Estratégias de Gestão para a Melhoria no Atendimento Antirrábico Humano em Florianópolis
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- João Henrique Sacramento Duarte
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1 Estratégias de Gestão para a Melhoria no Atendimento Antirrábico Humano em Florianópolis Aluna: Jaqueline Pereira 1 Orientador: Marcos Abilio Bosquetti 2 Tutora: Juliana Pereira 3 Resumo Este artigo analisa os dados do atendimento antirrábico humano no município de Florianópolis, realizados no período de 2010, a partir de dados de fichas de atendimentos antirrábicos humanos, disponíveis no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SI- NAN). Foram analisadas variáveis relativas ao local de procedência do indivíduo agredido, à espécie do animal agressor, tipos de lesões e condutas perante o caso. Foram analisadas variáveis relativas ao local de procedência do indivíduo agredido, à espécie do animal agressor, tipos de lesões e condutas ante o caso. Muitas são as variáveis existentes especificamente no aumento considerável de quase 50% no número de atendimentos nesse município que justificam tal aumento; porém, uma delas pode estar relacionada ao aumento da população de canídeos e felídeos distribuídos de modo desordenado nos bairros e ruas da capital catarinense. Assim, ao serem feitas as análises neste estudo, percebeu-se que muitas foram as estratégias de gestão para a melhoria e muitas outras ainda podem ser propostas para a melhoria nesse tipo de serviço. Palavras-chaves: Atendimento. Gestão. Raiva. Estratégias. Abstract This paper analyzes data from rabies patient assistance in Florianópolis during 2010, based on 1,676 health care forms available in the National Information System for Notifiable Diseases (SINAN). Variables were analyzed concerning the place of residence of the person assaulted, the species of the aggressor, the injuries and the course of action taken. Variables were analyzed with respect to the place of origin of the individual animal species, assaulted the aggressor, types of injuries and conducts the case. There are many existing variables specifically in considerable increase of almost 50% in the number of attendances in this municipality that justify such an increase; However, one of them can be related to an increase in the population of Canids and felids distributed so cluttered in neighborhoods and streets of the capital of Santa Catarina. It was observed that many management strategies were adopted and many more can be proposed to improve this type of service. Key words: Care. Management. Rabies. Strategies. 1 Graduada em Enfermagem pela Universidade do Vale do Itajaí UNIVALI (2009). enfermeira_jaque@yahoo.com.br. 2 Doutor em Administração pela Universidade de São Paulo USP (2009) modalidade sanduíche com estágios na Melbourne University, Australia (2008) e na McGill University, Canada (2007). marcos.bosquetti@cse.ufsc.br. 3 Especialista em Gestão de Pessoas nas Organizações e Bacharel em Administração pela Universidade Federal Santa Catarina (UFSC). tutor26@cursoscad.ufsc.br.
2 Estratégias de Gestão para a Melhoria no Atendimento Antirrábico Humano em Florianópolis 1 Introdução A raiva é uma das mais antigas patologias conhecidas pela humanidade, ora misturando-se com o folclore e crenças religiosas, dando origem a mitos e lendas, ora sendo estudada por cientistas famosos. Ela é uma doença infecciosa que acomete mamíferos em geral, definida como uma zoonose viral, causada pelo vírus pertencente à ordem Mononegavirales, família Rhabdoviridae e gênero Lyssavirus. Caracteriza-se por uma encefalite progressiva aguda e letal. (BRASIL, 2009) A raiva é transmitida ao homem através do contato direto com a saliva do animal agressor contaminado, principalmente pela mordedura, mas não somente, podendo também serem fontes de infecção as arranhaduras e lambeduras. Apesar de antiga, essa doença continua sendo um grande problema de saúde pública para os países em desenvolvimento. Desse modo, esse problema mundial afeta as populações em diversos continentes, exceto na Oceania. Segundo Brasil (2009, p. 4), a raiva apresenta dois ciclos básicos de transmissão: O urbano ocorre principalmente entre cães e gatos e é de grande importância nos países do terceiro mundo, e o rural, que ocorre principalmente entre