ANÁLISE GERENCIAL DE CUSTOS EM UMA EMPRESA COMERCIAL VAREJISTA

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1 ANÁLISE GERENCIAL DE CUSTOS EM UMA EMPRESA COMERCIAL VAREJISTA Tatiana Graciele Frantz 1 Gabriela Haas 2 RESUMO Este estudo tem por objetivo apresentar a uma empresa comercial varejista a Demonstração do Resultado do Exercício DRE relativos ao último quadrimestre do ano de Estudo de Caso de natureza descritiva, onde foram empregados dados qualitativos. Ao longo do estudo, procurou-se identificar a precificação das mercadorias, levantar as despesas, custos e vendas de setembro a dezembro de e por fim elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) referente ao mesmo período, atingindo, os respectivos objetivos específicos. O problema em questão é verificar o resultado do lucro operacional líquido. Diante das análises, conclui-se que para o almejado sucesso, definir o preço de venda utilizando de ferramentas que auxiliam na tomada de decisão, torna-se imprescindível. Palavras-chave: Empresa comercial varejista, Custos, DRE - Demonstração do Resultado do Exercício. ABSTRACT This study aims to present a retail trading company to the Income Statement - Income Statement for the last four months of the year Case Study descriptive, where they were employed qualitative data. Throughout the study, we tried to identify the pricing of goods, raise their expenses, costs and sales from September to December of 2014 and finally drawing up the Income Statement (DRE) for the same period, reaching their goals specific. The problem at hand is: The company is operating at a profit or loss? On the analysis, it is concluded that for the desired success, to set the selling price using tools that assist in decision making, it is essential. Key-words: Retail trading company, Costs, DRE - the Income Statement. 1 INTRODUÇÃO Na Revolução Industrial, com a necessidade de avaliar os estoques nas empresas, surge a contabilidade de custos, que até hoje é empregada nas 22 Orientador do trabalho Graduanda em Ciências Contábeis - Faculdade Dom Alberto.

2 organizações. Além de auxiliar os gestores no processo decisório, é uma ferramenta que se utilizada corretamente, proporciona rentabilidade e crescimento. No ramo comercial, percebe-se que várias empresas desconhecem sua estrutura de custos e acabam fixando o preço de venda utilizando modelos de outras empresas ou até mesmo por orientações dos seus fornecedores. Porém, por incompatibilidade, seguir um padrão pode levar ao erro, gerando prejuízos. Neste sentido, o conhecimento e o controle de custos em uma empresa são relevantes e cada vez mais necessários. Em um mercado altamente competitivo e onde os clientes procuram a qualidade aliada ao menor preço, é necessário considerar esses fatores na precificação. A empresa em análise pertence ao segmento comercial varejista, localizada no município de Santa Cruz do Sul RS, onde revende mercadorias do vestuário feminino e masculino. Presente no mercado desde maio de 2011, se utiliza de um programa do Governo, sendo o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) um grande incentivador. Assim, a mesma é registrada como Micro empreendedor Individual. Dentre do exposto, o trabalho tem como tema a formação do preço de venda das mercadorias em uma empresa comercial de pequeno porte do comércio varejista de vestuário, originando o questionamento que irá conduzir este estudo: A empresa em análise está operando com lucro ou prejuízo? O objetivo geral do presente estudo é apresentar a Demonstração do Resultado do Exercício DRE relativos ao último quadrimestre do ano de Neste contexto, tem-se como objetivos específicos: identificar como é formado o preço de venda de suas mercadorias, levantando as informações gerenciais que são consideradas na sua formação, bem como as possíveis dificuldades enfrentadas pela empresa nesse processo; levantar as despesas, custos e vendas dos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro de 2.014, considerando que estes são essenciais para a realização das análises; e por fim elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) referente o mesmo período, a fim de identificar se a empresa está operando em lucro ou prejuízo. Levando em consideração que atualmente a loja em estudo não possui uma gestão de custos elaborada, o estudo justifica-se em poder auxiliar a empresa dando-lhe condições para obter crescimento.

