PORTUGUÊS AULA 01 CURSO DE CONHECIMENTOS BÁSICOS P/ EBSERH. Equipe Professor Rômulo Passos AULAS - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS NACIONAL 2015

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1 CURSO DE CONHECIMENTOS BÁSICOS P/ EBSERH NACIONAL AULAS - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS PORTUGUÊS AULA 01 Equipe Professor Rômulo Passos 2015 C u r s o d e C o n h e c i m e n t o s B á s i c o s p / E B S E R H N a c i o n a l Página 1

2 Olá, futura (o) concursada (o)! Segue a nossa primeira aula do Curso de Português para o Concurso Nacional da EBSERH. Por que a LEITURA é tão importante? Todo mundo sabe que ler é essencial, mas a maioria acha muito difícil e cansativo. Com o intuito de despertar ou reforçar o seu interesse pela LEITURA, traremos em cada aula um motivo pelo qual esse método é, sem dúvidas, o mais afetivo dentre todos os métodos de aprendizagem. A LEITUTA MELHORA O ENTENDIMENTO. Uma boa leitura leva o leitor ao entendimento de assuntos distintos. Afinal, o que é entender senão compreender, perceber. Possibilita que todos os aspectos de determinado assunto sejam conhecidos e estudados. Desenvolve o seu próprio conceito sobre um tema específico. Enfim, é a base para o entendimento sólido e completo. Português EBSERH Nacional Aula 01 (Testando os seus conhecimentos) Por que começamos diretamente com um teste, no caso uma prova do próprio Instituto AOCP? O nosso objetivo é que você verifique as suas eventuais deficiências nessa disciplina, bem como o tempo que levará para responder todas as 10 questões que traremos a seguir. O nosso curso será composto por aulas divididas por assuntos, nas quais trabalharemos a fundamentação teórica associada à resolução de questões comentadas. No entanto, a resolução de provas na íntegra da banca responsável pelo concurso é fundamental para o treino e raciocínio interpretativo. As duas estratégias se complementam. C u r s o d e C o n h e c i m e n t o s B á s i c o s p / E B S E R H N a c i o n a l Página 2

3 Sugerimos que você primeiramente resolva as 10 questões que constituíram a prova de Nível Superior do concurso para o Hospital da Universidade Federal de Sergipe, aplicada em 2014 pelo próprio Instituto AOCP. Em um segundo momento, passe ao gabarito comentado e verifique o seu desempenho e quais foram as suas dificuldades. Bons estudos e vamos ao que interessa! Equipe Professor Rômulo Passos Prova de Português - Nível Superior - HU-UFS (AOCP) Sobre a origem de tudo Marcelo Gleiser Volta e meia retorno ao tema da origem de tudo, que inevitavelmente leva a reflexões em que as fronteiras entre ciência e religião meio que se misturam. Sabemos que as primeiras narrativas de criação do mundo vêm de textos religiosos, os mitos de criação. O Gênesis, primeiro livro da bíblia, é um exemplo deles, se bem que é importante lembrar que não é o único. Talvez seja surpreendente, especialmente para as pessoas de fé, que a ciência moderna tenha algo a dizer sobre o assunto. E não há dúvida que o progresso da cosmologia e da astronomia levaram a um conhecimento sem precedentes da história cósmica, que hoje sabemos teve um começo há aproximadamente 13,8 bilhões de anos. Tal como você e eu, o Universo também tem uma data de nascimento. A questão complica se persistimos com essa analogia: você e eu tivemos pais que nos geraram. Existe uma continuidade nessa história, que podemos traçar até a primeira entidade viva. Lá, nos deparamos com um dilema: como surgiu a primeira entidade viva, se nada vivo havia para gerá-la? Presumivelmente, a vida veio da não vida, a partir de reações químicas entre as moléculas que existiam na Terra primordial. E o Universo? Como surgiu se nada existia antes? C u r s o d e C o n h e c i m e n t o s B á s i c o s p / E B S E R H N a c i o n a l Página 3

