O ENADE Avalia o Administrador de Acordo com o Perfil Exigido pelo MEC? Uma Análise sob a Perspectiva da Taxionomia de Bloom.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O ENADE Avalia o Administrador de Acordo com o Perfil Exigido pelo MEC? Uma Análise sob a Perspectiva da Taxionomia de Bloom."

Transcrição

1 O ENADE Avalia o Administrador de Acordo com o Perfil Exigido pelo MEC? Uma Análise sob a Perspectiva da Taxionomia de Bloom. Autoria: Paula Karina Salume, Juliana Oliveira Braga, Fernando Horta Latini, Karen Miranda Chequer, Renato Faria Gonçalves, Denise Queiroz Ribeiro RESUMO Este estudo investiga em que medida o exame ENADE para a Administração permite, de acordo com a taxionomia de Bloom, a verificação das habilidades de domínio cognitivo requeridas para atender o perfil do administrador definido pelo MEC. A partir do exame das duas edições do ENADE, procurou-se identificar a distribuição das questões das provas nos níveis de habilidades cognitivas da taxionomia de Bloom. A pesquisa parece concluir que o exame ENADE para a Administração permitiu, de acordo com a taxionomia de Bloom, a verificação das habilidades de domínio cognitivo definidas pelo MEC para atender o perfil requerido do administrador. 1.INTRODUÇÃO No cenário de grandes mudanças econômicas, em um mundo globalizado, a boa administração passa a ser imperativa, uma vez que as organizações precisam alcançar objetivos em um ambiente de competitividade crescente e acirrada. As diversas e numerosas atividades administrativas precisam ser realizadas e coordenadas de forma alinhada e integrada, orientadas para áreas e problemas específicos. O administrador precisa ter uma boa formação, que permita ampliar sua visão sobre a organização e sobre seu ambiente. Assim, dentre as qualidades e características dos administradores, destacam-se a multidisciplinaridade e a necessidade de constante atualização sobre técnicas e ferramentas modernas de gestão. O mercado de trabalho e suas relações estão passando por profundas transformações e cada vez mais profissionais, principalmente, no nível gerencial, estão se deparando com novos desafios. É necessário, então, que o administrador tenha consciência do seu papel, dos conhecimentos que deve adquirir e das habilidades que deve desenvolver para atender às exigências desse cenário. O curso de Administração deve oferecer condições para que o bacharel em Administração esteja capacitado a compreender as questões científicas, técnicas, sociais e econômicas da produção e de seu gerenciamento no seu conjunto, considerando os diferentes graus de complexidade do processo de tomada de decisão, apresentando bons níveis de flexibilidade e adaptabilidade para lidar com as constantes mudanças, adversidades e desafios do mundo moderno. Em 2004, a Lei Federal criou o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) para avaliar as instituições de ensino, os cursos e o desempenho dos estudantes. Os alunos são submetidos ao Exame Nacional de Desempenho de Estudante (ENADE). O ENADE é uma prova aplicada aos alunos do ensino superior, sob as condições estabelecidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) por meio de portaria específica, e integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). O instrumento tem como objetivo aferir o rendimento dos alunos dos cursos de graduação em relação aos conteúdos programáticos, suas habilidades e competências. O ENADE avaliou a área da Administração nos anos de 2006 e 2009 e foi aplicado a todos os estudantes do final do primeiro e do último ano do curso. Diante desse contexto, este trabalho teve como problema de pesquisa investigar em que medida o exame ENADE para a Administração, nas suas duas edições (2006 e 2009), permite, de acordo com a taxionomia de Bloom, a verificação das habilidades de domínio cognitivo requeridas para atender o perfil do administrador definido pelo Ministério da Educação (MEC). 1

2 Segundo Conklin (2005), a taxionomia de Bloom e sua classificação hierárquica dos objetivos de aprendizagem têm sido uma das maiores contribuições acadêmicas para educadores que, conscientemente, procuram meios de estimular, nos seus discentes, raciocínio e abstrações de alto nível, sem se distanciar dos objetivos instrucionais previamente propostos. Dessa forma, este trabalho se justifica por sua intenção de apresentar quais habilidades cognitivas dos formandos em Administração têm sido efetivamente avaliadas pelo teste ENADE. A pesquisa pretende colaborar com o conhecimento acadêmico ao verificar se a prova do ENADE está adequadamente estruturada para cumprir sua proposta e atingir seus objetivos, analisando se suas questões estão eficientemente distribuídas e dimensionadas e oferecendo informações que permitam analisar se a prova precisa sofrer ajustes e adequações quanto à eficácia do formato adotado nas duas edições do exame. Também contribui ao apresentar a classificação das habilidades cognitivas do administrador, permitindo que, baseados nas análises aqui expostas, os cursos de Administração possam reavaliar seus currículos no sentido de deixá-los alinhados às atuais exigências do perfil do administrador contemporâneo. 2.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1. A taxionomia de Bloom A concepção da taxionomia dos objetivos educacionais de Bloom teve início em 1948, a partir de uma discussão entre especialistas educacionais para a elaboração de pressupostos teóricos, que teriam como objetivo estimular uma maior troca de ideias e materiais sobre avaliação. Sob a liderança de Bloom, esse grupo de pesquisadores concordou que a forma mais adequada para obter esse quadro de referência seria por meio da elaboração de um sistema de classificação de objetivos educacionais. Este poderia constituir a base do planejamento do currículo e dos processos de avaliação (BLOOM et al, 1973). A taxionomia dos objetivos educacionais de Bloom, que estabeleceu uma classificação dos níveis de aprendizagem em três categorias de domínios educacionais: cognitivo, afetivo e psicomotor (SANTANA JÚNIOR; PEREIRA; LOPES, 2008). O domínio cognitivo relaciona-se aos objetivos vinculados à memória, à cognição e ao desenvolvimento de capacidades e de habilidades intelectuais. O domínio afetivo envolve categorias relacionadas ao desenvolvimento da área emocional e afetiva. Este inclui os objetivos que descrevem mudanças de interesses, atitudes e valores e o desenvolvimento de apreciações e ajustamento adequado. O domínio psicomotor verifica as habilidades manipulativas ou motoras, em função de velocidade, precisão, distância, procedimentos ou técnicas de execução (BLOOM, 1973; SANTANA JÚNIOR; PEREIRA; LOPES, 2008; FERRAZ; BELHOT, 2010). Bloom et al (1973, p.15) definem essa organização em taxionomia como a seleção de símbolos apropriados, aos quais devem ser atribuídas definições precisas e práticas, visando a assegurar o consenso do grupo que irá utilizá-los. Esse processo deve ser construído de forma que a ordem dos termos corresponda a certa ordem real entre os fenômenos representados por estes termos. Observa-se, assim, uma hierarquia de fenômenos, que manifestam algumas de suas propriedades essenciais, bem como as inter-relações dessas propriedades. Dessa forma, a taxionomia dos objetivos educacionais destina-se a ser uma classificação do comportamento esperado dos alunos. O modo em que os mesmos devem agir, pensar ou sentir, como resultado de sua interação com algum processo educacional (BLOOM et al, 1973, p. 11). Ferraz e Belhot (2010, p. 422) identificam duas das inúmeras vantagens de se utilizar a taxionomia de Bloom no contexto educacional: 2

3 oferecer a base para o desenvolvimento de instrumentos de avaliação e utilização de estratégias diferenciadas para facilitar, avaliar e estimular o desempenho dos alunos em diferentes níveis de aquisição de conhecimento; estimular os educadores a auxiliarem seus discentes, de forma estruturada e consciente, a adquirirem competências específicas a partir da percepção da necessidade de dominar habilidades mais simples (fatos) para, posteriormente, dominar as mais complexas (conceitos). Athanassiou, McNett e Harvey (2003) afirmam que, em suas pesquisas, a taxionomia dos objetivos educacionais foi utilizada com o objetivo de ajudar os alunos a apreciarem a riqueza conceitual do material de estudo, do seu próprio trabalho, compreendendo em que nível de aprendizagem eles se encontram, como uma ferramenta de autoavaliação, funcionando também para ajudar os alunos a perceberem a complexidade conceitual que um dado estudo pode exigir. Os autores ainda afirmam que esse constructo é a base para um modelo educacional baseado em competência. Dessa forma, de acordo com Ferraz e Belhot (2010), a taxionomia de Bloom pode ser um instrumento que vise a facilitar a definição clara e estruturada dos objetivos instrucionais nos cursos superiores. Ao considerar a aquisição de conhecimento e de competências adequados ao perfil profissional a ser formado, poderá direcionar o processo de ensino para a escolha adequada das estratégias, dos métodos, da delimitação do conteúdo específico e dos instrumentos de avaliação, possibilitando, assim, uma aprendizagem efetiva e duradoura. A introdução de qualquer ferramenta que influencie o processo ensino-aprendizagem deve possuir ação bem definida e explicitada em termos de objetivos a serem alcançados. Assim a avaliação do processo pode ser realizada com precisão (ANDRADE; CAMPOS, 2005, p. 591). Em função do objetivo deste artigo, concentrou-se a análise, neste trabalho, da categoria do domínio cognitivo da taxionomia de Bloom. 2.2.Taxionomia dos objetivos educacionais: domínio cognitivo O termo cognição pode ser definido como processo de formação do conhecimento, que se associa ao desenvolvimento do processo cognitivo diante dos vários estágios pelos quais o indivíduo desenvolve a capacidade de correlacionar abstrações (ANDRADE; CAMPOS, 2010). Dessa forma, a taxionomia de Bloom procurou estabelecer uma classificação hierárquica desses estágios e definir os objetivos a serem alcançados em cada uma das etapas. O domínio cognitivo foi classificado em seis categorias: conhecimento, compreensão, aplicação, análise, síntese e avaliação, como exposto na Figura 1. Isso está relacionado ao processo de aprendizagem, envolvendo o domínio e a aquisição de um conhecimento, e ao desenvolvimento de habilidades intelectuais. Compreende, assim, o reconhecimento de fatos específicos, procedimentos padrões e conceitos, que estimulam o desenvolvimento cognitivo continuamente (BLOOM et al, 1973; FERRAZ; BELHOT, 2010; CLARK, 2011). 3

