Estratégias de Gestão para a Melhoria no Atendimento Antirrábico Humano em Florianópolis

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Estratégias de Gestão para a Melhoria no Atendimento Antirrábico Humano em Florianópolis"

Transcrição

1 Estratégias de Gestão para a Melhoria no Atendimento Antirrábico Humano em Florianópolis Aluna: Jaqueline Pereira 1 Orientador: Marcos Abilio Bosquetti 2 Tutora: Juliana Pereira 3 Resumo Este artigo analisa os dados do atendimento antirrábico humano no município de Florianópolis, realizados no período de 2010, a partir de dados de fichas de atendimentos antirrábicos humanos, disponíveis no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SI- NAN). Foram analisadas variáveis relativas ao local de procedência do indivíduo agredido, à espécie do animal agressor, tipos de lesões e condutas perante o caso. Foram analisadas variáveis relativas ao local de procedência do indivíduo agredido, à espécie do animal agressor, tipos de lesões e condutas ante o caso. Muitas são as variáveis existentes especificamente no aumento considerável de quase 50% no número de atendimentos nesse município que justificam tal aumento; porém, uma delas pode estar relacionada ao aumento da população de canídeos e felídeos distribuídos de modo desordenado nos bairros e ruas da capital catarinense. Assim, ao serem feitas as análises neste estudo, percebeu-se que muitas foram as estratégias de gestão para a melhoria e muitas outras ainda podem ser propostas para a melhoria nesse tipo de serviço. Palavras-chaves: Atendimento. Gestão. Raiva. Estratégias. Abstract This paper analyzes data from rabies patient assistance in Florianópolis during 2010, based on 1,676 health care forms available in the National Information System for Notifiable Diseases (SINAN). Variables were analyzed concerning the place of residence of the person assaulted, the species of the aggressor, the injuries and the course of action taken. Variables were analyzed with respect to the place of origin of the individual animal species, assaulted the aggressor, types of injuries and conducts the case. There are many existing variables specifically in considerable increase of almost 50% in the number of attendances in this municipality that justify such an increase; However, one of them can be related to an increase in the population of Canids and felids distributed so cluttered in neighborhoods and streets of the capital of Santa Catarina. It was observed that many management strategies were adopted and many more can be proposed to improve this type of service. Key words: Care. Management. Rabies. Strategies. 1 Graduada em Enfermagem pela Universidade do Vale do Itajaí UNIVALI (2009). enfermeira_jaque@yahoo.com.br. 2 Doutor em Administração pela Universidade de São Paulo USP (2009) modalidade sanduíche com estágios na Melbourne University, Australia (2008) e na McGill University, Canada (2007). marcos.bosquetti@cse.ufsc.br. 3 Especialista em Gestão de Pessoas nas Organizações e Bacharel em Administração pela Universidade Federal Santa Catarina (UFSC). tutor26@cursoscad.ufsc.br.

2 Estratégias de Gestão para a Melhoria no Atendimento Antirrábico Humano em Florianópolis 1 Introdução A raiva é uma das mais antigas patologias conhecidas pela humanidade, ora misturando-se com o folclore e crenças religiosas, dando origem a mitos e lendas, ora sendo estudada por cientistas famosos. Ela é uma doença infecciosa que acomete mamíferos em geral, definida como uma zoonose viral, causada pelo vírus pertencente à ordem Mononegavirales, família Rhabdoviridae e gênero Lyssavirus. Caracteriza-se por uma encefalite progressiva aguda e letal. (BRASIL, 2009) A raiva é transmitida ao homem através do contato direto com a saliva do animal agressor contaminado, principalmente pela mordedura, mas não somente, podendo também serem fontes de infecção as arranhaduras e lambeduras. Apesar de antiga, essa doença continua sendo um grande problema de saúde pública para os países em desenvolvimento. Desse modo, esse problema mundial afeta as populações em diversos continentes, exceto na Oceania. Segundo Brasil (2009, p. 4), a raiva apresenta dois ciclos básicos de transmissão: O urbano ocorre principalmente entre cães e gatos e é de grande importância nos países do terceiro mundo, e o rural, que ocorre principalmente entre morcegos, macacos e raposas. Na zona rural, a doença afeta animais de produção como bovinos, equinos, suínos e outros. Assim, a raiva não possui distribuição igualitária nas diversas regiões de Santa Catarina, por exemplo; haja vista que nesse estado têm-se, conforme cada região, concentrações diferentes de animais dos ciclos de transmissão existentes. Segundo dados do Ministério da Saúde, no Brasil, de 1980 até o ano de 2010, foram registrados casos de raiva humana, sendo 53,9% na região Nordeste, 19,2% na Norte, 16,7% na Sudeste, 9,7% na Centro-Oeste e apenas 0,5% na região Sul. (BRASIL, 2013a) A historicidade dos relatos ao longo dos séculos demonstra, porém, a existência de inúmeras interfaces entre a raiva humana e a animal. A complexidade dessa doença continua sendo um dos grandes desafios para a ciência, pois a raiva humana mantém-se, depois de décadas de história natural, uma antropozoonose com 100% de letalidade. Depois de instalada, a doença não 80 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 10

3 Jaqueline Pereira # Marcos Abilio Bosquetti # Juliana Pereira possui tratamento específico, e não se sabe de casos em humanos em que a imunidade natural tenha sido adquirida. A raiva humana, no entanto, dispõe de medidas eficientes de prevenção tanto em relação ao homem quanto à fonte de infecção, com vacinas, soros homólogos e heterólogos, sendo, portanto, uma doença passível de eliminação no ciclo urbano. Miranda, Silva e Moreira (2003) colocam que o Programa de Controle da Raiva, criado pelo Ministério da Saúde em 1973, determina, como principal medida de controle da doença, a vacinação em massa de cães e gatos, com o objetivo de se deter o ciclo urbano de transmissão do vírus. Paralelamente à vacinação animal, faz-se necessária a descentralização do tratamento humano, tornando-o mais acessível ao indivíduo agredido, além do controle da circulação do vírus, através da captura de cães errantes e observação de animais agressores, e monitoramento através de exames laboratoriais específicos para a detecção do vírus rábico em encéfalos de animais abatidos e/ou mortos. Assim, medidas gerenciais que trabalhem com a intersetorialidade são de fundamental importância para o cumprimento das ações elencadas pelo próprio Ministério da Saúde como primordiais, e faz-se necessário que estratégias de gestão estejam delimitadas adequadamente para o controle eficaz, contínuo e promissor dessas ações. Este artigo tem como objetivo levantar algumas estratégias de gestão, através de análises do banco de dados do município de Florianópolis Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), com o propósito de contribuir para a melhoria das ações e práticas de vigilância epidemiológica. 2 Metodologia Trata-se de um estudo quantitativo, realizado com dados secundários, oriundos do banco de dados do município de Florianópolis, registrados e documentados no ano de 2010, através do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Segundo Roesch (1999 apud JACOBSEN, 2011), o estudo quantitativo possui como função medir relações entre variáveis, avaliar resultados e obter informações quantitativas sobre determinada população. Neste artigo, a população a ser trabalhada será toda aquela atendida e notificada compulsoriamente pelos serviços de saúde situados na capital de Santa Catarina: Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 10 81

4 Estratégias de Gestão para a Melhoria no Atendimento Antirrábico Humano em Florianópolis centros de saúde, unidades de pronto atendimento e hospitais, dos diferentes níveis de gestão (públicos e particulares). Para toda e qualquer exposição em humano provocada por espécies transmissoras do vírus da raiva, através de lambeduras, arranhaduras ou mordeduras, são realizadas a notificação e posteriormente a investigação epidemiológica do caso, em que o investigador utiliza-se de instrumento de registro específico, a ficha de atendimento antirrábico humano. Desse modo, a finalidade deste artigo é descrever as características do fenômeno, da população e também das condutas adotadas em relação ao caso notificável. Assim, as variáveis analisadas neste artigo foram: a espécie do animal agressor, a conduta perante o caso, a concentração de casos pela localidade de moradia do indivíduo notificado, além do percentual de abandono dos tratamentos propostos. Partindo dessas premissas, a pesquisa realizada neste estudo é de cunho bibliográfico, e sua fonte de informações será aquela fornecida pelo banco de dados municipal Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SI- NAN), através dos registros feitos nas fichas de atendimento e investigação epidemiológica. 3 Resultados Segundo Brasil (2009), as condutas preconizadas em relação aos casos de exposição ao vírus da raiva são determinadas pelo Programa Nacional de Controle da Raiva do Ministério da Saúde, conforme a situação epidemiológica da raiva em cada região do país. Em Santa Catarina, a situação da raiva é considerada controlada, ou seja, não há circulação virológica da variante canina em cães e gatos, por isso uma das recomendações de vacinação em massa de cães e gatos preconizada pelo Programa Nacional não é feita nesse estado há pelo menos dez anos. Isso é comprovado ao longo dos anos, através de estudos laboratoriais feitos em encéfalos de cães e gatos, considerados suspeitos, para pesquisa de existência do vírus rábico. Desse modo, o que se normatiza em regiões consideradas controladas para o ciclo de transmissão urbana é que, a cada caso notificado/investigado, se deve utilizar a ficha de atendimento antirrábico humano, a qual dispõe de informações essenciais que norteiam as condutas a serem adotadas, considerando a espécie do agressor e a possibilidade de 82 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 10

