Um breve olhar para a codependência

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1 Júlia Dolla¹ Introdução Vive-se numa era marcada pelos avanços tecnológicos, informações compartilhadas com muita velocidade, distâncias encurtadas por causa da internet e também pelos meios de transporte modernos. Porém, ao mesmo tempo, percebe-se o aumento dos índices de criminalidade e a diminuição do valor real do ser humano. A sociedade gira em torno de interesses e quando algum indivíduo deixa de dar lucro dentro de todo esse processo, ele é simplesmente deixado de lado. São pessoas que se tornam a escória da sociedade e acabam afetando também o meio familiar no qual convivem. Dentre elas, pode-se citar os dependentes químicos. É fato que em nosso país - e em muitos outros - não se sabe lidar com a problemática da dependência química. Apenas tomam-se medidas paliativas, que a longo prazo não demonstram eficácia. Este artigo tem como objetivo apresentar brevemente a codependência, sua definição, características e fases. Por fim, propõese alguns meios concretos pelos quais se pode fazer o atendimento e acompanhamento de famílias codependentes pela sociedade em geral. Palavras-Chave: Codependência, Triângulo de Karpman. ¹ Júlia Dolla Granduanda em Teologia pela Faculdade Luterana de Teologia - FLT de São Bento do Sul, SC. julia.dolla@flt.edu.br 06

2 1.1 Conceito A codependência geralmente pode ser encontrada em famílias que possuem dependentes químicos, indivíduos com doenças crônicas, em pessoas que não assumem suas responsabilidades, além de famílias que possuem crianças com problemas de comportamento e saúde. A codependência ocorre quando uma pessoa toma conta de um indivíduo usuário e dependente de uma substância psicoativa ou problemático, criando um vínculo que asfixia e 2 que gera um esforço imenso fadado ao insucesso. 2 Ainda segundo Sanda: Codependência é um quadro caracterizado por um distúr bio mental acompanhado de ansiedade, angústia, e uma compulsividade obsessiva em relação a tudo o que envolve a vida do dependente. O codependente deixa de viver sua própria vida e passa a viver na dependência dos acontecimentos que ocorrem na vida do 3 dependente químico. Na maioria das famílias codependentes químicas, é comum que haja a ausência paterna e, como consequência disso, um apego exagerado à figura 4 materna. Ao se falar da família de origem do dependente químico, pode-se distinguir dois tipos de família: as simbióticas e as cismáticas. Os integrantes do sistema simbiótico estão agrupados uns na vida dos outros, agem sem discriminação de limites entre homens e mulheres, adultos e crianças, jovens e velhos, mundo externo e mundo interno, fantasia e realidade. M a r i a A p a r e c i d a Z a m p i e r i c o n c e i t u a codependente como: Uma pessoa que por qualquer motivo crônico vive uma prolongada relação parentelizada na família de origem, assumindo precocemente responsabilidades inadequadas para a idade e contexto cultural. Caracteriza-se por um jogo de c o m p o r t a m e n t o s m a l a d a p t a t i v o s e compulsivos, apreendidos na convivência familiar, a fim de sobreviver ao se encontrarem 7 sob grande estresse ou imensa e prolongada dor. Melody Beattie define: Codependência é uma condição emocional, p s i cológica e compor t a m e n t a l q u e s e desenvolve como resultado da prática e da exposição prolongada do indivíduo a regras opressivas, que impedem a expressão aberta de sentimentos e a discussão direta de problemas 8 pessoais e interpessoais. (...) Codependente é uma pessoa que tem deixado o comportamento de outra afetá-la, e é obcecada em controlar o comportamento dessa outra 9 pessoa. Hemfelt, Minirth e Meier afirmam que Codependência pode ser definida como uma adicção a pessoas, comportamento ou coisas (...) o próprio sentido de identidade pessoal o eu é brutalmente restringido, superlotado pelos problemas e pela identidade dessa outra pessoa. A preocupação com as famílias dos dependentes químicos teve seu início em 1877, na Suíça, com o surgimento do trabalho da Cruz Azul Internacional. 