4 6 - Avaliação 5 - Síntese 4- Análise 3- Aplicação 2- Compreensão 1- Conhecimento Figura1- Categorias do domínio cognitivo da taxionomia de Bloom Fonte: Criado pelos autores do trabalho, a partir de Bloom et al (1973) Santana Júnior; Pereira e Lopes (2008) afirmam que essas categorias definidas por Bloom representam processos intelectuais cumulativos, que seguem uma linha hierárquica, exigindo que o indivíduo domine um objetivo anterior antes de atingir o próximo desejado. Cada etapa dá um suporte para o acesso a um patamar de conhecimento mais elevado, mostrando uma relação de dependência entre os mesmos. Ao hierarquizar comportamentos educacionais dos mais simples aos mais complexos, Bloom et al (1973) descrevem que essa ideia está embasada na concepção de que um comportamento simples e particular, ao integrarse com outros, igualmente simples, se torna mais complexo. A definição das categorias de Bloom visualizadas na Figura 1 é um pouco mais complexa e é ainda organizada em subcategorias. Estas têm o objetivo de estabelecer um melhor direcionamento para a definição dos objetivos instrucionais e esclarecer os limites entre eles. Relacionados a cada categoria, também foram identificados verbos, que procuram nortear o planejamento acadêmico (SANTANA JÚNIOR; PEREIRA; LOPES, 2008; FERRAZ; BELHOT, 2010). A conceituação das categorias, das subcategorias e a identificação dos verbos da taxionomia de Bloom foram agrupadas no Quadro 1. QUADRO 1 - Categorias, Subcategorias e Verbos da Taxionomia de Bloom Subcategorias da Taxionomia de Bloom Categorias da Taxionomia de Bloom 1- Conhecimento: processo que requer comportamentos do estudante de evocação, recognição e memória. Habilidade de lembrar com exatidão informações e conteúdos previamente abordados como datas, relatos, procedimentos, fórmulas, teorias, regras. 1.1 Conhecimentos específicos: constituem os elementos básicos que os alunos devem conhecer para bem desempenhar-se e solucionar problemas na área, como conhecimento de terminologia e conhecimento de fatos específicos. 1.2 Conhecimento de modos e meios de tratar com específicos: referem-se aos conhecimentos das formas de organizar, estudar, julgar e criticar ideias e fenômenos, como conhecimento de convenções, conhecimento de tendências e sequências, conhecimento de critérios, conhecimento de metodologia. 1.3 Conhecimento de universais e abstrações num determinado campo: é formado pelo conhecimento de estruturas gerais, teorias e generalizações que predominam num Verbos para Taxionomia de Bloom Listar, rotular, nomear, dizer, definir, denominar, ordenar, reconhecer. 4

5 2- Compreensão: requer elaboração (modificação) de um dado ou informação original. O estudante deve ser capaz de usar uma informação original e ampliá-la, reduzi-la, representá-la de outra forma (oral, escrita, diagramas etc) ou prever consequências resultantes da informação original. 3- Aplicação: exige habilidade do aluno para usar informações, métodos e conteúdos apreendidos em novas situações concretas. 4- Análise: caracteriza-se pelo desdobramento de uma comunicação em seus elementos ou partes constituintes, de modo que a hierarquia entre as ideias expressas sejam explicitadas. Esse processo pressupõe identificar os aspectos centrais de uma proposição, verificar a sua validade e constatar possíveis incongruências lógicas. 5- Síntese: reúne habilidades do indivíduo para a combinação de elementos e partes de modo a formar um todo. 6- Avaliação: julgamento a respeito do valor de ideias, materiais, trabalhos, métodos e soluções para certos propósitos. determinado campo e são de uso generalizado para o estudo de fenômenos e solução de problemas, como conhecimentos de princípios e generalizações e conhecimentos de teorias e estruturas. 2.1 Translação: capacidade para compreensão de enunciados não literais (metáfora, ironia, exagero); habilidade para transformar material verbal matemático em expressões simbólicas e vice-versa. 2.2 Interpretação: capacidade de explicar ou estabelecer síntese de uma comunicação; capacidade para interpretar vários tipos de dados sociais. 2.3 Extrapolação: aplicação de conceitos científicos de um trabalho em outros. 4.1 Análise de elementos: identificação dos elementos incluídos em uma comunicação. 4.2 Análise de relações: identificação da interação entre elementos de uma comunicação. 4.3 Análise dos princípios organizacionais: capacidade de reconhecer a disposição sistemática e a estrutura que conservam a comunicação unificada. 5.1 Produção de uma comunicação singular: transmissão de ideias, sentimentos e experiências. 5.2 Produção de um planejamento ou de um projeto: constitui a produção de um plano de operações, constituindo um ato de síntese. 5.3 Derivação de um conjunto de relações abstratas: requerem do aluno uma produção de um conjunto de relações abstratas, relacionadas a fenômenos concretos que devem ser classificados, e dedução de relações diversas com base em representações simbólicas. 6.1 Julgamento em termos de evidência interna: precisão lógica, consistência e outros critérios internos. 6.2 Julgamento em termos de critérios externos: avaliação de material com referência a critérios selecionados ou evocados, um material que se Explicar, resumir, descrever, ilustrar, construir, converter, decodificar, resolver, redefinir, traduzir. Aplicar, alterar, programar, demonstrar, desenvolver, empregar, resolver, usar, construir. Analisar, categorizar, comparar, separar, classificar, identificar, distinguir, esquematizar, relacionar. Criar, planejar, elaborar hipóteses, inventar, desenvolver, explicar, categorizar, conceber, construir. Julgar, recomendar, criticar, justificar, avaliar, comparar. considera modelo em certos aspectos. Fonte: criado pelos autores do trabalho a partir de Bloom et al (1973); Rodrigues Júnior (1997); Santana Júnior; Pereira e Lopes (2008) e Ferraz e Belhot (2010). Diante do demonstrado no Quadro 1, percebe-se a necessidade do desenvolvimento das categorias de análise e avaliação para quem deseja desenvolver habilidades que 5

6 contribuam para uma solução criativa de problemas diversos e complexos, conforme demandados no perfil do profissional do administrador. Esse fato demanda a exigência da elaboração de questões de análise no processo de avaliação dos estudantes de administração, pois estas são mais trabalhosas e avaliam a habilidade do aluno para decompor uma situação proposta em partes distintas, selecionar aspectos centrais de cada uma, estabelecer o relacionamento compatível entre elas, propondo, assim, uma resolução do problema. É nesse tipo de questão que o aluno terá a liberdade de ser testado na sua capacidade para o desenvolvimento de um pensamento criativo coerente e convincente, além de poder apresentar a sua visão do conhecimento sobre o tema proposto (SANTANA JÚNIOR; PEREIRA; LOPES, 2008) Modificações da taxionomia de Bloom Quatro décadas após ter sido publicada a classificação da taxionomia de Bloom, Anderson (1999) apresentou um trabalho de retrospectiva da utilização das categorias definidas por Bloom. Este foi corroborado por um grupo de especialistas liderado por Krathwohl, participante do desenvolvimento da taxionomia original. O resultado desse estudo foi publicado no ano de 2001, por Anderson et al (2001), com o título de A taxonomy for learning, teaching and assering: a revision of Bloom s taxonomy for educational objectives. Esse trabalho foi o resultado dos novos conceitos, recursos e teorias que foram incorporados ao campo educacional nestes quarenta anos, em função dos avanços psicopedagógicos e tecnológicos e dos diversos resultados já publicados do uso da taxionomia de Bloom (FERRAZ; BELHOT, 2010). O ponto central apresentado na revisão da taxionomia de Bloom, segundo Krathwohl (2002), é que, além de explicitar o que os discentes aprendem, como já ocorria, deveria ser descrito o que eles deveriam ser capazes de realizar com aquele conhecimento. O grupo coordenado por Krathwohl começou a observar que mudanças relacionadas à questão do verbo e sua associação direta com o objetivo cognitivo, avaliação do objetivo e desenvolvimento das competências seriam necessárias. Ferraz e Belhot (2010) afirmam que a análise da relação direta entre verbo e substantivo trouxe a conclusão de que estes deveriam pertencer a dimensões separadas, em que os substantivos formulariam a base para a dimensão conhecimento (o que) e os verbos relacionariam a dimensão dos aspectos cognitivos (como). Essa separação deu origem ao caráter bidimensional da taxionomia original e direcionou todo o trabalho. Essas dimensões foram denominadas como: Dimensão Conhecimento e Dimensão dos Processos Cognitivos. A Dimensão Conhecimento apresentou uma revisão sobre a categoria e as subcategorias do conhecimento, ao tentar estabelecer uma diferença significativa entre processo e produto (ANDERSON, 1999). Esse pensamento leva o grupo de pesquisadores a classificar o conhecimento em conhecimento como processo e conhecimento como conteúdo assimilado. Essa categoria ganha uma nova subcategoria relacionada ao conceito de metacognição. Este está relacionado à autonomia e ao controle do aprendizado pelo aluno em função do processo de autoaprendizagem (ANDERSON et al, 2001). A Dimensão do Processo Cognitivo surgiu da percepção dos pesquisadores de compreender o que acontece no contexto educacional, como no processo de mudança do comportamento do aluno em relação ao objetivo definido anteriormente (ANDERSON, 1999). Anderson et al (2001) afirmam que o processo cognitivo resulta da ação pelo qual o conhecimento é construído e usado para solucionar os problemas diários e eventuais. Krathwohl (2002) destaca que a base das categorias foi mantida, conforme a taxionomia original de Bloom. Contudo, a categoria do Conhecimento foi renomeada para Lembrar, Compreensão para Entender, Aplicação para Aplicar, Análise para Analisar, Síntese 6

