UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL UNIJUÍ DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA DCVIDA CURSO DE FARMÁCIA

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1 UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL UNIJUÍ DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA DCVIDA CURSO DE FARMÁCIA EMANUELLE KETZER COSTA AVALIAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DE VINHOS ARTESANAIS PRODUZIDOS NA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Ijuí RS

2 2 2

3 1 2 Avaliação físico-química de vinhos artesanais produzidos na região noroeste do estado do Rio Grande do Sul Emanuelle Ketzer Costa 1*, Raul Vicenzi 2 1 Aluna do Curso de Graduação em Farmácia da UNIJUI, emanuelle-ketzer@hotmail.com 2 Professor do Departamento de Ciências da Vida da Unijuí, Orientador, rvicenzi@unijui.edu.br *Endereço: Linha 08, s/nº, Interior, Coronel Barros RS. CEP Fone: (55)

4 Resumo A avaliação dos parâmetros físico-químicos de um vinho são índices fundamentais de determinação e controle de sua qualidade, bem como a determinação de metabólitos secundários e índices colorimétricos.com o objetivo de avaliar as características físico-químicas de vinhos artesanais tintos e brancos produzidos na região noroeste do RS, foram determinados diversos parâmetros exigidos pela legislação brasileira, além de compostos fenólicos totais, antocianinas, atividade antioxidante e índice de cor. Um número significativo das amostras apresentou índices elevados de acidez volátil, entretanto outros índices ficaram dentro da normalidade em 100% das amostras, como grau alcoólico e densidade. Os índices de microelementos se apresentaram elevados, caracterizando possivelmente o cultivar em condições não ideais à planta. Os resultados analíticos obtidos refletem não somente as condições de produção dos vinhos, mas também dão indícios acerca das condições climáticas e culturas onde se desenvolveu a videira. 38 Palavras-Chaves:Qualidade, Vinho, Artesanal Abstract The evaluationofthephysical-chemicalparametersof a wine are fundamental indexes ofdeterminationandcontrolof its quality, such as thedeterminationofsecondarymetabolitesandcolorimetric Withtheobjectiveofevaluatingthephysical-chemicalandcolorimetriccharacteristicsofredand index. White handcraftedwinesproduced in thenorthwest RS region, weredeterminedseveralparametersrequiredbybrazilianlegislation, in additionto total phenoliccompounds, anthocyanins, antioxidantactivityand color index. A significantnumberofsampleshad high volatileacidity indexes, butother índices werewithinnormality in 100% ofsamples, such as alcoholcontentanddensity. The microelement indexes are high, possiblycharacterizing the cultivar in conditionsnot ideal for theplant. The 4

5 51 52 analyticalresultsobtainedreflectnotonlytheproductionconditionsofthe butalsogiveindicationsabouttheclimaticconditionsandcultureswherethevinewasgrown. wines, KeyWords:Quality, Wine, Handcrafted. Introdução O interesse pela análise dos parâmetros físico-químicos em vinhos artesanais surge devido ao fato de que muitos destes produtos são comercializados e consumidos corriqueiramente, sem nenhuma garantia de sua qualidade físico-química, nutricional e sanitária. Sabe-se que estes parâmetros indicam, ainda, sua atividade antioxidante, fator associado à prevenção de doenças. Neste sentido, avaliar a qualidade físico-química dos vinhos artesanais, não registrados nos órgãos responsáveis pela sua fiscalização, representa uma maneira de atestar que estes produtos são seguros e apresentam atividade antioxidante satisfatória, importante para a saúde humana, o que é essencial A composição dos vinhos, de modo geral, é complexa. Sua constituição baseia-se na presença de água, álcoois, açúcares, ácidos orgânicos, proteínas e seus constituintes, polifenóis, pigmentos, sais e vitaminas. Cada um destes grupamentos de constituintes do vinho é composto por dezenas e até centenas de compostos químicos diversos (Copelli, 2005) A criação e fiscalização das leis e normas que definem, regularizam e controlam a elaboração e circulação dos vinhos no Brasil, é de responsabilidade do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Destaca-se a portaria 229, de 25 de outubro de 1988, que decreta os padrões de identidade e qualidade do vinho (Andradeet al., 2008). Sobretudo, a Legislação Brasileira prevê atualização destes padrões por meio da publicação da Lei nº de 2004 e Lei nº de Além dos fatores geográficos e tecnológicos, existem outros que também influenciam a qualidade de um bom vinho, como sua composição físico-química (Andrade et al., 2008). A 5

