Aluna: Solange Alberti Andrzejewski 1 Orientador: Marcos Abilio Bosquetti 2 Tutor: Maria Luciana Biondo Silva 3. Abstract. Resumo

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Aluna: Solange Alberti Andrzejewski 1 Orientador: Marcos Abilio Bosquetti 2 Tutor: Maria Luciana Biondo Silva 3. Abstract. Resumo"

Transcrição

1 Análise da Realização e a Avaliação do Atendimento Antirrábico Humano Realizado pela Equipe de Estratégia Saúde da Família dos Centros de Saúde do Distrito Sanitário Leste do Município de Florianópolis, Considerando-se Indicadores Epidemiológicos Aluna: Solange Alberti Andrzejewski 1 Orientador: Marcos Abilio Bosquetti 2 Tutor: Maria Luciana Biondo Silva 3 Resumo Abstract Este artigo objetiva avaliar os aspectos epidemiológicos e o atendimento antirrábico humano realizado pelas equipes da Estratégia Saúde da Família nos nove centros de saúde do Distrito Sanitário Leste. Trata-se de uma pesquisa documental, de caráter descritivo com abordagem quantitativa. Foi aplicado um questionário para 61 profissionais de tais centros. Através da investigação epidemiológica, essas equipes atendem e acompanham pacientes acometidos por mordedura de animais utilizando os protocolos estabelecidos pela Norma Técnica para Tratamento Profilático Antirrábico Humano em conformidade com as diretrizes nacionais e internacionais para a proteção em humanos contra o vírus da raiva. A pesquisa mostra como está o conhecimento desses profissionais sobre raiva humana, como estão efetuando esse atendimento e aponta como principal sugestão a elaboração de capacitações em serviços para as equipes de saúde. Palavras-chave: Antirrábico. Vigilância Epidemiológica. Saúde da Família. This research work has aimed evaluate the human anti rabies epidemiologic aspects and related treatment activities developed by the family health care strategic teams from Florianopolis East Sanitation District. The research work presents a quantitative analysis of existing qualitative data and from information taken from a survey applied to 61 East District professionals. The epidemiologic investigation, the heath care and follow up of patients bitten by animals were accessed through form protocols based on the national Human Prophylactic Anti-rabies Standard that is in accordance to human protection to rabies viruses national and international guidelines. The research shows that the analysis of the processes used, available resources the capability of the personnel involved are key to point out training needs and adjustment of processes and resources. Key words: Anti rabies. Epidemiological Suveillance. Family Health. 1 Graduação em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina UFSC (1981). Especialização em Saúde Pública pela Universidade Federal de Santa Catarina UFSC (1990). E.mail: solangeaa@bol.com.br. 2 Doutorado em Administração pela Universidade de São Paulo USP (2009) modalidade sanduíche com estágios na Melbourne University, Australia (2008) e na McGill University, Canada (2007). marcos.bosquetti@cse.ufsc.br. 3 Graduação em Administração pela Universidade do Vale do Itajaí UNIVALI (2000). Especialização (Lato Sensu) em Gestão de Pessoas nas Organizações pela Universidade Federal de Santa Catarina UFSC (2011). tutor83@cursoscad.ufsc.br.

2 Análise da Realização e a Avaliação do Atendimento Antirrábico Humano Realizado pela Equipe de Estratégia Saúde da Família dos Centros de Saúde do Distrito Sanitário Leste do Município de Florianópolis, Considerando-se Indicadores Epidemiológicos 1 Introdução A raiva, que ainda é considerada um grave problema de saúde pública, é uma doença infecciosa, de etiologia viral e caráter zoonótico, e de alta letalidade, transmitida ao homem pela inoculação do vírus rábico, presente na saliva e em secreções de animais infectados. Estima-se que ocorram óbitos de raiva humana ao ano, a maioria transmitida por cães, principalmente na África e Ásia. No Brasil, em 2011, ocorreram dois casos de raiva humana, ambos na região Nordeste, e, em 2012, foram confirmados dois casos, um no Nordeste e outro na região Centro-Oeste. Desde 1987, não há registro de casos de raiva humana nos estados do Sul, sendo o último caso ocorrido no estado do Paraná (BRASIL, 2009a). Devido ao elevado número de casos de raiva humana transmitida principalmente por cães nas décadas de 1950 e 1960 no Brasil, municípios e estados desenvolveram atividades e regulamentações direcionadas ao controle de zoonoses, particularmente a raiva. Em 1973, foi instituído no Brasil o Programa Nacional de Profilaxia da Raiva Humana (PNPR) com o objetivo de reduzir o número de casos humanos mediante o controle dessa zoonose em animais domésticos e realização de profilaxia em pessoas mordidas ou que tiveram possível contato com animais raivosos (GARCIA et al., 1999; FREITAS; SILVA, 2007) As ações do PNPR foram se expandindo gradativamente até sua implantação ser concluída, em todo território nacional, em Essas ações foram fortalecidas quando, em 1983, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) desenvolveu o Plano de Ação para Eliminação da Raiva Urbana das Principais Cidades da América Latina, resultando no compromisso internacional de eliminação da raiva humana transmitida por cães na América até 2012, o que ainda não ocorreu, mais um motivo para se manter o acompanhamento no atendimento desse agravo. Com a publicação da Portaria n. 5, de 21 de fevereiro de 2006, as epizootias e/ou mortes de animais passaram a ser reconhecidas como eventos sentinelas para a ocorrência de doenças em humanos e entraram na lista de notificação compulsória e imediata, o que representou um importante passo na vigilância e controle das zoonoses. (BRASIL, 2006) Alguns avanços foram obtidos no controle dessa doença, a exemplo da redução dos casos humanos e caninos devido, principalmente, às atividades 90 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 13

3 Solange Alberti Andrzejewski #Marcos Abilio Bosquetti # Maria Luciana Biondo Silva direcionadas ao controle da raiva em cães. No Brasil, entretanto, ainda existem áreas endêmicas para o ciclo urbano, o qual envolve reservatórios domésticos, como cães e gatos. Por sua vez, observou-se a emergência do ciclo silvestre e seus reservatórios selvagens, como morcegos, cachorros do mato, raposas e primatas não humanos. (MAIA-ELKHPOURY; ROCHA; WADA, 2011) A profilaxia antirrábica destina-se à proteção de humanos com exposição ao vírus da raiva, através do uso de vacina e/ou soro contra a raiva. Para a adequada utilização desses produtos, existem protocolos estabelecidos pela Norma Técnica para Tratamento Profilático Antirrábico Humano, em conformidade com as diretrizes nacionais e internacionais preconizadas para a proteção em humanos, contra o vírus da raiva. A descentralização dos atendimentos em saúde para as equipes Estratégias Saúde da Família é um dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), e a descentralização da Vigilância Epidemiológica (VE) é um importante passo para a evolução do atendimento antirrábico humano, considerando ainda os aspectos conceituais de avaliação desses atendimentos. Será avaliada neste artigo a situação do atendimento antirrábico humano realizado pelas equipes Estratégia Saúde da Família. O resultado desta pesquisa servirá para avaliar o potencial dessas equipes e como a VE do Distrito Sanitário Leste gerenciará as questões abordadas, as dificuldades e os desafios para desenvolver as ações de prevenção e promoção dos cuidados de atendimento. 2 Descentralização da Vigilância Epidemiológica A descentralização da gestão da atenção à saúde representa um componente fundamental na consolidação do sistema de saúde do Brasil. Adotada para oferecer atenção integral e ampliada à população, essa estratégia vem sendo implementada nos municípios brasileiros, desde 1993, com vistas à reorganização dos sistemas locais de saúde inspirada nos princípios da integralidade, equidade, descentralização e participação popular. (BRASIL, 2009b) A descentralização da VE para os municípios ocorre gradualmente, com repasse das responsabilidades e também dos recursos da esfera federal para a esfera municipal (MELO; SANTOS, 2008). Assim, um grande passo para a reorientação das práticas de saúde é a descentralização da VE para a Equipe Saúde da Família, à medida que os profissionais incorporam-na como uma Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 13 91

4 Análise da Realização e a Avaliação do Atendimento Antirrábico Humano Realizado pela Equipe de Estratégia Saúde da Família dos Centros de Saúde do Distrito Sanitário Leste do Município de Florianópolis, Considerando-se Indicadores Epidemiológicos atividade cotidiana do trabalho e desde que o contexto político local seja favorável a esse processo de mudanças. 2.1 Conceituação de Epidemiologia A epidemiologia é o eixo da saúde pública que proporciona bases para a avaliação das medidas de profilaxia, fornece pistas para os diagnósticos de doenças transmissíveis ou não e enseja a verificação de hipóteses de causalidade. Ela estuda a distribuição da morbidade e da mortalidade a fim de traçar o perfil de saúde e doença nas comunidades humanas. Realiza testes de eficácia e de inocuidade de vacinas, desenvolve a vigilância epidemiológica, analisa os fatores ambientais e socioeconômicos que possam ter alguma influência na eclosão de doenças e nas condições de saúde e constitui um dos elos entre a comunidade e o governo, estimulando a prática da cidadania através do controle dos serviços de saúde, exercido pela sociedade. A Associação Internacional de Epidemiologia (IEA) cita três objetivos principais de epidemiologia: descrever a distribuição e a magnitude dos problemas de saúde nas populações humanas; proporcionar dados essenciais para o planejamento, execução e avaliação das ações de prevenção, controle e tratamento das doenças; e estabelecer prioridades e identificar fatores etiológicos na gênese das enfermidades. Pode-se dizer que uma definição precisa do termo epidemiologia não é fácil, pois sua temática é dinâmica e seu objeto complexo. De uma maneira mais simplificada, a epidemiologia define-se como: [...] ciência que estuda o processo saúde-doença em coletividades humanas, analisando a distribuição e os fatores determinantes das enfermidades, danos à saúde e eventos associados à saúde coletiva, propondo medidas específicas de prevenção, controle ou erradicação de doenças, e fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, administração e avaliação das ações de saúde. (GOLDBAUM, 1990, p. 247) 2.2 Prevenção A saúde pública e a epidemiologia são consideradas indissociáveis quanto aos seus objetivos sociais e quanto à sua prática, sendo a segunda o instrumento privilegiado para orientar a atuação da primeira. Se a saúde 92 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 13

