Contratos de Partilha

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1 23/06/2012 Contratos de Partilha Grupo de Estudos em Direito de Recursos Naturais

2 Contratos de Partilha Módulo I : Módulo II : Módulo III: Módulo IV: Módulo V : Módulo VI : Produção História e Elementos Fundamentais Cláusulas Introdutórias Fase de Exploração Fase de Produção Divisão dos Resultados da A Fase de Descomissionamento e o Destino dos Bens

3 Módulo I: História e Elementos Fundamentais Myller Kairo C. de Mesquita & Luiz Alberto C. Bustamante

4 Contratos de Partilha Módulo I : História e Elementos Fundamentais O Surgimento do Contrato de Partilha e seu Contexto Por: Luiz Alberto C. Bustamante Os Elementos Diferenciais Tradicionalmente Vinculados ao Contrato de Partilha Por: Myller Kairo C. de Mesquita

5 O Surgimento do Contrato de Partilha e seu Contexto O direito econômico é tanto um ramo como um método do direito. É o direito que instrumentaliza a política econômica do Estado, assim como um método que permite compreender o direito como parcela da realidade social, como mediação específica e necessária das relações econômicas. BERCOVICI, G. Direito Econômico do Petróleo e dos Recursos Minerais. São Paulo: Quartier Latin, 2011, p. 12. Nenhum outro negócio define de forma tão completa e radical o significado do risco e da recompensa. YERGIN, D. O Petróleo. São Paulo: Scritta, 1992, p. xiii.

6 O Surgimento do Contrato de Partilha e seu Contexto Características da Indústria do Petróleo: Verticalização (diluição do risco): Pesquisa e Exploração; Refino; Transporte; Distribuição. Tendência monopolista / oligopolista; Internacionalização.

7 O Surgimento do Contrato de Partilha e seu Contexto Características da Indústria do Petróleo: Art Constituem monopólio da União: I - a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos; II - a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro; III - a importação e exportação dos produtos e derivados básicos resultantes das atividades previstas nos incisos anteriores; IV - o transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de derivados básicos de petróleo produzidos no País, bem assim o transporte, por meio de conduto, de petróleo bruto, seus derivados e gás natural de qualquer origem;

8 O Surgimento do Contrato de Partilha e seu Contexto Milhões de bbl/dia -15,0-10,0-5,0-5,0 10,0 15,0 20,0 EUA Canadá México América do Sul e Central Europa Antiga URSS Oriente Médio Norte da África Oeste da África Leste e Sul da África Australásia China Índia Japão Cingapura Outros da Costa Pacífica da Ásia Exportação Importação Fonte: BP Statistical Review of World Energy 2012

9 O Surgimento do Contrato de Partilha e seu Contexto Período Estágio Eventos Formação da Indústria do Petróleo 1859 Titusville Monopólio Standard Oil Dissolução Std. Oil Formação do cartel internacional do petróleo Formação do cartel dos países produtores de petróleo Formação da nova estrutura da indústria internacional de petróleo Expansão Shell 1912 Anglo-Persian 1928 Achnacarry 1928 Iraq Petroleum Company Conquista do Oriente Médio Regime de concessão 1938 Estatização México /50 Venezuela 1960 Criação da Opep Choque Choque Choque ª Guerra do Iraque Pressão da Demanda ª Guerra do Iraque Fonte: I.P., Marinho Jr. Petróleo Política e Poder. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989.

