APLICAÇÃO DO MODELO UTAUT NA AVALIAÇÃO DA ACEITAÇAO DE UM SISTEMA INFORMATIZADO DE APOIO A GESTAO DO CONHECIMENTO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "APLICAÇÃO DO MODELO UTAUT NA AVALIAÇÃO DA ACEITAÇAO DE UM SISTEMA INFORMATIZADO DE APOIO A GESTAO DO CONHECIMENTO"

Transcrição

1 FACULDADE DE ECONOMIA E FINANÇAS IBMEC PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM ADMINISTRAÇÃO APLICAÇÃO DO MODELO UTAUT NA AVALIAÇÃO DA ACEITAÇAO DE UM SISTEMA INFORMATIZADO DE APOIO A GESTAO DO CONHECIMENTO ISABELA CINTIA COSTA ORIENTADOR: PROF. DR. VALTER DE ASSIS MORENO JUNIOR Rio de Janeiro, 29 de Junho de

2 APLICAÇÃO DO MODELO UTAUT NA AVALIAÇÃO DA ACEITAÇAO DE UM SISTEMA INFORMATIZADO DE APOIO A GESTAO DO CONHECIMENTO ISABELA CINTIA COSTA Dissertação apresentada ao curso de Mestrado Profissionalizante em Administração como requisito parcial para obtenção do Grau de Mestre em Administração. Área de Concentração: Administração Geral. ORIENTADOR: DR. VALTER DE ASSIS MORENO JUNIOR Rio de Janeiro, 29 de Junho de

3 APLICAÇÃO DO MODELO UTAUT NA AVALIAÇÃO DA ACEITAÇAO DE UM SISTEMA INFORMATIZADO DE APOIO A GESTAO DO CONHECIMENTO ISABELA CINTIA COSTA Dissertação apresentada ao curso de Mestrado Profissionalizante em Administração como requisito parcial para obtenção do Grau de Mestre em Administração. Área de Concentração: Administração Geral. Avaliação: BANCA EXAMINADORA: Professor DR. VALTER DE ASSIS MORENO JUNIOR (Orientador) Instituição: Ibmec/RJ Professora DRª. FLÁVIA DE SOUZA COSTA NEVES CAVAZOTTE Instituição: Ibmec/RJ Professor DR. CLAUDIO PITASSI Instituição: Estácio de Sá/RJ Rio de Janeiro, 29 de Junho de

4 FICHA CATALOGRÁFICA C837 Costa, Isabela Cintia. Aplicação do modelo UTAUT na avaliação da aceitação de um sistema informatizado de apoio a gestão do conhecimento / Isabela Cintia Costa - Rio de Janeiro: Faculdades Ibmec, Dissertação de Mestrado Profissionalizante apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Administração das Faculdades Ibmec, como requisito parcial necessário para a obtenção do título de Mestre em Administração. Área de concentração: Administração geral. 1. Sistemas de informação gerencial. 2. Gestão do conhecimento - Teoria Unificada de Aceitação e Utilização de Tecnologia. 4

5 DEDICATÓRIA Ao Senhor e mestre da minha vida, Jesus Cristo. À meus pais e irmã, Armando, Nazaré e Érica Costa. 5

6 AGRADECIMENTOS À Deus, e Pai Todo Poderoso, que me concedeu graça, força e capacitação para que em meio aos estudos, trabalho e a distância da família, chegasse ao final deste trabalho. Ao meu orientador, professor Valter de Assis Moreno Jr., por suas críticas e sugestões, que foram de fundamental importância no desenvolvimento deste trabalho. À professora de Comportamento Organizacional, Flávia de Souza Costa Neves Cavazotte e ao professor Cláudio Pitassi por se disponibilizarem e aceitarem o convite de fazer parte da banca examinadora deste trabalho num curto período. Ao IBMEC e a coordenação do Programa de Pós-graduação. Ao meu gerente Augusto Riccio, Coordenador Gilberto Alves e Adelman Moreira Ribeiro pelo apoio contínuo, desde o início do curso do mestrado até a coleta de dados e construção deste trabalho de pesquisa sobre o SI no qual trabalhamos. Aos funcionários da empresa que fizeram parte da minha pesquisa nas respostas dos questionários, pois sem eles seria impossível alcançar o objetivo planejado. 6

7 CIENCIA E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. (Bíblia, 1º Coríntios 13) 7

8 RESUMO É crescente o número de estudos a adoção de Tecnologia da Informação (TI) devido aos altos investimentos em sua aquisição. Tal fato direciona esforços para potencialização da conduta de uma maior aceitação e utilização efetiva dos usuários. O propósito deste trabalho é identificar quais as variáveis mais relevantes na aceitação de um sistema de informação de apoio a gestão do conhecimento implantado em uma grande empresa brasileira, que atua na exploração de petróleo e seus derivados. A partir da técnica de regressão linear múltipla, as hipóteses iniciais foram testadas utilizando como base o modelo Unificado da Teoria de Aceitação e de Uso de Tecnologia (UTAUT) de Venkatesh et.al. (2003), com a adoção do construto Intenção de Uso Efetivo como alternativa para a Intenção de Uso. Os resultados mostraram na amostra pesquisada que a variável Expectativa de Esforço influencia direta e positivamente na Intenção de Uso Efetivo do sistema, sendo a variável Ansiedade um antecedente da Expectativa de Esforço. Verificou-se também que a variável Voluntariedade influencia direta e positivamente o Uso Real do SI dentro de um contexto em que o uso é considerado obrigatório. Palavras Chave: Aceitação de Sistemas de Informação, Teoria Unificada de Aceitação e Utilização de Tecnologia, UTAUT, Gestão do Conhecimento. 8

9 ABSTRACT The number of studies is increasing on the adoption of Information Technology (IT) due to the high investments in its acquisition. This fact directs efforts to heighten a greater acceptance and effective utilization of the users of the Information Systems (IS). The purpose of this study is to identify the most important variables in the acceptance of a Knowledge Management System implanted in a large Brazilian company. From the Multiple Linear Regression technique, the initial hypotheses were tested using the model based on the Unified Theory of Acceptance and Use of Technology (UTAUT) from Venkatesh et.al. (2003), but it was used the construct Intention to Use Effective as an alternative to the Intention to Use. The results in this sample showed that the variable Effort Expectancy influences directly and positively on Intention to Use Effective the system, with variable Anxiety as an antecedent to the Effort Expectancy. It was also identified that Voluntariness has a direct and positive influence regarding Use Behavior of the SI in a context considered mandatory. Key Words: Acceptance of Information Systems, Unified Theory of Acceptance and Use of Technology, UTAUT, Knowledge Management. 9

10 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Modelo de Aceitação Tecnológica (TAM)...18 Figura 2 Modelo UTAUT e seus determinantes...20 Figura 3 Estrutura teórica resultante do conhecimento acumulado de pesquisas sobre modelos de aceitação de tecnologia...21 Figura 4 Modelo proposto...39 Figura 5 Cadeia de valor da indústria de petróleo e gás...42 Figura 6 SI estudado na pesquisa...43 Figura 7 Número de acesso mensal no SINPEP do ano de 2001 a Figura 8 Hipóteses comprovadas na pesquisa

11 LISTA DE QUADROS E TABELAS Quadro 1 Resumo de resultados encontrados sobre os construtos UTAUT...23 Quadro 2 Resultados encontrados sobre os moderadores UTAUT...24 Quadro 3 Contextualização de alguns estudos realizados testando o modelo UTAUT...25 Tabela 1 Características dos respondentes...42 Tabela 2 Estatísticas descritivas e confiabilidade dos construtos validados...46 Tabela 3 Teste de Normalidade e estatística de assimetria e curtose das variáveis...47 Tabela 4 Análise de regressão das variáveis dependentes Intenção de uso, Condições facilitadoras e voluntariedade e variável dependente Uso do SI...48 Tabela 5 Análise de regressão das variáveis dependentes Expectativa de Desempenho, Expectativa de Esforço e Influencia social e variável dependente Intenção de uso...49 Tabela 6 Análise de regressão das variáveis independentes Auto-eficácia e Ansiedade e variável dependente Expectativa de Desempenho...50 Quadro 4 Resultado final do teste de Hipóteses

12 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVOS DA PESQUISA RELEVÂNCIA DA PESQUISA REVISÃO DA LITERATURA EVOLUÇÃO DOS MODELOS DE ACEITAÇÃO DE TECNOLOGIA MODELO UTAUT E PESQUISAS SOBRE O SEU USO SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE APOIO A GESTÃO DO CONHECIMENTO MODELO PROPOSTO Antecedentes de Uso do SI Condições Facilitadoras CF Voluntariedade VOL Intenção de Uso Efetivo - IUE Antecedentes da Intenção de Uso Efetivo Expectativa de Desempenho - ED Expectativa de Esforço - EE Influência Social - IS Antecedentes da Expectativa de Esforço METODOLOGIA DA PESQUISA COLETA DE DADOS E CARACTERÍSTICA DA AMOSTRA SISTEMA DE INFORMAÇÃO DA PESQUISA ANÁLISE DOS RESULTADOS PREPARAÇÃO DOS DADOS ANÁLISE DAS HIPÓTESES H1, H2, H3 E MODERAÇÕES ANÁLISE DAS HIPÓTESES H4, H5, H6 E MODERAÇÕES ANÁLISE DAS HIPÓTESES H7 e H CONCLUSÕES CONSIDERAÇÕES FINAIS...53 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS...56 APÊNDICE A - ITENS PROPOSTOS PARA AVALIAÇÃO DO SI...62 APÊNDICE B ESTATÍSTICAS DESCRITIVAS

13 1 INTRODUÇÃO É notório o crescimento de estudos sobre Sistemas de Informação (SI) indicando o tema como um grande direcionador para o futuro. Dentro do contexto de adoção de Tecnologia da Informação (TI), o foco encontra-se em intervenções que possam potencializar a condução de uma maior aceitação e efetiva utilização de nível individual da TI (VENKATESH e BALA, 2008; BENBASAT e BARKI, 2007; GOODHUE, 2007; VENKATESH, DAVIS, e MORRIS, 2007). Sistema de Informação seria o conjunto de aspectos técnicos de tecnologia, como software e hardware, e aspectos humanos, administrativos e organizacionais, como fluxo de trabalho, pessoas e informações envolvidas (LAURINDO et. al., 2006). A maioria dos autores utiliza também o termo Tecnologia da Informação (TI) com mesma abrangência de conceito (HENDERSON e VENKATRMAN, 1993). A TI vem deixando de ter uma visão tradicional de suporte administrativo para assumir um papel estratégico dentro da organização. Em grande parte dos estudos encontra-se o alinhamento do discurso de que a TI pode melhorar o posicionamento estratégico das organizações quando adequadamente combinada com outros recursos, como, habilidades dos colaboradores, processos alinhados e uma estrutura organizacional adequada (SCHNIEDERJANS, HAMAKER e SCHNIEDERJANS, 2004). Pressupõe-se que a TI pode 13

14 contribuir para a melhoria de processos, e conseqüentemente para o aperfeiçoamento do desempenho da organização, quando aplicada nos processos que agregam valor ao produto, possibilitando o aumento da percepção por parte dos clientes quanto aos produtos adquiridos. Venkatesh et.al. (2007) analisando pesquisas anteriores sobre a adoção de TI em organizações sugere três caminhos direcionadores: 1) mudança em processos de negócio e padrões de processos; 2) tecnologias para cadeias de suprimentos; e 3) serviços. Em cada um desses direcionadores observa-se uma necessidade gerencial de desenvolver e programar intervenções para maximizar a adoção e uso de TI por seus funcionários. No final da década de 80, começaram a surgir estudos focados em prever e explicar comportamentos de uso de SI nas organizações. O interesse deve-se à crença de que o uso efetivo de SI resulta no aumento de desempenho dos funcionários usuários. Passou- se a observar então a existência de uma resistência por parte dos usuários em aceitar um novo sistema, o que tornou o tema intensamente pesquisado (DAVIS, 1989). A maioria dos estudos iniciais sobre a aceitação de Sistemas de Informações concentrou-se na validação de alguns construtos base. Recentemente, tem-se buscado analisar os fatores que influenciam estes construtos base, denominados de fatores externos, os quais antecedem os construtos base, para melhor entender sua influência na utilização de Sistemas. Estudos que utilizaram modelos de aceitação tecnológica têm encontrado diferentes resultados quanto à relação entre os construtos avaliados. Os resultados encontrados evidenciam a importância de se avaliar a implantação dos SIs considerando o contexto organizacional em que se encontram, para implementação dos ajustes identificados para melhorar sua eficácia. 14

15 Analisar a resistência de usuários tem se tornado significante na implementação de SI devido às diversas mudanças sociais, além das mudanças técnicas, resultantes do sistema (GIBSON, 2003). Como resposta às mudanças, os usuários tendem a resistir aos novos SIs e provocar atrasos na duração do projeto, resultando em orçamentos acima do esperado e na subutilização do novo sistema (BEAUDRY e PINSONNEAULT 2005; KIM e PAN, 2006; KIM, 2009). Por isso, analisar a presença de certos grupos de fatores definidos como críticos tem relevância dentro de um projeto de implantação de um SI, visto que uma boa gestão destes fatores aumenta a chance de sucesso. No Brasil, Mendonça et. al. (2009) avaliaram a relação entre a adoção de TI e produtividade da indústria brasileira e concluíram que a adoção de TI relacionada a SI de apoio a gestão tem um efeito positivo na produtividade da mão-de-obra. Investimentos feitos pelas empresas em TI são significativos, mas para promover produtividade, a TI precisa ser aceita e utilizada. Embora a área de pesquisa explicando a aceitação de novas tecnologias seja madura no contexto de pesquisa em SI, há uma multiplicidade de modelos entre os quais os pesquisadores devem escolher, sendo que os modelos existentes até então, geralmente explicavam, em média, 40% do comportamento de adoção (FETZNER, 2007). Neste contexto, identifica-se uma oportunidade de avaliar os modelos de aceitação de tecnologia, seus resultados e restrições, na identificação dos fatores que influenciam a aceitação de sistemas de informação voltados para apoio à gestão do conhecimento organizacional. 15

16 1.1 OBJETIVOS DA PESQUISA O objetivo deste trabalho é identificar as variáveis relevantes para a aceitação de um sistema de informação de apoio à gestão do conhecimento. Para isso, foi conduzida uma pesquisa quantitativa tendo por objeto de estudo um SI implantado em uma grande empresa brasileira que atua na exploração de petróleo e seus derivados. O modelo utilizado no trabalho é uma extensão do modelo Unificado da Teoria de Aceitação e de Uso de Tecnologia (UTAUT) de Venkatesh et.al. (2003). Vale ressaltar que a maioria dos estudos sobre o modelo UTAUT tem como objetivo entender quais são as variáveis que influenciam o uso real ou a intenção de uso de um determinado SI. Nesta pesquisa, procura-se também entender os efeitos dos antecedentes propostos na intenção de uso efetivo do sistema de apoio à gestão do conhecimento, ou seja, a utilização plena do sistema e sua integração à rotina de trabalho do usuário. 1.2 RELEVÂNCIA DA PESQUISA Poucos estudos científicos foram realizados utilizando o modelo UTAUT para a avaliação da aceitação de sistemas voltados à gestão do conhecimento. Dessa forma, o presente trabalho pretende contribuir para o avanço do entendimento sobre este tema, principalmente no contexto de negócios brasileiro. Por outro, os resultados aqui descritos podem ser úteis para as empresas que pretenderem realizar investimentos em sistemas de apoio à gestão do conhecimento. A identificação das variáveis relevantes para a intenção de uso efetivo e uso real permitiria aos gestores dessas organizações que empreendessem ações de forma preventiva, como treinamento e marketing, para tentar aumentar a aceitação dos novos SIs. 16

