AUDIÊNCI A PÚBLICA SITUAÇÃO DA CADEIA PRODUTIVA DE CAPRINOS E OVINOS NO BRASIL

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1 AUDIÊNCI A PÚBLICA SITUAÇÃO DA CADEIA PRODUTIVA DE CAPRINOS E OVINOS NO BRASIL A criação de pequenos ruminantes, como ovinos e caprinos, é uma das mais antigas culturas da nossa civilização. No Brasil, estes pequenos animais, produtores de carne, leite, lã, pele, entre outros, foram trazidos desde o descobrimento pelas naus espanholas, portuguesas e de outros países e aqui se adaptaram. Caprinos e ovinos são espécies altamente eficientes, com excelente conversão alimentar, alta produtividade, ciclo reduzido de produção e boa liquidez. São fundamentais às pequenas propriedades, ajudando a manter o homem no campo e facilmente podem ser integrados com outras culturas. I CARACTERIZAÇÃO DO SETOR Panorama Mundial A atividade econômica da caprinovinocultura é generalizada em quase todas as latitudes e longitudes do nosso planeta, o que mostra exatamente a diversidade e a polivalência destas espécies como máquina viva de transformar matéria seca (pasto) em proteínas. Estes animais são explorados em todo mundo para fins diversos: produção de leite, carne, pele, fibras e lã. As populações mundiais de caprinos e ovinos são da ordem de e cabeças, respectivamente (FAO, 2004). Na Tabela 1 são destacados os países com os maiores efetivos destas duas espécies. Tabela 1. Países com os maiores efetivos das espécies caprinas e ovinas no mundo Caprinos Ovinos País Número de Cabeças País Número de Cabeças China China ,00 Índia Austrália ,00 Paquistão Índia ,00 Sudão Irã ,00 Bangladesh Sudão ,00 Nigéria Nova Zelândia ,00 Irã Reino Unido ,00 Somália Turquia ,00 Indonésia África do Sul ,00 Tanzânia Paquistão ,00 Fonte: FAO(Ano Base ) Segundo dados da FAO (2005), a produção mundial de carne caprina e ovina é da ordem de ,23 mil ton. No gráfico abaixo estão apresentados os maiores produtores de carne caprina e ovina do mundo.

2 Maiores produtores mundiais de carnes caprinas e ovinas (mil ton) 522, ,04 544,37 691,15 734,61 Fonte:FAO (Ano Base ) 4379,42 China Índia Austrália Nova Zelândia Paquistão Irã Reino Unido O mercado destas carnes na pauta de importação mundial em 2005 foi em torno de 929,31 mil toneladas, em um total de US$ ,96 mil (FAO, 2005). Nos gráficos abaixo podem ser visualizados os maiores importadores destes produtos em termos quantitativos e em valores monetários. Maiores importadores mundiais em quantidade de carnes caprinas e ovina , , ,38 79,36 mil ton ,66 0 França Reino Unido Estados Unidos China Arábia Saudita Fonte: FAO (Ano Base 2005)

3 Maiores importadores mundiais em termos de valores de importação de carnes caprinas e ovinas (US$ mil) , , , ,22 Fonte:FAO (Ano Base ) ,68 França Reino Unido Estados Unidos Alemanha Bélgica No que se referem às exportações, a pauta mundial das carnes caprinas e ovinas, em 2005 foi de 1.289,6 mil ton (US$ ,75 mil; FAO, 2005). Abaixo, podem ser observados os maiores exportadores destes produtos. Maiores exportadores mundiais em quantidade de carnes caprinas e ovina ,53 362,13 mil ton ,7 57,14 52,01 50, Austrália Nova Zelândia Reino Unido Síria Irlanda China Fonte: FAO (Ano Base 2005)

