Tumor de células gigantes

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Tumor de células gigantes"

Transcrição

1 TUMOR DE CÉLULAS GIGANTES Tumor de células gigantes Análise da invasão articular, fratura patológica, recidiva local e metástase para o pulmão * R. JESUS-GARCIA 1, MARCELO WAJCHENBERG 2, MARCELO APPARICIO FERNANDES JUSTINO 2, MARCOS KORUKIAN 3, HELIO IOSHITERU YSHIHARA 3, FERNANDO MIÉLE DA PONTE 3 RESUMO Os autores apresentam avaliação de 39 tumores de células gigantes quanto a patologia, recidiva local, invasão articular e metástases pulmonares, em pacientes atendidos no período de janeiro de 1985 a dezembro de 1995, com seguimento médio de 47 meses. As lesões foram estadiadas em graus através das radiografias, tomografias e ressonância magnética e segundo a agressividade delas. Baseados no estadiamento pré-operatório, os pacientes foram tratados através de curetagem ou ressecção da lesão com reconstrução do defeito criado por meio da utilização de auto-enxerto, homoenxerto, cimento acrílico ou endoprótese não convencional. A fratura patológica foi encontrada em 12 (30,7%) pacientes, a recidiva tumoral em 8 (20,5%) pacientes, a invasão articular em 2 (5,1%) pacientes e a metástase pulmonar em 1 (2,6%) paciente. A presença de fratura patológica não interferiu no tratamento e não houve relação entre sua presença e o aumento do número de recidivas locais. Em dois pacientes que apresentavam invasão articular, a cirurgia consistiu na ressecção da articulação comprometida e no paciente com metástase pulmonar, a imunoterapia foi o tratamento de escolha. Os autores discutem os índices de 30,7% de fra- * Trab. realiz. no Dep. de Ortop. da EPM-Unifesp (Serv. do Prof. Dr. José Laredo Filho), Setor de Ortop. Oncol. 1. Prof. Assoc., Livre-Doc. e Chefe do Setor de Ortop. Oncol. 2. Resid. do 4º Ano do Dep. de Ortop. e Traumatol. 3. Méd. Assist. do Setor de Ortop. Oncol. da Unifesp-EPM; Pós-Graduando do Dep. de Ortop. e Traumatol. Endereço para correspondência: Prof. Reynaldo Jesus-Garcia, Setor de Ortopedia Oncológica Unifesp-EPM, Rua Botucatu, São Paulo, SP. rjesusgarcia.dot@epm.br. turas patológicas, 20,5% de recidivas locais, 5,1% de invasão articular e 2,6% de metástase pulmonar e compararam os dados encontrados com a literatura. Unitermos Tumor de células gigantes; osteoclastoma; fratura patológica; recorrência local; invasão articular SUMMARY Giant cell tumor. Analysis of joint invasion, pathologic fracture, local recurrence, and metastasis to the lung The authors present an evaluation of the pathological fractures, articular invasion, local recurrence, and pulmonary metastasis of 39 patients with giant cell tumor between January 1985 and December The mean follow-up was 47 months. The patients were submitted to X-rays, CT scan and MRI studies and the staging system was based on the characteristics of the lesion. The patients were submitted to surgical treatment with curettage or bone resection and the reconstruction of the bone defect was carried out with autograft, allograft, bone cement, or endoprosthesis. Pathological fracture was found in 12 (5.1%) patients, local recurrence in 8 (20.5%), joint invasion in 2 (5.1%) patients, and the pulmonary metastasis in 1 (2.6%) patient. Presence of pathological fracture did not change treatment and the authors did not find relation between its presence and local recurrence. The joint invasion was treated with resection of entire joint and the pulmonary metastasis was treated only with immunotherapy. The authors discuss the rates of 30.7% of pathological fractures, 20.5% of local recurrences, 5.1% of joint invasion, and 2.6% of pulmonary metastasis, and compare their results to the literature. Key words Giant cell tumor; osteoclastoma; pathologic fracture; local recurrence; joint invasion Rev Bras Ortop _ Vol. 32, Nº 11 Novembro,

2 R. JESUS-GARCIA, M. WAJCHENBERG, M.A.F. JUSTINO, M. KORUKIAN, H.I. YSHIHARA & F.M. PONTE INTRODUÇÃO O tumor de células gigantes (TGC) ósseo convencional é uma lesão benigna agressiva, assinalada histologicamente por um número variado de células multinucleadas e células fusiformes e ovóides dispersas em um estroma de forma característica (1,5-8,10-12,14,16). A classificação de Campanacci et al. (3) em três diferentes graduações, quanto ao comportamento biológico, aspecto radiográfico e grau da invasão, auxiliou na seleção do melhor tratamento (10). O objetivo da cirurgia é a completa ressecção do tumor, com preservação da arquitetura óssea e da função articular (6,10), com a correção do defeito criado utilizando-se técnicas como: auto-enxerto (2), homoenxerto, artrodese (6), endopróteses não convencionais e cimento acrílico (10). O objetivo desta publicação é o estudo das fraturas patológicas, da invasão articular e das metástases pulmonares do TGC. MATERIAL E MÉTODO Foram estudados 39 pacientes com diagnóstico de tumor de células gigantes atendidos no ambulatório de Ortopedia QUADRO 1 Pacientes portadores de TGC distribuídos segundo o nº de série, sexo, idade, localização, presença de fratura patológica, invasão articular, metástases, recidiva local, tempo de seguimento em meses, classificação radiológica (Campanacci et al.) e tratamento inicial Nº Sexo Idade Localização Frat. patol. Inv. art. Metástase Recidiva Seguimento Grau Tratamento 1 F 38 Rádio distal não não não não 73 III Ressecção + auto-enxerto 2 F 16 Tíbia distal não não não sim 94 II Ressecção + fixador externo 3 F 16 Tíbia proximal não não não não 21 I Curetagem + auto-enxerto 4 F 21 Tíbia proximal não não não não 36 II Curetagem + cimento 5 M 26 Fêmur distal sim não não sim 13 III Curetagem + cimento 6 M 61 Tíbia proximal sim não não não 103 III Curetagem + cimento 7 M 28 Úmero proximal não não não não 32 III Ressecção + endoprótese 8 F 10 Calcâneo não não não sim 95 III Curetagem + cimento 9 M 18 Tíbia proximal não não não não 43 I Curetagem + auto-enxerto 10 F 30 Rádio distal não sim não não 48 III Ressecção + auto-enxerto 11 F 40 Ilíaco não não não não 68 II Embolização + ressecção 12 M 38 Fêmur distal não não não não 40 II Curetagem + cimento 13 M 35 Fêmur distal sim não não não 108 II Curetagem + cimento 14 M 31 Tíbia distal sim não não não 60 III Curetagem + cimento 15 F 10 Fíbula distal não não não não 42 II Curetagem + auto-enxerto 16 M 33 Tíbia distal não não não não 55 II Ressecção + fixador externo 17 M 35 Fíbula proximal não sim não não 54 III Ressecção 18 M 23 Tíbia distal não não não não 66 II Curetagem + cimento 19 M 39 Fêmur distal não não não não 60 II Curetagem + cimento 20 F 19 Calcâneo não não não não 68 II Curetagem + cimento 21 F 32 Fêmur distal sim não não não 24 II Curetagem + cimento 22 F 51 Falange distal não não não não 35 II Curetagem + cimento 23 F 27 Tíbia proximal sim não não sim 86 III Curetagem + auto-enxerto 24 F 38 Ulna distal não não não não 22 II Curetagem + auto-enxerto 25 F 44 Rádio distal não não não não 35 II Ressecção + auto-enxerto 26 F 43 Fêmur distal sim não não sim 37 II Curetagem + cimento 27 F 22 Tíbia proximal sim não sim não 12 III Curetagem + cimento 28 F 20 Fêmur distal não não sim sim 94 III Curetagem + cimento 29 M 26 Fêmur distal não não não não 20 II Curetagem + cimento 30 F 30 Tíbia distal sim não não sim 12 III Curetagem + cimento 31 F 22 Tíbia proximal não não não sim 60 II Curetagem + auto-enxerto 32 M 30 Rádio distal não não não não 60 II Curetagem + cimento 33 M 48 Fíbula proximal não não não não 21 II Ressecção 34 F 39 Fíbula proximal não não não não 12 III Ressecção 35 F 11 Calcâneo não não não não 12 II Curetagem + cimento 36 F 19 Úmero proximal sim não não não 48 III Curetagem + auto-enxerto 37 F 31 Fêmur distal sim não não não 18 II Curetagem + cimento 38 M 28 Fêmur distal não não não não 24 II Curetagem + cimento 39 F 25 Fêmur distal sim não não não 30 II Curetagem + cimento 850 Rev Bras Ortop _ Vol. 32, Nº 11 Novembro, 1997