5 Jaqueline Pereira # Marcos Abilio Bosquetti # Juliana Pereira observação do animal durante um período de dez dias. Além disso, outras variantes determinantes para a conduta de tratamento são a localização da lesão no indivíduo exposto e a sua gravidade. Quanto à espécie do animal agressor, as categorias de espécimes elencadas como transmissoras de raiva em Florianópolis são: cães e gatos considerados com risco de transmissão moderado, que devem ser considerados animais de risco; micos (sagui, ou soim), macaco, raposa, guaxinim, quati, gambá, roedores silvestres, cachorro do mato, felídeos selvagens, etc., que devem ser classificados como animais de risco, mesmo que domiciliados e/ou domesticados, haja vista que, nesses animais, a patogenia da raiva não é bem conhecida; e os animais domésticos conhecidos como animais de produção: bovinos, bubalinos, equídeos, caprinos, ovinos, suínos, etc., que também são animais de risco. (BRASIL, 2009) Cães e gatos são os únicos animais entre os espécimes listados que são passíveis de observação. Deveras, o tratamento deve ser seguido com a observação do animal por um período de dez dias. Desse modo, se o animal permanecer saudável nesse período, considera-se que não há riscos de transmissão viral. Porém, se o animal alterar seu comportamento, levando a ser considerado como suspeito ou raivoso, ou ainda se morrer ou desaparecer, o caso é encerrado. Além disso, o tecido cerebral do animal morto é encaminhado para análise laboratorial, e a conduta de tratamento é iniciar o esquema de vacinação antirrábica do indivíduo exposto, independente da localização e gravidade do ferimento. Já em relação a cães e gatos não passíveis de observação (que desapareceram ou morreram), aos animais silvestres e animais domésticos de produção, considerados como animais de alto risco de transmissibilidade, é indicado o uso da vacina antirrábica independente da localização do ferimento e, ainda conforme a gravidade da lesão, indica-se adicionalmente a aplicação de soro heterólogo; esse procedimento é chamado de sorovacinação. Quanto ao total de indivíduos expostos e/ou agredidos, Florianópolis apresentou, no período de 2007 a 2010, um acréscimo no número de notificações, ou seja, um aumento de 43,49% no número de ocorrências de exposições, conforme mostra o Gráfico 1. Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 10 83

6 Estratégias de Gestão para a Melhoria no Atendimento Antirrábico Humano em Florianópolis Atendimento Antirrábico Humano Florianópolis Série Histórica Fonte: SMS/DVS/GVE/Sinan Florianopolis, 09/07/2011 Gráfico 1: Série histórica de atendimentos antirrábicos em Florianópolis Fonte: SINAN (2011) Quanto ao animal agressor, o que se pode observar, no Gráfico 2, é que, entre os atendimentos realizados em 2010, 90,27% foram às agressões provocadas por cães, 8,35%, por gatos, 0,42%, por morcegos, 0,36%, por primatas, e outro 0,24%, por herbívoro doméstico. Atendimento Antirrábico 2010 Segundo Espécie do animal Agressor Quiróptera (morcego) 0,42% Primata (macaco) 0,36% Outra 0,36% Herbívoro Doméstico 0,24% Felina 8,36% Canina 90,27% Gráfico 2: Atendimentos por espécime do animal agressor Fonte: SINAN (2011) 84 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 10

7 Jaqueline Pereira # Marcos Abilio Bosquetti # Juliana Pereira Para Brasil (2009), são considerados acidentes leves aqueles ferimentos superficiais, pouco extensos, geralmente únicos em tronco e membros (exceto mãos, polpa digital e plantas dos pés), as regiões repletas de inervações periféricas, as quais são atrativas ao vírus rábico, e as lambeduras de pele com lesões superficiais. Os acidentes considerados leves não são indicativos de vacinação, e deve-se preferencialmente adotar como conduta a observação do animal; porém, se essa indicação for impossível de ser tomada, ou seja, caso o animal agressor venha a desaparecer, morrer ou tornar-se raivoso no período de observação, é indicado o esquema profilático de tratamento composto por cinco doses de vacina conhecida como Verorab, aplicadas nos dias zero (no dia da ocorrência), três, sete, 14 e 28, a partir da dose zero ou da procura do paciente pelo serviço. Já os acidentes graves, segundo Brasil (2009), são aqueles localizados na cabeça, face, pescoço, mãos, polpa digital e/ou planta do pé; os ferimentos múltiplos e extensos em qualquer parte do corpo; e a lambedura de mucosas e de pele nas quais existam lesões graves, lesão profunda causada por unha de gato ou qualquer lesão causada por morcegos. Deveras, o tratamento segue o mesmo padrão ou a mesma conduta tomada em relação aos acidentes leves: primeiramente deve-se optar pela observação do animal e, quando não for possível indicar o esquema de sorovacinação, são aplicadas, por via intramuscular, cinco doses de Verorab, nos mesmos dias (zero, três, sete, 14 e 28), e é adicionado na lesão soro heterólogo instilado, cujo volume é calculado conforme o peso do paciente. Considerando as localizações e as classificações entre acidentes leves e graves, pode-se observar, conforme o banco de dados de Florianópolis de 2010, que, do total de atendimentos realizados nesse período, segundo as informações contidas nas fichas de atendimentos antirrábicos humanos, 11,9% foram a ferimentos ocasionados na cabeça e 29,36%, nos membros superiores, 40,06% foram a acidentes ocorridos nas mãos, 59,67%, nos membros inferiores, entre coxas, pernas, panturrilhas, tornozelos e pés, 3,16%, em mucosas, e 8,9%, no tronco. Se esses percentuais forem observados, pode-se perceber que eles se elevam à casa dos 100% do número de atendimentos, que é de casos notificados, e isso se deve ao fato de que, num único caso notificável, podem ocorrer múltiplos ferimentos, ou seja, um mesmo paciente, por exemplo, pode, na mesma ocorrência, ter sido mordido nos membros superiores e inferiores. Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 10 85

8 Estratégias de Gestão para a Melhoria no Atendimento Antirrábico Humano em Florianópolis Se forem observados os números por classificação, podem ser obtidos os resultados mostrados no Gráfico 3. Gráfico 3: Classificação por tipos de ferimentos Fonte: SINAN (2011) O importante na observação das variáveis localização e tipos de ferimento é o tratamento, ou seja, a conduta a ser tomada em relação ao caso notificado. Em 2010, Florianópolis apresentou os dados que constam no Gráfico Atendimento Anti-Rábico Humano 2010 Segundo tipo de tratamento Canina Felina Fonte: SMS/DVS/GVE/Sinan Florianópolis 09/07/2011 Ign/Branco Pré exposição Dispensa de tratamento Observação do animal (se cão ou gato) Observação + vacina Vacina Soro + vacina Esquema de Reexposição Total Gráfico 4: Tipos de tratamento Fonte: SINAN (2011) 86 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 10