4 Maiores exportadores mundiais em termos de valores de exportação de carnes caprinas e ovinas (US$ mil) , , , , , ,97 Fonte:FAO (Ano Base ) Nova Zelândia Austrália Reino Unido Irlanda Bélgica Síria A carne ovina mais valorizada é sem dúvida a de cordeiro, animal jovem com até 10 meses de vida. Há também um fluxo comercial de animais vivos, de maiores idades, para serem abatidos, principalmente no Oriente Médio. A Europa, principal consumidor de carnes de cordeiro, se divide basicamente em dois tipos de mercado: um que compra uma carcaça de 8 a 12 Kg, composto pelos países da chamada Cuenca Mediterrânea, ou seja, Portugal, Espanha, Sul da França, Sul da Itália, Grécia e Turquia. E outro que demanda uma carcaça de 16 a 18 Kg, composto pela região norte da Europa, inclusive Reino Unido. Os Estados Unidos é também forte consumidor de carnes de cordeiro, preferindo carcaças de 20 a 25 Kg, que proporciona cortes maiores e mais pesados. Na Tabela 2 estão apresentados os maiores produtores mundiais de leite caprino e ovino (FAO, 2006). A produção mundial de leite caprino é de ton, enquanto a de ovino é de ton. Tabela 2. Países com as maiores produções de leite das espécies caprinas e ovinas no mundo Caprinos Ovinos País Tonelada de leite País Tonelada de leite Índia China Sudão Turquia Bangladesh Grécia Paquistão Síria França Itália Grécia Romênia Espanha Irã Somália Sudão Irã Somália China Espanha Fonte: FAO(Ano Base ) As estatísticas da FAO no que se referem às exportações e importações de leite dos caprinos e ovinos não são muito precisas e completas, comparadas às de outros produtos destas

5 espécies, principalmente quanto ao leite ovino. Estima-se (FAO, 2005) que os exportadores de leite caprino são a Arábia Saudita (90 ton), o Sri Lanka (20 ton), os Emirados Árabes (10 ton) e o Kuwait (1 ton). Entretanto, as tabelas estatísticas deste órgão apresentam que os valores de exportação são os seguintes: Arábia Saudita US$ 267,86 mil; Sri Lanka US$ 65,18 mil; Omã US$ 52,68 mil; Emirados Árabes US$ 17,86 mil; Kuwait US$ 4,46 mil; e Paquistão US$ 0,89 mil. O único país que aparece como importador de leite caprino é o Catar, importando em 2005, cerca de 54 ton, com um valor de US$ Na indústria têxtil, o universo de fibras utilizadas é vasto e as principais, em volume de utilização, são as sintéticas e o algodão. A lã é uma fibra tipicamente de nicho de mercado, visto que contribui com somente 2% do total das fibras têxteis utilizadas neste universo. A produção mundial de lã suja está em torno de ton (FAO, 2006). Os maiores produtores são a Austrália ( ton), a China ( ton) e a Nova Zelândia ( ton). Nossos concorrentes diretos no Mercosul, a Argentina e o Uruguai, ocupam, respectivamente, a 5ª ( ton) e a 14ª ( ton) posições no ranking mundial. A pauta mundial de exportação é de 602,8 mil ton (US$ ,96 mil), enquanto a de importação é de 518,33 mil ton (US$ ,44 mil). Nos gráficos que se seguem são apresentados os maiores exportadores e importadores de lã. Maiores exportadores de lã ovina mil ton , US$ Austrália 44,45 30,86 21, , Nova Zelândia AlemanhaÁfrica do SulArgentina Fonte: FAO (Ano Base -2005)