17 2 REVISÃO DA LITERATURA Neste capítulo é descrita a evolução dos modelos de aceitação de tecnologia, bem como as pesquisas encontradas na literatura relacionadas ao modelo UTAUT. 2.1 EVOLUÇÃO DOS MODELOS DE ACEITAÇÃO DE TECNOLOGIA O modelo inicial de aceitação de tecnologia, o TAM - Technology Acceptance Model de Davis (1986), tem origem na Teoria da Ação Racional (TRA Theory of Reasoned Action) apresentada na área de psicologia social por Fishbein e Ajzen (1975; 1980). A TRA consiste em um modelo geral concebido para explicar um comportamento humano, o qual é precedido pela intenção de se ter tal comportamento (BI Behavioral Intention). A intenção de comportamento sofre influência de normas subjetivas, como crenças e motivações, e atitudes do ser humano quanto ao comportamento. Davis (1989) elaborou a TAM para explicar a aceitação de um sistema de informação por seus usuários. Para tal, apresenta duas percepções particulares sobre o sistema, a utilidade percebida e facilidade de uso percebida, como fundamentais para aceitação e comportamentos que conduzem à utilização. A Utilidade Percebida (U Usefulness) consiste na crença do indivíduo de que ao utilizar o sistema tecnológico, ocorrerá uma melhoria no desempenho do seu trabalho. Já a Facilidade de Uso Percebida (EOU Perceived ease of use) consiste no nível de esforço envolvido no uso de um sistema de informação, conforme percebido pelo 17

18 potencial usuário. Segundo Davis (1989), a Intenção Comportamental (BI- Behavioral Intention) pode ser vista como co-determinada pela Atitude (A) da pessoa em relação à utilização do sistema e pela Utilidade Percebida (U). A Figura 1 apresenta a representação do modelo. Utilidade Percebida (U) Variáveis externas Atitude (A) Intenção Comportamental de utilização (BI) Utilização real do sistema Facilidade de Uso percebida (EOU) Figura 1 - Modelo de Aceitação Tecnológica (TAM). Fonte: Davis, Bagozzi e Warshaw, O modelo TAM possibilita a avaliação do impacto de variáveis externas nas crenças e atitudes pessoais dos usuários que resultam na intenção de uso do sistema, considerando U e EOU como mediadores deste resultado (VENKATESH e DAVIS, 2000). Algumas das limitações do modelo TAM são retomadas pelo modelo Unificado da Teoria de Aceitação e de Uso de Tecnologia (UTAUT). O UTAUT - Unified Theory of Acceptance and Use of Technology de Venkatesh et. al.(2003) consiste em um modelo que pode ser utilizado para avaliação da probabilidade de sucesso de uma nova tecnologia a ser implantada por meio da análise da aceitação do potencial usuário do SI. O modelo foi proposto com o intuito de prover uma ferramenta para gestores com necessidade de avaliar a probabilidade de sucesso da introdução de novas tecnologias e ajudá-los a entender quais são os direcionadores de sua aceitação. 18

19 O propósito essencial de modelos de aceitação de TI é prover uma base para mapear o impacto de fatores externos sobre aqueles internos ao indivíduo, como as crenças, atitudes e intenções de comportamento. O modelo UTAUT foi formulado com o objetivo de medir estes impactos, por meio da avaliação de algumas variáveis fundamentais, sugeridas por pesquisas anteriores que abordam a aceitação de computadores nas dimensões cognitiva e afetiva (PIRES e FILHO, 2008). O UTAUT foi validado como um modelo unificado integrando constructos e moderadores identificados em oito modelos diferentes que possibilitam a avaliação da aceitação de tecnologias por seus usuários: a Teoria da Ação Racional (TRA); o Modelo de Aceitação da Tecnologia (TAM); o Modelo Motivacional (MM); a Teoria do Comportamento Planejado (TPB); o Modelo Combinado TAM-TPB; o Modelo de Utilização do PC (MPCU); a Teoria da Difusão da Inovação; e a Teoria Social Cognitiva. O modelo é composto de quatros constructos, dos quais três são descritos como determinantes diretos da Intenção de Utilização, a saber: Expectativa de Desempenho, Expectativa de Esforço e Influencia Social. Juntamente com o quarto construto, denominado de Condições Facilitadoras, eles influenciam direta ou indiretamente o comportamento de uso do SI. O modelo testado também considera quatro variáveis como moderadoras, atuando nos efeitos das demais variáveis na Intenção de Utilização. São eles: Gênero, Idade, Experiência e Voluntariedade. A Figura 2 apresenta a representação do modelo UTAUT. O modelo UTAUT foi testado por Venkatesh et. al. (2003) com dados coletados em quatro organizações por um período de seis meses, com três pontos de medidas. Ele foi testado novamente em duas novas organizações, com resultados similares ao primeiro estudo, sempre validando as hipóteses iniciais dos autores. 19

20 Expectativa de Desempenho Expectativa de Esforço Influência Social Intenção de Uso Uso do SI Condições Facilitadoras Gênero Idade Experiência Voluntariedade Figura 2 - Modelo UTAUT e seus determinantes. Fonte: Venkatesh et. al., Recentemente, Venkatesh e Bala (2008) propuseram uma nova estrutura teórica resultante do conhecimento acumulado em pesquisas anteriores sobre modelos de aceitação de tecnologia. A Figura 3 apresenta o resultado obtido, destacando quatro tipos diferentes de determinantes da Utilidade Percebida e da Facilidade de Uso Percebida, que seriam as Diferenças Individuais, as Características do Sistema, a Influência Social e Condições Facilitadoras. Diferenças Individuais abrange a personalidade e/ou características demográficas, como traços pessoais, gênero e idade, que podem influenciar a Utilidade Percebida e Facilidade de Uso Percebida. Características do Sistema são as características do sistema que auxiliam o individuo a desenvolver uma percepção, favorável ou não, relativa à Utilidade Percebida e à Facilidade de Uso Percebida do sistema. Influência Social abrange vários processos sociais e mecanismos que orientam o indivíduo a formular percepções de diversos aspectos de um SI. Condições Facilitadoras representam o suporte organizacional que facilita o uso de um SI (VENKATESH e BALA, 2008). 20

21 Diferenças individuais Características do Sistema Influência social (IS) Condições Facilitadoras Utilidade Percebida Facilidade de Uso percebida Intenção para utilização Utilização do SI Figura 3 - Estrutura teórica resultante do conhecimento acumulado de pesquisas sobre modelos de aceitação de tecnologia. Fonte: Venkatesh e Bala, MODELO UTAUT E PESQUISAS SOBRE O SEU USO Bernardi (2008) destaca que muitos trabalhos que avaliam a aceitação de SI destacam a dificuldade de se medir o uso real de um sistema, optando por avaliar a intenção de uso. Contudo, o construto Intenção de Uso somente expressa uma intenção, não avaliando a forma como o SI será efetivamente utilizado. Alguns pesquisadores argumentam também que os modelos que avaliam a intenção de comportamento apresentam limitações por não considerarem claramente um conjunto de características importantes dos indivíduos (AGARWAL; PRASAD, 1998; DABHOLKAR; BAGOZZI, 2002). Segundo YI et. al., (2003) as pessoas podem aceitar e utilizar uma nova tecnologia ou porque ela é de fácil utilização, ou porque seu uso traz algum tipo de benefício. Entretanto tal argumento não poderia ser igualmente afirmado para todos os indivíduos, os quais possuem diferentes características pessoais. Por isso, Bernadi (2008) destaca que a 21

22 análise de intenção de comportamento proposta pelo UTAUT representa uma contribuição significativa por permitir o estudo de características individuais e de atitudes pessoais de forma clara e explícita. Outro destaque do modelo UTAUT é o fato de que apresenta uma capacidade preditiva superior aos oito modelos individuais anteriores que serviram de base para seu estudo e desenvolvimento. Assim, pode ser visto como um avanço da pesquisa sobre a aceitação individual da TI, na medida em que unifica perspectivas teóricas conhecidas na literatura e incorpora moderadores para controlar as influências do contexto organizacional, a experiência do usuário, além de características demográficas (KAUFMANN, 2005; BRAUER, 2008; BOBSIN et. al., 2009). O UTAUT explica, em média, 70% da variância na intenção de uso da TI (BANDYOPADHYAY e FRACCASTORO, 2007), sendo considerado o modelo com maior capacidade de explicação e/ou previsão de aceitação de uso individual da tecnologia (DAVIS, BAGGOZZI, e WARSHAW, 1989; HU et. al., 1999; VENKATESH et. al., 2003; ESTIVALETE, 2009) e um dos mais completos modelos sobre aceitação da TI (LI e KISHORE, 2006; ESTIVALETE, 2009). Dentre as pesquisas realizadas utilizando o UTAUT, destaca-se a pesquisa de Bobsin et. al. (2009) que em analisa os estudos sobre o modelo no período de 2003 a março de Foi observado que a maioria dos 10 estudos analisados refere-se apenas a ambientes virtuais (KIM et. al., 2005; Carter e BÉLANGER, 2005; LEE et. al., 2006; MASREK et. al., 2007; SCHAPER e PERVA, 2007; GUO e BARNES, 2007; RAAIJ e SCHEPERS, 2008). Tal fato pode indicar um potencial campo de estudo considerando outros contextos, como SI em contextos organizacionais. 22

23 Observa-se ainda que a maioria dos estudos sobre o UTAU referencia o modelo, mas não o testam na íntegra. Além disso, algumas divergências são identificadas quanto ao grau de influência dos construtos do modelo na aceitação do usuário de TI. O Quadro 1 apresenta a comparação de alguns resultados encontrados em estudos sobre os construtos do modelo UTAUT. No Quadro 2 apresenta-se um resumo dos resultados encontrados sobre os moderadores definidos no UTAUT. O Quadro 3 lista os diferentes contextos em que estes estudos foram realizados. Relação Resultado Referência ED IU Significante Venkatesh et al. (2003); Anderson, Schwager e Kerns (2006); Pires, Yamamoto e Filho (2006); Al-Gahtani, Hubona e Wang (2007); I-Chiu et al. (2007); Fernandes (2007); Im, Kim e Wang (2008) Park, Yang e Lehto (2007); Brauer (2008); Estivalete et. al. (2009); Moreno e Silva (2009); Wang, Wu e Wang (2009); EE IU IS IU Significante Não significante Significante Pires, Yamamoto e Filho (2006); Al-Gahtani, Hubona e Wang (2007); I-Chiu et al. (2007); Park, Yang e Lehto (2007); Im, Kim e Wang (2008) Gupta, Dasgupta e Gupta (2008); Bernardi Jr, (2008); Estivalete et. al. (2009); Wang, Wu e Wang (2009); Anderson, Schwager e Kerns (2006); Fernandes (2007); Pires, Yamamoto e Filho (2006); I-Chiu et al. (2007); Park, Yang e Lehto (2007); Moreno e Silva (2009); Não significante Fernandes (2007); Venkatesh et. al., 2003; Pires, Yamamoto e Filho CF IU Significante (2006); Park, Yang e Lehto (2007); Bernardi Jr, (2008); Não significante Anderson, Schwager e Kerns (2006); AE IU Significante Brauer (2008); ANS IU Significante Pires, Yamamoto e Filho (2006); IU: Intenção de Uso; ED: Expectativa de Desempenho; EE: Expectativa de Esforço; IS: Influencia Social; CF: Condições Facilitadoras; AE: Auto-Eficácia; ANS: Ansiedade. Quadro 1 - Resumo de resultados encontrados sobre os construtos UTAUT. 23

24 Moderador Relação moderada Resultado Referencia ED IU Não significante Moreno e Silva (2009); EE IU Não significante Al-Gahtani, Hubona e Wang (2007); Wang, Wu e Wang (2009); Moreno e Silva (2009); Gênero Não significante Fernandes (2007); Moreno e Silva IS IU (2009); Estivalete et al. (2009); Mais intenso nos homens Wang, Wu e Wang (2009); Moreno e Silva (2009); Significante Park, Yang e Lehto (2007); Im, Kim e Wang (2008);. ED IU Mais intenso Fernandes (2007); nos jovens EE IU Mais intenso nos mais velhos Fernandes (2007); Wang, Wu e Wang (2009); Idade EE IU Não significante Al-Gahtani, Hubona e Wang (2007); IS IU Mais intenso nos mais velhos Fernandes (2007); Moreno e Silva (2009); Wang, Wu e Wang (2009); Significante Anderson, Schwager e Kerns (2006); Al-Gahtani, Hubona e Wang (2007) Não significante Estivalete et al. (2009); Significante Anderson, Schwager e Kerns (2006); Al-Gahtani, Hubona e Wang (2007); Experiência EE IU Fernandes (2007); Park, Yang e Lehto (2007); Al-Gahtani, Hubona e Wang Não significante (2007); Im, Kim e Wang (2008); Estivalete et. al. (2009); Moreno e Silva (2009); Voluntariedade IS IU Significante Anderson, Schwager e Kerns (2006); Quadro 2 - Resultados encontrados sobre os moderadores UTAUT. 24

25 Referência Tipo de SI estudado Amostra Uso de TabletPC (computador portátil) na educação Anderson, Schwager e Kerns (2006) Pires, Yamamoto e Filho (2006) Usuários do serviço de voz sobre IP denominado Skype 37 professores universitários, maioria homens, com ensino superior. 144 usuários do sistema Skype. Fernandes (2007) Uso de sistema ERP. 139 funcionários de uma empresa de navegação, comércio exterior e logística do Rio de Janeiro. Al-Gahtani, Hubona e Wang (2007) I-Chiu et. al. (2007) Park, Yang e Lehto (2007) Im, Kim e Wang (2008) Bernardi Jr. (2008) Brauer (2008) Moreno e Silva (2009) Estivalete et al. (2009) Wang, Wu e Wang (2009) Uso de computadores, modelos desktop Uso de um SI de suporte a decisão clínica médica. Adoção de tecnologias móveis Usuários das tecnologias MSN Messenger, webboard ou uma ferramenta de comunicação móvel. Indivíduo, com ou sem experiência com tecnologias (com equipamentos e serviços tecnológicos) Resistência à educação à distância na educação corporativa Sistema ERP SAP/R3 Sistemas de informação Aceitação do aprendizado móvel 1190 respondentes: 468 com uso mandatório e 7212 com uso voluntário. Cultura não ocidental, Arábia Súdita; diferenças culturais. 115 médicos de três hospitais de Taiwan. 221 Chineses que utilizavam tecnologias de comunicação móvel. 161 alunos de graduação e pós graduação de uma universidade americana. 382 entrevistas válidas. Amostra intencional não probabilística na cidade de Sorocaba-SP; grupos heterogêneos quanto a condições socioeconômicas e escolaridade. 258 empregados de empresas brasileiras que já realizaram um ou mais de um curso corporativo à distância. Amostragem não-probabilística. 385 usuários de quatro empresas de segmentos distintos dos estados do Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. 170 colaboradores de uma empresa do varejo calçadista do estado do Rio Grande do Sul. 330 indivíduos que possuíram diferentes níveis de interação com o computador ou com a internet. Quadro 3 - Contextualização de alguns estudos realizados testando o modelo UTAUT. 25

26 2.3 SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE APOIO A GESTÃO DO CONHECIMENTO O conhecimento é considerado como um ativo em uma organização quando a soma de patentes, processos, habilidades dos funcionários, tecnologias, informações sobre clientes e fornecedores e a experiência da organização podem ser utilizados para criar uma vantagem competitiva, ou seja, um diferencial em relação a outras empresas (STEWART, 1998). Para compartilhar e transmitir conhecimento faz-se necessário o uso de estruturas, como sistemas de informação, inteligência competitiva e de mercado, conhecimento dos canais de mercado e foco gerencial. Tais componentes permitem transformar o conhecimento individual acumulado em uma propriedade de grupo, ao se padronizar este conhecimento e permitir seu uso repetido para a criação de valor para a organização (STEWART, 1998; ALAVI et. al., 2001) Dentro do conceito de conhecimento, destacam-se os conceitos de conhecimento tácito e o de conhecimento explicito. Segundo Nonaka e Takeushi (1995), conhecimento tácito é o conhecimento que o indivíduo possui, mas do qual não se apercebe, de natureza subjetiva e intuitiva, altamente pessoal e difícil de formalizar, dificultando a sua transmissão, registro e compartilhamento com outros. Já o conhecimento explícito seria o conhecimento que o indivíduo possui e de que tem consciência, e que por isso é capaz de explicitar em palavras e números, sendo facilmente comunicado e compartilhado. Considerando que o conhecimento tem sido destacado como um importante recurso organizacional, o número de estudos sobre Sistemas de Gestão do Conhecimento (KMS Knowledge Management Systems) tem crescido rapidamente, com o intuito de desenvolver 26