7 para Sintetizar e Avaliação para Criar. Acreditou-se que estas representariam melhor a ação pretendida, sendo condizentes ao que se espera do resultado a determinado estímulo na orientação para o aluno. As categorias avaliar e criar foram trocadas de lugar e os nomes das subcategorias foram apresentados com verbos no gerúndio. Importante ressaltar, conforme Ferraz e Belhot (2010), que, embora a taxionomia revisada de Bloom mantenha o desenho hierárquico original, ela foi apresentada de forma mais flexível, pois se considerou a possibilidade de interpolação das categorias do processo cognitivo, devido a determinados conteúdos poderem ser mais fáceis de serem assimilados a partir do estímulo pertencente a uma categoria mais complexa. 2.3.Os parâmetros curriculares da Administração A Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (CES/CNE) aprovou o Parecer 776/97, no qual estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais. Por sua vez, a Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (SESU/MEC) publicou o Edital 004/97, convocando as instituições de ensino superior para que encaminhassem propostas para a elaboração das diretrizes curriculares dos cursos de graduação a serem sistematizadas pelas Comissões de Especialistas de Ensino de cada área. O Edital 004/97 e o decorrente Modelo de Enquadramento das Propostas de Diretrizes Curriculares oportunizaram ampla participação de diversos segmentos socias e institucionais, ou seja, da comunidade acadêmica e científica, e com a ampla participação dos setores públicos e privados em seminários, fóruns e encontros de debates. As Diretrizes Curriculares Nacionais concebem a formação de nível superior como um processo contínuo, autônomo e permanente, com uma sólida formação básica e uma formação profissional fundamentada na competência teórico-prática, de acordo com o perfil de um formando adaptável às novas e emergentes demandas. Orientamse na direção de uma sólida formação básica, preparando o futuro graduado para enfrentar os desafios das rápidas transformações da sociedade, do mercado de trabalho e das condições de exercício profissional; pretendem preparar um profissional adaptável a situações novas e emergentes. As Diretrizes Curriculares Nacionais devem ensejar variados tipos de formação e habilitações diferenciadas em um mesmo programa. (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2003) Foram definidas Diretrizes Comuns aos Cursos Relatados e Diretrizes Específicas por Curso. Essas últimas trataram aspectos peculiares a cada curso, abrangendo o perfil desejado do formando, as competências e habilidades e os conteúdos curriculares. A partir de então, os cursos de graduação em Administração deveriam contemplar, em seus projetos pedagógicos e em sua organização curricular, conteúdos que atendessem aos seguintes campos interligados de formação: I. Conteúdos de Formação Básica: estudos relacionados com as Ciências Sociais, a Filosofia, a Psicologia, a Ética, a Política, o Comportamento, a Linguagem, a Comunicação e Informação; II. Conteúdos de Formação Profissional, compreendendo Estudos da Teoria da Administração e das Organizações e suas respectivas funções, dos Fenômenos Empresariais, Gerenciais, Organizacionais, Estratégicos e Ambientais, estabelecidas suas inter-relações com a realidade social, objetivando uma visão crítica da validade de suas dimensões, bem como os aspectos legais e contábeis; III. Conteúdos de Formação Complementar, compreendendo Estudos Econômicos, Financeiros e de Mercado, e suas inter-relações com a realidade nacional e internacional, segundo uma perspectiva histórica e contextualizada de sua aplicabilidade no âmbito das organizações e na utilização de novas tecnologias; 7

8 IV. Conteúdos de Estudos Quantitativos e suas Tecnologias, abrangendo Pesquisa Operacional, Teoria dos Jogos, Modelos Matemáticos e Estatísticos e aplicação de tecnologias que contribuam para a definição e utilização de estratégias e procedimentos inerentes à Administração. 2.4.Habilidades cognitivas esperados do administrador O MEC, por meio da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, institui pela Resolução 0001/2004 que os cursos de graduação de Administração devem formar profissionais que revelem, pelo menos, as seguintes competências e habilidades: a) No âmbito afetivo, conforme definido por Bloom et al (1973), cujos domínios estão relacionado a sentimentos e posturas, um administrador deve ser capaz de: - desenvolver expressão e comunicação compatíveis com o exercício profissional, inclusive nos processos de negociação e nas comunicações interpessoais ou intergrupais; - ter iniciativa, determinação, vontade política e administrativa, vontade de aprender, abertura às mudanças e consciência da qualidade e das implicações éticas do seu exercício profissional; b) Na perspectiva cognitiva, de acordo com o apresentado por Bloom et al (1973), cujos domínios relacionam-se ao aprender e dominar um conhecimento, um administrador deve ser capaz de: - reconhecer e definir problemas, equacionar soluções, pensar estrategicamente, introduzir modificações no processo produtivo, atuar preventivamente, transferir e generalizar conhecimentos e exercer, em diferentes graus de complexidade, o processo da tomada de decisão; - refletir e atuar criticamente sobre a esfera da produção, compreendendo sua posição e função na estrutura produtiva sob seu controle e gerenciamento; - desenvolver raciocínio lógico, crítico e analítico para operar com valores e formulações matemáticas presentes nas relações formais e causais entre fenômenos produtivos, administrativos e de controle, bem assim expressando-se de modo crítico e criativo diante dos diferentes contextos organizacionais e sociais; - ter criatividade; - desenvolver capacidade de transferir conhecimentos da vida e da experiência cotidianas para o ambiente de trabalho e do seu campo de atuação profissional, em diferentes modelos organizacionais, revelando-se profissional adaptável. 3.PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) é uma prova aplicada aos alunos do ensino superior, sob as condições estabelecidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) por meio de portaria específica, e integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). O instrumento tem como objetivo aferir o rendimento dos alunos dos cursos de graduação em relação aos conteúdos programáticos, suas habilidades e competências. Para fins desse estudo, utilizou-se a análise das duas provas do ENADE aplicadas aos alunos do curso de Administração, em 2006 e Para tanto, foi realizada uma pesquisa qualitativa e quantitativa, com auxílio de técnicas de investigação estatística, por meio das 8

9 quais se buscou identificar o enquadramento e distribuição das questões das provas nos seis níveis de habilidades cognitivas propostas pela taxionomia de Bloom. A prova do ENADE contém 40 (quarenta) questões no total, sendo 10 (dez) questões da parte de formação geral e 30 (trinta) da parte de formação específica da área, ambas contendo questões discursivas e de múltipla escolha. Em 2006, a prova foi composta por 17,5% de questões discursivas e 82,5% de múltipla escolha, e, em 2009, a distribuição foi 12,5% e 87,5%, respectivamente. Das 80 (oitenta) questões referentes aos dois exames, 3 (três) foram invalidadas por terem sido anuladas, em 2009, pela comissão organizadora, restando 77 (setenta e sete) questões que compuseram a base de dados do estudo. O objetivo geral da pesquisa foi investigar em que medida o exame ENADE para a Administração, nas suas duas edições (2006 e 2009), permite, de acordo com a taxionomia de Bloom, a verificação das habilidades de domínio cognitivo requeridas para atender o perfil do administrador definido pelo MEC. Para responder a esse propósito, foram traçados os objetivos específicos a seguir: 1. classificar o perfil esperado do administrador, de acordo com o domínio cognitivo da taxionomia de Bloom; 2. classificar as questões das provas do ENADE para o curso de Administração (2006 e 2009), de acordo com a taxionomia de Bloom; 3. analisar se as questões das provas do ENADE para o curso de Administração (2006 e 2009) atendem adequadamente à taxionomia de Bloom, considerando três perspectivas: 3.1. verificar se os três últimos níveis da taxionomia (Análise, Síntese e Avaliação) analisados em conjunto são adequadamente exigidos nas provas; 3.2. verificar se os dois últimos níveis da taxionomia de Bloom (Síntese e Avaliação) são adequadamente exigidos nas provas do ENADE para o curso de Administração (2006 e 2009); 3.3. verificar se as proporções de questões do ENADE classificadas nos três últimos níveis da taxionomia de Bloom (Análise, Síntese e Avalição) são igualmente exigidas para as provas de 2006 e de 2009; 4. identificar se as médias das questões de provas do ENADE classificadas nos três últimos níveis da taxionomia de Bloom (Análise, Síntese e Avaliação) são igualmente elaboradas no bloco de questões de formação geral e no de formação específica. Para responder ao primeiro objetivo específico, os itens relacionados ao perfil esperado do administrador de acordo com o MEC foram submetidos aos autores para que realizassem a classificação de acordo com a taxionomia de Bloom. As divergências foram apresentadas novamente aos pesquisadores e buscou-se o consenso entre todos. Para validação das classificações propostas, foi realizada consulta a um doutor especialista em Didática do Ensino Superior que realizou a avaliação final. A classificação das questões das provas do ENADE para o curso de Administração (2006 e 2009), de acordo com a taxionomia de Bloom (segundo objetivo específico), foi feita por meio da submissão das questões válidas a três juízes (CAMPOS; ROUQUETTE, 2003), método que consistiu na avaliação de três professores universitários, aos quais foi solicitado que realizassem a classificação das questões segundo a taxionomia de Bloom. As classificações foram compiladas e as divergências foram apresentadas novamente ao grupo, que refez a análise até que fosse obtido consenso. A classificação final atendeu ao segundo objetivo específico. Em seguida, atendendo ao terceiro objetivo, as questões das provas que se enquadraram nas três primeiras categorias cognitivas (Conhecimento, Compreensão e Aplicação) foram compiladas como CCA e as que foram classificadas nos três últimos níveis 9