10 O Surgimento do Contrato de Partilha e seu Contexto Fonte: BP Statistical Review of World Energy 2012

11 O Surgimento do Contrato de Partilha e seu Contexto Início da exploração de petróleo no Oriente Médio: Depois de pagar considerável suborno a funcionários-chave da administração persa e receber apoio ativo do embaixador britânico em Teerã, Sir Arthur Harding, uma concessão foi concedida a D'Arcy em 28 de Maio 1901 por Moẓaffar-al-Din Shah. Por causa da oposição russa, os cinco províncias do norte da Pérsia: Azerbaijão, Gilan, Mazandaran, Astarabad, e Khorasan foram excluídos do acordo. O contrato de 60 anos deu D'Arcy direitos exclusivos para explorar, produzir e comercializar petróleo, gás natural, asfalto, e ozocerite. Em contrapartida, D'Arcy concordou em pagar ao governo iraniano em dinheiro, em ações, e 16 por cento dos lucros anuais. Fonte: Enciclopédia Iranica

12 O Surgimento do Contrato de Partilha e seu Contexto Contratos de Concessão: Grande área de concessão sem previsão de renúncia; Longa duração sem possibilidade de revisão; Direitos exclusivos para empresas estrangeiras exercerem todas as atividades ligadas ao petróleo; Direito de propriedade das empresas estrangeiras sobre as reservas de petróleo; Isenção de impostos e taxas aduaneiras; Baixo valor dos royalties Transferência da propriedade para o governo ao final da concessão. Fonte: Gao, Z. International Petroleum Contracts. London: Graham & Trotman, 1994.

13 O Surgimento do Contrato de Partilha e seu Contexto As Sete Irmãs : Anglo-Iranian Oil Company (atual BP) Gulf Oil (comprada pela Chevron) Royal Dutch Shell Standard Oil of California Socal (atual Chevron) Standard Oil of New Jersey (atual ExxonMobil) Standard Oil Co. of New York - Socony (renomeada Mobil e posteriormente adquirida pela Exxon) Texaco (adquirida pela Chevron) Fonte: FT, The new Seven Sisters: oil and gas giants dwarf western rivals, por C. Hoyos

14 O Surgimento do Contrato de Partilha e seu Contexto Resolução 1803 (XVII) da Assembleia Geral, 1962, "Soberania permanente sobre os recursos naturais": 1. O direito dos povos e das nações a soberania permanente sobre suas riquezas e recursos naturais deve ser exercido com interesse do desenvolvimento nacional e bem-estar do povo do respectivo Estado. 2. A exploração, o desenvolvimento e a disposição de tais recursos, assim como a importação de capital estrangeiro para efetivá-los, deverão estar em conformidade com as regras e condições que estes povos e nações livremente considerem necessários ou desejáveis para autorizar, limitar ou proibir tais atividades. Fonte: Biblioteca Virtual de Direitos Humanos - USP

15 O Surgimento do Contrato de Partilha e seu Contexto Alterações nos Contratos de Concessão: Maior participação nos lucros; Possibilidade do pagamento de royalties em petróleo; Instituição de bônus; Fim das isenções tributárias; Controle dos preços; Estabelecimento da renúncia; Programa mínimo; Participação estatal. Fonte: Gao, Z. International Petroleum Contracts. London: Graham & Trotman, 1994.

16 O Surgimento do Contrato de Partilha e seu Contexto Fonte: BP Statistical Review of World Energy 2012

17 O Surgimento do Contrato de Partilha e seu Contexto As novas Sete Irmãs : Saudi Aramco (Arábia Saudita); Gazprom (Rússia); China National Petroleum Corporation (China); National Iranian Oil Company (Irã); PDVSA (Venezuela); Petrobras (Brasil); Petronas (Malásia). Fonte: FT, The new Seven Sisters: oil and gas giants dwarf western rivals, por C. Hoyos

18 O Surgimento do Contrato de Partilha e seu Contexto Contratos de Partilha: começaram na Indonésia em 1960 A empresa estatal possui o controle administrativo; O contrato baseia-se em partilha da produção em vez de divisão de lucros; O contratado assume o risco exploratório e a recuperação dos custos limita-se a 40% da produção anual; O óleo lucro será dividido na proporção 65/35 a favor do governo; Os equipamentos encomendados pelo contrato passam a pertencer ao Governo. Fonte: Gao, Z. International Petroleum Contracts. London: Graham & Trotman, 1994.