6 Maiores importadores de lã ovina , mil ton , ,23 33,12 29, China Itália Alemanha Índia República Checa US$ Fonte: FAO (Ano Base -2005) As lãs mais valorizadas são as finas, com diâmetro médio inferior a 20 micras, utilizadas exclusivamente na indústria do vestuário, principalmente por tecelagens italianas, japonesas e coreanas. Os principais países produtores destes tipos de lãs são: Austrália, Nova Zelândia, África do Sul e Argentina. Os demais tipos de lãs são utilizados nas indústrias de feltros, carpetes e alguns tipos de vestuário, como malhas e meias. Nas Tabelas 3 e 4 podem ser visualizados os maiores exportadores de peles de caprinos e ovinos, tanto no que se refere à quantidade exportada como valor das exportações. Em seguida, nas Tabelas 5 e 6, encontram-se os valores correspondentes para as importações destes produtos. As taxas de exportação mundial de pele caprina alcançam a cifra de US$ 8.837,38 mil, enquanto para peles ovina é de US$ ,00. Para as importações, estes valores são US$ 9.422,71 mil e US$ ,01, para caprinos e ovinos, respectivamente. Tabela 3. Países com as maiores taxas de exportação de peles das espécies caprinas e ovinas no mundo. Caprinos Ovinos País Mil Toneladas País Mil Toneladas Uganda 11,42 Nova Zelândia 42,14 Quênia 1,09 Austrália 4,21 Somália 1,04 Irã 1,13 Burundi 0,34 Israel 0,72 Nova Zelândia 0,31 Etiópia 0,71 Ruanda 0,30 Afeganistão 0,64 Afeganistão 0,20 Namíbia 0,48 Sudão 0,13 Sudão 0,31 Emirados Árabes 0,13 Quirguistão 0,17 Noruega 0,07 Arábia Saudita 0,14 Fonte: FAO(Ano Base )

7 Tabela 4. Maiores exportadores de peles das espécies caprinas e ovinas no mundo em valores exportados. Caprinos Ovinos País US$ mil País US$ mil Uganda 2.826,00 Nova Zelândia ,00 Tanzânia 1.408,04 Austrália 6.312,00 Quênia 1.174,29 Irã 3.500,00 Somália 1.105,36 Israel 1.154,00 Nova Zelândia 375,00 Etiópia 721,43 Burundi 358,00 Afeganistão 366,07 Iêmen 243,75 Sudão 290,18 Ruanda 241,07 Arábia Saudita 207,00 China 177,00 Iêmen 151,79 Sudão 146,43 Namíbia 134,00 Fonte: FAO(Ano Base ) Tabela 5. Países com as maiores taxas de importação de peles das espécies caprinas e ovinas no mundo. Caprinos Ovinos País Mil Toneladas País Mil Toneladas China 10,81 Paquistão 11,22 Paquistão 7,45 Eslováquia 0,67 Quênia 0,34 Nova Zelândia 0,37 Uganda 0,05 China 0,32 Marrocos 0,04 Estados Unidos 0,16 Ruanda 0,01 Irã 0,06 Uruguai 0,01 Arábia Saudita 0,06 Fonte: FAO(Ano Base ) Tabela 6. Maiores importadores de peles das espécies caprinas e ovinas no mundo em valores exportados. Caprinos Ovinos País US$ mil País US$ mil Paquistão 8.399,00 China ,76 Quênia 398,72 Paquistão ,00 China 281,12 Itália ,76 Reino Unido 101,92 Turquia 9.260,16 Vietnã 90,72 França 5.719,84 Índia 48,16 Reino Unido 4.410,56 Marrocos 27,00 Bélgica 2.225,44 Alemanha 26,88 Índia 1.463,84 Uganda 12,23 Nova Zelândia 762,00 Bulgária 8,96 México 639,52 Fonte: FAO(Ano Base ) Outro produto que merece destaque neste setor é a produção de fibras finas, a partir do pêlo do caprino. Nos gráficos abaixo estão os maiores exportadores deste produto.

8 Maiores exportadores mundiais em quantidade de pêlo caprino 4 3,96 mil ton 3,5 3 2,5 2 1,5 1,75 1 0,5 0,64 0,38 0,3 0,19 0 China Estados Unidos Bélgica Afeganistão Reino Unido Peru Fonte: FAO (Ano Base 2005) Maiores exportadores mundiais em termos de valores de exportação de pêlo caprino (US$ mil) 9.077, , , , ,00 Fonte:FAO (Ano Base ) ,00 Mongólia Reino Unido Estados Unidos Bélgica Itália Afeganistão