morcegos, macacos e raposas. Na zona rural, a doença afeta animais de produção como bovinos, equinos, suínos e outros. Assim, a raiva não possui distribuição igualitária nas diversas regiões de Santa Catarina, por exemplo; haja vista que nesse estado têm-se, conforme cada região, concentrações diferentes de animais dos ciclos de transmissão existentes. Segundo dados do Ministério da Saúde, no Brasil, de 1980 até o ano de 2010, foram registrados casos de raiva humana, sendo 53,9% na região Nordeste, 19,2% na Norte, 16,7% na Sudeste, 9,7% na Centro-Oeste e apenas 0,5% na região Sul. (BRASIL, 2013a) A historicidade dos relatos ao longo dos séculos demonstra, porém, a existência de inúmeras interfaces entre a raiva humana e a animal. A complexidade dessa doença continua sendo um dos grandes desafios para a ciência, pois a raiva humana mantém-se, depois de décadas de história natural, uma antropozoonose com 100% de letalidade. Depois de instalada, a doença não 80 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 10
3 Jaqueline Pereira # Marcos Abilio Bosquetti # Juliana Pereira possui tratamento específico, e não se sabe de casos em humanos em que a imunidade natural tenha sido adquirida. A raiva humana, no entanto, dispõe de medidas eficientes de prevenção tanto em relação ao homem quanto à fonte de infecção, com vacinas, soros homólogos e heterólogos, sendo, portanto, uma doença passível de eliminação no ciclo urbano. Miranda, Silva e Moreira (2003) colocam que o Programa de Controle da Raiva, criado pelo Ministério da Saúde em 1973, determina, como principal medida de controle da doença, a vacinação em massa de cães e gatos, com o objetivo de se deter o ciclo urbano de transmissão do vírus. Paralelamente à vacinação animal, faz-se necessária a descentralização do tratamento humano, tornando-o mais acessível ao indivíduo agredido, além do controle da circulação do vírus, através da captura de cães errantes e observação de animais agressores, e monitoramento através de exames laboratoriais específicos para a detecção do vírus rábico em encéfalos de animais abatidos e/ou mortos. Assim, medidas gerenciais que trabalhem com a intersetorialidade são de fundamental importância para o cumprimento das ações elencadas pelo próprio Ministério da Saúde como primordiais, e faz-se necessário que estratégias de gestão estejam delimitadas adequadamente para o controle eficaz, contínuo e promissor dessas ações. Este artigo tem como objetivo levantar algumas estratégias de gestão, através de análises do banco de dados do município de Florianópolis Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), com o propósito de contribuir para a melhoria das ações e práticas de vigilância epidemiológica. 2 Metodologia Trata-se de um estudo quantitativo, realizado com dados secundários, oriundos do banco de dados do município de Florianópolis, registrados e documentados no ano de 2010, através do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Segundo Roesch (1999 apud JACOBSEN, 2011), o estudo quantitativo possui como função medir relações entre variáveis, avaliar resultados e obter informações quantitativas sobre determinada população. Neste artigo, a população a ser trabalhada será toda aquela atendida e notificada compulsoriamente pelos serviços de saúde situados na capital de Santa Catarina: Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 10 81
4 Estratégias de Gestão para a Melhoria no Atendimento Antirrábico Humano em Florianópolis centros de saúde, unidades de pronto atendimento e hospitais, dos diferentes níveis de gestão (públicos e particulares). Para toda e qualquer exposição em humano provocada por espécies transmissoras do vírus da raiva, através de lambeduras, arranhaduras ou mordeduras, são realizadas a notificação e posteriormente a investigação epidemiológica do caso, em que o investigador utiliza-se de instrumento de registro específico, a ficha de atendimento antirrábico humano. Desse modo, a finalidade deste artigo é descrever as características do fenômeno, da população e também das condutas adotadas em relação ao caso notificável. Assim, as variáveis analisadas neste artigo foram: a espécie do animal agressor, a conduta perante o caso, a concentração de casos pela localidade de moradia do indivíduo notificado, além do percentual de abandono dos tratamentos propostos. Partindo dessas premissas, a pesquisa realizada neste estudo é de cunho bibliográfico, e sua fonte de informações será aquela fornecida pelo banco de dados municipal Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SI- NAN), através dos registros feitos nas fichas de atendimento e investigação epidemiológica. 