Biomédicas, Metrocamp Grupo Educacional Devry Brasil, Rua Dr. Sales Oliveira, 1661, , Campinas, SP, Brasil,

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1 ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE MICRORGANISMOS PRESENTES EM SUPERFÍCIES DE CONTROLE REMOTO E A AÇÃO MICROBICIDA DO ÁLCOOL 70% COMPARADA A DO ÁLCOOL ISOPROPÍLICO NA HIGIENIZAÇÃO DOS APARELHOS Alexandre Veronez 1 Águeda Cleofe Marques Zaratin 2 Ana Paula Da Silva Tenório 3 Kelly Cristina Reino Morais 4 1 Biomédico, MBA em Biotecnologia,Especialista em Gestão Educacional e Docência no Nível Técnico e Superior na Área da Saúde,Delegado Conselho de Biomedicina (Delegacia de Campinas), Professor do Curso de Ciências Biomédicas, Faculdade de Ciências Biomédicas, Rua Dr. Sales Oliveira, 1661, , Campinas, SP, Brasil, Averonez2@metrocamp.edu.br 2 Doutora em Biologia Funcional/Molecular, Professora do Curso de Ciências Biomédicas, Faculdade de Ciências Biomédicas, Metrocamp Grupo Educacional Devry Brasil, Rua Dr. Sales Oliveira, 1661, , Campinas, SP, Brasil, AZaratin@metrocamp.edu.br 3 Biomédica, Pós-graduanda em Microbiologia e Parasitologia Clínica pela Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP, Cidade Universitária Zeferino Vaz - Barão Geraldo, Campinas - SP, paulaa.tenorio@gmail.com 4 Biomédica pela Faculdade de Ciências Biomédicas, Metrocamp Grupo Educacional Devry Brasil, Rua Dr. Sales Oliveira, 1661, , Campinas, SP, Brasil, kellreino@hotmail.com

2 RESUMO As mãos são importantes veículos de contaminações, elas têm condições que favorecem a multiplicação, adesão e sobrevivência de diversos patógenos, que podem causar desde pequenas infecções (benignas), quanto aquelas mais severas que podem levar ao óbito. Apenas alguns segundos de contato com superfícies e objetos já são capazes de transmitir um elevado número de microrganismos. O controle remoto é um aparelho que está constantemente em contato com as mãos, tornando-se um fômite para diversos microrganismos. O presente trabalho objetivou a investigação dos tipos de patógenos presentes em aparelhos de controle remoto e a comparação da eficácia da limpeza dos mesmos com álcool 70% e álcool isopropílico. Os controles foram doados por alunos do curso de biomedicina, cada um deles foi friccionado com um swab embebido em solução salina 0,9% antes e após a limpeza com álcool 70% (Amostras 1 a 10) e álcool isopropílico (Amostras 11 a 20). Os swabs foram depositados e agitados com auxílio de um vortex em um tubo com solução salina e posteriormente semeados em superfície em meios de cultura como PCA, MacConkey, Saboraud suplementado com cloranfenicol e Ágar Sangue Azida. Após os tempos de incubação, provas bioquímicas e análises microscópicas foram feitas, constatando a presença de Staphylococcus coagulase negativa, Staphylococccus aureus e fungos e leveduras. A análise de comparação entre os dois álcoois teve como resultado a melhor ação microbicida do álcool isopropílico. Palavras-chave: Controle remoto. Staphylococcus coagulase negativa. Álcool isopropílico.