27 sistemas de informações como instrumentos que permitem à organização explorar soluções voltadas para a gestão do conhecimento (HALAWI et. al. 2007). Os SI podem contribuir significativamente para a formação da memória organizacional, já que facilitam o registro e manutenção do conhecimento explícito e potencializam a transferência de conhecimento tácito, por meio do uso de regras e modelos, colaborando para a agregação e processamento combinado do conhecimento explicitado pela organização e para sua socialização. Procurando identificar os fatores mais adequados para avaliar o sucesso de Sistemas de Gestão do Conhecimento, HALAWI et. al. (2007) analisaram dados coletados de 18 empresas. Os resultados encontrados indicaram que a qualidade do conhecimento, a qualidade do sistema informatizado e a satisfação do usuário são fatores que possuem um efeito positivo na intenção de uso de Sistemas de Gestão do Conhecimento. Destaca-se também o estudo realizado por Khalifa et. al. (2008), que teve como intuito identificar a relação entre SI de Gestão do Conhecimento e desempenho organizacional. A análise das respostas de 100 empresas que trabalham com Sistemas de Gestão do Conhecimento sugere que os Sistemas de Gestão do Conhecimento influenciam direta e indiretamente o desempenho organizacional, tendo como mediadores a agilidade e a inovação organizacional. 27

28 2.4 MODELO PROPOSTO A presente pesquisa adota o modelo de Venkatesh et. al. (2003) como referência para a elaboração do modelo a ser testado, há uma diferença na abordagem do modelo UTAUT. Venkatesh et. al. (2003) apresentam como objetivo de sua pesquisa entender o uso do SI como variável dependente, considerando a Intenção de Uso uma variável que antecede o comportamento de uso real. Neste trabalho, porém, a variável dependente dotada é a Intenção de Uso Efetivo do SI, que não considera o mero uso do sistema, mas sim a sua utilização de forma plena, contemplando todas as funcionalidades oferecidas. Segue abaixo uma breve descrição de cada construto do modelo UTAUT a ser testado neste trabalho e as hipóteses que objetiva-se avaliar Antecedentes do Uso do SI Condições Facilitadoras CF O construto Condições Facilitadoras (CF) é definido como o grau em que um indivíduo acredita que há uma infraestrutura organizacional e técnica adequada para apoiar o uso do sistema. O conceito deste construto abrange aspectos da tecnologia e/ou ambiente organizacional que se destinam a remover obstáculos à utilização do SI (VENKATESH et.al., 2003). Tem-se observado em algumas pesquisas que, quando os construtos Expectativa de Desempenho e Expectativa de Esforço estão ambos presentes num modelo, o efeito do construto Condições Facilitadoras na Intenção de Uso torna-se não significante. Venkatesh 28

29 et.al. (2003) explicam tal observação, considerando o fato de que itens relacionados à infraestrutura de apoio, um conceito pertinente a Condições Facilitadoras, são identificados em grande parte nas escalas de medição do construto Expectativa de Esforço. Outros resultados empíricos indicam que o construto Condições Facilitadoras influencia diretamente o Uso real do SI (VENKATESH et.al., 2003). Consistente com outras pesquisas de aceitação de tecnologia que modelam Condições Facilitadoras como um antecedente de Uso real, ou seja, não mediado pela Intenção de Uso, propõe-se: H1: Condições facilitadoras (CF) influencia direta e positivamente Uso real (USO) do SI. Psicólogos organizacionais notaram que os trabalhadores mais velhos valorizam mais receber ajuda e assistência no local de trabalho (HALL e MANSFIELD, 1995). Tal fato é pertinente no contexto de TI, dada a utilização crescente da tecnologia, e as limitações cognitivas e físicas associadas à idade. Estes argumentos estão alinhados com a evidência empírica de Morris e Venkatesh (2000) e Venkatesh et. al. (2003). Assim, o efeito de Condições Facilitadoras no comportamento de uso deve ser moderado por Idade, conforme proposto na seguinte hipótese: H1a: O efeito de Condições Facilitadoras (CF) no Uso real (USO) é moderado pela Idade (ID), sendo mais intenso nos funcionários mais velhos. Considerando também que os usuários mais experientes do sistema tem mais condições de encontrar meios de ajuda e suporte disponibilizados pela organização para o uso do SI, espera-se, que o efeito positivo de Condições Facilitadoras no Uso real se intensifique com a Experiência. Logo: 29

30 H1b: A influência de Condições Facilitadoras (CF) no Uso real (USO) é moderada pela Experiência (EXP) de uso do sistema; quanto maior a experiência do usuário, mais intenso será o efeito Voluntariedade VOL A maioria dos estudos sobre a aceitação da tecnologia é conduzida em ambientes onde o uso voluntário do SI. Deve-se, então, ter cautela ao generalizar os resultados em ambientes em que o uso é mandatório. Com a proliferação de sistemas corporativos (ex: CRM, ERP, SCM, BI), tais contextos tendem a se tornar de maior interesse para os gerentes de uma empresa (VENKATESH et. al., 2003). Karahamanna et. al. (1999) testaram em seu estudo a Voluntariedade (VOL), não como um moderador, e sim como um antecedente direto da Intenção de Uso de tecnologia. Na medida em que Intenção de Uso influencia o Uso do SI, pode-se esperar que Voluntariedade tenha um efeito total positivo no Uso. Ou seja, o Uso será mais freqüente quando o indivíduo percebe que o uso do sistema é obrigatório, e não voluntário (MOORE e BENBASAT, 1996; AGARWAL e PRASAD, 1997, 1998; KARAHANNA et. al. 1999). Segue, portanto, a hipótese: H2: Voluntariedade (VOL) influencia negativamente o Uso real (USO) do SI Intenção de Uso Efetivo - IUE Diversas modelos a sobre aceitação de SI (ex., TAM, TAM2 e TAM3) envolvem o construto Intenção de Uso, o qual é influenciado diretamente pelos construtos Expectativa de 30

31 Desempenho e Expectativa de Esforço (VENKATESH et. al., 2003). Intenção de Uso retrata o grau de predisposição de uma pessoa para desempenhar um determinado comportamento, como a utilização de um SI. Nesta pesquisa, propõe-se a substituição do construto Intenção de Uso por outro, de escopo mais amplo, denominado Intenção de Uso Efetivo (IUE). De acordo com Moreno e Oliveira (2007), Intenção de Uso Efetivo (IUE) refere-se à intenção do indivíduo de utilizar plenamente uma nova tecnologia. O conceito de uso pleno, além da simples adoção, envolve a exploração das funcionalidades e formas de aplicação da tecnologia à rotina do usuário. No contexto dos sistemas de gestão do conhecimento, apenas o uso efetivo parece poder gerar os benefícios esperados da tecnologia para a organização. Isso porque a concretização dessas vantagens exige a integração dos novos conhecimentos à forma de trabalho dos usuários. Dada a definição do construto, vale ressaltar que não se espera que Intenção de Uso Efetivo (IUE) tenha influência sobre o simples Uso (USO) do SI, devido a seu conceito mais amplo de utilização. Entende-se que o Uso Efetivo retrata crenças individuais que conduzem o indivíduo a descobrir novas formas de uso do SI, procurando ter o máximo proveito do sistema, a fim de aumentar a qualidade do trabalho executado. Já o simples uso do SI retrata somente se o sistema está sendo utilizado ou não, independente do grau de adequação do seu uso à apropriação da tecnologia pelo usuário. Logo, propõe-se: H3: Intenção de Uso Efetivo (IUE) não influenciará sobre o Uso real (USO) do SI. 31

32 2.4.2 Antecedentes da Intenção de Uso Efetivo Expectativa de Desempenho ED O construto Expectativa de Desempenho (ED), também denominado em diversas pesquisas como Utilidade Percebida, é definido como o grau em que uma pessoa acredita que, ao utilizar o SI, haverá um aumento no seu desempenho de trabalho (Davis, 1989). Segundo Venkatesh et. al. (2003) o construto Expectativa de Desempenho é o que tem maior influência direta sobre a Intenção de Uso (IU), seja em contextos mandatórios ou naqueles em que a utilização do sistema informatizado é voluntária. Tal observação é consistente com outros resultados empíricos relatados na literatura (AGARWAL e PRASAD, 1998; COMPEAU e HIGGINS, 1995b; DAVIS et. al.1992; TAYLOR e TODD, 1995a; THOMPSON et. al.1991; VENKATESH e DAVIS, 2000). No contexto organizacional, as pessoas tendem a desenvolver a intenção de exercer um determinado comportamento ao perceberem que obterão como resultado uma melhoria em seu desempenho. Isto porque acreditam que, quando ocorre o aumento do desempenho, provavelmente receberão recompensas. Logo, as pessoas utilizariam um SI, se entendessem que aumentariam seu desempenho (DAVIS et. al., 1989; VENKATESH et. al., 2003). Ciganek et. al. (2008) consideram que organizações que possuem uma cultura de inovação, que encorajam técnicas inovadoras, terão mais sucesso na adoção de SI para gestão do conhecimento, pois os funcionários provavelmente entenderiam que o SI contribuiria para a promoção da inovação na sua atividade e, conseqüentemente, para a melhoria do seu desempenho, Assim, propõe-se a seguinte hipótese: 32

33 H4: A Expectativa de Desempenho (ED) influencia positivamente a Intenção de Uso Efetivo (IUE) do SI. Alguns autores sugerem que a relação entre a Expectativa de Desempenho (ED) e a Intenção de Uso (IU) é moderada por Gênero (GNR). Pesquisas sobre as diferenças de Gênero indicam que os homens tendem a ser altamente orientados para a tarefa. Como o desempenho se concentra na realização de tarefas (MINTON E SCHNEIDER, 1980), deduz-se que o efeito de ED em IU deve ser mais intenso para homens. Contudo, quando se pensa no uso efetivo do SI, o foco na realização de tarefas pode ter um efeito oposto. Isto porque o uso efetivo exige a exploração de novas alternativas, o que pode ser contraproducente quando se tem por objetivo a eficiência mais imediata. Semelhantemente ao Gênero (GNR), a Idade (ID) também é teorizada como um moderador. Pesquisas realizadas sobre atitudes no trabalho (HALL E MANSFIELD, 1975; PORTER, 1963) indicam que jovens trabalhadores valorizam mais o ganho de recompensas, sugerindo que o efeito de ED em IUE será mais intenso para eles. No caso do uso efetivo do SI, é possível que as ineficiências mais imediatas associadas a esse tipo de comportamento sejam, na percepção dos usuários, compensadas por maiores recompensas no futuro, decorrentes de um desempenho qualitativamente melhor. Em contextos de adoção de novas tecnologias, estudos anteriores verificaram a existência de diferenças relacionadas a gênero e a idade (VENKATESH et. al., 2003; MORRIS E VENKATESH, 2000). Alguns autores que testaram o modelo UTAUT identificaram que Gênero (GNR) (IM, KIM e WANG, 2008; MORENO e SILVA, 2009) e Idade (ID) (FERNANDES, 2007) moderam a influência de Expectativa de Desempenho (ED) na 33

34 Intenção de Uso do SI. Outros estudos apresentaram como limitação a não avaliação destes moderadores devido ao número reduzido de mulheres respondentes e pouca variação na Idade (ID) (ANDERSON, SCHWAGER e KERNS, 2006), sugerindo a continuação de testes destes moderadores. Em estudos relacionados a SI de gestão do conhecimento, não se observa uma análise do moderador Gênero. Verifica-se que tal fato pode ocorrer devido à predominância de outro fator que sobrepõe tal moderação, que seria a questão do contexto do SI, e, dentro das organizações, a questão da força da cultura organizacional (NEVO e CHAN, 2007; CIGANEK et. al., 2008). Com base nos argumentos anteriores, propõem-se as seguintes hipóteses: H4a: A influência da Expectativa de Desempenho (ED) sobre a Intenção de Uso Efetivo (IUE) não é moderada pelo Gênero (GNR). H4b: A influência da Expectativa de Desempenho (ED) sobre a Intenção de Uso Efetivo (IUE) é moderada pela Idade (ID), sendo mais intensa em funcionários mais jovens Expectativa de Esforço - EE O construto Expectativa de Esforço (EE) é definido como o grau de facilidade de uso do SI percebido pelo usuário (Davis, 1989). A dificuldade de uso de um SI seria o empecilho inicial para sua aceitação, adoção e uso efetivo (Venkatesh, 2000). O modelo original TAM estabelece dois efeitos para o construto Expectativa de Esforço: um de influência direta na Intenção de Uso e o outro de influência direta sobre a Expectativa de 34

35 Desempenho. Contudo, resultados de pesquisas empíricas já realizadas não suportam a influência sobre a Expectativa de Desempenho (SIMAS, 2006; DAVIS, 1989). Dessa forma, seguindo o mesmo argumento, espera-se que o construto Expectativa de Esforço tenha influência direta sobre a Intenção de Uso Efetivo de SI para a gestão do conhecimento. Tal fato deve-se também à crença de que o uso de sistemas de Gestão do conhecimento é estimulado pela percepção de a tecnologia ser de fácil utilização (CIGANEK et. al., 2008). Por conseguinte, propõem-se as seguintes hipóteses: H5: A Expectativa de Esforço (EE) influencia positivamente a Intenção de Uso Efetivo (IUE) do SI. Venkatesh et. al. (2003), baseados em pesquisas anteriores, sugerem que a influência da Expectativa de Esforço é mais intensa para mulheres do que para homens e para trabalhadores mais velhos (VENKATESH e MORRIS, 2000). Os efeitos previstos nos estudos são atribuídos a diferenças de cognições relacionadas a gênero, e têm sido suportados em alguns casos. Por outro lado o aumento da idade parece estar associado a um aumento da dificuldade de processar informações complexas e de reter atenção nas atividades executadas. Assim, sugere-se que o efeito de Expectativa de Esforço em Intenção de Uso é moderado pelo Gênero (GNR) e Idade (ID). Os mesmos argumentos podem ser utilizados para justificar a proposição das seguintes hipóteses: H5a: A influência da Expectativa de Esforço (EE) sobre a Intenção de Uso Efetivo (IUE) é moderada pelo Gênero (GNR), sendo mais intensa em mulheres do que em homens. 35

36 H5b: A influência Expectativa de Esforço (EE) sobre a Intenção de Uso Efetivo (IUE) é moderada pela Idade (ID), sendo mais intensa nos funcionários mais velhos. Outra observação sobre o construto Expectativa de Esforço destacada por Venkatesh et. al. (2003), em concordância com pesquisas anteriores (AGARWAL e PRASAD 1997, 1998; DAVIS et. al. 1989; THOMPSON et. al. 1991, 1994), seria que os efeitos do construto são significantes tanto em contextos de uso voluntário, quanto de uso obrigatório. No entanto, com o passar do tempo, a experiência acumulada de uso do SI tornaria o efeito de Expectativa de Esforço em Intenção de Uso não significante. O mesmo valeria para a Intenção de Uso Efetivo (IUE), conforme abaixo: H5c: A influência Expectativa de Esforço (EE) sobre a Intenção de Uso Efetivo (IUE) é moderada pela Experiência (EXP) com o SI, sendo mais intensa para os usuários com menos tempo de uso do sistema Influência Social - IS O modelo original de Davis (1989) tem sofrido alterações e sido testado ao longo dos anos, principalmente com a adição de novas variáveis externas. Uma dessas variáveis refere-se a Influência Social (IS), que consiste no grau de percepção de um individuo de que outras pessoas importantes para ele acreditam que ele deveria utilizar o sistema. Em estudos anteriores, observa-se que a Influência Social (IS) atua como um determinante direto da Intenção de Uso (BI). Em alguns destes trabalhos Influência Social (IS) é representado pelo construto como Normas Subjetivas (NS), como nos que envolvem os modelos TRA e TAM2 (VENKATESH et. al., 2003; MOORE e BENBASAT, 1991). 36

37 O papel de Influência Social (IS) no processo decisório de aceitação de tecnologia é complexo e sujeito a muitas possibilidades de influências. Para Venkatesh e Davis (2000), Influência Social afeta o comportamento do usuário por meio de três mecanismos: conformidade, internalização e identificação. Internalização e identificação relacionam-se a crenças individuais voltadas a um comportamento de obediência, que geram uma resposta do usuário diante de uma percepção de um potencial ganho de status social. Conformidade relaciona-se a um comportamento de obediência como resposta a uma pressão social. Devido a esta diferenciação de mecanismos de Influência Social, os estudos sugerem que os efeitos na Intenção de Uso só podem ser atribuídos a conformidade quando o uso do SI encontra-se em um contexto obrigatório. A maioria dos estudos que contemplam a Influencia Social argumentam que o comportamento do usuário é influenciado pela maneira em que ele crê que outros indivíduos o verão pelo fato de ter utilizado o SI. O foco do presente estudo é a Intenção de Uso Efetivo do sistema, que parece estar mais relacionado a mecanismos de internalização e identificação do que de conformidade. Além disso, o sistema estudado possui uma forte recomendação de uso por parte da organização, mas não é de uso obrigatório. Assim, propõe-se a seguinte hipótese: H6: A Influência Social (IS) não influencia positivamente a Intenção de Uso Efetivo (IUE) do SI Antecedentes da Expectativa de Esforço Os construtos Auto-eficácia (AE) e Ansiedade (ANS) são mencionados por Venkatesh (2000) como âncoras que determinam a percepção da facilidade de uso de um sistema. Ansiedade para usar o computador é definida como a apreensão de um indivíduo, ou até mesmo medo, 37