3 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 Contabilidade de Custos A contabilidade de custos teve seu início na Revolução Industrial, tendo como principal objetivo identificar e determinar os custos dos produtos fabricados pelas as empresas industriais (BORNIA, 2010). O autor Crepaldi (2002, p. 13) define a contabilidade de custos como uma técnica utilizada para identificar, mensurar e informar os custos dos produtos e/ou serviços. Neste contexto, tendo os custos identificados, pode-se obter repostas essenciais para o sucesso da empresa, como por exemplo, se a operação gerou lucro ou prejuízo para a instituição. 2.2 Custos diretos e custos indiretos Custos diretos são aqueles custos que podem ser atribuídos diretamente ao produto, com facilidade de identificação, como por exemplo, frete, impostos e mão de obra direta (BORNIA, 2010). Diferentemente dos custos diretos, os indiretos não estão relacionados diretamente a uma determinada mercadoria e dessa forma não podem ser facilmente atribuídos às unidades, necessitando de alocações (BORNIA, 2010). 2.3 Custos fixos e custos variáveis Custos fixos são os custos onde os valores totais tendem a permanecer constantes, mesmo ocorrendo alterações no nível das atividades operacionais do período. Dessa forma, independentemente se a quantidade produzida no período for maior, os custos fixos terão o mesmo valor no final do período. Assim, tais custos existem mesmo se a empresa não estiver produzindo (BORNIA, 2010). Custos variáveis são os gastos cujo total do período está relacionado proporcionalmente com o volume de produção. Dessa forma, quanto maior for o volume de produção, maiores serão os custos variáveis do período, pois os seus valores dependem diretamente do volume produzido ou volume de vendas efetivado num determinado período (BORNIA, 2010).

4 2.4 Métodos de custeio Custeio por Absorção O sistema de Custeio por Absorção é onde é apurado o valor dos custos dos bens e serviços, tomando como base todos os custos da produção (custos diretos, indiretos, fixos e variáveis). Esse método consiste em atribuir aos produtos fabricados todos os custos de produção, seja de forma direta ou indireta. Assim todos os custos, como o próprio nome diz; sejam eles fixos ou variáveis, são absorvidos pelos produtos (BERTÓ e BEULKE, 2006) Custeio Direto ou Variável No custeio Direto ou Variável somente devem ser incorporados aos produtos os gastos a eles associados. Assim, os demais gastos como, por exemplo, as despesas fixas, não são consideradas no custeamento dos produtos fabricados ou serviços prestados (WERNKE, 2005). Porém, no setor comercial, para fins de avaliação de estoques, não há nenhuma apropriação de custos às mercadorias, pois, como esclarecem os autores, Nas empresas comerciais, o custo de compra das mercadorias é determinado pelo preço de fatura, deduzido dos descontos, abatimentos e bonificações obtidos na sua compra e acrescido de todas as despesas incorridas até a sua entrada no armazém ou depósito (seguros, transportes, comissões de compras e outras). Todos esses custos são considerados custos diretos. Os custos incluídos no custo contábil ficam incorporados ao valor pelo qual as mercadorias deverão constar no estoque do período (BOMFIM E PASSARELLI 2009, p. 161). Quando comparado com os outros métodos, o custeio direto é o mais flexível, porém isso não deve ser confundido com liberdade e falta de controle das empresas. Pelo contrário, a sua execução exige muita organização e acompanhamento para que se tenha um resultado positivo para a empresa (SANTOS, SCHMIDT, PINHEIRO e NUNES, 2006).

5 Implicações gerenciais do Custeio Direto ou Variável Margem de contribuição Margem de contribuição é a parte do preço de venda excluídos os custos variáveis e destinada a cobrir os custos fixos, e ainda gerar lucro para a empresa. Ou seja, indica para o empresário quanto sobra das vendas para que a empresa possa pagar suas despesas fixas e ainda gerar lucro (BORNIA, 2010). Além de tornar mais visível o potencial de cada produto, identifica o volume mínimo necessário de vendas para pagar as despesas fixas. Neste sentido, a margem de contribuição representa a margem que cada produto vendido contribuirá para a empresa cobrir todos os seus custos e despesas fixas (MARTINS, 2008). Conforme Megliorini (2006, p. 114), a margem de contribuição resulta do seguinte cálculo: MC = PV (CV + DV) Onde: MC= Margem de contribuição, PV= Preço de venda, CV= Custos variáveis e DV= Despesas variáveis. Para o autor Wernke (2005, p. 100), o conhecimento e a análise da Margem de Contribuição é o elemento fundamental para que sejam tomadas decisões corretas de curto prazo. Conforme visto, a margem de contribuição é uma ferramenta de grande valia aos gestores de empresas do ramo comercial varejista. Pois, além de auxiliar no processo de tomada de decisão, esse indicador facilita o planejamento da empresa Relação custo/volume/lucro: Ponto de equilíbrio A análise do ponto de equilíbrio define a quantidade mínima a ser comercializada para que a empresa não obtenha prejuízo, ou seja, ocorre quando o faturamento se iguala ao valor dos custos, dessa forma, o lucro é igual à zero. Segundo o entendimento do autor, Os gestores de empresas varejistas devem adotar conceitos técnicos e implementem ferramentas de gestão de custos para melhorar a competitividade de suas companhias. Entre os instrumentos gerenciais que podem ser aplicados aos diversos tipos (ou portes) de entidades varejistas encontra-se a Análise Custo/Volume/Lucro (CVL), que consegue ofertar várias informações importantes aos administradores (WERNKE 2011, p. 140).