4 A situação aqui é ainda mais complexa, visto que o Universo inclui tudo o que existe. Como que tudo pode vir do nada? A prerrogativa da ciência é criar explicações sem intervenção divina. No caso da origem cósmica, explicações científicas encontram desafios conceituais enormes. Isso não significa que nos resta apenas a opção religiosa como solução da origem cósmica. Significa que precisamos criar um novo modo de explicação científica para lidar com ela. Para dar conta da origem do Universo, os modelos que temos hoje combinam os dois pilares da física do século 20, a teoria da relatividade geral de Einstein, que explica a gravidade como produto da curvatura do espaço, e a mecânica quântica, que descreve o comportamento dos átomos. A combinação é inevitável, dado que, nos seus primórdios, o Universo inteiro era pequeno o bastante para ser dominado por efeitos quânticos. Modelos da origem cósmica usam a bizarrice dos efeitos quânticos para explicar o que parece ser inexplicável. Por exemplo, da mesma forma que um núcleo radioativo decai espontaneamente, o Cosmo por inteiro pode ter surgido duma flutuação aleatória de energia, uma bolha de espaço que emergiu do nada, que chamamos de vácuo. O interessante é que essa bolha seria uma flutuação de energia zero, devido a uma compensação entre a energia positiva da matéria e a negativa da gravidade. Por isso que muitos físicos, como Stephen Hawking e Lawrence Krauss, falam que o Universo veio do nada. E declaram que a questão está resolvida. O que é um absurdo. O nada da física é uma entidade bem complexa. Esse é apenas um modelo, que pressupõe uma série de conceitos e extrapolações para fazer sentido: espaço, tempo, energia, leis naturais. Como tal, está longe de ser uma solução para a questão da origem de tudo. Não me parece que a ciência, tal como é formulada hoje, pode resolver de vez a questão da origem cósmica. Para tal, precisaria descrever suas próprias origens, abranger uma teoria das teorias. O infinito e seu oposto, o nada, são conceitos essenciais; mas é muito fácil nos perdermos nos seus labirintos metafísicos. sobre-aorigem-de-tudo.shtml. C u r s o d e C o n h e c i m e n t o s B á s i c o s p / E B S E R H N a c i o n a l Página 4

5 1. (HU-UFS-EBSERH-AOCP/2014) Em...você e eu tivemos pais que nos geraram., a colocação do pronome nos se justifica pela atração a) da forma verbal geraram. b) do pronome relativo que. c) do pronome eu. d) do pronome você. e) do substantivo pais. 2. (HU-UFS-EBSERH-AOCP/2014) Assinale a alternativa em que o elemento nos NÃO foi analisado corretamente. a) Lá, nos deparamos... (preposição + artigo) b) Isso não significa que nos resta... (pronome) c)...mas é muito fácil nos perdermos... (pronome) d)...nos seus labirintos metafísicos. (preposição + artigo) e)...nos seus primórdios... (preposição + artigo) 3. (HU-UFS-EBSERH-AOCP/2014) Em...as fronteiras entre ciência e religião meio que se misturam., a expressão destacada pode ser substituída, sem prejuízo ao conteúdo original, por a) raramente. b) mais que. C) além do que. D) mais ou menos. E) ainda que. 4. (HU-UFS-EBSERH-AOCP/2014) Em O Gênesis, primeiro livro da bíblia, é um exemplo deles, se bem que é importante lembrar que não é o único., a expressão destacada estabelece relação semântica de a) consecução. b) conclusão. c) contraste. d) condição. e) concessão. C u r s o d e C o n h e c i m e n t o s B á s i c o s p / E B S E R H N a c i o n a l Página 5

6 5. (HU-UFS-EBSERH-AOCP/2014) Assinale a alternativa em que o elemento SE foi classificado corretamente. a) A questão complica se persistimos com essa analogia... (pronome) b)...as fronteiras entre ciência e religião meio que se misturam. (pronome) c)...se bem que é importante lembrar que não é o único. (pronome) d)...como surgiu se nada existia antes? (pronome interrogativo) e)...como surgiu a primeira entidade viva, se nada vivo havia... (índice de indeterminação do sujeito) 6. (HU-UFS-EBSERH-AOCP/2014) O fragmento em que a concordância verbal NÃO está de acordo com a norma padrão é a)...pressupõe uma série de conceitos e extrapolações para fazer sentido... b)...o progresso da cosmologia e da astronomia levaram a um conhecimento sem precedentes... c) Modelos da origem cósmica usam a bizarrice dos efeitos quânticos para explicar o que parece ser inexplicável. d) A prerrogativa da ciência é criar explicações sem intervenção divina. e) Existe uma continuidade nessa história, que podemos traçar até a primeira entidade viva. 7. (HU-UFS-EBSERH-AOCP/2014) NÃO será mantida a gramática do texto se a expressão a) duma for substituída por de uma, em surgido duma flutuação. b) tal como for substituída por assim como, em Tal como você e eu... c) Por isso que for substituída por Por isso, em Por isso que muitos físicos... d) devido a uma for substituída por devido uma, em devido a uma compensação... e) Como que for substituída por como, em Como que tudo pode vir do nada? C u r s o d e C o n h e c i m e n t o s B á s i c o s p / E B S E R H N a c i o n a l Página 6