10 2SANDA, Dr. Luiz Ossamu. A Codependência. Revista Comunidade Terapêutica & Dependência Química em Pauta! Cruz Azul no Brasil. Ano II, nº4. p SANDA, Dr. Luiz Ossamu. A Codependência. Revista ComunidadeTerapêutica & Dependência Química em Pauta! Cruz Azul no Brasil. Ano II, nº4. p KRÜGER, Rolf Roberto. ComunidadeTerapêutica: como acolher egressos de instituições de recuperação de dependentes químicos? Um exemplo da IECLB em Florianópolis f. Dissertação de Mestrado (Mestrado em Teologia) IEPG, São Leopoldo, p DSPA é uma sigla usada pelo autor para designar Dependente de Substância Psicoativa ou Dependência de Substância Psicoativa. 6 KRÜGER, Rolf Roberto. ComunidadeTerapêutica: como acolher egressos de instituições de recuperação de dependentes químicos? Um exemplo da IECLB em Florianópolis f. Dissertação de Mestrado (Mestrado em Teologia) IEPG, São Leopoldo, p ZAMPIERI, Maria Aparecida Junqueira. Codependência: o transtorno e a intervenção em rede. São Paulo, SP: Ágora, p SUBBY, Robert. Inside the Chemically Dependent Marriage: Denial and Manipulation. In Co-dependency, an emergency issue. Hollywood, FL: Health Communications, p. 26. Apud. BEATTIE, Melody. Codependência nunca mais: pare de controlar os outros e cuide de você mesmo. 8.ed. Rio de Janeiro: Record, p BEATTIE, Melody. Co-dependência nunca mais: pare de controlar os outros e cuide de você mesmo. 8.ed. Rio de Janeiro: Record, p. 49. HEMFELT. Apud. KRUGER, M. Rolf Roberto. Co-dependência. Seminário Curso SPA Cruz Azul Revista Cruz Azul Online - 1º

3 JÚLIA DOLLA - Um breve olhar para a codependência Esta instituição está presente em mais de 40 países 11 do mundo. Em 1940, a partir de iniciativa dos Alcoólicos Anônimos, surgiram os grupos de Al- Anon 12. O interesse por esse tema se alastrou, e entre 1978 e 1988 havia mais de 400 estudos publicados 13 sobre o assunto. O termo codependência surgiu em 1979, e tinha o sentido de pessoas cuja vida se tornara incontrolável como resultado de viverem num relacionamento comprometido com um 14 alcoólico. 1.2 Características da Codependência Ao se tratar da dependência química, pode-se perceber que as pessoas que convivem com o dependente também tornam-se doentes, pois precisam encarar a realidade de seu sofrimento sem fazer uso de uma substância psicoativa. Por isso, muitas vezes anestesiam seus sentimentos e sofrem em dobro. A vida do codependente é resumida em atender as necessidades do dependente, em controlar seus sentimentos e atitudes. O codependente esquece-se de sua própria vida e seus sentimentos. Segundo Zampieri, os sintomas somáticos, psicológicos e interpessoais variam, desde per turbações no desempenho profissional, perturbação no desempenho escolar dos filhos, conflitos, infidelidade, depressão, isolamento social, ansiedade e distúrbios físicos em todos os membros 15 do sistema familiar. Abaixo algumas das carac terísticas do 16 codependente: Tomar conta: acredita que suas atitudes são responsáveis pelas atitudes da outra pessoa (sentimentos, escolhas, ações, necessidades, bem-estar, etc). Baixa autoestima: culpa a si mesmo por tudo, rejeita elogios, sente-se vítima, etc. Repressão: procura