19 Grupo de Estudos em Direito de Recursos Naturais 23/06/2012

20 Módulo I : História e Elementos Fundamentais Módulo II : Cláusulas Introdutórias Módulo III: Fase de Exploração Módulo IV: Fase de Produção Módulo V : Divisão dos Resultados da Produção Módulo VI : A Fase de Descomissionamento e o Destino dos Bens

21 Myller Kairo C. de Mesquita & Luiz Alberto C. Bustamante

22 Módulo I : História e Elementos Fundamentais O Surgimento do Contrato de Partilha e seu Contexto Por: Luiz Alberto C. Bustamante Os Elementos Diferenciais Tradicionalmente Vinculados ao Contrato de Partilha Por: Myller Kairo C. de Mesquita

23 Myller Kairo Coelho de Mesquita

24 I. Origem. II. Objetivo primário. III. Natureza jurídica do PSC. IV. Os elementos tradicionalmente vinculados ao PSC. IV.I. Direitos reconhecidos à IOC e ao governo hospedeiro. IV. II. Cláusulas de obrigação de investimento e de trabalho. IV. III. Cláusulas relativas às rendas do governo e da IOC. V. Cláusulas chave do PSC. VI. Características básicas aplicáveis a todos os PSCs.

25 O PSC surgiu na Indonésia (1966) para se contrapor ao modelo da concessão: juridicamente permissiva e economicamente desequilibrada em favor da IOC. Evolução histórica: Descoberta de petróleo da Indonésia data de A exploração era regulada por meio de acordos de licença exclusivos com participação da Royal Dutch Shell. Em 1945, ocorre a independência da metrópole holandesa. Nesse período vigoravam contratos de concessão. Em 1961, foram suspensas novas concessões.

26 Fonte:

27 Problema: como desenvolver e controlar os recursos petrolíferos sem tecnologia e capital necessários? Surgimento de contrato de serviços. Opção frustrada. Solução: Surgimento dos production sharing contracts (PSC). Origem funcional: contrato de meação agrícola. O Estado passava a ser representado por uma empresa estatal criada com esse fim. Inicialmente, eram três empresas: Permina, Indonesian Oil Mining Company (Pertamin) e State Oil Company (PN Permigan). Em 1965, a PN Permigan foi dissolvida, enquanto as outras duas sofreram um processo de fusão, dando origem à estatal Pertamina. (TOLMASQUIM, Mauricio Tiomno; Marcos regulatórios da indústria mundial de petróleo Rio de Janeiro: Synergia: EPE, 2011, p. 135)

28 Objetivo: maior controle, participação, fiscalização do Estado sobre a atividade petrolífera. Há possibilidade de contabilização de reservas de petróleo nas demonstrações financeiras da International Oil Company (IOC), apesar de a propriedade do óleo ser do país. Estruturalmente, é parecido com um farmout agreement. Há divisão de lucro se forem recuperados os custos de perfuração e operação do poço. Diferença: i) o PSC não garante titularidade de direito sobre o bem a ser explorado; ii) a IOC é considerada uma mera contratada.

29 A primary objective of a PSC is to develop the host country s petroleum reserves, using the capital and technological expertise of the IOC while maintaining sovereignty and control of the reserves. INTERNETIONAL PETROLEUM TRANSACTIONS, THIRD EDITION (Rocky Mountain Mineral Law Foundation 2010, p. 471) Um objetivo primário de um PSC é desenvolver as reservas petrolíferas do país hospedeiro, usando o capital e a expertise tecnológica da IOC de modo a manter a soberania e controle das reservas.