7 8. (HU-UFS-EBSERH-AOCP/2014) A combinação é inevitável, dado que, nos seus primórdios, o Universo inteiro era pequeno o bastante... A oração acima pode ser reescrita, sem prejuízo sintático-semântico para o fragmento, por a) A combinação é inevitável, como, nos seus primórdios, o Universo inteiro era pequeno o bastante... b) A combinação é inevitável, embora, nos seus primórdios, o Universo inteiro era pequeno o bastante... c) A combinação é inevitável, apesar que, nos seus primórdios, o Universo inteiro era pequeno o bastante... d) A combinação é inevitável, conquanto que, nos seus primórdios, o Universo inteiro era pequeno o bastante... e) A combinação é inevitável, uma vez que, nos seus primórdios, o Universo inteiro era pequeno o bastante (HU-UFS-EBSERH-AOCP/2014) Em E não há dúvida que o progresso..., NÃO há atendimento à norma padrão quanto à a) regência nominal. b) concordância verbal. c) concordância nominal. d) sintaxe de colocação pronominal. e) regência verbal. 10. (HU-UFS-EBSERH-AOCP/2014) A expressão destacada que expressa o modo da ação verbal se encontra na alternativa a)...inevitavelmente leva a reflexões... b)...especialmente para as pessoas de fé... c)...teve um começo há aproximadamente 13,8 bilhões... d) Presumivelmente, a vida veio da não vida... e)...um núcleo radioativo decai espontaneamente... C u r s o d e C o n h e c i m e n t o s B á s i c o s p / E B S E R H N a c i o n a l Página 7

8 COMENTÁRIOS E GABARITOS 1. (HU-UFS-EBSERH-AOCP/2014) Em...você e eu tivemos pais que nos geraram., a colocação do pronome nos se justifica pela atração a) da forma verbal geraram. b) do pronome relativo que. c) do pronome eu. d) do pronome você. e) do substantivo pais. Meus amigos, a colocação pronominal é um dos temas mais frequentes em provas de concursos, especialmente as do INSTITUTO AOCP. Há palavras que atraem o pronome para logo depois de si e para antes do verbo, processo conhecido como próclise. A tais palavras damos o nome de atrativas ou fatores de próclise. Os principais fatores de próclise são: Palavras negativas (não, nada, nunca, jamais, nem etc.) Ex.: Nunca SE referiram ao acontecido, nem O resolveram. Palavra negativa + Pronome + Verbo Advérbios (hoje, amanhã, talvez, lá etc.) Ex.: Hoje ME trouxe o documento. Advérbio + Pronome + Verbo Pronomes relativos (que, quem, qual, onde etc.) Ex.:...você e eu tivemos pais que NOS geraram. Pronome relativo + Pronome + Verbo Pronomes indefinidos (tudo, alguém, outros etc.) Ex.: Alguns AS elogiaram; outros SE mantiveram indiferentes. Pronome indefinido + Pronome + Verbo Pronome indefinido + Pronome + Verbo C u r s o d e C o n h e c i m e n t o s B á s i c o s p / E B S E R H N a c i o n a l Página 8