9 Jaqueline Pereira # Marcos Abilio Bosquetti # Juliana Pereira Quando se analisa o tipo de tratamento indicado para as pessoas agredidas, constata-se que, entre as agressões cometidas por cães, (75,47%) foram por cães passíveis de observação, 291 (19,23%) pessoas obtiveram indicação de vacina e 48 (3,17%), indicações de sorovacinação. As demais indicações de tratamento (2,17%) não foram significativas. Entre as 140 agressões provocadas por gatos, 95 (67,85%) foram por gatos passíveis de observação, 31 (22,14%) pessoas agredidas tiveram indicação de vacina e nove (6,4%), indicações de sorovacinação. As demais indicações de tratamento (3,61%) não foram significativas. Assim, durante todo o acompanhamento do caso, desde a procura do paciente pelo serviço, a notificação/investigação do caso, até a escolha do tratamento adequado, também é necessário que se consiga fazer com que o cliente/paciente perceba a importância do acompanhamento tanto na observação do cão quanto na continuidade do tratamento, se assim for indicado. Essa orientação é imprescindível para o sucesso da investigação epidemiológica e encerramento do caso, com a certeza de que o vírus não se encontra circulante em Santa Catarina. Em Florianópolis, todo caso notificado é acompanhado, além da ficha de notificação e da de investigação, do preenchimento da Parceria Terapêutica, em que o paciente atesta que estará de acordo com as orientações fornecidas e que, na ausência de acompanhamento ou continuidade de tratamento, ele autoriza previamente o agente comunitário da saúde a realizar uma visita domiciliar. Essa prática está relacionada à taxa de abandono ou descontinuidade de tratamento, em que o paciente, sem a indicação da equipe ou profissional de saúde, não prossegue as recomendações de vacinas e/ou sorovacinação, por um período superior a 30 dias. Cabe ressaltar que o Ministério da Saúde recomenda que A prevenção de raiva humana é direcionada para o tratamento profilático antir-rábico toda vez que houver suspeita de exposição ao vírus rábico. Após o início do quadro clínico, não existe tratamento que forneça resultados satisfatórios. (BRASIL, 2005, p. 612) Os dados do Gráfico 5 mostram os números de abandonos em Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 10 87

10 Estratégias de Gestão para a Melhoria no Atendimento Antirrábico Humano em Florianópolis Número de Abandono por Atendimentos Indicação da Unidade 104 Abandono sem Indicação 8 Transferência Tratamento Completo Gráfico 5: Número de abandono por atendimentos Fonte: SINAN (2011) Por fim, a última variável analisada foi a localidade dos casos notificáveis por localidade de moradia do paciente, e, de acordo com o Gráfico 6, o Distrito Sanitário (DS) Norte possui o maior número de atendimento antirrábico humano (ARH), seguido dos distritos Sul, Leste, Continente e Centro. Atendimento Anti-Rábico Humano 2010 segundo Distrito Sanitário CENTRO NORTE SUL LESTE CONTINENTE Fonte: SMS/DVS/GVE/Sinan Florianópolis, 09/07/2011 Gráfico 6: Atendimentos por distritos sanitários Fonte: SINAN (2011) 88 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 10

11 Jaqueline Pereira # Marcos Abilio Bosquetti # Juliana Pereira Conforme consta no Gráfico 7, entre os bairros com maior número de notificações de ARH, está os Ingleses, com 152 notificações, seguido do Rio Vermelho, com 90, Campeche, com 81, Centro, com 74, e Tapera, com 66 notificações de ARH. Atendimento Anti-Rábico Humano 2010 segundo Bairro TRINDADE CENTRO AGRONOMICA RIO VERMELHO INGLESES CANASVIEIRAS TAPERA CAMPECHE SACO GRANDE LAGOA DA CONCEICAO BARRA DA LAGOA MONTE CRISTO CENTRO NORTE SUL LESTE CONTINENTE Fonte: SMS/DVS/GVE/Sinan Florianópolis, 09/07/2011 Gráfico 7: Distribuição dos atendimentos por regiões geográficas e bairros Fonte: SINAN (2011) 4 Considerações Finais O principal objetivo da vigilância epidemiológica é o definido pela Lei Orgânica de Saúde n , de 1990, que é: [...] o conjunto de atividades que permite reunir a informação indispensável para conhecer, a qualquer momento, o comportamento ou história natural das doenças, bem como detectar ou prever alterações de seus fatores condicionantes, com o fim de recomendar oportunamente, sobre bases firmes, as medidas indicadas e eficientes que levem à prevenção e ao controle de determinadas doenças. (BRASIL, 1990 apud BRASIL, 2013b) Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 10 89

12 Estratégias de Gestão para a Melhoria no Atendimento Antirrábico Humano em Florianópolis Assim, esse conjunto de atividades deve estar organizado e bem direcionado, para que o propósito de detecção precoce, prevenção e controle de doenças seja feito com sucesso e confiabilidade. Segundo Préve (2011), uma organização é um organismo vivo que mantém dinamicidade, que interage com os sistemas e subsistemas existentes, e busca, mesmo muitas vezes com diferentes pontos de vistas, alcançar os seus objetivos. Assim deve ser a vigilância epidemiológica de Florianópolis: buscar alcançar, através de diferentes pontos de vista, o objetivo de prevenir e controlar doenças de interesse público, com base nos dados obtidos através do seu banco de dados. Cabe ao gestor municipal atentar para o fato de que os dados, ou seja, os registros de casos, aumento ou decréscimo, revelam a efetividade das ações planejadas na saúde no decorrer do período desejado. Moretto Neto (2011) coloca que a administração pública pode, assim, ser considerada como um sistema de governo constituído pelas diversas formas de conduta humana, a fim de se determinar, através da autoridade política, o atendimento dos interesses públicos e de se avaliarem as ideias e as atitudes dos gestores e dos servidores públicos no exercício de suas atividades. Dados estatísticos como os demonstrados neste artigo devem servir como indicadores de saúde, de modo a avaliarem as ações desencadeadas. Pôde-se observar, através das análises aqui feitas, que muitas foram as estratégias de gestão para a melhoria nesse tipo de serviço e muitas outras ainda podem ser propostas. O aumento considerável de quase 50% no número de notificações de atendimentos antirrábicos em Florianópolis é um dado de relativo interesse. Muitas são as variáveis existentes especificamente nesse dado que justificam tal aumento; porém, duas delas podem estar relacionadas ao aumento da população de canídeos e felídeos distribuídos de modo desordenado nos bairros e ruas da capital catarinense: a falta de controle efetivo de natalidade e a proibição e penalização em lei do abandono dos animais, os quais, por estarem soltos, acabam atacando as pessoas que circulam nesses locais. Moretto Neto (2011) coloca que uma organização burocrática, cunhada como uma autoridade racional-legal ou uma organização racional, é capaz de tornar-se um instrumento com forças de assegurar alta eficiência administrativa, pressupondo regras legais, nas quais se padronizam tratamentos para casos semelhantes. Como uma organização burocrática, a Prefeitura Municipal de 90 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 10

13 Jaqueline Pereira # Marcos Abilio Bosquetti # Juliana Pereira Florianópolis, através da câmara municipal de vereadores, criou, em 26 de abril de 2010, a Lei Complementar n. 383, sancionada pelo prefeito Dário Elias Berger, a qual obriga a identificação eletrônica, por meio de microchip, de todos os animais das espécies canina, felina, equina, muar, asinina, de tração ou não, dentro do município. Desse modo, fica citado na lei que, a partir do nascimento do animal ou de sua aquisição, o seu proprietário deve se dirigir ao órgão responsável Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) para se cadastrar e para que um microchip seja implantado gratuitamente no seu animal. Os proprietários que assim não o fizeram prestarão conta de multas por animal não cadastrado. Além disso, proprietários de criadouros de cães e gatos e de outros animais também necessitam se adequar às novas condições de zoneamento e controle dos animais existentes no município. A questão é que muitos animais ainda se encontram dispersos nas ruas, e os casos de agressões continuam a acontecer. Florianópolis conta apenas com dois serviços públicos distintos para o acompanhamento e tratamento de animais, um deles é o Centro de Controle de Zoonoses, focado na população animal no município e nos seus riscos a saúde da população, através de doenças consideradas zoonóticas, ou seja, aquelas transmitidas por animais ou vetores. O outro departamento, ou serviço, é a Diretoria de Bem-Estar Animal, que cuida da saúde animal e está focada no atendimento e bem-estar dos animais dos munícipes de baixa renda e de animais abandonados e/ou maltratados. Pode-se perceber, pelo aumento da população de Florianópolis, que os serviços são insuficientes em números: há poucos profissionais que trabalham na área, há diversas limitações de espaço físico e dificuldade de agregação de parceiros, devido à burocratização em demasia dos processos. Moretto Neto (2011) afirma que o bem público em gestão pública é aquele gerado pela coletividade e o seu resultado vem também do consumo coletivo. Nesse quesito, percebe-se que pouco se investe, através da divulgação, na potencialização dos trabalhos já realizados. Assim, embora a Prefeitura de Florianópolis possua um site, o acesso à informação é ineficiente, pois, por parte da população, poucos conhecem todos os serviços disponíveis. Para Pereira (2009), uma empresa social é projetada e dirigida como um empreendimento, com produtos, serviços, clientes, mercados, despesas e receitas, a diferença é que o princípio da maximização dos lucros é substituído pelo princípio do benefício social. Em vez de acumular o maior lucro Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 10 91