38 quando se depara com a possibilidade de utilização de computadores (SIMONSON et. al. 1987; VENKATESH, 2000). A Auto-eficácia é definida como uma competência individual, representada pela percepção do usuário de SI de sua habilidade de desempenhar determinada tarefa utilizando computador. Enquanto a Auto-eficácia se refere às decisões sobre a capacidade de utilização, a Ansiedade é uma reação negativa afetiva em relação ao uso do computador. Auto-eficácia (AE) e Ansiedade (ANS) têm sido modeladas como determinantes indiretos da Intenção de Uso (IU), mediados pela Expectativa de Esforço (EE). Em uma pesquisa anterior, Venkatesh (2000) demonstrou que Auto-eficácia e Ansiedade podem ser conceitualmente e empiricamente distintas da Expectativa de Esforço. Coerente com isso, Venkatesh et. al. (2003) identificaram que Auto-eficácia e Ansiedade parecem não ser determinantes diretos da Intenção de Uso, quando se controla o efeito da Expectativa de Esforço. Espera-se, portanto, que a Auto-eficácia e Ansiedade se comportem da mesma maneira na situação estudada, sendo propostas as seguintes hipóteses: H7: Auto-eficácia (AE) influencia positivamente a Expectativa de Esforço (EE). H8: Ansiedade (ANS) influencia negativamente a Expectativa de Esforço (EE). A Figura 4 representa graficamente o modelo proposto para avaliação da aceitação do sistema de informação de apoio a gestão do conhecimento investigado na presente pesquisa. 38

39 Expectativa de desempenho Desempenho Auto-eficácia H7 H4a H4b H4 Ansiedade H8 Expectativa de Esforço H5a H5b H5c H5 H6 Intenção de Uso Efetivo Influência Social H3 H1 Uso do SI Condições Facilitadoras H1a H1b H2 Gênero Idade Experiência Voluntariedade Figura 4 Modelo proposto. 39

40 3 METODOLOGIA DA PESQUISA Este capítulo apresenta a metodologia da pesquisa desenvolvida neste trabalho, incluindo a caracterização do local do estudo e a descrição da coleta de dados e da amostra. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, seguindo procedimentos similares aos de estudos anteriormente realizados sobre avaliação de aceitação de tecnologia. No presente estudo, analisa-se também o contexto base da empresa e do SI em questão, a fim de, posteriormente, propor sugestões de melhorias. Os construtos do modelo a ser testado foram essencialmente os construtos de Venkatesh et. al. (2003), Moreno e Oliveira (2007) e de autoria própria, conforme apresentado no Apêndice A. Os dados coletados conforme descrito na seção seguinte foram analisados usando-se técnicas de Regressão Linear Múltipla (RLM). 3.1 COLETA DE DADOS E CARACTERÍSTICA DA AMOSTRA A coleta de dados foi realizada por meio de questionários (surveys) eletrônicos. A estrutura do questionário encontra-se descrita no Apêndice A. Foram mantidas as escalas propostas por autores que pesquisaram os construtos descritos no item 2.3 deste trabalho. A taxa de resposta da pesquisa foi de aproximadamente 12,88%. Foram enviados questionários para 1040 usuários do sistema de gestão do conhecimento e obtidos

41 questionários respondidos. Posteriormente, foi enviado um segundo questionário para completar as informações necessárias ao estudo, e foram obtidos 134 questionários completos dos usuários do sistema que responderam o primeiro questionário. As respostas foram coletadas no mês outubro de 2009, usando escalas do tipo Likert de 7 pontos, variando de discordo totalmente (1) até concordo totalmente (7). O questionário abordou variáveis somadas às 4 variáveis moderadoras, compondo as 48 perguntas que fizeram parte da análise deste trabalho. A variável Gênero (GNR) foi codificada como uma variável dummy; Idade (ID) foi representada por uma variável contínua. Os construtos Uso (USO) e Experiência (EXP) foram numerados por variáveis ordinais, com valores de 1 a 5, pois percebeu-se que a maior parte dos respondentes não saberia definir valores exatos para a freqüência com que utilizam o SI ou o período de tempo em que já são usuários. A Tabela 1 apresenta as características dos respondentes. Observa-se que há uma pequena predominância do gênero masculino e também de usuários que exercem uma função não gerencial na empresa. A amostra apresentada é considerada representativa em relação à população de funcionários da empresa. 41

42 Características N % Gênero Feminino 44 32,8 Masculino 90 67,2 Função na empresa Assistente de Diretor 1 0,7 Consultor 12 9 Gerente 14 10,5 Coordenador 9 6,7 Não gerencial 98 73,1 Total Tabela 1 Características dos respondentes. Fonte: Dados da pesquisa. 3.2 SISTEMA DE INFORMAÇÃO DA PESQUISA A pesquisa foi realizada em uma empresa brasileira, líder do setor petrolífero, atuando no setor de exploração, produção, refino e distribuição de petróleo e seus derivados. Até 2007, a empresa possuía 11 refinarias localizadas em diferentes estados brasileiros, com uma produção diária de cerca de 1,8 milhões de barris de derivados. A Figura 5 exibe a cadeia de valor da indústria de petróleo e gás, indicando onde as etapas mais importantes do processo de produção dos derivados do petróleo são desenvolvidas. Transporte e armazenamento Exploração & Produção Refino Vendas & Marketing Comércio de energia Serviços Figura 5 Cadeia de valor da indústria de petróleo e gás. Fonte: Bain & Company e Tozzini Freire Advogados,

43 O sistema informatizado a ser estudado é o SINPEP - Sistema Integrado de Padronização. O SINPEP consiste em um SI projetado com o intuito de padronizar o conhecimento técnico da organização e contribuir para a melhoria dos processos e atividades realizadas. Com este objetivo, o SINPEP é um instrumento para o atendimento dos requisitos da Norma ISO 9000, uma norma internacional utilizada como referência para a construção de sistemas de gestão da qualidade baseados em processos (ABNT NBR ISO 9001, 2008). O SINPEP suporta o sistema de padronização de processos da empresa, fazendo parte do plano de melhoria da qualidade da sua gestão e de seus processos. Figura 6 SI estudado na pesquisa. Fonte: Empresa estudada. Desenvolvido na plataforma Lotus Notes, o SINPEP permite a disponibilização da informação das melhores práticas de gestão executadas nos ambientes Notes e Web; a elaboração, consulta e controle de atualização de documentos online; e o controle de informações (acesso aos documentos, além de permitir suas impressões e cópias). Toda a estrutura do SI foi construída para contribuir para a previsibilidade dos resultados dos processos da companhia. 43

44 O SI foi desenvolvido com intuito de contribuir também com a qualidade intrínseca do conhecimento descrito nos documentos, denominados de padrões, ao direcionar a elaboração dos padrões de forma que estejam adequados aos critérios estabelecidos pela organização. Dentre tais critérios destaca-se a indicação de potenciais usuários de um determinado padrão para serem treinados no documento e sinalização periódica de padrões que precisam ser alisados para identificação da necessidade ou não de sua atualização. Até o mês de Janeiro de 2010, já existiam mais de documentos circulando no SINPEP, relativos a padrões de processos operacionais da empresa. Atualmente, o SI é utilizado por mais de usuários, distribuídos em diferentes estados brasileiros, onde a empresa possui unidades de produção. Até 2009, houve mais de acessos por mês ao sistema Acessos/mês Ano Figura 7 - Número de acesso mensal no SINPEP do ano de 2001 a Fonte: Empresa estudada. 44

45 4 ANÁLISE DOS RESULTADOS Para a análise dos dados coletados, fez-se necessário a primeiramente a sua preparação. Posteriormente, foram testadas as relações causais entre os construtos do modelo por meio de técnicas de Regressão Linear Múltipla (RLM). Para a análise estatística dos dados foi utilizado o aplicativo SPSS versão Os testes das moderações foram feitos por meio da avaliação dos efeitos de novas variáveis que representavam interações das variáveis originais. Para realização dos testes de moderação, todas as variáveis foram padronizadas para evitar problemas de multicolinearidade. 4.1 PREPARAÇÃO DOS DADOS Antes de realizar as análises de regressão, foram identificados e removidos outliers da amostra por meio de métodos univariados e da distância de Mahalanobis (α = 0,001). Além disso, foi realizada uma análise fatorial confirmatória e calculada a confiabilidade das escalas utilizadas na pesquisa, por meio do coeficiente Alfa de Cronbach. Em função dos resultados obtidos, optou-se por retirar os itens que não pareciam estar alinhados aos fatores previstos no modelo e que reduziam a confiabilidade das escalas. A Tabela 2 apresenta os valores finais obtidos após a remoção dos itens. Pode-se observar que todos são razoavelmente consistentes com os padrões normalmente mencionados na literatura, 45

46 tendo sido considerados adequados para os propósitos do estudo. Vale ressaltar que embora o limite inferior geralmente aceito para o alfa seja de 0,70, pode-se aceitar 0,60 em pesquisas exploratórias, como é o caso deste estudo. Escalas Média Desvio α de padrão Cronbach Itens utilizados Ansiedade (ANS) 2,91 1,40 0,69 ANS2, ANS3, ANS4 Auto-eficácia (AE) 4,74 1,04 0,66 AE1, AE2, AE3. AE4 Condições Facilitadoras (CF) 5,55 1,33 0,75 CF1, CF4 Expectativa de Desempenho (ED) 5,38 1,13 0,63 ED1, ED2 Expectativa de Esforço (EE) 5,16 1,43 0,84 EE3, EE4 Influencia Social (IS) 4,87 1,44 0,79 IS1, IS2 Intenção de Uso Efetivo (IUE) 5,27 1,23 0,83 IUE2, IUE3, IUE4 Voluntariedade (VOL) 4,93 1,68 0,86 VOL1, VOL2, VOL3 Tabela 2 - Estatísticas descritivas e confiabilidade dos construtos validados. Fonte: Dados da pesquisa Para a utilização do método de regressão linear múltipla, faz-se necessário que as variáveis sigam uma distribuição normal. Para avaliação desta premissa, foram verificados os histogramas, as estatísticas de assimetria e curtose, e o teste de Shapiro-Wilk obtidos para cada variável. Os resultados sugerem que os dados não são normalmente distribuídos (ver Tabela 3 e Apêndice B), indicando a violação da premissa de normalidade. Com o objetivo de reduzir os desvios observados, foram realizadas transformações das variáveis. Entretanto, não ocorreram mudanças significativas quanto à distribuição dos dados. Apesar disso, optou-se pela continuidade da análise de regressão, sem a transformação das variáveis, para preservar a capacidade de análise dos resultados. É possível, no entanto, que a violação da premissa de normalidade possa ter afetado a potência dos testes estatísticos realizados. 46

47 Var Média Medi ana Mín Max Desv Pad. Skewness ErroPadrão Skewness Curtose Erro Padrão Curtose Shapiro Wilk ID 39,44 38,00 23, ,99 0,21,21-1,17* 0,42,950,000 EXP 4,26 3,54 0, ,30 1,28*,21 1,17* 0,42,870,000 USO 1,99 2,00 1,00 4 0,87 0,52*,21-0,47 0,42,844,000 VO 4,93 5,00 1,00 7 1,68-0,55*,21-0,53 0,42,929,000 EE 5,16 5,25 1,50 7 1,43-0,54*,21-0,44 0,42,935,000 ED 5,38 5,50 2,00 7 1,13-0,67*,21 0,57 0,42,937,000 IS 4,87 5,00 1,00 7 1,44-0,38,21-0,25 0,42,946,000 CF 5,55 6,00 2,00 7 1,33-1,03*,21 0,21 0,42,873,000 AE 4,74 7,75 1,00 7 1,04-0,32,21 1,16 0,42,972,007 ANS 2,91 3,00 1,00 7 1,40 0,33,21-0,64 0,42,950,000 IU 5,27 5,33 1,3 7 1,23-0,81,21 0,65 0,42,944,000 Tabela 3 - Teste de Normalidade e estatística de assimetria e curtose das variáveis. Sig. 4.2 ANÁLISE DAS HIPÓTESES H1, H2 E H3 E MODERAÇÕES. Primeiramente foi realizada uma análise da regressão tendo USO como variável dependente e Intenção de Uso Efetivo (IUE) e Condições Facilitadoras (CF) como variáveis independentes. Os resultados mostram que esta regressão não apresenta valores estatisticamente significantes para R 2. Diante dos resultados, a hipótese H1 foi rejeitada e H3 aceita. Foram testadas também as moderações de Idade (ID) e Experiência (EXP) sobre o efeito de Condições Facilitadoras (CF), com regressões consecutivas tendo USO como variável dependente. A primeira regressão incluiu IUE e CF como variáveis independentes. Na segunda regressão, foram adicionadas as interações de ID e EXP com a variável independente CF (ID_CF e EXP_CF). Os resultados mostraram que a inclusão dos moderadores ID e EXP não acrescentaram ao coeficiente R 2 um valor estatisticamente significante. Diante dos resultados, as hipóteses H1a e H1b foram rejeitadas. 47

48 Por fim, foi realizada uma análise da regressão tendo Uso do SI (USO) como variável dependente e IU, CF e Voluntariedade (VOL) como variáveis independentes. Os resultados encontrados indicaram que uma proporção significante da variável Uso do SI (USO) foi explicada pelo conjunto de variáveis independentes (R 2 = 0,075; p < 0,001). Apenas o coeficiente estimado para a VOL apresentou um resultado significante (B = 0,275; p < 0,001). Os valores da tolerância ( 0,1) e VIF ( 10) mostraram uma ausência de problemas de multicolinearidade. Diante dos resultados, a hipótese H2 deste estudo obteve suporte. A Tabela 4 apresenta os resultados considerados nesta análise. Estatísticas Modelo R R 2 R 2 Erro padrão Mudança Mudança Sig. Mudança ajustado da estimativa do R 2 df1 df2 de F F 1,149,022,007,99631,022 1, ,228 2,311,097,076,96116,075 10, , Coeficientes Coeficientes não Coeficientes Colinearidade padronizados padronizados estatística Modelo t Sig Erro B Beta Tolerância VIF Padrão Constante 4,643E-5,086 0,001 1,000 IU,126,087,126 1,454 0,148,994 1,006 CF -,071,087 -,071-0,819 0,415,994 1,006 Constante 3,482E-5,083 0,000 1,000 IU,134,084,134 1,597 0,113,993 1,007 CF -,097,084 -,097-1,150 0,252,985 1,015 VO,275,084,275 3,280,001,990 1,010 Variável dependente: USO; Tabela 4 Análise de regressão das variáveis dependentes Intenção de uso, Condições facilitadoras e voluntariedade e variável dependente Uso do SI. 4.3 AVALIAÇÃO DAS HIPÓTESES H4, H5 E H6 E MODERAÇÕES. Posteriormente, foi realizada a análise da regressão tendo a Intenção de Uso Efetivo (IUE) como variável dependente e Expectativa de Desempenho (ED), Expectativa e Esforço (EE) e 48

49 Influencia Social (IS) como variáveis independentes. Os resultados encontrados indicaram que uma proporção estatisticamente significante da variância de IUE foi explicada pelo conjunto de variáveis independentes (R 2 = 0, 256; p< 0,000). No entanto, apenas o coeficiente estimado para a EE foi significante (B = 0, 505; p < 0,000). Para avaliação de multicolinearidade foram gerados os valores de tolerância e VIF que mostraram ausência de problemas. Diante dos resultados, as hipóteses H5 e H6 obtiveram suporte, enquanto a hipótese H4 deve ser rejeitada. Os resultados desta análise de regressão são apresentados na Tabela 5. Estatísticas Modelo R R 2 R 2 Erro padrão Mudança Mudança Sig. Mudança ajustado da estimativa do R 2 df1 df2 de F F 1,506,256,239,872,256 14, ,000 1 Coeficientes Coeficientes não Coeficientes Colinearidade padronizados padronizados estatística Modelo t Sig Erro B Beta Tolerância VIF Padrão Constante,000,075-0,006,995 ED,035,096,035 0,364,716,626 1,597 EE,505,080,504 6,336,000,903 1,108 IS,108,092,108 1,178,241,679 1,472 Variável dependente: IU Tabela 5 Análise de regressão das variáveis dependentes Expectativa de Desempenho, Expectativa de Esforço e Influencia Social e variável dependente Intenção de Uso. A análise dos efeitos de moderação de Gênero (GNR) foi composta da realização de duas regressões consecutivas, tendo Intenção de Uso Efetivo (IUE) como variável dependente. A primeira regressão incluiu ED e EE como variáveis independentes. Na segunda regressão foram adicionadas as interações de GNR com as variáveis independentes (GNR_ED, GNR_EEp). Os resultados mostram que a inclusão do moderador GNR não acrescenta ao coeficiente R 2 um valor estatisticamente significante. Diante dos resultados, as hipóteses H4a e H5a foram rejeitadas. 49