afastar os pensamentos e suas emoções para fora de sua consciência por medo e culpa, além de parecer rígido e controlado. O b s e s s ã o : torna-se obsessivo pelo comportamento alheio, concentra suas energias nos problemas dos outros, preocupa-se demasiadamente com coisas rotineiras, etc. C o n t r o l e : t e n d e a c o n t r o l a r o s acontecimentos e as pessoas através de impotência, culpa, coerção, ameaças, aconselhamento, manipulação ou domínio. Negação: finge que os problemas não estão acontecendo, busca não pensar muito sobre o assunto, mente para si mesmo, etc. AVILA, Luis Carlos; AVILA, Maria Roseli Rossi. Cruz Azul: proposta inovadora e histórica na área da dependência química no Brasil e no mundo. In.: Comunidades Terapêuticas: Cenário de Inovação em Santa Catarina/ Maria de Lourdes de Souza e Paulo Scarduelli, organizadores. Florianópolis: FAPESC/Insular, 2015, pp Os Grupos Familiares Al-Anon são uma associação de parentes e amigos de alcoólicos que compartilham sua experiência, força e esperança, a fim de solucionar os problemas que tem em comum. Acreditam que o alcoolismo é uma doença que atinge a família e que uma mudança nas próprias atitudes pode ajuda na recuperação. Disponível em: Acesso em 08/07/15. Cf. ZAMPIERI, Maria Aparecida Junqueira. Codependência: o transtorno e a intervenção em rede. São Paulo, SP: Ágora, p. 63. BEATTIE, Melody. Co-dependência nunca mais: pare de controlar os outros e cuide de você mesmo. 8.ed. Rio de Janeiro: Record, p. 47. ZAMPIERI, Maria Aparecida Junqueira. Codependência: o transtorno e a intervenção em rede. São Paulo, SP: Ágora, p. 58. BEATTIE, Melody. Co-dependência nunca mais: pare de controlar os outros e cuide de você mesmo. 8.ed. Rio de Janeiro: Record, p

4 Dependência: não se ama, busca a aprovação dos outros, não se sente feliz, procura a felicidade fora de si mesmo, teme que as outras pessoas venham a deixá-lo, etc. Falta de comunicação: culpa, ameaça, coage, implora, suborna, leva-se a sério demais ou não se leva a sério, fala demais, acredita que suas opiniões não importam, c o m e ç a a f a l a r d e m a n e i r a c í n i c a, autodegradante ou hostil, etc. Limites fracos: deixa que os outros o magoem, aumenta gradualmente sua tolerância até suportar coisas que antes não suportaria, etc. Falta de confiança: não confia em si mesmo, em seus sentimentos, decisões, em outras pessoas, acha que Deus o abandonou, perde a fé e a confiança em Deus. Raiva: sente-se muito medroso, magoado e raivoso, acredita que as outras pessoas o abandonarão se ele sentir raiva, reprime seus sentimentos, chora muito, fica deprimido, come demais, fica doente, etc. Problemas sexuais: faz sexo quando não quer, controla o que se passa no quarto, sente repulsa do parceiro, perde interesse em sexo, não fala sobre o assunto, etc. 1.3 Fases da Codependência 17 Assim como a dependência química tem suas 18 fases,,,, a codependência passa por alguns estágios ao longo dos anos. O primeiro deles, assim como na dependência química, é a negação. Essa fase consiste em média de três a cinco anos. Os familiares notam certa diferença no comportamento do dependente, mas não acreditam que isso possa ser resultante do abuso no uso da substância. Em muitos casos o familiar até reconhece o uso da droga, mas o denomina como ocasional. Portanto, o codependente não quer aceitar a dependência química de um dos membros da família. A fase da depressão ocorre após a constatação da dependência química no familiar. Ela é caracterizada por sensações desagradáveis como tristeza, vontade de chorar, de gritar pela dor, vazio e culpa. Essas sensações prejudicam o tratamento de forma que o codependente age de maneira inadequada perante os problemas que surgem nesse período. Após a fase da depressão, o codependente comumente faz negociações com o dependente. Barganhas como promessas de presentes caso o dependente faça o tratamento. Isso também prejudica o processo de tratamento, pois a única motivação do mesmo deve ser a saúde física, psíquica e mental do dependente, bem como o seu bem-estar. 