ANATOMIA, FISIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA
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- Vagner Gonçalves César
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1 ANATOMIA, FISIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA Disfunções Dermatofuncionais Prof.Ms.Bianca E. Thurm
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3 PELE Pesa 16% do peso corporal Manto hidrolípídico
4 PELE
5 Elasticidade da pele
6 EPIDERME
7 Camada Basal ou germinativa Renovação epiderme Melanócitos e queratinócitos Camada espinhosa Coesão entre as células epidermicas Resistência ao atrito Camada granulosa Secreta grânulos fosfolipídeos + gag s Camada lúcida Camada córnea Proteína= queratina Retenção hídrica (ceramidas) EPIDERME
8 DERME Espessura: 2mm Constituída Derme papilar Derme reticular 3 plexos venosos 2 plexos arteriais Receptores Glândulas Sudoríparas Sebáceas
9 DERME CÉLULAS MATRIZ EXTRACELULAR SFA (substância amorfa) Água Glicosaminoglicanas (GAG s) Proteoglicanas hidrófilas Substância fibrilar Fibras de colágeno, reticulares e elasticas
10 GAG s atrai H20 = HIDROFILO EDEMA TC
11 FATORES QUE MODIFICAM AS GAG s E PROTEOGLICANAS Predisposição genética e raça Idade : diminui Gestação : a produção Diabete : gag s Hormônios : estrógeno - Hipotiroidismo: Enzimas Radicais livres Vitaminas A e C : regulam a síntese s e secreção
12 CONSEQUÊNCIA: Alteração estrutural das GAG s (hiperpolimerização)) elevando o poder hidrófilo e a pressão osmótica intersticial. A retenção hídrica h aumenta a viscosidade da SFA dificultando os intercâmbios celulares levando a fibrose HISTOPATOGENIA DA FEG
13 HIPODERME Formada por septos fibrosos que dividem a hipoderme em lóbulos gordurosos Rico em vasos e adipócitos Camadas Areolar Lamelar B7 lojas que contém m as células
14 Slide 13 B7 CAMADA AREOLAR: camada mais superficial da hipoderme, formada por adipocitos globulares e volumosos, em disposição vertical, onde os vasos sg são numerosos e delicados. CAMADA SUBCUTÂNEA OU FASCIA SUPERFICIAL:fica abaixo da camada areolar, separa a camada areolar da profunda = camada lamelar CAMADA LAMELAR: camada profunda, onde ocorre o aumento da espessura no ganho de peso com aumento de volume dos adipócitos que chegam a invadir a fáscia supeficial Bianca; 17/6/2006
15 METABOLISMO DO TECIDO ADIPOSO CONTROLE NERVOSO Libera ác.graxos e glicerol HORMÔNIOS (crescimento, tireoidiano) ) GLICOCORTICÓIDES IDES GENÉTICA HORMÔNIOS SEXUAIS FEMININOS (estrogênio) Adipócitos região femoral e abdominal são maiores
16 FIBRO EDEMA GELÓIDE - FEG - Fisiopatologia Classificação Tratamento
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21 FIBRO EDEMA GELÓIDE... é um tecido mal oxigenado subnutrido desorganizado sem elasticidade má circulação alteração tec conjuntivo Possui fases histológicas:
22 CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA DA FEG GRAU 1 = BRANDO Percebido pela compressão tecidual ou contração muscular Não háh alteração da sensibilidade Edema TESTES Pinch test Presença a de dor Edema Rolamento aderência Aparência da pele normal
23 ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS e HISTOLÓGICAS >>FEG GRAU 1<< FASE CIRCULATÓRIA/CONGESTIVA RIA/CONGESTIVA ESTASE Dificuldade retorno venoso e linfático Polimerização da SFA Alteração da permeabilidade capilar CONSEQUÊNCIAS TECIDUAIS Epiderme Derme Hipoderme
24 CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA DA FEG GRAU 2 = MODERADO Alteração tecidual visível vel em pé, p, em decúbito desaparece Alteração da sensibilidade Presença a de micronódulos Flacidez muscular e da pele Alteração do contorno corporal
25 ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS e HISTOLÓGICAS >>FEG GRAU 2<< Fase exsudativa/infiltra /infiltração/fibrose Aumento das fibras colágenas Microangiopatias Formação de micronódulos Insuficiência veno-capilar Esclerose arterio-capilar
26 CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA DA FEG TESTES Edema Casca de laranja Pinch test Rolamento aderência + micronódulos
27 CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA DA FEG GRAU 3 = GRAVE Alterações teciduais visíveis veis em qquer decúbito Hipotonia e flacidez de pele (ptose) Sensibilidade aumentada Fibrose e retração esclerótica
28 ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS e HISTOLÓGICAS >>FEG GRAU 3<< Fase de esclerose Microvaricosidades Deficit circulatório rio temperatura local Distrofia e atrofia da epiderme Formação de macronódulos