50 Semelhantemente a análise da moderação Gênero (GNR), foram analisadas as moderações Idade (ID), Experiência (EXP) e Voluntariedade (VOL) na Intenção de Uso Efetivo (IUEp). Nenhumas das moderações acrescentaram ao coeficiente R 2 um valor estatisticamente significante. Logo, as hipóteses de moderação referentes à ID (H4b, H5b), referentes à EXP (H5c, H1b) foram rejeitadas. 4.4 AVALIAÇÃO DAS HIPÓTESES H7 E H8. Foi realizada uma análise da regressão tendo a Expectativa de esforço (EE) como variável dependente e Ansiedade (ANS) e Auto-eficácia (AE) como variáveis independentes. Os resultados obtidos indicaram que uma proporção significante da variância de Expectativa de Esforço (EE) foi explicada pelo conjunto de variáveis independentes (R 2 = 0, 253; p < 0,000). Porém, apenas o coeficiente estimado para a ANS foi significante (B = -0,498; p < 0,000). Os valores de tolerância e VIF sugerem ausência de problemas de multicolinearidade. Assim, a análise corrobora a hipótese H8 e sugere que a hipótese H7 deve ser rejeitada. A Tabela 6 apresenta os resultados da análise de regressão. Estatísticas Modelo R R 2 R 2 Erro padrão Mudança Mudança Sig. Mudança ajustado da estimativa do R 2 df1 df2 de F F 1,503,253,242,869,253 22, ,000 1 Coeficientes Coeficientes não Coeficientes Colinearidade padronizados padronizados estatística Modelo t Sig Erro B Beta Tolerância VIF Padrão Constante,000,075-0,003,998 AE -,077,075 -,077-1,021,309 1,000 1,000 ANS -,498,075 -,498-6,591,000 1,000 1,000 Variável dependente: EE Tabela 6 Análise de regressão das variáveis independentes Auto-eficácia e Ansiedade e dependente Expectativa de Desempenho. 50

51 4.5 CONCLUSÕES. Diante desses resultados, observa-se que apenas as hipóteses H2, H3, H4a, H5, H6 e H8 foram confirmadas. O Quadro 4 apresenta o resultado final do teste de hipóteses deste estudo. Hipótese Resultado H1 Rejeitada H1a Rejeitada H1b Rejeitada H2 Aceita H3 Aceita H4 Rejeitada H4a Aceita H4b Rejeitada H5 Aceita H5a Rejeitada H5b Rejeitada H5c Rejeitada H6 Aceita H7 Rejeitada H8 Aceita Quadro 4 - Resultado final do teste de hipóteses. A Figura 8 apresenta o resumo dos resultados estatisticamente significantes encontrados na pesquisa, indicando que a Ansiedade (ANS) de uso do SI é antecedente da Expectativa de Esforço (EE) e esta, da Intenção e Uso Efetivo (IUE) do SI no contexto estudado. É verificado também que a percepção de obrigatoriedade de uso do SI tem um efeito direto no Uso real do SI. 51

52 Expectativa de desempenho Desempenho Auto-eficácia H7 H4a* H4b H4 Ansiedade H8* Expectativa de Esforço H5a H5b H5c H5* H6* Intenção de Uso Efetivo Influência Social H3* H1 Uso do SI Condições Facilitadoras H1a H1b H2* Gênero Idade Experiência Voluntariedade Figura 8 *Hipóteses comprovadas na pesquisa. Conforme mencionado anteriormente, é possível que alguns resultados não estatisticamente significantes tenham sido afetados pela falta de normalidade da distribuição das variáveis na amostra em questão. 52

53 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS O objetivo deste trabalho foi identificar as variáveis mais relevantes para a avaliação da aceitação de um sistema de informação de apoio à gestão do conhecimento em uma grande empresa brasileira. O modelo utilizado no trabalho é uma extensão do modelo Unificado da Teoria de Aceitação e de Uso de Tecnologia (UTAUT) de Venkatesh et.al. (2003). Na análise dos resultados, verificou-se que quanto maior a Expectativa de Esforço (EE) maior será a Intenção de Uso Efetivo (IUE) do sistema de apoio a gestão do conhecimento (H5). A Ansiedade (ANS) tem seu efeito sobre IUE mediado por EE (H8). Influencia Social (IS) não influencia IUE (H6). IUE não influencia Uso real (USO) do SI (H3). Por fim, Voluntariedade (VOL) apresentou efeito direto sobre o USO (H2), num contexto onde o uso do sistema era fortemente recomendado pela empresa. As demais hipóteses levantadas nesta pesquisa foram rejeitadas por não terem tido um suporte estatístico. Os resultados encontrados podem ser conseqüência da falta de normalidade dos dados, o que possivelmente pode ter prejudicado as estimativas de parâmetros e os testes de significância. Vale destacar que o modelo UTAUT, que serviu de base para o desenvolvimento do modelo proposto, obteve suporte empírico no estudo de Venkatesh et. al. (2003), que retrata a 53

54 realidade de empresas norte-americanas. Logo, na análise para a implantação de um SI devese considerar as diferenças culturais se for utilizado esse modelo como referência. Na empresa brasileira estudada, como fatores culturais relevantes que podem influenciar os resultados encontrados, destaca-se a força da cultura organizacional sobre os empregados. Logo ao ingressarem na organização a maioria dos empregados são treinados durante meses e depois alocados em suas funções. Muitos se aposentam realizando sua atividade por até mais de 30 anos. Tal fato poderia desestimular uma necessidade de expectativa de melhoria desempenho, talvez estimulando resistência a mudanças e isto inclui a implantação e utilização de um SI por exemplo. Ao se comparar os resultados encontrados em outros estudos sobre avaliação de SI utilizando o modelo UTAUT, observa-se uma falta de concordância com o presente estudo. Pode-se atribuir tal fato a diferença do contexto da aplicação do modelo de referencia, pois neste estudo o SI é voltado para a gestão do conhecimento organizacional. Destaca-se também que o fato do modelo ter sido testado em um único SI, em uma mesma empresa. Para pesquisas futuras sugere-se então, a avaliação da adequação do modelo proposto em outros contextos organizacionais, de forma a verificar a possibilidade de generalização dos resultados aqui descritos. Como limitação deste trabalho destaca-se também a dificuldade de medição do construto Uso Real do SI. Nos próximos estudos recomenda-se a realização da medição de forma independente, talvez pela medição automática do número de acessos ao SI, por exemplo. 54

55 Outra proposta para estudos futuros seria o uso de metodologias qualitativas para um entendimento mais detalhado da questão do uso efetivo de um SI para gestão do conhecimento. Aliado a tais estudos, poder-se-ia verificar também a possibilidade de medição da qualidade do conhecimento registrado no SI (HALAWI et. al. (2007) O presente trabalho pode contribuir para pesquisadores e empresas que pretendem realizar análises para a implantação de SIs voltados para o apoio a atividades de gestão do conhecimento. Como contribuição para a comunidade acadêmica, destaca-se o teste de novas hipóteses (H2 e H3) como decorrência do uso do conceito de Intenção de Uso Efetivo do SI em substituição ao conceito de Uso simples do modelo original. O uso do construto Intenção de Uso Efetivo reflete melhor as condições de utilização esperada pelas empresas que investem em sistemas corporativos, como o caso deste estudo. Os resultados aqui descritos geraram implicações relevantes para as empresas que pretenderem realizar investimentos em sistemas de apoio a gestão do conhecimento. Os resultados das análises sugerem que uma atenção especial deve ser dada aos aspectos subjetivos envolvidos numa implantação, como o efeito de Ansiedade na Expectativa de Esforço, e desta, na Intenção de Uso Efetivo, que podem ser potencializados, por exemplo, através de atividades de comunicação e treinamento do SI para tentar aumentar a aceitação dos novos SIs. 55

56 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABNT NBR ISO Norma Brasileira. Sistemas de gestão da qualidade requisitos. ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas, AGARWAL, R.; PRASAD, J. a conceptual and operational definition of personal innovativeness in the domain of information technology. Information Systems Research. v. 9, n. 2, p , AJZEN, I.; FISHBEIN, M. Understanding attitudes and predicting social behavior. Englewood Cliffs, NJ. Prentice-Hall, ALAVI, M.; LEIDNER, D. E. Knowledge Management and Knowledge Management Systems: conceptual foundations and research issues. MIS Quartely. v.25, n. 1, pp , March, AL-GAHTANI, S. S.; HUBONA, G. S.; WANG, J. Information technology (IT) in Saudi Arabia: culture and the acceptance and use of IT. Information & Management, Amsterdam, v. 44, n. 8, p , Dec ANDERSON, J. E.; SCHWAGER, P. H.; KERNS, R. L. The driver s for acceptance of tablet pcs by faculty in a college of business. Journal of Information Systems Education, v. 17, n. 4, p , BAIN & COMPANY; TOZZINI FREIRE ADVOGADOS. Relatório III Desenvolvimento da cadeia produtiva de petróleo e gás e investimentos em E&P. São Paulo: Bain & Company e Tozzini Freire Advogados, Disponível em < Acesso em 23 de Outubro de BANDYOPADHYAY, K.; FRACCASTORO, K. A. The effect of culture on user acceptance of information technology. Communications of the Association for Information Systems. v.19, p , BEAUDRY, A., AND PINSONNEAULT, A. (2005). Understanding user responses to information technology: a coping model of user adaptation. MIS Quarterly. v. 29, n.3, pp BENBASAT, I.; BARKI, H. (2007). Quo vadis, TAM? Journal of the Association for Information Systems. n.8. p

57 BERGAMASCHI, S., REINHARD, N. Fatores Críticos de Sucesso para a implementação de sistemas de gestão empresarial. In SOUZA, C.A., SACCOL, A.Z. (org). Sistemas ERP no Brasil (Enterprise Resource Planning): Teoria e Casos. São Paulo: Atlas, BERNARDI, JR. P. Medindo a predisposição para a tecnologia. Tese de doutorado em Administração. Escola de Administração de Empresas de São Paulo. São Paulo: Fundação Getúlio Vargas, BOBSIN, D.; VISENTINI, M. S.; RECH, I. Em busca do estado da arte do UTAUT: ampliando as considerações sobre o uso da tecnologia. RAI Revista de Administração e Inovação. v. 6, n. 2, p São Paulo, BRAUER, M. Resistência à educação à distância na educação corporativa. Tese de doutorado em Administração. Escola de Administração de Empresas de São Paulo. São Paulo: Fundação Getúlio Vargas, CARTER, L.; BÉLANGER, F. The utilization of e-government services: citizen trust, innovation and acceptance factors. Information Systems Journal, Oxford, v. 15, n. 1, p. 5 25, Jan CIGANEK, A. P.; MAO, E.; SRITE, M. Organizational culture for knowledge management systems: a study of corporate users. International Journal of Knowledge Management (IJKM). v.4. p COMPEAU, D. R.; HIGGINS, C. A. Computer Self-Efficacy: Development of a Measure and Initial Test. MIS Quarterly. v.19, n.2, p , 1995b. DAVIS, F. D. BANGOZZI, R. P. WARSHAW, P. R. User acceptance of computer technology: a comparison of two theoretical models. Management Science. V. 35. n. 8. p , DAVIS, F. D. Perceived usefulness, perceived ease of use, and user acceptance of information technology. MIS Quarterly. 13, p DAVIS, F. D.; BAGOZZI, R. P.; WARSHAW, P. R. Extrinsic and intrinsic motivation to use computers in the workplace. Journal of Applied Social Psychology. v. 22, n.14, p ,1992. DUARTE, L. O. B.; CENDÓN, B. V. Fatores de influência no uso de sistemas de informação via internet: Proposta de um modelo integrativo. Universidade Federal de Minas Gerais, EISENHARDT, K. M. Building theories from case study research. Academy of Management Review. v.14, n. 4, p , EISENHARDT, K.M. Building theories from case study research. Academy of Management Review, ESTIVALETE, V. F. B.; LÖBLER, M. L.; VISENTINI, M. S.; ANDRADE, T. Estilos Cognitivos e Teoria Unificada de Aceitação e Uso da Tecnologia (UTAUT): verificando influências na intenção de uso dos sistemas de informação. XXXIII Encontro da ANPAD, São Paulo, SP, 19 a 23 de setembro de

58 FETZNER, M. A. M. O processo de mudança na implementação de tecnologia de informação: associando a compreensão do âmbito da organização e dos indivíduos. Projeto de tese de doutorado em Administração. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, FISHBEIN, M.; AJZEN, I. Attitude, intention and behavior: an introduction to theory and research. Reading, Addison-Wesley, MA, FONSECA, J. M. Adoção do Serviço de Mensagens de Texto (SMS) pelos usuários de telefonia móvel: uma proposta baseada no Modelo de Aceitação da Tecnologia. Dissertação de Mestrado. Rio de Janeiro: Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC, GOODHUE, D. L. Apud BENBASAT e BARKI S Quo Vadis TAM. Journal of the Association for Information Systems. n.8. p , GUO, Y.; BARNES, S. Why people buy virtual items in virtual worlds with real money. ACM SIGMIS Database, New York, v. 38, n. 4, p , Nov HAIR, J. Jr. ANDERSON, R. TATHAM, R. BLACK, W. Multivariate data analysis. 5. ed. Nova Jersey: Prentice Hall, HALAWI, L. A.; McCARTHY, R. V.; ARONSON, J. E. An empirical investigation of knowledge management systems success. The Journal of Computer Information Systems. 2007/2008. HALL, D., AND MANSFIELD, R. Relationships of age and seniority with career variables of engineers and scientists. Journal of Applied Psychology. V. 60, n.2, pp , HARTWICK, J.; BARKI, H. Explaining the role of user participation in information system use. Management Science. V. 40. n. 4. p , HENDERSON, J. C.; VENKATRMAN, N. Strategic alignment: leveraging information technology for transforming organizations. IBM Systems Journal. V.32. n.1. p I-CHIU, C. et al. Physicians acceptance of pharmacokinetics-based clinical decision support systems. Expert Systems with Applications, Tarrytown, v. 33, p , IM, I.; KIM, Y.; HAN, H-J. The effects of perceived risk and technology type on users acceptance of technologies. Information and Management, Amsterdam, v. 45, n. 1, p. 1-9, Jan KARAHANNA, E.; AGARWAL, R.; ANGST, C. M.). Reconceptualizing compatibility beliefs in technology acceptance research. MIS Quarterly, 30, p , KAUFMANN, S. M. A. Tecnologia da informação em uma instituição de ensino superior: fatores que influenciam sua utilização. 117 f. Dissertação (Mestrado em Administração) Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, KHALIFA, M.: YAN YU, A.; NING SHEN, K. Knowledge management systems success: a contingency perspective. Journal of Knowledge Management. v.12, n. 1, p ,