6 É relevante as empresas terem conhecimento do seu ponto de equilíbrio, pois como visto, o índice mostra efetivamente quantas quantidades devem ser revendidas para que não se tenha prejuízo. Da mesma forma, o conhecimento correto desse dado auxilia no processo de tomada de decisão, mostrando o momento certo de fazer promoções, por exemplo Margem de segurança Margem de segurança é o excedente da receita da empresa sobre a receita no ponto de equilíbrio. Dessa forma, representa quanto o volume de vendas pode cair sem que a empresa incorra em prejuízo (BORNIA, 2010). Conforme Pinto, Limeira, Silva e Coelho (2008, p. 81), margem de segurança representa a percentagem máxima de redução na receita sem que se incorra em prejuízo. Neste sentido, caso haja algum problema que faça com que a empresa não consiga alcançar os resultados esperados, a margem de segurança mostra qual é o percentual máximo de redução da receita, para que a empresa consiga cobrir seus custos operacionais, no mínimo. Segundo o autor, a fórmula para a sua obtenção é: MARGEM DE SEGURANÇA (%) = (VENDAS PONTO DE EQUILÍBRIO) / VENDAS (BORNIA, 2010, pg. 24). Conforme visto, a margem de segurança é um índice de extrema importância para os gestores, pois está diretamente relacionado com o processo decisório, como próprio nome diz é a segurança de que a empresa não está operando em prejuízo Alavancagem operacional O autor Leite (1994, p. 191) designa como alavancagem operacional a estratégia de aumento do Lucro Operacional, através do aumento do volume produzido e vendido pela empresa. Conforme Pinto, Limeira, Silva e Coelho (2008, p. 84) o grau de alavancagem operacional é gerado quando se atinge um volume de vendas acima do mínimo estimado, contribuindo para a maximização do resultado. Assim, quando a empresa

7 apresenta um faturamento superior ao projetado, ocorre uma maximização de resultado. Essa maximização é considerada uma alavancagem operacional. Conforme o autor, sua determinação é feito através da seguinte fórmula: Grau de alavancagem operacional (GAO) = % acréscimo no lucro % acréscimo no volume Fórmula GAO. Fonte: PINTO, LIMEIRA, SILVA e COELHO, 2008, p.84. Vale ressaltar que para que a fórmula exposta seja aplicada, é necessário saber a apuração do lucro para o volume projetado, bem como o volume atingido (PINTO, LIMEIRA, SILVA e COELHO, 2008) Custeio ABC Activity-Based Costing Conhecido como Custeio Baseado em Atividades, esse método de custeio foi criado com o objetivo de minimizar os problemas de alocação dos custos indiretos. Diferentemente dos demais, o custeio ABC busca diminuir a alocação aleatória de custos indiretos aos produtos finais (CREPALDI, 2002) Custo-padrão Custo-padrão pode ser definido como o custo pré-estabelecido pela empresa como meta para os seus respectivos produtos. Apesar de ter grande utilidade para fins gerenciais, o custo-padrão não é considerado um método de custeio, pois ele é uma ferramenta complementar para controle de custos e por isso deve ser usado dentro dos métodos existentes (CREPALDI, 2002). 2.5 Custo de Aquisição O custo de aquisição dos produtos é determinado pelo valor da fatura, deduzindo dos descontos e abatimentos, acrescidos de todas as despesas com a mercadoria até a entrada da mesma no estoque da empresa. Todos esses custos,

