sadock, 1997) - sintomas iniciais mais acentuados; pouca eficácia do tratamento inicial; pouca adesão ao tratamento; poucos períodos assintomático; fatores de proteção relativamente presentes muitos sintomas, comprometimento acentuado do funcionamento social e ocupacional. (Kaplan, Sadock, 1997) --sintomas iniciais muito acentuados (auto/hetero agressividade); ineficácia do tratamento inicial (medic- altas doses; associaç; ECT); nenhuma adesão ao tratamento; ausência de períodos assintomáticos; fatores de proteção ausentes 54
55 Aspectos principais da avaliação (pericial, nexo...) dos TMRT (exemplo: Transtornos Psicóticos- Esquizofrenia) HPMA- voltada para as queixas e o histórico ocupacional Caracterizar: sintomas (início, etc) Antecedentes Familiares Caracterizar: ocorrência nos familares (pais, irmãos, tios) Antecedentes Pessoais Caracterizar: início - principais perdas; eventos traumáticos... Exames complementares médicos, psicológicos (testes) e provas documentais (atestados, receitas médicas, etc) Exame Psíquico: Síntese- Considerações médicas sobre o tipo de TD (CID-10) e a(s) comorbidade(s)? Conclusão Considerações forenses (psiq) sobre: nexo, incapacidade relac. aos quesitos. Caracterizar os principais riscos ocupacionais, sociais e psíquicos e aplicar a Classificação de Schilling Grupo I - Grupo II Grupo III 55
56 Verificação do nexo causal Classificação de Schilling Adaptada para os Transtornos psicóticos grupo I as típicas doenças profissionais. Ex: Neurointoxicações ocupacionais (psicose orgânicas) grupo II o trabalho pode ser um fator de risco que contribui. Ex: Transtornos paranóides (Ex: policiais) grupo III o trabalho é um desencadeador de um distúrbio latente. Ex: reagudização da esquizofrenia 56
57 57
58 ALVARENGA, P.G., ANDRADE A.G.-Fundamentos em Psiquiatria. Editora Manole BALLONE G.J. site PsiqWeb, disponível em CAMARGO D.A., CAETANO D., GUIMARÃES L.A.M- Psiquiatria Ocupacional: aspectos conceituais, diagnósticos e periciais dos transtornos mentais relacionados ao trabalho. Editora Atheneu, São Paulo, CAMARGO D.A., Aspectos periciais em Saúde Mental no Trabalho e Avaliação da Capacidade Mental para o Trabalho(Cap. 4). Livro Saúde Mental e Trabalho: da teoria a prática. Glina D.M.R., Rocha L.E.-Editora Roca, São Paulo,
59 KAPLAN H.I., SADOCK B.J., GREBB J.A. Compêndio de Psiquiatria, 7 a. edição. Porto Alegre: Artes Médicas, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Transtornos Mentais e do Comportamento Relacionados ao Trabalho (capítulo 10). In: Doenças Relacionadas ao Trabalho - Manual de Procedimentos para os Serviços de Saúde, Brasília: M.S., MINISTÉRIO DA SAÚDE. A investigação das relações saúde-trabalho, o estabelecimento do nexo causal da doença com o trabalho e as ações decorrentes (capítulo 2). In: Doenças Relacionadas ao Trabalho - Manual de Procedimentos para os Serviços de Saúde, org. Dias EC. Brasília: M.S.,
60 MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL. Benefícios de Auxílios-Doença Previdenciários - Ano Disponível em MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL, Instituto Nacional do Seguro Social. Diretrizes de Conduta Médico-Pericial em Transtornos Mentais. Brasília, junho de ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO. Enciclopedia de Salud y Seguridad en el Trabajo, copyright da edição inglesa, Madrid:
61 61
62 TRANSTORNOS ANSIOSOS 62
63 TRANSTORNOS ANSIOSOS Conceituação Caracteriza-se pela presença de ansiedade patológica, ou seja ansiedade de duração e intensidade que leva a sofrimento clinicamente significativo e/ou prejuízo no relacionamento interpessoal, nas atividades sociais e ocupacionais. Epidemiologia Prevalência ao longo da vida de 25% (homem 19%, mulher 31%) O grupo dos transtornos ansiosos é o mais frequente entre os transtornos mentais ; 2º. lugar- transtornos depressivos com prevalência ao longo da vida de 17%. Repercussões Alto custo pessoal e social ; afeta principalmente pessoas jovens ; secundariamente leva a depressão e uso de; aumento da taxa de suicídio; aumenta morbidade e mortalidade cardiovascular. Comorbidade TAG (69,4%); T. Panico (63,8%); TEPT (57,9%); T Depressivo maior (53,1%); T Fobia social (49,1%); (Hirata, 2012) 63
64 TRANSTORNO DE PÂNICO (CID 10 F41.0) Hirata, 2012 DIAGNÓSTICO - Crise de intenso medo ou ansiedade ; aparece subitamente ; atinge um pico em 10 minutos. Envolve pelo menos 4 dos seguintes sintomas : palpitação; sudorese ; tremores ;sensação de falta de ar ; sensação de asfixia ; dor ou desconforto torácico; náusea ; tontura ; parestesia ; calafrios, ondas de calor ; sensação de irrealidade ;medo de morrer ; medo de perder o controle, de enlouquecer ; crises recorrentes e inesperados de ataques de pânico - Pelo menos um dos ataques foi seguido por 1 mês ou mais de uma das seguintes características: - preocupação persistente de ter um outro ataque de pânico; preocupação com as implicações, ou consequências do ataque de pânico (ex: perda de controle, de ter um ataque cardíaco, medo de ficar louco) ; - mudança significativa do comportamento relacionado ao ataque de pânico
65 TRANSTORNO DE PÂNICO (CID 10 F41.0) Hirata, 2012 CURSO CLÍNICO Variável ; crônico, recorrente, usualmente debilitante ; início aos anos ; início mais precoce está associado a curso mais longo e mais comorbidade (Segui, 1999) ; homens e mulheres apresentam a mesma chance de remissão, as mulheres tem 2 vezes mais chance de ter recaída em 5 anos (Yonkers, 1998) COMORBIDADE Aproximadamente 50% dos pacientes com transtorno de pânico tem ou teve pelo menos um episódio de depressão maior ; associação alta com TOC, TAG e TEPT; mulheres mais frequentemente tem TAG, TAB e Distmia