3 TUMOR DE CÉLULAS GIGANTES Oncológica da Unifesp-EPM, no período de janeiro de 1985 a dezembro de Os pacientes foram submetidos à biópsia percutânea ou aberta, com anestesia local, bloqueio ou anestesia geral, sendo classificados como tumores benignos agressivos, grau B-3 de Enneking et al. (7). RESULTADOS Dentre os 39 casos avaliados, houve predominância do sexo feminino com 24 (62%) pacientes (gráfico 1), estando a maioria na faixa de 20 a 40 anos de idade (gráfico 2). O seguimento dos pacientes variou de 12 a 108 meses (média de 47 meses). Todas as lesões foram classificadas segundo Campanacci et al. (3) em grau I, II ou III, de acordo com o grau de invasão óssea e acometimento da cortical. Procedeuse à avaliação do diagnóstico de fraturas patológicas e de invasões intra-articulares. Nos pacientes com recorrência local, a avaliação do tórax passou a ser semestral e complementada por tomografia computadorizada (TAC). masculino 38% feminino 62% Os critérios para margens cirúrgicas foram feitos de acordo com Enneking et al. (7) e classificados em intralesional, marginal, ampla e radical. A principal técnica cirúrgica utilizada para a remoção do tumor foi a curetagem da lesão, seguida do emprego de motores elétricos com brocas de diferentes formas e tamanhos para a complementação da curetagem manual. Outros pacientes foram submetidos à ressecção da lesão, que consistiu na remoção em bloco de toda a metáfise e epífise, com margem de segurança, mas resguardando a extremidade articular através da curetagem do osso subcondral com preservação da cartilagem articular. Outros foram submetidos à ressecção ampliada, que consistiu na remoção em bloco de toda a extremidade articular incluindo a articulação vizinha, intra ou extra-articular. Um paciente foi submetido à embolização prévia, método utilizado para oclusão dos vasos que nutriam o tumor. Todos os pacientes submetidos a curetagem foram tratados com eletrocauterização das paredes após a remoção do tumor. As principais técnicas empregadas para a correção do defeito criado foram: auto-enxerto, que consistiu na reconstrução de lesões pequenas, grau I de Campanacci; homoenxerto (com osso de banco congelado fresco); artrodese, que consistiu na fusão da articulação com o auxílio de auto-enxerto e síntese metálica; endoprótese não convencional, utilizada para a substituição de grandes segmentos ósseos e o preenchimento com cimento acrílico. Os pacientes foram agrupados e analisados de acordo com o sexo, idade em anos, localização do tumor, fratura patológica, invasão articular, presença de recidiva, metástase pulmonar, tempo de seguimento, grau segundo Campanacci et al. (3) e tipo de tratamento realizado (quadro 1). Gráfico 1 Incidência de pacientes portadores de TGC por sexo Gráfico 2 Distribuição do TGC por faixa etária Grau III 35% Grau I 5% TABELA 1 Incidência dos TGC segundo a localização no esqueleto Segmento ósseo Grau II 59% Gráfico 3 Distribuição dos TGC segundo a classificação de Campanacci et al. (3) Incidência Fêmur distal 11 Tíbia proximal 07 Tíbia distal 05 Rádio distal 04 Calcâneo 03 Fíbula proximal 03 Úmero proximal 02 Falange distal 01 Ulna distal 01 Ilíaco 01 Fíbula distal 01 Total 39 Rev Bras Ortop _ Vol. 32, Nº 11 Novembro,

4 R. JESUS-GARCIA, M. WAJCHENBERG, M.A.F. JUSTINO, M. KORUKIAN, H.I. YSHIHARA & F.M. PONTE Fig. 2 Radiografia em frente e perfil de um TGC de extremidade distal do fêmur com fratura patológica (paciente nº 21) Fig. 1 Radiografia de um TGC de extremidade proximal do úmero com fratura patológica (paciente nº 36) Tíbia Distal 17% Úmero Proximal 8% Tíbia Proximal 25% Fêmur Proximal 50% Gráfico 4 Distribuição dos TGC que apresentaram fraturas patológicas quanto à localização no esqueleto As fraturas patológicas ocorreram em 12 (31%) pacientes com diagnóstico radiológico (figs. 1 e 2) e foram encontradas predominantemente ao redor do joelho, com 6 (50%) casos no fêmur distal, 3 (25%) na tíbia proximal, 2 (17%) na tíbia distal e 1 (8% ) caso no úmero proximal (gráfico 4). A invasão intra-articular foi encontrada em 2 (5,1%) pacientes, atingindo as articulações tibiofibular proximal e radiocárpica. O paciente nº 17, com invasão da articulação tibiofibular proximal, confirmada pela radiografia (fig. 3) e pela tomografia (fig. 4), foi submetido à ressecção da meta- Figs. 3A e 3B Radiografia de um TGC de extremidade proximal de fíbula com invasão da articulação tibiofibular proximal e da extremidade proximal da tíbia (paciente nº 17) de proximal da fíbula em bloco com o côndilo lateral da tíbia (fig. 5). Em outro paciente (nº 10), houve invasão radiocárpica (fig. 6) e optou-se pela ressecção do rádio distal com a primeira fileira do carpo, realizando-se enxerto autólogo da fíbula proximal contralateral esquerda, fixada com síntese metálica e artrodese do punho. O paciente nº 28 apresentou metástase pulmonar comprovada por biópsia durante broncoscopia (fig. 7). Não revelava sintomas e a radiografia foi realizada no seguimento, 40 meses após a cirurgia inicial, devido a queixas pulmonares de dispnéia. Primariamente, o paciente havia sido submetido a autoenxerto de uma lesão no fêmur distal (fig. 8). Houve recidiva da lesão após 27 meses; nessa oportunidade, evidenciouse a presença de massa em partes moles, de limites imprecisos e livre do plano ósseo (fig. 9). O tratamento realizado foi 852 Rev Bras Ortop _ Vol. 32, Nº 11 Novembro, 1997

5 TUMOR DE CÉLULAS GIGANTES Fig. 4 Tomografia computadorizada de invasão articular tibiofibular proximal (paciente nº 17) Fig. 6 Radiografia de um TGC da extremidade distal do rádio com invasão da articulação radiocárpica (paciente nº 10) Fig. 5 Radiografia de pós-operatório após a ressecção da extremidade proximal de fíbula da articulação tibiofibular proximal e parte da extremidade proximal da tíbia (paciente nº 17) a ressecção da lesão e preenchimento com cimento acrílico (fig. 10). A metástase pulmonar foi tratada com imunoterapia. A toracotomia foi contra-indicada devido à presença de múltiplas lesões em ambos os pulmões. Foram realizados 44 procedimentos cirúrgicos (tabela 2) em 39 pacientes, para remoção do tumor e reconstrução do TABELA 2 Procedimentos cirúrgicos realizados Intralesional 33 Marginal 7 Ampla 3 Radical 0 Embolização 1 Fig. 7 Radiografia na qual se evidenciam metástases pulmonares (paciente nº 28) defeito criado, com acompanhamento que variou de 12 a 108 meses, com média de 47 meses. Os procedimentos cirúrgicos foram acompanhados de técnicas para correção do defeito criado através de auto-enxerto em 7 (18%) pacientes, homoenxerto em 2 (5%) pacientes ou preenchimento com cimento acrílico em 22 (56%) pacientes. Nos casos em que o comprometimento ósseo era mais intenso, foi necessário procedimento cirúrgico mais agressivo com ressecção óssea ampla, que foi realizado em 3 (9%) pacientes. Rev Bras Ortop _ Vol. 32, Nº 11 Novembro,

6 R. JESUS-GARCIA, M. WAJCHENBERG, M.A.F. JUSTINO, M. KORUKIAN, H.I. YSHIHARA & F.M. PONTE Fig. 8 Radiografia de um TGC primário de extremidade distal do fêmur que evoluiu com recidiva local e metástase pulmonar (paciente nº 28) Fig. 10 Radiografia do tratamento com curetagem e cimentação após a recidiva (paciente nº 28) Evidenciou-se no paciente nº 19, cuidado inicialmente com curetagem e cimentação da lesão (ântero-medial) na epífise distal do fêmur, fratura diafisária de fêmur, 16 meses após o tratamento inicial. Efetuaram-se redução aberta e osteossíntese. Passaram-se 18 meses sem sinais de recidiva ao exame tomográfico. Realizou-se então a ressecção do fêmur proximal, com abordagem da articulação e substituição por um fêmur de banco. Não se visibilizaram sinais de recidiva no intra-operatório. Os ligamentos colaterais, cruzados e cápsula posterior foram fixados ao fêmur transplantado. O enxerto de banco de osso foi fixado com placa e parafusos conforme os princípios de osteossíntese, sem sinais de recidiva após 60 meses. Dos pacientes que apresentaram recidiva, 4 tiveram fratura patológica, sendo dois no fêmur proximal (nº 5 e nº 26), um na tíbia proximal (nº 23) e um na tíbia distal (nº 30). DISCUSSÃO Fig. 9 Radiografia da recidiva local e do comprometimento extracortical (paciente nº 28) O tumor de células gigantes (TGC) foi encontrado em nossa série de 39 pacientes principalmente entre a terceira e a quarta décadas de vida, prevalecendo no sexo feminino, de acordo com a literatura mundial (1,3,6,13,18,19). Apenas em três pacientes encontramos a fise aberta e em todos o acometimento foi do calcâneo. Este fato é achado comum em outras pesquisas em que os autores também relatam a baixa incidência de pacientes acometidos por tumores de células gigantes com fises abertas em ossos longos (6,8,12). Em nosso material observamos 12 pacientes com fratura patológica, ocorrendo principalmente no fêmur distal (50% dos casos), o que é semelhante aos relatos da literatura. Apenas um paciente (nº 36) apresentou fratura patológica em osso que não sustenta o peso corporal. Quando estudamos a associação de fratura patológica e recidiva do tumor, notamos controvérsias na literatura. Se- 854 Rev Bras Ortop _ Vol. 32, Nº 11 Novembro, 1997