3 3 INTRODUÇÃO Microrganismos estão amplamente distribuídos na natureza, sejam eles bactérias, fungos e até mesmo os vírus. Um dos principais veículos para disseminação desses microrganismos é a pele, o maior órgão humano constituído de microbiota natural raramente associada a doença. A flora normal de seres humanos consiste-se em fungos e poucos protistas, as bactérias são os mais numerosos e óbvios componentes microbianos da flora normal (SANTOS, 2012). A microbiota normal da pele é classificada em residente e transitória, classificação esta que permite uma melhor compreensão das fases de transmissão dos microrganismos patogênicos e não patogênicos. Nariz e boca, por exemplo, têm microbiota residente específica, os microrganismos que a compõe são de baixa patogenicidade, mas podem se multiplicar na pele, e em indivíduos debilitados, com baixa imunidade ou doenças imunossupressoras, podem levar a uma infecção sistêmica, caso não tratada adequadamente (SANTOS, 2012). Microrganismos da microbiota transitória da pele são aqueles que se instalam a partir de outras fontes e colonizam o tecido temporariamente e superficialmente. Em geral são bactérias gram negativas, Pseudomonas, bactérias aeróbias e fungos, todos com um grau maior de patogenicidade. São microrganismos que sobrevivem por até 48 horas e mais fáceis de remover, porém são disseminados rapidamente no ambiente pelo contato (MONCAIO, 2010). Certos microrganismos da microbiota transitória são mais estáveis, se instalam na pele por períodos mais longos e conseguem se proliferar sem alterar o estado saúde-doença, como o Staphylococcus aureus por exemplo. Estes microrganismos acabam formando uma nova microbiota entre transitória e residente, a microbiota temporariamente residente. O Staphylococcus aureus e Staphylococcus Beta Hemolíticos estão presentes em muitas das infecções de pele, entretanto as espécies de microrganismos da microbiota varia de acordo com o local do corpo humano, principalmente em se tratando da quantidade. Usualmente inclui-se Staphylococcus epidermidis (90% dos microrganismos residentes aeróbios), Staphylococcus aureus (1% a 40%), Micrococcus spp., Streptococcus spp. (raros), bacilos gram negativos e alguns difteróides (SANTOS, 2012). A maioria destes microrganismos se encontra na camada superficial da pele, mas uma porcentagem deles (10% a 20%), estão em camadas mais profundas, principalmente no interior dos folículos pilosos, o que torna a higiene e esterilização das mãos impossível (WERNECK et al., 1999). Embora não possam ser removidos ou eliminados, mesmo com os meios mais comuns como álcool e sabão, a maioria destes microrganismos que se encontram mais profundos no tecido, não são virulentos e raramente são associados a infecções cirúrgicas (SANTOS, 2012).

4 4 A superfície das palmas das mãos apresenta uma camada córnea mais espessa do que nas demais regiões. Folículos pilosos estão ausentes nesta região, enquanto as glândulas sudoríparas encontradas têm um papel importante no umedecimento e na quantidade de lipídios presente. A camada córnea é formada por células mortas, anucleadas e achatadas que juntas formam uma estrutura firme e hidrófila blindando a superfície de agentes físicos, químicos e biológicos. Nela acontece o desprendimento constante dos queratinócitos e como consequência, uma renovação constante da pele (SILVA, 2009). Embora a camada córnea represente um ambiente hostil para a maioria dos microrganismos devido as suas características, ela é composta por nutrientes que proporcionam sobrevivência e multiplicação para determinados grupos bacterianos. O ph, a umidade, quantidade de lipídios, antagonismo bacteriano, aderência ao tecido e esfoliação, são os fatores que determinam essa sobrevivência. Dentre esses fatores, a umidade se destaca ainda mais por ser o fator que mais influencia a quantidade e o tamanho das populações bacterianas presentes no tecido (SILVA, 2009). Higienização das mãos na área da saúde A higienização com água e sabão elimina a microbiota transitória das mãos e diminui a quantidade de microrganismos da microbiota residente, interrompendo o processo da cadeia de transmissão de doenças e infecções. A higienização das mãos tem como finalidade remover a sujeira, bem como o suor, oleosidade, células mortas, pelos, moléculas contaminantes como a poeira e microbiota transitória. Todos os profissionais que trabalham no serviço de saúde devem higienizar as mãos antes e depois do contato com o paciente, quando manipulam medicamentos, alimentos e materiais de uso contínuo (ANVISA, 2007). A infecção hospitalar é um dos resultados da falta de higienização das mãos dos profissionais da saúde. Apontado como um problema de saúde pública no mundo todo, apesar do desenvolvimento de novas tecnologias, equipamentos e a realização de novas medidas de controle das infecções, a incidência de infecções hospitalares continua elevada. Com o passar dos anos novos problemas agravantes têm surgido, um dos mais preocupantes e alvo de várias pesquisas na área médica são os microrganismos resistentes a antibióticos. O uso indevido e sem prescrição médica desses medicamentos modificaram geneticamente os microrganismos dificultando a eliminação dos mesmos (SANTOS et al., 2008). Um exemplo de bactérias geneticamente modificadas pelo uso excessivo e indevido de medicamentos é a KPC (Klebsiella pneumoniae carbapenemase), produtora da enzima