5 Solange Alberti Andrzejewski #Marcos Abilio Bosquetti # Maria Luciana Biondo Silva pública é a face tecnológica, a epidemiologia é a face científica. A saúde pública intervém buscando evitar doenças, prolongar a vida e desenvolver a saúde física e mental e a eficiência. A epidemiologia faz a observação exata, a sistematização científica dos eventos de saúde e doença em nível coletivo, orientando as ações de intervenção. (ALMEIDA FILHO; ROUQUAYROL, 1999) Saúde pública é a ciência e a arte de evitar doença, prolongar a vida e desenvolver a saúde física e mental e a eficiência, através dos esforços organizados da comunidade para saneamento do meio ambiente, o controle de infecções na comunidade, organização de serviços médicos e paramédicos, para diagnóstico precoce e o tratamento preventivo de doenças, e o aperfeiçoamento da máquina social, que irá assegurar a cada indivíduo, dentro da comunidade, um padrão de vida adequado à manutenção da saúde. (ALMEIDA FILHO; ROUQUAYROL, 1999, p. 25) A prevenção é abrangente, incluída não só a ação dos profissionais, mas cabe a eles uma importante parcela de ação preventiva com uma decisão técnica, com ação direta e parte de ação educativa. 2.3 Vigilância Epidemiológica e Estratégia Saúde da Família A Vigilância Epidemiológica (VE), segundo a Lei Orgânica de Saúde (BRASIL, 2009b), é o conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção e a prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes da saúde individual ou coletiva. Ela tem como finalidade recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle de doenças ou agravos. Essa concepção rompe com um modelo de atenção à saúde com enfoque biológico e centrado na atenção à doença e, para implementar medidas eficazes de controle, adota como paradigma o conhecimento dos fatores que determinam e condicionam o aparecimento de um agravo nos espaços coletivos. Segundo Brasil (1990), são funções da vigilância epidemiológica a coleta e o processamento de dados; a análise e a interpretação dos dados processados; a recomendação das medidas de controle apropriadas; a promoção das ações de controle indicadas; a avaliação da eficácia e da efetividade das medidas adotadas; e a divulgação das informações pertinentes. Tais funções estão pautadas, portanto, na tríade informação-decisão-ação. Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 13 93

6 Análise da Realização e a Avaliação do Atendimento Antirrábico Humano Realizado pela Equipe de Estratégia Saúde da Família dos Centros de Saúde do Distrito Sanitário Leste do Município de Florianópolis, Considerando-se Indicadores Epidemiológicos Para que haja o fortalecimento da vigilância epidemiológica, é preciso ampliar sua atuação para além do controle das doenças transmissíveis, com a inclusão de outros agravos relevantes para a saúde da população. A atuação da VE deve ultrapassar o enfoque da doença, procurando identificar os fatores que determinam o processo saúde-doença e, assim, desenvolver práticas voltadas para a promoção da saúde. O Programa de Saúde da Família (PSF) assume papel fundamental, pois deve se constituir na porta de entrada do atendimento de saúde no SUS. A partir da década de 1960, a VE foi solidificada internacionalmente e compreendida como o conhecimento da história natural da doença e dos seus fatores condicionantes, permitindo indicar medidas eficazes e eficientes para prevenir e controlar determinadas doenças (MENCK; RACZ, 2004). A Portaria n. 104, de 25 de janeiro de 2011, Define as terminologias adotadas em legislação nacional, conforme o disposto no Regulamento Sanitário Internacional 2005 (RSI 2005), a relação de doenças, agravos e eventos em saúde pública de notificação compulsória em todo o território nacional e estabelece fluxo, critérios, responsabilidades [...]. (BRASIL, 2011, p. 37) Na Lista de Notificação Compulsória, está incluído, entre os agravos e eventos relacionados aos de interesse deste artigo, o atendimento antirrábico, e fazem parte da Lista Nacional de Notificação Compulsória Imediata a raiva humana, doença, morte ou evidência de animais com agente etiológico que pode acarretar a ocorrência de doenças em humanos, com destaque para os primatas não humanos, morcegos e canídeos. (BRASIL, 2011) O Programa Saúde da Família (PSF) foi implementado para modificar as práticas sanitárias, à medida que as ações estariam direcionadas para as famílias de cada território, permitindo conhecer mais de perto o estado de saúde da população local. Assim, existem maiores possibilidades de as Equipes Saúde da Família (ESF) desenvolverem com eficácia as funções inerentes à VE, implicando a melhoria dos indicadores de saúde dos grupos populacionais, uma vez que a ESF convive mais de perto com os problemas de saúde da população e tem condições de intervir oportunamente nos fatores determinantes do processo saúde-doença. 94 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 13

7 Solange Alberti Andrzejewski #Marcos Abilio Bosquetti # Maria Luciana Biondo Silva Os serviços envolvidos na melhoria das condições de vida e saúde da população, a vigilância epidemiológica e a atenção básica em saúde atuam em diferentes escopos, mas agem integrados dentro de um mesmo objeto de trabalho, ou seja, na coletividade, dividindo suas atuações na detecção de agravos e resposta a eventos de saúde. Embora pesem alguns obstáculos enfrentados para a sua efetivação, a descentralização dos serviços e ações de saúde no país apresenta avanços, sobretudo na reorganização da Atenção Básica aos municípios, nos quais a Estratégia Saúde da Família (ESF) foi efetivamente adotada e o modelo de Vigilância da Saúde (VS) centrada na integralidade da atenção foi assumido. (ARAÚJO; ROCHA, 2007) A concepção de integralidade que fundamenta essa estratégia favorece a ação interdisciplinar do trabalho em equipe, implicando na possibilidade da prática de um profissional se reconstruir na prática do outro e, desse modo, alcançar maior impacto sobre os diferentes fatores que interferem no processo saúde-doença. (MAIA-ELKHPOURY; ROCHA; WADA, 2011) A VE tem como objetivo a análise permanente da situação de saúde da população e a organização e execução de práticas de saúde adequadas ao enfrentamento dos problemas existentes. Para a identificação de novas situações e potenciais ameaças sanitárias, a inserção da VE no cotidiano das rotinas das equipes de saúde da família traz, de forma gradativa, impacto nos principais indicadores de saúde, mudando a realidade e a qualidade de vida das populações. 3 Estratégia Saúde da Família A origem do Programa Saúde da Família teve início em 1994 como um dos programas propostos pelo governo federal aos municípios para implementar a atenção primária. A família passa a ser o objeto de atenção, no ambiente em que vive, permitindo se ter uma compreensão ampliada do processo saúde-doença. No âmbito da reorganização dos serviços de saúde, a Estratégia Saúde da Família vai ao encontro dos debates e análises referentes ao processo de mudança do paradigma que orienta o modelo de atenção à saúde vigente e que vem sendo enfrentado, desde a década de 1970, pelo conjunto de atores e sujeitos sociais comprometidos com um novo modelo que valorize as ações de promoção e proteção da saúde, prevenção das doenças e atenção integral às pessoas. Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 13 95

8 Análise da Realização e a Avaliação do Atendimento Antirrábico Humano Realizado pela Equipe de Estratégia Saúde da Família dos Centros de Saúde do Distrito Sanitário Leste do Município de Florianópolis, Considerando-se Indicadores Epidemiológicos A Saúde da Família é entendida como uma estratégia de reorientação do modelo assistencial, operacionalizada mediante a implantação, em unidades básicas de saúde, de equipes multiprofissionais, as quais são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias, localizadas em uma área geográfica delimitada. As equipes atuam com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais frequentes e na manutenção da saúde dessas famílias. O trabalho das Equipes Saúde da Família é o elemento-chave para a busca permanente de comunicação e troca de experiências e conhecimentos entre os integrantes da equipe e desses com o saber popular do agente comunitário de saúde. As equipes são compostas, no mínimo, por um médico de família, um enfermeiro, um técnico ou auxiliar de enfermagem e seis agentes comunitários de saúde. Quando ampliadas, contam ainda com um dentista, um auxiliar de consultório dentário e um técnico em higiene dental. Cada equipe se responsabiliza pelo acompanhamento de uma determinada área, e esta passa a ter corresponsabilidade no cuidado da saúde. A atuação das equipes ocorre principalmente nas unidades básicas de saúde, nas residências e na mobilização da comunidade, caracterizando-se como porta de entrada a um sistema hierarquizado e regionalizado de saúde, por ter território definido, com uma população delimitada, sob a sua responsabilidade, por intervir sobre os fatores de risco aos quais a comunidade está exposta, por prestar assistência integral, permanente e de qualidade, por realizar atividades de educação e promoção da saúde, por estabelecer vínculos de compromisso e de corresponsabilidade com a população, por estimular a organização das comunidades, para exercer o controle social das ações e serviços de saúde, por utilizar sistemas de informação para o monitoramento e a tomada de decisões, e por atuar de forma intersetorial, por meio de parcerias estabelecidas com diferentes segmentos sociais e institucionais, de forma a intervir em situações que transcendem a especificidade do setor saúde e que têm efeitos determinantes sobre as condições de vida e saúde dos indivíduos, das famílias e da comunidade. A Saúde da Família, como estratégia estruturante dos sistemas municipais de saúde, tem provocado um importante movimento com o intuito de reordenar o modelo de atenção no SUS. Busca maior racionalidade na utilização dos demais níveis assistenciais e tem produzido resultados positivos nos principais indicadores de saúde das populações assistidas pelas Equipes Saúde da Família. (MAIA-ELKHPOURY; ROCHA; WADA, 2011) 96 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 13

9 Solange Alberti Andrzejewski #Marcos Abilio Bosquetti # Maria Luciana Biondo Silva 4 Raiva Conhecida desde a antiguidade e descrita por historiadores, estudiosos e religiosos, a raiva humana é uma das doenças infecciosas mais antigas e letais que acompanham a trajetória humana. No século XVIII, Pasteur afirmava que Para se ter raiva, havia a necessidade de se ter envolvimento com um cão raivoso. Em 1911, o veterinário Antonio Carini contesta essa idéia e levanta a possibilidade da participação dos morcegos como transmissores da raiva [...], mas, entre 1925 e 1929, após um possível surto de paralisia ascendente em humanos e botulismo em animais, na ilha de Trinidad, no Caribe, os médicos Hurst e Pawan desfizeram o erro diagnóstico e confirmaram que a doença em bovinos e humanos tratava-se de raiva transmitida por morcegos hematófagos. Em , aceitou-se finalmente a idéia de que morcegos hematófagos também podiam transmitir raiva aos animais e aos seres humanos. A historicidade dos relatos ao longo dos séculos demonstra a existência de inúmeras interfaces entre a raiva humana e animal; a complexidade dessa doença continua sendo um dos grandes desafios para a ciência, a raiva humana mantém-se em sua história natural como uma antropozoonose, com quadro de encefalite viral aguda transmitida por mamíferos; é de suma importância epidemiológica, pois apresenta 100% de letalidade. (FREITAS; SILVA, 2007, s. p.) Depois de instalada, a raiva não tem tratamento específico, e não se tem relato de imunidade natural no homem. No entanto, dispõe-se de medidas eficientes de prevenção tanto em relação ao ser humano quanto à fonte de infecção (vacina e soros homólogos e heterólogos), sendo considerada doença passível de eliminação no ciclo urbano. A raiva apresenta dois ciclos básicos de transmissão: urbano e silvestre. No ciclo urbano, as principais fontes de infecção são o cão e o gato. O morcego é o principal responsável pela manutenção do ciclo silvestre, por ser o único mamífero que voa, mantendo a disseminação do vírus ao transpor barreiras geográficas (CARDOSO; FERREIRA; FILGUEIRA, 2011). Ainda no ciclo silvestre, têm-se, entre outros animais, as raposas, macacos, quatis e guaxinins como agentes transmissores. Na zona rural, a doença afeta animais de produção, bovinos, equinos, suínos e caprinos, que contribuem como sentinelas, Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 13 97

