MODELO DE RISCO PARA A CIRCULAÇÃO DO VÍRUS DA RAIVA EM HERBÍVOROS NO BRASIL. Guilherme Basseto Braga FMVZ-USP
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- Aníbal Bennert Lisboa
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1 MODELO DE RISCO PARA A CIRCULAÇÃO DO VÍRUS DA RAIVA EM HERBÍVOROS NO BRASIL Guilherme Basseto Braga FMVZ-USP
2 A Raiva Curso fatal Custos - diretos (morte de animais) - indiretos (vacinação, tratamento pós-exposição) Saúde Pública
3 Raiva em herbívoros no Brasil Última década (2000/10): casos raiva herbívoros bovinos Lyssavirus Brasil: genótipo Tipo 1, Variante 3 Transmissores: Desmodus rotundus Ações de controle Sintomatologia paralítica
4 Programa Nacional de Controle da Raiva de Herbívoros (PNCRH) Estratégias: - Vacinação - Controle do transmissor - Vigilância epidemiológica - Educação em saúde Instrução normativa nº 5, 2002.
5 Programa Nacional de Controle da Raiva de Herbívoros (PNCRH)
6 Modelos de risco Emulam sistemas reais Sistemas: conjunto de variáveis que atuam juntas e produzem diversos tipos de resultados. Para que? - Verificar e melhorar o nosso entendimento sobre um problema, - Predizer efeitos ao modificar diferentes componentes de um sistema, - Determinar a importância relativa de cada componente do sistema.
7 Fatores epidemiológicos da raiva Complexa Fatores: - Naturais (abrigos, ecologia dos transmissores, circulação viral, animais silvestres). - Antropogênicos (ocupação do ambiente pelo homem).
8 Objetivos Geral - Determinar o risco de circulação da variante 3 do vírus rábico entre populações de herbívoros, por município, no Brasil. Específicos - Organização das informações necessárias para o desenvolvimento de um modelo de risco qualitativa; - Adaptação do modelo desenvolvido por DIAS et al (2011) para o cenário nacional; - Discutir o sistema de vigilância da raiva no Brasil e propor novas estratégias de controle baseadas nas informações geradas.
9 Conceitos utilizados no modelo Receptividade Vulnerabilidade Risco
10 Receptividade Conjunto de variáveis que expressam a capacidade do ecossistema em albergar populações do transmissor (Desmodus rotundus), sendo estas relacionadas à disponibilidade de alimento e de abrigos. DENSIDADE DE BOVINOS ELEVADA BAIXA ABRIGOS ATIVOS ABRIGOS ATIVOS SIM NÃO SIM NÃO OUTROS FATORES OUTROS FATORES OUTROS FATORES OUTROS FATORES SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO ELEVADA ELEVADA MÉDIA BAIXA MÉDIA BAIXA DESPREZÍVEL DESPREZÍVEL
11 Vulnerabilidade Conjunto de fatores relacionados à circulação do vírus em uma região, assim como da sua possível difusão para novas áreas. MORCEGOS POSITIVOS SIM NÃO FOCOS RAIVA BOVINOS FOCOS RAIVA BOVINOS SIM NÃO SIM NÃO ALTERAÇÕES AMBIENTAIS ALTERAÇÕES AMBIENTAIS ALTERAÇÕES AMBIENTAIS ALTERAÇÕES AMBIENTAIS SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO ELEVADA ELEVADA ELEVADA ELEVADA ELEVADA MÉDIA BAIXA DESPREZÍVEL
12 VULNERABILIDADE Estimativa do risco Receptividade x Vulnerabilidade RECEPTIVIDADE Desprezível Baixo Médio Alto Desprezível Desprezível Baixo Baixo Médio Baixo Baixo Baixo Médio Médio Médio Baixo Médio Médio Alto Alto Médio Médio Alto Alto
13 Adaptação do modelo, elaboração do instrutivo e das bases de dados Envio dos formulários eletrônicos para as coordenações estaduais do PNCRH Redistribuição dos formulários para cada uma das ULAV s dos Estados Entrega dos formulários devidamente preenchidos para as coordenações estaduais do PNCRH Reenvio dos formulários eletrônicos preenchidos para o MAPA Compilação dos resultados e realização das análises epidemiológicas, estatísticas e espaciais MAPA e VPS/FMVZ- USP Coordenadores estaduais do PNCRH ULAV s Coordenadores estaduais do PNCRH MAPA VPS/FMVZ-USP
14 RECEPTIVIDADE Densidade de bovinos Abrigos ativos Outros fatores (remanescentes florestais e declividade)
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25 VULNERABILIDADE Morcegos positivos Focos em herbívoros Alterações ambientais
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34 Discussão Análise crítica - Informações fornecidas - O sistema real é dinâmico e mais complexo
35 Utilidades possíveis Entendimento da situação local Outputs em forma de gráficos e mapas de fácil entendimento. Análise das atenção para ocorrência da doença Estimulo para o intercâmbio de informações entre Unidades Federativas Atuação conjunta em áreas de fronteira Harmonização de medidas de controle, Avaliação de pontos positivos no controle e outros que podem ser corrigidos, Direcionamento de esforços e organização das equipes de campo.
36 Modelos de risco devem ser preferencialmente utilizados como ferramentas que auxiliam no entendimento de um sistema, ao invés de representar um fim em si mesmos (Taylor, 2003).
37 Próximas etapas Ministério da Agricultura - Relatório de resultados preliminares; - Correções, sugestões, recomendações; - Atualização de dados com frequência a ser definida; Verificação do modelo - Focos de Análises de estatística espacial
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