14 Estratégias de Gestão para a Melhoria no Atendimento Antirrábico Humano em Florianópolis financeiro possível, para ser desfrutado pelos investidores, a empresa social procura alcançar objetivos sociais. Por se tratar o serviço de atendimento aos animais do município de Florianópolis de uma empresa e/ou organização social, cujo objetivo lucrativo é o bem-estar dos animais desamparados, e sabendo que esse trabalho é um trabalho árduo, de continuidade por um longo período de tempo e que depende da intersetorialidade para se tornar efetivo, é que a Prefeitura Municipal de Florianópolis deveria investir em parcerias que motivem a coletividade a participar mais intensivamente no tratamento e acolhimento dos animais abandonados nesse município, além de investir em trabalhos de conscientização da população sobre o impacto na saúde da população em geral que causa o controle da natalidade dos animais domésticos e do seu grau de abandono. Instituições como as organizações não governamentais desenvolvem diversos trabalhos com esse intuito, e essa poderia ser a porta de entrada para a uma estratégia inovadora, a partir da qual se traça um plano para que as ações de um coletivo possam moldar um futuro favorável para quem o elabora. Referências BATISTA, Helena Beatriz de Carvalho Ruthner; FRANCO, Ana Cláudia; ROEHE, Paulo Michel. Raiva: uma breve revisão. Acta Scientiae Veterinariae, Porto Alegre, v. 35, n. 2, p , fev Disponível em: < Acesso em: 21 mar BRASIL. Lei Orgânica de Saúde n , 19 de setembro de Disponível em: < Acesso em: 23 mar Ministério da Saúde. Aspectos epidemiológicos. [2013a]. Disponível em: < Acesso em: 23 mar Ministério da Saúde. A vigilância epidemiológica no Brasil. [2013b]. Disponível em: < Acesso em: 23 mar Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 10

15 Jaqueline Pereira # Marcos Abilio Bosquetti # Juliana Pereira. Ministério da Saúde. Guia de vigilância epidemiológica. 6. ed. Brasília, DF: Ministério da Saúde, (Série A. Normas e Manuais Técnicos). Disponível em: < Acesso em: 23 mar Ministério da Saúde. Raiva. In:. Ministério da Saúde. Guia de vigilância epidemiológica. 7. ed. Brasília, DF: Ministério da Saúde, cad. 13. (Série A. Normas e Manuais Técnicos). Disponível em: < com/ahaejxp>. Acesso em: 23 mar JACOBSEN, Alessandra de Linhares. Metodologia do trabalho científico. Florianópolis: Fundação Boiteux, p. MIRANDA, Cristiana Ferreira Jardim de; SILVA, José Ailton da; MOREIRA, Élvio Carlos. Raiva humana transmitida por cães: áreas de risco em Minas Gerais, Brasil, Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 19, n. 1, p , jan.-fev Disponível em: < v19n1/14908.pdf>. Acesso em: 20 abr MORETTO NETO, Luís. Gestão pública. Florianópolis: Fundação Boiteux, p. PEREIRA, Juliana. Turismo e estratégia: um estudo de caso referente às estratégias adotadas pelo SESC, unidade Santa Catarina, para inserir a base da pirâmide no segmento turístico, seguindo o referencial teórico de Prahalad f. TCC (Graduação) Curso de Administração, Centro Socioeconômico, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Disponível em: < Acesso em: 20 abr PRÉVE, Altamiro Damian. Organização, sistema e métodos. Florianópolis: Fundação Boiteux, p. SINAN Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Banco Municipal de Florianópolis. Fonte de dados de 2010: cadernos do pacto pela saúde 2010/2011 dados preliminares. [2011]. Disponível em: < gov.br/cgi/pacto/2010/pactmap.htm>. Acesso em: 9 maio Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 10 93

Informe Epidemiológico Raiva 25/11/2014

Informe Epidemiológico Raiva 25/11/2014 Página 1 / 7 Aspectos Epidemiológicos A raiva é uma encefalite viral aguda, transmitida por mamíferos e que apresenta dois ciclos de transmissão: urbano e silvestre. É de grande importância epidemiológica

Leia mais

PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES RAIVA

PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES RAIVA RAIVA O que é? A Raiva é uma enfermidade infecto-contagiosa causada por um RNA vírus, da família Rhabdoviridae e gênero Lyssavirus, que atinge o Sistema Nervoso Central (SNC) de mamíferos provocando encefalomielite

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE NOTA TÉCNICA CCZ/CIEVS/DVIS/SMS N.º 03/2018 DE 23 DE FEVEREIRO DE 2018

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE NOTA TÉCNICA CCZ/CIEVS/DVIS/SMS N.º 03/2018 DE 23 DE FEVEREIRO DE 2018 NOTA TÉCNICA CCZ/CIEVS/DVIS/SMS N.º 03/2018 DE 23 DE FEVEREIRO DE 2018 ASSUNTO: Situação da Raiva animal em Salvador A raiva é uma encefalite viral aguda que pode acometer todos os mamíferos, inclusive

Leia mais

Profilaxia da Raiva Humana

Profilaxia da Raiva Humana GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

Leia mais

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Calendário Vacinal Parte 19. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Calendário Vacinal Parte 19. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO Calendário Vacinal Parte 19 Profª. Tatiane da Silva Campos Vacina raiva (inativada) apresentação: liofilizada + diluente para reconstituição. produzida em culturas distintas de células

Leia mais

Resumo INTRODUÇÃO. Kellyn Kessiene Cavalcante 1 1

Resumo INTRODUÇÃO. Kellyn Kessiene Cavalcante 1 1 Kellyn Kessiene Cavalcante 1 1 Resumo casos atendidos. INTRODUÇÃO causada por um vírus do gênero Lyssavirus e que resulta em encefalite aguda ou meningoencefalite em mamíferos 1. Com problema de saúde

Leia mais

Profilaxia Anti-rábica GVE Ribeirão Preto (parte 2) Ribeirão Preto, junho de 2013

Profilaxia Anti-rábica GVE Ribeirão Preto (parte 2) Ribeirão Preto, junho de 2013 Profilaxia Anti-rábica GVE Ribeirão Preto (parte 2) Ribeirão Preto, junho de 2013 Intervalo Perguntas? RAIVA RAIVA Profilaxia pós exposição 1. Cuidados com o ferimento 2. Avaliação da natureza do ferimento

Leia mais

MORDEDURA - RAIVA. Dra. SÔNIA MARIA DOS SANTOS

MORDEDURA - RAIVA. Dra. SÔNIA MARIA DOS SANTOS MORDEDURA - RAIVA Dra. SÔNIA MARIA DOS SANTOS RAIVA CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E EPIDEMIOLÓGICAS A raiva é uma encefalite viral aguda considerada uma antropozoonose transmitida ao homem pela inoculação do

Leia mais

CAPACITAÇÃO AGENTE COMUNITÁRIOS

CAPACITAÇÃO AGENTE COMUNITÁRIOS CAPACITAÇÃO AGENTE COMUNITÁRIOS Prefeitura Municipal de Corumbá Paulo Roberto Duarte Secretária Municipal de Saúde Dinaci Vieira Ranzi Gerência de Vigilância em Saúde Viviane Campos Ametlla Coordenação

Leia mais

Nota Técnica nº 13 LEISHIMANIOSE VICERAL

Nota Técnica nº 13 LEISHIMANIOSE VICERAL CENTRO DE INFORMAÇÕES ESTRATÉGICAS E RESPOSTA EM VIGILÂNCIA EM SAÚDE Nota Técnica nº 13 LEISHIMANIOSE VICERAL Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde Departamento de Epidemiologia/

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS ATENDIMENTOS ANTIRRÁBICOS HUMANOS NA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE

AVALIAÇÃO DOS ATENDIMENTOS ANTIRRÁBICOS HUMANOS NA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE MINISTÉRIO DA SAÚDE GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO CENTRO DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA E PESQUISA EM SAÚDE ESCOLA GHC FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ FIOCRUZ INSTITUTO DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

Leia mais

S U M Á R I O. 1 Ainda Ocorrem Casos de Raiva Humana? 2 O que é a Raiva? 3 Como a Raiva é Transmitida? 4 Como Previnir a Raiva?