66 TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA (CID 10 F41.1) Hirata, 2012 Conceitos Ansiedade persistente e preocupação excessiva acerca de eventos do dia a dia, ocorrendo na maioria dos dias da semana, e por um período superior a 6 meses. Ansiedade causa intenso sofrimento ou prejuízo social, ocupacional ou no relacionamento interpessoal. A duração, frequência e intensidade do medo em relação aos eventos é desproporcional ao esperado; Dificuldade para controlar a preocupação relacionadas a diversos problemas (trabalho, financeiro, familiar, etc.) Pelo menos 3 dos sintomas abaixo Psicológicos : irritabilidade, problemas no sono; dificuldade para se concentrar. Físicos : inquietação; fatigabilidade; tensão muscular
67 TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA (CID 10 F41.1) Hirata, 2012 Conseqüências sociais Redução substancial da produtividade no trabalho (Lecrubier 2000) ; uso excessivo de serviços ambulatoriais e de internação ;prevalência de 20% de TAG em usuários frequentes de serviços médicos (Katon 1990) Comorbidades Excessiva comorbidade com outros transtornos ansiosos ; TAG e Depressão: na maioria dos casos, TAG precede depressão ; alguns estudos relatam comorbidade com depressão em mais de 50% (e.g. Kessler 1999); Entre pacientes com transtorno relacionado ao uso de álcool, a comorbidade mais frequente é transtorno de ansiedade (19%) (ECA study, Regier 1990)
68 Aspectos da incapacidade ocupacional 1- Quanto a gravidade do transtornos (Kaplan, Sadock, 1997) 2- Escala de avaliação global do funcionamento (AGF ) 3- Aspectos do Nexo causal Grau Comprometimento do funcionamento social e ocupacional Leve 1- poucos sintomas, comprometimento não significativo do funcionamento social e ocupacional (Kaplan1997) 2- sintomas iniciais leves; eficácia do tratamento inicial; ótima adesão ao tratamento; longos períodos assintomático; fatores de proteção presentes 3- Nexo Causal Moderado Grave 1- aumento dos sintomas, comprometimento pouco significativo do funcionamento social e ocupacional (Kaplan, Sadock, 1997) 2- sintomas iniciais mais acentuados; pouca eficácia do tratamento inicial; pouca adesão ao tratamento; poucos períodos assintomático; fatores de proteção relativamente presentes 3- Nexo Causal 1- muitos sintomas, comprometimento acentuado do funcionamento social e ocupacional. (Kaplan, Sadock, 1997) 2- sintomas iniciais muito acentuados; ineficácia do tratamento inicial; nenhuma adesão ao tratamento; ausência períodos assintomático; fatores de proteção ausentes. 3- Nexo causal
69 Transtornos fóbicos (F40)) Características - medo exagerado (injustificado, incontrolável e irracional ) de situações ou objetos, os quais são evitados ou enfrentados com muito pavor; - ansiedade antecipatória, diante da mera perspectiva de entrar na situação fóbica. (CID 10) Fobias mais comuns: Agorafobia (F40.0) - espaços (ambientes) amplos, a multidões, outros; Fobia social (F40.1) - falar, escrever e/ou comer em público, outros; Fobias específicas (F40.2) altura, animais, lugares fechados, avião, outros (CID 10) 69
70 Aspectos da incapacidade ocupacional 1- Quanto a gravidade do transtornos (Kaplan, Sadock, 1997) 2- Escala de avaliação global do funcionamento (AGF ) 3- Aspectos do Nexo causal Grau Comprometimento do funcionamento social e ocupacional Leve 1- poucos sintomas, comprometimento não significativo do funcionamento social e ocupacional (Kaplan1997) 2- sintomas iniciais leves; eficácia do tratamento inicial; ótima adesão ao tratamento; longos períodos assintomático; fatores de proteção presentes 3- Nexo Causal Moderado Grave 1- aumento dos sintomas, comprometimento pouco significativo do funcionamento social e ocupacional (Kaplan, Sadock, 1997) 2- sintomas iniciais mais acentuados; pouca eficácia do tratamento inicial; pouca adesão ao tratamento; poucos períodos assintomático; fatores de proteção relativamente presentes 3- Nexo Causal 1- muitos sintomas, comprometimento acentuado do funcionamento social e ocupacional. (Kaplan, Sadock, 1997) 2- sintomas iniciais muito acentuados; ineficácia do tratamento inicial; nenhuma adesão ao tratamento; ausência períodos assintomático; fatores de proteção ausentes. 3- Nexo causal
71 Reação ao estresse grave e transtornos de ajustamento (F43) Transtornos de adaptação (F43.2) Características principais: Desencadeados por eventos altamente estressantes: perda de entes queridos; enfermidades graves; crise econômica (grave) mudanças: de residência, país,de emprego, escola, Principais sintomas: humor depressivo, irritabilidade; ansiedade, inquietude, dificuldade de enfretamento Perturbações das emoções e das condutas de curta ou longa duração. 71
72 Transtorno de estresse pós-traumático -TEPT (F43.1) Vivenciar, testemunhar ou ser confrontada com eventos que envolveram morte ou sérios ferimentos, reais ou ameaçadores, ou uma ameaça à integridade física, própria ou de outros; Sintomatologia: revivências da cena traumática, acompanhada de mal-estar, pesadelos cujo tema repete o evento traumático, irritabilidade, distúrbios de sono, estado de tensão semelhante a um estado de permanente prontidão, sintomas somáticos diversos. A angústia se origina da vivência de uma intensa ameaça localizada em um evento do passado recente, que pode ocorrer no local de trabalho (ex: assaltos, vítimas de desastres e acidentes graves; testemunhas de morte violenta de outros; que sofreram tortura, terrorismo, estupro ou outro crime) 72