19 Cf. SANDA, Dr. Luiz Ossamu. A Codependência. Revista Comunidade Terapêutica & Dependência Química em Pauta! Cruz Azul no Brasil. Ano II, nº4. p Cf. SERPA, Ivone. Apostila de Capacitação para facilitadores em grupo de apoio SC. Blumenau, Março/2015, p. 42. As fases consistem em: negação (nega ser um dependente químico), contemplação (começa a refletir em suas perdas e a perceber o problema), determinação (faz planos concretos para mudanças de atitudes), ação (coloca em prática seus planos), manutenção (já parou de usar as drogas e já tem um maior domínio sobre a dependência química) e recaída (volta a usar drogas, identifica onde estão os erros de seu tratamento). Cf. MARQUES, Ana Cecília Petta Roselli. RIBEIRO, Marcelo (Orgs.). Guia prático sobre uso, abuso e dependência de Substâncias Psicotrópicas para educadores e profissionais da saúde. Prefeitura da cidade de São Paulo. São Paulo: Secretaria de Participação e Parceria, Há uma diferença entre uso nocivo, abusivo e dependência. O consumo de álcool em baixas doses e cercado das precauções necessárias para a prevenção de acidentes é considerado um consumo de baixo risco. O consumo eventual em doses maiores, quase sempre estará acompanhado de complicações (acidentes, brigas, perda de compromissos) é denominado uso nocivo ou abuso. Por fim, quando o consumo é frequente, compulsivo, destinado à evitação de sintomas de abstinência e acompanhado por problemas físicos, psicológicos e sociais, fala-se em dependência.. p

5 JÚLIA DOLLA - Um breve olhar para a codependência Os sentimentos dentro da família do dependente químico podem ser alternados. Enquanto um sente vergonha, o outro pode estar num estágio depressivo, enquanto o terceiro pode estar com raiva. A raiva também é uma fase da codependência. A dependência química faz com que haja muitas perdas na vida, sejam elas financeiras, da qualidade de vida e saúde, de emprego, etc. Esses fatores fazem com que a raiva seja sentida pelos codependentes. A raiva é um sentimento ruim que acaba dificultando o habilidade de resolver as situações que aparecem ao longo do processo terapêutico. Muitas ações do codependente podem facilitar o consumo de substâncias pelo dependente. Minimizar o problema é uma dessas facilitações. O codependente busca apaziguar a situação, como por exemplo dizer que o envolvimento do dependente com drogas é algo típico da fase de vida que ele está passando. Tentar controlar todas situações também facilita que o consumo da droga se perpetue na vida do dependente químico. Q u a n d o o c o d e p e n d e n t e a s s u m e responsabilidades que não lhe são devidas faz com que o dependente não arque com as consequências de suas atitudes, e isso também é um facilitador para que o dependente permaneça em sua dependência. O codependente compactuar com a dependência também faz com o que o dependente se aprofunde ainda mais no uso de drogas. A aceitação é a fase final da codependência. Aceitar é um processo doloroso e difícil, mas enfrentar a crise e tentar tirar algum proveito dela pode ser o início do processo terapêutico. Aceitar a codependência já é um grande passo para a cura. 1.4 O Triângulo de Karpman Conhecido como o Triângulo do Drama, foi criado 20 por Steven Karpman para explicar o processo de autovitimização através das três faces da vítima. Esse processo é comumente encontrado em pessoas codependentes, que as vezes assumem o papel de vítima, as vezes o papel de perseguidor ou então de salvador. Isso faz parte do que pode-se chamar de Jogos Psicológicos. Eles ocorrem quando a comunicação não é direta, mas cheia de mensagens ocultas. 