S U M Á R I O. 1 Ainda Ocorrem Casos de Raiva Humana? 2 O que é a Raiva? 3 Como a Raiva é Transmitida? 4 Como Previnir a Raiva? MEDICINA VETERINÁRIA RAIVA POR PROFA. DRA. ADRIANA MORAES DA SILVA S U M Á R I O 1 Ainda Ocorrem Casos de Raiva Humana? 2 O que é a Raiva? 3 Como a Raiva é Transmitida? 4 Como Previnir a Raiva? 5 O Que

Leia mais

CONTROLE DA RAIVA ANIMAL NO MUNICÍPIO DE APARECIDA DE GOIÂNIA

CONTROLE DA RAIVA ANIMAL NO MUNICÍPIO DE APARECIDA DE GOIÂNIA CONTROLE DA RAIVA ANIMAL NO MUNICÍPIO DE APARECIDA DE GOIÂNIA FERREIRA, Karolina Martins¹; SOUZA, Aires Manoel²; JAYME, Valéria de Sá 2 ; PAULA, Luiza Gabriella Ferreira¹; BASTOS, Thiago Souza Azeredo¹;

Leia mais

Boletim Epidemiológico

Boletim Epidemiológico Boletim Epidemiológico Análise Epidemiológica dos casos de Febre Amarela. Até a Semana Epidemiológica 19 de 2018. Volume 1 Nº 09 Introdução A Febre Amarela é uma doença infecciosa grave causada por um

Leia mais

Mortes de macacos e a prevenção da febre amarela no Brasil, 2007 e 2008.

Mortes de macacos e a prevenção da febre amarela no Brasil, 2007 e 2008. MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA COORDENAÇÃO GERAL DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS Esplanada dos Ministérios, Edifício Sede, 1º andar, Ala Sul 70.058-900

Leia mais

Boletim Epidemiológico

Boletim Epidemiológico Boletim Epidemiológico Análise Epidemiológica dos casos de Febre Amarela. Referente às seis primeiras Semanas Epidemiológicas de 2018. Volume 1 Nº 02 Introdução A Febre Amarela (FA) é uma doença infecciosa

Leia mais

Boletim Epidemiológico

Boletim Epidemiológico Boletim Epidemiológico Análise Epidemiológica dos casos de Febre Amarela. Até a Semana Epidemiológica 12 de 2018. Volume 1 Nº 05 Introdução A Febre Amarela é uma doença infecciosa grave causada por um

Leia mais

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA INFORME Nº 33/2017 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL INÍCIO DO EVENTO: Dezembro de 2016

Leia mais

RAIVA. Agente etiológico - É um vírus RNA. Vírus da raiva humana, do gênero Lyssavirus, da família Rhabdoviridae.

RAIVA. Agente etiológico - É um vírus RNA. Vírus da raiva humana, do gênero Lyssavirus, da família Rhabdoviridae. RAIVA Aspectos Clínicos e Epidemiológicos Descrição A Raiva é uma antropozoonose transmitida ao homem pela inoculação do vírus rábico, contido na saliva do animal infectado, principalmente pela mordedura.

Leia mais

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA INFORME Nº 34/2017 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL INÍCIO DO EVENTO: Dezembro de 2016

Leia mais

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA INFORME Nº 35/2017 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL INÍCIO DO EVENTO: Dezembro de 2016

Leia mais

Profilaxia de raiva humana. Abril de 2018

Profilaxia de raiva humana. Abril de 2018 Profilaxia de raiva humana Abril de 2018 Raiva humana: Epidemiologia Mundo: Endêmica na maioria dos países da África e Ásia (principalmente na Índia) 40% dos casos em crianças entre 5 a 14 anos (predomínio

Leia mais

Aluna: Solange Alberti Andrzejewski 1 Orientador: Marcos Abilio Bosquetti 2 Tutor: Maria Luciana Biondo Silva 3. Abstract. Resumo

Aluna: Solange Alberti Andrzejewski 1 Orientador: Marcos Abilio Bosquetti 2 Tutor: Maria Luciana Biondo Silva 3. Abstract. Resumo Análise da Realização e a Avaliação do Atendimento Antirrábico Humano Realizado pela Equipe de Estratégia Saúde da Família dos Centros de Saúde do Distrito Sanitário Leste do Município de Florianópolis,

Leia mais

Informe Técnico. Assunto: Informe sobre a situação do sarampo e ações desenvolvidas - Brasil, 2013.

Informe Técnico. Assunto: Informe sobre a situação do sarampo e ações desenvolvidas - Brasil, 2013. MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS COORDENAÇÃO-GERAL DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS SCS, Quadra 04, Edifício Principal, 4º andar CEP:

Leia mais

REUNIÃO ESTADUAL PROFILAXIA DA RAIVA HUMANA

REUNIÃO ESTADUAL PROFILAXIA DA RAIVA HUMANA 1 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA REUNIÃO ESTADUAL PROFILAXIA DA RAIVA

Leia mais

01 de Janeiro de 2016

01 de Janeiro de 2016 Profilaxia de raiva humana 01 de Janeiro de 2016 Raiva humana: Epidemiologia Mundo: Endêmica na maioria dos países da África e Ásia (principalmente na Índia) 40% dos casos em crianças entre 5 a 14 anos

Leia mais

NOTA TÉCNICA FEBRE AMARELA SESA/ES 02/2017. Assunto: Informações e procedimentos para a vigilância de Febre Amarela no Espírito Santo.

NOTA TÉCNICA FEBRE AMARELA SESA/ES 02/2017. Assunto: Informações e procedimentos para a vigilância de Febre Amarela no Espírito Santo. NOTA TÉCNICA FEBRE AMARELA SESA/ES 02/2017 Assunto: Informações e procedimentos para a vigilância de Febre Amarela no Espírito Santo. Considerando a ocorrência de casos e óbitos suspeitos de Febre Amarela

Leia mais

Avaliação dos casos de atendimento antirrábico humano notificados no município de São Miguel do Oeste SC no ano de 2009

Avaliação dos casos de atendimento antirrábico humano notificados no município de São Miguel do Oeste SC no ano de 2009 Avaliação dos casos de atendimento antirrábico humano notificados no município de São Miguel do Oeste SC no ano de 2009 Guilherme Cerutti Müller * Juliana Seger ** Leonardo Luiz Gabiatti *** Resumo A raiva

Leia mais

Raiva humana VS Componente Epidemiológico

Raiva humana VS Componente Epidemiológico GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal Subsecretaria de Vigilância à Saúde Diretoria de Vigilância Epidemiológica Gerência de Vigilância Epidemiológica e Imunização

Leia mais

Guia para os Professores ESTUDO DE CASO: RAIVA HUMANA TRANSMITIDA POR CÃES

Guia para os Professores ESTUDO DE CASO: RAIVA HUMANA TRANSMITIDA POR CÃES Guia para os Professores ESTUDO DE CASO: RAIVA HUMANA TRANSMITIDA POR CÃES Partindo da experiência adquirida no desenvolvimento dos estudos anteriores de casos, com relação às zoonoses, o estudante deverá

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Tétano Acidental: causa: ação exotoxinas produzidas pelo bacilo tetânico = provoca hiperexcitabilidade do sistema nervoso

Leia mais

Programa Estadual de Vigilância de Acidentes por Animais Peçonhentos

Programa Estadual de Vigilância de Acidentes por Animais Peçonhentos Secretaria de Programa Estadual de Vigilância de Acidentes por Animais Peçonhentos Enfª Ivânia da Costa Folster Vigilância de Acidentes por Animais Peçonhentos GEZOO/DIVE/SES Secretaria de Histórico da

Leia mais

REDAÇÃO O desafio da Febre Amarela no Brasil

REDAÇÃO O desafio da Febre Amarela no Brasil REDAÇÃO O desafio da Febre Amarela no Brasil INSTRUÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo

Leia mais

FEBRE AMARELA O QUE É FEBRE AMARELA?