73 Transtorno de estresse pós-traumático -TEPT (F43.1) Fatores de risco de natureza ocupacional : Policiais militares, bombeiros; Vítimas de graves acidentes de trabalho (perigo de vida, desfiguração, agressões e outros delitos violentos); Funcionários de estabelecimentos bancários (ou outros) que sofreram assalto à mão armada ou sequestro; Condutores de trens metroviários ou motoristas (ônibus, caminhão, taxi) após episódios de atropelamento Epidemiologia Prevalência ao longo da vida 8-12% (Kessler 1995, Davidson 1991) Talvez a maioria da população já foi exposta a eventos traumáticos: 89.6% (Breslau 1998) Violência- 38% ; outra experiência traumática- 60% ; presenciado evento traumático experimentado por outros -62% ; morte súbita inesperada de amigo próximo ou parente em 60%, mas apenas 10 a 20% desenvolvem TEPT 73
74 Aspectos da incapacidade ocupacional 1- Quanto a gravidade do transtornos (Kaplan, Sadock, 1997) 2- Escala de avaliação global do funcionamento (AGF ) 3- Aspectos do Nexo causal Grau Comprometimento do funcionamento social e ocupacional Leve Moderado Grave 1- poucos sintomas, comprometimento não significativo do funcionamento social e ocupacional (Kaplan1997) 2- sintomas iniciais leves; eficácia do tratamento inicial; ótima adesão ao tratamento; longos períodos assintomático; fatores de proteção presentes 3- Nexo Causal 1- aumento dos sintomas, comprometimento pouco significativo do funcionamento social e ocupacional (Kaplan, Sadock, 1997) 2- sintomas iniciais mais acentuados; pouca eficácia do tratamento inicial; pouca adesão ao tratamento; poucos períodos assintomático; fatores de proteção relativamente presentes 3- Nexo Causal 1- muitos sintomas, comprometimento acentuado do funcionamento social e ocupacional. (Kaplan, Sadock, 1997) 2- sintomas iniciais muito acentuados; ineficácia do tratamento inicial; nenhuma adesão ao tratamento; ausência períodos assintomático; fatores de proteção ausentes. 3- Nexo causal
DOENÇAS MENTAIS E OS RISCOS PSICOSSOCIAIS NO TRABALHO
DOENÇAS MENTAIS E OS RISCOS PSICOSSOCIAIS NO TRABALHO Prof. Duílio Antero de Camargo Psiquiatra clínico e forense Médico do Trabalho Instituto de Psiquiatria HC FM USP Núcleo de Psiquiatria Forense (NUFOR)
Leia maisProfa. Ana Carolina Schmidt de Oliveira Psicóloga CRP 06/99198 Especialista em Dependência Química (UNIFESP) Doutoranda (UNIFESP)
Profa. Ana Carolina Schmidt de Oliveira Psicóloga CRP 06/99198 Especialista em Dependência Química (UNIFESP) Doutoranda (UNIFESP) anacarolina@vidamental.com.br vidamental.com.br Transtornos Ansiosos (TA)
Leia maisAnsiedade
www.infanciaeadolescencia.com.br Ansiedade Ansiedade, Ataques e Transtorno de Pânico Um ataque de pânico é uma manifestação intensa e breve de ansiedade ou medo, que se expressa por uma série de sintomas
Leia maisMaria Dionísia do Amaral Dias
Maria Dionísia do Amaral Dias OBJETIVO Compreender as relações entre condições de vida e de trabalho e o surgimento, a frequência ou a gravidade dos transtornos mentais. Modelo proposto pelo Ministério
Leia maisPatologias psiquiátricas mais prevalentes na atenção básica: Alguns sintomas físicos ocorrem sem nenhuma causa física e nesses casos,
Diretrizes Gerais de Abordagem das Somatizações, Síndromes ansiosas e depressivas Alexandre de Araújo Pereira Patologias psiquiátricas mais prevalentes na atenção básica: Somatizações Transtornos Depressivos
Leia mais28/04/2011. Profa. Dra. Marilene Zimmer Psicologia - FURG
Diagnóstico Multiaxial DSM-IV-TR PSICOPATOLOGIA Diagnóstico Multiaxial DSM-IV-TR Profa. Dra. Marilene Zimmer Psicologia - FURG Envolve uma avaliação em diversos eixos Cada qual relativo a um diferente
Leia maisXIV CONGRESSO APEPREM
XIV CONGRESSO APEPREM Aspectos transdisciplinares da interface Perícia Médica e Saúde Mental A contribuição atual das diversas áreas do conhecimento científico (Medicina,Psicologia, Serviço Social, Enfermagem),
Leia maisRaphael Frota Aguiar Gadelha
Raphael Frota Aguiar Gadelha Transtornos de humor correspondem ao grupo de transtornos em que o humor patológico e perturbações associadas dominam o quadro clínico Suicídio( do latim sui próprio e caedere
Leia maisSíndromes Psíquicas. Prof: Enfermeiro Diogo Jacintho
Síndromes Psíquicas Prof: Enfermeiro Diogo Jacintho Síndromes Psíquicas Transtornos de Ansiedade Síndrome Depressiva Ansiedade: normal x patológica ADAPTATIVA - permite o desenvolvimento pessoal, profissional,
Leia maisProfa. Ana Carolina Schmidt de Oliveira Psicóloga CRP 06/99198 Especialista em Dependência Química (UNIFESP) Doutoranda (UNIFESP)
Profa. Ana Carolina Schmidt de Oliveira Psicóloga CRP 06/99198 Especialista em Dependência Química (UNIFESP) Doutoranda (UNIFESP) anacarolina@vidamental.com.br vidamental.com.br Desafio 1: Epidemiologia
Leia maisRESOLUÇÃO DE QUESTÕES DA SES UNIDADE III (Parte 1)
RESOLUÇÃO DE QUESTÕES DA SES UNIDADE III (Parte 1) TAUANE PAULA GEHM Mestre e doutorando em Psicologia Experimental TEMAS Psicopatologia geral. Transtornos psicológicos, cognitivos, relacionados ao uso
Leia maisComunidade Pastoral ADOECIDOS PELA FÉ?
Comunidade Pastoral ADOECIDOS PELA FÉ? HÁBITOS, COSTUMES E...GENÉTICA PSICOPATOLOGIAS DINAMISMO EMOCIONAL AFETO (Instinto) Inconsciente EMOÇÃO LÓGICA (RAZÃO) Consciente Equilíbrio (ideal) = 50% afeto +
Leia maisTranstornos Mentais no Trabalho. Carlos Augusto Maranhão de Loyola CRM-PR Psiquiatra.