6 obtenção de um vinho de qualidade está associada a fatores específicos, como densidade, acidez total e volátil, teor alcoólico, cor instrumental, resíduo mineral, aromas, entre outros microelementos (Tecchio, 2007). Estes padrões são válidos e muito úteis também para avaliar a qualidade de vinhos produzidos artesanalmente, onde por vezes não se aplicam padrões tão rigorosos se comparados aos processos industriais (Inmetro, 2007) Acredita-se que, mesmo com algumas características de produção diferentes dos processos industriais, os vinhos artesanais representem produtos de qualidade e uma boa alternativa, juntamente com outros fatores saudáveis, no auxílio à prevenção de doenças cardiovasculares(archela & Antonia, 2013). A prevenção destas ocorre através do bloqueio da peroxidação lipídica do colesterol LDL, fator desencadeante da aterosclerose (Moraes & Locatelli, 2010). Destaca-se ainda a proteção celular contra o estresse oxidativo e a limitação da proliferação de células neoplásicas por meio de compostos fenólicos (Machado & Guedes, 2015) Tendo em vista todos os aspectos ressaltados, destaca-se a importância de se ter uma avaliação da qualidade e do potencial antioxidante de vinhos de produção artesanal, afim de que se possa definir se o produto atende aos padrões físico-químicos, bem como se os mesmos apresentam quantidades de compostos fenólicos, antioxidantes, antocianinas e taninos, contribuindo como um auxílio na prevenção de doenças. Desta forma, busca-se responder se os vinhos artesanais estão dentro dos padrões de qualidade estabelecidos pela legislação e apresentam teor de compostos bioativossatisfatório Neste sentido, o objetivo desta pesquisa foi avaliar alguns parâmetros físico-químicos de qualidade nutricional de vinhos artesanais brancos e tintos produzidos na região noroeste do estado do Rio Grande do Sul. 6

7 Materiais e Métodos Realizou-se uma pesquisa de caráter experimental, de natureza quantitativa. As amostras constituíram-se de vinhos brancos e tintos produzidos artesanalmente nos municípios de Ijuí, Coronel Barros e Bozano, pertencentes à região noroeste do estado do Rio Grande do Sul, e comercializados sem registros nos órgãos competentes, conforme quadro 01. Foram coletadas por contato direto e indireto com os produtores rurais, através de contato com a Emater Regional para identificação dos produtores. De um número total de 20 amostras (p=20), foram coletados 500ml de cada, acondicionadas em embalagens padronizadas de material plástico e armazenadas sob refrigeração a fim de que mantivessem sua integridade de composição. Os testes foram realizados nos laboratórios de Química e Análise de Alimentos da Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul, Ijuí - RS Quadro1 - Identificação das amostras de vinhos artesanais utilizadas na pesquisa, coletadas na região noroeste do Rio Grande do Sul (Ijuí, 2017). Amostra Origem Tipo 1 Bozano RS Branco 2 Bozano RS Branco 3 Bozano RS Branco 4 Bozano RS Branco 5 Ijuí - RS Branco 6 Bozano RS Tinto 7 Bozano RS Tinto 8 Bozano RS Tinto 9 Bozano RS Tinto 10 Bozano RS Tinto 7

8 Bozano RS Tinto 12 Bozano RS Tinto 13 Bozano RS Tinto 14 Bozano RS Tinto 15 Bozano RS Tinto 16 Bozano RS Tinto 17 Ijuí RS Tinto 18 Ijuí RS Tinto 19 Ijuí RS Tinto 20 Coronel Barros - RS Tinto Para as análises de acidez total, densidade relativa, grau alcoólico real, potencial hidrogeniônico (ph) e açúcares redutores foram utilizadas as metodologias de análises descritas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) em seu Manual de Métodos de Análise de Bebidas e Vinagres Para determinação de acidez fixa, adaptou-se método descrito por OfficialMethodsofAnalysisof AOAC International(AOAC, 2005). Evaporou-se 25 ml de cada amostra até redução do volume a metade, seguiu-se então a titulação do material conforme metodologia. Acidez volátil foi determinada por diferencial de acidez total e acidez fixa. Para anidrido sulfuroso livre e total seguiu-se o método Ripper, que se baseia na titulação das amostras previamente preparadas com solução de iodo 0,02 N até o aparecimento da cor azul persistente, determinando assim anidrido sulfuroso livre, procedendo da mesma forma para anidrido sulfuroso total com alcalinização do meio pelo uso de NaOH 1N. 8