9 Maiores importadores mundiais em quantidade de pêlo caprino 3,5 3,09 3 2,5 mil ton 2 1,5 1,44 1 0,5 0,45 0,33 0,21 0,15 0 Itália Reino Unido Bélgica Japão Alemanha Peru Fonte: FAO (Ano Base 2005) Maiores importadores mundiais em termos de valores de exportação de pêlo caprino (US$ mil) , , , , , ,00 Fonte:FAO (Ano Base ) Itália Reino Unido Japão Alemanha África do Sul Bélgica De maneira geral, no âmbito do MERCOSUL, o Uruguai tem na ovinocultura uma de suas principais fontes de divisas, seja através da lã ou da carne, com sua produção voltada a exportação para os principais mercados importadores, como União Européia e Estado Unidos. A Argentina tem uma forte preocupação tanto com a ovinocultura como a caprinocultura. A primeira, voltada à produção de carne e lã, tem um potencial mercado para a exportação, assim como o Uruguai. A caprinocultura tem no leite seu principal produto, em condições bastante semelhantes ao Brasil, sendo importador. Ainda assim, produz queijos de cabra de fama internacional. Os

10 pelos da cabra angorá também são um bom nicho de mercado, voltado quase que integralmente para o mercado externo. Panorama Nacional O Brasil possui pouco mais de 15 milhões de ovinos (17º mundial) e 10 milhões de caprinos (15º mundial). Atualmente a região Nordeste situa-se como a grande produtora brasileira de pequenos ruminantes, com 92,6% do rebanho caprino e 58,44% do rebanho ovino, em diferentes sistemas de produção, principalmente relacionados ao pequeno e médio agricultor e a agricultura familiar. A região Sul, que nos anos 80 e 90 era detentora de quase 95% do rebanho ovino, chegando próximo a 20 milhões de cabeças, hoje conta com apenas 28,56% ou pouco mais de 4 milhões de ovinos. Os gráficos abaixo mostram a evolução dos rebanhos caprino e ovino no Brasil de 1990 a 2005 (IBGE): Evolução do efetivo de caprinos no Brasil entre 1990 e Fonte: IBGE - Pesquisa Pecuária Municipal É notável a tendência de redução do número destes animais no período considerado. Entre 1996 e 2005, percebe-se crescimento do efetivo caprino, entretanto, no que se refere a ovinos há tendência de estabilização e leve acréscimo na fase final do mesmo período.

11 Evolução do efetivo de ovinos no Brasil entre 1990 e Fonte: IBGE - Pesquisa Pecuária Municipal Nos gráficos que se seguem estão apresentadas as distribuições destas espécies de acordo com as regiões geográficas brasileiras. REBANHO CAPRINO BRASILEIRO Efetivo por Região (IBGE ) Norte Nordeste 2% 2% 1% 2% Sudeste Sul Centro- Oeste 93% O Comunicado Técnico 66 da Embrapa Caprinos apontou que não houve modificações significativas na localização espacial do rebanho caprino no Brasil entre 1975 e Foi observado que a densidade de caprinos por km 2 aumentou substancialmente entre as dez microrregiões brasileiras que apresentavam maiores densidades.

12 REBANHO OVINO BRASILEIRO Efetivo por Região (%) (IBGE ) Norte 29% 6% 3% Nordeste Sudeste Sul 4% 58% Centro- Oeste O Comunicado Técnico 67 da Embrapa Caprinos relatou que as microrregiões que mais diminuíram a densidade demográfica de ovinos foram Jaguarão (RS), Campanha Ocidental (RS), Campanha Meridional (RS) e Campanha Central (RS), enquanto as que mais aumentaram foram Feira de Santana (BA), Médio Jaguaribe (CE), Sertão dos Inhamuns (CE), Serrinha (BA) e Sertão de Crateús (CE). Somente no Rio Grande do Sul, a ovinocultura laneira já representou uma das principais fontes de renda, produzindo, na década de 80, 40 mil toneladas de lã bruta, quase exclusivamente para a exportação, quantidade hoje, que não passa de 10 mil toneladas de lã, de média qualidade. Por outro lado, a região Nordeste atualmente desponta na produção, tanto de ovinos quanto de caprinos, baseada na produção de ovinos deslanados, produtores de carne e pele de excelente qualidade, e quase a totalidade do rebanho de caprinos, produtores de carne, leite e pele. A região Sudeste, tradicional na caprinocultura leiteira, tem despontado nos últimos 15 anos na ovinocultura e caprinocultura para corte. Mais recentemente, as regiões Centro-Oeste e Norte, têm apresentado aumento significativo em seu efetivo ovino e caprinos para corte. Estados como o Mato Grosso, aumentaram seus efetivos de ovino e caprinos em 500% e 45%, respectivamente, de 1990 até Na região Norte o estado de Rondônia pulou de ovinos para no mesmo período e em Roraima, de um número inexpressivo de caprinos em 1990, contava em 2005, com cabeças, conforme dados do IBGE. Na Tabela 7 estão apresentadas as estatísticas para o Brasil, disponíveis no site da FAO. Tabela 7. Estatísticas disponíveis na FAO referentes ao setor de caprinos e ovinos no Brasil

