2. Política Monetária

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1 2. Política Monetária 2.3 O regime de metas de inflação Bibliografia Carvalho, F. (2015), s e BCB (PMF 3, 10 e 11) 1

2 Regime de Metas de Inflação Regime de Metas de Inflação O regime de metas para a inflação é um regime monetário no qual o banco central se compromete a atuar de forma a garantir que a inflação efetiva esteja em linha com uma meta pre -estabelecida, anunciada publicamente. No regime de metas para a inflação, a ação do banco central se baseia no controle de apenas um instrumento, a taxa de juros de curto-prazo. Portanto, não se pode atribuir à política monetária meta adicional para o câmbio ou o crescimento econômico. Entretanto, essas e outras variáveis econômicas são levadas em consideração na construção do cenário prospectivo para a inflação. Hoje há consenso na sociedade sobre as vantagens da estabilidade de preços, condição necessária para que possa haver crescimento autossustentado. (BCB, PMF 10, p.5-6 e 9) 2

3 Regime de Metas de Inflação Características ü Anúncio público das metas ü Comprometimento institucional ü Transparência sobre estratégia de atuação (planos, objetivos, justificativas) ü Responsabilidade das autoridades monetárias pelo cumprimento das metas (prestação de contas) (BCB, PMF 10, p.5) 3

4 Regime de Metas de Inflação Pré-condições ü Autonomia do Banco Central para usar seus instrumentos de forma a alcançar as metas estabelecidas. ü Ausência de dominância fiscal (situação fiscal sob controle para evitar contágio sobre a política monetária) ü Definição de metas de inflação críveis ü Conhecimento e quantificação dos mecanismos de transmissão da política monetária (BCB, PMF 10, p.6) 4

5 Regime de Metas de Inflação Desenho institucional credibilidade ü 1. escolha do índice de inflação: usualmente existem duas alternativas - o índice cheio ou um núcleo de inflação ; índice cheio: são considerados todos os itens presentes no levantamento do índice de preços de referência. índice núcleo: busca captar a tendência da inflação, expurgando as variações dos componentes mais voláteis. Independentemente da forma de cálculo, medidas adequadas de núcleo de inflação devem apresentar a mesma trajetória de longo-prazo que a inflação cheia, com exceção dos casos em que a variação de preços dos itens excluídos seja de naturezapermanente. (BCB, PMF 10, p.6 e 10) 5

6 Regime de Metas de Inflação Desenho institucional credibilidade ü 2. definição da meta, que pode ser pontual ou intervalar. No caso intervalar (banda), ainda existe a alternativa de ter ou não meta central ; O uso de intervalos (bandas) aceitáveis para a inflação se deve, em primeiro lugar, ao fato de o banco central não controlar diretamente a inflação, mas procurar influenciá-la indiretamente por meio de alterações na taxa de juros básica da economia, que só têm resultado com alguma defasagem. Em segundo lugar, a definição desses intervalos permite a acomodação de choques (ex. quebra de safra, estiagem), sem impactos excessivamente restritivos na economia. (BCB, PMF 10, p.6-7) 6

7 Regime de Metas de Inflação Desenho institucional credibilidade ü 2. definição da meta, que pode ser pontual ou intervalar. No caso intervalar (banda), ainda existe a alternativa de ter ou não meta central ; Neste sentido, a credibilidade do regime depende da definição de uma amplitude para as bandas que permita o cumprimento da meta. Mas, ao mesmo tempo, é importante que esta amplitude não fragilize a percepção do público sobre o compromisso com o regime. A definiçãodointervalodabandaconsidera: frequência e magnitude dos choques a que a economia está sujeita e resistência da economia a esses choques. defasagens existentes nos efeitos da políticamonetária maior limitação dos modelos de previsão, em virtude, por exemplo, da presença de mudanças estruturais na economia, que não podem ser rapidamente captadas em modelos econométricos, dada a necessidade de reconstrução das séries históricas. (BCB, PMF 10, p.6-7) 7

8 Regime de Metas de Inflação Desenho institucional credibilidade ü 3. horizonte da meta: definição do período de referência para avaliar o cumprimento da meta para a inflação ; Sistemas alternativos: Período fixo: ex. ano-calendário doze meses de janeiro a dezembro. Janela móvel: avaliação periódica (ex. mensal), considerando a inflação acumulada em determinado número de meses (em geral, doze). Média ao longo do tempo: avaliação periódica (ex. anual), considerando a inflação média em determinado período de tempo (ex. três anos). A definição do horizonte para avaliação do cumprimento da meta deve ser longo o suficiente para permitir respostas suaves a eventuais choques econômicos, mas curtos o suficiente para reforçar a convergência das expectativas e evitar a perda de credibilidade. (BCB, PMF 10, p.6 e 8) 8