3 Resultados Segundo Brasil (2009), as condutas preconizadas em relação aos casos de exposição ao vírus da raiva são determinadas pelo Programa Nacional de Controle da Raiva do Ministério da Saúde, conforme a situação epidemiológica da raiva em cada região do país. Em Santa Catarina, a situação da raiva é considerada controlada, ou seja, não há circulação virológica da variante canina em cães e gatos, por isso uma das recomendações de vacinação em massa de cães e gatos preconizada pelo Programa Nacional não é feita nesse estado há pelo menos dez anos. Isso é comprovado ao longo dos anos, através de estudos laboratoriais feitos em encéfalos de cães e gatos, considerados suspeitos, para pesquisa de existência do vírus rábico. Desse modo, o que se normatiza em regiões consideradas controladas para o ciclo de transmissão urbana é que, a cada caso notificado/investigado, se deve utilizar a ficha de atendimento antirrábico humano, a qual dispõe de informações essenciais que norteiam as condutas a serem adotadas, considerando a espécie do agressor e a possibilidade de 82 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 10
5 Jaqueline Pereira # Marcos Abilio Bosquetti # Juliana Pereira observação do animal durante um período de dez dias. Além disso, outras variantes determinantes para a conduta de tratamento são a localização da lesão no indivíduo exposto e a sua gravidade. Quanto à espécie do animal agressor, as categorias de espécimes elencadas como transmissoras de raiva em Florianópolis são: cães e gatos considerados com risco de transmissão moderado, que devem ser considerados animais de risco; micos (sagui, ou soim), macaco, raposa, guaxinim, quati, gambá, roedores silvestres, cachorro do mato, felídeos selvagens, etc., que devem ser classificados como animais de risco, mesmo que domiciliados e/ou domesticados, haja vista que, nesses animais, a patogenia da raiva não é bem conhecida; e os animais domésticos conhecidos como animais de produção: bovinos, bubalinos, equídeos, caprinos, ovinos, suínos, etc., que também são animais de risco. (BRASIL, 2009) Cães e gatos são os únicos animais entre os espécimes listados que são passíveis de observação. Deveras, o tratamento deve ser seguido com a observação do animal por um período de dez dias. Desse modo, se o animal permanecer saudável nesse período, considera-se que não há riscos de transmissão viral. Porém, se o animal alterar seu comportamento, levando a ser considerado como suspeito ou raivoso, ou ainda se morrer ou desaparecer, o caso é encerrado. Além disso, o tecido cerebral do animal morto é encaminhado para análise laboratorial, e a conduta de tratamento é iniciar o esquema de vacinação antirrábica do indivíduo exposto, independente da localização e gravidade do ferimento. Já em relação a cães e gatos não passíveis de observação (que desapareceram ou morreram), aos animais silvestres e animais domésticos de produção, considerados como animais de alto risco de transmissibilidade, é indicado o uso da vacina antirrábica independente da localização do ferimento e, ainda conforme a gravidade da lesão, indica-se adicionalmente a aplicação de soro heterólogo; esse procedimento é chamado de sorovacinação. Quanto ao total de indivíduos expostos e/ou agredidos, Florianópolis apresentou, no período de 2007 a 2010, um acréscimo no número de notificações, ou seja, um aumento de 43,49% no número de ocorrências de exposições, conforme mostra o Gráfico 1. Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 10 83
6 Estratégias de Gestão para a Melhoria no Atendimento Antirrábico Humano em Florianópolis Atendimento Antirrábico Humano Florianópolis Série Histórica Fonte: SMS/DVS/GVE/Sinan Florianopolis, 09/07/2011 Gráfico 1: Série histórica de atendimentos antirrábicos em Florianópolis Fonte: SINAN (2011) Quanto ao animal agressor, o que se pode observar, no Gráfico 2, é que, entre os atendimentos realizados em 2010, 90,27% foram às agressões provocadas por cães, 8,35%, por gatos, 0,42%, por morcegos, 0,36%, por primatas, e outro 0,24%, por herbívoro doméstico. Atendimento Antirrábico 2010 Segundo Espécie do animal Agressor Quiróptera (morcego) 0,42% Primata (macaco) 0,36% Outra 0,36% Herbívoro Doméstico 0,24% Felina 8,36% Canina 90,27% Gráfico 2: Atendimentos por espécime do animal agressor Fonte: SINAN (2011) 84 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 10