13 Estatística Valor Classificação Número de cabeças caprinas º Número de cabeças ovinas º Produção de carnes caprinas e ovinas (mil ton) 104,8 22º Produção de leite caprino (ton) º Produção de lã (ton) º Quantidade exportada de carne (mil ton) 2,67 29º Valor exportado de carne (US$ mil) 3.786,51 37º Quantidade importada de carne (mil ton) 4,69 27º Valor importado de carne (US$ mil) ,78 31º Quantidade exportada de lã (mil ton) 2,91 21º Valor exportado de lã (US$ mil) º Quantidade importada de lã (ton) 10 57º Valor importado de lã (US$ mil) 7 54º Valor importado de pêlo caprino (US$ mil) 7,84 26º Fonte: FAO De maneira geral, as estatísticas disponíveis muitas vezes são contraditórias e imprecisas, o que sugere a necessidade de um estudo mais aprofundado sobre este segmento. Segundo o Agroestat, o Brasil exportou em kg de lã (US$ ) e (US$ ) em Referente aos produtos da caprinovinocultura, tem sido uma constante a cada ano o saldo negativo na balança comercia brasileira. Na Tabela 8 estão apresentadas informações referentes ao período de janeiro a junho de Neste período, o saldo negativo na balança comercial brasileira foi da ordem de US$ As importações de carne e miudezas de carne foram provenientes do Uruguai, Austrália, Nova Zelândia, Argentina e Chile, por ordem de quantidade. Tabela 8. Importações e exportações brasileiras no período de janeiro a junho de 2007, no setor da caprinovinocultura. Importações Exportações Item kg US$ Kg US$ Carne ovina in natura Miudezas de carne ovina Couros/peles Ovinos e caprinos vivos Total No setor de carnes, o abate de ovinos em estabelecimentos com fiscalização federal passou de cabeças em 2002, para em 2006, no caso de caprinos, de 430 animais em 2002, para em 2006, um aumento de mais de 1600% em 4 anos. Estima-se que o abate com inspeção de ovinos e caprinos não ultrapasse 10%, conforme trabalho realizado pelo consultor do CnPQ, Dr, Flávio Couto, baseando-se pelo número de peles processadas no país. Na Tabela 9 pode ser observado o consumo aparente estimado das carnes caprinas e ovinas no Brasil, no período de 1992 a 2002.