30 Contrato de características puramente associativas Contrato de Prestação de serviço A OC opera com o status de contratada em face do detentor dos direitos de mineração e proprietário dos hidrocarbonetos, que é o próprio Estado hospedeiro ou uma NOC para que, em seguida, uma parte da produção seja recebida pela OC sob o PSC como um pagamento ou compensação pelos serviços prestados. (BNDES, Contrato de partilha. s/default/bndes_pt/galerias/arquivos/empresa/p esquisa/chamada1/relat_i-4de8.pdf, p. 235) Argumentos que corroboram esta segunda tese são: (i) o fato de que, no PSC, a OC detém a responsabilidade sobre as operações, o que não seria plausível caso ela figurasse como mera prestadora de serviços; (ii) a propriedade ao óleo (tanto o cost oil como o profit oil) já ser assegurada de plano, embora apenas se aperfeiçoe com a tradição do hidrocarboneto produzido, após procedimentos operacionais de separação, tratamento e medição, dentro de uma periodicidade ajustada no instrumento, e (iii) o fato de as OCs poderem computar as reservas em suas demonstrações financeiras. (idem, p. 235)

31

32 Não existe amparo legal ao interesse ou titularidade do óleo pela IOC, à exceção do que for devidamente convencionado no PSC. O contrato pode ocorrer entre a IOC e o Estado ou a National Oil Company (NOC), que por sua vez vai gerenciar o contrato e absorver conhecimento a fim de continuar a produção no término do PSC. Estado National Oil Company International Oil Company

33 A IOC é obrigada a prover todo o material, tecnologia, capital e trabalho para adimplir os objetivos do PSC. Todo o material e infraestrutura, exceto os arrendados, serão transferidos ao Estado ou à NOC. A titularidade do petróleo permanece sobre a soberania do Estado que contrata a IOC por meio de PSC. Em contrapartida, cost oil e profit oil são devidos à IOC. INTERNETIONAL PETROLEUM TRANSACTIONS, THIRD EDITION (Rocky Mountain Mineral Law Foundation 2010, p )

34 Petróleo Custo (cost oil) Petróleo Lucro (profit oil) Em um contrato de partilha da produção, o contratado tem direito a recuperar seus custos, apropriando-se de uma parcela não excedente a certa porcentagem da produção anual do contrato. Essa parcela é conhecida como petróleo custo. O saldo ainda não recuperado é transportado para ser recuperado no(s) ano(s) seguinte(s), com base no mesmo princípio. O petróleo custo é valorado usando-se o preço de mercado do petróleo antes de ser confrontado com os custos recuperáveis. A parcela da receita de petróleo remanescente após a dedução do petróleo custo é conhecida como petróleo lucro. (Petróleo e Gás Natural: como produzir e a que custo. Coordenação: Edmilson Moutinho dos Santos. Rio de Janeiro, Synergia, 2011, p )

35 A maioria das grandes empresas de petróleo (majors), inicialmente, não se interessou muito pelo regime de partilha, uma vez que elas teriam que investir capital em um empreendimento do qual não poderiam se apoderar, nem mesmo gerenciar. Assim, as primeiras firmas a adotarem o regime de partilha de produção foram empresas independentes de petróleo (como a Independent Indonesian American Petroleum Company-IIAPCO, em 1966, e a Phillips Petroleum Co, em 1968) (Bindemann, 1999 apud TOLMASQUIM, Mauricio Tiomno; Marcos regulatórios da indústria mundial de petróleo Rio de Janeiro: Synergia: EPE, 2011, p. 134)

36 Excesso de poder administrativo nas mãos da NOC Receio: i) aplicação das novas regras a outros contratos internacionais; ii) perda do capital investido no país hospedeiro. Self restraint a) A fiscalização mais incisiva ocorrerá quando houver óleo. b) Não há interesse em reduzir ou impedir a produção da OC, pois isso desmotivaria novos investimentos no país. c) Há deficiência tecnológica e de conhecimento específico por parte do Estado. INTERNETIONAL PETROLEUM TRANSACTIONS, THIRD EDITION (Rocky Mountain Mineral Law Foundation 2010, p. 467)