7 Jaqueline Pereira # Marcos Abilio Bosquetti # Juliana Pereira Para Brasil (2009), são considerados acidentes leves aqueles ferimentos superficiais, pouco extensos, geralmente únicos em tronco e membros (exceto mãos, polpa digital e plantas dos pés), as regiões repletas de inervações periféricas, as quais são atrativas ao vírus rábico, e as lambeduras de pele com lesões superficiais. Os acidentes considerados leves não são indicativos de vacinação, e deve-se preferencialmente adotar como conduta a observação do animal; porém, se essa indicação for impossível de ser tomada, ou seja, caso o animal agressor venha a desaparecer, morrer ou tornar-se raivoso no período de observação, é indicado o esquema profilático de tratamento composto por cinco doses de vacina conhecida como Verorab, aplicadas nos dias zero (no dia da ocorrência), três, sete, 14 e 28, a partir da dose zero ou da procura do paciente pelo serviço. Já os acidentes graves, segundo Brasil (2009), são aqueles localizados na cabeça, face, pescoço, mãos, polpa digital e/ou planta do pé; os ferimentos múltiplos e extensos em qualquer parte do corpo; e a lambedura de mucosas e de pele nas quais existam lesões graves, lesão profunda causada por unha de gato ou qualquer lesão causada por morcegos. Deveras, o tratamento segue o mesmo padrão ou a mesma conduta tomada em relação aos acidentes leves: primeiramente deve-se optar pela observação do animal e, quando não for possível indicar o esquema de sorovacinação, são aplicadas, por via intramuscular, cinco doses de Verorab, nos mesmos dias (zero, três, sete, 14 e 28), e é adicionado na lesão soro heterólogo instilado, cujo volume é calculado conforme o peso do paciente. Considerando as localizações e as classificações entre acidentes leves e graves, pode-se observar, conforme o banco de dados de Florianópolis de 2010, que, do total de atendimentos realizados nesse período, segundo as informações contidas nas fichas de atendimentos antirrábicos humanos, 11,9% foram a ferimentos ocasionados na cabeça e 29,36%, nos membros superiores, 40,06% foram a acidentes ocorridos nas mãos, 59,67%, nos membros inferiores, entre coxas, pernas, panturrilhas, tornozelos e pés, 3,16%, em mucosas, e 8,9%, no tronco. Se esses percentuais forem observados, pode-se perceber que eles se elevam à casa dos 100% do número de atendimentos, que é de casos notificados, e isso se deve ao fato de que, num único caso notificável, podem ocorrer múltiplos ferimentos, ou seja, um mesmo paciente, por exemplo, pode, na mesma ocorrência, ter sido mordido nos membros superiores e inferiores. Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 10 85
8 Estratégias de Gestão para a Melhoria no Atendimento Antirrábico Humano em Florianópolis Se forem observados os números por classificação, podem ser obtidos os resultados mostrados no Gráfico 3. Gráfico 3: Classificação por tipos de ferimentos Fonte: SINAN (2011) O importante na observação das variáveis localização e tipos de ferimento é o tratamento, ou seja, a conduta a ser tomada em relação ao caso notificado. Em 2010, Florianópolis apresentou os dados que constam no Gráfico Atendimento Anti-Rábico Humano 2010 Segundo tipo de tratamento Canina Felina Fonte: SMS/DVS/GVE/Sinan Florianópolis 09/07/2011 Ign/Branco Pré exposição Dispensa de tratamento Observação do animal (se cão ou gato) Observação + vacina Vacina Soro + vacina Esquema de Reexposição Total Gráfico 4: Tipos de tratamento Fonte: SINAN (2011) 86 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 10