14 Tabela 9. Calculo do consumo aparente de carne ovina e caprina no Brasil, para o período de 1992 a Dados em 1000 kg ITEM OVINOS Calculo de carcaças* 60000, , , , , , ,0 Carne/carcaças importadas 2287,6 7370,5 8333,3 8750, ,4 4054,0 2527,3 Carne/carcaças exportadas 0,0 0,0 100,0 50,0 3,8 0,0 0,1 Consumo aparente 62287, , , , , , ,2 CAPRINOS Calculo de carcaças* 37200, , , , , , ,0 Carne/carcaças importadas 0,0 0,0 13,3 0,0 5,2 0,0 0,0 Carne/carcaças exportadas 0,0 0,0 0,0 0,0 5,2 15,1 5,2 Consumo aparente 37200, , , , , , ,8 * Calculo de carcaças a partir do número de peles curtidas, considerando animais de 30 kg e rendimento de carcaça de 40%. II POTENCIALIDADES O Brasil possui um enorme potencial de expansão e crescimento, que nos possibilitaria, em poucos anos, ter um dos maiores rebanhos comerciais do mundo, produzindo carne, pele, leite e lã com excelente qualidade, e que atendesse a grande demanda do mercado interno e externo, principalmente pela possibilidade que o Brasil tem de produzir com qualidade, produtos ecologicamente corretos e dentro das exigências dos principais mercados mundiais, além das grandes extensões de terra, que permitem produzir animais em pasto, assim como já ocorre na bovinocultura de corte. Acreditando no potencial dessas espécies, em 2004 foi criada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Caprinos e Ovinos (CSCPCO), como o objetivo de propor e discutir políticas públicas e privadas que viessem a apoiar o fortalecimento e a organização da cadeia produtiva, hoje totalmente desestruturada. Como uma das suas atividades primordiais, esta Câmara, com participação de quase todos os elos da cadeia, criou uma Agenda de trabalho, tendo discutido todos os gargalos, nas mais diversas áreas envolvidas no processo, dentro e fora da porteira. Neste diagnóstico da cadeia, deparou-se com uma série de entraves, que atualmente impedem a sua organização e o seu crescimento, principalmente pela falta de uma Política Nacional para estas culturas, assim como um Plano Sanitário adequado às duas espécies. Outros entraves foram a falta de dados oficiais confiáveis, que nos permitissem planejar algumas ações e fazer um mapeamento adequado da situação. Dessa desestruturação da cadeia, advêm outros problemas, que formam um ciclo vicioso, como o desabastecimento do mercado nacional, importações de outros países, mercado flutuante, falta de escala e padrão de produto. Em

15 contrapartida, temos um mercado promissor, tanto nacional como no exterior, que demandam por produtos de qualidade. A partir do efetivo atual (25 milhões) e da produção atual estimada de carnes caprina e ovina no Brasil (104 mil ton; R$ 288 milhões; 0,01% do PIB), Raimundo Lôbo, pesquisador da Embrapa Caprinos e Secretário Executivo da CSCPCO, a partir de simulações determinísticas, estimou que a produção anual necessária para atender a demanda atual seria de 204 mil toneladas, perfazendo um déficit de 100 mil toneladas, equivalente a R$ 277 milhões. Na Tabela 10 estão apresentados outros cenários a partir destas simulações. Tabela 10. Cenários estimados a partir de simulações determinísticas, considerando a população atual de caprinos e ovinos em 25 milhões de cabeça e a produção de carne anual de 104 mil toneladas Cenário Consumo per capta Número Adicional de Animais Produçã o de Carne Impacto econômico (R$) (mil ton) Atendimento da demanda interna 1,2kg/hab/ano 23 milhões milhões atual Aumento em 20% no consumo 1,44kg/hab/ano 33 milhões 244,5 400 milhões atual Aumento do consumo para 12% do consumo atual da carne bovina 4,32kg/hab/ano 147 milhões 733 1,7 bilhão Segundo as mesmas simulações, esse incremento na produção de carne promoveria um aumento na produção de lã, estimado em cerca de 85 mil toneladas de lã, de forma que o segmento passaria a contribui com um valor de R$ 558 milhões. Em relação às peles, este incremento de produção aliado a uma melhor qualificação e um aproveitamento racional destas, resultaria numa produção na ordem de 53 mil toneladas, com um valor estimado de R$ 450 milhões. Diferente do apontado pela FAO, para o leite caprino, estima-se a produção anual do Brasil em 22 mil toneladas (R$ 18 milhões - 0,0008% do PIB), com um potencial de consumo de 26 mil toneladas (R$ 21 milhões). A produção potencial atual atenderia a demanda interna do produto. Entretanto, se houvesse um aumento no consumo per capita para 12% daquele registrado em países europeus como a França, esta produção deveria ser da ordem de 32 mil toneladas (R$ 26 milhões). Para isto deveria haver um aumento de pelo menos 260 mil cabras leiteiras no efetivo nacional. Pela natureza dos números apresentados, facilmente se percebe o potencial de grandeza que este setor pode representar para este país na geração de desenvolvimento econômico e humano. Por este lado, estima-se que cerca de 290 mil famílias estão relacionadas somente ao segmento de criação de caprinos e ovinos. Neste mesmo setor primário, seriam cerca de 120 mil

