Nacionalismo petroleiro e NOCs

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1 Nacionalismo petroleiro e NOCs

2 O que são as NOCs? National Oil Companies Empresas petroleiras sob controle estatal Propriedade: 100% estatal ou mista Controle de 85% das reservas mundiais(2010)

3 As novas 7 Irmãs (lista parcial) Saudi Aramco National Iranian Oil Company (NIOC) Petroleos de Venezuela (PDVSA) Gazprom, Rosneft, Lukhoil Petronas Statoil Pemex Sinopec, CNOOC, PetroChina Petrobras

4 Diferenças significativas NOCs de países produtores x - NOCs de países consumidores - NOCs puramente estatais x - NOCs de propriedade mista

5 Objetivos das NOCs (além dos lucros) Segurança energética: garantir abastecimento Apropriação estatal da renda petroleira Impulsionar desenvolvimento: conteúdo nacional nas cadeias produtivas, incorporação de tecnologia, geração de emprego Equilíbrio macroeconômico (inflação) Redistribuição da riqueza (políticas sociais) Política externa: alianças com outros Estados

6 Problemas típicos das NOCs Corrupção Instrumentalização política Empreguismo Ineficiência Desinvestimento

7 Como surgiram as NOCs? Resistência das sociedades e Estados dos países produtores ao domínio das IOCs Primeira NOC: Yacimientos Petrolíferos Fiscales (YPF), Argentina (1923) Função: defender os interesses nacionais na exploração e abastecimento de petróleo, gás e derivados Quem define os interesses nacionais?

8 Evolução histórica 1º período (séc XIX 1948): A era dourada do petróleo (transnacional...) Controle total nas mãos das IOCs ( 7 Irmãs ) Mais de 65% da renda petroleira p/ as IOCs Estados frágeis, elites locais corruptas, relações políticas coloniais ou semi-coloniais Casos isolados de nacionalização: Rússia (1920), Bolívia (1937-parcial), México (1938)

9 A grande barganha 2º período: nacionalismo e negociações Estados produtores x IOCs (1948/1973) Nacionalismo petroleiro: Gestão das reservas de hidrocarbonetos pelo Estado a partir do critério do interesse nacional, com ênfase em: - Máxima apropriação da renda petroleira - Metas de desenvolvimento nacional

10 Mudança na correção de forças... 50%-50%: Renegociação dos contratos A exceção iraniana (golpe em 1953) Barganha obsolescente (Raymond Vernon) Criação de NOCs sem controle da produção Foco da tensão: preços Criação da OPEP (Bagdá 1960)

11 O caminho para o choque... Primeira nacionalização no OM: Iraque (1961) Entram em cena as independentes : Occidental (Oxy), Continental (Conoco), ENI Politização: embargo fracassado em 1967 Acordo histórico na Líbia: 55% (1970) Pano de fundo: esgotamento das reservas dos EUA, explosão do consumo global

12 O choque do petróleo 3º período: a supremacia da OPEP ( ) O choque nos preços: de US$3,1 p/ 11,65 (em 6 meses, 800%) O petróleo como arma política Por que os EUA não invadiram? Onda de nacionalizações: Arábia Saudi ( ), Kuwait, Emirados, Venezuela, Irã... Segundo choque do petróleo ( )

13 O império contra-ataca 4º período: a hegemonia liberal ( ) - reação dos consumidores: novas fontes de energia, novas áreas produtoras (não-opep) - securitização do petróleo - declínio dos preços, enfraquecimendo da Opep - o papel da Arábia Saudita ( oil glut ) - globalização: privatizações, critérios de mercado

14 O cenário atual 5º período: ofensiva nacionalista ( ?) - O fator Chávez: alta de preços - Desequilíbrio oferta x demanda - Nacionalismo russo - Reviravolta na América do Sul: renegociação de contratos, mudanças legais, conflitos Pós-2008: um novo período?

15 Os conflitos atuais Atores: Grande capital transnacional/países consumidores ricos: máxima produção + acesso das transnacionais às reservas x Países produtores/nocs: soberania energética, políticas de desenvolvimento, apropriação da renda, preservação das reservas

16 Pontos de tensão Privatizações x reestatizações Regimes de produção: concessão x partilha Governança: critérios empresariais x critérios de política pública Preços: alinhamento internacional x subsídios Abertura de mercado x regras de conteúdo nacional Reservas: curto prazo x longo prazo (FIM)

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