10 Análise da Realização e a Avaliação do Atendimento Antirrábico Humano Realizado pela Equipe de Estratégia Saúde da Família dos Centros de Saúde do Distrito Sanitário Leste do Município de Florianópolis, Considerando-se Indicadores Epidemiológicos pois, quando adoecem com diagnóstico de raiva, sinalizam para a presença no ambiente de morcegos infectados com o vírus rábico. Na atualidade, persistem casos de raiva em todos os continentes, com exceção da Oceania. Alguns países da América (Uruguai, Barbados, Jamaica e Ilhas do Caribe), da Europa (Portugal, Espanha, Irlanda, Grã-Bretanha, Países Baixos e Bulgária) e da Ásia (Japão) encontram-se livres da infecção no seu ciclo urbano (transmitidas por cães e gatos). Entretanto, outros países (França e Inglaterra, EUA e Canadá) ainda enfrentam problemas quanto ao ciclo silvestre da doença relacionado especialmente com raposas. (GARCIA et al., 1999) Os casos de raiva humana transmitida por cão e gato estão controlados nas regiões Sul e Sudeste. No entanto, devido a modificações ambientais, vem sendo observado no país um novo perfil epidemiológico de raiva humana transmitida por morcegos hematófagos e não hematófagos (MENCK; RACZ, 2004). Em áreas urbanas, observa-se ainda a presença do vírus em pequenos primatas e carnívoros silvestres, que, ao se aproximarem das cidades, agridem as pessoas, contribuindo para o aparecimento de casos. (CARDOSO; FERREIRA; FILGUEIRA, 2011) O vírus rábico pertence à ordem Mononegavirales, família Rhabdoviridae e gênero Lyssavirus. A transmissão da raiva se dá pela penetração do vírus contido na saliva do animal infectado, principalmente pela mordedura e, mais raramente, pela arranhadura e lambedura de mucosas. O vírus penetra no organismo, multiplica-se no ponto de inoculação, atinge o sistema nervoso periférico e, posteriormente, o sistema nervoso central. A partir daí, dissemina- -se para vários órgãos, incluindo glândulas salivares, nas quais também se replica e é eliminado pela saliva das pessoas ou animais enfermos. Nos cães e gatos, a eliminação de vírus pela saliva ocorre de dois a cinco dias antes do aparecimento dos sinais clínicos, persistindo durante toda a evolução da doença. A morte do animal acontece, em média, entre cinco e sete dias após a apresentação dos sintomas. Em relação aos animais silvestres, há poucos estudos sobre o período de transmissibilidade. (SOLLA; TEIXEIRA, 2006) O período de incubação é variável, desde dias até anos, com uma média de 45 dias no homem e de 10 dias a dois meses no cão. Em crianças, existe tendência para um período de incubação menor que no indivíduo adulto. O período de incubação está diretamente associado à localização, extensão e 98 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 13

11 Solange Alberti Andrzejewski #Marcos Abilio Bosquetti # Maria Luciana Biondo Silva profundidade do ferimento ou contato com a saliva de animais infectados; à distância entre o local do ferimento e os troncos nervosos; e à concentração de partículas virais inoculadas e cepa viral. Após a introdução do vírus no organismo, há um período variável de incubação, no qual aparecem sintomas que duram de dois a quatro dias e são inespecíficos. O paciente apresenta mal-estar geral, pequeno aumento de temperatura, anorexia, cefaleia, náuseas, dor de garganta, entorpecimento, irritabilidade, inquietude e sensação de angústia. Podem ocorrer alterações de comportamento e hiperestesia e parestesia próximas ao local da mordedura, no trajeto de nervos periféricos. A infecção progride, surgindo manifestações de ansiedade e hiperexcitabilidade crescentes, febre, delírios, espasmos musculares involuntários e generalizados e/ou convulsões. Espasmos dos músculos da laringe, faringe e língua ocorrem quando o paciente vê ou tenta ingerir líquido, apresentando sialorreia intensa. O paciente se mantém consciente, com período de alucinações, até a instalação de quadro comatoso e evolução para óbito. Observa-se ainda a presença de disfagia, aerofobia, hiperacusia e fotofobia. O período de evolução do quadro clínico, da ocorrência dos primeiros sinais e sintomas até o óbito, é em geral de cinco a sete dias. No exame físico, ante a suspeita clínica, deve ser observada a presença de hiperacusia, hiperosmia, fotofobia, aerofobia, hidrofobia e alterações de comportamento. A confirmação do caso de raiva se faz através de exame laboratorial realizado pelo método de imunofluorescência direta (IFD) em impressão de córnea, raspado de mucosa lingual (swab) ou tecido bulbar de folículos pilosos, obtidos por biópsia de pele da região cervical. As amostras devem ser encaminhadas para o laboratório local de cada Estado, o qual enviará as amostras positivas de cães, gatos, humanos e animais silvestres ao laboratório de referência, para a realização de tipificação. Os laboratórios devem notificar o solicitante do exame e a Secretaria Municipal de Saúde, que, por sua vez, repassará as informações para a Secretaria Estadual de Saúde e a Secretaria de Vigilância em Saúde. (SOLLA; TEIXEIRA, 2006) 5 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas Ao se falar em treinamento ou capacitação, deve-se levar em consideração que esse processo é fundamental para se ter um desenvolvimento pessoal Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 13 99

12 Análise da Realização e a Avaliação do Atendimento Antirrábico Humano Realizado pela Equipe de Estratégia Saúde da Família dos Centros de Saúde do Distrito Sanitário Leste do Município de Florianópolis, Considerando-se Indicadores Epidemiológicos à altura da qualidade do serviço oferecido e é mais do que necessário para a sobrevivência de uma empresa ou instituição; além do mais, é importante que se passe a efetuar treinamentos, capacitações de maneira habitual, fazendo com que a educação permanente seja integrada na prática dos serviços efetuados. Verificar periodicamente se os profissionais estão atuando com ética, com respeito às normas estabelecidas, de maneira coerente e com eficiência é uma tarefa que deve ser executada pelos gestores ou responsáveis. A partir disso, deve-se estabelecer planos de ação para moldar e melhorar a produtividade e o serviço ofertado. Um ponto crucial deve ser a construção de uma nova consciência de sujeito público, que gere novos pensamentos e ações, no sentido de criar modelos assistenciais alternativos. (PAIM, 2001) O processo de treinamento é uma forma de ação intencional com o objetivo de fornecer meios para possibilitar a aprendizagem, que pode ser definida como o processo pelo qual adquire-se a experiência que leva a aumentar a capacidade produtiva das pessoas, a alterar disposições de ações em relação ao ambiente e à mudança de comportamento. (BOOG, 2001) Investir em treinamento e desenvolvimento é uma das formas que as instituições encontram para trabalhar suas equipes de maneira a capacitá-las e consequentemente garantir o seu sucesso no ramo de atividade. Capacitar o grupo favorece a qualidade dos serviços prestados, além de padronizar e melhorar as tomadas de decisões. Treinamento é o processo educacional de curto prazo aplicado de maneira sistemática e organizada, através do qual as pessoas aprendem conhecimentos, atitudes e habilidades em função de objetivos definidos. O treinamento envolve a transmissão de conhecimentos específicos relativos ao trabalho, atitudes perante aspectos da organização, da tarefa e do ambiente e desenvolvimento de habilidades. (CHIVENATO, 2006) O processo de Treinamento e Desenvolvimento (T&D) ajuda a desenvolver características individuais que auxiliam na aprendizagem, na transmissão de informações e no desenvolvimento de habilidades e conceitos, a fim de modificar determinadas atitudes; é um processo de assimilação cultural que objetiva repassar ou reciclar conhecimentos, habilidades ou atitudes relacionados diretamente à execução de tarefas ou à sua otimização no trabalho. O treinamento produz um estado de mudança no conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes (CHA) de cada trabalhador, uma vez que implementa ou modifica a sua bagagem de conhecimentos. Afirma-se que o T&D é um dos subsistemas mais importantes da área de recursos humanos e é composto pelo levantamento das necessidades, planejamento, programa- 100 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 13

13 Solange Alberti Andrzejewski #Marcos Abilio Bosquetti # Maria Luciana Biondo Silva ção de módulos, treinamento (operacional e administrativo), avaliação de desempenho, desenvolvimento (executivos e talentos), biblioteca e banco de dados. (MARRAS, 2000) Segundo Chiavenato (1999a, p. 294), [...] a conceituação de treinamento apresenta significados diferentes. Antigamente alguns especialistas em RH consideravam o treinamento um meio para adequar cada pessoa ao seu cargo e desenvolver a força de trabalho da organização a partir dos cargos ocupados. Mais recentemente passou-se a ampliar o conceito, considerando o treinamento um meio para alavancar o desempenho no cargo [...]. Já para Boog (2001), o treinamento tornou-se fundamental para o desenvolvimento das civilizações, pois possibilitou a transmissão dos conhecimentos e habilidades das invenções e criações do homem. Modernamente o treinamento é considerado um meio para desenvolver competências nas pessoas, para que elas se tornem produtivas, criativas e inovadoras, a fim de contribuir melhor para os objetivos organizacionais. Assim, também Chiavenato (2006) cita que o programa de treinamento pode ser de quatro fases: a) levantamento de necessidades de treinamento (diagnóstico); b) programação de treinamento para atender às necessidades; c) implementação e execução; e d) avaliação dos resultados. O processo de treinamento não deve ser confundido com a simples questão de realizar cursos e proporcionar informações. Significa atingir o nível de desempenho almejado pela instituição através do desenvolvimento contínuo das pessoas que nela trabalham e identificar constantemente as necessidades, de acordo com as estratégias organizacionais. 6 Descrição do Distrito Sanitário Leste A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Florianópolis está dividida em cinco Distritos Sanitários de Saúde: Distrito Sanitário Sul, Leste, Centro, Norte e Continente, os quais possuem base territorial e epidemiológica regionalizadas e encontram-se vinculados e subordinados técnica e administrativamente à Coleção Gestão da Saúde Pública Volume