9 Jaqueline Pereira # Marcos Abilio Bosquetti # Juliana Pereira Quando se analisa o tipo de tratamento indicado para as pessoas agredidas, constata-se que, entre as agressões cometidas por cães, (75,47%) foram por cães passíveis de observação, 291 (19,23%) pessoas obtiveram indicação de vacina e 48 (3,17%), indicações de sorovacinação. As demais indicações de tratamento (2,17%) não foram significativas. Entre as 140 agressões provocadas por gatos, 95 (67,85%) foram por gatos passíveis de observação, 31 (22,14%) pessoas agredidas tiveram indicação de vacina e nove (6,4%), indicações de sorovacinação. As demais indicações de tratamento (3,61%) não foram significativas. Assim, durante todo o acompanhamento do caso, desde a procura do paciente pelo serviço, a notificação/investigação do caso, até a escolha do tratamento adequado, também é necessário que se consiga fazer com que o cliente/paciente perceba a importância do acompanhamento tanto na observação do cão quanto na continuidade do tratamento, se assim for indicado. Essa orientação é imprescindível para o sucesso da investigação epidemiológica e encerramento do caso, com a certeza de que o vírus não se encontra circulante em Santa Catarina. Em Florianópolis, todo caso notificado é acompanhado, além da ficha de notificação e da de investigação, do preenchimento da Parceria Terapêutica, em que o paciente atesta que estará de acordo com as orientações fornecidas e que, na ausência de acompanhamento ou continuidade de tratamento, ele autoriza previamente o agente comunitário da saúde a realizar uma visita domiciliar. Essa prática está relacionada à taxa de abandono ou descontinuidade de tratamento, em que o paciente, sem a indicação da equipe ou profissional de saúde, não prossegue as recomendações de vacinas e/ou sorovacinação, por um período superior a 30 dias. Cabe ressaltar que o Ministério da Saúde recomenda que A prevenção de raiva humana é direcionada para o tratamento profilático antir-rábico toda vez que houver suspeita de exposição ao vírus rábico. Após o início do quadro clínico, não existe tratamento que forneça resultados satisfatórios. (BRASIL, 2005, p. 612) Os dados do Gráfico 5 mostram os números de abandonos em Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 10 87
10 Estratégias de Gestão para a Melhoria no Atendimento Antirrábico Humano em Florianópolis Número de Abandono por Atendimentos Indicação da Unidade 104 Abandono sem Indicação 8 Transferência Tratamento Completo Gráfico 5: Número de abandono por atendimentos Fonte: SINAN (2011) Por fim, a última variável analisada foi a localidade dos casos notificáveis por localidade de moradia do paciente, e, de acordo com o Gráfico 6, o Distrito Sanitário (DS) Norte possui o maior número de atendimento antirrábico humano (ARH), seguido dos distritos Sul, Leste, Continente e Centro. Atendimento Anti-Rábico Humano 2010 segundo Distrito Sanitário CENTRO NORTE SUL LESTE CONTINENTE Fonte: SMS/DVS/GVE/Sinan Florianópolis, 09/07/2011 Gráfico 6: Atendimentos por distritos sanitários Fonte: SINAN (2011) 88 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 10
11 Jaqueline Pereira # Marcos Abilio Bosquetti # Juliana Pereira Conforme consta no Gráfico 7, entre os bairros com maior número de notificações de ARH, está os Ingleses, com 152 notificações, seguido do Rio Vermelho, com 90, Campeche, com 81, Centro, com 74, e Tapera, com 66 notificações de ARH. Atendimento Anti-Rábico Humano 2010 segundo Bairro TRINDADE CENTRO AGRONOMICA RIO VERMELHO INGLESES CANASVIEIRAS TAPERA CAMPECHE SACO GRANDE LAGOA DA CONCEICAO BARRA DA LAGOA MONTE CRISTO CENTRO NORTE SUL LESTE CONTINENTE Fonte: SMS/DVS/GVE/Sinan Florianópolis, 09/07/2011 Gráfico 7: Distribuição dos atendimentos por regiões geográficas e bairros Fonte: SINAN (2011) 4 Considerações Finais O principal objetivo da vigilância epidemiológica é o definido pela Lei Orgânica de Saúde n , de 1990, que é: [...] o conjunto de atividades que permite reunir a informação indispensável para conhecer, a qualquer momento, o comportamento ou história natural das doenças, bem como detectar ou prever alterações de seus fatores condicionantes, com o fim de recomendar oportunamente, sobre bases firmes, as medidas indicadas e eficientes que levem à prevenção e ao controle de determinadas doenças. (BRASIL, 1990 apud BRASIL, 2013b) Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 10 89