7 TUMOR DE CÉLULAS GIGANTES gundo MacDonald et al. (14), a fratura patológica não aumenta a probabilidade de recorrência do tumor, porém os autores não encontraram significância estatística nessa relação. Contraditoriamente, O Donnell et al. (15) relataram em seu trabalho que três (50%) entre seis pacientes que apresentaram fraturas patológicas evoluíram com recidiva da lesão tumoral. Concluíram haver relação entre fraturas patológicas e recidiva. Renard et al. (16) chegaram à mesma conclusão, porém relataram que a recidiva também estava relacionada com a idade, sexo, tamanho do tumor e proximidade da articulação. Em nossa casuística, notamos que 4 (30%) entre os 12 pacientes com fratura patológica evoluíram com recidiva local do tumor. Apesar do pequeno número de pacientes estudados, achamos que a fratura patológica pode ter importância na relação com as recidivas locais do TGC. Talvez a fratura dificulte a abordagem cirúrgica e o procedimento de curetagem não seja tão efetivo nesses casos. Por outro lado, no estudo dos pacientes que apresentaram recidiva local, que foram 8 em nossa casuística, notamos que 4 (50%) deles apresentavam fratura patológica. Isso leva-nos a supor que a fratura patológica pode aumentar o risco de recidiva local, o que deve ser valorizado no seguimento do paciente. Dreinhöfer et al. (5), analisando o método de reconstrução em relação às recidivas, referiram haver baixo risco de recidiva local após curetagem e cimentação nos pacientes com fratura patológica. No entanto, acreditamos que a recidiva local está relacionada não ao método de reconstrução, mas sim à técnica de curetagem e/ou ressecção utilizada. É devido a isso que, em alguns pacientes, procedemos à ressecção ampla ao invés da curetagem intralesional do tumor. Da mesma forma, o envolvimento de tecidos moles encontrado nos pacientes com grau III obriga-nos a realizar uma ressecção ampla ao invés da curetagem. No entanto, sabemos que a ressecção cirúrgica completa do TGC é difícil, com relatos na literatura de crescimento residual do tumor em 17 a 50% dos pacientes (4,10). Quando analisamos a associação de fratura patológica com invasão articular não encontramos nenhuma relação. Nenhum dos 12 pacientes (30,7%) com fratura patológica apresentou invasão articular em sua evolução. Campanacci et al. (3) verificaram nódulos tumorais na membrana sinovial em 1 (3,4%) entre 29 pacientes com fratura patológica. Esse fato reforça a impressão de que a fratura patológica não contribua com a invasão das articulações pelas células neoplásicas. São poucos os pacientes que apresentaram invasão articular pelo TGC referidos na literatura mundial. Campanacci et al. (3) comprovaram que 5% das lesões tumorais invadiam a articulação em sua pesquisa, com alta incidência na articulação tibiofibular proximal, atingida em 6 (40%) entre 15 pacientes. Em nossa casuística, 2 (5,1%) entre 29 pacientes apresentaram invasão articular, acometendo a articulação tibiofibular proximal e a radiocárpica. Concordamos com O Donnell et al. (15) quando enfatizam que a cartilagem articular é avascular e impede que o tumor atinja a superfície articular. Esse fato é reforçado quando estudamos o caso do paciente nº 17, no qual o tumor atingiu a articulação tibiofibular proximal, pois se trata de articulação que não é sinovial, pobre em cartilagem articular que, em nossa opinião, funciona como uma das melhores barreiras naturais ao crescimento do tumor. Eckardt & Grogan (6) ressaltaram que foi freqüente a presença de células gigantes no tecido perilesional dos pacientes que apresentaram recidiva local, concluindo que o fator vascular é fundamental na disseminação do tumor. A observação de TGC com metástase pulmonar é rara, aparecendo em 1 a 3% dos pacientes. A lesão metastática do TGC típico é benigna e, segundo Renard et al. (16), a explicação para os focos metastáticos pode residir no fato de que as células tumorais podem ser encontradas nos vasos periféricos do sítio ósseo afetado. Barea et al. (1) relataram que muitas metástases benignas do TGC e invasões articulares são acompanhadas de trombose tumoral próxima à pseudocápsula; a manipulação do tumor (curetagem) pode facilitar a invasão vascular e, conseqüentemente, a metástase pulmonar. Entre nossos pacientes encontramos 1 (2,6%) com metástase pulmonar que inicialmente apresentou lesão solitária no fêmur distal, manipulada duas vezes através de curetagem. Houve recidiva local com invasão de partes moles. Acreditamos que os pacientes com recidivas devem ser acompanhados com maior freqüência, devido ao maior risco de invasão vascular e metástase pulmonar, sendo importante a ressecção completa do tumor, com cuidados no intra-operatório. Segundo Campanacci et al. (3) e Fazioli et al. (8), as opções de tratamento para a metástase pulmonar são de ressecção das lesões (toracotomia com lobectomia), radioterapia e a observação da lesão, aguardando regressão espontânea. A quimioterapia não tem eficácia comprovada. A radioterapia não deve atingir a faixa de a 6.000cGy, pelo risco de malignização da lesão. O tratamento indicado para a paciente nº 28 foi a imunoterapia, pois apresentava lesões irressecáveis (acometimento bilateral). Rev Bras Ortop _ Vol. 32, Nº 11 Novembro,

8 R. JESUS-GARCIA, M. WAJCHENBERG, M.A.F. JUSTINO, M. KORUKIAN, H.I. YSHIHARA & F.M. PONTE A paciente manteve seu quadro inalterado, sem progressão da doença pulmonar no acompanhamento e atualmente está livre da doença, embora possam notar-se as lesões residuais no pulmão. Isso sugere-nos que a metástase pulmonar do TGC tem características benignas, podendo apresentar regressão espontânea. Podemos concluir com esta avaliação de 39 pacientes que as fraturas patológicas relacionadas ao TGC merecem abordagem cuidadosa, pois, apesar de não estar comprovada sua relação com o aumento de recidiva, células tumorais entram em contato com os tecidos peritumorais. As fraturas patológicas ocorrem principalmente em locais de sustentação de carga (fêmur e tíbia). Raramente o TGC invade a articulação e isso provavelmente devido ao fato de a cartilagem ser avascular, podendo haver outros fatores protetores que impeçam a invasão articular. As metástases pulmonares geralmente apresentam características pouco agressivas, sendo relacionadas com múltiplas manipulações e recidivas locais do tumor. A ressecção das lesões pulmonares é o tratamento de escolha quando as metástases são ressecáveis. Nos pacientes inoperáveis resta a opção da imunoterapia e aguardar a regressão espontânea da lesão. O prognóstico do tumor está diretamente ligado à qualidade da cirurgia e não ao método de reconstrução ou preenchimento; as recorrências devem ser tratadas de forma mais cuidadosa, com cirurgias mais agressivas. REFERÊNCIAS 1. Barea, F.L., Peralto, J.L.R., Girón, J.G. et al: Benign metastasizing giantcell tumor of the hand Report of a case and review of the literature. Clin Orthop 274: , Baptista, P.P.R.: Tratamento do tumor de células gigantes por curetagem, cauterização pela eletrotermia, regularização com broca e enxerto ósseo autólogo. Rev Bras Ortop 30: , Campanacci, M., Baldini, N., Boriani, S. et al: Giant-cell tumor of bone. J Bone Joint Surg [Am] 69: , Cooper, K.L., Beabout, J.W. & Dahlin, D.C.: Giant-cell tumor: ossification in soft-tissue implants. Radiology 602: , Dreinhöfer, K.E., Rydholm, A., Bauer, H.C.F. et al: Giant-cell tumors with fracture at diagnosis. J Bone Joint Surg [Br] 77: , Eckardt, J.J. & Grogan, T.J.: Giant cell tumor of bone. Clin Orthop 204: 45-58, Enneking, W.F., Spanier, S.S. & Goodman, M.A.: A system for the surgical staging of musculoskeletal sarcoma. Clin Orthop 153: 106, Fazioli, F., Battaglini, G., Marescotti, G. et al: Localizzazione metastatica polmonare da tumore a cellule giganti. Chir Organi Mov LXXX: 91-95, Griend, R.A.V. & Funderburk, C.A.: The treatment of giant cell tumors of the distal part of the radius. J Bone Joint Surg [Am] 75: , Jesus-Garcia, R.: Tumores ósseos: uma abordagem ortopédica ao estudo dos tumores ósseos, Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina, São Paulo, p Lichtenhahn, P., Fernandez, D.L. & Aeberhard, P.: Riesenzelltumor eine ungewöhnliche Ursache einer pathologischen Schenkelhalsfraktur. Helv Chir Acta 60: , McCarthy, E.F.: Giant-cell tumor of bone: an historical perspective. Clin Orthop 153: 14-25, Mattar Jr., R., Azze, R.J., Camargo, O.P. et al: Abordagem cirúrgica do tumor de células gigantes da extremidade distal do radio. Rev Hosp Clín Fac Med S Paulo 49: 95-99, McDonald, D.J., Sim, F.H., Mcleod, R.A. et al: Giant-cell tumor of bone. J Bone Joint Surg [Am] 68: , O Donnell, R.J., Springfield, D.S., Motwani, H.K. et al: Recurrence of giant-cell tumors of the long bones after curettage and packing with cement. J Bone Joint Surg [Am] 76: , Renard, A.J.S., Veth, R.P.H., Pruszczynsky, M. et al: Giant cell tumor of bone Oncologic and functional results. J Surg Oncol 57: , Rooney, R.J., Asirvatham, R., Lifeso, R.M. et al: Giant cell tumour of bone A surgical approach to grade III tumors. Orthopaedics 17: 87-92, Scully, S.P., Mott, M.P., Temple, H.T. et al: Late recurrence of giant-cell tumor of bone. J Bone Joint Surg [Am] 76: , Takanami, I., Imamura, T., Morota, N. et al: Recurrent pulmonary metastases from benign giant cell tumors of the bone: report of two cases and analysis of nuclear DNA content by flow cytometry. Jpn J Surg 24: , Rev Bras Ortop _ Vol. 32, Nº 11 Novembro, 1997