9 Conjunções subordinativas (que, como, embora etc.) Ex.: Como SE sabe, temos que nos doar para os estudos. Conjunção subordinativa + Pronome + Verbo As alternativas [a,c,d,e] contêm formas verbais, pronomes pessoais e substantivos, que não constituem palavras atrativas. Em regra, sempre que você se deparar com as palavras atrativas citadas nos exemplos acima, a próclise será obrigatória. Entenda-se por próclise a colocação do pronome antes dos verbos na seguinte sequencia: palavra atrativa Pronome Verbo Gabarito: nesses termos a alternativa [b] apresenta a justificativa ao emprego adequado do pronome antes do verbo na oração...você e eu tivemos pais que nos geraram. 2. (HU-UFS-EBSERH-AOCP/2014) Assinale a alternativa em que o elemento nos NÃO foi analisado corretamente. a) Lá, nos deparamos... (preposição + artigo) b) Isso não significa que nos resta... (pronome) c)...mas é muito fácil nos perdermos... (pronome) d)...nos seus labirintos metafísicos. (preposição + artigo) e)...nos seus primórdios... (preposição + artigo) A questão versa sobre os pronomes e suas contrações. Para acertá-la, basta você tentar desmembrar a possível contração, se o resultado do desmembramento do vocábulo nos for em + o, estaremos diante de uma contração entre preposição + artigo; caso contrário, estaremos frente a um pronome. Veja: Na alternativa [a], a expressão Lá, nos deparamos... jamais poderia ser Lá, em os deparamos...! Percebeu! Assim, não estamos diante de preposição + artigo, mas, sim, diante de um pronome. C u r s o d e C o n h e c i m e n t o s B á s i c o s p / E B S E R H N a c i o n a l Página 9

10 As demais alternativas apresentam a análise correta para o vocábulo em questão. Lembre-se de que preposição é a palavra que usamos geralmente para relacionar duas palavras, como na expressão casa de recreação. Aqui, os termos casa e recreação foram relacionados pela palavra de (preposição). Já os pronomes não têm tal função. Eles substituem ou acompanham um nome (substantivo), definindo-lhe os limites de significação, ex.: Jesus Cristo morreu, mas ELE também ressuscitou. O pronome ele substituiu na segunda oração o termo Jesus Cristo. Gabarito: nesses termos, a alternativa [a] é única que apresenta uma análise inadequada para o termo sugerido. 3. (HU-UFS-EBSERH-AOCP/2014) Em...as fronteiras entre ciência e religião meio que se misturam., a expressão destacada pode ser substituída, sem prejuízo ao conteúdo original, por a) raramente. b) mais que. c) além do que. d) mais ou menos. e) ainda que. Mantém a coesão textual a substituição da expressão meio que por mais ou menos. As outras locuções não conservariam o sentido pretendido pelo autor, que é o de intertextualidade, intercâmbio, entrelaçamento, pontos em comum entre a religião e ciência. Gabarito: a alternativa [d] é a única que não provocaria alteração de sentido, se empregada na oração em pauta. C u r s o d e C o n h e c i m e n t o s B á s i c o s p / E B S E R H N a c i o n a l Página 10

11 4. (HU-UFS-EBSERH-AOCP/2014) Em O Gênesis, primeiro livro da bíblia, é um exemplo deles, se bem que é importante lembrar que não é o único., a expressão destacada estabelece relação semântica de a) consecução. B) conclusão. C) contraste. D) condição. E) concessão. Muita atenção nesse tipo de abordagem das bancas. Hoje, não se busca a classificação literal de conjunções, preposições, advérbios etc. A tendência atual é buscar a relação semântica (de sentido) que os vocábulos emprestam às orações. Tenho certeza de que muitos erraram a questão. Temos um ardil aqui! A relação sintática que a locução conjuntiva se bem que estabelece é de concessão, que se dá quando se quer estabelecer uma ideia (SEMÂNTICA) de contraste, em oposição à oração principal. Certamente muitos marcariam a letra [e], que sugere uma relação de concessão. No entanto, o examinador queria a relação semântica (de sentido, referente às ideias), e não a sintática. Logo, a alternativa correta é letra [c], relação semântica de contraste. Esse foi uma das questões mais maliciosas do Instituto AOCP. Não se engane: a banca buscará o seu erro, é assim que serão selecionados os candidatos a ocuparem o número de vagas em um concurso. Gabarito: letra [c]. 5. (HU-UFS-EBSERH-AOCP/2014) Assinale a alternativa em que o elemento SE foi classificado corretamente. a) A questão complica se persistimos com essa analogia... (pronome) b)...as fronteiras entre ciência e religião meio que se misturam. (pronome) c)...se bem que é importante lembrar que não é o único. (pronome) d)...como surgiu se nada existia antes? (pronome interrogativo) e)...como surgiu a primeira entidade viva, se nada vivo havia... (índice de indeterminação do sujeito) C u r s o d e C o n h e c i m e n t o s B á s i c o s p / E B S E R H N a c i o n a l Página 11