21 O codependente assume a posição de Salvador quando acredita que é sua função ajudar todo mundo e essas atitudes tomam proporções que se t o r n a m d o e n t i a s. E l e c o s t u m a a s s u m i r a responsabilidade alheia. O papel do Salvador podese denominar como sufocante. As atitudes do Salvador são de proteção e mediação. Tenta consertar os problemas, mesmo que não tenha sido chamado para isso. 22 Após salvar, o codependente passa para o estado de vítima. Karpman nasceu emwashington, D.C. Seu pai era psicanalista e sua mãe era assistente social psiquiátrica. Karpman estudou medicina na Universidade de Duke em Durham, na Carolina do Norte. (...) Karpman usou o Triângulo do Drama durante dois anos com os seus clientes antes de escrevê-lo. Cf. Acesso em 08/07/15. Tradução feita pela autora. Cf. Dr. Kátia Ricardi Abreu, psicóloga especialista clínica em Análise Transacional. Para mais informações, encontra-se disponível em: Acesso em: 09/07/15. Para mais informações, disponível em: Acesso em: 09/07/

6 É comum ficar ressentido e irado com a pessoa que ele salvou, pois ao agir desse modo, o codependente fez o que não era de sua incumbência, ignorando seus próprios desejos e vontades. Essas atitudes mantêm a irresponsabilidade do dependente tornam o codependente como Perseguidor. É importante ressaltar que, apesar de apenas um dos papéis ser chamado Vítima, todos os três se originam e terminam nele. Nessa posição, o codependente sente que foi usado e que não é reconhecido por aquilo que faz. Assim, o codependente começa a negar sua capacidade de resolver os problemas, sente-se impotente, errado e a mercê do que pode acontecer. Conclusão A codependência química acarreta muitas consequências pessoais e até mesmo sociais ao indivíduo. Neste sentido, é de suma importância que as atitudes nocivas do codependente sejam tratadas por meio de atendimentos psicológicos, pastorais, grupo de apoio, terapia familiar ou até mesmo trabalhando conceitos importantes, como por 24 exemplo a resiliência. 23 e É importante ressaltar que os impactos do tratamento de famílias codependentes serão para o benefício de toda a sociedade. Conforme estudos realizados, o álcool contribui especialmente para o aumento da violência no Brasil. Na violência entre casais o álcool está presente em mais de 45% dos casos. Cerca de mortes ocorrem no trânsito todos os anos no Brasil e pelo menos metade dessas 25 mortes são devidas ao consumo de álcool.,,, Também um estudo realizado pela UNIFESP, que acompanha há 15 anos os primeiros 131 usuários de crack identificados no começo dos anos 90 na cidade de São Paulo, mostrou que cerca de 30% 26 deles morreram nos primeiros cinco anos. A maior parte das mortes foi por homicídio. Os dados demonstrados são alarmantes e devem servir como um estímulo para que a sociedade em geral, através de medidas cabíveis apresentem um caminho diferente para essas pessoas e através disso dar uma nova esperança de vida a cada um. Sabe-se que a maioria dos problemas sociais encontrados hoje em nosso país são frutos da falta de estrutura familiar. Ao se apoiar famílias codependentes, na verdade se está lidando diretamente com o fortalecimento e reestruturação