[ESTUDO REFERENTE À ENCF - JOELHO]

[ESTUDO REFERENTE À ENCF - JOELHO] 2011 IMPOL Instrumentais e Implantes Samuel de Castro Bonfim Brito [ESTUDO REFERENTE À ENCF - JOELHO] Casos apresentados neste estudo foram operados e pertencem à Fundação Pio XII Hospital do Câncer de

Leia mais

TUMOR DE CÉLULAS GIGANTES DO COLO DO FÊMUR

TUMOR DE CÉLULAS GIGANTES DO COLO DO FÊMUR TUMOR DE CÉLULAS GIGANTES DO COLO DO FÊMUR CRISTIANO ALVES DE MENESES, PAULO SILVA, PETER GONÇALVES RESENDE RODRIGUES, ROGÉRIO DE ANDRADE AMARAL Resumo: relata-se o caso de uma paciente portadora de Tumor

Leia mais

GUILHERME MARTINS DE AGUIAR

GUILHERME MARTINS DE AGUIAR Hospital Servidor Público Municipal TUMOR DE CÉLULAS GIGANTES DO RÁDIO PROXIMAL, COM METÁSTASE PULMONAR : RELATO DE CASO GUILHERME MARTINS DE AGUIAR São Paulo 2011 2 GUILHERME MARTINS DE AGUIAR TUMOR DE

Leia mais

Biópsia nos tumores ósseos

Biópsia nos tumores ósseos Biópsia nos tumores ósseos Marcos Hajime Tanaka 1, Noboru Sakabe 2, Kao Chieng 2 RESUMO A biópsia óssea é um dos passos mais importantes na abordagem, diagnóstico e tratamento adequado dos tumores ósseos.

Leia mais

Tumor de células gigantes do sacro

Tumor de células gigantes do sacro Tumor de células gigantes do sacro Relato de caso * PEDRO PÉRICLES RIBEIRO BAPTISTA 1, JOSÉ DONATO DE PRÓSPERO 2, FLORINDO VOLPE NETO 3, REGINA YUMI SAITO 4, RODRIGO MONTEZUMA CESAR DE ASSUMPÇÃO 4, MARCOS

Leia mais

TUMORES ÓSSEOS BENIGNOS DOS MEMBROS SUPERIORES

TUMORES ÓSSEOS BENIGNOS DOS MEMBROS SUPERIORES UNITERMOS TUMORES ÓSSEOS BENIGNOS DOS MEMBROS SUPERIORES TUMORES BENIGNOS ÓSSEOS, MEMBROS SUPERIORES. João Guilherme Brochado Geist Fabiano da Silva Marques Lucas Sangoi Alves Osvaldo André Serafini Carlos

Leia mais

16º Imagem da Semana: Radiografia do Joelho

16º Imagem da Semana: Radiografia do Joelho 16º Imagem da Semana: Radiografia do Joelho Enunciado Paciente do sexo masculino, 15 anos, previamente hígido, iniciou com quadro de dor e edema na região distal da coxa direita há três meses, que evoluiu

Leia mais

Emprego de enxerto livre osteoarticular autólogo de fíbula proximal no tratamento do tumor de células gigantes de rádio distal *

Emprego de enxerto livre osteoarticular autólogo de fíbula proximal no tratamento do tumor de células gigantes de rádio distal * Emprego de enxerto livre osteoarticular autólogo de fíbula proximal no tratamento do tumor de células gigantes de rádio distal * EDUARDO ANTÔNIO BERTACCHI UVO 1, CLARK MASAKAZU YAZAKI 2, JOÃO CARLOS MEDEIROS

Leia mais

TUMOR DE CÉLULAS GIGANTES DO UNCIFORME: CASO CLÍNICO

TUMOR DE CÉLULAS GIGANTES DO UNCIFORME: CASO CLÍNICO 180 SOCIEDADE PORTUGUESA DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA Rev Port Ortop Traum 24(3): 180-188, 2016 CASO CLÍNICO TUMOR DE CÉLULAS GIGANTES DO UNCIFORME: CASO CLÍNICO Miguel Duarte Silva, Patrícia Wircker,

Leia mais

ENDOPRÓTESE NÃO CIMENTADA NO TRATAMENTO DE TUMOR DE CÉLULAS gigantes DE TÍBIA, 18 ANOS DE EvOLUÇÃO

ENDOPRÓTESE NÃO CIMENTADA NO TRATAMENTO DE TUMOR DE CÉLULAS gigantes DE TÍBIA, 18 ANOS DE EvOLUÇÃO RElATO DE CASO ENDOPRÓTESE NÃO CIMENTADA NO TRATAMENTO DE TUMOR DE CÉLULAS gigantes DE TÍBIA, 18 ANOS DE EvOLUÇÃO CEmENTLESS ENDOPROSTHESIS IN THE TREATmENT OF giant CELL TUmOR OF THE TIBIA, EIgHTEEN years

Leia mais

3º CURSO de TUMORES do APARELHO LOCOMOTOR PROGRAMA DEFINITIVO. Dia

3º CURSO de TUMORES do APARELHO LOCOMOTOR PROGRAMA DEFINITIVO. Dia 3º CURSO de TUMORES do APARELHO LOCOMOTOR PROGRAMA DEFINITIVO Dia 7.03.2018 8.00 Abertura do Secretariado 8.45 9.00 Apresentação do Curso. Overview and aims. José Casanova Sessão Plenária 1 Clinica e Meios

Leia mais

RESUMO DOS 120 ANOS DA EEAP OSTEOSSARCOMA DE FÊMUR DISTAL COM FRATURA DE ENDOPRÓTESE NÃO CONVENCIONAL: REVISÃO DE LITERATURA E RELATO DE CASO

RESUMO DOS 120 ANOS DA EEAP OSTEOSSARCOMA DE FÊMUR DISTAL COM FRATURA DE ENDOPRÓTESE NÃO CONVENCIONAL: REVISÃO DE LITERATURA E RELATO DE CASO RESUMO DOS 120 ANOS DA EEAP OSTEOSSARCOMA DE FÊMUR DISTAL COM FRATURA DE ENDOPRÓTESE NÃO CONVENCIONAL: REVISÃO DE LITERATURA E RELATO DE CASO Camilla Pereira Machado 1, Andréia Macedo Gomes 2, Anna Cláudia

Leia mais

3º CURSO de TUMORES do APARELHO LOCOMOTOR PROGRAMA DEFINITIVO. Dia

3º CURSO de TUMORES do APARELHO LOCOMOTOR PROGRAMA DEFINITIVO. Dia 3º CURSO de TUMORES do APARELHO LOCOMOTOR PROGRAMA DEFINITIVO Dia 7.03.2018 8.00 Abertura do Secretariado 8.45 9.00 Apresentação do Curso. Overview and aims. José Casanova Sessão Plenária 1 Clinica e Meios

Leia mais

Condroblastoma dos ossos do pé: Aspectos clínicos e radiográficos

Condroblastoma dos ossos do pé: Aspectos clínicos e radiográficos Artigo Original Condroblastoma dos ossos do pé: Aspectos clínicos e radiográficos Chondroblastoma of the foot bones: Clinical and radiographic findings Gustavo Sampaio de Souza Leão 1, Antonio Marcelo

Leia mais

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Jônatas Catunda de Freitas

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Jônatas Catunda de Freitas Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Jônatas Catunda de Freitas Fortaleza 2010 Lesões raras, acometendo principalmente mandíbula e maxila Quadro clínico

Leia mais

Tratamento multidisciplinar do osteossarcoma *

Tratamento multidisciplinar do osteossarcoma * TRATAMENTO MULTIDISCIPLINAR DO OSTEOSSARCOMA Tratamento multidisciplinar do osteossarcoma * ALEJANDRO ENZO CASSONE 1, JOSÉ CARLOS BARBI-GONÇALVES 2, ARMANDO A.M. SILVA 3, SIDNEI EPELMAN 4, ELIANE M. INGRID

Leia mais

ABSTRACT. Descritores Tumores de Células Gigantes/cirurgia; Falanges dos Dedos da Mão; Amputação; Metástase Neoplásica

ABSTRACT. Descritores Tumores de Células Gigantes/cirurgia; Falanges dos Dedos da Mão; Amputação; Metástase Neoplásica relato de caso TUMOR DE CÉLULAS GIGANTES EM FALANGE PROXIMAL COM METÁSTASE PULMONAR: RELATO DE CASO E REVISÃO DE LITERATURA GIANT CELL TUMOR IN PROXIMAL PHALANX WITH PULMONARY METASTASIS: CASE REPORT AND

Leia mais

MIELOMA MÚLTIPLO. Dr. Glauco José Pauka Mello ONCOLOGIA ORTOPÉDICA

MIELOMA MÚLTIPLO. Dr. Glauco José Pauka Mello ONCOLOGIA ORTOPÉDICA MIELOMA MÚLTIPLO Dr. Glauco José Pauka Mello ONCOLOGIA ORTOPÉDICA glaucomello@brturbo.com.br MIELOMA MÚLTIPLO CARACTERISTICAS DO MIELOMA MÚLTIPLO MIELOMA MÚLTIPLO Proliferação clonal de plasmócitos Infiltrando

Leia mais

DIRETRIZES DE UTILIZAÇÃO DO PET CT ONCOLÓGICO NO PLANSERV.