9 Regime de Metas de Inflação Desenho institucional credibilidade ü 4. existência de cláusulas de escape: estabelecimento a priori de situações que podem justificar o não cumprimento das metas; e As cláusulas de escape são criadas como forma de conferir flexibilidade à autoridade monetária para lidar com choques exógenos atípicos e imprevistos, sem comprometer a credibilidade do regime. Em geral, o uso destas cláusulas deve vir acompanhado de propostas para assegurar o retorno à meta o mais breve possível. ü 5. transparência: formas de comunicação da autoridade monetária visando informar a sociedade sobre a condução do regime de metas. Os bancos centrais, em geral, publicam relatórios com informações sobre o comportamento da economia, a trajetória e tendência da inflação e a condução da política monetária. (BCB, PMF 10, p.6) 9

10 Regime de Metas de Inflação Papel das expectativas de mercado Um dos objelvos centrais do regime de metas é ancorar as expectativas de mercado que, de forma geral, orientam o processo de formação de prec os na economia. Na medida em que o BCB anuncia sua estratégia de política monetária e comunica a avaliação das condições econo micas, os mercados te m melhores condições de compreender o padrão de resposta da política monetária aos desenvolvimentos econo micos e aos choques. (...) Os movimentos de política monetária passam a ser mais previsíveis ao mercado no médio prazo e as expectativas de inflação podem ser formadas com mais eficie ncia e precisão. A partir do momento em que a política monetária ganha credibilidade, os reajustes de prec os tendem a ser próximos à meta. (BCB, PMF 10, p.13) 10

11 Regime de Metas de Inflação Instrumentos, Metas e Objetivos O principal instrumento utilizado no regime de metas de inflação são as operações de mercado aberto para o controle da meta operacional associada à variável taxa de juros de curto-prazo com o propósito de alcançar o objetivo final associado ao controle da inflação de acordo com a meta estabelecida. Regra de Taylor: i t = π t + g(y t y*) + h(π t π*) + r f A Regra de Taylor tem sido usada como uma espécie de função de reação do Banco Central na determinação da taxa de juros de curto prazo. Serve, assim, como um guia operacional que o Banco Central pode seguir no processo decisório de política monetária. A regra relaciona a taxa de juros (básica), i t, a desvios da inflação presente (ou esperada) em relação à meta inflacionária (estabelecida pela autoridade econômica), (π t π*), ao hiato do produto (ou seja, ao desvio do produto efetivo de um país em relação ao produto potencial), (y t y*), e à estimativa da taxa de juros real de equilíbrio, r f. Os parâmetros g e h > 0 medem a sensibilidade da taxa de juros ao desvio do PIB com relação ao seu potencial e ao desvio da inflação com relação à meta. Carvalho, F.C., 2015, cap.12, s

12 Regime de Metas de Inflação Regra de Taylor: i t = π t + g(y t y*) + h(π t π*) + r f Tal regra de política monetária na prática, segundo o próprio John Taylor, não deve ser utilizada de forma mecânica, sendo necessário que o Banco Central observe o comportamento de outras variáveis econômicas relevantes na determinação da taxa de juros. Em particular, em momentos de choques temporários de grande magnitude (por exemplo, uma quebra na safra agrícola elevando a inflação acima da meta e reduzindo o PIB abaixo do seu potencial), a taxa de juros não deve sofrer movimentos abruptos. Neste caso, a taxa de juros deve ser calibrada de forma gradual de modo que a inflação corrente convirja mais lentamente para a meta e o PIB também convirja gradualmente para o seu potencial. Tal procedimento leva em conta os custos do processo de ajuste em termos de produto e emprego. Carvalho, F.C., 2015, cap.12, s

13 Regime de Metas de Inflação no Brasil ü Contexto Economia Brasileira Contemporânea, Giambiabi et al. (2005), p

14 Regime de Metas de Inflação no Brasil ü Contexto Introdução do Plano Real ( ) inicialmente atrelado à âncora monetária (metas para agregados monetários) e câmbio flutuante com banda assimétrica (teto fixo em 1 real = 1 dólar). Em outubro de 1994, devido, entre outras razões, ao insucesso das metas monetárias, o governo resolveu mudar de âncora, abandonando a monetária em prol da âncora cambial combinada à taxa de juros elevada para manter atratividade aocapital estrangeiro. Contexto internacional desfavorável (Crise México 1995, Crise Ásia 1997 e Crise Rússia 1998) e fuga de capitais por temor de desvalorização ou controle da movimentação de capitais tornou insustentável manutenção da âncora cambial. 14

15 Regime de Metas de Inflação no Brasil ü Contexto Em 1999, sob a presidência do economista Armínio Fraga, o Banco Central do Brasil inicia a gestão da política monetária com base no Regime de Metas de Inflação. O Brasil adotou formalmente o regime de metas para a inflação como diretriz de política monetária, com a edição do Decreto no pelo Presidente da República, em 21 de junho de (BCB, PMF 10, p.8-9) 15