10 foram agrupadas como ASA (Análise, Síntese e Avaliação), seguindo procedimento realizado na pesquisa de Santana Junior; Pereira e Lopes (2008). Esse objetivo gerou uma primeira hipótese, a fim de verificar se os três mais altos níveis das categorias da taxionomia de Bloom foram adequadamente exigidos pelas provas do ENADE dos anos de 2006 e Para respondê-la, utilizou-se o percentual de 27% como parâmetro para identificar ou não o atendimento à questão apresentada. O referido percentual (27%) foi obtido pelo cálculo da média do produto dos pesos das questões discursivas e peso dos componentes das provas de 2006 (32,5%) e 2009 (21,5%). Assim: H 0 Os três últimos níveis da taxionomia de Bloom (Análise, Síntese e Avaliação) são adequadamente exigidos, considerando um percentual mínimo de 27% esperado, nas provas do ENADE para o curso de Administração. H 1 Os três últimos níveis da taxionomia de Bloom (Análise, Síntese e Avaliação) NÃO são adequadamente exigidos, considerando um percentual mínimo de 27% esperado, nas provas do ENADE para o curso de Administração. Ainda com o propósito de analisar as provas, buscou-se reduzir o universo de análise e buscou-se verificar se a participação dos dois mais altos níveis das categorias da taxionomia de Bloom foram adequadamente exigidos pelas provas do ENADE dos anos de 2006 e Foi adotada a distribuição mínima para cada uma das duas categorias (Síntese e Avaliação), utilizada no trabalho de Santana Junior; Pereira e Lopes (2008), que considerou: 2,5% de Síntese e 2,5% de Avaliação. Esse percentual mínimo esperado serviu como referência para elaboração da segunda hipótese da pesquisa. H 0 Os dois últimos níveis da taxionomia de Bloom são adequadamente exigidos nas provas do ENADE para o curso de Administração, considerando um percentual mínimo de 5% esperado. H 1 Os dois últimos níveis da taxionomia de Bloom não são adequadamente exigidos nas provas do ENADE para o curso de Administração, considerando um percentual mínimo de 5% esperado. Finalmente, procurou-se verificar se as proporções de questões do ENADE classificadas nos três últimos níveis da taxionomia de Bloom (Análise, Síntese e Avalição) são igualmente exigidas nas provas de 2006 e de A formulação da terceira hipótese contemplou a distribuição de questões, segundo a taxionomia de Bloom, por prova (2006 e 2009). Como parâmetro para análise da hipótese proposta, foram utilizados os percentuais 32,5% para a prova de 2006 e 21,5% para a prova de 2009, obtidos pelo cálculo do produto dos pesos das questões discursivas e peso dos componentes das referidas provas. H0 As proporções de questões de provas classificadas nos três últimos níveis da taxionomia de Bloom (ASA), considerando um percentual mínimo de 32,5% esperado para a prova de 2006 e considerando um percentual mínimo de 21,5% esperado para a prova de 2009, são igualmente exigidas nas provas de 2006 e de H1 As proporções de questões de provas classificadas nos três últimos níveis da taxionomia de Bloom (ASA), considerando um percentual mínimo de 32,5% esperado para a prova de 2006 e considerando um percentual mínimo de 21,5% esperado para a prova de 2009, não são igualmente exigidos nas provas de 2006 e de Para o quarto objetivo específico, qual seja o de identificar se as médias das questões de provas do ENADE classificadas nos três últimos níveis da taxionomia de Bloom (Análise, Síntese e Avaliação) são igualmente elaboradas no bloco de questões de formação geral e no de formação específica; considerou-se o percentual de 27% (o mesmo utilizado na primeira 10

11 hipótese) como o parâmetro mínimo para atendimento da exigência dos três últimos níveis da taxionomia de Bloom para cada uma das partes (Formação Geral e Específica) das provas do ENADE para o curso de Administração. Formulou-se então a quarta hipótese: H0 Os três últimos níveis da taxionomia de Bloom (ASA), considerando um percentual mínimo de 27% esperado, são adequadamente exigidos no bloco de questões de formação geral e no de formação específica. H1 Os três últimos níveis da taxionomia de Bloom (ASA), considerando um percentual mínimo de 27% esperado, NÃO são adequadamente exigidos no bloco de questões de formação geral e no de formação específica. As hipóteses foram respondidas à luz dos dados da pesquisa que receberam tratamento estatístico por meio de teste não paramétricos de aderência, neste estudo foi utilizado o teste do Qui-quadrado uma vez que As técnicas de Estatística não paramétrica são particularmente, adaptáveis aos dados das ciências do comportamento. Podem ser aplicadas a dados que se disponham simplesmente em ordem, ou mesmo para estudo de variáveis nominais. Os testes não paramétricos são extremamente interessantes para análise de dados qualitativos. O mais popular teste não paramétrico é o teste qui-quadrado. (Fonseca; Martins, 1996, p.225). 4.ANÁLISE DOS RESULTADOS A análise dos dados obedeceu ao proposto nos objetivos específicos, sendo que cada subitem dessa seção corresponde a um objetivo, respectivamente. 4.1.Níveis cognitivos do perfil do administrador de acordo com a taxionomia de Bloom O Quadro 2 apresenta os requisitos esperados do perfil do administrador relativos ao domínio cognitivo, classificados de acordo com os níveis propostos pela taxionomia de Bloom. QUADRO 2 - Perfil Esperado do Administrador e Taxionomia de Bloom Perfil esperado do administrador Classificação 1. Reconhecer e definir problemas Conhecimento 2. Equacionar soluções Aplicação e Síntese 3. Pensar estrategicamente Análise 4. Introduzir modificações no processo produtivo Aplicação e Síntese 5. Atuar preventivamente, transferir e generalizar conhecimentos Aplicação 6. Exercer, em diferentes graus de complexidade, o processo da Aplicação e Síntese tomada de decisão 7. Refletir criticamente sobre a esfera da produção, compreendendo Síntese sua posição e função na estrutura produtiva sob seu controle e gerenciamento 8. Atuar criticamente sobre a esfera da produção, compreendendo Síntese sua posição e função na estrutura produtiva sob seu controle e gerenciamento 9. Desenvolver raciocínio lógico, crítico e analítico Análise 10. Operar com valores e formulações matemáticas presentes nas Aplicação relações formais e causais entre fenômenos produtivos, administrativos e de controle 11. Expressar-se de modo crítico e criativo diante dos diferentes Síntese contextos organizacionais e sociais 11

12 12. Ter criatividade Síntese 13. Desenvolver capacidade de transferir conhecimentos da vida e da Aplicação experiência cotidianas para o ambiente de trabalho e do seu campo de atuação profissional, em diferentes modelos organizacionais, revelando-se profissional adaptável Fonte: elaborada pelos autores, Da relação de competências presentes do perfil do administrador proposto pelo MEC e apresentado no referencial teórico, foram classificadas somente aquelas que podem ser avaliadas como de domínio cognitivo. As de domínio afetivo não constam do Quadro 2, pois não são foco de análise deste estudo. Pelo levantamento, todos os níveis da taxionomia estão presentes no perfil esperado do administrador, sendo que os três primeiros níveis CCA estão presentes em 44% dos conceitos desse perfil e os três últimos níveis estão em 56%, tendo um peso maior para os três últimos níveis. 4.2.Classificação das questões das provas do ENADE para o curso de Administração (2006 e 2009), de acordo com a taxionomia de Bloom Após a classificação das 77 questões das duas provas do ENADE, obteve-se a seguinte distribuição geral, conforme Tabela 1 a seguir. Observa-se que as categorias Aplicação e Análise tiveram presença significativa, com 42,9% e 28,9%, respectivamente. Tabela 1 Distribuição por tipo de categoria Classificação Frequência % Conhecimento 16 20,8% Compreensão 1 1,3% Aplicação 33 42,9% Análise 22 28,6% Síntese 3 3,9% Avaliação 2 2,6% Total ,0% Fonte: Dados da pesquisa 4.3.Análise das questões das provas do ENADE para o curso de Administração (2006 e 2009) A análise das questões das provas do ENADE para o curso de Administração (2006 e 2009) permitiu concluir que elas atendem adequadamente os três últimos níveis da taxionomia de Bloom (Análise, Síntese e Avaliação) analisados em conjunto. Verificou-se que o percentual de questões das provas do ENADE classificadas nos três últimos níveis da taxionomia de Bloom (ASA), conforme Tabela 2, alcançou 35,1% em relação ao total de questões. Aplicou-se a validação dos dados por meio do teste não paramétrico Qui-quadrado que considerando uma probabilidade de 5% (α= 0,005) e um grau de liberdade 1 e um Qui-quadrado crítico de χ2 = 3,841, obteve-se um resultado de χ2 = 1,71 como χ20 = 1,71 < χ2c = 3,841. Esses resultados indicaram que a hipótese H 0 não é rejeitada e, portanto, os três últimos níveis da taxionomia de Bloom (Análise, Síntese e Avaliação) são adequadamente exigidos. 12