59 KIM, H.; KANKANHALLI, A. Investigating user resistance to information systems implementation: a status quo bias perspective1. MIS Quarterly. v. 33, n. 3, p , September, KIM, S. S.; MALHOTRA, N. K.; NARASIMHAN, S. Two competing perspectives on automatic use: a theoretical and empirical comparison. Information Systems Research, Hanover, v. 16, n. 4, p , Dec LAURINDO, F. J. B. ; ROTONDARO, R. G. (Org.). Gestão integrada de processos e da tecnologia da informação. São Paulo: Atlas, LEE, Y.; LEE, J.; LEE, Z. Social influence on technology acceptance behavior: selfidentity theory perspective. ACM SIGMIS Database, New York, v. 37, n. 2/3, p , Spring-Summer, LI, J. P.; KISHORE, R. How robust is the UTAUT instrument? a multigroup invariance analysis in the context of acceptance and use of online community weblog systems. In: 2006 ACM SIGMIS CPR conference on computer personnel research: forty four years of computer personnel research: achievements, challenges & the future, 2006, Claremont. Proceedings p New York: ACM, MASREK, M. N.; KARIM, N. S. A.; HUSSEIN, R. Investigating corporate intranet effectiveness: a conceptual framework. Information Management & Computer Security, Bradford, v. 15, n. 2/3, p , MENDONÇA, M. A. A.; FREITAS, F. de A.; SOUZA, J. M. Tecnologia da Informação e produtividade na indústria brasileira. Revista de Administração de Empresas. v. 49, n.1, p São Paulo: jan./mar MOORE, G. C.; BENBASAT, I. Development of an instrument to measure the perceptions of adopting an information technology innovation. Information Systems Research.v. 2. n. 3. p MORENO, V. A. ; OLIVEIRA, R S. Jr. Avaliação da intenção de uso efetivo de sistemas ERP após sua estabilização: uma extensão do modelo TAM. EnANPAD, MORENO, V. A. ; SILVA, J. M. B. Aplicação do Modelo UTAUT a Processos de Adoção de Sistemas ERP: Um Estudo Longitudinal. In: VI Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia (SEGeT), 2009, Resende. Anais do VI SEGeT, MORRIS, M. G., VENKATESH, V. Age Differences in Technology Adoption Decisions: implications for a changing workforce. Personnel Psychology. v. 53, n. 2, p , NONAKA, Ikujiro; TAKEUCHI, Hirotaka. Criação de conhecimento na empresa: Como as empresas Japonesas geram a dinâmica da inovação. Tradução Ana Beatriz Rodrigues, Priscilla Martins Celeste, 14 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, p. PARK, J. K.; YANG, S.; LEHTO, X. Adoption of mobile technologies for chinese consumers. Journal of Electronic Commerce Research, v. 8, n. 3, p , PETROBRAS. Disponível em < Data de acesso em 15 de Março de

60 PIRES, P. J.; FILHO, B. A. C. Fatores do Índice de Prontidăo à Tecnologia (TRI) como Elementos Diferenciadores entre Usuários e Năo Usuários de Internet Banking e como Antecedentes do Modelo de Aceitaçăo de Tecnologia (TAM)(1). RAC. v. 12, n. 2, p Curitiba,Abr./Jun,2008. PIRES, P. J.; YAMAMOTO, C. S.; FILHO, B. A. C. Avaliação e reespecificação de um modelo unificado de aceitação da tecnologia da informação (UTAUT) a partir de usuários de um sistema de voz sobre protocolo IP. 30º Encontro da ANPAD. Salvador, Setembro, RAAIJ, E. M.; SCHEPERS, J. J. L. The acceptance and use of a virtual learning environment in China. Computers & Education, Orlando, v. 50, n. 3, p , Apr SCHAPER, L. K.; PERVAN, G. P. ICT and OTs: A model of information and communication technology acceptance and utilisation by occupational therapists. International Journal of Medical Informatics, Perth, v. 76, Supl. 1, p. S212-S221, June, SCHNIEDERJANS, M. J; HAMAKER, J. L; SCHNIEDERJANS, A. M. Information technology investment: decision-making methodology. New Jersey: World Scientific, SIMAS, R. Utilização do modelo TAM na avaliação da aceitação de sistemas ERP. Dissertação de Mestrado de Administração. Rio de Janeiro: Faculdades IBMEC, STEWART, A. T. Capital Intelectual: a nova vantagem competitiva das empresas. Rio de Janeiro: Campus, SYKES, T. A.; VENKATESH, V.; GOSAIN, S. Model of acceptance with peer support: a social network perspective to understand employees system use 1. MIS Quarterly. v. 33 n. 2. p June, TAYLOR, S.; TODD, P. A. Assessing IT Usage: The Role of Prior Experience. MIS Quarterly. v. 19, n. 2, p ,1995a. VENKATESH, V. Determinants of Perceived Ease of Use: Integrating Control, Intrinsic Motivation, and Emotion into the Technology Acceptance Model. Information Systems Research. v. 11, n. 4, pp December VENKATESH, V., DAVIS, F. D.; MORRIS, M. G. Dead or alive? The development, trajectory and future of technology adoption research. Journal of the Association for Information Systems. n.8, p , VENKATESH, V.; BALA, H. Technology Acceptance Model 3 and a Research Agenda on Interventions. Decision Sciences. v.39, n 2, May, VENKATESH, V.; DAVIS, F. D. A theoretical extension of the technology acceptance model: four longitudinal field studies. Management Science. v. 46, n. 3, p , VENKATESH, V.; MORRIS, M. G. Why don t men ever stop to ask for directions? Gender, social influence, and their role in technology acceptance and usage behavior. MIS Quarterly. v. 24, n. 1, p ,

61 VENKATESH, V.; MORRIS, M. G.; ACKERMAN, P. L. A longitudinal field investigation of gender differences in individual technology adoption decision making processes. Organizational Behavior and Human Decision Processes. v. 83, n. 1, pp , VENKATESH, V.; MORRIS, M.G.; DAVIS, G. B.; DAVIS, F. D. User acceptance of information technology: toward a unified view. MIS Quarterly. v. 27, n. 3, p , September, WANG, Y-S.; WU, M-C.; WANG H-Y. Investigating the determinants and age and gender differences in the acceptance of mobile learning. British Journal of Educational Technology, London, v. 40, n.1, p , Jan YI, Y.; TUNG, L. L.; WU, Z. Incorporating Technology Readiness (TR) into TAM: are individual traits important to understand technology acceptance? Diffusion Interest Group in Information Technology (DIGIT) Workshop, Seattle, Dez

62 APÊNDICE A - ITENS PROPOSTOS PARA AVALIAÇÃO DO SI Construto Itens Fonte ANS1. Me sinto apreensivo em utilizar o sistema. ANS2. Me assusta pensar que posso perder informações se cometer um erro no sistema. ANS3. Eu tenho dúvidas se utilizo o sistema ou não por medo de cometer erros que não possa corrigir. ANS4. O sistema me intimida. Ansiedade (ANS) Auto-eficácia (AE) Condições Facilitadoras (CF) Expectativa de Desempenho (ED) Expectativa de Esforço (EE) Experiência (EXP) Influencia Social (IS) Eu poderia completar minha tarefa de padronização utilizando o sistema... AE1. Mesmo se eu não tivesse ninguém para me orientar sobre o que fazer, enquanto realizo minhas atividades de padronização. AE2. Se eu pudesse chamar alguém para auxílio se eu não conseguisse avançar no trabalho. AE3. Se eu tivesse muito tempo para completar o trabalho pelo qual o software foi providenciado. AE4. Se eu tivesse apenas uma opção de Help (Ajuda) embutida no sistema para auxílio. CF1. Eu tenho os recursos necessários para utilizar o sistema. CF2. Eu tenho o conhecimento necessário para utilizar o sistema. CF3. O sistema NÃO é compatível com outros sistemas que eu utilizo. CF4. Existe uma pessoa ou grupo específico que está disponível para auxílio caso tenha dificuldades com o sistema. ED1. Percebo o sistema como um sistema útil para execução das minhas atividades de padronização. ED2. Utilizar o sistema permite cumprir minhas tarefas de padronização mais rapidamente. ED3. Utilizar o sistema aumenta minha produtividade nas atividades. ED4. Se eu utilizar o sistema, irei aumentar minhas chances de conseguir uma promoção. EE1. Minha interação com o sistema é clara e compreensível EE2. É fácil para mim eu me tornar habilidoso em utilizar o sistema. EE3. O sistema é fácil de utilizar EE4. Aprender a utilizar o sistema é fácil para mim. EXP1. Há quanto tempo você é usuário do sistema? Escrever quantos ANOS. EXP2. Quantas vezes em média você utilizou o sistema nos últimos meses: EXP3. Como você classificaria o seu uso do sistema? IS1. Pessoas que influenciam meu comportamento pensam que eu deveria utilizar o sistema. IS2. Pessoas que são importantes para mim pensam que eu deveria utilizar o sistema. IS3. Meu gerente estimula a utilização do sistema. IS4. No geral, a Organização tem apoiado a utilização do sistema. Venkatesh et. al. (2003) Venkatesh et. al. (2003) Venkatesh et. al. (2003) Venkatesh et. al. (2003) Venkatesh et. al. (2003) Própria Venkatesh et. al. (2003) 62

63 Intenção de Uso Efetivo (IUE) Uso do SI (USO) Voluntariedade (VOL) IUE1. Eu pretendo explorar ao máximo as funcionalidades do sistema. IUE2. Eu pretendo descobrir novas formas de usar o sistema em minhas atividades de padronização. IU3. Eu tenho a intenção de tirar o máximo proveito do sistema em meu trabalho. IU4. Eu pretendo integrar o sistema á minha rotina de trabalho. USO. Quantas vezes em média você utilizou o sistema nos últimos meses: VOL1. Minha empresa requer que eu utilize somente o sistema para atualizar, registrar ou consultar procedimentos. VOL2. Na minha área, as pessoas são orientadas a usar o sistema sempre que quiserem atualizar, registrar ou consultar procedimentos da empresa. VOL3. Sou obrigado a utilizar o sistema quando faço consultas, atualizo ou registro os procedimentos da minha área. Moreno e Oliveira (2007) Própria Própria 63

64 APÊNDICE B ESTATÍSTICAS DESCRITIVAS HISTOGRAMA ANSIEDADE (ANS) HISTOGRAMA AUTO-EFICÁCIA (AE) 64

65 HISTOGRAMA CONDIÇÕES FACILITADORAS (CF) HISTOGRAMA EXPECTATIVA DE DESEMPENHO (ED) 65

66 HISTOGRAMA EXPECTATIVA DE ESFORÇO (EE) HISTOGRAMA EXPERIENCIA (EXP) 66

67 HISTOGRAMA IDADE (IDA) HISTOGRAMA - INFLUÊNCIA SOCIAL (IS) 67

68 HISTOGRAMA - INTENÇÃO DE USO (IU) HISTOGRAMA USO (USO) 68

69 HISTOGRAMA VOLUNTARIEDADE (VOL) 69

APLICAÇÃO DO MODELO UTAUT NA AVALIAÇÃO DA INTENÇÃO DE USO DE SISTEMAS ERP

APLICAÇÃO DO MODELO UTAUT NA AVALIAÇÃO DA INTENÇÃO DE USO DE SISTEMAS ERP FACULDADE DE ECONOMIA E FINANÇAS IBMEC PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM ADMINISTRAÇÃO APLICAÇÃO DO MODELO UTAUT NA AVALIAÇÃO

Leia mais

Antecedentes da Intenção de Compra de Participantes de Comunidades Virtuais de Marca Mobile

Antecedentes da Intenção de Compra de Participantes de Comunidades Virtuais de Marca Mobile Antecedentes da Intenção de Compra de Participantes de Comunidades Virtuais de Marca Mobile Marcelo Curth (m.curth1979@gmail.com) Celso Augusto de Matos (celsomatos@gmail.com) Universidade do Vale do Rio

Leia mais

Sistemas Informatizados de Gestão de Empresas (ERP) LES Economia e Administração de Sistemas de Produção Agroindustriais

Sistemas Informatizados de Gestão de Empresas (ERP) LES Economia e Administração de Sistemas de Produção Agroindustriais Sistemas Informatizados de Gestão de Empresas (ERP) LES 0202 - Economia e Administração de Sistemas de Produção Agroindustriais Referência principal O BRIEN, J. A.; MARAKAS, G. M. Administração de sistemas

Leia mais

APÊNDICE 7 ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS DO TCC NO FORMATO DE RELATÓRIO TÉCNICO GERENCIAL

APÊNDICE 7 ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS DO TCC NO FORMATO DE RELATÓRIO TÉCNICO GERENCIAL APÊNDICE 7 ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS DO TCC NO FORMATO DE RELATÓRIO TÉCNICO GERENCIAL 1 INTRODUÇÃO Explicar o formato de análise de diagnóstico/relatório técnico do trabalho. Contextualizar o leitor, descrevendo

Leia mais

5.1. Sugestões para pesquisas futuras

5.1. Sugestões para pesquisas futuras 5 Conclusão A presente pesquisa trata o problema de identificação e avaliação de competências organizacionais capazes de alavancar vantagem competitiva sustentada em empresas fabricantes de produtos de

Leia mais

RAI - Revista de Administração e Inovação ISSN: Universidade de São Paulo Brasil

RAI - Revista de Administração e Inovação ISSN: Universidade de São Paulo Brasil RAI - Revista de Administração e Inovação ISSN: 1809-2039 campanario@uninove.br Universidade de São Paulo Brasil Bobsin, Debora; Sâmara Visentini, Monize; Rech, Ionara EM BUSCA DO ESTADO DA ARTE DO UTAUT:

Leia mais

Alinhamento estratégico de melhoria de processos de software: percepções de um processo de apoio à decisão.

Alinhamento estratégico de melhoria de processos de software: percepções de um processo de apoio à decisão. Alinhamento estratégico de melhoria de processos de software: percepções de um processo de apoio à decisão. Francisco Vasconcellos UFMS Caíque Minhare UFMS Leonardo Fuchs UFMS Jucele Vasconcellos UFMS

Leia mais

1 Introdução. 1.1 Justificativa

1 Introdução. 1.1 Justificativa 1 Introdução Neste capítulo, serão apresentadas as justificativas que motivaram esta dissertação de mestrado, o objetivo principal da pesquisa, a metodologia utilizada e a estrutura do trabalho. 1.1 Justificativa

Leia mais

Administração de Sistemas de Informação. Aula 5- Desafios Gerenciais da Tecnologia da Informação.

Administração de Sistemas de Informação. Aula 5- Desafios Gerenciais da Tecnologia da Informação. Aula 5- Desafios Gerenciais da Tecnologia da Informação. Conteúdo Programático desta aula Perceber o ambiente em transformação contínua e a necessidade de que a TI seja encarada na organização como um

Leia mais

Introdução aos Sistemas de Informação nas Empresas

Introdução aos Sistemas de Informação nas Empresas Introdução aos Sistemas de Informação nas Empresas Esse capitulo estuda o referencial do conhecimento de SI necessário aos usuários finais das empresas e abordagem revista sobre desdobramentos-chaves no

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA ELÉTRICA ANNA PAULA AMADEU DA COSTA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA ELÉTRICA ANNA PAULA AMADEU DA COSTA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA ELÉTRICA ANNA PAULA AMADEU DA COSTA Influência de práticas gerenciais voltadas à inovação e à aprendizagem na gestão do conhecimento em projetos de pesquisa

Leia mais

Normas ISO:

Normas ISO: Universidade Católica de Pelotas Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Disciplina de Qualidade de Software Normas ISO: 12207 15504 Prof. Luthiano Venecian 1 ISO 12207 Conceito Processos Fundamentais

Leia mais

1

1 Unidade 01 Conceitos: Planejamento - Estratégia é uma técnica administrativa que, através da análise do ambiente de uma organização, cria a consciência das suas oportunidades e ameaças, dos seus pontos

Leia mais

Sistemas de Informação Gerenciais

Sistemas de Informação Gerenciais Sistemas de Informação Gerenciais Seção 1.2 Conceitos e perspectivas em SI Seção 1.3 Classificação dos SI 1 EMPRESA E TECNOLOGIA 2 Contexto Já perceberam que as empresas no mundo moderno estão relacionadas

Leia mais

3) Qual é o foco da Governança de TI?

3) Qual é o foco da Governança de TI? 1) O que é Governança em TI? Governança de TI é um conjunto de práticas, padrões e relacionamentos estruturados, assumidos por executivos, gestores, técnicos e usuários de TI de uma organização, com a

Leia mais

GOVERNANÇA DE TI: uma pesquisa quantitativa com empresas brasileiras

GOVERNANÇA DE TI: uma pesquisa quantitativa com empresas brasileiras GOVERNANÇA DE TI: uma pesquisa quantitativa com empresas brasileiras Prof. Paulo Henrique S. Bermejo, Dr. Prof. André Luiz Zambalde, Dr. Adriano Olímpio Tonelli, MSc. Pamela A. Santos LabGTI Laboratório

Leia mais

Aplicação do Modelo UTAUT a Processos de Adoção de Sistemas ERP: Um Estudo Longitudinal

Aplicação do Modelo UTAUT a Processos de Adoção de Sistemas ERP: Um Estudo Longitudinal Aplicação do Modelo UTAUT a Processos de Adoção de Sistemas ERP: Um Estudo Longitudinal Valter de Assis Moreno Jr. Faculdades Ibmec-RJ vmoreno@ibmecrj.br Jorge Marcelino Bassalo da Silva Faculdades Ibmec-RJ

Leia mais

ALINHAMENTO ESTRATÉGICO EM UMA UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA: Compreendendo os fatores que influenciam na implementação da estratégia.