14 Análise da Realização e a Avaliação do Atendimento Antirrábico Humano Realizado pela Equipe de Estratégia Saúde da Família dos Centros de Saúde do Distrito Sanitário Leste do Município de Florianópolis, Considerando-se Indicadores Epidemiológicos Secretaria Municipal de Saúde. Cada distrito sanitário é composto pelo Diretor do Distrito Sanitário, pelo Supervisor de Atenção Primária, pelo Supervisor de Média/Alta Complexidade, pelo Assessor Regional de Vigilância em Saúde e pelo Assessor Administrativo/Logística. Eles foram criados em 2002, inicialmente com o nome de Regionais de Saúde, oficializados pela Lei n. 137/2004 (FLORIANÓPOLIS, 2004). Segue o regimento do Distrito Sanitário, que em resumo tem a finalidade de descentralizar os serviços, auxiliar na resolução de problemas levantados, intermediar o processo de trabalho e gerenciar recursos humanos, logística, planejamento, educação permanente e ações de controle entre os centros de saúde sob a responsabilidade de cada Distrito Sanitário, intermediando com os demais setores e os gestores da Secretaria Municipal de Saúde. O Distrito Sanitário Leste é composto por nove Centros de Saúde (CS): CS Barra da Lagoa, CS Costa da Lagoa, CS Lagoa da Conceição, CS Canto da Lagoa, CS Córrego Grande, CS Pantanal, CS Itacorubi, CS João Paulo, CS Saco Grande; um Centro de Zoonose; e um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas da Ilha (CAPS AD Ilha). A sede do Distrito Sanitário Leste situa-se na Rua José Henrique Veras, número 203, na Lagoa da Conceição; e este é composto pelos seguintes membros: a) uma diretora de DS (médica); b) uma supervisora de atenção primária (enfermeira); c) uma supervisora de média complexidade (enfermeira); d) um apoio logístico (dentista); e) um auxiliar administrativo; f) duas enfermeiras de vigilância epidemiológica (VE), uma das quais ocupa o cargo de chefe de departamento; e g) uma técnica de enfermagem de VE. Cada membro das equipes tem suas funções definidas e norteadas pelo nível central da SMS, atuando como ponte entre as demandas de serviços e as ações que são desenvolvidas nos Centros de Saúde, com o nível central, com a finalidade de auxiliar, agilizar e resolver questões técnicas e administrativas. No setor de VE do Distrito Sanitário Leste, os trabalhos são de investigação de agravo de notificação compulsória, de óbito infantil e óbito de mulheres em idade fértil, monitoramento em imunização, organização e avaliação de 102 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 13

15 Solange Alberti Andrzejewski #Marcos Abilio Bosquetti # Maria Luciana Biondo Silva campanhas de vacinação, controle de surtos, capacitações e treinamentos em VE e suporte técnico em agravos e doenças imunopreveníveis. Entre os serviços efetuados, é de responsabilidade da VE do Distrito Sanitário Leste monitorar, acompanhar e assessorar a investigação do atendimento antirrábico humano realizado pelas equipes de saúde da família dos CS, fornecer dados epidemiológicos, alinhar estratégias para coberturas vacinais, e estar atento a situações de risco epidemiológico, a fim de que possam ser definidas ações em tempo hábil de impedir surtos ou calamidades, em conjunto com a Diretoria de Vigilância em Saúde. 7 Metodologia Foi realizado um estudo descritivo dos casos de raiva humana, e os atendimentos antirrábicos humanos foram notificados no SINAN, no município de Florianópolis, no ano de O atendimento antirrábico humano (ARH) é o agravo de maior ocorrência anualmente no Município de Florianópolis, totalizando notificações em Não se tem registro de raiva humana na região Sul do Brasil desde (FREITAS; SILVA, 2007) Dos casos de ARH notificados, foi feito um levantamento das frequências por espécie de animal agressor segundo a faixa etária, por tipo de ferimento, por tratamento indicado segundo a espécie de animal agressor e por abandono de tratamento indicado. Foi escolhido para pesquisa o ano 2011, por ser o mais recente com casos encerrados no Sistema Nacional de Notificação (SINAN). Para essa informação, foi feita a busca na Gerência de Vigilância Epidemiológica, setor de doenças agudas da Secretaria Municipal de Saúde. As frequências foram colocadas em planilha Excel e mostradas mais adiante, juntamente com as demais análises e resultados. Também foi realizada uma pesquisa de campo, aplicando-se um questionário para profissionais dos nove Centros de Saúde do Distrito Sanitário Leste. Responderam a ele aproximadamente 61 pessoas com as seguintes formações profissionais: enfermeiros, médicos, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde. Coleção Gestão da Saúde Pública Volume

16 Análise da Realização e a Avaliação do Atendimento Antirrábico Humano Realizado pela Equipe de Estratégia Saúde da Família dos Centros de Saúde do Distrito Sanitário Leste do Município de Florianópolis, Considerando-se Indicadores Epidemiológicos As perguntas do questionário foram elaboradas com a intenção de verificar como está sendo realizado o atendimento antirrábico humano nos Centros de Saúde do Distrito Sanitário Leste, qual é o entendimento de cada componente da equipe Estratégia Saúde da Família e que ações estão sendo realizadas, avaliando não só a questão técnica como também as condições de capacitação, recursos humanos, disponibilidade de vacina/soro antirrábico e encaminhamentos necessários para o desenvolvimento do atendimento. 8 Análise e Resultados Na Tabela 1, verifica-se que, entre os atendimentos antirrábicos humanos realizados em Florianópolis no ano 2011, a maior a frequência por espécie de animal agressor está na faixa etária entre 5 a 34 anos, totalizando 869 ocorrências, que representam 50,3% do total de atendimentos. Observa-se também que, em todas as faixas etárias, a maior ocorrência de ataques é da espécie canina. Faixa Etária Tabela 1: Frequência por espécie de animal agressor segundo a faixa etária Ign/ Branco Canina Felina Quiróptera Primata Outra Total <1 Ano e Total Fonte: Brasil (2013) Três tipos de ferimentos, superficial, profundo e dilacerante ocorreram no ano O de maior frequência é o ferimento superficial, com casos, que representam 60,8 % do total (Tabelas 2, 3 e 4). 104 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 13

17 Solange Alberti Andrzejewski #Marcos Abilio Bosquetti # Maria Luciana Biondo Silva Tabela 2: Frequência por ferimento profundo segundo o tipo de ferimento Ferimento Ign/ Branco Profundo Não Total Ign/Branco Único Múltiplo Total Fonte: Brasil (2013) Tabela 3: Frequência por ferimento superficial segundo o tipo de ferimento Ferimento Ign/Branco Superficial Não Total Ign/Branco Único Múltiplo Total Fonte: Brasil (2013) Tabela 4: Frequência por ferimento dilacerante segundo o tipo de ferimento Ferimento Ign/Branco Dilacerante Não Total Ign/Branco Único Múltiplo Total Fonte: Brasil (2013) Ao se analisarem as fichas de atendimento antirrábico humano realizado pelas Unidades de Saúde em 2011, verificou-se que a maior frequência de indicação de tratamento foi em relação a cão ou gato, com indicações, que representam 78,8% dos casos. Esse fato comprova a importância de se fazer o acompanhamento no período de observação do cão ou gato, que é de 10 dias após a exposição da agressão. A segunda maior frequência é a indicação da vacina contra raiva, com 311 indicações, totalizando 18,0% dos casos, seguida da indicação de soro mais vacina, com 78 indicações, representando 4,5% dos atendimentos (Tabela 5). Coleção Gestão da Saúde Pública Volume

18 Análise da Realização e a Avaliação do Atendimento Antirrábico Humano Realizado pela Equipe de Estratégia Saúde da Família dos Centros de Saúde do Distrito Sanitário Leste do Município de Florianópolis, Considerando-se Indicadores Epidemiológicos Tabela 5: Frequência por tratamento indicado segundo a espécie do animal agressor Espécie de animal agressor Ignorado ou em branco Pré exposição Dispensa de tratamento Observação do animal (se cão ou gato) Observação mais vacina Vacina Soro mais vacina Esquema de Reexposição Total Ign/Branco Canina Felina Quiróptera (morcego) Primata (macaco) Outra Total Fonte: Brasil (2013) A pesquisa realizada foi para amostragem. Participaram os profissionais que compõem as equipes básicas de Estratégia Saúde da Família (médico, enfermeiro, técnico de enfermagem, agente comunitário de saúde e coordenadores dos Centros de Saúde (CS) do Distrito Sanitário Leste). Foi aplicado questionário com perguntas objetivas e dissertativas para: a) 11 médicos; b) 12 enfermeiros; c) 17 técnicos de enfermagem; d) 12 agentes comunitários de saúde; e e) 9 coordenadores dos centros de saúde. Todos os nove centros de saúde do Distrito Sanitário Leste foram contemplados na pesquisa e todos fazem o atendimento Antirrábico Humano (ARH), independente de possuírem ou não sala de vacina; inclusive, seis deles possuem sala de vacinação e três não. Analisando as respostas dadas ao questionário pelos profissionais, têm-se as seguintes avaliações concluídas, que estão colocadas em forma nos 15 gráficos a seguir. 106 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 13

19 Solange Alberti Andrzejewski #Marcos Abilio Bosquetti # Maria Luciana Biondo Silva Gráfico 1: Resposta dos enfermeiros dos centros de saúde do Distrito Sanitário Leste Fonte: Elaborada pelo autora deste artigo 18% 36% Muito bom Bom Regular 46% Gráfico 2: Opinião dos enfermeiros sobre o ARH nos centros de saúde do Distrito Sanitário Leste Fonte: Elaborada pelo autora deste artigo Coleção Gestão da Saúde Pública Volume

20 Análise da Realização e a Avaliação do Atendimento Antirrábico Humano Realizado pela Equipe de Estratégia Saúde da Família dos Centros de Saúde do Distrito Sanitário Leste do Município de Florianópolis, Considerando-se Indicadores Epidemiológicos 16 Treinamento/capacitação Melhorar as notificações em ARH Ter ficha de notificação no InfoSaúde Ter ARH nas UPAs 8 8 Todos os CS com sala de vacina Não tem sugestão Gráfico 3: Sugestão dos enfermeiros para melhorar o ARH nos centros de saúde do Distrito Sanitário Leste Fonte: Elaborada pelo autora deste artigo Gráfico 4: Resposta dos médicos dos centros de saúde do Distrito Sanitário Leste Fonte: Elaborada pelo autora deste artigo 108 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 13

21 Solange Alberti Andrzejewski #Marcos Abilio Bosquetti # Maria Luciana Biondo Silva 9% 27,3% 18,2% 45,5% Muito bom Bom Regular Sem opinião Gráfico 5: Opinião dos médicos sobre o ARH nos centros de saúde do Distrito Sanitário Leste Fonte: Elaborada pelo autora deste artigo Gráfico 6: Sugestão dos médicos para melhorar o ARH nos centros de saúde do Distrito Sanitário Leste Fonte: Elaborada pelo autora deste artigo Coleção Gestão da Saúde Pública Volume

22 Análise da Realização e a Avaliação do Atendimento Antirrábico Humano Realizado pela Equipe de Estratégia Saúde da Família dos Centros de Saúde do Distrito Sanitário Leste do Município de Florianópolis, Considerando-se Indicadores Epidemiológicos Gráfico 7: Resposta dos coordenadores dos centros de saúde do Distrito Sanitário Leste Fonte: Elaborada pelo autora deste artigo 11,1% 11,2% Muito bom Bom Regular 77,7% Gráfico 8: Opinião dos coordenadores sobre o ARH nos centros de saúde do Distrito Sanitário Leste Fonte: Elaborada pelo autora deste artigo 110 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 13

23 Solange Alberti Andrzejewski #Marcos Abilio Bosquetti # Maria Luciana Biondo Silva 55,5% 33,3% 11,1% Treinamento/capacitação Material para consulta de fácil acesso Não ter falta de vacina contra a raiva humana Não tem sugestão 11,1% Gráfico 9: Sugestão dos coordenadores para melhorar o ARH nos centros de saúde do Distrito Sanitário Leste Fonte: Elaborada pelo autora deste artigo Gráfico 10: Resposta dos técnicos de enfermagem dos centros de saúde do Distrito Sanitário Leste Fonte: Elaborada pelo autora deste artigo Coleção Gestão da Saúde Pública Volume