5 5 carbapenemase que proporciona resistência comprovada aos agentes betalactâmicos inclusive aos carbapenêmicos, que são medicamentos utilizados para o tratamento de bactérias resistentes. A primeira bactéria KPC foi relatada na Carolina do Norte, nos Estados Unidos no ano de 1996, desde então se tornou endêmica e é relatada em países de todo o mundo (SOARES, 2012). Segundo o Ministério da Saúde, no ano de 2010 o Distrito Federal notificou cerca de 187 infecções por KPC sendo que 18 delas levaram o paciente a óbito. O Hospital das Clínicas da cidade de São Paulo teve 70 registros de casos de 2008 a 2010, muitas dessas infecções só foram viáveis pela falta de higienização das mãos dos profissionais da saúde responsáveis pelos cuidados dos pacientes (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010). A importância de uma boa assepsia das mãos não é algo novo, 124 anos atrás Ignaz Semmelweis observou que a infecção bacteriana do trato genital ocorrida após o parto era maior nas pacientes tratadas por médicos, que não faziam a assepsia das mãos, do que aquelas que eram cuidadas por parteiras que lavavam as mãos a cada procedimento realizado (COUTO et al., 1998). Mais de um século depois, a correlação de infecções com a falta de higiene das mãos está ainda mais evidente, diversos estudos apontam a importância da higienização como fator de redução das infecções e o meio mais simples e eficiente de evitar a transmissão de microrganismos no ambiente hospitalar e domiciliar. Uma revisão bibliográfica feita em 1988 por Larson, verificou que entre 1879 a 1986 de 423 artigos publicados 50,8% avaliavam produtos de higiene para a pele e 10,9% analisavam comportamentos relacionados à higiene. Na década de 80, houve um aumento de mais da metade de publicações científicas envolvendo a lavagem das mãos, em relação a qualquer outro período (LARSON, 1988). A literatura aborda em diversos trabalhos a incompreensão dos profissionais e até mesmo o descaso dos mesmos, pois não lavam as mãos e em muitos momentos não utilizam sequer as luvas. A consciência do profissional da saúde, o completo conhecimento das etapas e mecanismos da contaminação microbiana é de total importância para a prevenção de infecções hospitalares, pois o indivíduo que não compreende torna-se um risco para todos (MENDONÇA et al., 2003). Diferentes substâncias e a ação na microbiota das mãos A higienização das mãos também é uma preocupação para a Organização Mundial da Saúde (OMS) que através da Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, tem delineado diretrizes

