Empreendedorismo na Zootecnia

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1 Empreendedorismo na Zootecnia Paulo Marcelo Tavares Ribeiro Prof. Dr. do Programa de Mestrado em Saúde e Bem-Estar Animal das Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU Resumo: O empreendedorismo vivenciou nos últimos anos um momento de alta, ter o próprio negócio tornou-se um sonho dos brasileiros, porém a atividade empreendedora necessita de preparo técnico e comportamental. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão sobre o cenário atual do empreendedorismo e dos comportamentos empreendedores na zootecnia. Palavras-chave: Empreendedorismo, comportamento empreendedor, zootecnia Abstract: Entrepreneurship has experienced in recent years a high moment, having your on business became a dream of the Brazilians, but the entrepreneurial activity needs technical and behavioral preparation. The objective of this work was to review the current scenario of entrepreneurship and entrepreneurial behavior in the animal science sector. Keywords: Entrepreneurship, entrepreneurial behavior, animal science Introdução O Brasil vivenciou nos últimos anos um momento de alta do empreendedorismo. Até 2014 observou-se um cenário de plena expansão do mercado interno, com a ascensão da classe média, que demostrava um grande poder de consumo e com a economia aquecida, os brasileiros empreendiam em setores diversos. Após este período com a crise econômica assolando as famílias brasileiras, principalmente devido ao grande desemprego, a atividade empreendedora se manteve em alta, porém funcionando como uma alternativa de obtenção de renda para as famílias. Empreender sempre foi um sonho do brasileiro, poder controlar os seus próprios horários, não precisar mais dar satisfação ao superior e, principalmente, ter o prazer de trabalhar para gerar renda para si mesmo e para sua família, foi, por muitos anos, o perfil de quem procurava ser dono do próprio negócio no Brasil, aquela pessoa que via no empreendedorismo uma oportunidade de mudar de vida.

2 Cenário atual Todavia, com a crise econômica e o aumento nos níveis de desemprego no país, esse cenário mudou. Uma pesquisa divulgada recentemente mostra que disparou o número de empreendedores brasileiros que passaram a empreender por necessidade. De acordo com o estudo Global Entrepreneurship Monitor (GEM, 2015) a porcentagem de empreendedores nascentes (com menos de 3 meses de atividade) que embarcaram na busca pelo próprio negócio por necessidade passou de 13% em 2014 para 36% em Entre os empreendedores novos (de 3 a 42 meses de atividade), essa taxa saltou de 33% para 46% no mesmo período. Gráfico 1 - Evolução da proporção do empreendedorismo por necessidade entre os empreendedores nascentes e novos - Brasil : Evolução do empreendedorismo por necessidade % de necessidade entre os nascentes % de necessidade entre os novos Fonte: GEM Brasil, 2015 Avanços na legislação também favoreceram o ambiente empreendedor no país. O surgimento da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, a criação do Supersimples, enquadramento fiscal das empresas que reduz em média 40% da carga tributária dos pequenos negócios, e a criação do Microempreendedor Individual, que permite a

3 formalização de negócios que faturam até R$ 60 mil por ano, contribuíram fortemente para a expansão dos negócios nacionais. Mesmo com estes avanços temos que considerar um importante fato, hoje quatro em cada dez brasileiros está empreendendo, um número também revelado pela pesquisa (GEM, 2015). Assim, um enorme contingente de pessoas está tendo de lidar com um intrincado sistema tributário, com a burocracia e com os erros naturais de quem está dando os primeiros passos em um mundo desconhecido. A pressão de empreender devido a necessidade só torna todo esse processo muito mais difícil e arriscado. Neste contexto, ao contrário daquele que busca abrir um negócio por oportunidade, esse empreendedor, por necessidade, chega ao mercado menos preparado, com pouco planejamento e normalmente com margem de erro zero, sem a possibilidade de deixar para aprender no decorrer do processo. Geralmente, ele está dispondo dos valores da rescisão do seu último emprego ou está aplicando as economias da família em uma ideia que parece ser promissora. Causa mortis A pesquisa sobre a causa mortis realizada pelo SEBRAE/SP (2014) evidencia alguns destes fatos. Cerca de 69% dos entrevistados declararam que abriram a empresa por oportunidade (percepção de um nicho de mercado em potencial) e 31% por necessidade (falta de alternativa satisfatória de ocupação e renda). O desejo de ter o próprio negócio foi apontado por 37% dos entrevistados e cabe destacar que 19% disseram que abriram a empresa por exigência de clientes ou fornecedores demostrando a existência do mercado de fornecimento para empresas já constituídas. No gráfico 2 são apresentados os principais motivos que levaram esses empreendedores à abertura da empresa. Gráfico 2 Principais motivos para a abertura de empresas