ALINHAMENTO ESTRATÉGICO EM UMA UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA: Compreendendo os fatores que influenciam na implementação da estratégia. UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA 1 PROGRAMA DE MESTRADO PROFISSIONAL EM ADMINISTRAÇÃO GESTÃO, INTERNACIONALIZAÇÃO E LOGÍSTICA ALINHAMENTO ESTRATÉGICO EM UMA UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA:

Leia mais

CESPE A governança corporativa acentua a necessidade de eficácia e accountability na gestão dos bens públicos.

CESPE A governança corporativa acentua a necessidade de eficácia e accountability na gestão dos bens públicos. CESPE 2013 A respeito de governança corporativa na gestão pública, julgue os itens a seguir. 01. No setor público, a governança corporativa refere-se à administração das agências do setor público mediante

Leia mais

Introdução controle manual pelo coordenador da disciplina: abordagem conceitual: jogos lúdicos:

Introdução controle manual pelo coordenador da disciplina: abordagem conceitual: jogos lúdicos: 1 Introdução Desde a última década, uma nova forma de ensino na área administrativa tem chamado a atenção por seu espírito inovador, pela forma dinâmica de seu aprendizado e pela criatividade estimulada

Leia mais

Recife, 31 de agosto e 01 de setembro de 2018.

Recife, 31 de agosto e 01 de setembro de 2018. ACEITAÇÃO E USO DO SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E CONTRATOS (SIPAC) NO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DE ALAGOAS (IFAL): UMA ANÁLISE DAS DIFERENÇAS DE GRUPOS Gesualdo

Leia mais

Sistemas de Informação. Alberto Felipe Friderichs Barros

Sistemas de Informação. Alberto Felipe Friderichs Barros Sistemas de Informação Alberto Felipe Friderichs Barros Introdução Como consumidor você precisa lidar com os sistemas de informações que dão suporte às operações de muitas lojas de varejo em que você faz

Leia mais

9 Conclusões e considerações finais

9 Conclusões e considerações finais 139 9 Conclusões e considerações finais Discutiu-se nesta tese a operacionalização da flexibilidade de manufatura, a partir das perspectivas teórica e empírica. Dentre as principais contribuições da tese,

Leia mais

Padrões que auxiliam no gerenciamento da qualidade e segurança da informação de uma organização, a figura do profissional qualificado neste contexto

Padrões que auxiliam no gerenciamento da qualidade e segurança da informação de uma organização, a figura do profissional qualificado neste contexto Padrões que auxiliam no gerenciamento da qualidade e segurança da informação de uma organização, a figura do profissional qualificado neste contexto e como obter a qualificação para atender esta demanda.

Leia mais

Estudo de Caso COMPOOTIM Parte I Criação da Linha

Estudo de Caso COMPOOTIM Parte I Criação da Linha Estudo de Caso COMPOOTIM Parte I Criação da Linha Andréa Magalhães 19/03/2013 SUMÁRIO 1. PLANEJAMENTO DO ESTUDO... 3 1.1. Definição do Estudo... 3 1.1.1. Objetivos do Estudo... 3 1.2. Planejamento do Estudo...

Leia mais

Ricardo Augusto Bordin Guimarães Auditoria Administrativa Hospitalar ricardo@rgauditoria.com.br (51) 9841.7580 www.rgauditoria.com.br www.twitter.com/ricardorgaud Qualidade e Gestão em Saúde através da

Leia mais

carreiras especial: 44 vol.7 nº1 jan/fev > 2008

carreiras especial: 44 vol.7 nº1 jan/fev > 2008 especial: carreiras 44 vol.7 nº1 jan/fev 2008 Profissionais modernos, empresas arcaicas? As empresas exigem de seus profissionais o desenvolvimento de competências cada vez mais complexas, mas, na prática,

Leia mais

RESUMO EXPANDIDO 1 PROPÓSITO CENTRAL DO TRABALHO

RESUMO EXPANDIDO 1 PROPÓSITO CENTRAL DO TRABALHO Avaliação Da Satisfação Das Consumidoras Do Varejo de Roupas e Calçados Feminino de Candelária/RS Lilian Alves (lilianalves@mx2.unisc.br) Dr. Carlos Alberto Mello Moyano (carlos@unisc.br) Universidade

Leia mais

Administração de Sistemas de Informação

Administração de Sistemas de Informação 1 Administração de Sistemas de Informação 2 Objetivos Identificar o uso da Tecnologia da Informação (TI); Conceitos fundamentais associados à Tecnologia da Informação; Conceitos de TI e de Sistemas de

Leia mais

O Torcedor-Consumidor: Identificação com os Clubes e Barreiras para a Adoção do Programa Sócio Torcedor

O Torcedor-Consumidor: Identificação com os Clubes e Barreiras para a Adoção do Programa Sócio Torcedor Leandro de França Pereira O Torcedor-Consumidor: Identificação com os Clubes e Barreiras para a Adoção do Programa Sócio Torcedor Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada ao Programa de Pósgraduação

Leia mais

1 Introdução Contextualização e motivação

1 Introdução Contextualização e motivação 1 Introdução Neste capítulo é apresentada a contextualização e motivação principal da pesquisa, o objetivo principal do trabalho, sua metodologia de pesquisa e a forma como esta dissertação está estruturada.

Leia mais

1 Introdução 1.1. Problema da pesquisa

1 Introdução 1.1. Problema da pesquisa 1 Introdução 1.1. Problema da pesquisa A importância das pessoas para o alcance dos resultados e o sucesso de uma empresa, é uma declaração indiscutível hoje em dia. Destaca-se, portanto, o valor do capital

Leia mais

ÍNDICE LISTA DE FIGURAS LISTA DE QUADROS LISTA DE TABELAS LISTA DE GRÁFICOS

ÍNDICE LISTA DE FIGURAS LISTA DE QUADROS LISTA DE TABELAS LISTA DE GRÁFICOS ÍNDICE LISTA DE FIGURAS LISTA DE QUADROS LISTA DE TABELAS LISTA DE GRÁFICOS VIII X XI XII CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO 1 1.1- CONDIÇÕES GERAIS 3 1.2- MOTIVAÇÕES 9 1.3- ESTRUTURA DA TESE 14 1.4- PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES

Leia mais

A Importância da Logística no Âmbito das Organizações de Saúde

A Importância da Logística no Âmbito das Organizações de Saúde A Importância da Logística no Âmbito das Organizações de Saúde O enfoque da logística empresarial é orientado para estudar como a administração pode prover melhor nível de rentabilidade nos serviços de

Leia mais

7 Conclusões 7.1. Introdução

7 Conclusões 7.1. Introdução 7 Conclusões 7.1. Introdução A inovação somente passou a ganhar destaque no campo das ciências econômicas e sociais, a partir de meados do século XX, tendo o economista Joseph Schumpeter sido um dos pioneiros

Leia mais

UNEMAT SISTEMA DE INFORMAÇÃO (SI) Professora: Priscila Pelegrini

UNEMAT SISTEMA DE INFORMAÇÃO (SI) Professora: Priscila Pelegrini UNEMAT SISTEMA DE INFORMAÇÃO (SI) Professora: Priscila Pelegrini priscila_pelegrini@unemat-net.br SINOP MT 2015-2 Dados, informação e conhecimento Os dados podem ser considerados os fatos brutos, o fluxo

Leia mais

3 MÉTODO. 3.1 Introdução

3 MÉTODO. 3.1 Introdução 53 3 MÉTODO 3.1 Introdução Neste capítulo será apresentado o método de pesquisa utilizado, esclarecendo o tipo de pesquisa realizado, método de coleta de dados, universo e amostra, tratamento dos dados

Leia mais

Gestão de Cultura e Clima Organizacional

Gestão de Cultura e Clima Organizacional Gestão de Cultura e Clima Organizacional Professor Douglas Pereira da Silva 1 Muitas pessoas confundem cultura e clima organizacional. Apesar de os dois conceitos influenciarem diretamente no desempenho

Leia mais

Pós-graduação em Engenharia de Produção

Pós-graduação em Engenharia de Produção Pós-graduação em Engenharia de Produção Sistemas de Informação na Produção Agenda Apresentação Ementa Objetivos Metodologia Critérios de Avaliação Cronograma previsto Sistemas de Informação na Produção

Leia mais

Promover a competitividade e o desenvolvimento dos pequenos negócios e fomentar o empreendedorismo para fortalecer a economia nacional

Promover a competitividade e o desenvolvimento dos pequenos negócios e fomentar o empreendedorismo para fortalecer a economia nacional Excelência na Gestão Desafio dos Pequenos Negócios INSTITUCIONAL SEBRAE MISSÃO Promover a competitividade e o desenvolvimento dos pequenos negócios e fomentar o empreendedorismo para fortalecer a economia

Leia mais

- Análise de mercados para implementação do negócio. - Análise competitiva baseada no tempo de atendimento

- Análise de mercados para implementação do negócio. - Análise competitiva baseada no tempo de atendimento 4 Metodologia 4.1 Introdução O objetivo deste capítulo é apresentar a metodologia estipulada para a realização deste trabalho, construído via estudo de casos. A importância do estudo de localização de

Leia mais

1.1. Formulação do Problema

1.1. Formulação do Problema 1. Introdução O atual ambiente de negócios altamente competitivo, exigente e globalizado tem requisitado às empresas atitudes mais eficazes para promover a satisfação e o sucesso dos seus clientes. Uma

Leia mais

A Implantação da Gestão de Riscos em Projetos de Infraestrutura: Estudo de Caso da Implantação da Gestão de Riscos no Metrô de São Paulo

A Implantação da Gestão de Riscos em Projetos de Infraestrutura: Estudo de Caso da Implantação da Gestão de Riscos no Metrô de São Paulo A Implantação da Gestão de Riscos em Projetos de Infraestrutura: Estudo de Caso da Implantação da Gestão de Riscos no Metrô de São Paulo Alexandre Nonato Silva DE/GEO/CPC 23ª Semana de Tecnologia Metroferroviária

Leia mais

5 Conclusão Sumário do Estudo

5 Conclusão Sumário do Estudo 77 5 Conclusão Este capítulo apresenta um sumário do estudo, de modo a proporcionar uma visão geral de suas etapas e metodologia. Em seguida, são apresentadas as principais conclusões da pesquisa, respondendo-se

Leia mais

Introdução a Gerencia de Projetos

Introdução a Gerencia de Projetos MBA EM GERENCIA DE PROJETOS Introdução a Gerencia de Projetos Rogério Santos Gonçalves 1 Agenda 1. Introdução ao Curso de Gerencia de Projetos 2. Conceitos Básicos sobre Gerenciamento de Projetos. 1. O

Leia mais

BIG DATA Business Analytics Alexandre Massei

BIG DATA Business Analytics Alexandre Massei Filme BIG DATA Business Analytics Alexandre Massei almassei@gmail.com » A quantidade de informação gerada hoje pelos sistemas de informação dobra a cada 14 meses!» 90% dos dados no mundo hoje foram criados

Leia mais

Segundo Ivatury (2006), uma consolidação do fenômeno mobile banking pode desempenhar um papel significativo em termos econômicos e sociais, ou seja,

Segundo Ivatury (2006), uma consolidação do fenômeno mobile banking pode desempenhar um papel significativo em termos econômicos e sociais, ou seja, 1 Introdução O presente estudo tem como objetivo oferecer uma análise do efeito da confiança na intenção de uso do mobile banking no contexto brasileiro, especificamente entre usuários da cidade do Rio

Leia mais

USO DA INTRANET COMO FERRAMENTA DE GESTÃO ESTRATÉGICA DA INFORMAÇÃO: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA ALFA

USO DA INTRANET COMO FERRAMENTA DE GESTÃO ESTRATÉGICA DA INFORMAÇÃO: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA ALFA Eixo Temático: Estratégia e Internacionalização de Empresas USO DA INTRANET COMO FERRAMENTA DE GESTÃO ESTRATÉGICA DA INFORMAÇÃO: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA ALFA USE OF INTRANET AS A STRATEGIC INFORMATION

Leia mais

VALIDAÇÃO DE INSTRUMENTO PARA IDENTIFICAÇÃO DE VARIÁVEIS QUE INFLUENCIAM NA SATISFAÇÃO DE USUÁRIO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

VALIDAÇÃO DE INSTRUMENTO PARA IDENTIFICAÇÃO DE VARIÁVEIS QUE INFLUENCIAM NA SATISFAÇÃO DE USUÁRIO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO VALIDAÇÃO DE INSTRUMENTO PARA IDENTIFICAÇÃO DE VARIÁVEIS QUE INFLUENCIAM NA SATISFAÇÃO

Leia mais

ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO DA GESTÃO ABIPTI OBJETIVOS

ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO DA GESTÃO ABIPTI OBJETIVOS Versão impressão OBJETIVOS Capacitar os participantes a auto-avaliar sistemas de gestão de organizações, segundo os Critérios de Excelência e; Elaborar o Relatório da com base no Modelo de Excelência em

Leia mais

ESTRATÉGIA DE INFORMAÇÃO Similaridades, diferenças e usos da Tecnologia da Informação (TI) e dos Sistemas de Informação (SI)

ESTRATÉGIA DE INFORMAÇÃO Similaridades, diferenças e usos da Tecnologia da Informação (TI) e dos Sistemas de Informação (SI) ESTRATÉGIA DE INFORMAÇÃO Similaridades, diferenças e usos da Tecnologia da Informação (TI) e dos Sistemas de Informação (SI) Aula baseada em dois artigos: Comportamento e Estratégias de Organizações em

Leia mais

Modelagem e Análise de Processos na área de TI. Josué Vitor Professor e Pesquisador DEPAD/UFRN

Modelagem e Análise de Processos na área de TI. Josué Vitor Professor e Pesquisador DEPAD/UFRN Modelagem e Análise de Processos na área de TI Josué Vitor josuevitor16@gmail.com Professor e Pesquisador DEPAD/UFRN CONCEITOS INTRODUTÓRIOS Um processo de negócio descreve o trabalho executado pelos recursos

Leia mais

Modelo SESI de Sustentabilidade no Trabalho

Modelo SESI de Sustentabilidade no Trabalho Modelo SESI de Sustentabilidade no Trabalho O QUE É O MODELO O Modelo SESI de Sustentabilidade no Trabalho é uma ferramenta de diagnóstico e auto-avaliação que propõe às indústrias brasileiras uma reflexão

Leia mais

Obtendo sucesso através da Gestão de Clima

Obtendo sucesso através da Gestão de Clima Obtendo sucesso através da Gestão de Clima Mais de 70% das grandes empresas aplicam instrumentos ligados a Gestão de Clima Organizacional. As pequenas e médias empresas tem aumentado cada vez mais a participação

Leia mais

Sistemas Integrados de Gestão

Sistemas Integrados de Gestão Sistemas Integrados de Gestão SISTEMAS INTEGRADOS Uma organização de grande porte tem muitos tipos diferentes de Sistemas de Informação que apóiam diferentes funções, níveis organizacionais e processos

Leia mais

COMUNICAÇÃO, MERCADOS E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

COMUNICAÇÃO, MERCADOS E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU COMUNICAÇÃO, MERCADOS E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO INSCRIÇÕES ABERTAS: Início das aulas: 26/03/2018 Término das aulas: Dezembro/2018 Dias e horários das aulas: Segunda-Feira - 18h30

Leia mais

Palavras-chave: Sistema Integrado de Gestão; Utilização de Sistemas; IFAL.