16 empregos diretos e 286 mil indiretos. Ressalta-se assim a importância deste setor se for considerado os demais elos da cadeia produtiva, como a indústria de carnes e peles, dentre outros. Diante do exposto, podemos enumerar as principais vantagens/importância da caprinovinocultura para o Brasil: o Atividade que atende as exigências e potencialidades tanto da agricultura familiar como da exploração empresarial. o Intenso potencial a ser explorado para geração de emprego e renda. o Forte estímulo à manutenção do homem no campo. o Atividade primordial para a nutrição e a subsistência de populações humanas em extensas áreas do Brasil, como a zona semi-ária Nordestina e metade Sul do Rio Grande do Sul. o Facilidade de produção a pasto. o Possibilidade de ser explorada em áreas pequenas, sem maiores aberturas de novas áreas florestais, reduzindo impactos negativos sobre o meio-ambiente. o Grande mercado consumidor interno e externo. o Compatibilidade com outras culturas, sendo alternativa viável para a integração lavoura-pecuária. o Permite o aproveitamento de subprodutos agroindustriais de diversos setores, de acordo com as diferentes regiões do país. o Com a expansão do setor de produção de bio-combustíveis e aumento das áreas de produção de culturas para este atendimento, pode ser utilizado como alternativa nestas áreas, por utilizar pequenas áreas para criação. o Possui ciclo curto de produção, o que permite maior retorno do capital investido, além de retornos sociais mais rápidos. o Não compete com as demandas da sociedade humana. o Pode ser explorada nas mais diversas condições da extensão territorial nacional. o Apresenta potencial de produção sob condições climáticas variadas. o Possui riqueza genética variável, com componentes exóticas e naturalizados diversos, permitindo assim o uso sustentável da biodiversidade. Assim, a partir desta descrição a Câmara Setorial da Cadeia Produt iva de Caprinos e Ovinos apresent a a seguir a demanda para a estrut uração e implant ação do plano de desenvolvimento da caprinovinocultura brasileira e suas ações priorit árias, sendo o passo inicial para a transf ormação do set or e alcance das metas potenciais identificadas.

17 PLANO DE DESENVOLVI MENTO DA CAPRINOVI NOCULTURA BRASILEI RA O Plano de Desenvolviment o da Caprinovinocultura propost o pela Câm ara Setorial da Cadeia Produtiva de Caprinos e Ovinos (CSCO), apresenta os objetivos de propor políticas para o setor e coordenar ações entre os seus dif erentes seg mentos; insumos, produção e indústria, considerando sempre a perspectiva da cadeia produtiva. Os seg uintes pontos devem ser considerados como importantes para o desenvolvimento do set or e merecedores de ação coordenada do governo e dos agentes privados. 1. Sani dade, qualidade e rastreabi lidade Contexto Os principais entraves são: poucos recursos hum anos, materiais e f inanceiros; ausência de laborat órios de ref erência e credenciados e reagent es para diagnóst ico. Em f unção dist o, o Prog rama Nacional de Sanidade ainda est á em f ase de estruturação. Verif ica-se t ambém a ausência de um prog rama nacional de rastreabilidade e a falta de incentivo para programas de qualidade. O sist ema de def esa sanit ária animal est á desestruturado nos est ados que concent ram grande part e do rebanho. Adicionalmente, verif ica-se dependência da caprinovinocultura em relação à solução do problema da af t osa nos bovinos, para que o setor possa efetuar a comercialização no mercado interno e internacional. Dem andas / Ações propostas: - Priorizar as ações para a estruturação e implementação do Programa Nacional de Sanidade dos Caprinos e Ovinos. - Apoiar a estruturação dos serviços de defesa sanitária dos estados. - Implantar laboratórios de referência, credenciar laboratórios privados e disponibilizar insumos para diagnóstico, específicos para o setor. - Intensificar as ações para a erradicação da febre aftosa. - Apoiar o desenvolvimento de um programa nacional de rastreabilidade caprina e ovina Enti dades responsáveis Ministério da Agricult ura, Pecuária e Abast ecimento (MAPA), Secretarias Estaduais de Ag ricult ura, Sindicato Nacional da I ndústria de Produtos para Saúde Animal (SI NDAN).