Transtornos Mentais no Trabalho Carlos Augusto Maranhão de Loyola CRM-PR 20879. Psiquiatra. carlosamloyola@icloud.com No período Medieval - caráter de Possuído. O tratamento: pregações, exorcismo, santificação
Leia maisDIRETRIZES SOBRE COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS EM DEPENDÊNCIA AO ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS
DIRETRIZES SOBRE COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS EM DEPENDÊNCIA AO ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS DEPENDÊNCIA AO ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS E COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS UMA VISÃO GERAL Feinstein, 1970 DEFINIÇÃO Presença
Leia maisAnsiedade Generalizada. Sintomas e Tratamentos
Ansiedade Generalizada Sintomas e Tratamentos Sumário 1 Ansiedade e Medo ------------------------------------ 03 2 Transtorno de ansiedade generalizada----------06 3 Sintomas e Diagnóstico-------------------------------08
Leia maisDoenças Mentais e os Riscos Psicossociais no Trabalho
Doenças Mentais e os Riscos Psicossociais no Trabalho Seminário Empresarial de Segurança e Saúde no Trabalho Porto Alegre, Novembro/2010 Especialista em Medicina do Trabalho, Doutora pela USP, Diretora
Leia maisTranstorno de estresse pós-traumático! e Transtornos de Adaptação. Prof. Eduardo Henrique Teixeira PUC - Campinas!
Transtorno de estresse pós-traumático e Transtornos de Adaptação Prof. Eduardo Henrique Teixeira PUC - Campinas Transtorno de estresse pós-traumático TEPT É uma condição que se desenvolve quando a pessoa
Leia maisSÍNDROME DE BURNOUT SÍNDROME DO ESGOTAMENTO PROFISSIONAL
SÍNDROME DO ESGOTAMENTO PROFISSIONAL BETYNA SALDANHA CORBAL Perita Médica Previdenciária DPSSO/SPPS/MTPS dpsso@previdencia.gov.br 1 Termo Burnout: derivado do verbo inglês to burn out: queimar por completo
Leia maisDepressão e Exercício
Depressão e Exercício Claudia Forjaz baseada na aula de Carolina Kimie A depressão é uma condição comum, crônica e recorrente. Está frequentemente associada a incapacitação funcional e comprometimento
Leia mais3.15 As psicoses na criança e no adolescente
Páginas para pais: Problemas na criança e no adolescente 3.15 As psicoses na criança e no adolescente Introdução As psicoses são doenças mentais raras que, geralmente, se iniciam no fim da adolescência
Leia maisTrauma: quando tratar e como
Trauma: quando tratar e como Carolina Blaya Junho 2013 Aspectos Históricos Neurose traumática (Oppenheim 1889) Neurose de Guerra (Kardiner, 1941): hipervigilância, sensibilidade à ameaça, forma crônica.
Leia maisSÍNDROME DE BURNOUT das causas ao cuidado
SÍNDROME DE BURNOUT das causas ao cuidado PELA MANHÃ VOCÊ SE SENTE ASSIM? E NO TRABALHO, VOCÊ SE SENTE ASSIM? SUA VIDA ESTA ASSIM? OU TUDO ESTA ASSIM? ESTRESSE Ocorre diante de uma situação (real ou imaginária)
Leia maisTRABALHO E SAÚDE MENTAL. Cargas de trabalho e possíveis transtornos
TRABALHO E SAÚDE MENTAL Cargas de trabalho e possíveis transtornos A influência das características atuais do trabalho sobre a saúde mental dos trabalhadores pode decorrer de inúmeros fatores e situações:
Leia maisAGITAÇÃO PSICOMOTORA. Karoline Senna Juliana Suzano Gabriela Vieira Orientador: Dr. Alexandre Pereira
AGITAÇÃO PSICOMOTORA Karoline Senna Juliana Suzano Gabriela Vieira Orientador: Dr. Alexandre Pereira CONCEITO Estado de excitação mental e de atividade motora aumentada, associada a uma experiência subjetiva
Leia maisDepressão. Em nossa sociedade, ser feliz tornou-se uma obrigação. Quem não consegue é visto como um fracassado.
O QUE É SAÚDE? É o nosso estado natural. Segundo a O.M.S. saúde é mais do que a ausência de doença ou enfermidade: É o estado de perfeito bem-estar físico, mental e social. Depressão Em nossa sociedade,
Leia maisResidência Médica 2019
CASO 1 Questão 1. Valor máximo = 3 pontos Possíveis: Mudança clara do funcionamento e estado mental. / Intensidade significativa dos sintomas. / Pervasividade dos sintomas. / Falta de controle sobre os
Leia maisTranstorno do Estresse Pós- Traumático Conceitos e Implicações Médicolegais
Transtorno do Estresse Pós- Traumático Conceitos e Implicações Médicolegais Dr. Richard Rigolino 11 de Agosto 2018 Relevância Modelo didático do Dano Psíquico Causalidade em Psiquiatria BIOLOGIA Sintoma
Leia maisProfa. Ana Carolina Schmidt de Oliveira Psicóloga CRP 06/99198 Especialista em Dependência Química (UNIFESP) Doutoranda (UNIFESP)
Profa. Ana Carolina Schmidt de Oliveira Psicóloga CRP 06/99198 Especialista em Dependência Química (UNIFESP) Doutoranda (UNIFESP) anacarolina@vidamental.com.br vidamental.psc.br Venha se especializar com
Leia maisPerturbações Afectivas
Perturbações Afectivas 1 Grupo das Grupo das Depressão endógena Mania endógena Equivalentes afectivos Personalidades afectivas (hipertímica, depressiva, ciclotímica mica) 2 Incidência 1,5% da população
Leia maisTranstorno Afetivo Bipolar. Esquizofrenia PROFª ESP. LETICIA PEDROSO
Transtorno Afetivo Bipolar Esquizofrenia PROFª ESP. LETICIA PEDROSO Transtorno Afetivo Bipolar- TAB É uma condição psiquiátrica caracterizada por alterações graves de humor, que envolvem períodos de humor
Leia maisXX Jornada Catarinense de Saúde Ocupacional. Transtornos Mentais e Trabalho. Criciúma Agosto 2017
XX Jornada Catarinense de Saúde Ocupacional Transtornos Mentais e Trabalho. Criciúma Agosto 2017 Trabalho X Saúde Trabalho fonte de saúde e pertença! Trabalho X Saúde Trabalho fonte de doença e exclusão!