29 CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA DA FEG G3 TESTES Edema Casca de laranja Pinch test Rolamento aderência + macronódulo
30 CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA DA FEG DURO OU COMPACTO a. Derme espessada e aderente aos planos profundos resistência a mobilização b. Incidência maior em jovens e traduz estágios iniciais da patologia c. Anatomia estética tica mantida FLÁCIDO a. Pele flácida, alterações anatômicas estéticas ticas b. Incidência após s 40 anos e regimes sucessivos c. Musculatura hipotônica EDEMATOSA a. Consistência pele é pastosa e edemaciada b. Fase dos nódulos, n fibrose cicatricial, retração esclerótica
31 IDENTIFICAÇÃO DO FIBRA EDEMA GELÓIDE DIAGNÓSTICO 1) Anamnese 2) Inspeção a. Avaliação postural b. Adequação do apoio plantar c. Coloração tecidual d. Telangectasias e. Varizes f. Estrias g. Hipotonia cutânea h. Tonicidade muscular i. Distribuição da gordura 3) Testes a. Teste da casca de laranja b. Pinch test c. Rolamento d. Edema 4) Exames complementares laboratoriais 5) Termografia
32 OBJETOVOS DO TRATAMENTO a. Incrementar a micro circulação arterial b. Normalizar a permeabilidade capilar c. Reforçar o sistema valvular linfático d. Reduzir o edema e. Despolimerizar o gel intersticial f. Reduzir a formação fibrilar colágena g. Promover efeito tensor dermo- epidérmico
33 ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA
34 ATIVOS FARMACOLÓGICOS Princípios ativos atuantes na microcirculação ão: Vegetais de Hera, Castanha da ìndia, Ginko Biloba Atuação Diminui hiperpermeabilidade capilar Aumenta o tônus venoso
35 ATIVOS FARMACOLÓGICOS Princípios ativos atuantes no tecido adiposo: Metilxantina: : cafeína Princípios ativos atuantes no tecido conjuntivo Centella Asiática Silício Atuação: nos fibroblastos permeabilidade capilar venosa e linfática
36 ATIVOS FARMACOLÓGICOS Princípios ativos atuantes na SFA Enzimas: mucopolisacaridases e hialuronidase Ação: Despolimerização
37 ABORDAGEM CIRÚRGICA PARA FEG Cirúrgico: rgico: subcisão
38 ABORDAGEM MÉDICA PARA FEG Terapia medicamentosa Mesoterapia ou intradermoterapia São introduzidas substâncias farmacológicas como enzimas, vasodilatadores e substâncias que auxiliam o metabolismo do tecido conjuntivo
39 ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA ELETROTERAPIA Iontoforese Ultra-som Estimulação elétrica neuromuscular Vacuoterapia Eletro-analgesia DLM
40 ELETROTERAPIA CORRENTE GALVÂNICA (ionização) eletroquímicos Nutrição osmóticos Circulação Despolimerização SFA vasomotores
41 ELETROTERAPIA CORRENTE GALVÂNICA (ionização) SUBSTÂNCIAS UTILIZADAS Hyalozima Hedera Helix Alcachofra Ginko biloba Silício Produtos cosméticos próprios OBS.: no local onde fica o pólo positivo, ocorre uma hiperpolarização da membrana, ocorrendo um aumento da resistência. Portanto não colocar eletrodo sobre a região para fazer eletroestimulação porque a corrente não passará; sempre utilizar a ionização como último recurso.
42 ELETROTERAPIA ULTRA SOM Efeitos Neovascularização com aumento circulação Rearranjo e aumento extensibilidade das fibras colágenas Aumentar a permeabilidade das membranas Micro-massagem Acelera cicatrização Efeitos fibrinolíticos ( esclerose tecidual) Solubiliza SFA
43 ELETROTERAPIA VACUOTERAPIA Objetivo Mobilização profunda pele e tela subcutânea Provoca pressão negativa Indicado para cicatrizes e aderências Obs.: as manobras devem ser feitas no sentido das fibras e linhas de tensão da pele Endermologia
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45 ELETROTERAPIA CORRENTES EXCITOMOTORAS Objetivos: a. Fortalecimento muscular b. Aumento circulação sanguínea e linfática c. Melhora o trofismo dos tecidos d. Vasodilatador
46 ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA PARA FEG VI. RECURSOS MANUAIS a. DLM b. Rolamento e manobra de Wetterwilde Obs.: massagens vigorosas rompem as trabéculas conjuntivas já distendidas e frágeis criando espaços para acúmulo de líquidos intersticiais. As lesões produzidas são acompanhadas de equimoses, ruptura de vênulas e arteríolas da hipoderme gerando quadro doloroso!
47 COMO SE CUIDAR?
48 Alimentos antiinflamatorios Semente de linhaça Alho cru Cebola Pimentão vermelho Cenoura Nabo Espinafre Brócolis Tomate Rabanete Vagem Pepino Azeite de oliva Amêndoa sem sal Castanha-do-pará Lentilha Feijão
49 Alimentos antiinflamatorios Goiaba vermelha Uva rubi Abacate Limão Acerola Salmão Atum Bacalhau Filé de pescada, badejo, namorado Peito de peru
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