13 Tabela 2 Distribuição por agrupamento Agrupamento Frequência % CCA 50 64,9% ASA 27 35,1% Total ,0% Fonte: dados da pesquisa Com o propósito de verificar se os dois últimos níveis da taxionomia de Bloom (Síntese e Avaliação) foram adequadamente exigidos nas provas do ENADE para o curso de Administração (2006 e 2009), constatou-se que o percentual de questões de provas classificadas nos últimos dois níveis da taxionomia de Bloom exigidos alcançou 6,5% em relação ao número total de questões. Os dados foram validados por meio do teste não paramétrico Qui-quadrado que considerando uma probabilidade de 5% (α= 0,005) e um grau de liberdade 1 e um Qui-quadrado crítico de χ2 = 3,841, foi obtido um resultado de χ2 = 0,34 como χ20 = 0,34 < χ2c = 3,841. Dessa forma, os resultados não rejeitam a hipótese H 0 e confirma que os dois últimos níveis da Taxionomia de Bloom são adequadamente exigidos nas provas do ENADE para o curso de Administração. Em relação à terceira hipótese de pesquisa, baseada na comparação entre os exames de 2006 e 2009, observou-se que o percentual de questões das provas do ENADE classificadas nos três últimos níveis da taxionomia de Bloom (ASA), conforme Tabela 3, alcançou 32,5% e 37,8%, nos anos de 2006 e 2009, respectivamente. A Tabela 3 mostra a distribuição das questões do ENADE por prova (2006 e 2009), segundo as classificações da taxionomia de Bloom. Tabela 3 - Distribuição das questões do ENADE por prova (2006 e 2009) Classificação Frequência % % por Agrup. Frequência % % por Agrup. Conhecimento 7 17,5% 9 24,3% Compreensão 0 0,0% 1 2,7% Aplicação 20 50,0% 67,5% 13 35,1% 62,2% Análise 11 27,5% 11 29,7% Síntese 0 0,0% 3 8,1% Avaliação 2 5,0% 32,5% 0 0,0% 37,8% Total ,0% 100,0% ,0% 100,0% Fonte: elaborada pelos autores, Os dados foram validados por meio do teste não paramétrico Qui-quadrado que considerando uma probabilidade de 5% (α= 0,005) e um grau de liberdade 1 e um Quiquadrado crítico de χ2 = 3,841, obteve-se um resultado, para a prova de 2006, de χ2 = 0,0 como χ20 = 0,0 < χ2c = 3,841 e, para a prova de 2009, de χ2 = 3,3 como χ20 = 3,3 < χ2c = 3,841. Os resultados não indicam a rejeição da hipótese H 0 e confirmam que os três últimos níveis da taxionomia de Bloom são igualmente exigidos nas provas de 2006 e de

14 4.4.Comparação da adequação do uso dos níveis cognitivos da taxionomia de Bloom nas questões de formação geral e de formação específica A Tabela 4 mostra a distribuição das questões de provas nas classificações da taxionomia de Bloom por formação geral e específica, conforme dados abaixo: Tabela 4 Distribuição das questões por Formação Geral e Formação Específica Classificação Formação Geral % % por Agrup. Formação Específica % % por Agrup. Conhecimento 5 26,3% 11 19,0% Compreensão 0 0,0% 1 1,7% Aplicação 6 31,6% 57,89% 27 46,6% 67,24% Análise 5 26,3% 17 29,3% Síntese 1 5,3% 2 3,4% Avaliação 2 10,5% 42,11% 0 0,0% 32,76% Total ,0% 100,00% ,0% 100,00% Fonte: elaborada pelos autores, Efetuou-se a validação dos dados por meio do teste não paramétrico Qui-quadrado que considerando uma probabilidade de 5% (α= 0,005) e um grau de liberdade 1 e um Quiquadrado crítico de χ2 = 3,841, foi obtido um resultado, para as questões de formação geral, de χ2 = 1,6 como χ20 = 1,6 < χ2c = 3,841 e, para as questões de formação específica, de χ2 = 0,7 como χ20 = 0,7 < χ2c = 3,841. Portanto, os resultados não rejeitam a hipótese H 0 e confirmam que os níveis da taxionomia de Bloom são adequadamente exigidos nos blocos de questões de formação geral e de formação específica. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS O estudo permite importantes conclusões. Primeiramente, é importante destacar que a temática que envolve os objetivos educacionais, mais especificamente a taxionomia de Bloom, tem sido retomada como objeto de apreciação, após décadas, tendo em vista a sua aplicação nas mais diversas áreas de conhecimento. Valendo-se da afirmativa de Athanassiou, McNett e Harvey (2003) de que esse constructo é a base para um modelo educacional baseado em competência, podemos, a partir dos dados dessa pesquisa, dizer que o modelo teórico que o ENADE tem seus fundamentos na taxonomia de Bloom. Com relação aos objetivos estabelecidos para o trabalho, os dados analisados permitem estabelecer as seguintes constatações. No que tange às reflexões levantadas em relação ao atendimento adequado à taxionomia de Bloom pelas provas do ENADE do curso de Administração, pelos dados apresentados, pode-se afirmar que as classificações de Análise, Síntese e Avaliação, são exigidas de forma satisfatória. Em outras palavras, ainda que haja espaço para explorar as classificações referentes aos dois últimos níveis da taxionomia de Bloom, as provas do ENADE têm requerido dos alunos de Administração o uso de habilidades mais avançadas de domínio cognitivo. Esse resultado corrobora o pensamento de Conklin (2005), quando afirma que a Taxionomia de Bloom é uma contribuição acadêmica que estimula nos seus estudantes raciocínio e abstrações de alto nível, sem se distanciar dos objetivos instrucionais previamente propostos. No que concerne à comparação entre a proporção de questões dos testes de 2006 e 2009 que exigiram os três últimos níveis da taxiomonia de Bloom, constata-se que foram utilizados parâmetros de distribuição similares nas duas provas, sendo demandadas na prova 14

15 de 2006, assim como na de 2009, as habilidades de Análise, Síntese e Avaliação. Nesse caso, observa-se que a comissão organizadora do exame foi coerente ao testar as habilidades e competências requeridas do administrador, determinas pelo MEC, tais como: pensar estrategicamente; atuar criticamente sobre a esfera da produção, compreendendo sua posição e função na estrutura produtiva sob seu controle e gerenciamento; desenvolver raciocínio lógico, crítico e analítico. Por fim, verifica-se que os blocos de formação geral e específica são adequadamente exigidos nos exames, atendendo assim aos parâmetros curriculares que sinalizam para a elaboração de um projeto pedagógico e organização curricular que contemplem conteúdos de formação básica e de formação profissional, conforme apresentado na fundamentação teórica. A pesquisa concluiu então que o ENADE para a Administração, nas suas duas edições (2006 e 2009), permitiu, de acordo com a taxionomia de Bloom, a verificação das habilidades de domínio cognitivo definidas pelo MEC para atender o perfil requerido do administrador. Confirma-se, assim, a proposição de Ferraz e Belhot (2010, p. 422) quando afirmam que a Taxionomia de Bloom oferece a base para o desenvolvimento de instrumentos de avaliação e utilização de estratégias diferenciadas para facilitar, avaliar e estimular o desempenho dos alunos em diferentes níveis de aquisição de conhecimento. Cabe salientar que é fundamental ter em vista a importância do desenvolvimento de habilidades e competências exigidas do administrador ao longo de todo o curso, por meio de atividades que levem à construção de visão crítica e reflexiva sobre os conteúdos, fato que não deve ser negligenciado pelos educadores. Finalmente, apresentamos sugestões para estudos futuros. Em se tratando de taxionomia de Bloom e ENADE, seria interessante entender em quais níveis cognitivos os estudantes de administração apresentam maiores dificuldades. Isso seria possível a partir da avaliação de performance dos alunos por meio de aplicação de simulados contemplando questões dos seis níveis cognitivos da taxionomia de Bloom. Ademais, seria essencial ampliar a base de análise, incluindo, a prova do ENADE 2012 que será aplicado aos alunos de Adminitração, em novembro do corrente ano. A extensão de estudos similares aplicados no contexto de outros cursos de graduação também seria relevante e auxiliaria no diagnóstico da realidade de outras áreas. REFERÊNCIAS ANDERSON, L. W. Rethinking Bloom s Taxonomy: implication for testing and assement. Clumbia: University of South Carolina, (Report n. MF01/ PC01). ANDERSON, L. W. et al. A taxonomy for learning, teaching and assessing: a revision of Bloom s Taxonomy of Education Objectives. Nova York: Addison Wesley Longman, p. ANDRADE, D.; CAMPOS, M de. Análise do processo cognitivo na construção das figuras de Lissajous. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 27, n. 4, p , ATHANASSIOU, N.; MCNETT, J. M.; HARVEY, C. (2003). Critical Thinking in the Management Classroom: Bloom's Taxonomy as a Learning Tool. Journal of Management Education, 27(5), BLOOM, Benjamin S. et al. Taxionomia de objetivos educacionais. Porto Alegre: Globo, CAMPOS, P.H.F.; ROUQUETTE, M.L. Abordagem estrutural e componente afetivo das representações sociais. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 16, n. 3, p ,