8 que formam o custo de aquisição, são chamados de custos diretos (BOMFIM e PASSARELLI, 2009). Conforme o autor, o custo de uma mercadoria pode ser definido mediante o seguinte cálculo: Custo de Mercadoria. Fonte: MEGLIORINI, 2006, p Vale considerar que o custo de aquisição constitui a base de formação do preço de venda para as empresas comerciais e acrescidos a ele, devem ser considerados os impostos as comissões e as despesas fixas de determinada empresa. 2.6 Gestão de Estoques Os estoques são as mercadorias alocadas em determinada empresa que estão destinadas à venda. Vale destacar que em empresas comerciais o estoque é de extrema importância, pois eles são o principal ativo circulante propenso a gerar fluxo de caixa. No comércio, para fins de avaliação de estoques, não há nenhuma apropriação de custos às mercadorias, pois, como esclarecem Bomfim e Passarelli (2001, p. 161), Nas empresas comerciais, o custo de compra das mercadorias é determinado pelo preço de fatura, deduzido dos descontos, abatimentos e bonificações obtidos na sua compra e acrescido de todas as despesas incorridas até a sua entrada no armazém ou depósito (seguros, transportes, comissões de compras e outras). Todos esses custos são considerados custos diretos. Os custos incluídos no custo contábil ficam incorporados ao valor pelo qual as mercadorias deverão constar no estoque do período.

9 Neste sentido, os estoques, conforme o autor Iudícibus (2010, p. 72), representam um dos ativos mais importantes do capital circulante e da posição financeira, de forma que sua correta determinação no início e no fim do período contábil é essencial para uma apuração adequada do lucro líquido do exercício. Conforme visto, a gestão de estoques é fundamental para um sistema de custeamento de uma empresa comercial, pois é a partir de então que serão estudados, identificados e propostos diversos fatores que influenciarão a tomada de decisões, como, por exemplo, a formação do preço de venda. 2.7 Micro Empreendedor Individual (MEI) O Micro Empreendedor Individual - MEI é um regime de tributação oferecido aos empresários individuais para que estes se formalizem de acordo com os âmbitos legais. O MEI foi criado por uma lei, a Lei Complementar 128, de Dezembro de 2008, a qual permite que a pessoa que trabalha por conta própria se legalize como pequeno empresário (SEBRAE, 2014, Para ser considerado um micro empreendedor individual é necessário possuir faturamento máximo de R$ ,00 (sessenta mil reais) num período de um ano. Além disso, o empreendedor não pode possuir participação em outra empresa como proprietário ou sócio sob pena de desenquadramento do programa (SEBRAE, 2014, Formação do preço de venda A falta de informações da grande maioria dos empresários de pequenas empresas, com relação aos custos e o mercado em que atuam, é um dos desafios encontrados na formação do preço de venda. Além disso, empresas de pequeno porte, acabam se deparando com os altos investimentos para a contratação de profissionais que a auxiliem nesse sentido. Crepaldi (2002, p. 261) afirma que os objetivos pretendidos pela empresa constituem o primeiro e o mais importante fator na estruturação do preço de venda de um produto. Assim, traçar os seus objetivos é tão importante quanto a correta precificação de seus produtos.

10 Para a empresa determinar o preço de venda de seus produtos, é necessário ainda conhecer os respectivos preços de custos, para assim ter o lucro pretendido. Além disso, deve-se ter alto nível de conhecimento com relação ao mercado, analisando quanto o consumidor está disposto a pagar pelo produto (BOMFIM e PASSARELLI, 2009). Os autores Beulke e Bertó (2006, p. 264) afirmam que, é essencial que o preço esteja acima do custo. Pode-se dizer, inclusive, que este é o fator essencial para a sobrevivência da organização. Em seu livro, Martins afirma que para formar o preço de venda o empresário deve analisar vários fatores: Para administrar preços de venda, sem dúvida é necessário conhecer o custo do produto; porém essa informação, por si só, embora seja necessária, não é suficiente. Além do custo, é preciso saber o grau de elasticidade da demanda, os preços de produtos de concorrentes, os preços de produtos substitutos, a estratégia de marketing da empresa, etc. (MARTINS, 2003, p. 118). Neste contexto, somente a análise isolada dos custos das mercadorias não asseguram condições satisfatórias para a delimitação do preço de venda. 3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS O objeto de estudo do presente trabalho é uma loja comercial, atuante do setor varejista de vestuário feminino e masculino, localizada no município de Santa Cruz do Sul. Quanto aos objetivos, o presente trabalho possui uma pesquisa descritiva. Na concepção de Beuren (2003, p. 82), fica evidente a importância da pesquisa descritiva em Contabilidade para esclarecer determinadas características e/ou aspectos inerente a ela. Com a pesquisa do tipo estudo de caso, pretende-se aprofundar o conhecimento sobre determinado caso específico, pois a mesma caracteriza-se pelo