6 6 e se empenhado na elaboração de estratégias para implantar e incentivar a adesão às práticas mais eficazes de higienização e assepsia das mãos já conhecidas (BRASIL, 2007). O tema tem sido muito discutido em eventos científicos e congressos, devido a sua influência direta no início e na evolução das infecções. A higienização das mãos é um tema base para vários estudos que buscam novas e melhores formas de lavagem, formas estas que tenham efeito positivo sobre a assepsia das mãos e que não agridam a pele e muito menos a microbiota residente, causando efeitos nocivos a saúde dos indivíduos, já que a maioria dos produtos utilizados para este fim são produtos químicos. A literatura diz que se o nível de contaminação das mãos for inferior a 3 Log (1,0 x 10 3 células), apenas o sabão e a água são suficientes para uma boa higienização, entretanto na área médica, quando algum procedimento mais invasivo, como um procedimento cirúrgico, precisa ser feito, a higienização com sabão é insuficiente e o profissional deve fazer uma lavagem com um segundo método de limpeza, como o álcool 70%. Não apenas em situações cirúrgicas, mas caso as mãos estejam com um grau de resíduos mais alto, é necessário se fazer uma lavagem prévia com sabão para depois utilizar o álcool, pois ele não tem um poder de ação alto o suficiente para retirar partículas maiores de resíduos (WERNECK et al., 1999). Apesar de ser um procedimento comum na área da saúde, ainda não se chegou a um acordo sobre uma substância que seria mais potente e melhor para este fim. Alguns estudiosos acreditam que o uso de água e sabão não é um método que impede imediatamente o crescimento de microrganismos, e que os anti-sépticos PVP-I degermante, o PVP-I tópico e a clorexidina tem o efeito contrário, impedem imediatamente o crescimento de microrganismos até mesmo algumas horas depois da lavagem (FILGUEIRAS et al., 2004). Werneck (1999) destacou a importância e eficiência do álcool isopropílico a 70%, esta solução em volume suficiente para molhar toda a área das mãos é a mais eficiente para a assepsia, por ser uma solução menos volátil ela consegue ficar em contato por mais tempo na pele da mão do que o álcool etílico, que se esvai com maior facilidade. Apesar de sua eficiência o uso desse álcool deve ser feito com cuidado, pois ele resseca a pele causando descamação da camada córnea comprometendo a barreira natural da pele contra agentes infecciosos. Objetos contaminados em contato com as mãos A pele tem capacidade de armazenar e transferir microrganismos em contato direto, pele a pele, como por contato em superfícies e objetos de uso comum. Diversos estudos têm sido realizados com foco em objetos e aparelhos que são utilizados diariamente por toda sociedade moderna, o

7 7 que se observa na maioria dos casos, é a falta de conhecimento e cuidado com a higiene tanto das mãos quanto dos objetos utilizados. Estudos avaliaram o grau de contaminação de mouses e teclados de uma universidade em Três Lagoas. Das 120 amostras analisadas 96,6% apresentaram isolamento de microrganismos como Staphylococcus ssp, Streptococcus spp, Enterococcus ssp, Bacillus spp, Corynebacterium spp, Klebsiella spp, Proteus spp, Neisseria spp, Klebsiella spp, e E. coli além de outros bacilos Gram Negativos (SILVA et al., 2014). Telefones celulares são indispensáveis no século 21, só no Brasil até fevereiro de 2016, cerca de 257,3 milhões de celulares (125,31 para cada 100 habitantes) estavam em circulação. O manuseio e o calor gerado pelo aparelho e pela pele são suficientes para um ambiente agradável de reprodução bacteriana. Segundo uma pesquisa realizada com aparelhos celulares de 100 estudantes da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Araguari, o microrganismo predominante foi o fungo, presente em 92 das 100 amostras, bactérias gram positivas contaminavam 18 amostras e as gram negativas apenas 4 amostras. Vale destacar que 92% dos alunos participantes levavam o aparelho para todos os lugares, inclusive o banheiro, ambiente com diversidade microbiana relevante (BALDO et al., 2016). Altos níveis de contaminação também foram observados em telefones públicos de uma universidade na cidade de Cuiabá, 15 telefones foram analisados e tiveram como resultado 92 isolados de microrganismos, sendo 80 cepas bacterianas e 12 cepas de fungos leveduriformes, a haste do telefone, que entra em contato direto com as mãos do usuário, teve presença elevada de E. coli, bactéria gram negativa presente no trato gastrointestinal humano (NETO et al., 2012). Um dos maiores exemplos dessa transmissão de microrganismo através do contato com as mãos são as cédulas de dinheiro presentes no cotidiano de toda a sociedade, uma única cédula pode passar por milhares de mãos diferentes num único ano. Cédulas mais antigas, com maior tempo de rotatividade ainda apresentam desgastes que se tornam verdadeiros depósitos de microrganismos, além disso, as mãos contêm um elemento que auxilia na adesão e reprodução das bactérias e fungos, a gordura natural presente na pele. Espécies de S. aureus foram os mais encontrados nas cédulas (40%) seguido por E.coli (33%) e S. Eppidermidis (20%) (GARCIA et al., 2015). Quartos de hotéis recebem todos os tipos de hóspedes todos os dias durante anos, o banheiro, como era de se esperar, é um dos ambientes mais contaminados e com ampla variedade de microrganismos. Pesquisas realizadas em hotéis observaram os níveis de bactérias aeróbias e coliformes fecais em diversas superfícies, através dos testes microbiológicos puderam constatar