16 Disponível em: < >. Acesso em: 02 abr CLARK, D. Learning domains or Bloom s taxonomy: the tree types of learning. Disponível em: < >. Acesso em: 11 de abril de CONKLIN, J. A taxonomy for learning, teaching and assessing: a revision of Bloom s taxonomy educational objetctives. Educational Horizons, v. 83, n.3, p , FERRRAZ, Ana Paula do Carmo Marcheti ; BELHOT, Renato Vairo. Taxionomia de Bloom: revisão teórica e apresentação das adequações do instrumento para definição de objetivos instrucionais. Gestão e Produção, São Carlos, v.17, n.2, p , FONSECA, Jairo Simon da; MARTINS, Gilberto de Andrade. Curso de estatística. 6. ed. São Paulo: Atlas, KRATHWOHL, D. R. A revision of Bloom s taxonomy: na overwiew. Theory in Practice, v.41, n.4, p , Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP. Manual do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes - ENADE Brasília: INEP, Disponível em < >. Acesso em: 15 abr Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP. Manual do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes - ENADE Brasília: INEP, Disponível em < >. Acesso em: 15 abr BRASIL. Ministério da Educação MEC. Parecer nº CNE 0776/1997. Brasília: Ministério da Educação, Disponível em < > Acesso em: 15 abr BRASIL. Ministério da Educação MEC. Parecer nº CNE/CES 0067/2003. Brasília: Ministério da Educação, Disponível em < > Acesso em: 15 abr BRASIL. Ministério da Educação MEC. Resolução nº 0001/2004. Brasília: Ministério da Educação, Disponível em < > Acesso em: 15 abr RODRIGUES JÚNIOR, J. F. A Taxonomia de objetivos educacionais: um manual para o usuário. 2.ed. Brasília: Editora Universitária de Brasília, SANTANA JUNIOR, Jorge José Barros de; PEREIRA, Dimmitre Morant Vieira Gonçalves; LOPES, Jorge Expedito de Gusmão. Análise das habilidades cognitivas requeridas dos candidatos ao cargo de contador na Administração Pública Federal, utilizando-se indicadores fundamentados na visão da Taxionomia de Bloom. R. Cont. Fin., São Paulo, v. 19, n. 46, p , jan./abr

Curso de Graduação. Dados do Curso. Administração. Contato. Modalidade a Distância. Ver QSL e Ementas. Universidade Federal do Rio Grande / FURG

Curso de Graduação. Dados do Curso. Administração. Contato. Modalidade a Distância. Ver QSL e Ementas. Universidade Federal do Rio Grande / FURG Curso de Graduação Administração Modalidade a Distância Dados do Curso Contato Ver QSL e Ementas Universidade Federal do Rio Grande / FURG 1) DADOS DO CURSO: COORDENAÇÃO: Profª MSc. Suzana Malta ENDEREÇO:

Leia mais

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS Administração 5ª Série Administração de Recursos Humanos I A atividade prática supervisionada (ATPS) é um método de ensinoaprendizagem desenvolvido por meio de um conjunto

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA CAMINHOS PARA O ENSINO

FORMAÇÃO CONTINUADA CAMINHOS PARA O ENSINO FORMAÇÃO CONTINUADA CAMINHOS PARA O ENSINO SUPERIOR PLANO DE ENSINO E ESTRATÉGIAS Profª Msc. Clara Maria Furtado PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURRÍCULO ORGANIZAÇÃO CURRICULAR PLANEJAMENTO DO CURSO OBJETIVOS

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

Portaria Inep nº 249, de 02 de junho de 2014. Publicada no Diário Oficial da União em 04 de junho de 2014.

Portaria Inep nº 249, de 02 de junho de 2014. Publicada no Diário Oficial da União em 04 de junho de 2014. Portaria Inep nº 249, de 02 de junho de 2014. Publicada no Diário Oficial da União em 04 de junho de 2014. O Presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep),

Leia mais

FACULDADE ESTÁCIO MONTESSORI DE IBIÚNA ESTÁCIO FMI SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1

FACULDADE ESTÁCIO MONTESSORI DE IBIÚNA ESTÁCIO FMI SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1 SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1 CURSO: ADMINISTRAÇÃO - BACHARELADO MISSÃO DO CURSO Formar profissionais de elevado nível de consciência crítica, competência técnica empreendedora, engajamento

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA Coordenação-Geral de Ensino Médio Orientações para a elaboração do projeto escolar Questões norteadoras: Quais as etapas necessárias à

Leia mais

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 1ª série Empreendedorismo Administração A atividade prática supervisionada (ATPS) é um método de ensino-aprendizagem desenvolvido por meio de um conjunto de atividades

Leia mais

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT 1 RESOLUÇÃO CONSU 2015 04 de 14/04/2015 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT Campus Virtual 2 A. JUSTIFICATIVA A vida universitária tem correspondido a um período cada vez mais

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1 MISSÃO DO CURSO

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1 MISSÃO DO CURSO SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1 CURSO: ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS MISSÃO DO CURSO Formar profissionais de elevado nível de consciência crítica, competência técnica empreendedora, engajamento ético

Leia mais

TÍTULO: PERFIL SOCIOECONÔMICO DOS PROFISSIONAIS FORMANDOS DA ÁREA DE NEGÓCIOS DA FACIAP

TÍTULO: PERFIL SOCIOECONÔMICO DOS PROFISSIONAIS FORMANDOS DA ÁREA DE NEGÓCIOS DA FACIAP Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: PERFIL SOCIOECONÔMICO DOS PROFISSIONAIS FORMANDOS DA ÁREA DE NEGÓCIOS DA FACIAP CATEGORIA: CONCLUÍDO

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Regina Luzia Corio de Buriasco * UEL reginaburiasco@sercomtel.com.br Magna Natália Marin Pires* UEL magna@onda.com.br Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino*

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA

REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA Telma Aparecida de Souza Gracias Faculdade de Tecnologia Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP telmag@ft.unicamp.br

Leia mais

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Eixo temático 1: Fundamentos e práticas educacionais Telma Sara Q. Matos 1 Vilma L. Nista-Piccolo 2 Agências Financiadoras: Capes / Fapemig

Leia mais

PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓCIO: 2010. Carga Horária Semestral: 80 Semestre do Curso: 6º

PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓCIO: 2010. Carga Horária Semestral: 80 Semestre do Curso: 6º PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓCIO: 2010 Curso: Pedagogia Disciplina: Conteúdos e Metodologia de Língua Portuguesa Carga Horária Semestral: 80 Semestre do Curso: 6º 1 - Ementa (sumário, resumo) Fundamentos

Leia mais

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais G O V E R N O F E D E R A L P A Í S R

Leia mais

HISTÓRICO DAS AVALIAÇÕES INSTITUCIONAIS E DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ATENAS

HISTÓRICO DAS AVALIAÇÕES INSTITUCIONAIS E DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ATENAS HISTÓRICO DAS AVALIAÇÕES INSTITUCIONAIS E DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ATENAS O processo de avaliação institucional foi desenvolvido pela comunidade acadêmica da Faculdade Atenas, com o intuito

Leia mais

Aprendizagem da Matemática: um estudo sobre Representações Sociais no curso de Administração

Aprendizagem da Matemática: um estudo sobre Representações Sociais no curso de Administração Aprendizagem da Matemática: um estudo sobre Representações Sociais no curso de Administração Eixo temático 2: Formação de professores e cultura digital SALERNO, Daniela Prado 1 VIEIRA, Vania Maria de Oliveira

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S):

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S): Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: Nos últimos anos, o cenário econômico mundial vem mudando significativamente em decorrência dos avanços tecnológicos, da globalização, das mega

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO INTRODUÇÃO Os processos empresariais são fluxos de valor

Leia mais

PLANO DE ENSINO E ESTRATÉGIAS

PLANO DE ENSINO E ESTRATÉGIAS PLANO DE ENSINO E ESTRATÉGIAS Profª. Msc. Clara Maria Furtado claramaria@terra.com.br clara@unifebe.edu.br PLANEJAMENTO Representa uma organização de ações em direção a objetivos bem definidos, dos recursos

Leia mais

II. Atividades de Extensão

II. Atividades de Extensão REGULAMENTO DO PROGRAMA DE EXTENSÃO I. Objetivos A extensão tem por objetivo geral tornar acessível, à sociedade, o conhecimento de domínio da Faculdade Gama e Souza, seja por sua própria produção, seja

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

RELATÓRIO DOS CURSOS DE BACHARELADO E CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA EM ADMINISTRAÇÃO. Bahia

RELATÓRIO DOS CURSOS DE BACHARELADO E CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA EM ADMINISTRAÇÃO. Bahia RELATÓRIO DOS CURSOS DE BACHARELADO E CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA EM ADMINISTRAÇÃO Bahia Fevereiro de 2013 0 DADOS ESTATÍSTICOS DOS CURSOS DE BACHARELADO E DOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIAS EM DETERMINADAS