9 O método utilizado para determinação da cor dos vinhos é o adotado pela Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV, 2017). Baseia-se nas variações de absorbância das amostras em diferentes comprimentos de onda (410nm, 510nm e 610nm), mostrando a evolução da cor dos vinhos e constituindo a base dos métodos empregados para avaliação da cor Para polifenóis totais foi utilizado o método defolin e Ciocalteu utilizando ácido gálico como padrão e leitura das absorbâncias a 765nm (Di Stefano, Cravero & Gentilini, 1989). A metodologia utilizada na determinação das antocianinas em vinhos se baseia na diferença de coloração das antocianinas emph 1,0 e 4,5, efetuando leitura das absorbâncias a 520nm (OIV, 2017). Já para determinar a atividade antioxidante das amostras seguiu-se o método DPPH, descrito por Brand, Cuvelier & Berset, (1995), que consiste na leitura das absorbâncias das amostras a 515nm e cálculo com base em curva padrão de Trolox Resultados e Discussão Todos os resultados obtidos por meio das análises de caráter físico-químico foram analisados tendo como base os dados pré-estabelecidos para vinhos comercializados sob registro nos órgãos competentes, de acordo com as atualizações previstas para a Portaria n.º 229, de 25 de Outubro de 1988 do MAPA. Demais resultados obtidos foram analisados levando em consideração dados existentes na literatura Dados relativos aos parâmetros de acidez ph e teor alcoólico das amostras estão apresentados na Tabela 1. Conforme Portaria nº 229 de 1988, a acidez total de vinhos de mesa comuns deve permanecer entre os limites de 55,0 meq/l e 130,0 meq/l. Esta Portaria determina ainda que o limite máximo permitido para acidez volátil é 20,0 meq/l, não podendo ultrapassar este valor e não predeterminando um valor mínimo Em relação à acidez total, 90% das amostras apresentaram resultados dentro do esperado, apenas as amostras 16 e 20 (10%) apresentaram resultados elevados, acima do limite estabelecido 9

10 pela legislação vigente. Isto é indicativo de que estas amostras são extremamente novas, condição em que os ácidos ainda estão sendo consumidos ou transformados pelas leveduras (Martins, 2007). Vale ainda ressaltar que os vinhos contêm os ácidos do mosto mais os ácidos oriundos do processo fermentativo, e esse conjunto de ácidos são os responsáveis por grande característica de sabor e de flavor no vinho (Mota, 2009) Tabela 1- Resultados médios de Acidez Total, Acidez Fixa, Acidez Volátil, phe Grau Alcoólico de vinhos artesanais produzidos na região noroeste do Rio Grande do Sul (Ijuí, 2017). Amostra Acidez Total (meq/l) Acidez Fixa (meq/l) Acidez Volátil (meq/l) ph Grau Alcoólico Real (% v/v) 1 65,55 54,34 11,21 3, ,85 47,50 12,35 3, ,80 63,84 15,96 3, ,40 53,96 14,44 3, ,30 55,86 14,44 3, ,95 72,20 23,75 3, ,45 71,06 34,39 3, ,40 53,20 15,20 3, ,15 71,06 40,09 3, ,70 64,98 16,72 3, ,75 66,12 14,63 3, ,00 89,30 24,70 3, ,20 70,30 20,90 3,

11 14 84,55 76,76 7,79 3, ,70 83,98 35,72 3, ,95 100,32 52,63 3, ,25 74,86 15,39 3, ,15 90,44 20,71 3, ,05 70,30 23,75 3, ,65 99,94 39,71 2, Com relação à acidez volátil, 10 das amostras apresentaram resultados insatisfatórios, representando 50% das amostras analisadas com valores elevados de ácidos voláteis, acima do permitido pela Portaria 299 de 1998 do MAPA. Dados da literatura apontam que vinhos novos contem acidez volátil mínima, que provavelmente éproduzida durante a fermentação. A partir daí uma elevação pode vir a significar a presença de alterações, principalmente devido a bactérias acéticas Níveis mais elevados de acidez volátil podem ser decorrentes de baixas doses de SO 2, de fermentações a altas temperaturas, de uvas atacadas por microorganismos patógenos, até da falta de higiene e cuidados na elaboração do vinho. Considerando os resultados obtidos para anidrido sulfuroso, onde todas as amostras encontram-se dentro dos limites estabelecidos pela legislação, mas em índices reduzidos, pode-se associar este fato aos teores elevados de acidez volátil, sendo o índice de SO 2 um indicativo desta condição No sentido químico mais puro, o ph do vinho corresponde à concentração de íons de hidrogênio dissolvidos no mesmo. Segundo dados da literatura, os vinhos brasileiros apresentam ph que variam de 3,0 até 3,6 dependendo do tipo de vinho (tinto ou branco) e outros fatores relacionados ao cultivar (Tecchio, 2007). O ph de vinhos de mesa não deveriam exceder a 3,6, 11