12 Estratégias de Gestão para a Melhoria no Atendimento Antirrábico Humano em Florianópolis Assim, esse conjunto de atividades deve estar organizado e bem direcionado, para que o propósito de detecção precoce, prevenção e controle de doenças seja feito com sucesso e confiabilidade. Segundo Préve (2011), uma organização é um organismo vivo que mantém dinamicidade, que interage com os sistemas e subsistemas existentes, e busca, mesmo muitas vezes com diferentes pontos de vistas, alcançar os seus objetivos. Assim deve ser a vigilância epidemiológica de Florianópolis: buscar alcançar, através de diferentes pontos de vista, o objetivo de prevenir e controlar doenças de interesse público, com base nos dados obtidos através do seu banco de dados. Cabe ao gestor municipal atentar para o fato de que os dados, ou seja, os registros de casos, aumento ou decréscimo, revelam a efetividade das ações planejadas na saúde no decorrer do período desejado. Moretto Neto (2011) coloca que a administração pública pode, assim, ser considerada como um sistema de governo constituído pelas diversas formas de conduta humana, a fim de se determinar, através da autoridade política, o atendimento dos interesses públicos e de se avaliarem as ideias e as atitudes dos gestores e dos servidores públicos no exercício de suas atividades. Dados estatísticos como os demonstrados neste artigo devem servir como indicadores de saúde, de modo a avaliarem as ações desencadeadas. Pôde-se observar, através das análises aqui feitas, que muitas foram as estratégias de gestão para a melhoria nesse tipo de serviço e muitas outras ainda podem ser propostas. O aumento considerável de quase 50% no número de notificações de atendimentos antirrábicos em Florianópolis é um dado de relativo interesse. Muitas são as variáveis existentes especificamente nesse dado que justificam tal aumento; porém, duas delas podem estar relacionadas ao aumento da população de canídeos e felídeos distribuídos de modo desordenado nos bairros e ruas da capital catarinense: a falta de controle efetivo de natalidade e a proibição e penalização em lei do abandono dos animais, os quais, por estarem soltos, acabam atacando as pessoas que circulam nesses locais. Moretto Neto (2011) coloca que uma organização burocrática, cunhada como uma autoridade racional-legal ou uma organização racional, é capaz de tornar-se um instrumento com forças de assegurar alta eficiência administrativa, pressupondo regras legais, nas quais se padronizam tratamentos para casos semelhantes. Como uma organização burocrática, a Prefeitura Municipal de 90 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 10
13 Jaqueline Pereira # Marcos Abilio Bosquetti # Juliana Pereira Florianópolis, através da câmara municipal de vereadores, criou, em 26 de abril de 2010, a Lei Complementar n. 383, sancionada pelo prefeito Dário Elias Berger, a qual obriga a identificação eletrônica, por meio de microchip, de todos os animais das espécies canina, felina, equina, muar, asinina, de tração ou não, dentro do município. Desse modo, fica citado na lei que, a partir do nascimento do animal ou de sua aquisição, o seu proprietário deve se dirigir ao órgão responsável Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) para se cadastrar e para que um microchip seja implantado gratuitamente no seu animal. Os proprietários que assim não o fizeram prestarão conta de multas por animal não cadastrado. Além disso, proprietários de criadouros de cães e gatos e de outros animais também necessitam se adequar às novas condições de zoneamento e controle dos animais existentes no município. A questão é que muitos animais ainda se encontram dispersos nas ruas, e os casos de agressões continuam a acontecer. Florianópolis conta apenas com dois serviços públicos distintos para o acompanhamento e tratamento de animais, um deles é o Centro de Controle de Zoonoses, focado na população animal no município e nos seus riscos a saúde da população, através de doenças consideradas zoonóticas, ou seja, aquelas transmitidas por animais ou vetores. O outro departamento, ou serviço, é a Diretoria de Bem-Estar Animal, que cuida da saúde animal e está focada no atendimento e bem-estar dos animais dos munícipes de baixa renda e de animais abandonados e/ou maltratados. Pode-se perceber, pelo aumento da população de Florianópolis, que os serviços são insuficientes em números: há poucos profissionais que trabalham na área, há diversas limitações de espaço físico e dificuldade de agregação de parceiros, devido à burocratização em demasia dos processos. Moretto Neto (2011) afirma que o bem público em gestão pública é aquele