4 Principal motivo que levou a abertura da empresa Desejam ter o próprio negócio Por exigencia de clientes / fornecedor Estavam desempregados e não arrumavam emprego Identificaram uma oportunidade de negócio Para melhorar de vida (aumentar renda) Outro motivos Fonte SEBRAE/SP, De acordo com os resultados das pesquisa (Sebrae, 2014), na visão dos empresários o principal motivo para o encerramento da empresa foram a falta de capital de giro e/ou lucro. Porém ao analisar as causas da mortalidade pode-se inferir três principais pontos que contribuíram para o fechamento das empresas: falta de planejamento prévio para abertura do negócio, deferência na gestão empresarial e o não desenvolvimento dos comportamentos empreendedores nos donos das empresas. Ao fechar a empresa os proprietários relataram que encerrar o sonho ou desejo de ter o negócio próprio gera sentimentos negativos, como frustração, tristeza e mágoa. Além destes sentimentos existe também a perda financeira, mais da metade dos entrevistados relataram ter perdido todo capital investido. Dinheiro este que na maioria das vezes eram todas as reservas familiares, já que 88% dos entrevistados afirmaram utilizar de recursos próprios ou da família como principal fonte de recursos financeiros para montar a empresa. Ao abrir a empresa grande parte dos empreendedores não levantou informações importantes para o negócio, como informações de clientes, melhor localização para montar a loja, ou quem eram seus concorrentes e mais da metade dos empreendedores não realizou o planejamento de itens básicos antes da abertura do negócio. A Quadro 1 apresenta o detalhamento das respostas sobre levantamento de informações fornecida pelos empresários.

5 Algumas informações da pesquisa reforçam a importância do planejamento para o sucesso do negócio. Um maior tempo de planejamento antes de abrir a empresa permite que conheça melhor o mercado o que tende a aumentar a chance de sucesso da empresa. Um dado que chama a atenção sobre este ponto na pesquisa sobre as causas da morte das empresas é que 31% das empresas em atividade declaram ter planejado mais de seis meses antes de abrir o negócio, enquanto isto apenas 18% das empresas que encerram suas atividades investiram mais de seis meses no planejamento (Sebrae/SP 2014). A deficiência na gestão das empresas é o segundo fator que leva as empresas a fecharem, é muito comum os empreendedores visualizarem uma oportunidade, que tecnicamente tem domínio, fato que os impulsiona a montar o negócio, mas o desconhecimento em gestão leva a empresa a falência. Não calcular os custos, não saber qual a lucratividade da empresa, inabilidade na gestão de pessoas e processos internos mal definidos, como por exemplo misturar as contas correntes da pessoa jurídica com a da pessoa física são erros de gestão comuns no dia a dia das pequenas empresas. Outro erro comum dos empreendedores está relacionado com o marketing da empresa. Os entrevistados na pesquisa Causa Mortis (Sebrae/SP, 2014) relataram que no primeiro ano de atividade, as principais dificuldades foram formar uma carteira de cientes (22% dos respondentes) e a falta de capital de giro ou lucro (11% dos respondentes). Quando compara-se esta informação com as estratégias usadas pelos empreendedores, nota-se que o investimento em divulgação ou promoção do negócio não é priorizado, apenas 26% dos empresários dizem investir neste item. Quadro 1 - Principais fatores relacionados ao planejamento que contribuem para o encerramento das atividades empresariais. Planejamento prévio Ao abrir a empresa, parte dos empreendedores não levantou informações importantes para o negócio. 46% não sabiam o número de clientes que teriam e os hábitos de consumo desses clientes 39% não sabiam qual era o capital de giro necessário para abrir o negócio 38% não sabiam o número de concorrentes que teriam 37% não sabiam a melhor localização 33% não tinham informações sobre