12 estando todas as amostras dentro deste parâmetro. Identificou-se que apenas 1 amostra (5%) se encontra abaixo da média proposta pelos autores, significando que este vinho apresenta características mais ácidas que os demais analisados Tratando-se de grau alcoólico, os vinhos de mesa comuns, sejam tintos ou brancos, devem estar dentro dos limites estabelecidos pela legislação vigente para grau alcoólico real, não excedendo os limites entre 8,6% e 14% (v/v) a 20ºC. Observou-se que o número total de 20 amostras (100%) atingiu os resultados esperados, apresentando uma graduação alcoólica dentro dos limites estabelecidos. Vale ressaltar que o álcool é o principal produto da fermentação dos açúcares do mosto, e sua presença em quantidades ideais confere não somente qualidade, mas também proteção contra o desenvolvimento de agentes patogênicos O etanol é o principal álcool encontrado em vinhos e demais bebidas alcoólicas. Ele é fundamental para as propriedades sensoriais, envelhecimento e estabilidade dos vinhos, isso porque esse elemento tem a capacidade de limitar o crescimento microbiano e suprimir o desenvolvimento de microrganismos responsáveis por odores indesejáveis Tabela 2 - Resultados médios de Densidade, Anidrido Sulfuroso Total, Anidrido Sulfuroso Livre e Açúcares Redutores de vinhos artesanais produzidos na região noroeste do Rio Grande do Sul (Ijuí, 2017). Densidade Anidrido Sulfuroso Anidrido Açúcares Amostra Relativa Livre Sulfuroso Total Redutores (g ml -1 ) (mg L -1 ) (mg L -1 ) (g L -1 ) 1 0, ,98 2 0, ,99 3 0, ,95 4 0, ,01 12

13 5 0, ,70 6 1, ,27 7 1, ,50 8 1, ,87 9 1, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , Indiretamente, a densidade relativa permite determinar aproximadamente os sólidos totais e o teor de açúcar nos vinhos, levando em consideração a relação massa/volume neste produto. Dados da literatura apontam que vinhos de mesa secos possuem densidade muito próxima à da água, enquanto que vinhos suaves e mostos possuem densidade maior que 1. Os resultados obtidos na análise mostram que 7 das amostras apresentaram uma densidade inferior a 1, caracterizando amostras com menores teores de sólidos totais em comparação as demais amostras. Por outro lado, os valores elevados de densidade (maiores que 1) podem ser atribuídos à adição de açúcar em maior 13

14 quantidade na produção desses vinhos (Martins, 2007). Assim, os valores médios de densidade das amostras de vinhos tintos se mantiveram entre 0,9978 (amostra 16) e 1,0047 (amostra 20). As amostras de vinho branco 4 e 2 apresentaram as maiores médias (0,9988 e 0,9987, respectivamente) para esse parâmetro Segundo a Legislação Brasileira (Lei nº de 12/11/2004) é permitido no máximo 350mg/L de anidrido sulfuroso total, mas não faz nenhuma referência à quantidade de SO 2 livre permitido nos vinhos. Todas as amostras analisadas apresentaram resultados reduzidos tanto para anidrido sulfuroso livre como para anidrido sulfuroso total, o que é satisfatório, pois se encontra dentro do previsto pela legislação vigente. Isso representa que, provavelmente, não seja adicionado anidrido ao mosto para a fermentação no processo de produção artesanal em municípios da região, considerando que o anidrido sulfuroso pode ser utilizado nos processos fermentativos de vinhos como agente antimicrobiano e antioxidante (Oliveira, 2011) Os açúcares são parte dos sólidos totais dos vinhos conhecidos como um dos mais importantes fatores responsáveis pela qualidade do produto acabado. Os açúcares redutores são todos os açúcarescapazes de se oxidar na presença de agentes oxidantes, em meio alcalino. No fruto, os açúcares principais são a frutose e a glicose (Santana, 2005). De acordo com os resultados obtidos, percebe-se uma relação entre a densidade das amostras e sua constituição de açúcares, sendo os vinhos menos densos os que apresentaram menores quantidades de açúcares redutores. Os vinhos brancos (amostras 1 a 5) apresentaram as menores quantidades de açúcares em um comparativo geral de todas as amostras analisadas. As quantidades mais elevadas de açúcares redutores encontradas nos vinhos tintos podem ser indicativas de que essas amostras não concluíram totalmente seu processo fermentativo, levando em consideração que teores mais elevados de açúcares redutores indicam que as leveduras não completaram a fermentação alcoólica e podem pôr em risco a estabilidade do vinho. 14