gerado pela coletividade e o seu resultado vem também do consumo coletivo. Nesse quesito, percebe-se que pouco se investe, através da divulgação, na potencialização dos trabalhos já realizados. Assim, embora a Prefeitura de Florianópolis possua um site, o acesso à informação é ineficiente, pois, por parte da população, poucos conhecem todos os serviços disponíveis. Para Pereira (2009), uma empresa social é projetada e dirigida como um empreendimento, com produtos, serviços, clientes, mercados, despesas e receitas, a diferença é que o princípio da maximização dos lucros é substituído pelo princípio do benefício social. Em vez de acumular o maior lucro Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 10 91
14 Estratégias de Gestão para a Melhoria no Atendimento Antirrábico Humano em Florianópolis financeiro possível, para ser desfrutado pelos investidores, a empresa social procura alcançar objetivos sociais. Por se tratar o serviço de atendimento aos animais do município de Florianópolis de uma empresa e/ou organização social, cujo objetivo lucrativo é o bem-estar dos animais desamparados, e sabendo que esse trabalho é um trabalho árduo, de continuidade por um longo período de tempo e que depende da intersetorialidade para se tornar efetivo, é que a Prefeitura Municipal de Florianópolis deveria investir em parcerias que motivem a coletividade a participar mais intensivamente no tratamento e acolhimento dos animais abandonados nesse município, além de investir em trabalhos de conscientização da população sobre o impacto na saúde da população em geral que causa o controle da natalidade dos animais domésticos e do seu grau de abandono. Instituições como as organizações não governamentais desenvolvem diversos trabalhos com esse intuito, e essa poderia ser a porta de entrada para a uma estratégia inovadora, a partir da qual se traça um plano para que as ações de um coletivo possam moldar um futuro favorável para quem o elabora. Referências BATISTA, Helena Beatriz de Carvalho Ruthner; FRANCO, Ana Cláudia; ROEHE, Paulo Michel. Raiva: uma breve revisão. Acta Scientiae Veterinariae, Porto Alegre, v. 35, n. 2, p , fev Disponível em: < Acesso em: 21 mar BRASIL. Lei Orgânica de Saúde n , 19 de setembro de Disponível em: < Acesso em: 23 mar Ministério da Saúde. Aspectos epidemiológicos. [2013a]. Disponível em: < Acesso em: 23 mar Ministério da Saúde. A vigilância epidemiológica no Brasil. [2013b]. Disponível em: < Acesso em: 23 mar Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 10
15 Jaqueline Pereira # Marcos Abilio Bosquetti # Juliana Pereira. Ministério da Saúde. Guia de vigilância epidemiológica. 6. ed. Brasília, DF: Ministério da Saúde, (Série A. Normas e Manuais Técnicos). Disponível em: < Acesso em: 23 mar Ministério da Saúde. Raiva. In:. Ministério da Saúde. Guia de vigilância epidemiológica. 7. ed. Brasília, DF: Ministério da Saúde, cad. 13. (Série A. Normas e Manuais Técnicos). Disponível em: < com/ahaejxp>. Acesso em: 23 mar JACOBSEN, Alessandra de Linhares. Metodologia do trabalho científico. Florianópolis: Fundação Boiteux, p. MIRANDA, Cristiana Ferreira Jardim de; SILVA, José Ailton da; MOREIRA, Élvio Carlos. Raiva humana transmitida por cães: áreas de risco em Minas Gerais, Brasil, Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 19, n. 1, p , jan.-fev Disponível em: < v19n1/14908.pdf>. Acesso em: 20 abr MORETTO NETO, Luís. Gestão pública. Florianópolis: Fundação Boiteux, p. PEREIRA, Juliana. Turismo e estratégia: um estudo de caso referente às estratégias adotadas pelo SESC, unidade Santa Catarina, para inserir a base da pirâmide no segmento turístico, seguindo o referencial teórico de Prahalad f. TCC (Graduação) Curso de Administração, Centro Socioeconômico, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Disponível em: < Acesso em: 20 abr PRÉVE, Altamiro Damian. Organização, sistema e métodos. Florianópolis: Fundação Boiteux, p. SINAN Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Banco Municipal de Florianópolis. Fonte de dados de 2010: cadernos do pacto pela saúde 2010/2011 dados preliminares. [2011]. Disponível em: < gov.br/cgi/pacto/2010/pactmap.htm>. Acesso em: 9 maio Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 10 93
Informe Epidemiológico Raiva 25/11/2014
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