Palavras-chave: Sistema Integrado de Gestão; Utilização de Sistemas; IFAL. 79 ACEITAÇÃO E USO DO SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E CONTRATOS (SIPAC) 1 ACCEPTANCE AND USE OF THE INTEGRATED SYSTEM OF PATRIMONY, ADMINISTRATION AND CONTRACTS (SIPAC) GESUALDO MENEZES

Leia mais

Ambiente de Negócios: percepções da indústria e varejo de materiais de construção

Ambiente de Negócios: percepções da indústria e varejo de materiais de construção Ambiente de Negócios: percepções da indústria e varejo de materiais de construção Objetivos do estudo Radiografar as percepções da indústria e do varejo de material de construção em diversos aspectos que

Leia mais

Inovações de Tecnologias nas Organizações. Manual de Oslo. Prof. Fabio Uchôas de Lima. MBA Gestão Empresarial

Inovações de Tecnologias nas Organizações. Manual de Oslo. Prof. Fabio Uchôas de Lima. MBA Gestão Empresarial Inovações de Tecnologias nas Organizações Manual de Oslo Prof. Fabio Uchôas de Lima MBA Gestão Empresarial Fatores indutores da inovação Technology push: empurrão da tecnologia derivado de: Atividades

Leia mais

Aula 9. Visão de empresas Logística. Supply Chain Management (SCM) ERP Atividade. Teoria

Aula 9. Visão de empresas Logística. Supply Chain Management (SCM) ERP Atividade. Teoria Aula 9 Visão de empresas Logística Teoria Cadeia de suprimentos Supply Chain Management (SCM) ERP Atividade O futuro vai pertencer às empresas que conseguirem explorar o potencial da centralização das

Leia mais

UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO FABIANA MARTINS DE SOUZA TACCO

UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO FABIANA MARTINS DE SOUZA TACCO UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO FABIANA MARTINS DE SOUZA TACCO O IMPACTO DA INFLUÊNCIA SOCIAL SOBRE A INTENÇÃO DE USO

Leia mais

ARTIGO ORIGINAL ORIGINAL ARTICLE. Rosana Almeida 1 Alberto Luiz Albertin 2. Abstract. Resumo

ARTIGO ORIGINAL ORIGINAL ARTICLE. Rosana Almeida 1 Alberto Luiz Albertin 2. Abstract. Resumo Página994 Rev. Elet. Gestão e Serviços V.5, n.2, Jul./Dez. 2014 ARTIGO ORIGINAL ORIGINAL ARTICLE ANÁLISE DOS FATORES DETERMINANTES DA ADOÇÃO DE REDE SOCIAL CORPORATIVA COM APLICAÇÃO DO MODELO UTAUT ANALYSIS

Leia mais

CURSO: ADMINISTRÇÃO EMENTAS PERÍODO

CURSO: ADMINISTRÇÃO EMENTAS PERÍODO CURSO: ADMINISTRÇÃO EMENTAS 2019.1 1 PERÍODO DISCIPLINA: MATEMÁTICA APLICADA A ADMINISTRAÇÃO Equações do primeiro e segundo graus com problemas. Problemas aplicando sistemas; sistemas com três incógnitas;

Leia mais

Processo Organizacional

Processo Organizacional Processo Organizacional Controle Controlar significa garantir que aquilo que foi planejado seja bem executado e que os objetivos estabelecidos sejam alcançados adequadamente. Monitoramento está presente

Leia mais

16 ANOS Avaliação das Práticas da Manutenção Avaliação das Práticas da Manutenção. Base para o Projeto de Melhoria Contínua

16 ANOS Avaliação das Práticas da Manutenção Avaliação das Práticas da Manutenção. Base para o Projeto de Melhoria Contínua Avaliação das Práticas da Manutenção Base para o Projeto de Melhoria Contínua Avaliação das Práticas da Manutenção (APM) Base para o Projeto de Melhoria Contínua JWB Engenharia: Empresa nacional de consultoria

Leia mais

INTRODUÇÃO: INTERAÇÃO HUMANO- COMPUTADOR. Aula 2

INTRODUÇÃO: INTERAÇÃO HUMANO- COMPUTADOR. Aula 2 INTRODUÇÃO: INTERAÇÃO HUMANO- COMPUTADOR Aula 2 TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS PROJETO DE INTERFACE COM O USUÁRIO Marcelo Henrique dos Santos Marcelo Henrique dos Santos Mestrado em

Leia mais

Personalidade de marcas de fast-food: uma comparação entre consumidores jovens brasileiros e americanos

Personalidade de marcas de fast-food: uma comparação entre consumidores jovens brasileiros e americanos Fernanda Marcia Araujo Maciel Personalidade de marcas de fast-food: uma comparação entre consumidores jovens brasileiros e americanos Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada ao Programa de Pósgraduação

Leia mais

3 METODOLOGIA Tipo de Pesquisa

3 METODOLOGIA Tipo de Pesquisa 48 3 METODOLOGIA Neste capítulo são apresentados detalhes a respeito das seguintes questões metodológicas: O tipo de pesquisa, com suas classificações e conceitos; O universo e a amostra focados na pesquisa,

Leia mais

Pesquisas Institucionais. uma forma científica de conhecer o público interno

Pesquisas Institucionais. uma forma científica de conhecer o público interno uma forma científica de conhecer o público interno Comunicação Interna Fluxos de Comunicação Chefe Subchefes Sub-sub Front office D e s c e n d e n t e A s c e n d e n t e 2 Conceito Identificação, coleta

Leia mais

ID:1769 ACEITAÇÃO E USO DE TECNOLOGIAS MÓVEIS DE INFORMAÇÃO PELOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE DE SAPEAÇU-BAHIA-BRASIL

ID:1769 ACEITAÇÃO E USO DE TECNOLOGIAS MÓVEIS DE INFORMAÇÃO PELOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE DE SAPEAÇU-BAHIA-BRASIL ID:1769 ACEITAÇÃO E USO DE TECNOLOGIAS MÓVEIS DE INFORMAÇÃO PELOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE DE SAPEAÇU-BAHIA-BRASIL Fonseca Marinho de Anias Daltro, Emmanuelle; Santana de Jesus Barbosa, Deise; Marques

Leia mais

Workshop de Realidade Virtual e Aumentada (WRVA 2015)

Workshop de Realidade Virtual e Aumentada (WRVA 2015) Um Estudo sobre a Aceitação e Uso da Realidade Aumentada em Cenários de Negócio sob a ótica da Teoria Unificada de Aceitação e Uso da Tecnologia A Study about the Acceptance and Use of Augmented Reality

Leia mais

GESPÚBLICA - FMVZ/USP

GESPÚBLICA - FMVZ/USP Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia GESPÚBLICA - FMVZ/USP Desburocratização & Excelência 2008 O que é GESPÚBLICA? É o programa do Ministério do Planejamento, Orçamento

Leia mais

Série Executiva. Tecnologia da Informação

Série Executiva. Tecnologia da Informação Série Executiva Tecnologia da Informação SÉRIE EXECUTIVA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 1. COORDENAÇÃO ACADÊMICA Prof. ANDRÉ BAPTISTA BARCAUI Pós-doutor em Administração pela FEA/USP, doutor em Administração

Leia mais

CHAMADA PÚBLICA SIMPLIFICADA Nº 02/2018 SELEÇÃO DE PESQUISADORES

CHAMADA PÚBLICA SIMPLIFICADA Nº 02/2018 SELEÇÃO DE PESQUISADORES CHAMADA PÚBLICA SIMPLIFICADA Nº 02/2018 SELEÇÃO DE PESQUISADORES PROJETO: Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação para a Automação de Serviços Públicos no âmbito da Jornada da Transformação dos Serviços 1.

Leia mais

FORMAÇÃO DO TRABALHADOR E O DESENVOLVIMENTO DO SEU CONHECIMENTO. Resumo

FORMAÇÃO DO TRABALHADOR E O DESENVOLVIMENTO DO SEU CONHECIMENTO. Resumo FORMAÇÃO DO TRABALHADOR E O DESENVOLVIMENTO DO SEU CONHECIMENTO Carolina Vivian da Cunha-UNISC GE: Memórias, Trajetórias e Experiência na Educação. Resumo A formação dos trabalhadores é um assunto a ser

Leia mais

3 Metodologia Tipo de pesquisa

3 Metodologia Tipo de pesquisa 3 Metodologia Este capítulo está dividido em seis seções que descrevem a metodologia empregada neste estudo. A primeira seção refere-se à classificação da pesquisa quanto ao seu tipo, em seguida são apresentados

Leia mais

3 Metodologia de Estudo

3 Metodologia de Estudo 3 Metodologia de Estudo Este capítulo apresenta as características do método adotado para o estudo, compreendendo a descrição sobre o instrumento de pesquisa adotado (questionário), bem como os critérios

Leia mais

GESTÃO DO CONHECIMENTO

GESTÃO DO CONHECIMENTO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO GESTÃO DO CONHECIMENTO Prof. Antonio Carlos de Francisco GC/PPGEP/GEPPG/UTFPR 1 UM SISTEMA DE GC Natureza

Leia mais

1. Introdução Contextualização

1. Introdução Contextualização 1. Introdução 1.1. Contextualização O processo decisório de compra de um produto por parte do consumidor ocorre percorrendo algumas etapas, tendo como participantes não apenas o decisor da compra, mas

Leia mais

Capacitação e Desenvolvimento de Pessoas

Capacitação e Desenvolvimento de Pessoas Gestão de Pessoas Capacitação e Desenvolvimento de Pessoas Responsável pelo Conteúdo: Profa. Ms. Gisele de Lima Fernandes Revisão Textual: Profa. Esp. Alessandra Fabiana Cavalcante Unidade Capacitação

Leia mais

MBA EM GESTÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO. Curso de Pós-Graduação Lato-Sensu. Coordenador Profº Dr. William Sampaio Francini

MBA EM GESTÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO. Curso de Pós-Graduação Lato-Sensu. Coordenador Profº Dr. William Sampaio Francini Curso de Pós-Graduação Lato-Sensu MBA EM GESTÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Coordenador Profº Dr. William Sampaio Francini Departamento de Administração da FEI 1 O Curso O curso de pós-graduação lato-sensu

Leia mais

CHAMADA PÚBLICA SIMPLIFICADA Nº 02 /2018 SELEÇÃO DE PESQUISADORES

CHAMADA PÚBLICA SIMPLIFICADA Nº 02 /2018 SELEÇÃO DE PESQUISADORES CHAMADA PÚBLICA SIMPLIFICADA Nº 02 /2018 SELEÇÃO DE PESQUISADORES PROJETO: Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação para a Automação de Serviços Públicos no âmbito da Jornada da Transformação dos Serviços

Leia mais

SUMÁRIO. Parte I COMPREENDENDO A GESTÃO DE PESSOAS. Parte II MOVIMENTANDO PESSOAS. 1 A Gestão de Pessoas no Contexto Contemporâneo...

SUMÁRIO. Parte I COMPREENDENDO A GESTÃO DE PESSOAS. Parte II MOVIMENTANDO PESSOAS. 1 A Gestão de Pessoas no Contexto Contemporâneo... SUMÁRIO Apresentação... xiii Parte I COMPREENDENDO A GESTÃO DE PESSOAS 1 A Gestão de Pessoas no Contexto Contemporâneo... 3 Importância da gestão de pessoas... 4 A gestão de pessoas passada a limpo...

Leia mais

Componentes de SIs. Pessoas Organiz. Tecnologia

Componentes de SIs. Pessoas Organiz. Tecnologia Universidade Federal do Vale do São Francisco Curso de Administração Tecnologia e Sistemas de Informação - 03 Prof. Jorge Cavalcanti jorge.cavalcanti@univasf.edu.br www.univasf.edu.br/~jorge.cavalcanti

Leia mais

CHAMADA PÚBLICA SIMPLIFICADA Nº008 /2018 SELEÇÃO DE PESQUISADORES

CHAMADA PÚBLICA SIMPLIFICADA Nº008 /2018 SELEÇÃO DE PESQUISADORES CHAMADA PÚBLICA SIMPLIFICADA Nº008 /2018 SELEÇÃO DE PESQUISADORES PROJETO: Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação para a Automação de Serviços Públicos no âmbito da Jornada da Transformação dos Serviços

Leia mais

O profissional certo No cargo certo. O profissional certo no cargo certo

O profissional certo No cargo certo. O profissional certo no cargo certo O profissional certo No cargo certo O profissional certo no cargo certo Quem Somos? A Expertisi é uma empresa de consultoria e assessoria em recursos humanos e capacitação de pessoas com foco em Resultados

Leia mais

CURSO: ADMINISTRAÇÃO EMENTAS º PERÍODO DISCIPLINA: GESTÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS

CURSO: ADMINISTRAÇÃO EMENTAS º PERÍODO DISCIPLINA: GESTÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS CURSO: ADMINISTRAÇÃO EMENTAS 2018-1 3º PERÍODO DISCIPLINA: CONTABILIDADE GERAL Estudo dos conceitos básicos da contabilidade e noções de lançamentos contábeis com ênfase nos principais livros contábeis.

Leia mais

AVALIAÇÃO DE INTERFACES

AVALIAÇÃO DE INTERFACES Conceitos do Livro: Interação Humano - Computador Simone D. J. Barbosa/Bruno Santana da Silva Orienta o avaliador: Introdução Fazer julgamento sobre a qualidade de uso Identificar problemas do usuário

Leia mais

7.1 Contribuições para a teoria de administração de empresas

7.1 Contribuições para a teoria de administração de empresas 7 Conclusões Esta tese teve por objetivo propor e testar um modelo analítico que identificasse como os mecanismos de controle e as dimensões da confiança em relacionamentos interorganizacionais influenciam

Leia mais

Análise do Mercado Consumidor

Análise do Mercado Consumidor Gestão de Marketing Análise do Mercado Consumidor Responsável pelo Conteúdo: Prof. Dr.Gleber Antonio de Paula Revisão Textual: Profa. Esp. Alessandra Fabiana Cavalcante Unidade Análise do Mercado Consumidor

Leia mais

ANTECEDENTES DA INTENÇÃO DE USO DE SISTEMAS

ANTECEDENTES DA INTENÇÃO DE USO DE SISTEMAS FACULDADES IBMEC PROGRAMA DE PÓS--GRADUAÇÃO E PESQUI ISA EM ADMIINIISTRAÇÃO E ECONOMIIA IV DISSERTAÇÃO DE MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM ADMINISTRAÇÃO ANTECEDENTES DA INTENÇÃO DE USO DE SISTEMAS Paulo

Leia mais

Prêmio Nacional de Inovação. Caderno de Avaliação. Categoria. Gestão da Inovação

Prêmio Nacional de Inovação. Caderno de Avaliação. Categoria. Gestão da Inovação Prêmio Nacional de Inovação 2013 Caderno de Avaliação Categoria Gestão da Inovação Método: Esta dimensão visa facilitar o entendimento de como podem ser utilizados sistemas, métodos e ferramentas voltados

Leia mais

Tópicos Especiais em Informática Fatec Indaiatuba

Tópicos Especiais em Informática Fatec Indaiatuba Inteligência de Negócios Fatec Indaiatuba Prof. Piva Compreender as definições e conceitos básicos do Data Warehouse (DW) Entender as arquiteturas do DW Descrever os processos utilizados no desenvolvimento

Leia mais

DECIDE - Guia para o planejamento de uma avaliação

DECIDE - Guia para o planejamento de uma avaliação Introdução à Interação Humano-Computador Métodos Empíricos de Avaliação de Interfaces Professora: Raquel Oliveira Prates http://www.dcc.ufmg.br/~rprates/ihc \ Aula 7: 30/08 DECIDE - Guia para o planejamento

Leia mais

Quem somos. Porque ABCCorp? Referencias

Quem somos. Porque ABCCorp? Referencias 1 Quem somos 2 Porque ABCCorp? 3 Referencias Trabalhamos como você! Experiência não somente acadêmica, sobre o teu segmento; Entendemos suas expectativas Valorizamos e garantimos o teu investimento com

Leia mais

mudanças estratégicas na Cia fizeram esta data ser adiada para abril de 2005.

mudanças estratégicas na Cia fizeram esta data ser adiada para abril de 2005. 1 Introdução Uma das principais características da logística moderna é sua crescente complexidade operacional. Alguns de seus principais componentes são: aumento da variedade de produtos, entregas mais

Leia mais

FATORES E MÉTRICAS DE QUALIDADE

FATORES E MÉTRICAS DE QUALIDADE FATORES E MÉTRICAS DE QUALIDADE 1 2 FATORES DE QUALIDADE OPERAÇÃO DO PRODUTO CORRETITUDE (FAZ O QUE EU QUERO?) CONFIABILIDADE (SE COMPORTA COM PRECISÃO?) EFICIÊNCIA (RODARÁ TÃO BEM QUANTO POSSÍVEL?) INTEGRIDADE

Leia mais

S14 - Engenharia de Requisitos cap.5

S14 - Engenharia de Requisitos cap.5 S14 - Engenharia de Requisitos cap.5 ENGENHARIA DE SOFTWARE PRESSMAN, 2011 Gilberto Wolff UTFPR Roteiro Engenharia de requisitos Início do processo de Engenharia de requisitos Levantamento de requisitos

Leia mais