11 estudo concentrado em um único caso (BEUREN, 2003). Assim, com relação aos procedimentos de levantamento, esta pesquisa será um estudo de caso. Os dados serão abordados de forma qualitativa, pois o presente estudo não se utilizará de dados estatísticos em seu conteúdo. Segundo Beuren (2003, p. 92), na pesquisa qualitativa concebem-se análises mais profundas em relação ao fenômeno que está sendo estudado. Assim, este trabalho é baseado no método Estudo de Caso de natureza descritiva, onde serão utilizados dados qualitativos. Para a realização do estudo, foram realizadas entrevistas de natureza não estruturada, mediante conversação entre as partes, a fim de coletar dados como: despesas mensais, notas fiscais de compras, vendas mensais e estoque referente aos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro de A coleta de informações foi necessária para possuir dados suficientes para apresentar as demonstrações contábeis e a partir dos cálculos, identificar se a empresa está tendo resultado positivo ou negativo. Considerando que a empresa atualmente trabalha com artigos de vestuário feminino e masculino, foram coletados os dados de ambos os setores. 4 COLETA E ANÁLISE DE DADOS Primeiramente foram verificadas as vendas e as compras das mercadorias do último quadrimestre do ano de 2.014, possibilitando assim, a apresentação dos estoques no referido período. Posteriormente, verificou-se as despesas mensais correspondentes ao período em análise. Em setembro de 2.014, as mesmas somaram R$ 3.159,00 (três mil, cento e cinquenta e nove reais) e R$ 3.129,00 (três mil, cento e vinte e nove reais) referente ao mês de outubro de Já em novembro e dezembro de as despesas obtiveram um aumento de em média 40% (quarenta por cento), totalizando R$ 4.369,00 (quatro mil, trezentos e sessenta e nove reais) e R$ 4.018,68 (quatro mil, dezoito reais e sessenta e oito centavos) sucessivamente. Após o levantamento dos dados, foi possível estruturar a Demonstração do Resultado do Exercício a fim de verificar o lucro operacional líquido da empresa em análise.

12 Em setembro de 2.014, o lucro operacional líquido totalizou a quantia de R$ 2.208,55 (dois mil, duzentos e oito reais e cinquenta e cinco centavos). Desse valor, R$ 1.766,78 referem-se às vendas do setor feminino e R$ 441,79 (quatrocentos e quarenta e um reais e setenta e nove centavos) do setor masculino. Já em outubro de a empresa apresentou um saldo negativo de R$ 3.106,25 (três mil, cento e seis reais e vinte e cinco centavos), sendo assim a mesma teve prejuízo no referido período. O mesmo se manteve em novembro de 2.014, tendo a empresa um saldo negativo de R$ 4.406,20 (quatro mil, quatrocentos e seis reais e vinte centavos). No mês de dezembro de 2014 a referida empresa apresentou um saldo positivo de R$ ,62 (dez mil, duzentos e dezessete reais sessenta e dois centavos), conforme pode ser observado a seguir. Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) Dezembro de Fonte: Elaborado pela autora do trabalho. Percebe-se que no período de quatro meses compreendido entre setembro à dezembro de 2014, a empresa oscilou consideravelmente seus valores relativos ao lucro operacional líquido. Vale lembrar que no período analisado, a referida empresa teve a mudança de endereço, o que pode ser a principal causa da oscilação do resultado.