Leia maisINTERFACE DOS DISTÚRBIOS PSIQUIÁTRICOS COM A NEUROLOGIA
INTERFACE DOS DISTÚRBIOS PSIQUIÁTRICOS COM A NEUROLOGIA MARINA DALLA BARBA LONDERO MÉDICA FORMADA PELA UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO PSIQUIATRA PELO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE DOUTORANDA PELA UNIVERSIDADE
Leia maisA esquizofrenia é uma perturbação psiquiátrica caracterizada pela presença de comportamento psicótico ou amplamente desorganizado;
A esquizofrenia é uma perturbação psiquiátrica caracterizada pela presença de comportamento psicótico ou amplamente desorganizado; Afeta homens e mulheres na mesma proporção; Eugen Bleuler, importante
Leia maisDepressão Pós Parto. (NEJM, Dez 2016)
Compartilhe conhecimento: Além de cuidar das crianças, precisamos estar atentos à saúde psicológica das mães. Entenda os sintomas e os tratamentos da depressão pós-parto. Depressão Pós Parto. (NEJM, Dez
Leia maisProfa. Ana Carolina Schmidt de Oliveira Psicóloga CRP 06/99198 Especialista em Dependência Química (UNIFESP) Doutoranda (UNIFESP)
Profa. Ana Carolina Schmidt de Oliveira Psicóloga CRP 06/99198 Especialista em Dependência Química (UNIFESP) Doutoranda (UNIFESP) anacarolina@vidamental.com.br vidamental.psc.br Venha se especializar com
Leia maisDUPLO DIAGNÓSTICO: Transtornos Mentais na Síndrome de Down
DUPLO DIAGNÓSTICO: Transtornos Mentais na Síndrome de Down DUPLO DIAGNÓSTICO Refere-se a pessoas com deficiência intelectual e também um outro transtorno psicológico ou psiquiátrico. TRANSTORNOS MENTAIS
Leia maisCurso de Formação de Terapeutas em Dependência Química 2018 MÓDULO I
Curso de Formação de Terapeutas em Dependência Química 2018 MÓDULO I Aula 1: Transtornos mentais e comportamentais pelo uso de múltiplas substâncias. Dependência Química: conceitos e critérios diagnósticos
Leia maisAndréia de Conto Garbin
Andréia de Conto Garbin Promoção: DVST - CEREST ESTADUAL/SP São Paulo, 12 de novembro de 2015 O nexo causal dos Transtornos mentais relacionados ao trabalho e a importância da anamnese ocupacional Por
Leia maisFórum de Avaliação da Violência no Trabalho Em Saúde. Salvador, 15 de dezembro de 2017 Elias Abdalla-Filho
Fórum de Avaliação da Violência no Trabalho Em Saúde Salvador, 15 de dezembro de 2017 Elias Abdalla-Filho Declaração Não há conflito de interesses. Impacto da violência na saúde do trabalhador em saúde
Leia maisVIII Fórum de Saúde e Segurança no Trabalho FEBRABAN 2011
VIII Fórum de Saúde e Segurança no Trabalho FEBRABAN 2011 Psiquiatria Ocupacional Prof. Duílio Antero de Camargo Psiquiatra clínico e forense Médico do Trabalho Instituto de Psiquiatria HC FM USP Núcleo
Leia maisSeqüelas invisíveis dos acidentes de trânsito
Seqüelas invisíveis dos acidentes de trânsito O impacto psicológico do acidente de trânsito O acidente de trânsito no país e no mundo Tipos e gravidade do Estresse Pós-traumático Diagnóstico e intervenção
Leia maisMEDIDAS DE PREVENÇÃO NA SAÚDE MENTAL. Prof. João Gregório Neto
MEDIDAS DE PREVENÇÃO NA SAÚDE MENTAL Prof. João Gregório Neto PREVENÇÃO Ato ou efeito de prevenir-se Disposição ou preparo antecipado e preventivo Precaução, cautela Modo de ver antecipado, premeditado
Leia maisMente Sã Corpo São! Abanar o Esqueleto - Os factores que influenciam as doenças osteoarticulares. Workshop 1
Abanar o Esqueleto - Os factores que influenciam as doenças osteoarticulares. Workshop 1 Mente Sã Corpo São! Unidade de Cuidados na Comunidade Centro de Saúde de Alfândega da Fé Elaborado por: Rosa Correia
Leia maisTranstornos relacionados a alterações do HUMOR. Prof. Dr. Ana Karkow
Transtornos relacionados a alterações do HUMOR Prof. Dr. Ana Karkow Humor Humor: estado basal, padrão afetivo do indivíduo, mais constante - A lente com a qual enxergamos a vida - Ex. humor hipertímico,
Leia maisClínica Jorge Jaber. Dependência Química. Luciana Castanheira Lobo de Araújo
Clínica Jorge Jaber Dependência Química Luciana Castanheira Lobo de Araújo Critérios para o diagnóstico Rio de Janeiro 2018 Resumo Considerado um transtorno mental, além de um problema social pela Organização
Leia maisA criança é convencida que está doente, Sente-se culpada pelo trabalho constante que dá ao agressor e por tudo de mal que lhe é atribuído como causa,
A criança é convencida que está doente, Sente-se culpada pelo trabalho constante que dá ao agressor e por tudo de mal que lhe é atribuído como causa, para toda a vida Luci Pfeifferer DECLARO NÃO TER CONFLITO
Leia maisTRANSTORNOS DE HUMOR
SAÚDE MENTAL TRANSTORNOS DE HUMOR TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR: Caracterizase por episódios depressivos que podem ser únicos ou que tendem a se repetir ao longo da vida. TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR: Caracteriza-se
Leia maisDIRETRIZES SOBRE COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS EM DEPENDÊNCIA AO ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS DEPENDÊNCIA AO ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS E TRANSTORNOS PSICÓTICOS
DIRETRIZES SOBRE COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS EM DEPENDÊNCIA AO ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS DEPENDÊNCIA AO ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS E TRANSTORNOS PSICÓTICOS Felix Kessler Transtornos Psicóticos Esquizofrenia: pelo
Leia maisEmergências no Uso de Drogas
Emergências no Uso de Drogas Palavras eu preciso Preciso com urgência Palavras que se usem Em casos de emergência Titãs Alessandro Alves Quando se pensa em uma situação de emergência relacionada ao uso
Leia maisEntenda sua ansiedade. Novembro
Entenda sua ansiedade Novembro 2016 http://mizuji.com Por que "entender ansiedade"? Palavra da moda Mais popular que "estresse" A importância de entender o que é ansiedade ansiedade não é "o" problema
Leia maisAdministração. Higiene, Saúde e Segurança do Trabalho. Professor Rafael Ravazolo.