DIRETRIZES DE UTILIZAÇÃO DO PET CT ONCOLÓGICO NO PLANSERV. DIRETRIZES DE UTILIZAÇÃO DO PET CT ONCOLÓGICO NO MARÇO 2014 GOVERNADOR DO ESTADO JAQUES WAGNER SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO EDELVINO DA SILVA GÓES FILHO REALIZAÇÃO COORDENADOR GERAL SONIA MAGNÓLIA LEMOS

Leia mais

Algoritmo de condutas para tratamento de câncer de pâncreas

Algoritmo de condutas para tratamento de câncer de pâncreas Algoritmo de condutas para tratamento de câncer de pâncreas Dr. Ernesto Sasaki Imakuma Disciplina de Cirurgia do Aparelho Digestivo Departamento de Gastroenterologia da FMUSP Serviço de Cirurgia de Vias

Leia mais

EFICÁCIA DO SISTEMA DE ESTADIAMENTO DE ENNEKING NO TRATAMENTO DOS TUMORES ÓSSEOS BENIGNOS E LESÕES ÓSSEAS PSEUDOTUMORAIS

EFICÁCIA DO SISTEMA DE ESTADIAMENTO DE ENNEKING NO TRATAMENTO DOS TUMORES ÓSSEOS BENIGNOS E LESÕES ÓSSEAS PSEUDOTUMORAIS ARTIGO ORIGINAL EFICÁCIA DO SISTEMA DE ESTADIAMENTO DE ENNEKING NO TRATAMENTO DOS TUMORES EFFICACY OF THE ENNEKING STAGING SYSTEM IN THE TREATMENT OF BENIGN BONE TUMORS AND TUMOR-LIKE BONE LESIONS José

Leia mais

Sarcomas de partes moles do adulto Estudo Populacional/Institucional Regiões do Alentejo e Algarve

Sarcomas de partes moles do adulto Estudo Populacional/Institucional Regiões do Alentejo e Algarve Sarcomas de partes moles do adulto Estudo Populacional/Institucional Regiões do Alentejo e Algarve Jornadas do ROR Sul Teresa Alexandre Oncologia Médica IPO Lisboa 17 Fevereiro 2016 Introdução Sarcomas

Leia mais

LESÕES ÓSSEAS POR ESTRESSE NO ATLETA. Daniel Zimmermann Stefani

LESÕES ÓSSEAS POR ESTRESSE NO ATLETA. Daniel Zimmermann Stefani LESÕES ÓSSEAS POR ESTRESSE NO ATLETA Daniel Zimmermann Stefani LESÕES ÓSSEAS POR ESTRESSE NO ATLETA Espectro de lesões musculoesqueléticas por sobrecarga Osso Reações / fraturas de estresse Osteocondrite

Leia mais

Condroblastoma com metástases pulmonares

Condroblastoma com metástases pulmonares Condroblastoma com metástases es Relato de caso e revisão bibliográfica * PEDRO P ÉRICLES R IBEIRO BAPTISTA 1,JOSÉ D ONATO DE PRÓSPERO 2,FLO R INDO VOLPE NETO 3,G IANCARLO POLESELLO 3 INTRODUÇÃO O condroblastoma

Leia mais

Recidiva local nos sarcomas de tecidos moles: fatores prognósticos

Recidiva local nos sarcomas de tecidos moles: fatores prognósticos 377 Artigo Original Local recurrence in soft tissue sarcoma: prognostic factors LUIZ EDUARDO MOREIRA TEIXEIRA 1 ; IVANA DUVAL ARAÚJO 2 ; MARCO ANTÔNIO PERCOPE DE ANDRADE 3 ; ROGÉRIO ANDRADE GOMES 4 ; PAULO

Leia mais

STADO DE MATO GROSSO CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DE SAÚDE DA REGIÃO DO VALE DO PEIXOTO

STADO DE MATO GROSSO CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DE SAÚDE DA REGIÃO DO VALE DO PEIXOTO EDITAL COMPLEMENTAR Nº 001/2018 CHAMADA PÚBLICA N. º 001/2017 CREDENCIAMENTO SERVIÇOS MÉDICOS COMPLEMENTARES 1. PREÂMBULO 1.1. O Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região do Vale do Peixoto/MT, por intermédio

Leia mais

Tumores renais. 17/08/ Dra. Marcela Noronha.

Tumores renais. 17/08/ Dra. Marcela Noronha. Tumores renais 17/08/2017 - Dra. Marcela Noronha As neoplasias do trato urinário em crianças quase sempre são malignas e localizam-se, em sua maioria, no rim. Os tumores de bexiga e uretra são bastante

Leia mais

Estabilidade do tornozelo após ressecção do terço distal da fíbula

Estabilidade do tornozelo após ressecção do terço distal da fíbula Estabilidade do tornozelo após ressecção do terço distal da fíbula Estudo de dois casos * PEDRO PÉRICLES RIBEIRO BAPTISTA 1, JOSÉ DONATO DE PRÓSPERO 2, FLORINDO VOLPE NETO 3, ALEXANDRE LEMOS DEBS 4, MARCOS

Leia mais

FRATURA DE MANDÍBULA SECUNDÁRIA À DOENÇA PERIODONTAL EM CÃO: RELATO DE CASO

FRATURA DE MANDÍBULA SECUNDÁRIA À DOENÇA PERIODONTAL EM CÃO: RELATO DE CASO 1 FRATURA DE MANDÍBULA SECUNDÁRIA À DOENÇA PERIODONTAL EM CÃO: RELATO DE CASO ALINE CAVALCANTI PEREIRA DA SILVA 1, MARCELLO RODRIGUES DA ROZA 2, RAFAEL VITOR PINTO DE OLIVEIRA 1, DANIEL GIBERNE FERRO 3,

Leia mais

Exérese de osteocondroma

Exérese de osteocondroma Rev Port Ortop Traum 20(3): 311-316, 2012 Original Exérese de osteocondroma Cirurgia sempre fácil ou sempre difícil? Vânia Oliveira, Luís Costa, Daniel Freitas, Ricardo Aido, Pedro Cardoso Serviço de Ortopedia

Leia mais

Neoplasias musculo-esqueléticas malignas. Malignant musculoskeletal tumors

Neoplasias musculo-esqueléticas malignas. Malignant musculoskeletal tumors Seção Aprendendo Neoplasias musculo-esqueléticas malignas Malignant musculoskeletal tumors Olavo Pires de Camargo 1, André Mathias Baptista 2 Camargo OP, Baptista AM. Neoplasias músculo-esqueléticas malignas.

Leia mais

Cirurgia de salvamento de membro no tratamento de sarcomas ósseos em idade pediátrica

Cirurgia de salvamento de membro no tratamento de sarcomas ósseos em idade pediátrica Rev Port Ortop Traum 21(1): 37-43, 2013 Caso Clínico Cirurgia de salvamento de membro no tratamento de sarcomas ósseos em idade pediátrica Será uma alternativa segura e eficaz à amputação? Sara Lima, João

Leia mais

Traumatologia Infantil. O Esqueleto da Criança Não É O Esqueleto do Adulto em Miniatura

Traumatologia Infantil. O Esqueleto da Criança Não É O Esqueleto do Adulto em Miniatura O Esqueleto da Criança Não É O Esqueleto do Adulto em Miniatura Formação do Osso e Ossificação Esboço Cartilaginoso Pontos de Ossificação Primária Pontos de Ossificação Secundária Formação da Epífise

Leia mais

Revista de Medicina e Saúde de Brasília. Relato de caso: Osteossarcoma com metástase pulmonar ao diagnóstico

Revista de Medicina e Saúde de Brasília. Relato de caso: Osteossarcoma com metástase pulmonar ao diagnóstico Revista de Medicina e Saúde de Brasília RELATO DE CASO Relato de caso: ao diagnóstico Pulmonar metastasis at time of diagnosis of osteossarcoma: Case report Gleim Dias de Souza 1, Luciana Rodrigues Queiroz

Leia mais

Excisão de osteoma osteóide por trefina orientada pela tomografia computadorizada

Excisão de osteoma osteóide por trefina orientada pela tomografia computadorizada Excisão de osteoma osteóide por trefina orientada pela tomografia computadorizada Avaliação preliminar * ALEXANDRE DAVID 1, ALDEMAR ROBERTO RIOS 2, RICARDO P. TARRAGÔ 3, GUSTAVO KAEMPF DE OLIVEIRA 4, MARCELO