6 Mais da metade dos empreendedores não realizou o planejamento de itens básicos antes da abertura do negócio. Fonte SEBRAE/SP, fornecedores 32% não conheciam aspectos legais do seu negócio 31% não sabiam o investimento necessário para o negócio 18% não levantaram a qualificação necessária de mão de obra 61% não procuraram ajuda de pessoas ou instituições para a abertura do negócio 55% não planejaram como a empresa funcionaria na sua ausência (ex. Férias) 55% não elaboraram um plano de negócios 50% não definiram estratégias para evitar desperdícios 42% não calcularam o nível de vendas para cobrir os custos e gerar o lucro pretendido 38% não identificaram necessidades atendidas pelo mercado 24% não identificaram tarefas e os responsáveis por realiza-las 21% não identificaram o público alvo do negócio Na tentativa de fazer o negócio ter sucesso e a permanecer mais tempo no mercado as empresas costumam com frequência aperfeiçoar produtos e serviços, estar atualizadas com respeito as tecnologias do setor, inovar em processos ou procedimentos e investir em capacitação de funcionários, estas são estratégias que tendem levar as empresas a bom resultado. O gráfico 3 apresenta as principais estratégias utilizadas pelas empresas para a permanência no mercado. Gráfico 3 - As principais estratégias adotadas pelas empresas para a permanência no mercado.

7 Estratégias adotadas pelas empresas Aperfeiçoar serviços e produtos Estar sempre atualizados com as tecnologias do setor Inivar continuamente em produtos e processos Investir continuamente em capacitação Calcular os custos de cada produto Rever e atualizar o plano de negócio Acompanhar rigorosamente as receitas e despesas Acompanhar as estratégias dos concorrentes Procurar fornecedores com qualidade e preço Investir em Propaganda e divulgação Empresas encerradas Empresas em atividade Fonte Sebrae/SP, O empreendedorismo para veterinários e zootecnistas Em 2008, o Sebrae/SP celebrou um convênio com o Conselho Regional de Medicina Veterinária e Zootecnia de São Paulo CRMV/SP com objetivo de disponibilizar capacitações aos veterinários e zootecnistas. No início da parceria foi realizada uma enquete para levantar a demanda dos profissionais, foram aplicados 1451 questionários e as respostas trouxeram dados interessantes. Do total de respondentes 53% atuavam como pessoa Jurídica, sendo comum respostas de veterinários donos de clinicas ou prestadores de serviço, e entre os zootecnistas houve maior número de empresas na área de consultoria ou serviços técnicos. Ficou evidenciado que na área da medicina veterinária a constituição de empresa é um caminho comum, devido principalmente a expansão do setor Pet (informações não publicadas). O Gráfico 4 apresenta um resumo dos resultados ligados as pessoas jurídicas. Gráfico 4 Detalhamento das atividades das empresas dos entrevistados que responderam serem Pessoas Jurídicas na atuação profissional.

8 Fonte: Informação pessoal Outro dado relevante encontrado na pesquisa é que 47% dos entrevistados se declararam como Pessoa Física, entretanto mais da metade destes pretendia montar um negócio nos próximos dois anos. Indicando que o sonho do negócio próprio é comum nas atividades de veterinários e zootecnistas. Os profissionais relataram também sentirem-se tecnicamente bem preparados, mas tem muita deficiência na gestão do negócio. Quando perguntados que informações eles buscam para ajudar na sua atividade profissional os temas de administração, marketing, empreendedorismo e finanças foram as principais demandas. O gráfico 5 apresenta as principais demandas por áreas de informação que os Zootecnistas e Veterinários disseram necessitar. Uma pesquisa coordenada pelo professor Mario Batalha da Universidade Federal de São Carlos sobre recursos humanos para o agronegócio foi solicitada para as empresas do setor darem notas para as características dos profissionais que eles procuram no mercado, as maiores notas foram atribuídas para Qualidades Pessoais, conjunto de características que englobam valores, ética e educação; Comunicação e expressão; e Economia e Gestão. Dados que reforçam a importância da busca pela