Administração Higiene, Saúde e Segurança do Trabalho Professor Rafael Ravazolo www.acasadoconcurseiro.com.br Administração Aula XX HIGIENE, SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO Higiene do Trabalho pode ser definida
Leia maisPrograma Volvo de Dependência Química
Programa Volvo de Dependência Química Por que criar um Programa de Dependência Química na empresa? Pesquisas do NIDA EUA: 68% dos usuários de drogas ilícitas estão empregados OMS: 10% da população = dependente
Leia maisO ambiente hospitalar e o entusiasmo pela vida
O ambiente hospitalar e o entusiasmo pela vida Gestor em Saúde Gerir o maior recurso da empresa enorme cobrança por parte do acionista cobrança por parte do colaborador Gestor em Saúde função, por vezes,
Leia maisFarmacoterapia na Depressão
Farmacoterapia na Depressão TRANSTORNOS MENTAIS Entendem-se como transtornos mentais e comportamentais condições clinicamente significativas caracterizadas por alterações do modo de pensar e do humor (emoções)
Leia maisSAUDE MENTAL E TRANSTORNO MENTAL. Profa. Keila Ribeiro
SAUDE MENTAL E TRANSTORNO MENTAL Profa. Keila Ribeiro Conceitos Saúde Mental Transtorno Mental Descrições de Transtornos Mentais mais frequentes O que é o exame mental? Saúde Mental o sujeito deve... Compreender
Leia maisPontifícia Universidade Católica de Goiás Pró-Reitoria de Graduação Departamento de Psicologia Plano de Ensino 2014/1
Pontifícia Universidade Católica de Goiás Pró-Reitoria de Graduação Departamento de Psicologia Plano de Ensino 2014/1 Disciplina: Psicopatologia Clínica Curso: Psicologia Prof a. Drª Ilma A. Goulart S.
Leia maisDepressão, vamos virar este jogo?
1 2 Olhar diferenciado para a possibilidade do diagnóstico de depressão em idosos: sintomas depressivos e o processo do envelhecimento Idade: maior prevalência em jovens Sexo: Mulheres liberdade para
Leia maisNeurose FóbicaF. Neurose Fóbica Psicopatologia Geral e Especial Carlos Mota Cardoso
Neurose Fóbica 1 Conceito Temor excessivo e persistente relacionado com um objecto ou situação, que objectivamente não sejam fonte significativa de perigo. É desproporcionado É inexplicável Está fora do
Leia maisDepressão em mulheres
Depressão em mulheres Por que a depressão é maior em mulheres? O que é depressão? A depressão é um distúrbio de alteração do humor sério e por vezes incapacitante. Causa sentimentos de tristeza, desespero,
Leia maisSUICÍDIO COMO IDENTIFICAR?
COMO IDENTIFICAR? Ludmila Palhano 1 O detalhamento do conhecimento dos fatores de risco auxilia na delimitação da populações nas quais os eventos poderão ocorrer com maior frequência. ABP, 2014 Dois principais
Leia maisUSO INDEVIDO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS
USO INDEVIDO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS DIAGNÓSTICO MARCELO RIBEIRO MSc UNIDADE DE PESQUISA EM ÁLCOOL E DROGAS (UNIAD) UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO (UNIFESP) (I) INTRODUÇÃO O USO INDEVIDO DE SUBSTÂNCIAS
Leia maisCenário atual da Qualidade do Sono no Brasil
Cenário atual da Qualidade do Sono no Brasil 73 milhões de brasileiros sofrem de doenças relacionadas ao sono 1 a cada 3 brasileiros não dormem bem Distúrbios do Sono mais frequentes Insônia Apneia Ronco
Leia maisVigilância em Saúde do Trabalhador em frigoríficos
Vigilância em Saúde do Trabalhador em frigoríficos Vigilância em Saúde Cuidado em Saúde Responsabilidade do profissional de saúde Questões éticas (prevenção, precaução, proteção da saúde) Sigilo médico
Leia maisCOMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS E TRATAMENTO. Centro de Estudos da Clínica Jorge Jaber Psicóloga Simone Leite Especialista na área Clínica CRP 05/21027
COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS E TRATAMENTO Centro de Estudos da Clínica Jorge Jaber Psicóloga Simone Leite Especialista na área Clínica CRP 05/21027 COMORBIDADES * Denomina-se COMORBIDADE a situação onde
Leia maisCOMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS E TRATAMENTO. Centro de Estudos da Clínica Jorge Jaber Psicóloga Simone Leite Especialista na área Clínica CRP 05/21027
COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS E TRATAMENTO Centro de Estudos da Clínica Jorge Jaber Psicóloga Simone Leite Especialista na área Clínica CRP 05/21027 COMORBIDADES * Denomina-se COMORBIDADE a situação onde
Leia maisCARTILHA MUNICIPAL DE PREVENÇÃO AO SUICÍDIO
CARTILHA MUNICIPAL DE PREVENÇÃO AO SUICÍDIO Esta cartilha foi produzida pela equipe de saúde mental do município de Encantado, com recursos oriundos do Ministério da Saúde através do Projeto Percursos
Leia maisQuando o Pânico domina
Quando o Pânico domina Vera Ramalho Psiquilibrios O ataque de pânico é considerado uma reacção de alerta do organismo, que pode ocorrer em situações externas, percebidas pelo indivíduo como ameaçadoras,