13 Contudo, observa-se tamanha importância na estruturação dos dados aqui apresentados, pois com eles, é possível ter uma visão clara do lucro e/ou prejuízo de determinado período. Podendo os gestores, tomar as devidas providências antes do problema de agravar, para assim alcançar os objetivos propostos. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Com o presente estudo, foi possível identificar como é formado o preço de venda das mercadorias de uma empresa comercial varejista do setor de vestuário da cidade de Santa Cruz do Sul RS, enquadrada como MEI - Micro Empreendedor Individual. Durante a coleta das informações, foram perceptíveis diversas dúvidas da proprietária quanto ao processo de precificação, o que é comum ocorrer em empresas desse ramo. Um preço bem definido tem um importante impacto no volume de vendas e na conquista do mercado em que a empresa está inserida, além de maximizar o lucro, sendo assim de extrema importância em qualquer empreendimento. Com auxilio da proprietária, efetuou-se o levantamento das despesas, custos e vendas da empresa, compreendidos entre os meses de setembro a dezembro de Estes foram essenciais para a análise e estruturação dos dados, onde a partir da listagem dos mesmos, elaborou-se a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) do período. Mediante a apresentação da DRE, foi notório que no período analisado a empresa oscilou consideravelmente seus valores relativos ao lucro operacional líquido. Em setembro de obteve lucro de R$ 2.208,55 (dois mil, duzentos e oito reais e cinquenta e cinco centavos). Porém, nos dois meses seguintes a empresa operou em prejuízo de R$ 3.106,25 (três mil, cento e seis reais e vinte e cinco centavos) e R$ 4.406,20 (quatro mil, quatrocentos e seis reais e vinte centavos), sucessivamente. Já no último mês analisado, dezembro de 2.014, o resultado operacional líquido totalizou um saldo positivo de R$ ,62 (dez mil, duzentos e dezessete reais e sessenta e dois centavos).

14 Vale lembrar que no período analisado, a referida empresa teve como fator relevante a mudança de endereço, o que pode ser a principal causa da oscilação do resultado. Conclui-se que o preço de venda é um fator determinante para a empresa obter a maximização de seus lucros. Saber defini-los corretamente é essencial para que se obtenham resultados positivos. Porém, é comum os empresários terem dúvidas sobre o que incluir na formação do seu preço de venda. Sendo assim, é sugerível que a referida empresa continue realizando controles mensais de estoques, vendas e despesas, além da elaboração da Demonstração do Resultado do Exercício DRE, a fim de se verificar com exatidão se a mesma está operando em lucro ou prejuízo, podendo ainda, identificar possíveis problemas quanto a precificação equivocada de seus produtos. Este trabalho contribuiu de forma significativa para minha formação acadêmica, além de agregar conhecimentos no âmbito profissional. Com ele, foi possível praticar diferentes conceitos, permitindo a realização de análises práticas diretamente com a área escolhida. REFERENCIAS BERTÓ, Dalvio José; BEULKE, Rolando. Gestão de Custos. São Paulo: Saraiva, BEUREN, Ilse Maria. Como Elaborar Trabalhos Monográficos em Contabilidade Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, BOMFIM, Eunir de Amorim. PASSARELLI, João. Custos e Formação de Preços. 6ª Edição. São Paulo: IOB, BORNIA, Antonio Ceza. Análise Gerencial de Custos. 3ª Edição. São Paulo: Atlas, CREPALDI, Silvio Aparecido. Curso Básico de Contabilidade de Custos. 2ª Edição. São Paulo: Atlas, 2002.

15 IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Contabilidade Comercial. 7ª Edição. São Paulo: Atlas, e 2010 MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 9ª Edição. São Paulo: Atlas, MEGLIORINI, Evandir. Custos, Análise e Gestão. 2ª Edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall, PINTO, Alfredo augusto Gonçalves; LIMEIRA, André Luis Fernandes; SILVA, Carlos Alberto dos Santos; COELHO, Fabiano Simões. Gestão de Custos. 2ª Edição. Rio de Janeiro: Editora FGV, SANTOS, José Luiz dos; SCHMIDT, Paulo; PINHEIRO, Paulo Roberto; NUNES, Marcelo Santos. Fundamentos de Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, SEBRAE, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Disponível em: <// Acesso em 22 ago WERNKE, Rodney. Análise de Custo e Preço de Venda. São Paulo: Saraiva, WERNKE, Rodney. Gestão de Custos. 2ª Edição. São Paulo: Atlas, 2004.

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