15 Tabela 3 - Resultados médios de Polifenóis Totais, Antocianinas Totais, Atividade Antioxidante e Intensidade de Corde vinhos artesanais produzidos na região noroeste do Rio Grande do Sul (Ijuí, 2017). Amostra Polifenóis Totais (mg/l -1 ) Antocianinas (mg/l -1 ) Atividade Antioxidante (mm TROLOX/L -1 ) Atividade Antioxidante (% de inibição) Intensidade de Cor ,76 14,728 24,43 0, ,38 16,408 26,33 0, ,91 36,808 49,41 0, ,48 13,448 22,99 0, ,38 20,968 31,49 0, ,82 63,128 79,19 0, ,16 35,128 47,51 0, ,67 35,928 48,42 0, ,53 50,248 64,62 0, ,45 22,328 33,03 0, ,38 35,288 47,69 0, ,08 57,448 72,76 0, ,73 55,368 70,41 0, ,50 41,688 54,93 0, ,54 49,848 64,16 0, ,47 59,048 74,57 0, ,60 40,568 53,67 0, ,23 40,808 53,94 0, ,05 44,648 58,28 0,42 15

16 ,56 44,728 58,37 0, Os compostos fenólicos são compostos químicos cuja estrutura caracteriza-se pela presença de um anel aromático com radicais hidroxílicos. Estes compostos estão amplamente distribuídos na natureza, pois são metabólitos secundários que representam um mecanismo de defesa das plantas contra agressões do ambiente e contra organismos patogênicos (Vaccariet al, 2009). Estes metabólitos são responsáveis pelos efeitos saudáveis do consumo moderadode vinho por apresentarem propriedades antioxidantes, uma vez que, podem eliminar os radicaislivres, e por isso, minimizar os danos do estresse oxidativo (Ono, 2014) Observou-se diferença significativa no conteúdo de polifenóis totais entre as amostras, tanto no vinho tinto quanto no vinho branco. Tal fato indica a influência de possíveis diferenças de processamento entre as amostras analisadas. A variedade de uva utilizada na produção do vinho também pode ser uma causa de variação nos teores de compostos fenólicos. O conteúdo de polifenóis varia de acordo com a variedade da uva, maturidade, regiões e práticas de cultivo das mesmas. Autores determinam quantidades em torno de 3,5 g L -1 de polifenóis totais em amostras de vinho de diferentes cultivares, todavia, os resultados encontrados são mais elevados As antocianinas são os compostos mais importantes no que se refere à cor dos vinhos e das uvas. As antocianinas são os principais flavonóides presentes na uva, são os pigmentos responsáveis pela coloração vermelha, azul e roxa das cascas do fruto e também do vinho tinto. Esses metabólitos são os responsáveis pela cor, corpo e adstringência dos vinhos (Malacrida&Motta, 2005). Os resultados obtidos para antocianinas em vinhos tintos são elevados em comparação com a literatura, todavia, as amostras de vinho branco apresentaram resultados reduzidos, o que é esperado considerando a pigmentação desses produtos. As amostras variaram de 0,38mg/L (amostra de vinho branco) a 577,56mg/L (amostra de vinho tinto).granato, Katayama&Castro (2010) encontraram 16