37 Uma vez que o PSC permite que o IOC recupere os custos do desenvolvimento da reserva mineral, ele deve apontar: i) a existência de um programa de trabalho ou uma contribuição financeira mínima no que diz respeito ao desenvolvimento; ii) a duração das fases de desenvolvimento e exploração; iii) a divisão de benefícios da produção entre a IOC e a NOC se a produção for atingida. INTERNETIONAL PETROLEUM TRANSACTIONS, THIRD EDITION (Rocky Mountain Mineral Law Foundation 2010, p )

38 Após a descoberta de óleo, o plano de desenvolvimento da IOC deve ser aprovado pelo país, uma vez que tem impacto sobre a determinação dos custos do empreendimento. Quando houver o desenvolvimento completo e a produção comercial ocorrer, será necessário determinar: i) quais custos podem ser recuperados?; ii) como a recuperação do custo do capital se diferencia da recuperação do custo de operação?; iii) como esses custos serão reembolsados? INTERNETIONAL PETROLEUM TRANSACTIONS, THIRD EDITION (Rocky Mountain Mineral Law Foundation 2010, p ) i) os custos de desenvolvimento são recuperáveis. Os custos de exploração são frequentemente, mas não universalmente recuperáveis. Geralmente, bônus de assinatura e de renda não são recuperáveis. ii) Custos de operação são recuperáveis na forma de cost oil e tem prioridade sobre recuperação de custo de capital. Este, por sua vez, é recuperado em um período de anos assim como se calcula a recuperação da depreciação por taxa sobre renda. iii) modernamente, existe um limite sobre o cost oil calculado por uma porcentagem sobre o total da produção em determinado período e em determinado local de exploração.

39 Há grandes variações na divisão do petróleo lucro entre diferentes países e contratos. Elas refletem as diferenças nas estimativas do potencial de petróleo e dos custos, estes últimos diretamente vinculados às características e à localização das descobertas. (Petróleo e Gás Natural: como produzir e a que custo. Coordenação: Edmilson Moutinho dos Santos. Rio de Janeiro, Synergia, 2011, p.255.) Os contratos de partilha de produção, geralmente, não incluem o pagamento de um royalty sobre o valor da produção, mas naqueles casos que contemplam o pagamento de royalty, o limite para recuperação de custo é calculado sobre a produção remanescente após a dedução do royalty. (Petróleo e Gás Natural: como produzir e a que custo. Coordenação: Edmilson Moutinho dos Santos. Rio de Janeiro, Synergia, 2011, p.255.)

40 Gerência e controle. Programa de trabalho mínimo obrigatório. Possibilidade de renúncia. Descoberta comercial. Recuperação de custo. Bônus e tributos. Conteúdo local. Mecanismos de estabilização de contratos. Regulação do fim do contrato. (Production Sharing Contracts: Implications for Pre-Salt Development in Brazil, p. 29. Baker & Mckenzie)

41 (i) a OC é apontada pelo Estado hospedeiro (ou pela NOC) como contratada em determinada região e por determinado tempo; (ii) a OC operará sob suas expensas e risco, sob supervisão do Estado hospedeiro; (iii) a OC deverá fornecer todo o material, equipamento e pessoal necessário à condução das operações; (iv) a produção, existindo, pertencerá ao Estado hospedeiro; (v) a OC terá direito de recuperar seus investimentos a partir da produção da área contratualmente estipulada; (vi) após a recuperação dos custos, o restante da produção será partilhado entre a OC e o Estado hospedeiro em proporções previamente estabelecidas no PSC; (vii) as receitas da OC estão sujeitas a taxação e (viii) a propriedade dos equipamentos e das instalações é transferida ao Estado hospedeiro ao final do contrato ou progressivamente, de acordo com o cronograma de amortizações. (BNDES, Contrato de partilha. p )

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