12 Na letra [a], a palavra se não se refere a nenhuma das pessoas do discurso (pessoa que fala, pessoa com quem se fala e pessoa ou coisa a respeito da qual se fala), não podendo, por isso, ser classificada como pronome, já que este tem por função substituir ou fazer referência a tais pessoas. O se, aqui, é conjunção subordinada condicional. O vocábulo estabelece, no período, uma condição para a ocorrência da oração principal, quero dizer: persistir com essa analogia é a condição para que a questão se complique. Na letra [b], o vocábulo se realmente é um pronome, que recebe a classificação de pronome reflexivo. Nesse caso, a ação verbal recai no próprio sujeito.. Na letra [c], temos uma conjunção concessiva. São alguns exemplos desse tipo de conjunção: que, embora, ainda que, bem que, se bem que... Elas subordinam ideias contrárias, criam uma oposição entre a oração principal e a subordinada. Podemos dizer ainda que elas se referem a um fato que poderia ter sido evitado na oração principal, mas que não o foi, ex.: Embora estivesse armado, não impediu o marginal. Memorize-as, é de fundamental importância. Na letra [d], temos novamente uma conjunção condicional. Aliás, não existe se como pronome interrogativo. Estes são os pronomes: quem, quais, que etc. Os advérbios também podem ser classificados como interrogativos, como observado na seguinte oração: Onde [ideia de lugar] estão aqueles olhos negros? Na letra [e], temos outra conjunção condicional. Ao contrário, o índice de indeterminação do sujeito é a classificação que o se recebe quando vem ligado com ou sem o hífen a um verbo transitivo que NÃO SEJA direto. Ex.: Precisa-se de mais reformas no Brasil. Neste caso, o sujeito está indeterminado, pois o verbo precisar não é transitivo direto, ficando, então, em 3ª pessoa do singular. Gabarito: nos termos apresentados apenas a alternativa [b] apresenta a classificação correta para o vocábulo se. C u r s o d e C o n h e c i m e n t o s B á s i c o s p / E B S E R H N a c i o n a l Página 12

13 6. (HU-UFS-EBSERH-AOCP/2014) O fragmento em que a concordância verbal NÃO está de acordo com a norma padrão é a)...pressupõe uma série de conceitos e extrapolações para fazer sentido... b)...o progresso da cosmologia e da astronomia levaram a um conhecimento sem precedentes... c) Modelos da origem cósmica usam a bizarrice dos efeitos quânticos para explicar o que parece ser inexplicável. d) A prerrogativa da ciência é criar explicações sem intervenção divina. e) Existe uma continuidade nessa história, que podemos traçar até a primeira entidade viva. Na letra [a], você precisaria voltar ao texto para ler o contexto, pois, embora haja uma expressão partitiva, uma série de, não é ela que definirá a concordância correta. Vejamos o fragmento textual em que a expressão está inserida: Esse é apenas um modelo, que pressupõe uma série de conceitos e extrapolações. Na passagem acima, observa-se que o sujeito retomado pelo relativo que é modelo, que está no singular, fato que obriga o verbo a também ficar no singular (logo abaixo comentaremos um pouco mais sobre expressões partitivas). Na letra [c], o sujeito modelos concorda perfeitamente com a forma verbal usam. Na letra [d], a concordância do sujeito a prerrogativa da ciência com o verbo é também está perfeita, singular com singular. Na letra [e], temos o verbo existir, que é intransitivo, ou seja, não necessita de complemento, já que tem predicação completa. Assim, uma continuidade nessa história é o sujeito da oração e não objeto direto. Como o sujeito encontra-se no singular, o verbo obrigatoriamente também deverá ficar no singular. C u r s o d e C o n h e c i m e n t o s B á s i c o s p / E B S E R H N a c i o n a l Página 13