Leia mais

Imagem da Semana: Ressonância nuclear magnética

Imagem da Semana: Ressonância nuclear magnética Imagem da Semana: Ressonância nuclear magnética Imagem 01. Ressonância Margnética do Abdomen Imagem 02. Angiorressonância Abdominal Paciente masculino, 54 anos, obeso, assintomático, em acompanhamento

Leia mais

Médico Cirurgia de Joelho

Médico Cirurgia de Joelho Caderno de Questões Prova Objetiva Médico Cirurgia de Joelho SRH Superintendência de Recursos Humanos DESEN Departamento de Seleção e Desenvolvimento de Pessoal 01 Na semiologia da lesão meniscal medial

Leia mais

Estudo do Sistema Musculo-Esquelético

Estudo do Sistema Musculo-Esquelético Estudo do Sistema Musculo-Esquelético Meios de estudo Radioanatomia Indicações e limites Os traumatismos Osteonecroses 1. Meios de estudo Radiologia convencional - anatomia radiográfica Componentes radiopacos

Leia mais

Tumores benignos da coluna cervical*

Tumores benignos da coluna cervical* Tumores benignos da coluna cervical* EDISON L. DEZEN 1, OSMAR AVANZI 2, JOSÉ CARLOS A. SALOMÃO 1, WALDEMAR DE CARVALHO PINTO FILHO 3 RESUMO Os autores mostram a experiência do Grupo de Afecções da Coluna

Leia mais

Esta patologia ocorre quando existe um stress na epífise de crescimento próximo a área da tuberosidade tibial.

Esta patologia ocorre quando existe um stress na epífise de crescimento próximo a área da tuberosidade tibial. INTRODUÇÃO Osgood-Schlatter (OS) constitui uma doença osteo-muscular, extra articular, comum em adolescentes (esqueleto em desenvolvimento). Surge na adolescência na fase denominada estirão do crescimento.

Leia mais

Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética qual a melhor opção para cada caso?

Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética qual a melhor opção para cada caso? Abordagem diagnóstica de um nódulo hepático o que o cirurgião deve saber? Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética qual a melhor opção para cada caso? Maria Fernanda Arruda Almeida Radiologia

Leia mais

ESTUDO RETROSPETIVO DE LESÕES TUMORAIS DO PUNHO E MÃO

ESTUDO RETROSPETIVO DE LESÕES TUMORAIS DO PUNHO E MÃO SOCIEDADE PORTUGUESA DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA Rev Port Ortop Traum 22(1): 57-66, 2014 ORIGINAL ESTUDO RETROSPETIVO DE LESÕES TUMORAIS DO PUNHO E MÃO Sílvia Silvério Hospital Ortopédico de Sant Ana.

Leia mais

Módulo: Câncer de Rim Metastático

Módulo: Câncer de Rim Metastático Módulo: Câncer de Rim Metastático Caso 1 RKG, 54 anos, masculino Assintomático Hipertensão arterial e Diabetes controlados Lesão observada em USG de rotina Nov/2009: RM de abdômen a seguir... RKG, 54 anos,

Leia mais

CISTO ÓSSEO ANEURISMÁTICO EM METATARSO RELATO DE CASO

CISTO ÓSSEO ANEURISMÁTICO EM METATARSO RELATO DE CASO Hospital do Servidor Público Municipal CISTO ÓSSEO ANEURISMÁTICO EM METATARSO RELATO DE CASO AYRTON PEREIRA São Paulo-SP 2011 Hospital do Servidor Público Municipal CISTO ÓSSEO ANEURISMÁTICO EM METATARSO

Leia mais

irurgia Revista Portuguesa de Órgão Oficial da Sociedade Portuguesa de Cirurgia II Série N. 16 Março 2011

irurgia Revista Portuguesa de Órgão Oficial da Sociedade Portuguesa de Cirurgia II Série N. 16 Março 2011 Revista Portuguesa de Cirurgia II Série N. 16 Março 2011 Revista Portuguesa de irurgia II Série N. 16 Março 2011 ISSN 1646-6918 Órgão Oficial da Sociedade Portuguesa de Cirurgia ARTIGO ORIGINAL Abordagem

Leia mais

Propedêutica Ortopédica e Traumatológica. Prof André Montillo

Propedêutica Ortopédica e Traumatológica. Prof André Montillo Propedêutica Ortopédica e Traumatológica Prof André Montillo www.montillo.com.br Definição: Ortopedia - Traumatologia É a Especialidade Médica que Estuda as Patologias do Aparelho Locomotor: Doenças Ósseas

Leia mais

M a n u a l d e F i x a d o r e s

M a n u a l d e F i x a d o r e s M a n u a l d e F i x a d o r e s Í n d i c e A P R E S E N T A Ç Ã O I n d i c a ç õ e s G e r a i s V a n t a g e n s e D e s v a n t a g e n s P r i n c í p i o s A n a t o m i a R e l e v a n t e R

Leia mais

Deformidades no crescimento

Deformidades no crescimento A felicidade de uma infância vê-se pelos joelhos, cada marca é uma história A articulação do joelho situa-se na região de grande crescimento. Para se ter uma idéia, cerca de 70% do crescimento do membro

Leia mais

CASO CLÍNICO DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA NÃO ATEROSCLERÓTICA

CASO CLÍNICO DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA NÃO ATEROSCLERÓTICA apresenta Adriano José de Souza Ecocenter Medicina Diagnóstica (Hospital Socor) Clínica Radiológica Conrad Belo Horizonte adrianosouza.vasc@gmail.com COMENTÁRIOS E DISCUSSÃO - PROFESSOR NICOS LABROPOULOS

Leia mais

Tratamento ortopédico do osteossarcoma

Tratamento ortopédico do osteossarcoma TRATAMENTO ORTOPÉDICO DO OSTEOSSARCOMA Tratamento ortopédico do osteossarcoma Grupo Cooperativo Brasileiro de Tratamento do Osteossarcoma REYNALDO JESUS-GARCIA 1, ÉLIO CONSENTINO 2, OLAVO PIRES DE CAMARGO

Leia mais

Caso Clínico. Paciente do sexo masculino, 41 anos. Clínica: Dor em FID e região lombar direita. HPP: Nefrolitíase. Solicitado TC de abdome.

Caso Clínico. Paciente do sexo masculino, 41 anos. Clínica: Dor em FID e região lombar direita. HPP: Nefrolitíase. Solicitado TC de abdome. Caso Clínico Paciente do sexo masculino, 41 anos. Clínica: Dor em FID e região lombar direita. HPP: Nefrolitíase. Solicitado TC de abdome. Apendicite.

Leia mais

Características endoscópicas dos tumores neuroendócrinos retais podem prever metástases linfonodais? - julho 2016

Características endoscópicas dos tumores neuroendócrinos retais podem prever metástases linfonodais? - julho 2016 A incidência de tumores neuroendócrinos (TNE) retais tem aumentado ao longo dos últimos 35 anos. A maioria dos TNEs retais são diagnosticados por acaso, provavelmente devido ao aumento do número de sigmoidoscopias

Leia mais

Luxação Congênita do Quadril (Displasia Acetabular) Doença de Legg-Perthes-Calvet Epifisiólise. Prof André Montillo UVA

Luxação Congênita do Quadril (Displasia Acetabular) Doença de Legg-Perthes-Calvet Epifisiólise. Prof André Montillo UVA Luxação Congênita do Quadril (Displasia Acetabular) Doença de Legg-Perthes-Calvet Epifisiólise Prof André Montillo UVA Patologia Evolução Fisiológica A Partir dos 4 anos de idade haverá uma Obstrução da

Leia mais

Diagnóstico por Imagem em Oncologia

Diagnóstico por Imagem em Oncologia Diagnóstico por Imagem em Oncologia Jorge Elias Jr Linfoma não-hodgkin 1 Mamografia Sintomático x rastreamento Objetivos Discutir o papel dos métodos de imagem em oncologia Diferenciar o uso na confirmação

Leia mais

Metástase hepática

Metástase hepática Tratamento das metástases hepáticas de origem colo-retal Orlando Jorge Martins Torres Professor Livre-Docente UFMA Metástase hepática Câncer colo-retal 150.000 novos casos/ano de câncer colo-retal (EUA)

Leia mais

Ressecção transepifisária em sarcomas ósseos de alto grau de malignidade da região do joelho *

Ressecção transepifisária em sarcomas ósseos de alto grau de malignidade da região do joelho * ARTIGO ORIGINAL Ressecção transepifisária em sarcomas ósseos de alto grau de malignidade da região do joelho 7 Ressecção transepifisária em sarcomas ósseos de alto grau de malignidade da região do joelho

Leia mais

Gaudencio Barbosa R3 CCP HUWC - 01/2012

Gaudencio Barbosa R3 CCP HUWC - 01/2012 Gaudencio Barbosa R3 CCP HUWC - 01/2012 Taxa de metástase oculta em carcinoma espinocelular (CEC) da cavidade oral é estimada em 20-30% Woolgar: avaliação meticulosa de produtos de esvaziamentos cervicais

Leia mais

A metodologia de Ilizarov como opção no tratamento de tumores ósseos *

A metodologia de Ilizarov como opção no tratamento de tumores ósseos * A metodologia de Ilizarov como opção no tratamento de tumores ósseos * IROCY G. KNACKFUSS 1, VINCENZO GIORDANO NETO 2, STELLA ROSENBAUM 3, CLAUDIA CALDAS 4, MARCOS GIORDANO 2, RENATO DAS C. GOMES 5, GÜNTHER

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE PET CT NO DIAGNÓSTICO DE NEOPLASIA PULMONAR

UTILIZAÇÃO DE PET CT NO DIAGNÓSTICO DE NEOPLASIA PULMONAR UTILIZAÇÃO DE PET CT NO DIAGNÓSTICO DE NEOPLASIA PULMONAR Michele Vidotto Rosa 1, Marjorie do Val Ietsugu 2 1 Tecnóloga em Radiologia Faculdade de Tecnologia de Botucatu. E-mail: mizinha-86@hotmail.com.