24 Análise da Realização e a Avaliação do Atendimento Antirrábico Humano Realizado pela Equipe de Estratégia Saúde da Família dos Centros de Saúde do Distrito Sanitário Leste do Município de Florianópolis, Considerando-se Indicadores Epidemiológicos 5,9% 5,8% Muito bom Bom Regular 88,3% Gráfico 11: Opinião dos técnicos de enfermagem sobre o ARH nos centros de saúde do Distrito Sanitário Leste Fonte: Elaborada pelo autora deste artigo Gráfico 12: Sugestão dos técnicos de enfermagem para melhorar o ARH nos centros de saúde do Distrito Sanitário Leste Fonte: Elaborada pelo autora deste artigo 112 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 13

25 Solange Alberti Andrzejewski #Marcos Abilio Bosquetti # Maria Luciana Biondo Silva 75 66,6 58, , ,3 Gráfico 13: Respostas dos agentes comunitários de saúde dos centros de saúde do Distrito Sanitário Leste Fonte: Elaborada pelo autora deste artigo 16% 42% 42% Muito bom Bom Regular Sem opinião 0% Gráfico 14: Opinião dos agentes comunitários de saúde sobre o ARH nos centros de saúde do Distrito Sanitário Leste Fonte: Elaborada pelo autora deste artigo Coleção Gestão da Saúde Pública Volume

26 Análise da Realização e a Avaliação do Atendimento Antirrábico Humano Realizado pela Equipe de Estratégia Saúde da Família dos Centros de Saúde do Distrito Sanitário Leste do Município de Florianópolis, Considerando-se Indicadores Epidemiológicos Gráfico 15: Sugestão dos agentes comunitários de saúde para melhorar o ARH nos centros de saúde do Distrito Sanitário Leste Fonte: Elaborada pelo autora deste artigo 9 Considerações Finais Esta pesquisa foi realizada com a intenção de analisar, através das respostas aos questionários que deram os profissionais que compõem as equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) dos centros de saúde do Distrito Sanitário Leste, o seu entendimento sobre o atendimento antirrábico humano (ARH) dos componentes da equipe de saúde, que é composta por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes comunitários. Também foi verificado como os coordenadores dos centros de saúde (CS) percebem esse atendimento. As enunciações avaliativas das entrevistas indicaram desempenho positivo quanto à capacidade de intervenção da ESF, ainda que relacionado sobretudo com a detecção dos cuidados que devem ser aplicados no que se refere à mordedura de animais com risco de transmitir raiva humana. Apesar de positiva, esta avaliação mostrou também que há necessidade de melhorar o atendimento antirrábico humano (ARH) e capacitar profissionais da saúde para atuarem efetivamente nesse atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Na classe médica, o que chamou a atenção foi que, apesar de 90% efetuarem o ARH, apenas 60% sabem quando há necessidade de indicar o soro antirrábico humano para tratamento. O enfermeiro 114 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 13

27 Solange Alberti Andrzejewski #Marcos Abilio Bosquetti # Maria Luciana Biondo Silva foi quem demonstrou mais entendimento sobre o ARH, mas apenas 63,7% têm conhecimento de que há casos de raiva humana no Brasil. Os técnicos de enfermagem executam a parte de vacinação antirrábica e fazem o acompanhamento dos pacientes durante o período de observação do cão e gato que os agrediram. Desses técnicos, 58,8% tiveram dúvidas em relação à indicação do soro antirrábico humano e 64,7% não sabem que há casos de raiva humana no país. Entre as respostas dos técnicos em relação às sugestões, 35,2% não tiveram nenhuma sugestão, o mesmo percentual de quem solicitou capacitação ou treinamento. Quanto ao agente comunitário de saúde (ACS), apesar de ele compor a equipe ESF, não faz parte de suas atribuições realizar o ARH; sua função nesse processo é auxiliar na observação do animal doméstico (cão e gato). Apesar de o conhecimento em ARH ser menor nessa categoria, 58,3% não tiveram sugestão para melhorá-lo e apenas 33,3% opinaram para que houvesse capacitação nesse tema. Entre os coordenadores, 88,8% sabem que esse é um agravo de notificação compulsória, mas só 33,3% disseram que há raiva humana no Brasil. O que ainda surpreendeu foi que mais da metade (55,5%) dos coordenadores não tinha sugestão para melhorar esse atendimento. Pode-se dizer que, entre as classes profissionais pesquisadas, o enfermeiro mostrou maior conhecimento do assunto, seguido do médico e do técnico de enfermagem. Essa tendência se confirma, pois são esses os profissionais que mais se envolvem no ARH. Em relação aos coordenadores dos centros de saúde, os resultados também são o esperado, já que eles não compõem a equipe de saúde ou são poucos os que a compõem. A pesquisa mostra ainda que todas as classes consideram o ARH bom ou muito bom e que, com exceção dos ACS, os demais apontaram a necessidade de receberem capacitações sobre o tema e orientação em relação ao ARH. O Ministério da Saúde tem uma estratégia proposta, chamada de Política Nacional de Educação Permanente, para atuar efetivamente com as necessidades populacionais. Diante da situação em que se encontra esse atendimento e seguindo o objetivo proposto neste artigo, são indispensáveis a criação e a adoção de políticas públicas educativas que contribuam positivamente para a promoção da saúde e colaborem para o trabalho em equipe entre profissionais, gestores e comunidade, com vistas ao bom resultado e à efetividade do atendimento antirrábico humano nos centros de saúde. Compondo um dos objetivos do planejamento da Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis, está a implementação da educação permanente Coleção Gestão da Saúde Pública Volume

MORDEDURA - RAIVA. Dra. SÔNIA MARIA DOS SANTOS

MORDEDURA - RAIVA. Dra. SÔNIA MARIA DOS SANTOS MORDEDURA - RAIVA Dra. SÔNIA MARIA DOS SANTOS RAIVA CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E EPIDEMIOLÓGICAS A raiva é uma encefalite viral aguda considerada uma antropozoonose transmitida ao homem pela inoculação do

Leia mais

PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES RAIVA

PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES RAIVA RAIVA O que é? A Raiva é uma enfermidade infecto-contagiosa causada por um RNA vírus, da família Rhabdoviridae e gênero Lyssavirus, que atinge o Sistema Nervoso Central (SNC) de mamíferos provocando encefalomielite

Leia mais

Profilaxia da Raiva Humana

Profilaxia da Raiva Humana GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

Leia mais

RAIVA. Agente etiológico - É um vírus RNA. Vírus da raiva humana, do gênero Lyssavirus, da família Rhabdoviridae.

RAIVA. Agente etiológico - É um vírus RNA. Vírus da raiva humana, do gênero Lyssavirus, da família Rhabdoviridae. RAIVA Aspectos Clínicos e Epidemiológicos Descrição A Raiva é uma antropozoonose transmitida ao homem pela inoculação do vírus rábico, contido na saliva do animal infectado, principalmente pela mordedura.

Leia mais

Vigilância Epidemiológica. Profa. Rachel Sindeaux

Vigilância Epidemiológica. Profa. Rachel Sindeaux Vigilância Epidemiológica Profa. Rachel Sindeaux Vigilância Atividade contínua, permanente e sistemática; Foco para resultados inespecíficos para obtenção de metas; Utilização de dados relacionados com

Leia mais

Informe Epidemiológico Raiva 25/11/2014

Informe Epidemiológico Raiva 25/11/2014 Página 1 / 7 Aspectos Epidemiológicos A raiva é uma encefalite viral aguda, transmitida por mamíferos e que apresenta dois ciclos de transmissão: urbano e silvestre. É de grande importância epidemiológica

Leia mais

01 de Janeiro de 2016

01 de Janeiro de 2016 Profilaxia de raiva humana 01 de Janeiro de 2016 Raiva humana: Epidemiologia Mundo: Endêmica na maioria dos países da África e Ásia (principalmente na Índia) 40% dos casos em crianças entre 5 a 14 anos

Leia mais

S U M Á R I O. 1 Ainda Ocorrem Casos de Raiva Humana? 2 O que é a Raiva? 3 Como a Raiva é Transmitida? 4 Como Previnir a Raiva?

S U M Á R I O. 1 Ainda Ocorrem Casos de Raiva Humana? 2 O que é a Raiva? 3 Como a Raiva é Transmitida? 4 Como Previnir a Raiva? MEDICINA VETERINÁRIA RAIVA POR PROFA. DRA. ADRIANA MORAES DA SILVA S U M Á R I O 1 Ainda Ocorrem Casos de Raiva Humana? 2 O que é a Raiva? 3 Como a Raiva é Transmitida? 4 Como Previnir a Raiva? 5 O Que

Leia mais

Vigilância Integrada Epidemiológica

Vigilância Integrada Epidemiológica Vigilância Integrada Epidemiológica Respaldo Legal da VE Constituição Federal de 1988; Lei nº 8.080 de 16/09/1990 Lei Orgânica da Saúde; Lei nº 6.259 de 30/10/1975 - Dispõe sobre a organização das ações

Leia mais

AS TEORIAS ADMINISTRATIVAS INSERIDAS NO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA (PSF)

AS TEORIAS ADMINISTRATIVAS INSERIDAS NO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA (PSF) UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Antonio Nascimento Araujo Ericarla Castro Corrêa José Vitor Vieira Ferreira

Leia mais

Garoto morre de Raiva em Teresina 4

Garoto morre de Raiva em Teresina 4 Publicação Científica do Curso de Bacharelado em Enfermagem do CEUT. Ano 2009. Edição 6 Geovana de Sousa Silva 1 Isabell Fernanda Neves dos Santos 1 Selonia Patrícia Oliveira Sousa 2 Otacílio Batista de

Leia mais

Plano de Curso nº 168 aprovado pela portaria Cetec nº 125 de 03 / 10 /2012. Habilitação Profissional: Técnica de Nível Médio de Técnico em Enfermagem

Plano de Curso nº 168 aprovado pela portaria Cetec nº 125 de 03 / 10 /2012. Habilitação Profissional: Técnica de Nível Médio de Técnico em Enfermagem Plano de Trabalho Docente 2017 Ensino Técnico Plano de Curso nº 168 aprovado pela portaria Cetec nº 125 de 03 / 10 /2012 Etec Sylvio de Mattos Carvalho Código: 103 Município: Matão Eixo Tecnológico: Ambiente

Leia mais

CAPACITAÇÃO AGENTE COMUNITÁRIOS

CAPACITAÇÃO AGENTE COMUNITÁRIOS CAPACITAÇÃO AGENTE COMUNITÁRIOS Prefeitura Municipal de Corumbá Paulo Roberto Duarte Secretária Municipal de Saúde Dinaci Vieira Ranzi Gerência de Vigilância em Saúde Viviane Campos Ametlla Coordenação

Leia mais

Nota Técnica nº 13 LEISHIMANIOSE VICERAL

Nota Técnica nº 13 LEISHIMANIOSE VICERAL CENTRO DE INFORMAÇÕES ESTRATÉGICAS E RESPOSTA EM VIGILÂNCIA EM SAÚDE Nota Técnica nº 13 LEISHIMANIOSE VICERAL Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde Departamento de Epidemiologia/

Leia mais

NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA - PORTARIA Nº 204 DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016 Prof.ª Natale Souza

NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA - PORTARIA Nº 204 DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016 Prof.ª Natale Souza NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA - PORTARIA Nº 204 DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016 Prof.ª Natale Souza Falaremos hoje sobre um dos temas mais importantes dentro da operacionalização da Vigilância Epidemiológica A Notificação

Leia mais

SEMINÁRIO INTEGRADO DO PARANÁ 20 ANOS DO COMITÊ DE PREVENÇÃO DE MORTALIDADE MATERNA 10 ANOS DE MORTALIDADE INFANTIL. 24, 25 e 26 de novembro de 2.