Leia mais

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO PESQUISA-AÇÃO Forma de pesquisa interativa que visa compreender as causas de uma situação e produzir mudanças. O foco está em resolver algum problema encontrado por indivíduos ou por grupos, sejam eles

Leia mais

Apresentação. Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil

Apresentação. Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil Apresentação Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil 2 No Brasil, no final da década de 1990, as questões colocadas pela globalização, tais como o desemprego, a falta de qualificação de

Leia mais

Domínios, Competências e Padrões de Desempenho do Design Instrucional (DI)

Domínios, Competências e Padrões de Desempenho do Design Instrucional (DI) Domínios, Competências e Padrões de Desempenho do Design Instrucional (DI) (The Instructional Design (ID) Domains, Competencies and Performance Statements) International Board of Standards for Training,

Leia mais

Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos

Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos www.tecnologiadeprojetos.com.br Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos Eduardo F. Barbosa Dácio G. Moura Material didático utilizado na disciplina Desenvolvimento de

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

Manual do Estagiário 2008

Manual do Estagiário 2008 Manual do Estagiário 2008 Sumário Introdução... 2 O que é estágio curricular... 2 Objetivos do estágio curricular... 2 Duração e carga horária do estágio curricular... 3 Requisitos para a realização do

Leia mais

AULA 11 Desenhos, recursos e obstáculos

AULA 11 Desenhos, recursos e obstáculos 1 AULA 11 Desenhos, recursos e obstáculos Ernesto F. L. Amaral 15 de abril de 2010 Metodologia (DCP 033) Fonte: Flick, Uwe. 2009. Desenho da pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed. pp.57-73 & 75-85.

Leia mais

Programa de Capacitação

Programa de Capacitação Programa de Capacitação 1. Introdução As transformações dos processos de trabalho e a rapidez com que surgem novos conhecimentos e informações têm exigido uma capacitação permanente e continuada para propiciar

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos 11. Gerenciamento de riscos do projeto PMBOK 2000 PMBOK 2004 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO

Leia mais

Curso de Engenharia de Produção NORMAS DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Curso de Engenharia de Produção NORMAS DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES Curso de Engenharia de Produção NORMAS DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES Viçosa, Minas Gerais 2014 1 INTRODUÇÃO As atividades complementares, inseridas no projeto pedagógico, têm por finalidade proporcionar

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

CURSOS ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS

CURSOS ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROJETO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES ANO 2007 CURSOS ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS INTRODUÇÃO: Tendo como objetivo propiciar ao aluno um conjunto de oportunidades que se refletirão, de forma direta

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

FIB - FACULDADES INTEGRADAS DE BAURU CURSO DE PÓS - GRADUAÇÃO LATO SENSU

FIB - FACULDADES INTEGRADAS DE BAURU CURSO DE PÓS - GRADUAÇÃO LATO SENSU FIB - FACULDADES INTEGRADAS DE BAURU CURSO DE PÓS - GRADUAÇÃO LATO SENSU GESTÃO INTEGRADA: PESSOAS E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO TURMA V E EIXOS TEMÁTICOS PARA A MONOGRAFIA FINAL Professor Ms. Carlos Henrique

Leia mais

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula INTRODUÇÃO Josiane Faxina Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Câmpus Bauru e-mail: josi_unesp@hotmail.com

Leia mais

PERFIL DA VAGA: GERENTE DE CONTEÚDOS E METODOLOGIAS

PERFIL DA VAGA: GERENTE DE CONTEÚDOS E METODOLOGIAS O Instituto Akatu é uma organização não governamental sem fins lucrativos que trabalha pela conscientização e mobilização da sociedade para o Consumo Consciente. PERFIL DA VAGA: PERFIL GERAL DA FUNÇÃO

Leia mais

REGULAMENTO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

REGULAMENTO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO REGULAMENTO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1 - O presente regulamento tem por finalidade estatuir a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), do Curso

Leia mais

SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO/APRENDIZAGEM. Coerência do sistema de avaliação

SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO/APRENDIZAGEM. Coerência do sistema de avaliação SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO/APRENDIZAGEM Coerência do sistema de avaliação Os instrumentos de avaliação, como provas, trabalhos, resolução de problemas, de casos, além das manifestações espontâneas

Leia mais

Currículo do Curso de Licenciatura em Filosofia

Currículo do Curso de Licenciatura em Filosofia Currículo do Curso de Licenciatura em Filosofia 1. Componentes curriculares O currículo do Curso de Licenciatura em Filosofia engloba as seguintes dimensões. 1.1. Conteúdos de natureza teórica Estes conteúdos

Leia mais

ü Curso - Bacharelado em Sistemas de Informação

ü Curso - Bacharelado em Sistemas de Informação Curso - Bacharelado em Sistemas de Informação Nome e titulação do Coordenador: Coordenador: Prof. Wender A. Silva - Mestrado em Engenharia Elétrica (Ênfase em Processamento da Informação). Universidade

Leia mais

Contexto da ação: Detalhamento das atividades:

Contexto da ação: Detalhamento das atividades: PROJETO EMPREENDEDORISMO NA ESCOLA Área Temática: Trabalho Cristiano Tolfo (Coordenador da Ação de Extensão) 1 Cristiano Tolfo Jaline Gonçalves Mombach 2 Kézia Letícia da Silva Lôbo 3 Vinícius da Silva

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular

PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular Daiele Zuquetto Rosa 1 Resumo: O presente trabalho objetiva socializar uma das estratégias de integração curricular em aplicação

Leia mais

Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.) O PMBoK diz que: O gerenciamento da integração do projeto inclui os processos e as atividades necessárias para identificar, definir, combinar, unificar e coordenar

Leia mais

Diretrizes Curriculares ENADE 2012. Curso de: Ciências Contábeis

Diretrizes Curriculares ENADE 2012. Curso de: Ciências Contábeis Diretrizes Curriculares ENADE 2012 Curso de: Ciências Contábeis MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA PORTARIA MEC Nº207 DE 22 DE JUNHO DE 2012 O

Leia mais

PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓCIO: 2010. Carga Horária Semestral: 40 Semestre do Curso: 1º

PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓCIO: 2010. Carga Horária Semestral: 40 Semestre do Curso: 1º PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓCIO: 2010 Curso: Pedagogia Disciplina: Introdução à Pedagogia Carga Horária Semestral: 40 Semestre do Curso: 1º 1 - Ementa (sumário, resumo) A disciplina se constitui como

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

Informações sobre o Curso de Administração

Informações sobre o Curso de Administração Objetivo Geral do Curso: Informações sobre o Curso de Administração Prover a sociedade de profissional dotado de senso crítico e comportamento ético-profissional qualificado. Um Administrador criativo,

Leia mais

Mestrado em Educação Superior Menção Docência Universitária

Mestrado em Educação Superior Menção Docência Universitária Apresentação Mestrado em Educação Superior Menção Docência Universitária A Vice-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pósgraduação da Universidad Arturo Prat del Estado de Chile, ciente da importância dos estudos

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI ANALISTA DE GESTÃO RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES

CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI ANALISTA DE GESTÃO RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES CELG DISTRIBUIÇÃO S.A EDITAL N. 1/2014 CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE GESTÃO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES O Centro de Seleção da Universidade Federal de Goiás

Leia mais

AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM

AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM MARÇO/ABRIL/2012 Considerações sobre as Novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio Resolução CNE/CEB

Leia mais

EXPLORANDO ALGUMAS IDEIAS CENTRAIS DO PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS ENSINO FUNDAMENTAL. Giovani Cammarota

EXPLORANDO ALGUMAS IDEIAS CENTRAIS DO PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS ENSINO FUNDAMENTAL. Giovani Cammarota UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA PRÁTICA DE ENSINO DE MATEMÁTICA III EXPLORANDO ALGUMAS IDEIAS CENTRAIS DO PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS ENSINO FUNDAMENTAL Giovani Cammarota

Leia mais

PÓS-GRADUAÇÃO CAIRU O QUE VOCÊ PRECISA SABER: Por que fazer uma pós-graduação?

PÓS-GRADUAÇÃO CAIRU O QUE VOCÊ PRECISA SABER: Por que fazer uma pós-graduação? PÓS-GRADUAÇÃO CAIRU O QUE VOCÊ PRECISA SABER: Por que fazer uma pós-graduação? O mercado do trabalho está cada vez mais exigente. Hoje em dia, um certificado de pós-graduação é imprescindível para garantia

Leia mais

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta *

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta * DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta * RESUMO: Neste texto apresento algumas considerações sobre as competências e habilidades matemáticas a serem desenvolvidas no Ensino Fundamental,

Leia mais

ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ELABORAÇÃO DE PROJETOS Unidade II ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA Profa. Eliane Gomes Rocha Pesquisa em Serviço Social As metodologias qualitativas de pesquisa são utilizadas nas Ciências Sociais e também no Serviço Social,

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento

Leia mais

OBSERVATÓRIO DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO. Palavras-chave: Gestão da Informação. Gestão do conhecimento. OGI. Google alertas. Biblioteconomia.