8 8 que além do banheiro, um número alto de colônias pode ser encontrado nas tomadas e principalmente no aparelho de ar condicionado e em controles remotos de tv, alvo da nossa pesquisa (ALMANZA et al., 2015). Diante do exposto, foi objetivo do presente trabalho identificar e quantificar os patógenos encontrados em controles remotos destinados a televisores e DVD s em ambientes domésticos e comparar a ação microbicida do álcool 70% e do álcool isopropílico na higienização desses aparelhos. METODOLOGIA Foram coletadas 20 amostras de controle remoto de televisão e DVD utilizados nas residências dos alunos do curso de biomedicina da faculdade DEVRY-METROCAMP. Um swab estéril embebido em solução salina à 0,9% foi friccionado na superfície dos controles antes e após as limpezas com álcool 70% (Amostras 1 a 10) e álcool isopropílico a 85% (Amostras 11 a 20). Logo após os swabs foram depositados em tubos de solução salina e enviados ao Laboratório de Análises Clínicas da faculdade DEVRY-METROCAMP para análise. Os tubos contendo os swabs coletados foram homogeneizados com auxílio de vortex antes de serem analisados. Em seguida, diluições seriadas foram realizadas até 10-2 e o plaqueamento pela técnica de superfície em meios de cultura PCA (35 C/48h) para isolamento de bactérias aeróbias mesófilas, Macconkey (37 C/48h) para bactérias gram negativas, Saboraud com adição de Cloranfenicol (25 C/5 dias) para bolores e leveduras e Ágar Sangue Azida (35ºC/24h) para isolamento de Streptococcus e Staphylococcus. Todos os meios de cultura semeados foram incubados no tempo e temperatura adequados para cada meio. Aqueles em que o crescimento microbiano foi observado, foram submetidos a testes bioquímicos como catalase e coagulase além da observação em microscópio pela coloração de gram. Os resultados obtidos foram expressos em unidade formadora de colônia por ml (UFC/ml) de acordo com o limite de detecção (1 log UFC/ml). RESULTADOS E DISCUSSÕES Aparelhos e objetos utilizados no dia a dia podem tornar-se veículos de contaminações e infecções devido ao grande número de germes agregados em suas superfícies. Constantemente tocados pelas mãos, esses aparelhos podem transmitir microrganismos patogênicos de diversos tipos e características (ANVISA, 2000). Das 20 amostras analisadas 95% delas apresentaram crescimento microbiano no meio de cultura Ágar Sangue Azida e 100% nos meios PCA e Saboraud. O meio MacConkey foi o único meio