FEBRE AMARELA O QUE É FEBRE AMARELA? FEBRE AMARELA Combatida por Oswaldo Cruz no início do século 20 e erradicada dos grandes centros urbanos desde 1942, a Febre Amarela voltou a assustar os brasileiros nos últimos tempos, com a proliferação

Leia mais

Profilaxia de raiva humana. Junho de 2019

Profilaxia de raiva humana. Junho de 2019 Profilaxia de raiva humana Junho de 2019 Raiva humana: Epidemiologia Mundo: Endêmica na maioria dos países da África e Ásia (principalmente na Índia) 40% dos casos em crianças entre 5 a 14 anos (predomínio

Leia mais

LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DE RAIVA ANIMAL NO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO/SP NO ANO DE 2015

LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DE RAIVA ANIMAL NO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO/SP NO ANO DE 2015 LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DE RAIVA ANIMAL NO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO/SP NO ANO DE 2015 EPIDEMIOLOGICAL SURVEY OF ANIMAL RABIES IN THE COUNTY OF RIBEIRÃO PRETO / SP IN THE YEAR 2015 Mariana Estorino

Leia mais

Campanha de Vacinação Antirrábica de Cães e Gatos

Campanha de Vacinação Antirrábica de Cães e Gatos Campanha de Vacinação Antirrábica de Cães e Gatos O objetivo da campanha de vacinação é estabelecer uma barreira imunológica capaz de interromper a transmissão da raiva na população canina e felina. Apresentação

Leia mais

PERFIL DA POPULAÇÃO CANINA DOMICILIADA DO LOTEAMENTO JARDIM UNIVERSITÁRIO, MUNICÍPIO DE SÃO CRISTÓVÃO, SERGIPE, BRASIL

PERFIL DA POPULAÇÃO CANINA DOMICILIADA DO LOTEAMENTO JARDIM UNIVERSITÁRIO, MUNICÍPIO DE SÃO CRISTÓVÃO, SERGIPE, BRASIL 1 PERFIL DA POPULAÇÃO CANINA DOMICILIADA DO LOTEAMENTO JARDIM UNIVERSITÁRIO, MUNICÍPIO DE SÃO CRISTÓVÃO, SERGIPE, BRASIL ALINE R. DE MENEZES 1, ROSEANE N. S. CAMPOS 2, MARIA JOSÉ DOS SANTOS 1, CLEODOM

Leia mais

Vigilância Integrada Epidemiológica

Vigilância Integrada Epidemiológica Vigilância Integrada Epidemiológica Respaldo Legal da VE Constituição Federal de 1988; Lei nº 8.080 de 16/09/1990 Lei Orgânica da Saúde; Lei nº 6.259 de 30/10/1975 - Dispõe sobre a organização das ações

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Epidemiologia Geral HEP 143 Cassia Maria Buchalla 2017 Sistemas de Informação Sistema: conjunto de partes que se articulam para uma finalidade comum Sistema de informações: conjunto

Leia mais

SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO DICIONÁRIO DE DADOS SINAN NET

SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO DICIONÁRIO DE DADOS SINAN NET MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA COORDENAÇÃO GERAL DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS GT SINAN AGRAVO: RAIVA HUMANA Nome do campo Data da Investigação

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA LESLYE BRUSAMOLIN

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA LESLYE BRUSAMOLIN UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA LESLYE BRUSAMOLIN CAPACITAÇÃO SOBRE ATENDIMENTO ANTIRRÁBICO HUMANO PARA A EQUIPE DE ENFERMAGEM FLORIANÓPOLIS (SC) 2014 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA LESLYE

Leia mais

AMPLIAÇÃO DO ACESSO AO ATENDIMENTO ANTIRRÁBICO HUMANO EM SÃO LUÍS, MARANHÃO

AMPLIAÇÃO DO ACESSO AO ATENDIMENTO ANTIRRÁBICO HUMANO EM SÃO LUÍS, MARANHÃO AMPLIAÇÃO DO ACESSO AO ATENDIMENTO ANTIRRÁBICO HUMANO EM SÃO LUÍS, MARANHÃO Francelena de Sousa Silva 1 Yonna Costa Barbosa 2 Rejane Christine de Sousa Queiroz 3 Benylda Araújo Pinheiro de Sousa 4 Sheila

Leia mais

SISTEMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

SISTEMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA SISTEMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROCESSO SAÚDE-DOENÇA Agente Hospedeiro DOENÇA Ambiente Tempo CONCEITO DE SAÚDE Saúde é a resultante das condições de alimento, habitação, educação, renda, meio ambiente,

Leia mais

Boletim Epidemiológico

Boletim Epidemiológico Boletim Epidemiológico Análise Epidemiológica dos casos de Febre Amarela. Até as Semanas Epidemiológicas 9 e 10 de 2018. Volume 1 Nº 04 Introdução A Febre Amarela é uma doença infecciosa grave causada

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ Secretaria da Saúde

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ Secretaria da Saúde Considerando a confirmação de um caso de sarampo e quatro fortemente suspeitos no Ceará; Considerando a confirmação de surto de sarampo em Pernambuco e casos confirmados relacionados à importação, nos

Leia mais

Esquema para profilaxia da raiva humana com vacina de cultivo celular

Esquema para profilaxia da raiva humana com vacina de cultivo celular Esquema para profilaxia da raiva humana com vacina de cultivo celular CONDIÇÕES DO ANIMAL AGRESSOR TIPO DE EXPOSIÇÃO Cão ou gato sem suspeita de raiva no momento da agressão Cão ou gato clinicamente suspeito

Leia mais

Novo informe epidemiológico mostra redução de 73% dos casos de dengue no Pará

Novo informe epidemiológico mostra redução de 73% dos casos de dengue no Pará Novo informe epidemiológico mostra redução de 73% dos casos de dengue no Pará O segundo informe do ano apresenta 212 casos de dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti Dados do novo informe

Leia mais

Vigilância Epidemiológica. Profa. Rachel Sindeaux

Vigilância Epidemiológica. Profa. Rachel Sindeaux Vigilância Epidemiológica Profa. Rachel Sindeaux Vigilância Atividade contínua, permanente e sistemática; Foco para resultados inespecíficos para obtenção de metas; Utilização de dados relacionados com

Leia mais

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISAS AGGEU MAGALHÃES DEPARTAMENTO DE SAÚDE COLETIVA Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISAS AGGEU MAGALHÃES DEPARTAMENTO DE SAÚDE COLETIVA Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISAS AGGEU MAGALHÃES DEPARTAMENTO DE SAÚDE COLETIVA Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva SUELY RUTH SILVA ANÁLISE DOS ATENDIMENTOS ANTIRRÁBICO HUMANO PÓS-EXPOSIÇÃO

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA MARIA IDALINA MARQUES FERNANDES

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA MARIA IDALINA MARQUES FERNANDES UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA MARIA IDALINA MARQUES FERNANDES ACIDENTES RÁBICOS EM UM MUNICÍPIO DO NORTE DO PARANÁ:

Leia mais

INFORME Nº 14/2017 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL

INFORME Nº 14/2017 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA INFORME Nº 14/2017 INÍCIO DO EVENTO: Dezembro de 2016 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL

Leia mais

Sistemas de Vigilância e Informação BRASIL. Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa. Departamento de Saúde Animal

Sistemas de Vigilância e Informação BRASIL. Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa. Departamento de Saúde Animal Sistemas de Vigilância e Informação BRASIL Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa Departamento de Saúde Animal Vigilância epidemiológica OIE Investigação contínua de uma população

Leia mais

Medidas populacionais de bem-estar

Medidas populacionais de bem-estar Não compre! Adote. Medidas populacionais de bem-estar Controle populacional de cães e gatos Cães e gatos domiciliados Cães e gatos domiciliados População de cães e gatos domiciliados no Brasil (2013) -

Leia mais

ÍNDICE DE INFECÇÃO POR SÍFILIS EM MULHERES NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA M.G. Introdução

ÍNDICE DE INFECÇÃO POR SÍFILIS EM MULHERES NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA M.G. Introdução ANAIS IX SIMPAC 239 ÍNDICE DE INFECÇÃO POR SÍFILIS EM MULHERES NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA M.G Fernanda Maria Brandão 2, Carla Alcon Tranin 3 Resumo: Este estudo objetivou demonstrar os índices de sífilis em

Leia mais

A r g avo v s o s Ep E i p de d m e i m ol o óg ó i g co c s CON O CEI E T I OS DOE O N E ÇA

A r g avo v s o s Ep E i p de d m e i m ol o óg ó i g co c s CON O CEI E T I OS DOE O N E ÇA Agravos Epidemiológicos Parte - 01 PROFa. MSc. MARISE RAMOS CONCEITOS DOENÇA Desajustamento ou uma falha nos mecanismos de adaptação do organismo ou uma ausência de reação aos estímulos a cuja ação está

Leia mais

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA INFORME Nº 39/2017 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL INÍCIO DO EVENTO: Dezembro de 2016

Leia mais

SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO. DICIONÁRIO DE DADOS - SINAN NET - Versão 4.0

SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO. DICIONÁRIO DE DADOS - SINAN NET - Versão 4.0 MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA CENTRO DE INFORMAÇÕES ESTRATÉGICAS EM VIGILÂNCIA EM SAÚDE GT-SINAN AGRAVO: RAIVA HUMANA 31. Data da Investigação

Leia mais

Caracterização dos casos de atendimentos anti-rábicos humanos na cidade de Maringá, PR

Caracterização dos casos de atendimentos anti-rábicos humanos na cidade de Maringá, PR ISSN: 2317-0840 Caracterização dos casos de atendimentos anti-rábicos humanos na cidade de Maringá, PR Michelle A. Correa, Natália S. Martins 2, Élcio N. Chagas 3, Eric B. Ferreira 4 1 Mestranda em Estatística