14 Como vimos, para a concordância ficar de acordo com a norma culta da língua, o verbo deve concordar com o seu sujeito, o que não se observa na letra [b]. O sujeito, aqui, é o progresso, que é simples e está no singular, devendo fazer a concordância no singular com o verbo. Corrigindo:...o progresso da cosmologia e da astronomia levou a um conhecimento sem precedentes... Gabarito: dentre as alternativas, a única em que não se verifica a concordância entre o sujeito e a forma verbal é letra [b]. 7. (HU-UFS-EBSERH-AOCP/2014) NÃO será mantida a gramática do texto se a expressão a) duma for substituída por de uma, em surgido duma flutuação. b) tal como for substituída por assim como, em Tal como você e eu... c) Por isso que for substituída por Por isso, em Por isso que muitos físicos... d) devido a uma for substituída por devido uma, em devido a uma compensação... e) Como que for substituída por como, em Como que tudo pode vir do nada? Na letra [a], fica correta a substituição sugerida, já que duma é a contração entre de + uma. Na letra [b], a expressão tal como é conjunção comparativa, sendo mantido o sentido e a gramaticalidade com a substituição proposta. São exemplos de conjunções subordinativas comparativas: como, assim como, tal e qual, tal qual, mais que, tanto quanto, tal como etc. Na letra [c], temos uma expressão conjuntiva subordinada causal, como a leitura do contexto nos mostrará. Fala-se sobre um fato (a bolha... a compensação... matéria... gravidade), tentando relacioná-lo como a causa dos físicos falarem que o Universo veio do nada, vejamos: C u r s o d e C o n h e c i m e n t o s B á s i c o s p / E B S E R H N a c i o n a l Página 14

15 O interessante é que essa bolha seria uma flutuação de energia zero, devido a uma compensação entre a energia positiva da matéria e a negativa da gravidade. Por isso que muitos físicos, como Stephen Hawking e Lawrence Krauss, falam que o Universo veio do nada. Substituindo-se por isso que por por isso o sentido permanece o mesmo. Na letra [d], temos a palavra devido, que tem usos diferenciados, dependendo do contexto, mas sempre exigindo a preposição [a]. Na oração em apreço, a expressão devido a tem o sentido de em decorrência de, sendo que a retirada da preposição torna o seu uso gramaticalmente incorreto. Na letra [e], a palavra que apenas serve para realçar a pergunta, sendo a sua presença na oração dispensável, tanto sintática quanto morfologicamente. Assim, a substituição está correta. Gabarito: nos termos apresentados, apenas a substituição proposta na alternativa [d] provocaria incorreção gramatical. 8. (HU-UFS-EBSERH-AOCP/2014) A combinação é inevitável, dado que, nos seus primórdios, o Universo inteiro era pequeno o bastante... A oração acima pode ser reescrita, sem prejuízo sintático-semântico para o fragmento, por a) A combinação é inevitável, como, nos seus primórdios, o Universo inteiro era pequeno o bastante... b) A combinação é inevitável, embora, nos seus primórdios, o Universo inteiro era pequeno o bastante... c) A combinação é inevitável, apesar que, nos seus primórdios, o Universo inteiro era pequeno o bastante... d) A combinação é inevitável, conquanto que, nos seus primórdios, o Universo inteiro era pequeno o bastante... e) A combinação é inevitável, uma vez que, nos seus primórdios, o Universo inteiro era pequeno o bastante... C u r s o d e C o n h e c i m e n t o s B á s i c o s p / E B S E R H N a c i o n a l Página 15

16 O cerne da questão é a expressão dado que, conjunção subordinada causal. Temos, portanto, que achar uma expressão sinônima, ou seja, que também estabeleça uma relação de causa com a oração principal. São exemplos de tais conjunções: que, porque, porquanto, como (no começo da oração), se, no sentido de já que, desde que, pois que, visto que, visto como, uma vez que, como que, como quer que, de modo que etc. A única alternativa em que a substituição conservaria a relação de causalidade é a letra [e]. Nas demais alternativas, a conjunção como estabeleceria relação semântica de comparação/conformidade e nos demais casos ( embora, apesar que e conquanto que ) verificar-se-ia a relação de concessão. Gabarito: nos termos apresentados, a alternativa [e] encontra-se correta. 9. (HU-UFS-EBSERH-AOCP/2014) Em E não há dúvida que o progresso..., NÃO há atendimento à norma padrão quanto à a) regência nominal. b) concordância verbal. c) concordância nominal. d) sintaxe de colocação pronominal. e) regência verbal. Dúvida não é verbo nem pronome, o que já nos leva a descartar as alternativas [b, d, e]. A letra [c] também pode ser descartada porque o caso não é de concordância, mas, sim, de regência nominal. Quem tem dúvida, tem-na sobre, de ou acerca de algo. Faltou, assim, a preposição que é regida (exigida) pelo nome (substantivo) dúvida. Gabarito: a oração em pauta desrespeita as regras de regência nominal, logo a alternativa [a] corresponde ao nosso gabarito. C u r s o d e C o n h e c i m e n t o s B á s i c o s p / E B S E R H N a c i o n a l Página 16