Leia mais22/03/2018 EXISTE UMA DISCIPLINA DA GRADUAÇÃO DA UFJF QUE ABORDA O TEMA? QUAL A SITUAÇÃO NO BRASIL? Sintoma comum a muitas doenças
DOR EXISTE UMA DISCIPLINA DA GRADUAÇÃO DA UFJF QUE ABORDA O TEMA? QUAL A SITUAÇÃO NO BRASIL? Prof. Herval de L. Bonfante Dor - Significado DOR ASPECTOS IMPORTANTES Sintoma comum a muitas doenças Sintoma
Leia maisAnsiedade e Transtornos de Humor: Uso de medicamentos depressores
Ansiedade e Transtornos de Humor: Uso de medicamentos depressores Profa. Norma Moreira Salgado Franco Auxiliar: André Mendonça CLASSIFICAÇÃO TRANSTORNOS DE ANSIEDADE Ataque de Pânico Início súbito de intensa
Leia maisO menor F.P., de 08 anos, foi submetido a avaliação psiquiátrica à pedido da psicopedagoga que o acompanha. Segundo a genitora, desde os 04 anos de
O menor F.P., de 08 anos, foi submetido a avaliação psiquiátrica à pedido da psicopedagoga que o acompanha. Segundo a genitora, desde os 04 anos de idade, surgiram queixas de dispersão na atenção em sala
Leia maisPSICOPATOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO
FACULDADE DE MEDICINA USP DEPARTAMENTO DE NEUROCIÊNCIAS E CIÊNCIAS DO COMPORTAMENTO PSICOPATOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO RISCO, PROTEÇÃO E RESILIÊNCIA Profa Dra Maria Beatriz Martins Linhares Professora Associada
Leia maisTRANSTORNOS DE ANSIEDADE
TRANSTORNOS DE ANSIEDADE Leonardo F. Fontenelle Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental, Instituto de Saúde da Comunidade, Universidade Federal Fluminense (MSM/UFF) Departamento de Psiquiatria e Medicina
Leia mais2 Ansiedade / Insegurança Comportamento de busca de atenção, medo / ansiedade, roer unhas, fala excessiva
Caracterização das demandas de psicodiagnóstico infantil em uma clínica-escola de São Paulo Characterization of the demands of child psychodiagnosis in a school clinic in São Paulo Tabela 1. Distribuição
Leia maisDISTÚRBIO DA ANSIEDADE E DEPRESSÃO
DISTÚRBIO DA ANSIEDADE E DEPRESSÃO A cada dia, escutamos essas três palavras com mais frequência. De fato, hoje em dia esses são os três transtornos psicológicos mais habituais. O estresse, a depressão
Leia maisCOMPREENSÃO DAS EMOÇÕES E COMPORTAMENTOS DO SER HUMANO, SOB A ÓTICA DA PSIQUIATRIA. Dr Milton Commazzetto - Médico Psiquiatra
COMPREENSÃO DAS EMOÇÕES E COMPORTAMENTOS DO SER HUMANO, SOB A ÓTICA DA PSIQUIATRIA O Homem conhece o átomo, a velocidade da luz, a distância dos planetas, domina cada vez mais o conhecimento técnico: o
Leia maisSAÚDE MENTAL DOS MÉDICOS RESIDENTES. Luiz Antonio Nogueira Martins
SAÚDE MENTAL DOS MÉDICOS RESIDENTES Luiz Antonio Nogueira Martins PRIVAÇÃO DO SONO teste de atenção sustentada - 14 R1 detecção de arritmias em ECG resultados: aumento do número de erros 7,3 minutos a
Leia maisBurnout. Debate Câmara dos Deputados. Ministério da Saúde CGST-DSAST-SVS. 10 de dezembro de 2015
Burnout Debate Câmara dos Deputados Ministério da Saúde CGST-DSAST-SVS 10 de dezembro de 2015 OBJETIVOS DA PNST PORTARIA GM/MS 1.823/2012 Fortalecer a Vigilância em Saúde do Trabalhador e a integração
Leia maisSCID - I. Folha de Resposta
SCID - I Versão Clínica Folha de Resposta (Traduzida e Adaptada para o Português) SCID-CV Sumário Diagnóstico FOLHA DE RESPOSTA Nome do Paciente:_ Estudo Número: Data da avaliação: Avaliador: Fontes de
Leia maisTranstornos Mentais e do Comportamento Relacionados ao Trabalho
Transtornos Mentais e do Comportamento Relacionados ao Trabalho Profª Drª Maria Dionísia do Amaral Dias Departamento de Saúde Pública FMB-UNESP dionisia@fmb.unesp.br Definição de caso Transtornos mentais
Leia maisDEPENDÊNCIA DO ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS E TRANSTORNOS ALIMENTARES
DIRETRIZES SOBRE CO-MORBIDADES PSIQUIÁTRICAS EM DEPENDÊNCIA DO ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS (ABEAD 2002) DEPENDÊNCIA DO ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS E TRANSTORNOS ALIMENTARES Introdução Quadros sugestivos de transtornos
Leia maisTranstornos Somatoformes, Reações de ajustamento e agudas a estresse
Transtornos Somatoformes, Reações de ajustamento e agudas a estresse Aspectos diagnósticos Psiquiatria IA Universidade Federal da Bahia Faculdade de Medicina Ansiedade Resposta normal do organismo a situações
Leia maisP ERGUNTAR ( o máximo possível):
EMERGÊNCIA NO USO DE DROGAS Dr. Jorge Jaber Elaborei um esquema para facilitar certas condutas médicas: P erguntar E stabilizar D isponha I dentifique Para ajudar a memorizar: Quem P E D I sempre alcança.
Leia maisTranstorno de Sintomas Somáticos e transtornos relacionados Alcion Sponholz Junior
Transtorno de Sintomas Somáticos e transtornos relacionados Alcion Sponholz Junior Médico psiquiatra assistente do Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento do HC-FMRP-USP. Transtorno de
Leia mais15/08/2018 EXISTE UMA DISCIPLINA DA GRADUAÇÃO DA UFJF QUE ABORDA O TEMA? QUAL A SITUAÇÃO NO BRASIL?