SEMINÁRIO INTEGRADO DO PARANÁ 20 ANOS DO COMITÊ DE PREVENÇÃO DE MORTALIDADE MATERNA 10 ANOS DE MORTALIDADE INFANTIL. 24, 25 e 26 de novembro de 2. SEMINÁRIO INTEGRADO DO PARANÁ 20 ANOS DO COMITÊ DE PREVENÇÃO DE MORTALIDADE MATERNA 10 ANOS DE MORTALIDADE INFANTIL 24, 25 e 26 de novembro de 2.009 Superintendência de Vigilância em Saúde SVS Departamento

Leia mais

DISTRITOS SANITÁRIOS

DISTRITOS SANITÁRIOS DISTRITOS SANITÁRIOS CONCEITO: É unidade mais periférica de administração sanitária, que detém responsabilidades e poder decisório ante a política local de saúde, tendo como objetivo chegar a uma integração

Leia mais

PORTARIA No- 204, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016

PORTARIA No- 204, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016 PORTARIA No- 204, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016 Define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território

Leia mais

Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais - Portaria 263 de 5/2/2002

Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais - Portaria 263 de 5/2/2002 Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais - Portaria 263 de 5/2/2002 Ementa: criação de mecanismos para organizar, articular e integrar as ações voltadas à prevenção e ao controle

Leia mais

UFPE-CAV CURSO DE SAÚDE COLETIVA

UFPE-CAV CURSO DE SAÚDE COLETIVA UFPE-CAV CURSO DE SAÚDE COLETIVA Gestão Baseada na Epidemiologia Petra Oliveira Duarte Vitória de Santo Antão, 2014 UFPE-CAV - SAÚDE COLETIVA OBJETIVO O objetivo da aula é discutir a relação entre gestão

Leia mais

SICA: Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) Prof. Walfrido K. Svoboda

SICA: Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) Prof. Walfrido K. Svoboda ATENÇÃO BÁSICAB SICA: Programa de Saúde da Família (PSF) ou Estratégia de Saúde da Família (ESF) Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) Disciplina: SAÚDE PÚBLICA P I (MS-052) Prof. Walfrido K.

Leia mais

Ministério da Saúde Plano Brasileiro de Preparação para uma Pandemia de Influenza

Ministério da Saúde Plano Brasileiro de Preparação para uma Pandemia de Influenza Ministério da Saúde Plano Brasileiro de Preparação para uma Pandemia de Influenza Jarbas Barbosa da Silva Jr Secretário de Vigilância em Saúde Rio de Janeiro, novembro de 2005 Cenário Mundial da Influenza

Leia mais

CURSO: ENFERMAGEM Missão Objetivo Geral Objetivos Específicos

CURSO: ENFERMAGEM Missão Objetivo Geral Objetivos Específicos CURSO: ENFERMAGEM Missão Formar para atuar em Enfermeiros qualificados todos os níveis de complexidade da assistência ao ser humano em sua integralidade, no contexto do Sistema Único de Saúde e do sistema

Leia mais

DIÁRIO OFICIAL DO MUNICIPIO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE ATOS DO SECRETÁRIO RESOLUÇÃO SMS Nº 1257 DE 12 DE FEVEREIRO DE 2007

DIÁRIO OFICIAL DO MUNICIPIO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE ATOS DO SECRETÁRIO RESOLUÇÃO SMS Nº 1257 DE 12 DE FEVEREIRO DE 2007 DIÁRIO OFICIAL DO MUNICIPIO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE ATOS DO SECRETÁRIO RESOLUÇÃO SMS Nº 1257 DE 12 DE FEVEREIRO DE 2007 Institui o Sistema Municipal de Vigilância Epidemiológica

Leia mais

Epidemiologia como ferramenta de trabalho na Defesa Sanitária

Epidemiologia como ferramenta de trabalho na Defesa Sanitária Epidemiologia como ferramenta de trabalho na Defesa Sanitária Laboratório de Epidemiologia Veterinária (EPILAB) Depto. Medicina Veterinária Preventiva Faculdade de Veterinária, UFRGS Luís Gustavo Corbellini

Leia mais

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2016 Ensino Técnico Plano de Curso nº 168 aprovado pela portaria Cetec nº 125 de 03/10/2012 Etec Paulino Botelho Código: 091 Município: São Carlos Eixo Tecnológico: Ambiente e

Leia mais

Capacitação Macrorregional SISVAN

Capacitação Macrorregional SISVAN Capacitação Macrorregional SISVAN Ministério da Saúde Secretaria de Atenção á Saúde Departamento de Atenção Básica Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição SISVAN - Diagnóstico descritivo

Leia mais

PORQUE EXISTE ESTA COORDENAÇÃO?

PORQUE EXISTE ESTA COORDENAÇÃO? PORQUE EXISTE ESTA COORDENAÇÃO? PPC PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO PRÉ-REQUISITO PARA CURSAR DISCIPLINAS COM PRÁTICAS VETERINÁRIAS (POSSIBILIDADE DE CONTATO ANIMAIS VIVOS/MORTOS INFECTADOS) PRÉ-REQUISITOS

Leia mais

Informe Técnico. Assunto: Informe sobre a situação do sarampo e ações desenvolvidas - Brasil, 2013.

Informe Técnico. Assunto: Informe sobre a situação do sarampo e ações desenvolvidas - Brasil, 2013. MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS COORDENAÇÃO-GERAL DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS SCS, Quadra 04, Edifício Principal, 4º andar CEP:

Leia mais

PORTARIA Nº 240, DE 10 DE MAIO DE 2013

PORTARIA Nº 240, DE 10 DE MAIO DE 2013 Página 1 de 6 INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA PORTARIA Nº 240, DE 10 DE MAIO DE 2013 O Presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio

Leia mais

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA INFORME Nº 34/2017 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL INÍCIO DO EVENTO: Dezembro de 2016

Leia mais

Curso de Atualização no Combate Vetorial ao Aedes aegypti

Curso de Atualização no Combate Vetorial ao Aedes aegypti Curso de Atualização no Combate Vetorial ao Aedes aegypti Ações integradas para o combate ao Aedes aegypti Curso de Atualização no Combate Vetorial ao Aedes aegypti Ações integradas para o combate ao Aedes

Leia mais

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA INFORME Nº 33/2017 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL INÍCIO DO EVENTO: Dezembro de 2016

Leia mais

2) O SUS foi desenvolvido em razão do artigo 198 da Constituição Federal, com base nos seguintes princípios, exceto:

2) O SUS foi desenvolvido em razão do artigo 198 da Constituição Federal, com base nos seguintes princípios, exceto: QUESTÕES DO SUS ) São objetivos do SUS: a) identificação de fatores que condicionem à saúde; b) política financeira de incentivo à saúde; c) ação de ordem social que vise arrecadação de recursos; d) identificação

Leia mais

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA INFORME Nº 35/2017 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL INÍCIO DO EVENTO: Dezembro de 2016

Leia mais

Trabalho Final Atividades Integradoras IV. Aline dos Santos Novaes Martins

Trabalho Final Atividades Integradoras IV. Aline dos Santos Novaes Martins Trabalho Final Atividades Integradoras IV Aline dos Santos Novaes Martins Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo CVE/SP Missão A missão do Centro de Vigilância Epidemiológica Alexandre

Leia mais

AMPLIAÇÃO DO ACESSO AO ATENDIMENTO ANTIRRÁBICO HUMANO EM SÃO LUÍS, MARANHÃO

AMPLIAÇÃO DO ACESSO AO ATENDIMENTO ANTIRRÁBICO HUMANO EM SÃO LUÍS, MARANHÃO AMPLIAÇÃO DO ACESSO AO ATENDIMENTO ANTIRRÁBICO HUMANO EM SÃO LUÍS, MARANHÃO Francelena de Sousa Silva 1 Yonna Costa Barbosa 2 Rejane Christine de Sousa Queiroz 3 Benylda Araújo Pinheiro de Sousa 4 Sheila

Leia mais

ANEXO II ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS

ANEXO II ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS CARGO ADMINISTRATIVO I ADMINISTRATIVO II COMUNITÁRIO DE SAÚDE DE COMBATE A ENDEMIAS ANEXO II ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS ATRIBUIÇÕES Executar tarefas auxiliares de escritórios e secretária envolvendo registros,

Leia mais

Campanha de Vacinação Antirrábica de Cães e Gatos

Campanha de Vacinação Antirrábica de Cães e Gatos Campanha de Vacinação Antirrábica de Cães e Gatos O objetivo da campanha de vacinação é estabelecer uma barreira imunológica capaz de interromper a transmissão da raiva na população canina e felina. Apresentação

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA SAÚDE PÚBLICA SUS LEI N /90 AULA 03

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA SAÚDE PÚBLICA SUS LEI N /90 AULA 03 SAÚDE PÚBLICA SUS LEI N. 8.080/90 AULA 03 LEI ORGÂNICA DA SAÚDE 8.080/90 8.142/90 Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços

Leia mais

Políticas Públicas de Prevenção e Atenção para DST/HIV/AIDS na Saúde Mental no Brasil

Políticas Públicas de Prevenção e Atenção para DST/HIV/AIDS na Saúde Mental no Brasil Seminário PRISSMA-PESSOAS Rio de Janeiro, RJ 13 e 14 de março de 2008 Políticas Públicas de Prevenção e Atenção para DST/HIV/AIDS na Mental no Brasil Cristina de A. Possas Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento

Leia mais

PORTARIA Nº 2.080, DE 31 DE OUTUBRO DE 2003

PORTARIA Nº 2.080, DE 31 DE OUTUBRO DE 2003 PORTARIA Nº 2.080, DE 31 DE OUTUBRO DE 2003 Institui o Programa Nacional para Prevenção e Controle das Hepatites Virais, o Comitê Técnico de Acompanhamento e Assessoramento do Programa e dá outras providências.

Leia mais

Administração Central Unidade de Ensino Médio e Técnico - Cetec. Ensino Técnico

Administração Central Unidade de Ensino Médio e Técnico - Cetec. Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2013 Ensino Técnico ETEC PROFESSOR MASSUYUKI KAWANO Código: 136 Município: TUPÃ Eixo Tecnológico: AMBIENTE E SAÚDE Habilitação Profissional: Técnica de Nível Médio em Técnico

Leia mais

PORTARIA GM/MS Nº 2031, de 23 de setembro de 2004.