das famílias, questão tão discutida na sociedade atual. Portanto, ao se tratar de dependência química o foco não deve estar apenas no tratamento do dependente em si, mas também de seus familiares, que podem estar tão doentes quanto o mesmo. Uma família fortalecida e resiliente possui mais subsídios para ajudar seu familiar dependente Cf. SANDA, Dr. Luiz Ossamu. A Codependência. Revista Comunidade Terapêutica & Dependência Química em Pauta! Cruz Azul no Brasil. Ano II, nº4. p. 21. Resiliência pode ser definida como a capacidade de vencer, viver, desenvolver-se positivamente, de maneira socialmente aceitável, apesar do estresse ou de uma adversidade que normalmente comportam o grave risco de uma saída negativa. Cf. VANISTENDAEL. Apud. POLETTI, Rosette; DOBBS, Barbara. A resiliência: a arte de dar a volta por cima. Petrópolis, RJ:Vozes, p. 13. Outra definição para resiliência é a capacidade de se renascer da adversidade fortalecido e com mais recursos. É um processo ativo de resistência, reestruturação e crescimento em resposta à crise e ao desafio. Cf. WALSH, Froma. Fortalecendo a resiliência familiar. São Paulo: ROCA, p. 4. Para mais informações: Acesso em 29/07/15. Ibid. 11

7 JÚLIA DOLLA - Um breve olhar para a codependência REFERÊNCIAS ABREU, Katia Ricardi. O triângulo dramático de Karpman. Brasil: katiaricardi.com.br, D i s p o n í v e l e m : Acesso em 09/07/15. AVILA, Luis Carlos; AVILA, Maria Roseli Rossi. Cruz Azul: proposta inovadora e histórica na área da dependência química no Brasil e no mundo. In.: ComunidadesTerapêuticas: Cenário de Inovação em Santa Catarina/ Maria de Lourdes de Souza e Paulo S c a rduelli, o r g a n i z a d o res. Fl o r i a n ó p o l i s : FAPESC/Insular, BEATTIE, Melody. Co-dependência nunca mais: pare de controlar os outros e cuide de você mesmo. 8.ed. Rio de Janeiro: Record, CARVALHO, Eduardo. Segundo pesquisa, 28 milhões têm algum parente dependente químico. Brasil: g1.globo.com, Disponível em: h t t p : / / g 1. g l o b o. c o m / c i e n c i a - e - saude/noticia/2013/12/28-milhoes-tem-algumfamiliar-dependente-quimico-diz-pesquisa.html. Acesso em 16/07/15. KARPMAN, Stephan. Feature star: Stephen Karpman. EUA: D i s p o n í v e l e m y.html. Acesso em 08/07/15. arte de dar a volta por cima. Petrópolis, RJ: Vozes, SANDA, Dr. Luiz Ossamu. A Codependência. Revista Comunidade Terapêutica & Dependência Química em Pauta! Cruz Azul no Brasil. Ano II, nº4. SERPA, Ivone. Apostila de Capacitação para facilitadores em grupo de apoio SC. Blumenau, Março/2015. SUBBY, Robert. Inside the Chemically Dependent Marriage: Denial and Manipulation. In Codependency, an emergency issue. Hollywood, FL: Health Communications, TELLEZ, Glória. Coaching para o sucesso: triângulo do drama. Brasil, 2009: coaching4u.wordpress.com. D i s p o n í v e l e m angulo-do-drama/. Acesso em 09/07/15. VANISTENDAEL. Apud. POLETTI, Rosette; DOBBS, Barbara. A resiliência: a arte de dar a volta por cima. Petrópolis, RJ:Vozes, WALSH, Froma. Fortalecendo a resiliência familiar. São Paulo: ROCA, Z A M P I E R I, M a r i a A p a r e c i d a J u n q u e i r a. Codependência: o transtorno e a intervenção em rede. São Paulo, SP: Ágora, KRÜGER, M. Rolf Roberto. Co-dependência. Seminário Curso SPA Cruz Azul MARQUES, Ana Cecília Petta Roselli. RIBEIRO, Marcelo (Orgs.). Guia prático sobre uso, abuso e dependência de Substâncias Psicotrópicas para educadores e profissionais da saúde. Prefeitura da cidade de São Paulo. São Paulo: Secretaria de Participação e Parceria, POLETTI, Rosette; DOBBS, Barbara. A resiliência: a 12

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