9 9 utilizado que não obteve crescimento de microrganismos, o que demonstra a ausência ou um nível de contaminação abaixo do nível de detecção dos meios em placa (1 log/ml) por bactérias gram negativas, pertencentes principalmente a microbiota intestinal formada por enterobactérias como E. coli, Shigella, Salmonella, Enterobacter, Klebsiella, Serratia, Proteus e outras. A ausência desse grupo de bactérias indica boas práticas de higiene dos usuários dos controles remotos (ANVISA, 2004). Esse dado vai de encontro com o estudo de Baldo (2016), no qual apenas 4 de 100 amostras de celulares apresentaram bactérias gram negativas. Tal estudo também afirma que aparelhos utilizados por alunos de cursos da área da saúde têm níveis de contaminações menores que em cursos de outras áreas, o conhecimento sobre microrganismos e a importância da higienização das mãos abordados nos cursos da área, cria uma mudança de comportamento não apenas em ambientes externos como também dentro de casa. Os resultados da contagem dos microrganismos mostraram que das classes de bactérias gram positivas a Staphylococcus coagulase negativa foi predominante em 19 das 20 amostras, enquanto apenas uma amostra (controle remoto 19) apresentou colônias de Staphyloccocus aureus (tabela 1). Tabela 1: Nível de contaminação por Staphylococcus spp. em controles remotos de alunos do curso de biomedicina da Faculdade DEVRY-METROCAMP, Campinas/SP, Amostra Staphylococcus Coagulase Amostra Staphylococcus Coagulase (Controle (Controle Log (UFC/ml) (+ ou -) Log (UFC/ml) (+ ou -) remoto) remoto) 1 0 (-) 11 2,3 (-) 2 3,04 (-) 12 2,15 (-) 3 1,6 (-) 13 1,6 (-) 4 1,6 (-) 14 2 (-) 5 1,6 (-) 15 2,2 (-) 6 1,3 (-) 16 2,36 (-) 7 2,53 (-) 17 2,8 (-) 8 1 (-) 18 2,65 (-) 9 3,4 (-) 19 2,51 (+) 10 3,18 (-) 20 1,3 (-) Esse grande número de culturas positivas para Staphylococcus coagulase negativa deve-se principalmente às características do Staphylococcus spp., como adesão e sobrevivência em materiais, adquirida através da resistência a desidratação dessas bactérias, além da sua presença

10 10 na microbiota das narinas, pele e boca que entram em contato com as mãos, as quais estão diretamente ligadas a contaminação cruzada dos controles (SMITH et al., 2009 apud NETO et al., 2012). Elevados níveis de contaminação por fungos e leveduras também foram encontrados nos controles remotos (gráficos 1 e 2). As leveduras fazem parte da microbiota humana e são consideradas oportunistas, causando infecções benignas, como também processos infecciosos fatais. Um exemplo disso são as leveduras do gênero Cândida, o mais comum como agente de infecções hospitalares. Este gênero pode ser encontrado nas mucosas, pele e unhas e sua ocorrência se dá mundialmente, podendo ser classificado como 6º maior patógeno nosocominal e o 4º patógeno mais frequente em infecções da corrente sanguínea (MATA, et al., 2010). Log (UFC/ml) 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0, Controle remoto Staphylococcus coagulase negativa Fungos e Leveduras Gráfico 1: Microrganismos presentes em controle remoto de residências de alunos da Faculdade DEVRY- METROCAMP, Campinas/SP, 2016 (Amostras 1 a 10).

11 11 Log (UFC/ml) 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0, Controle remoto Staphylococcus coagulase negativa Fungos e leveduras Staphylococcus coagulase positiva Gráfico 2: Microrganismos presentes em controle remoto de residências de alunos da Faculdade DEVRY- METROCAMP, Campinas/SP (Amostras 11 a 20). Após a higienização dos aparelhos houve uma redução significativa nos níveis de contaminação. Os dois tipos de álcoois possuem atividades contra vírus envelopados, bactérias na forma vegetativa, micobactérias e fungos, sendo o álcool 70% mais eficaz para vírus e o isopropílico para bactérias; ambos não são eficazes na ação contra esporos e vírus não envelopados (SANTOS et al., 2002). O álcool isopropílico mostrou-se mais eficaz na limpeza dos controles em comparação ao álcool 70% (Tabela 2). Isso se deve principalmente ao fato de que o álcool isopropílico é menos volátil que o álcool 70% permitindo que o produto fique por mais tempo em ação na superfície do aparelho, permitindo um maior tempo de contato com as células bacterianas e fúngicas até que elas finalmente se desnaturem (WERNECK et al., 1999). Este resultado não altera dados de trabalhos anteriores (Graziano et al., 2013), pois o álcool 70%, embora com ação microbicida inferior a do isopropílico, mostrou-se dentro dos limites permitidos para os chamados Produtos não críticos, ou seja, aqueles que na área médica entram em contato apenas com a pele íntegra, que varia entre 1 a 2 Log de microrganismos contaminantes. Além da higienização de superfícies, os dois compostos são recomendados para desinfecção e antissepsia das mãos. Com o uso combinado de algum emoliente para combater o ressecamento das mãos, que pode comprometer a camada da pele e assim favorecer a entrada de microrganismos, os álcoois têm mais vantagens na higienização do que apenas a lavagem com