9 formação nestas áreas por parte dos profissionais ligados ao agronegócio (Batalha et. al., 2005). Gráfico 5 - Principais demandas por áreas de informação que os Zootecnistas e Veterinários Fonte: Informação Pessoal Ainda segundo a pesquisa Causa Mortis (Sebrae/SP, 2014) o terceiro ponto relevante e um dos principais motivos que levam as empresas a darem errado é o comportamento empreendedor. A população brasileira culturalmente foi formada para ser funcionário, nas décadas de 80 e 90 os jovens eram incentivados a estudarem ou irem para as universidades visando bons empregos na iniciativa privada ou para prestarem concursos em grandes empresas públicas, tal fato ocorria principalmente na busca da chamada estabilidade. Este modo de pensar é contrário ao empreendedorismo onde o risco faz parte do jogo, com o passar dos anos empreender está virando uma opção e trabalhar o comportamento empreendedor passa a ser vital para o sucesso das iniciativas. Na década de 60, retomando estudos iniciados por Max Weber, que estudava a correlação entre cultura, religião, história e desempenho econômico, David McClelland (1961) estabeleceu, no campo da Psicologia do Desenvolvimento, da Psicologia da

10 Personalidade e da Psicologia Social, o conceito de Motivação pela Realização, referindo-se à determinação para sair-se bem, ter sucesso, realizar algo ou competir com padrões de excelência e estende, para a década de 70, suas pesquisas à atividade empresarial. Nesses estudos, McClelland (1965) e outros pesquisadores, em diversos países do mundo, buscaram sistematizar quais são as qualidades pessoais que, com base na Motivação pela Realização, caracterizavam o empreendedor de sucesso e montaram a base teórica do Programa EMPRETEC, programa da ONU Organização das Nações Unidas que é aplicado pelo SEBRAE no Brasil, sendo um eficaz instrumento de desenvolvimento empresarial, com aplicação prioritária no setor de pequenos negócios de países em desenvolvimento (Empretec, 2017). Os estudos e as pesquisas, referentes ao desenvolvimento de um Workshop para Empreendedores indicaram não apenas a existência de fatores comuns aos empresários bem-sucedidos, mas também quais seriam esses fatores, chegando a 10 Características do Comportamento Empreendedor (CCEs). Desta forma foi possível criar um programa para trabalhar o comportamento empreendedor e potencializar o desempenho das empresas. As características dos comportamentos do empreendedor foram agrupadas em três conjuntos, realização, planejamento e poder. O detalhamento das CCEs pode ser observado no Quadro 2. Quadro 2 Detalhes das Características do Comportamento Empreendedor (CCEs) CONJUNTO DA REALIZAÇÃO Busca de Oportunidade e Faz as coisas antes de solicitado ou forçado Iniciativa pelas circunstâncias. Age para expandir o negócio para novas áreas, produtos e serviços. Aproveita oportunidades fora do comum para começar um negócio novo, obter financiamento, equipamentos, terrenos, local de trabalho ou assistência. Persistência Age diante de um obstáculo significativo; Age repetidamente ou muda para uma estratégia alternativa a fim de enfrentar um desafio ou superar um obstáculo.