Leia mais

MINISTERIO DA SAÚDE INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA RESIDÊNCIA MÉDICA EM CANCEROLOGIA CIRÚRGICA JADIVAN LEITE DE OLIVEIRA

MINISTERIO DA SAÚDE INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA RESIDÊNCIA MÉDICA EM CANCEROLOGIA CIRÚRGICA JADIVAN LEITE DE OLIVEIRA MINISTERIO DA SAÚDE INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA RESIDÊNCIA MÉDICA EM CANCEROLOGIA CIRÚRGICA JADIVAN LEITE DE OLIVEIRA PROPOSTA DE CLASSIFICAÇÃO EM GRAUS DE ACOMETIMENTO ESFINCTERIANO:

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESDADO DO RIO DE JANEIRO - UNIRIO Hospital Universitário Gaffrée e Guinle - HUGG. Revisão Ortopedia

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESDADO DO RIO DE JANEIRO - UNIRIO Hospital Universitário Gaffrée e Guinle - HUGG. Revisão Ortopedia UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESDADO DO RIO DE JANEIRO - UNIRIO Hospital Universitário Gaffrée e Guinle - HUGG Revisão Ortopedia Ossificação Endocondral Estudo do Quadril Momento de Força Estudo do Quadril Atua

Leia mais

Artigo Original TRATAMENTO DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO NO IDOSO ACIMA DE 80 ANOS

Artigo Original TRATAMENTO DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO NO IDOSO ACIMA DE 80 ANOS Artigo Original TRATAMENTO DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO NO IDOSO ACIMA DE 80 ANOS HEAD AND NECK CANCER TREATMENT IN ELDERLY PATIENTS OVER 80 YEARS OLD 1,4,6 TERENCE PIRES DE FARIAS 5 GABRIEL MANFRO 1,2,3

Leia mais

Anatomia Humana Módulo 02 Conceitos Gerais do Sistema Osteomioarticular

Anatomia Humana Módulo 02 Conceitos Gerais do Sistema Osteomioarticular Anatomia Humana 1 Profª Fabíola Claudia Henrique da Costa Parte 01 Osteologia Partedaanatomiaque estuda o esqueleto, o qual é constituído por ossos e cartilagens. 1 Axial Ossos da cabeça, pescoço e tronco

Leia mais

Princípios do tratamento das fraturas

Princípios do tratamento das fraturas Disciplina de Traumato-Ortopedia e Reumatologia Princípios do tratamento das fraturas Prof. Marcelo Bragança dos Reis Introdução Tratamento conservador - indicações - imobilizações - redução incruenta

Leia mais

OSTEOLOGIA. Osteon osso Logus estudo

OSTEOLOGIA. Osteon osso Logus estudo OSTEOLOGIA Osteon osso Logus estudo Osso Estruturas rígidas e esbranquiçadas que participam da formação do esqueleto Esqueleto Conjunto de ossos e tecido cartilaginoso unidos entre si que dão conformação

Leia mais

TÉCNICA CIRÚRGICA FIXADORES EXTERNOS GRANDE E MÉDIO.

TÉCNICA CIRÚRGICA FIXADORES EXTERNOS GRANDE E MÉDIO. TÉCNICA CIRÚRGICA FIXADORES EXTERNOS GRANDE E MÉDIO www.taimin.com.br CONTEÚDO INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES Indicações e contraindicações - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Leia mais

O PRESENTE ESTUDO É DIRECIONADO AO ALUNO DO SEXTO ANO PARA DAR NOÇÕES MÍNIMAS DE ORTOPEDIA- TRAUMATOLOGIA

O PRESENTE ESTUDO É DIRECIONADO AO ALUNO DO SEXTO ANO PARA DAR NOÇÕES MÍNIMAS DE ORTOPEDIA- TRAUMATOLOGIA O PRESENTE ESTUDO É DIRECIONADO AO ALUNO DO SEXTO ANO PARA DAR NOÇÕES MÍNIMAS DE ORTOPEDIA- TRAUMATOLOGIA PODE SER COPIADO COM A FINALIDADE DE ESTUDO NÃO PODE SER REPRODUZIDO PARA OUTRAS FINALIDADES DISCIPLINA

Leia mais

Neoplasias. Margarida Ascensão. Teresa Matias

Neoplasias. Margarida Ascensão. Teresa Matias Neoplasias Margarida Ascensão Teresa Matias 01-04-2012 1 Objetivos Identificar as principais dificuldades da codificação da doença Neoplásica Diagnóstico principal Identificar os principais erros na codificação

Leia mais

Entorses de Tornozelo

Entorses de Tornozelo Entorses de Tornozelo Entorses de tornozelo estão entre as lesões ortopédicas mais comuns e podem acometer todas as faixas etárias, embora tenham o seu pico no adulto jovem, que pratica esportes com mais

Leia mais

Data: 20/08/2014. Resposta Técnica 01/2014. Medicamento Material Procedimento X Cobertura

Data: 20/08/2014. Resposta Técnica 01/2014. Medicamento Material Procedimento X Cobertura Resposta Técnica 01/2014 Solicitante: Dr. Renato Dresch Juiz de direito Nº Processo: 9010665.22.2014.813.0024 Ré: Unimed de Belo Horizonte Data: 20/08/2014 Medicamento Material Procedimento X Cobertura

Leia mais

Lesões do ligamento cruzado anterior (LCA)

Lesões do ligamento cruzado anterior (LCA) Lesões do ligamento cruzado anterior (LCA) A lesão do ligamento cruzado anterior é uma das lesões mais comuns no joelho. Atletas que praticam esportes de alta demanda, amadores ou recreacionais, como o

Leia mais

Estudo da invasão da placa fisária pelo osteossarcoma: sua repercussão no prognóstico da lesão *

Estudo da invasão da placa fisária pelo osteossarcoma: sua repercussão no prognóstico da lesão * 638 ARTIGO ORIGINAL Estudo da invasão da placa fisária pelo osteossarcoma: sua repercussão no prognóstico da lesão * A study on physeal plate invasion by the osteosarcoma: the lesional prognostic impact

Leia mais

UNIVERSIDADE DO RIO DE JANEIRO UNI - RIO

UNIVERSIDADE DO RIO DE JANEIRO UNI - RIO UNIVERSIDADE DO RIO DE JANEIRO UNI - RIO OSTEOMIELITE HEMATOGÊNICA AGUDA DEFINIÇÃO É A INFECÇÃO DO OSSO E DA MEDULA ÓSSEA POR AGENTE ETIOLÓGICO INESPECÍFICO COM UM CARACTER DESTRUTIVO FULMINANTE ANATOMIA

Leia mais

SISTEMA ÓSSEO OSSOS OSSOS 04/05/2017 RADIOGRAFIA ESTRUTURA OSSO LONGO

SISTEMA ÓSSEO OSSOS OSSOS 04/05/2017 RADIOGRAFIA ESTRUTURA OSSO LONGO OSSOS SISTEMA ÓSSEO Profa. Dra. Juliana Peloi Vides Constituído por cálcio e fósforo Relativamente denso facilmente observado ao exame radiográfico Desenvolvimento: ossificação endocondral ossificação

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE MIRACEMA 2014 MÉDICO ORTOPEDISTA PLANTONISTA PROVA OBJETIVA

PREFEITURA MUNICIPAL DE MIRACEMA 2014 MÉDICO ORTOPEDISTA PLANTONISTA PROVA OBJETIVA 1 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 1) No tratamento das fraturas expostas tipos I e II de Gustilo e Anderson, uma das alternativas de antibioticoterapia profilática preconizada, em casos de alergia a cefalosporinas,

Leia mais

Prof André Montillo

Prof André Montillo Prof André Montillo www.montillo.com.br Ossificação Endocondral O Tecido ósseo é o único que no final de sua cicatrização originará tecido ósseo verdadeiro e não fibrose como os demais tecidos Tecido Ósseo

Leia mais

Conceitos Gerais de Osteologia, Artrologia e Miologia.

Conceitos Gerais de Osteologia, Artrologia e Miologia. Conceitos Gerais de Osteologia, Artrologia e Miologia 1 Conceitos Gerais de Osteologia, Artrologia e Miologia. 1 - Formação do Aparelho Locomotor: a) Sistema Esquelético parte passiva Ossos, cartilagens,

Leia mais

Módulo: Câncer de Próstata Localizado Alto Risco

Módulo: Câncer de Próstata Localizado Alto Risco Módulo: Câncer de Próstata Localizado Alto Risco Caso 1 PFA, 55 anos, masculino Sem comorbidades, pratica tênis 2x/semana PSA = 11 ng/ml (primeiro PSA) TR com nódulo pétreo a E de 2 cm Biópsia Gleason

Leia mais

Baumer. Líder no Brasil. Forte no mundo.