DOR EXISTE UMA DISCIPLINA DA GRADUAÇÃO DA UFJF QUE ABORDA O TEMA? QUAL A SITUAÇÃO NO BRASIL? Prof. Herval de L. Bonfante Quinto sinal vital (pressão arterial-pulso-respiração e temperatura) Dor - Significado
Leia maisSíndrome de Burnout MARIA BETÂNIA BEPPLER
Síndrome de Burnout MARIA BETÂNIA BEPPLER Herbert Freudenberger (1926 1999) Christina Maslach (1946 ) Conceito(s) Burnout é um "incêndio interno", um "esgotamento dos recursos físicos e mentais. É "esgotar-se
Leia mais25 mg, 100 mg e 200 mg (comprimidos) Cópia dos exames: colesterol total e frações, triglicerídeos, glicemia de jejum
TRANSTORNO ESQUIZOAFETIVO Portaria SAS/MS n 1203 04/11/2014 Medicamento RISPERIDONA QUETIAPINA OLANZAPINA CID 10 F25.0; F25.1; F25.2 Apresentação 1 mg e 2 mg (comprimidos) 25 mg, 100 mg e 200 mg (comprimidos)
Leia maisPLANO AFETIVO CONSCIÊNCIA DO EU CONCEITO CONSCIÊNCIA DO EU HUMOR NEXOS AFETIVOS. Consciência da própria valia. Impressão de plenitude presente vivida
Prof. José Reinaldo do Amaral Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Psicologia GERAL 2013 / 2 PLANO AFETIVO NEXOS AFETIVOS CONCEITO Consciência da própria valia Impressão de plenitude
Leia maisPrevalência de transtornos mentais em pacientes com ulceração
doi: 10.20513/2447-6595.2016v56n1p24-28 24 ARTIGO ORIGINAL Prevalência de transtornos mentais em pacientes com ulceração Lisiane Pires Martins dos Santos 1. João Paulo Lima Santos 1. João Joaquim Freitas
Leia maisNORMAS PARA TRATAMENTO DOS TRANSTORNOS MENTAIS
Anexo à Resolução nº 6 de 26 de junho de 2015. NORMAS PARA TRATAMENTO DOS TRANSTORNOS MENTAIS 1. CONCEITUAÇÃO Transtorno indica a existência de um conjunto de sintomas ou comportamentos, clinicamente reconhecível,
Leia maisPrograma Trabalho Seguro - Transtornos Mentais Relacionados ao Trabalho. Escola Judicial TRT SC. Florianópolis 13 de maio de 2016.
Programa Trabalho Seguro - Transtornos Mentais Relacionados ao Trabalho. Escola Judicial TRT SC. Florianópolis 13 de maio de 2016. Transtornos Mentais e o Trabalho. Trabalho X Saúde Trabalho fonte de saúde
Leia maisABSENTEÍSMO-DOENÇA DE LONGA DURAÇÃO POR TRANSTORNOS MENTAIS E COMPORTAMENTAIS ESTÁ ASSOCIADO A FATORES INDIVIDUAIS E OCUPACIONAIS
ABSENTEÍSMO-DOENÇA DE LONGA DURAÇÃO POR TRANSTORNOS MENTAIS E COMPORTAMENTAIS ESTÁ ASSOCIADO A FATORES INDIVIDUAIS E OCUPACIONAIS JOÃO SILVESTRE DA SILVA-JUNIOR, FRIDA MARINA FISCHER EMAIL: SILVAJUNIOR.JS@GMAIL.COM
Leia maisCONTROLE PERIÓDICO DE SAÚDE (CPS) - Saúde Mental (SM)
CONTROLE PERIÓDICO DE SAÚDE (CPS) - Saúde Mental (SM) Consulta para população geral /assintomática Situações que sugerem a presença de um problema de saúde mental (SM) Demanda atenção de forma inapropriada
Leia maisAvaliação psicológica do doente com dor
Avaliação psicológica do doente com dor THIAGO ROBLES JUHAS Psicólogo do Hospital das Clínicas (ICHCFMUSP). Especialista em Neuropsicologia. Especialista em Psicologia Hospitalar. Psicologia Estados e
Leia maisTRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA: Diagnóstico e Tratamento
Critérios Diagnósticos TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA: Diagnóstico e Tratamento Prof. Giovanni K. Pergher A. Ansiedade e preocupação excessivas (expectativa apreensiva), ocorrendo na maioria dos
Leia maisGCD_19_Doenças_e_Perturbações_Mentais
All Patient Diagnosis Related Groups (AP-DRG) v21.0 GCD 19 Doenças e Perturbações Mentais Diagnósticos que podem dar origem a esta GCD: GCD_19_Doenças_e_Perturbações_Mentais 290.0 Demência senil, não complicada
Leia maisA disciplina estuda as noções fundamentais da psicopatologia, aprofundando o conhecimento sobre as funções mentais e suas alterações patológicas.
Unidade Universitária CCBS - 040 Curso PSICOLOGIA Disciplina INTRODUÇÃO À PSICOPATOLOGIA Professor(es) Martha Serodio Dantas 113352-8 Terezinha A. de Carvalho Amaro 113774-3 Código da Disciplina 0802405-7
Leia maisDOENÇAS OCUPACIONAIS: O SOFRIMENTO NAS RELAÇÕES DE TRABALHO 1 OCCUPATIONAL DISEASES: THE SUFFERING IN THE WORK RELATIONSHIPS
DOENÇAS OCUPACIONAIS: O SOFRIMENTO NAS RELAÇÕES DE TRABALHO 1 OCCUPATIONAL DISEASES: THE SUFFERING IN THE WORK RELATIONSHIPS Andressa Da Silva Dias 2, Bruna Sampaio Lovato 3, Cassiane Antunes Carniel 4,
Leia maisFatores associados à depressão relacionada ao trabalho de enfermagem
Estudos de Psicologia Fatores associados à depressão relacionada ao trabalho de enfermagem Marcela Luísa Manetti Maria Helena Palucci Marziale Universidade de São Paulo Ribeirão Preto Resumo ao trabalho
Leia maisCOORDENADORIA DO CURSO DE MEDICINA CAMPUS DOM BOSCO
COORDENADORIA DO CURSO DE MEDICINA CAMPUS DOM BOSCO PLANO DE ENSINO Unidade Curricular: Psiquiatria Período: 8º Currículo: 2016 Nome do Coordenador de Eixo: Prof. Sheila Miranda Nome do Coordenador da
Leia mais3.5 Medos e ansiedade na criança e no adolescente
Páginas para pais: Problemas na criança e no adolescente 3.5 Medos e ansiedade na criança e no adolescente Introdução À medida que cresce e descobre o mundo à sua volta, a criança vai-se apercebendo como
Leia mais