11 Assume responsabilidade pessoal pelo desempenho ao atingimento de metas e objetivos. Comprometimento Faz um sacrifício pessoal ou despende um esforço extraordinário para completar uma tarefa. Junta-se aos empregados ou coloca-se no lugar deles, se necessário, para terminar um trabalho. Esmera-se em manter os clientes satisfeitos e coloca em primeiro lugar a boa vontade a longo prazo acima do lucro a curto prazo. Exigência de Qualidade e Eficiência Encontra maneiras de fazer as coisas de uma forma melhor, mais rápida ou mais barata. Age de maneira a fazer as coisas que satisfazem ou excedem padrões de excelência. Desenvolve ou utiliza procedimentos para assegurar que o trabalho seja terminado a tempo ou que o trabalho atenda a padrões de qualidade previamente combinados. Correr Riscos Calculados Avalia alternativas e calcula riscos deliberadamente. Age para reduzir os riscos ou controlar os resultados. Coloca-se em situações que implicam desafios ou riscos moderados. CONJUNTO DE PLANEJAMENTO Estabelecimento de Metas Estabelece metas e objetivos que são desafiantes e que têm significado pessoal. Define metas de longo prazo, claras e específicas. Estabelece objetivos de curto prazo mensuráveis. Busca de Informações Dedica-se pessoalmente a obter informações de clientes, fornecedores e concorrentes. Investiga pessoalmente como fabricar um produto ou fornecer um serviço. Consulta especialistas para obter assessoria

12 Planejamento e Monitoramento Sistemáticos Persuasão e Rede de Contatos Independência e Autoconfiança Fonte: Empretec, técnica ou comercial. Planeja dividindo tarefas de grande porte em subtarefas com prazos definidos. Revisa os planos feitos, baseando-se em informações sobre o desempenho real e em novas circunstâncias. Mantém registros financeiros e utiliza-os para tomar decisões. CONJUNTO DE PODER Utiliza estratégias deliberadas para influenciar ou persuadir os outros. Utiliza pessoas-chave como agentes para atingir seus próprios objetivos. Age para desenvolver e manter relações comerciais. Busca autonomia em relação a normas e controles de outros. Mantém seu ponto de vista mesmo diante da oposição ou de resultados desanimadores. Expressa confiança na sua própria capacidade de complementar uma tarefa difícil ou de enfrentar um desafio. Após anos trabalhando com empreendedorismo o SEBRAE/SP o principal produto que transforma a vida dos empreendedores e seus negócios é o EMPRETEC treinamento que se dedica a trabalhar os comportamentos empreendedores. Em janeiro de 2017 foi iniciado uma pesquisa eletrônica para avaliar o comportamento empreendedor nos zootecnistas, a pesquisa ainda está em curso, com uma amostra pequena de respondentes, mas dados preliminares mostram uma tendência de maior dificuldade dos profissionais da zootecnia no conjunto de PODER e em alguns itens do conjunto de REALIZAÇÃO, em especial no quesito correr riscos calculados, a tendência que está aparecendo é que os profissionais da zootecnia ainda

13 acompanham o comportamento da maior parte da população brasileira de não querer correr riscos. CONCLUSÕES O tema empreendedorismo consolidou-se na população brasileira, passando ser um dos principais sonhos da população e também como forma de garantir renda às famílias. Na zootecnia existe um grande campo a ser explorado na geração de novos negócios e na melhoria da competitividade dos negócios existentes. O preparo do comportamento empreendedor e o cuidado no planejamento e na gestão das empresas é fundamental para aumentar a chance de permanência no mercado. Referências BATALHA, M.O. Recursos Humanos e Agronegócio: a Evolução do Perfil Profissional. Ed. Novos Talentos, Empretec, 2017 Acesso em:06/01/2017. Disponível em : SEBRAE/SP, Causa mortis. Acesso em: 06/01/2017. Disponível em: %20Sebrae/UFs/SP/Pesquisas/causa_mortis_2014.pdf GEM - Global Entrepreneurship Monitor, Acesso em: 06/01/2017. Disponível em: sf/ de33895ae2aa12cafe998c0a5/$file/7347.pdf McClelland, D. C. (1961). The achieving society. Princeton, New Jersey: Van Nostrand. McClelland, D. C. (1965). Achievement and entrepreneurship: A longitudinal study. Journal of Personality and Social Psychology, 1,

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