PORTARIA GM/MS Nº 2031, de 23 de setembro de 2004. PORTARIA GM/MS Nº 2031, de 23 de setembro de 2004. Dispõe sobre a organização do Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública. O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições, e Considerando

Leia mais

Ministério Público do Estado de Mato Grosso Promotoria de Justiça de Água Boa

Ministério Público do Estado de Mato Grosso Promotoria de Justiça de Água Boa NOTIFICANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO NOTIFICADO: PREFEITO DO MUNICÍPIO DE ÁGUA BOA, Sr. MAURO ROSA DA SILVA NOTIFICAÇÃO RECOMENDATÓRIA Nº 03/2016 (Simp nº 002493-005/2013) O MINISTÉRIO

Leia mais

PROCESSO SELETIVO PÚBLICO SIMPLIFICADO/2.013 ANEXO III CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

PROCESSO SELETIVO PÚBLICO SIMPLIFICADO/2.013 ANEXO III CONTEÚDO PROGRAMÁTICO PROCESSO SELETIVO PÚBLICO SIMPLIFICADO/2.013 ANEXO III CONTEÚDO PROGRAMÁTICO CÓDIGO FUNÇÃO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 001 TNS ENFERMEIRO DO PSF EM SAÚDE PÚBLICA: 1. Organização dos Serviços de Saúde no Brasil

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ Secretaria da Saúde

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ Secretaria da Saúde Considerando a confirmação de um caso de sarampo e quatro fortemente suspeitos no Ceará; Considerando a confirmação de surto de sarampo em Pernambuco e casos confirmados relacionados à importação, nos

Leia mais

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 011/2014

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 011/2014 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL GERÊNCIA DE DOENÇAS TRANSMITIDAS POR VETORES E ZOONOSES -

Leia mais

Mortes de macacos e a prevenção da febre amarela no Brasil, 2007 e 2008.

Mortes de macacos e a prevenção da febre amarela no Brasil, 2007 e 2008. MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA COORDENAÇÃO GERAL DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS Esplanada dos Ministérios, Edifício Sede, 1º andar, Ala Sul 70.058-900

Leia mais

Teste Legislação do SUS Concurso Saúde Maceió Prof.: Rafael Azeredo

Teste Legislação do SUS Concurso Saúde Maceió Prof.: Rafael Azeredo Teste Legislação do SUS Concurso Saúde Maceió -2012 Prof.: Rafael Azeredo 1. Pode-se classificar com Região de Saúde segundo o decreto 7508/11 a alternativa: a) Acordo de colaboração firmado entre entes

Leia mais

DEFINIÇÃO DAS COMPETÊNCIAS DAS EQUIPES DE APS

DEFINIÇÃO DAS COMPETÊNCIAS DAS EQUIPES DE APS Estratégias para o desenvolvimento de equipes de Atenção Primária em Saúde DEFINIÇÃO DAS COMPETÊNCIAS DAS EQUIPES DE APS Por que competências? As mudanças sistêmicas realizadas nos serviços de saúde causam

Leia mais

Assunto: Atualização da investigação de caso suspeito de sarampo em João Pessoa/PB - 22 de outubro de 2010

Assunto: Atualização da investigação de caso suspeito de sarampo em João Pessoa/PB - 22 de outubro de 2010 MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE Departamento de Vigilância Epidemiológica Esplanada dos Ministérios, Edifício Sede, 1º andar 70.058-900 Brasília-DF Tel. 3315 2755/2812 NOTA TÉCNICA

Leia mais

Cuidados em Oncologia: o Desafio da Integralidade. Gelcio Luiz Quintella Mendes Coordenador de Assistência Instituto Nacional de Câncer

Cuidados em Oncologia: o Desafio da Integralidade. Gelcio Luiz Quintella Mendes Coordenador de Assistência Instituto Nacional de Câncer Cuidados em Oncologia: o Desafio da Integralidade Gelcio Luiz Quintella Mendes Coordenador de Assistência Instituto Nacional de Câncer O que é integralidade? s.f. 1 qualidade do que é integral, 1.1 reunião

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE HEPATITE A NOTIFICADOS EM UM ESTADO NORDESTINO

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE HEPATITE A NOTIFICADOS EM UM ESTADO NORDESTINO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE HEPATITE A NOTIFICADOS EM UM ESTADO NORDESTINO Rayana Cruz de Souza; Universidade Federal da Paraíba; rayana_souza@hotmail.com Maira Ludna Duarte; Universidade Federal

Leia mais

Sumário. 1. Política de Sustentabilidade da Rede D Or São Luiz Objetivos Abrangência Diretrizes...2

Sumário. 1. Política de Sustentabilidade da Rede D Or São Luiz Objetivos Abrangência Diretrizes...2 Rede D Or São Luiz Sumário 1. Política de Sustentabilidade da Rede D Or São Luiz...2 1.1. Objetivos...2 1.2. Abrangência...2 1.3. Diretrizes...2 Diretriz Econômica...2 Diretriz Social...3 Diretriz Ambiental...4

Leia mais

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão Curso: ENFERMAGEM SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO Missão Formar Enfermeiros qualificados para atuar em todos os níveis de complexidade da assistência ao ser humano em sua integralidade, no contexto do Sistema

Leia mais

DENGUEDEDENGUE BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DA DENGUE. Dengue é um grave problema de saúde pública enfrentado em diversos países.

DENGUEDEDENGUE BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DA DENGUE. Dengue é um grave problema de saúde pública enfrentado em diversos países. Ano 2 Nº 4 16 de Junho de 2009 BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DA DENGUE Dengue é um grave problema de saúde pública enfrentado em diversos países. A transmissão da doença se dá através da picada do mosquito transmissor

Leia mais

Guia para os Professores ESTUDO DE CASO: RAIVA HUMANA TRANSMITIDA POR CÃES

Guia para os Professores ESTUDO DE CASO: RAIVA HUMANA TRANSMITIDA POR CÃES Guia para os Professores ESTUDO DE CASO: RAIVA HUMANA TRANSMITIDA POR CÃES Partindo da experiência adquirida no desenvolvimento dos estudos anteriores de casos, com relação às zoonoses, o estudante deverá

Leia mais

Jean Berg Alves da Silva HIGIENE ANIMAL. Jean Berg Alves da Silva. Cronograma Referências Bibliográficas 09/03/2012

Jean Berg Alves da Silva HIGIENE ANIMAL. Jean Berg Alves da Silva. Cronograma Referências Bibliográficas 09/03/2012 Jean Berg Alves da Silva Médico Veterinário UFERSA (2001) Dr. Ciências Veterinárias UECE (2006) Professor do Departamentos de Ciências Animais da UFERSA HIGIENE ANIMAL Jean Berg Jean Berg Alves da Silva

Leia mais

I-Política de ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE 1) Como é definida? * Um conjunto de ações em saúde (amplas, complexas que abrangem múltiplas facetas da realida

I-Política de ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE 1) Como é definida? * Um conjunto de ações em saúde (amplas, complexas que abrangem múltiplas facetas da realida A atuação do Assistente Social na e a interface com os demais níveis de complexidade Inês Pellizzaro I-Política de ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE 1) Como é definida? * Um conjunto de ações em saúde (amplas, complexas

Leia mais

PARECER CREMEC N.º 26/ /12/2013

PARECER CREMEC N.º 26/ /12/2013 PARECER CREMEC N.º 26/2013 06/12/2013 PROCESSO-CONSULTA PROTOCOLO CREMEC nº 10924/2013 ASSUNTO: ATRIBUIÇÕES DOS MÉDICOS QUE ATUAM NAS EQUIPES DE SAÚDE DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF) PARECERISTA:

Leia mais

Conceito de Ecoepidemiologia Prof. Claudia Witzel

Conceito de Ecoepidemiologia Prof. Claudia Witzel Conceito de Ecoepidemiologia Prof. Claudia Witzel Definição Os fenômenos estudados pela epidemiologia pertencem ao âmbito coletivo e, portanto, devem remeter ao social. Faz sentido pensar em algum processo

Leia mais

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA INFORME Nº 39/2017 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL INÍCIO DO EVENTO: Dezembro de 2016

Leia mais

Gestão do Programa de Arboviroses do Departamento de Vigilância em Saúde de Campinas

Gestão do Programa de Arboviroses do Departamento de Vigilância em Saúde de Campinas Gestão do Programa de Arboviroses do Departamento de Vigilância em Saúde de Campinas Apresentação: Andrea von Zuben Médica Veterinária Sanitarista Diretora Departamento de Vigilância em Saúde Comparação

Leia mais

PORTARIA Nº 247, DE 10 DE MAIO DE 2013

PORTARIA Nº 247, DE 10 DE MAIO DE 2013 Página 1 de 5 INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA PORTARIA Nº 247, DE 10 DE MAIO DE 2013 O Presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio

Leia mais

REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE DE DIADEMA 20 Unidades Básicas de Saúde UBS: com 70 equipes de Saúde da Família com médico generalista; 20 equipes de Saúde da

REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE DE DIADEMA 20 Unidades Básicas de Saúde UBS: com 70 equipes de Saúde da Família com médico generalista; 20 equipes de Saúde da VI Seminário Internacional da Atenção Básica A construção de modelagens de AB em grandes centros urbanos Aparecida Linhares Pimenta SMS de Diadema Vice presidente do CONASEMS REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE DE

Leia mais

Estratégias de Gestão para a Melhoria no Atendimento Antirrábico Humano em Florianópolis

Estratégias de Gestão para a Melhoria no Atendimento Antirrábico Humano em Florianópolis Estratégias de Gestão para a Melhoria no Atendimento Antirrábico Humano em Florianópolis Aluna: Jaqueline Pereira 1 Orientador: Marcos Abilio Bosquetti 2 Tutora: Juliana Pereira 3 Resumo Este artigo analisa

Leia mais

Cadastro metas para Indicadores de Monitoramento e Avaliação do Pacto pela Saúde - Prioridades e Objetivos Estado: GOIAS

Cadastro metas para Indicadores de Monitoramento e Avaliação do Pacto pela Saúde - Prioridades e Objetivos Estado: GOIAS Cadastro metas para Indicadores de Monitoramento e Avaliação do Pacto pela Saúde - Prioridades e Objetivos Estado: GOIAS PACTO PELA VIDA PRIORIDADE: I - ATENCAO A SAUDE DO IDOSO. OBJETIVO: PROMOVER A FORMACAO

Leia mais

SECRETARIA SECRET MUNICIP ARIA

SECRETARIA SECRET MUNICIP ARIA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE E DEFESA CIVIL Influenza A (H1N1) Estratégias para Atenuação de Epidemia Márcio Garcia Centro de Informações Estratégicas em Vig. em Saúde marciogarcia@rio.rj.gov.br cievs.rio@gmail.com

Leia mais

Risco Ocupacional X Vacina. José Geraldo Leite Ribeiro

Risco Ocupacional X Vacina. José Geraldo Leite Ribeiro Risco Ocupacional X Vacina José Geraldo Leite Ribeiro Conflitos de Interesse Resolução 1595/2000 do Conselho Federal de Medicina e RDC 102/2000 da ANVISA - Não Possuo ações de companhias farmacêuticas.