17 10. (HU-UFS-EBSERH-AOCP/2014) A expressão destacada que expressa o modo da ação verbal se encontra na alternativa a)...inevitavelmente leva a reflexões... b)...especialmente para as pessoas de fé... c)...teve um começo há aproximadamente 13,8 bilhões... d) Presumivelmente, a vida veio da não vida... e)...um núcleo radioativo decai espontaneamente... O advérbio é uma palavra invariável que serve basicamente como modificador do verbo, servindo ainda para modificar adjetivos ou mesmo outros advérbios. Some-se às funções referidas o fato de o advérbio, às vezes, referir-se a uma oração inteira, expressando o posicionamento do observador sobre a ação apresentada pelo verbo. É o que nós observamos nas letras [a] e [b]. Na letra [c], aproximadamente tem função temporal. Na letra [d], presumivelmente exprime incerteza, presunção, dúvida. Dessa forma, a única alternativa que possui um advérbio de modo, referindose a um verbo é a letra [e], ou seja, um núcleo radioativo decai de modo espontâneo. Gabarito: a alternativa correta é a letra [e]. ANÁLISE DA PROVA: A prova de português foi relativamente fácil e se afastou um pouco do padrão que o Instituto AOCP vem adotando nos últimos concursos. Não verificamos uma abordagem mais efetiva dos temas relativos à interpretação de textos, à semântica, à estilística e até mesmo à sintaxe da oração e do período. Por outro lado, a banca explorou bastante outros assuntos também muitos explorados em concursos recentes, é o caso dos pronomes (identificação, emprego e colocação) e das conjunções, particularmente o reconhecimento do valor semântico que elas estabelecem entre as orações. Estes itens foram exaustivamente C u r s o d e C o n h e c i m e n t o s B á s i c o s p / E B S E R H N a c i o n a l Página 17

18 trabalhados nas aulas nº 04, 09, 10 e 11. Àqueles que leram essas aulas certamente não erraram essas questões. Outros tópicos explorados, porém de forma muito superficial, foram os conhecimentos de regência e concordância nominal e verbal. Veremos esses assuntos nas próximas aulas. Cabe ressaltar que a prova aplicada para outros cargos de nível superior, por exemplo, para o cargo de advogado, no mesmo concurso para o Hospital da Universidade Federal de Sergipe, apresentou um grau de dificuldade bem superior, exigindo do candidato conhecimentos de interpretação, semântica e sintaxe. Resumo da ópera: muito embora a banca AOCP, naquilo que cobra na prova, siga o mesmo padrão, não podemos negligenciar nenhum assunto. Melhor dizendo, mesmo não podendo prever quais questões serão cobradas, podemos definir a metodologia como cada assunto será explorado. Essa, inclusive, é a regra de ouro para a realização de uma boa prova. Então minha amiga, meu amigo, mergulhe de cabeça nas provas anteriores das bancas responsáveis pelo concurso de sua escolha, especialmente as mais recente, e dê preferência à resolução comentada. Separe todas as questões que você errou ou teve dúvida e busque o embasamento necessário para que não reste pedra sobre pedra, ou seja, para que você não erre novamente a mesma questão caso ela seja exigida na sua prova. Outra dica refere-se ao site QUESTÕES NA SAÚDE, que foi desenvolvido para que você complemente a sua preparação e possa praticar exaustivamente através de milhares de questões anteriores divididas por assunto. Basta acessar Chegamos ao final da nossa primeira aula e esperamos que você tenha obtido um bom desempenho. Caso tenha apresentado muitas dificuldades, não desanime, pois teremos muitas aulas pela frente, e sugerimos que você dispense um pouco mais de tempo para os conteúdos de português. #NãoDesanime #EstudeMais #AcrediteSempre Professores Francisco Júnior, Rômulo Passos e equipe. C u r s o d e C o n h e c i m e n t o s B á s i c o s p / E B S E R H N a c i o n a l Página 18

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