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DAS AGRESSÕES CANINAS A HUMANOS PARA CONTROLE DA RAIVA URBANA EM MUZAMBINHO, MG

CARACTERIZAÇÃO DAS AGRESSÕES CANINAS A HUMANOS PARA CONTROLE DA RAIVA URBANA EM MUZAMBINHO, MG CARACTERIZAÇÃO DAS AGRESSÕES CANINAS A HUMANOS PARA CONTROLE DA RAIVA URBANA EM MUZAMBINHO, MG. 2004 2009 Sônia Tereza Ângelo ¹, Francisco Rodrigues da Silva Júnior ¹, Nelma de Mello Silva Oliveira ²,

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO DEPARTAMENTO DE MEDICINA SOCIAL MARCIO HEBER GOMIDE JUNIOR

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO DEPARTAMENTO DE MEDICINA SOCIAL MARCIO HEBER GOMIDE JUNIOR UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO DEPARTAMENTO DE MEDICINA SOCIAL MARCIO HEBER GOMIDE JUNIOR Profilaxia da raiva humana em Luiz Antônio, SP, Brasil: características das

Leia mais

28 a CONFERÊNCIA SANITÁRIA PAN-AMERICANA 64 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL

28 a CONFERÊNCIA SANITÁRIA PAN-AMERICANA 64 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE 28 a CONFERÊNCIA SANITÁRIA PAN-AMERICANA 64 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL Washington, D.C., EUA, 17 a 21 de setembro de 2012 CSP28.R14 (Port.)

Leia mais

RAIVA DOS HERBÍVOROS NO BRASIL

RAIVA DOS HERBÍVOROS NO BRASIL Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Secretaria de Defesa Agropecuária Departamento de Saúde Animal RAIVA DOS HERBÍVOROS NO BRASIL 14ª REDIPRA - Reunión de los Directores de los Programas

Leia mais

REFEITURA MUNICIPAL DE INDAIAL - SC PROCESSO SELETIVO - EDITAL N o 01/2019 ANEXO I

REFEITURA MUNICIPAL DE INDAIAL - SC PROCESSO SELETIVO - EDITAL N o 01/2019 ANEXO I CÓDIGO CARGO REQUISITOS (ESCOLARIDADE/ FORMAÇÃO) TOTAL DE VAGAS JORNADA (HORAS SEMANAIS) VENCIMENTO R$ (*) NÍVEL MÉDIO 1 BAIRRO BENEDITO 1 BAIRRO CARIJÓS 103 BAIRRO ESTADOS 104 BAIRRO ENCANO DO NORTE 105

Leia mais

Ciências da Saúde DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIAS EDUCATIVAS NO CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOZES: VIVÊNCIA DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM

Ciências da Saúde DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIAS EDUCATIVAS NO CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOZES: VIVÊNCIA DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM Ciências da Saúde DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIAS EDUCATIVAS NO CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOZES: VIVÊNCIA DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM Maria Adelane Monteiro da Silva 1 Mayara Nascimento de Vasconcelos 2

Leia mais

COBERTURA VACINAL E FREQUÊNCIA DE ÓBITOS POR FEBRE AMARELA NAS MACRORREGIÕES DO BRASIL

COBERTURA VACINAL E FREQUÊNCIA DE ÓBITOS POR FEBRE AMARELA NAS MACRORREGIÕES DO BRASIL COBERTURA VACINAL E FREQUÊNCIA DE ÓBITOS POR FEBRE AMARELA NAS MACRORREGIÕES DO BRASIL Ákissy Aline Uchiyama Nomura 1 Jéssica Coimbra Cangussu 2 Isabella Machado Fleury Jubé 3 Melissa Carvalho Martins

Leia mais

7 a 9 de Outubro de 2015, Botucatu São Paulo,

7 a 9 de Outubro de 2015, Botucatu São Paulo, CASOS DE RAIVA EM HERBÍVOROS NA ZONA RURAL DE BOTUCATU/SP E A ATITUDE DOS PROPRIETÁRIOS DIANTE DO PROBLEMA - AÇÃO DA VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE DE BOTUCATU/SP Selene Daniela Babboni 1*, Emerson Legatti

Leia mais

Acidentes Ocupacionais com Material Biológico

Acidentes Ocupacionais com Material Biológico Acidentes Ocupacionais com Material Biológico Orientações para o atendimento no PS - 2016 Atualizado por CCIH/HU-USP Risco de transmissão Quadro 1 Agente Material Exposição Risco estimado HIV sangue percutânea

Leia mais

SCIH NOTIFICAÇÃO DE DOENÇAS COMPULSÓRIAS

SCIH NOTIFICAÇÃO DE DOENÇAS COMPULSÓRIAS M-N05 1 de 6 Data de Emissão: Histórico de Revisão / Versões Data Versão/Revisões Descrição Autor 1.00 Proposta inicial EB; MT 1 INTRODUÇÃO A notificação compulsória consiste na comunicação da ocorrência

Leia mais

Plano de Ensino-Aprendizagem Roteiro de Atividades Curso: Medicina

Plano de Ensino-Aprendizagem Roteiro de Atividades Curso: Medicina Plano de Ensino- Curso: Medicina CÓDIGO RCG 0436 NOME DA DISCIPLINA Medicina Preventiva Períodos de oferecimento PRESENCIAL ESTUDO DIRIGIDO TOTAL Turma A: 23.09 a 27.09.2019 Turma B: 12.08 a 16.08.2019

Leia mais

Painel de Indicadores Estratégicos de Vigilância em Saúde

Painel de Indicadores Estratégicos de Vigilância em Saúde Painel de Indicadores Estratégicos de Vigilância em Saúde - 2018 Histórico Painel criado em 2015 para análise de indicadores estratégicos para a vigilância em saúde do Ceará. Monitorado quadrimestralmente

Leia mais

CONCEITOS DE EPIDEMIOLOGIA

CONCEITOS DE EPIDEMIOLOGIA CONCEITOS DE EPIDEMIOLOGIA Etimologicamente, o termo Epidemiologia deriva do grego (PEREIRA, 2013): Assim sendo, podemos afirmar que a Epidemiologia, em seu conceito mais simples, é o estudo sobre a população.

Leia mais

JUSTIFICAVA. Este projeto foi criado para mudar a cruel realidade vivida pelos animais abandonados.

JUSTIFICAVA. Este projeto foi criado para mudar a cruel realidade vivida pelos animais abandonados. Canoas, 06 de Janeiro de 2012. Excelentíssimo Senhor Vereador DARIO FRANCISCO DA SILVEIRA DD. Presidente da Câmara de Vereadores de Canoas O Vereador Ricardo Maciel, Vice-Líder da Bancada do Partia do

Leia mais

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 011/2014

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 011/2014 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL GERÊNCIA DE DOENÇAS TRANSMITIDAS POR VETORES E ZOONOSES -

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM HIV NO BRASIL NA DÉCADA

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM HIV NO BRASIL NA DÉCADA PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM HIV NO BRASIL NA DÉCADA 2006-2015. Introdução: João Paulo Teixeira da Silva (1); Augusto Catarino Barbosa (2). (1) Universidade Federal do Rio Grande

Leia mais

Vigilância em Saúde e Vigilância Epidemiológica

Vigilância em Saúde e Vigilância Epidemiológica Vigilância em Saúde e Vigilância Epidemiológica JACKELINE CHRISTIANE PINTO LOBATO VASCONCELOS Agosto 2018 AULA DE HOJE Objetivos: - Apresentar os principais aspectos relativos à vigilância em saúde e vigilância

Leia mais

Aspectos da vigilância epidemiológica das vítimas de mordedura em São Luís, Maranhão

Aspectos da vigilância epidemiológica das vítimas de mordedura em São Luís, Maranhão Aspectos da vigilância epidemiológica das vítimas de mordedura em São Luís, Maranhão 19 Epidemiological surveillance aspects of biting victims in Sao Luiz, Maranhao Natália Aranha Bernardes de Araújo 1

Leia mais

Ministério da Saúde Plano Brasileiro de Preparação para uma Pandemia de Influenza

Ministério da Saúde Plano Brasileiro de Preparação para uma Pandemia de Influenza Ministério da Saúde Plano Brasileiro de Preparação para uma Pandemia de Influenza Jarbas Barbosa da Silva Jr Secretário de Vigilância em Saúde Rio de Janeiro, novembro de 2005 Cenário Mundial da Influenza

Leia mais

Endereço: Pça Dr. França nº: Telefone: (34) s:

Endereço: Pça Dr. França nº: Telefone: (34) s: Endereço: Pça Dr. França nº: Telefone: (34) 3423 2686 Emails: Vigilância epidemiológica - vigepidemiologiafrutal@frutal.mg.gov.br Vigilância sanitária - vigilanciasanitaria@frutal.mg.gov.br Zoonoses -

Leia mais

Lesões. Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa PNEFA. Ocorrência (2009)

Lesões. Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa PNEFA. Ocorrência (2009) Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa PNEFA Lesões Prof. Dr. Fabio Gregori Laboratório de Biologia Molecular Aplicada e Sorologia VPS FMVZ USP Aula T12 22/11/12 Ocorrência (2009)

Leia mais

PROGRAMA ESTADUAL DE CONTROLE DE DENGUE Diário Oficial do Estado de São Paulo Nº 190, Seção 1, 6 de outubro de 2010

PROGRAMA ESTADUAL DE CONTROLE DE DENGUE Diário Oficial do Estado de São Paulo Nº 190, Seção 1, 6 de outubro de 2010 Circular 489/2010 São Paulo, 06 de outubro de 2010. PROVEDOR(A) ADMINISTRADOR(A) PROGRAMA ESTADUAL DE CONTROLE DE DENGUE Diário Oficial do Estado de São Paulo Nº 190, Seção 1, 6 de outubro de 2010 Prezados

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Toxoplasmose Zoonoses e Administração em Saúde Pública

Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Toxoplasmose Zoonoses e Administração em Saúde Pública Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Toxoplasmose Zoonoses e Administração em Saúde Pública Fábio Raphael Pascoti Bruhn Por que estudar a toxoplasmose Zoonose Nos EUA,

Leia mais

Casos de FHD Óbitos e Taxa de letalidade

Casos de FHD Óbitos e Taxa de letalidade Casos de dengue Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total 2003 20.471 23.612 - - - - - - - - - - 44.083 2002 94.447 188.522 237.906 128.667 60.646 23.350 12.769 10.149 6.682 7.138 9.246 9.052

Leia mais

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: <

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: < PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: . Levantamento epidemiológico dos casos de atendimentos anti-rábico humanos no Município

Leia mais

Ministério Público do Estado de Mato Grosso Promotoria de Justiça de Água Boa

Ministério Público do Estado de Mato Grosso Promotoria de Justiça de Água Boa NOTIFICANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO NOTIFICADO: PREFEITO DO MUNICÍPIO DE ÁGUA BOA, Sr. MAURO ROSA DA SILVA NOTIFICAÇÃO RECOMENDATÓRIA Nº 03/2016 (Simp nº 002493-005/2013) O MINISTÉRIO

Leia mais

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 001/2019

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 001/2019 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA GERÊNCIA DE DOENÇAS

Leia mais

PROJETO SAÚDE PÚBLICA VETERINÁRIA: CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA RAIVA EM CÃES E GATOS NO MUNICÍPIO DE DESCALVADO/SP RESUMO

PROJETO SAÚDE PÚBLICA VETERINÁRIA: CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA RAIVA EM CÃES E GATOS NO MUNICÍPIO DE DESCALVADO/SP RESUMO PROJETO SAÚDE PÚBLICA VETERINÁRIA: CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA RAIVA EM CÃES E GATOS NO MUNICÍPIO DE DESCALVADO/SP RESUMO Karina Paes Bürger 1 Renata Ferreira dos Santos Luciano Melo de Souza Annelise

Leia mais

B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO SÍFILIS ano I nº 01

B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO SÍFILIS ano I nº 01 B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO SÍFILIS 2 012 ano I nº 01 2012. Ministério da Saúde É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte. Expediente Boletim Epidemiológico - Sífilis

Leia mais

SALA DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM SAÚDE DOS IMIGRANTES

SALA DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM SAÚDE DOS IMIGRANTES SALA DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM SAÚDE DOS IMIGRANTES MENINGITES: SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA A meningite é um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, podendo

Leia mais

PORQUE EXISTE ESTA COORDENAÇÃO?

PORQUE EXISTE ESTA COORDENAÇÃO? PORQUE EXISTE ESTA COORDENAÇÃO? PPC PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO PRÉ-REQUISITO PARA CURSAR DISCIPLINAS COM PRÁTICAS VETERINÁRIAS (POSSIBILIDADE DE CONTATO ANIMAIS VIVOS/MORTOS INFECTADOS) PRÉ-REQUISITOS

Leia mais

MODELO DE RISCO PARA A CIRCULAÇÃO DO VÍRUS DA RAIVA EM HERBÍVOROS NO BRASIL. Guilherme Basseto Braga FMVZ-USP

MODELO DE RISCO PARA A CIRCULAÇÃO DO VÍRUS DA RAIVA EM HERBÍVOROS NO BRASIL. Guilherme Basseto Braga FMVZ-USP MODELO DE RISCO PARA A CIRCULAÇÃO DO VÍRUS DA RAIVA EM HERBÍVOROS NO BRASIL Guilherme Basseto Braga FMVZ-USP A Raiva Curso fatal Custos - diretos (morte de animais) - indiretos (vacinação, tratamento pós-exposição)

Leia mais

Boletim Informativo - Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e contra o Sarampo

Boletim Informativo - Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e contra o Sarampo Boletim Informativo - Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e contra o Sarampo - 2018 O Ministério da Saúde, juntamente com as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, realizou no período

Leia mais

Prevalência de Raiva Herbívora no Estado do Paraná em 2015

Prevalência de Raiva Herbívora no Estado do Paraná em 2015 Prevalência de Raiva Herbívora no Estado do Paraná em 2015 Ana Fernanda Fernandes 1, Christiano Henrique Petri 2, Elza Maria Galvão Ciffoni 3, Rodrigo Azambuja Machado de Oliveira 4 Resumo A raiva é uma

Leia mais

Síntese do Trabalho/Projeto NOTIFICAÇÃO EM PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUÍDO: UM COMPROMISSO PROFISSIONAL E UMA EXIGÊNCIA Tema LEGAL

Síntese do Trabalho/Projeto NOTIFICAÇÃO EM PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUÍDO: UM COMPROMISSO PROFISSIONAL E UMA EXIGÊNCIA Tema LEGAL Síntese do Trabalho/Projeto NOTIFICAÇÃO EM PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUÍDO: UM COMPROMISSO PROFISSIONAL E UMA EXIGÊNCIA Tema LEGAL Autores DIAS, Daniela I.B.; NUNES, Edilvana C.A.F.; SANTOS, Meire M.M.;

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE CANOAS Gabinete do Prefeito

PREFEITURA MUNICIPAL DE CANOAS Gabinete do Prefeito Projeto de Lei nº 14 de 19 de janeiro de 2009 Autoriza o Município de Canoas a contratar temporariamente, sob a forma de regime celetista, Agentes de Combate às Endemias, Supervisores de Campo e Supervisor

Leia mais

TEMAS DE APRESENTAÇÃO CONSIDERAÇÕES SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA RAIVA EM ANGOLA E NA HUILA CONSTRANGIMENTOS DESAFIOS

TEMAS DE APRESENTAÇÃO CONSIDERAÇÕES SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA RAIVA EM ANGOLA E NA HUILA CONSTRANGIMENTOS DESAFIOS TEMAS DE APRESENTAÇÃO CONSIDERAÇÕES SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA RAIVA EM ANGOLA E NA HUILA CONSTRANGIMENTOS DESAFIOS A prevenção da Raiva é direcionada para o tratamento profilático sempre que houver suspeita.

Leia mais

MUNICÍPIO DE SETE LAGOAS PROCESSO SELETIVO. Edital 01/2018

MUNICÍPIO DE SETE LAGOAS PROCESSO SELETIVO. Edital 01/2018 ANEXO I NÚMERO DE VAGAS, REQUISITOS BÁSICOS, ATIVIDADES A SEREM EXPEDIDAS, REMUNERAÇÃO MENSAL E CARGA HORÁRIA Função Vagas Requisitos Básicos Atividades Básicas Remuneração Básica Carga horária Agente

Leia mais

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia.

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Avaliação das campanhas de vacinação anti-rábica de animais domésticos em Teresina-PI no período 2007/2008 Simone Mousinho Freire 1, Keline Medeiros

Leia mais

NOTA DE ALERTA SARAMPO

NOTA DE ALERTA SARAMPO NOTA DE ALERTA SARAMPO Atualização em 21/09/2017 A OPAS/Brasil faz o segundo Alerta Epidemiológico referente a um surto de sarampo no estado de Bolívar (Venezuela) que faz fronteira com o Brasil e também

Leia mais