Baumer. Líder no Brasil. Forte no mundo. SOLUÇÃO PARA: Ortopedia. FIXADORES EXTERNOS TECNOLOGIA PARA: Lesões Traumáticas e Cirúrgicas reconstrutoras do sistema músculo-esquelético. Vista Aérea - Parque Industrial Baumer - Mogi Mirim - SP - Brasil

Leia mais

Cancro de Pâncreas Tumores localmente avançados /Borderline ressecáveis

Cancro de Pâncreas Tumores localmente avançados /Borderline ressecáveis Cancro de Pâncreas Tumores localmente avançados /Borderline ressecáveis Gil Gonçalves out.2017 Só a Cirurgia pode oferecer cura ou aumento significativo das taxas de sobrevida (Apesar de t. sobrevida

Leia mais

Fixador externo no tratamento de lesões ortopédicas tardias após sépsis meningocócica

Fixador externo no tratamento de lesões ortopédicas tardias após sépsis meningocócica Fixador externo no tratamento de lesões ortopédicas tardias após sépsis meningocócica HOSPITAL DONA ESTEFÂNIA, CENTRO HOSPITALAR LISBOA CENTRAL DIRETOR : DR. DELFIN TAVARES André Barros, António Camacho,

Leia mais

Efficacy and Safety of Nonoperative Treatment for Acute Appendicitis: A Meta-analysis Pediatrics, Março 2017

Efficacy and Safety of Nonoperative Treatment for Acute Appendicitis: A Meta-analysis Pediatrics, Março 2017 Compartilhe conhecimento: Analisamos duas recentes publicações que demonstram a segurança de realizar tratamentos clínicos da apendicite aguda não complicada, com resultados comparáveis aos da apendicectomia.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO TIREOIDECTOMIA TOTAL x PARCIAL NO CÂNCER BEM DIFERENCIADO DA TIREÓIDE Ubiranei Oliveira Silva 1- Introdução 70% a 80% dos cânceres de tireóide

Leia mais

Traumatologia. Distúrbios do Aparelho Locomotor tendo como Etiologia Sempre o TRAUMA, não importando a sua Magnitude.

Traumatologia. Distúrbios do Aparelho Locomotor tendo como Etiologia Sempre o TRAUMA, não importando a sua Magnitude. André Montillo UVA Definição: Traumatologia Distúrbios do Aparelho Locomotor tendo como Etiologia Sempre o TRAUMA, não importando a sua Magnitude. Propedêutica do Trauma: Tripé Propedêutico Anamnese Exame

Leia mais

PRODUÇÃO TÉCNICA DESENVOLVIMENTO DE MATERIAL DIDÁTICO OU INSTRUCIONAL FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU- UNESP. Programa de PG em Medicina

PRODUÇÃO TÉCNICA DESENVOLVIMENTO DE MATERIAL DIDÁTICO OU INSTRUCIONAL FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU- UNESP. Programa de PG em Medicina PRODUÇÃO TÉCNICA DESENVOLVIMENTO DE MATERIAL DIDÁTICO OU INSTRUCIONAL FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU- UNESP Programa de PG em Medicina Mestrado Profissional Associado à Residência Médica MEPAREM AUTORA:

Leia mais

Os tumores neuroendócrinos retais expressam marcadores como cromogranina e sinaptofisina, embora nem sempre sejam positivo.

Os tumores neuroendócrinos retais expressam marcadores como cromogranina e sinaptofisina, embora nem sempre sejam positivo. Os tumores neuroendócrinos (TNE) retais correspondem a 34% dos tumores neuroendócrinos do TGI, ficando atrás em incidência apenas dos TNE de delgado. A incidência de tumores neuroendócrinos retais tem

Leia mais

Artigo de Investigação Médica. Mestrado Integrado em Medicina TUMORES DE CÉLULAS GIGANTES TRATAMENTO E RECIDIVA. João Francisco Felgueiras Lemos

Artigo de Investigação Médica. Mestrado Integrado em Medicina TUMORES DE CÉLULAS GIGANTES TRATAMENTO E RECIDIVA. João Francisco Felgueiras Lemos Artigo de Investigação Médica Mestrado Integrado em Medicina TUMORES DE CÉLULAS GIGANTES TRATAMENTO E RECIDIVA João Francisco Felgueiras Lemos Orientador: Dr. Pedro Cardoso Porto 2017 Índice Resumo...

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ HOSPITAL DE CLÍNICAS CURITIBA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ HOSPITAL DE CLÍNICAS CURITIBA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ HOSPITAL DE CLÍNICAS CURITIBA Orto-Hemo HC-UFPR LUCIANO DA ROCHA LOURES PACHECO HC-UFPR Luciano Rocha Loures Pacheco COMPLICAÇÕES MUSCULOESQUELÉTICAS E ALTERNATIVAS TERAPÊUTICAS

Leia mais

Caso Clínico - Tumores Joana Bento Rodrigues

Caso Clínico - Tumores Joana Bento Rodrigues Hospitais da Universidade de Coimbra Serviço de Ortopedia Diretor: Prof. Doutor Fernando Fonseca Caso Clínico - Tumores Joana Bento Rodrigues História Clínica PRGP Sexo feminino 23 anos Empregada de escritório

Leia mais

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: <

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: < PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: . Estudo comparativo entre a utilização dos enxertos autógeno e xenógeno em rádio de cães

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Fratura-luxação de Monteggia; Classificação de Bado; Complicações.

PALAVRAS-CHAVE: Fratura-luxação de Monteggia; Classificação de Bado; Complicações. 157 LESÃO DE MONTEGGIA Luiz Antonio Alcantara de Oliveira* Vilson Ulian** RESUMO A fratura-luxação de Monteggia, desde que foi descrita em 1814, tem sido motivo de preocupação entre ortopedistas de todo

Leia mais

Cintilografia Óssea com 99mTc-MDP na suspeição do câncer de próstata.

Cintilografia Óssea com 99mTc-MDP na suspeição do câncer de próstata. Cintilografia Óssea com 99mTc-MDP na suspeição do câncer de próstata. Serviço de Medicina Nuclear e Imagem Molecular Hospital Universitário Antônio Pedro Universidade Federal Fluminense Autor Elisa Carla

Leia mais

Tratamento das metástases do tumor de mama na coluna vertebral *

Tratamento das metástases do tumor de mama na coluna vertebral * 116 ARTIGO ORIGINAL Korukian M, Jesus-Garcia R, Ishihara H, Ponte FM, Viola DCM Tratamento das metástases do tumor de mama na coluna vertebral * Treatment of spinal metastases from breast cancer MARCOS

Leia mais

Cisto ósseo simples: Técnica de infiltração com corticóide

Cisto ósseo simples: Técnica de infiltração com corticóide Cisto ósseo simples: Técnica de infiltração com corticóide Marcos Hajime Tanaka 1, Noboru Sakabe 2, Kao Chieng 3 RESUMO O tratamento do Cisto Ósseo Simples com infiltração com corticóide é um método simples

Leia mais

O estado da arte no diagnóstico e tratamento do tumor de células gigantes

O estado da arte no diagnóstico e tratamento do tumor de células gigantes O.P. CMRGO TULIZÇÃO O estado da arte no diagnóstico e tratamento do tumor de células gigantes OLVO PIRES DE CMRGO 1 STRCT Diagnosis and treatment of giant cell tumor: the state of the art historical review

Leia mais

FRATURAS TROCANTÉRICAS ESTADO DA ARTE

FRATURAS TROCANTÉRICAS ESTADO DA ARTE FRATURAS TROCANTÉRICAS ESTADO DA ARTE Alfredo Figueiredo, António Mendonça, Luís Corte-Real, Rui Cabral, Fernando Fonseca Reunião do Serviço - 26 de Março de 2014 Serviço de Ortopedia Diretor: Prof. Doutor

Leia mais

Diagnóstico por imagem das infecções do sistema musculoesquelético

Diagnóstico por imagem das infecções do sistema musculoesquelético Diagnóstico por imagem das infecções do sistema musculoesquelético Marcello H. Nogueira-Barbosa Divisão de Radiologia CCIFM Faculdade de Medicina Ribeirão Preto Universidade de São Paulo Conteúdo abordado

Leia mais

RETALHOS ÂNTERO-LATERAL DA COXA E RETO ABDOMINAL EM GRANDES RECONSTRUÇÕES TRIDIMENSIONAIS EM CABEÇA E PESCOÇO

RETALHOS ÂNTERO-LATERAL DA COXA E RETO ABDOMINAL EM GRANDES RECONSTRUÇÕES TRIDIMENSIONAIS EM CABEÇA E PESCOÇO Artigo Original RETALHOS ÂNTERO-LATERAL DA COXA E RETO ABDOMINAL EM GRANDES RECONSTRUÇÕES TRIDIMENSIONAIS EM CABEÇA E PESCOÇO ANTEROLATERAL THIGH AND RECTUS ABDOMINUS FLAPS IN LARGE TRIDIMENSIONAL HEAD

Leia mais