17 valores de antocianinas totais que variaram de 9,35 a 237,31 mg decianidina 3-glicosídio por litro de vinho em amostras de vinhos de cultivaresdiversos Antioxidantes são substâncias queretardam ou inibem a oxidação de umsubstrato por radicais livres, impedindo ou diminuindo o estresse oxidativo e consequentemente o dano celular recorrente, conforme destaca Ono, 2014.A atividade antioxidante encontrada tem como base a quantidade de Trolox, que é um antioxidante comercial utilizado como referência na determinação desse índice. Conforme os resultados apresentados na Tabela 3, pode-se observar que a amostra com maior concentração efetiva de antioxidantes foi a amostra 6 (63,128mMTrolox/L -1 ) e a de menor concentração, a amostra 4 (13,448mMTrolox/L -1 ). O percentual de inibição relativo à atividade antioxidante é referente à quanto de radical livre a amostra é capaz de inibir a oxidaçãoe é proporcional à quantidade de antioxidante encontrada na amostra tendo como base o Trolox. As amostras com o maior índice de atividade antioxidante são as que apresentam maior percentual de inibição de radicais livres. Com base nesses valores, as amostras que apresentaram maiores concentrações (6 e 16) possuem capacidade sequestrante de radicais maiores quando comparadas as outras amostras Segundo Cabrita, Silva & Laureano (2003), a cor dos vinhos é um atributo sensorial, e este é um índice relacionado principalmente com a presença de classes de compostos fenólicos presentes. Nesse sentido a cor dos vinhos pode variar de acordo com as características das uvas, com o processo de produção e com as numerosas reações que têm lugar durante o armazenamento dos vinhos. A cor dos vinhos tintos não depende só do teor em antocianinas mas está intimamente dependente das características físico-químicas dos pigmentos e do meio onde eles se encontram. Percebe-se uma uniformidade nos resultados para índice de cor nos vinhos brancos, em valores menores do que os índices de cor para vinhos tintos, o que é esperado. Entretanto, comparando os resultados dos vinhos tintos entre si, percebe-se que as amostras 8 e 10 apresentaram valores mais 17

18 reduzidos. Comparando visualmente essas amostras, é nítida a diferença de intensidade de cor dessas é notória Conclusões Conclui-se que algumas amostras apresentaram valores relativamente altos de ph e de acidez total, e 50% das amostras apresentaram resultados acima do permitido pela legislação para acidez volátil. Com relação ao grau alcoólico e densidade, os valores estão dentro dos intervalos de referência. Os índices de anidrido sulfuroso encontrados estão abaixo do limite máximo permitido, já os índices de açúcares redutores apresentaram-se relativamente elevados.as amostras analisadas apresentam poucos desvios referentes aos parâmetros físico-químicos, mas que requerem atenção no sentido de manter a qualidadenaprodução Os vinhos analisados apresentaram variação no conteúdo de compostos fenólicos e capacidade antioxidante. As amostras apresentaram em sua composição altos níveis de antioxidantes, e os valores encontrados pra polifenóis totais e antocianinas foram mais elevados em comparação aos dados da literatura.conclui-se que essas são amostras ricas em elementos bioativos, considerados essenciais na combinação de fatores protetores para doenças relacionadas ao estresse oxidativo, desde que associado a hábitos saudáveis e qualidade de vida Agradecimentos A Emater/RS Escritório Regional de Ijuí e Emater/RS - Escritório Municipal de Bozano, pelo apoio na identificação de produtores e coleta das amostras de vinhos utilizadas no experimento

19 Referências Bibliográficas ANDRADE, M. F. et al. Análise multivariada de parâmetros físico-químicos em amostras de vinhos tintos comercializados na região metropolitana do Recife. Quim. Nova, Vol. 31, No. 2, , AOAC. Official methods of analysis of the Association Analytical Chemists. 18.ed. Gaithersburg, Maryland, ARCHELA, E; ANTONIA, L. H. D. Determinação de Compostos Fenólicos em Vinho: Uma revisão. Semina: Ciências Exatas e Tecnológicas, Londrina, v. 34, n. 2, p , jul./dez BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Portaria n.º 229, de 25 de Outubro de Dispõe sobre as normas referentes a Complementação dos Padrões de Identidade e Qualidade do Vinho. Disponível em: <www2.agricultura.rs.gov.br/uploads/ _enol_p_229_88_mapa.doc>. Acesso em 05/05/2017. BRASIL. Diário Oficial da União. Lei Nº , de 12 de Novembro de Altera dispositivos da Lei nº 7.678, de 8 de novembro de 1988, que dispõe sobre a produção, circulação e comercialização do vinho e derivados da uva e do vinho, e dá outras providências. Disponível em: < publicacaooriginal pl.html>. Acesso em 05/05/2017. BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento BR. Manual de Métodos de Análises de Bebidas e Vinagres. Brasília (DF): MAPA; BRAND-WILLIAMS W, CUVELIER ME, BERSET C. Use of free radical methodtoevaluateantioxidantactivity. Food Science and Technology - Lebensmittel - Wissenschaft & Technologie. v. 28 (1): 25-30, Di Stefano R, Cravero MC, Gentilini N. Metodi per lo studio dei polifenoli dei vini. L enotecnico. 5: 83-89,

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