18 2. Ciênci a, tecnologia, pesquisa e assi stência técni ca Contexto As diferenças regionais no sistema de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) e a baixa ef iciência nos atuais modelos de capacitação na maioria dos estados geram um panorama no q ual a grande parte dos criadores não recebe orientação adeq uada para as realidades locais. Na pesquisa apesar da existência de várias instit uições atuando no set or verif ica-se pouca integração entre elas, com sobreposição de ações, diminuindo a eficiência no uso dos recursos que são escassos. Demandas / Ações propostas: - Implantar o Programa Nacional de Melhoramento Genético - Revitalizar, ampliar e fortalecer a atuação do sistema público e privado de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Caprinovinocultura (ATER / SIBRATER), de acordo com as regiões. - Fortalecer a política de P & D específica para o setor, estimulando e priorizando a pesquisa nos entraves tecnológicos identificados pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Caprinos e Ovinos. - Criação de um programa nacional de capacitação continua para técnicos, produtores e trabalhadores rurais em caprinovinocultura. Enti dades responsáveis Ministério da Agricultura, Pecuária e Abast ecimento (MAPA/ Embrapa), Ministério do Desenvolviment o Ag rário (MDA), Ministério da Ciência e T ecnologia (MCT/CNPq e Finep), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), Universidades e I nstituições de Pesq uisa e de Assist ência Técnica e Extensão Rural. 3. I nformação, estratégia e mercado Contexto Os desaf ios observados ref erem-se ao baixo consumo per capita dos produtos, ausência de padronização e irreg ularidade na of erta do produt o, e, predominância da inf ormalidade do mercado. Existe carência de inf ormações of iciais que ref lit am a realidade do setor. Ressalt a-se também a im port ação de

19 g randes volumes de carne ovina de países do Mercosul, prejudicando a competitividade e deixando de gerar ocupação e renda no país. Dem andas / Ações propostas - Maior rigor na f iscalização nos processos clandest inos de abate e venda de produtos em todo o país e estimular a formalização. - Realização de pesquisas de mercado envolvendo os elos de produção, processamento, dist ribuição e consumo, de modo a subsidiar a tomada de decisão dos agentes públicos e privados da caprinovinocultura. - Desenvolver estudo do complexo do ag ronegócio da caprinovinocultura no país. - Apoiar o f ort aleciment o e a organização das Associações de Criadores, Sindicatos, Cooperativas e I nst ituições af ins. Enti dades responsáveis Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecim ento (MAPA), Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Minist ério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG). 4. Crédito, financi amento e tri butação Contexto Embora existam linhas de crédit o disponíveis para o set or, verif ica-se que as mesmas devem ser adequadas às necessidades da caprinovinocult ura. Dem andas/ Ações propostas - Adequação e equalização dos impostos est aduais e f ederais e no âmbito do Mercosul de modo a tornar o setor mais competitivo. - Criar linha de crédito para ret enção de matrizes para estimular o desenvolvimento do set or, com maiores prazos de carência. Enti dades responsáveis Cong resso Nacional, Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ), Ministério da Fazenda (MF), It amaraty, Minist ério do Planejament o (MP), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abasteciment o (MAPA).

20 PRIORIDADES DOS PLANO Dentre as ações do Plano de Desenvolvimento da Caprinovinocultura, as seguintes ações são requeridas de forma prioritária e com caráter de urgência: 1) Priorizar as ações para conclusão e im plementação do Programa Nacional de Sanidade dos Caprinos e Ovinos. 2) Implantação do Programa Nacional de Melhoramento Genético e de ações de pesquisa e desenvolvimento visando tecnologias para produção de carne, leite pele e lã de qualidade. 3) Desenvolver estudo do complexo do ag ronegócio da caprinovinocultura no país. 4) Adeq uação e equalização dos impost os est aduais e f ederais e no âmbito do Mercosul, de modo a tornar o setor mais competitivo. 5) Criação de um programa nacional de capacitação continua para técnicos, produtores e trabalhadores rurais em caprinovinocultura.

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