Leia mais

Hospital de Clínicas da UFTM. Macroproblema 1: falta de gestão adequada

Hospital de Clínicas da UFTM. Macroproblema 1: falta de gestão adequada Hospital de Clínicas da UFTM Macroproblema 1: falta de gestão adequada 2016 MP1. Falta de gestão adequada NC1. Falta de um projeto de comunicação interna NC2. Falta de fluxos e rotinas administrativas

Leia mais

Aula 3: O que é saúde? Saúde na adolescência Texto 1. O que é saúde?

Aula 3: O que é saúde? Saúde na adolescência Texto 1. O que é saúde? O que é saúde? Aula 3: O que é saúde? Saúde na adolescência Muitas pessoas nunca pararam para pensar o que é ter saúde. Vivem suas vidas imaginando que uma pessoa tem saúde quando não tem nenhuma doença.

Leia mais

AULA 4 POLÍTICA NACIONAL DE MEDICAMENTOS

AULA 4 POLÍTICA NACIONAL DE MEDICAMENTOS FACULDADE CATÓLICA RAINHA DO SERTÃO CURSO DE FARMÁCIA DISCIPLINA: INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS PROFESSOR: MÁRCIO BATISTA AULA 4 POLÍTICA NACIONAL DE MEDICAMENTOS POLÍTICA Políticas configuram decisões

Leia mais

NOTA TÉCNICA FEBRE AMARELA SESA/ES 02/2017. Assunto: Informações e procedimentos para a vigilância de Febre Amarela no Espírito Santo.

NOTA TÉCNICA FEBRE AMARELA SESA/ES 02/2017. Assunto: Informações e procedimentos para a vigilância de Febre Amarela no Espírito Santo. NOTA TÉCNICA FEBRE AMARELA SESA/ES 02/2017 Assunto: Informações e procedimentos para a vigilância de Febre Amarela no Espírito Santo. Considerando a ocorrência de casos e óbitos suspeitos de Febre Amarela

Leia mais

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe confere o inciso I do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe confere o inciso I do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e PORTARIA No- 2.728, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2009 Dispõe sobre a Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (RENAST) e dá outras providências. O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições

Leia mais

Casos de FHD Óbitos e Taxa de letalidade

Casos de FHD Óbitos e Taxa de letalidade Casos de dengue Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total 2003 20.471 23.612 - - - - - - - - - - 44.083 2002 94.447 188.522 237.906 128.667 60.646 23.350 12.769 10.149 6.682 7.138 9.246 9.052

Leia mais

Pacto de Gestão do SUS. Pacto pela Vida. Pacto em Defesa do SUS

Pacto de Gestão do SUS. Pacto pela Vida. Pacto em Defesa do SUS Pacto de Gestão do SUS Pacto pela Vida Pacto em Defesa do SUS PACTO PELA SAÚDE O Pacto pela Vida é o compromisso entre os gestores do SUS em torno de prioridades que apresentam impacto sobre a situação

Leia mais

Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Coordenação de Acompanhamento e Avaliação

Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Coordenação de Acompanhamento e Avaliação Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Coordenação de Acompanhamento e Avaliação PROPOSTA DE QUALIFICAÇÃO DO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA NO BRASIL Brasília, Junho/2004

Leia mais

Visita domiciliar ao recém nascido: uma prática Interdisciplinar.

Visita domiciliar ao recém nascido: uma prática Interdisciplinar. TÍTULO DA PRÁTICA: Visita domiciliar ao recém nascido: uma prática Interdisciplinar. CÓDIGO DA PRÁTICA: T23 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 a)situação problema e/ou demanda inicial que

Leia mais

UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA - ANANINDEUA

UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA - ANANINDEUA UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA - ANANINDEUA Ananindeua - 2017 Lei 8.080 de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a PROMOÇÃO, PROTEÇÃO e RECUPERAÇÃO da saúde, a organização e o funcionamento

Leia mais

O conceito de vigilância na saúde pública: aspectos históricos

O conceito de vigilância na saúde pública: aspectos históricos O conceito de vigilância na saúde pública: aspectos históricos Prof. Dr. Antonio José Leal Costa IESC/UFRJ 2011 Hipócrates Relação entre saúde e ambiente Referência à importância da observação, coleta,

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Epidemiologia Geral HEP 143 Cassia Maria Buchalla 2017 Sistemas de Informação Sistema: conjunto de partes que se articulam para uma finalidade comum Sistema de informações: conjunto

Leia mais

HEPATITES VIRAIS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM IDOSOS: BRASIL, NORDESTE E PARAÍBA

HEPATITES VIRAIS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM IDOSOS: BRASIL, NORDESTE E PARAÍBA HEPATITES VIRAIS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM IDOSOS: BRASIL, NORDESTE E PARAÍBA Larissa Ferreira de Araújo Paz (1); Larissa dos Santos Sousa (1) Polyana Cândido de Andrade (2); Gilson Vasco da Silva

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA BLUMENAU ARTICULADOR

TERMO DE REFERÊNCIA BLUMENAU ARTICULADOR TERMO DE REFERÊNCIA BLUMENAU ARTICULADOR PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA INDIVIDUAL EM ARTICULAÇÃO DE REDE INTERSETORIAL ALCOOL E DROGAS DESCENTRALIZADO I. CONTEXTO O decreto 7.179 de 2010 da Presidência

Leia mais

c) Aplicar os princípios de pesquisa operacional mediante:

c) Aplicar os princípios de pesquisa operacional mediante: GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS DA EQUIPE DE SAÚDE PROGRAMA MUNICIPAL DE CONTROLE DA HANSENÍASE 1. Atribuições

Leia mais

CONSELHO FEDERAL DE FONOAUDIOLOGIA

CONSELHO FEDERAL DE FONOAUDIOLOGIA RESOLUÇÃO CFFa n. 428, de 2 março de 2013. Dispõe sobre a atuação do fonoaudiólogo na saúde do trabalhador e dá outras providências. O Conselho Federal de Fonoaudiologia, no uso de suas atribuições legais

Leia mais

Unidade 1 DISCIPLINA DE EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE BUCAL. A construção do conhecimento epidemiológico

Unidade 1 DISCIPLINA DE EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE BUCAL. A construção do conhecimento epidemiológico DISCIPLINA DE EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE BUCAL Unidade 1 A construção do conhecimento epidemiológico v Epidemiologia: histórico e relevância v Aplicação do conhecimento epidemiológico na prática odontológica

Leia mais

PROVA DE SAÚDE PÚBLICA NÍVEL SUPERIOR

PROVA DE SAÚDE PÚBLICA NÍVEL SUPERIOR 1 PROVA DE SAÚDE PÚBLICA NÍVEL SUPERIOR QUESTÃO 11 A Saúde da Família foi implantada pelo Ministério da Saúde em 1994 com o propósito de orientar a organização da Atenção Básica no sentido de garantir

Leia mais

MATRIZ 4: ESTRATÉGIA NACIONAL DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL

MATRIZ 4: ESTRATÉGIA NACIONAL DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS SECRETARIA NACIONAL DE PROMOÇÃO DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE MATRIZ 4: ESTRATÉGIA NACIONAL DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL CARTA

Leia mais

INFORME EPIDEMIOLÓGICO 002/2017

INFORME EPIDEMIOLÓGICO 002/2017 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL COOERDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA INFORME EPIDEMIOLÓGICO 2/217 Gerência

Leia mais

Sala Nacional de Coordenação e Controle para o Enfrentamento à Microcefalia

Sala Nacional de Coordenação e Controle para o Enfrentamento à Microcefalia Sala Nacional de Coordenação e Controle para o Enfrentamento à Microcefalia Diretriz Geral SNCC/2015 Sistema de Coordenação e Controle para intensificar as ações de mobilização e combate ao mosquito Referências

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS BIOLÓGICOS DE ACORDO COM A NR 32

IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS BIOLÓGICOS DE ACORDO COM A NR 32 IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS BIOLÓGICOS DE ACORDO COM A NR 32 1 PROCEDIMENTOS PARA AVALIAÇÃO E CONTROLE DE AGENTES BIOLÓGICOS Objetivo: Determinar a natureza, grau e o tempo de exposição dos trabalhadores

Leia mais

A Atenção Básica na Vigilância dos Óbitos Materno, Infantil e Fetal

A Atenção Básica na Vigilância dos Óbitos Materno, Infantil e Fetal A Atenção Básica na Vigilância dos Óbitos Materno, Infantil e Fetal Halei Cruz Coordenador da Área Técnica de Saúde da Criança e do Comitê Estadual de Prevenção dos Óbitos Maternos, Infantis e Fetais INTRODUÇÃO

Leia mais

28 a CONFERÊNCIA SANITÁRIA PAN-AMERICANA 64 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL

28 a CONFERÊNCIA SANITÁRIA PAN-AMERICANA 64 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE 28 a CONFERÊNCIA SANITÁRIA PAN-AMERICANA 64 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL Washington, D.C., EUA, 17 a 21 de setembro de 2012 CSP28.R14 (Port.)

Leia mais

PRÁTICA PROFISSIONAL E DASAFIOS DO COTIDIANO NO CREAS CRIANÇA E ADOLESCENTES (SENTINELA) NO MUNICIPIO DE PONTA GROSSA

PRÁTICA PROFISSIONAL E DASAFIOS DO COTIDIANO NO CREAS CRIANÇA E ADOLESCENTES (SENTINELA) NO MUNICIPIO DE PONTA GROSSA PRÁTICA PROFISSIONAL E DASAFIOS DO COTIDIANO NO CREAS CRIANÇA E ADOLESCENTES (SENTINELA) NO MUNICIPIO DE PONTA GROSSA BARTMEYER, Tania (estagio I), e-mail: taniabartmeyer@hotmail.com VALIGURA, Maristela

Leia mais

Brasília-DF, abril de 2012.

Brasília-DF, abril de 2012. Ministério da Saúde / Secretaria-Executiva Departamento de Monitoramento e Avaliação do SUS (DEMAS) Coordenação Geral de Monitoramento e Avaliação (CGMA) Brasília-DF, abril de 2012. Política de Monitoramento

Leia mais

NOTA TÉCNICA. Vigilância da Influenza ALERTA PARA A OCORRÊNCIA DA INFLUENZA E ORIENTAÇÃO PARA INTENSIFICAÇÃO DAS AÇÕES DE CONTROLE E PREVENÇÃO

NOTA TÉCNICA. Vigilância da Influenza ALERTA PARA A OCORRÊNCIA DA INFLUENZA E ORIENTAÇÃO PARA INTENSIFICAÇÃO DAS AÇÕES DE CONTROLE E PREVENÇÃO 12 de abril de 2016 Página 1/5 VIGILÂNCIA DA INFLUENZA A vigilância da influenza no Ceará é composta pela vigilância sentinela da SG e vigilância universal da SRAG, além da vigilância de surtos de SG.

Leia mais

Quadro I. Vantagens de UBS tipo PSF.

Quadro I. Vantagens de UBS tipo PSF. Quadro I. Vantagens de UBS tipo PSF. Caruaru PE Jaboatão - PE João Pessoa - PB Santa Rita - PB Maceió - AL Parnaíba PI Cabo de Santo Agostinho PE Teresina PI Parnamirim - RN Natal - RN Paulista - PE Arapiraca

Leia mais