12 12 sabão, como a rapidez na aplicação, facilidade de uso e maior eficácia contra microrganismos (SANTOS et al., 2002). Tabela 2: Nível de contaminação de controles remotos de alunos do curso de biomedicina da Faculdade DEVRY- METROCAMP após higienização com álcool 70% e álcool isopropílico 85%. Álcool 70% Álcool Isopropílico 85% Amostra Staphylococcus Fungos e lev* Amostra Staphylococcus Fungos e lev* (Controle remoto) Log (UFC/ml) (Controle remoto) Log (UFC/ml) , , , , , * Fungos e leveduras Os voluntários da pesquisa informaram que não realizavam a higienização dos aparelhos regularmente, apenas quando lembravam e geralmente com álcool 70%. O tempo de utilização dos controles variou de6 meses a 10 anos. 10% 20% 40% 1 a 3 anos 3 a 5 anos 5 a 8 anos 8 a 10 anos 30% Gráfico 3: Tempo de utilização dos controles remotos dos alunos do curso de Biomedicina da Faculdade DEVRY-METROCAMP, Campinas, 2016.

13 13 Apesar de os níveis de contaminação encontrados nos aparelhos não serem suficientes para a infecção e instalação de doenças causadas pela maioria dos microrganismos, vale destacar que pessoas imunossuprimidas, crianças e idosos podem desenvolver infecções mesmo com pequenos números de patógenos, tornando a limpeza regular o método mais importante de prevenção a doenças (SANTOS, 2012). CONSIDERAÇÕES FINAIS Vários são os estudos focados em limpeza e higienização das mãos, visto o grande problema de saúde pública que as relacionam a surtos e infecções hospitalares que podem ocorrer pelo contato direto ou indireto com a pele, envolvendo aparelhos que não recebem higienização com produtos adequados e eficientes. No presente trabalho, os microrganismos mais encontrados em controles remotos de alunos do curso de Biomedicina da faculdade DEVRY-METROCAMP, foram fungos e leveduras, além de bactérias gram positivas como Staphylococcus coagulase negativa e Staphylococcus aureus. Os dois álcoois utilizados nas limpezas tiveram ação microbicida satisfatória, porém o álcool isopropílico foi mais eficiente na descontaminação dos controles, diminuindo a população bacteriana 1 a 2 log a mais em comparação ao álcool 70%. Os dados apresentados comprovam o número exacerbado de microrganismos envolvidos em superfícies de controle remoto e a eficiência e importância da limpeza dos mesmos, capaz de evitar a contaminação cruzada com alimentos, pessoas e outros objetos do cotidiano moderno, prevenindo a proliferação de doenças e infecções. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Curso Básico de Controle de Infecção Hospitalar da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Caderno C. Métodos de Proteção anti-infecciosa. Brasília: AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Manual de microbiologia clínica para o controle de infecção em serviços de saúde. Edição comemorativa. Salvador: ALMANZA, B.A. et al. How Clean Are Hotel Rooms? Part I: Visual Observations vs. Microbiological Contamination. Journal of Environmental Health. v. 1, ano 78, p 8-13, Julho-Agosto, 2015.

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