OBSERVATÓRIO DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO. Palavras-chave: Gestão da Informação. Gestão do conhecimento. OGI. Google alertas. Biblioteconomia. XIV Encontro Regional dos Estudantes de Biblioteconomia, Documentação, Ciência da Informação e Gestão da Informação - Região Sul - Florianópolis - 28 de abril a 01 de maio de 2012 RESUMO OBSERVATÓRIO DE

Leia mais

O PERFIL DOS PROFESSORES DE SOCIOLOGIA NAS ESCOLAS ESTADUAIS DE FORTALEZA-CE

O PERFIL DOS PROFESSORES DE SOCIOLOGIA NAS ESCOLAS ESTADUAIS DE FORTALEZA-CE O PERFIL DOS PROFESSORES DE SOCIOLOGIA NAS ESCOLAS ESTADUAIS DE FORTALEZA-CE José Anchieta de Souza Filho 1 Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) josanchietas@gmail.com Introdução Analisamos

Leia mais

GRADUAÇÃO - ADMINISTRAÇÃO APRESENTAÇÃO

GRADUAÇÃO - ADMINISTRAÇÃO APRESENTAÇÃO GRADUAÇÃO - ADMINISTRAÇÃO APRESENTAÇÃO O Curso de Administração da Faculdade de Campina Grande FAC- CG, criado por meio da Portaria MEC 2.001 de 22/07/2003, publicada no DOU de 23/07/2003, foi implementado

Leia mais

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 6 ANEXO II METODOLOGIAS (A) CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 7 A) Metodologias utilizadas no Curso de Administração, bacharelado: a) Aulas Expositivas, Fórum de Debates, Dinâmica de Grupo, Seminários, Estudos de

Leia mais

Existem três categorias básicas de processos empresariais:

Existem três categorias básicas de processos empresariais: PROCESSOS GERENCIAIS Conceito de Processos Todo trabalho importante realizado nas empresas faz parte de algum processo (Graham e LeBaron, 1994). Não existe um produto ou um serviço oferecido por uma empresa

Leia mais

Faculdade de Direito Promove Comissão Própria de Avaliação PROJETO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Faculdade de Direito Promove Comissão Própria de Avaliação PROJETO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Faculdade de Direito Promove Comissão Própria de Avaliação PROJETO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Abril de 2012 Página 1 de 11 Sumário Introdução 3 Justificativa 5 Objetivos 6 Metodologia 7 Dimensões de

Leia mais

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E ENSINO DE FÍSICA E AS NOVAS TECNOLOGIAS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E ENSINO DE FÍSICA E AS NOVAS TECNOLOGIAS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES NÚCLEO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E ENSINO DE FÍSICA E AS NOVAS TECNOLOGIAS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Edson Crisostomo dos Santos Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES edsoncrisostomo@yahoo.es

Leia mais

Orientações Preliminares. Professor Fábio Vinícius

Orientações Preliminares. Professor Fábio Vinícius Orientações Preliminares Professor Fábio Vinícius O ENEM O ENEM foi criado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), sob a supervisão do Ministério da Educação (MEC), em 1998,

Leia mais

MATRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA - MATEMÁTICA: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA EM MOGI DAS CRUZES

MATRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA - MATEMÁTICA: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA EM MOGI DAS CRUZES MATRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA - MATEMÁTICA: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA EM MOGI DAS CRUZES Marcia Regiane Miranda Secretaria Municipal de Educação de Mogi das Cruzes marcia.sme@pmmc.com.br

Leia mais

Síntese do Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação PUC Minas/São Gabriel

Síntese do Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação PUC Minas/São Gabriel PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Instituto de Informática Síntese do Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação PUC Minas/São Gabriel Belo Horizonte - MG Outubro/2007 Síntese

Leia mais

2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Para que a Educação Infantil no município de Piraquara cumpra as orientações desta Proposta Curricular a avaliação do aprendizado e do desenvolvimento da criança, como

Leia mais

PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓCIO: 2010

PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓCIO: 2010 PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓCIO: 2010 Curso: Administração Disciplina: Direito Tributário Carga Horária Semestral: 40 Semestre do Curso: 4 1 - Ementa (sumário, resumo) Introdução ao Direito Tributário

Leia mais

PLANO DE ENSINO Projeto Pedagógico: 2008

PLANO DE ENSINO Projeto Pedagógico: 2008 PLANO DE ENSINO Projeto Pedagógico: 2008 Curso: Administração Disciplina: Economia I Turma: Aulas/Semana: 02 Termo Letivo: 3 1. Ementa (sumário, resumo) Conceitos de Economia. Papel do Governo. Fundamentos

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais

EMENTAS DAS DISCIPLINAS

EMENTAS DAS DISCIPLINAS EMENTAS DAS DISCIPLINAS CURSO DE GRADUAÇÃO DE PSICOLOGIA Ementário/abordagem temática/bibliografia básica (3) e complementar (5) Morfofisiologia e Comportamento Humano Ementa: Estudo anátomo funcional

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA Diretoria de Políticas de Formação, Materiais Didáticos e Tecnologias para a Educação Básica Coordenação Geral de Materiais Didáticos PARA NÃO ESQUECER:

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE CIENCIAS DA SAUDE COORDENAÇÃO DE PÓS GRADUAÇÃO E EXTENSÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

ESCOLA SUPERIOR DE CIENCIAS DA SAUDE COORDENAÇÃO DE PÓS GRADUAÇÃO E EXTENSÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESCOLA SUPERIOR DE CIENCIAS DA SAUDE COORDENAÇÃO DE PÓS GRADUAÇÃO E EXTENSÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM GESTÃO DO TRABALHO E EDUCAÇÃO NA SAÚDE 1- Introdução: contextualização a iniciativa O curso

Leia mais

TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DE UMA ESCOLA INCLUSIVA. Profa. Maria Antonia Ramos de Azevedo UNESP/Rio Claro. razevedo@rc.unesp.

TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DE UMA ESCOLA INCLUSIVA. Profa. Maria Antonia Ramos de Azevedo UNESP/Rio Claro. razevedo@rc.unesp. TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DE UMA ESCOLA INCLUSIVA Profa. Maria Antonia Ramos de Azevedo UNESP/Rio Claro. razevedo@rc.unesp.br O que é educação inclusiva? Inclusão é um processo de aprendizagem

Leia mais

NA POSTURA DO PROFESSOR, O SUCESSO DA APRENDIZAGEM

NA POSTURA DO PROFESSOR, O SUCESSO DA APRENDIZAGEM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 NA POSTURA DO PROFESSOR, O SUCESSO DA APRENDIZAGEM Marina Muniz Nunes: É inegável que determinadas ações e posturas do professor, tal como

Leia mais

Portaria Inep nº 190 de 12 de julho de 2011 Publicada no Diário Oficial de 13 de julho de 2011, Seção 1, pág. 13

Portaria Inep nº 190 de 12 de julho de 2011 Publicada no Diário Oficial de 13 de julho de 2011, Seção 1, pág. 13 Portaria Inep nº 190 de 12 de julho de 2011 Publicada no Diário Oficial de 13 de julho de 2011, Seção 1, pág. 13 A Presidenta do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep),

Leia mais

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um 1 TURISMO E OS IMPACTOS AMBIENTAIS DERIVADOS DA I FESTA DA BANAUVA DE SÃO VICENTE FÉRRER COMO TEMA TRANSVERSAL PARA AS AULAS DE CIÊNCIAS NO PROJETO TRAVESSIA DA ESCOLA CREUSA DE FREITAS CAVALCANTI LURDINALVA

Leia mais

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ROSINALDO PANTOJA DE FREITAS rpfpantoja@hotmail.com DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO RESUMO: Este artigo aborda o Projeto político pedagógico e também

Leia mais

Etapas de um Projeto de Pesquisa. Robledo Lima Gil

Etapas de um Projeto de Pesquisa. Robledo Lima Gil Etapas de um Projeto de Pesquisa Robledo Lima Gil Etapas... Escolha do tema Formulação do problema 1) Introdução; 2) Revisão de literatura (Referenciais teóricos); 3) Justificativa; 4) Objetivos (geral

Leia mais

Administração 5ª Série Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras

Administração 5ª Série Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras Administração 5ª Série Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras A Atividade Prática Supervisionada (ATPS) é um procedimento metodológico de ensinoaprendizagem desenvolvido por meio de etapas,

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 6, DE 10 DE MARÇO DE 2004 (*)

RESOLUÇÃO Nº 6, DE 10 DE MARÇO DE 2004 (*) RESOLUÇÃO Nº 6, DE 10 DE MARÇO DE 2004 (*) Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Ciências Contábeis, bacharelado, e dá outras providências. O Presidente da Câmara de Educação

Leia mais

PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO. Prof. Msc Milene Silva

PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO. Prof. Msc Milene Silva PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO Prof. Msc Milene Silva Conteúdo: Concepções Pedagógicas Conceitos de Educação; Pedagogia; Abordagens Pedagógicas: psicomotora, construtivista, desenvolvimentista e críticas. Função

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Existem três níveis distintos de planejamento: Planejamento Estratégico Planejamento Tático Planejamento Operacional Alcance

Leia mais

AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1

AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1 AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1 A avaliação da escola é um processo pelo qual os especialistas (diretor, coordenador pedagógico) e os professores

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR NÃO OBRIGATÓRIO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR NÃO OBRIGATÓRIO Das Disposições

Leia mais

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE PSICOLOGIA DA FACULDADE ANGLO-AMERICANO

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE PSICOLOGIA DA FACULDADE ANGLO-AMERICANO REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE PSICOLOGIA DA FACULDADE ANGLO-AMERICANO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º O Estágio, pela sua natureza, é uma atividade curricular obrigatória,

Leia mais