16 O PRESIDENTE DA REPUBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 4 o da Lei n o 4.595, de 31 de dezembro de 1964, e no art. 14, inciso IX, alínea "a", da Lei n o 9.649, de 27 de maio de 1998, DECRETA : Art. 1 o Fica estabelecida, como diretriz para fixação do regime de política monetária, a sistemática de "metas para a inflação". 1 o As metas são representadas por variações anuais de índice de preços de ampla divulgação. 2 o As metas e os respectivos intervalos de tolerância serão fixados pelo Conselho Monetário Nacional - CMN, mediante proposta do Ministro de Estado da Fazenda, observando-se que a fixação deverá ocorrer: I - para os anos de 1999, 2000 e 2001, até 30 de junho de 1999; e II - para os anos de 2002 e seguintes, até 30 de junho de cada segundo ano imediatamente anterior. (Vide Decreto de 26 de junho de 2002) 16

17 Art. 2 o Ao Banco Central do Brasil compete executar as políticas necessárias para cumprimento das metas fixadas. Art. 3 o O índice de preços a ser adotado para os fins previstos neste Decreto será escolhido pelo CMN, mediante proposta do Ministro de Estado da Fazenda. Art. 4 o Considera-se que a meta foi cumprida quando a variação acumulada da inflação - medida pelo índice de preços referido no artigo anterior, relativa ao período de janeiro a dezembro de cada ano calendário - situar-se na faixa do seu respectivo intervalo de tolerância. Parágrafo único. Caso a meta não seja cumprida, o Presidente do Banco Central do Brasil divulgará publicamente as razões do descumprimento, por meiode carta aberta aoministrode Estadoda Fazenda, que deverá conter: I - descrição detalhada das causas do descumprimento; II - providências para assegurar o retorno da inflação aos limites estabelecidos; e III - o prazo no qual se espera que as providências produzam efeito. 17

18 Art. 5 o O Banco Central do Brasil divulgará, até o último dia de cada trimestre civil, Relatório de Inflação abordando o desempenho do regime de "metas para a inflação", os resultados das decisões passadas de política monetária e a avaliação prospectiva da inflação. Art. 6 o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 21 de junho de 1999; 178 o da Independência e 111 o da República. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Amaury Guilherme Nier 18

19 Conselho Monetário Nacional (CMN) O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão superior do Sistema Financeiro Nacional e tem a responsabilidade de formular a política da moeda e do crédito, objetivando a estabilidade da moeda e o desenvolvimento econômico e social do País. O conselho é composto pelo: - Ministro da Fazenda, como Presidente do Conselho; - Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão; e - Presidente do Banco Central do Brasil. (BCB, 2014e, p.2, 19

20 Conselho Monetário Nacional (CMN) meta de inflação, intervalo de tolerância e períododeavaliação A meta de inflação e o intervalo de tolerância de cada ano são estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) com dois anos de antecedência, sempre no mês de junho. (BCB, PMF10, p.9, e 20

21 Conselho Monetário Nacional (CMN) Índice de Preços - IPCA A meta de inflação é avaliada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que abrange as famílias com rendimentos mensais compreendidos entre 1 e 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos, e residentes nas áreas urbanas das regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Vitória e Porto Alegre, Brasília e municípios de Goiânia e Campo Grande. A escolha do índice de preços ao consumidor é frequente na maioria dos regimes de metas para a inflação, pois é a medida mais adequada para avaliar a evolução do poder aquisitivo da população. Dentro do conjunto de índices de preços ao consumidor, o IPCA foi escolhido por ser o de maior abrangência. (BCB, PMF 10, p.9) 21

22 Conselho Monetário Nacional (CMN) Índice de Preços - IPCA 22

23 Índice de Preços - índice cheio No Brasil, a adoção do índice cheio deveu-se a dois molvos. O primeiro é que, embora no longo-prazo o núcleo e a inflação tendam a convergir, no curto prazo podem divergir significativamente. O segundo, e talvez o mais importante, é questão de transparência e credibilidade. No momento da implantação do regime de metas para a inflação, além da necessidade de explicar à população o que significava o regime de metas, a introdução de novo conceito de inflação (núcleo), que não reflete a inflação efetivamente ocorrida junto ao consumidor, poderia gerar ainda mais dúvidas. Ademais, o índice cheio está mais próximo do conceito de bem-estar, pois é mais representativo para mensurar o verdadeiro poder de compra do consumidor. As pessoas não estão interessadas nos preços de parte de sua cesta de consumo, e sim em sua totalidade. Um fator de cautela adicional na utilização dessas medidas deriva do fato de que, mesmo entre os especialistas na área, há controvérsia quanto aos méritos e deméritos das diferentes metodologias para calcular núcleos de inflação. (BCB, PMF10, p.10) 23

24 Índice de Preços - índice cheio (BCB, PMF10, p.10) 24

25 Comitê de Política Monetária (Copom) meta de taxa de juros O Comite de Política Monetária, ou Copom, é o órgão decisório da política monetária do BCB, responsável por estabelecer a meta para a taxa Selic, cujo principal objelvo é o alcance das metas de inflação estabelecidas pelo CMN. (BCB, PMF11, p.23) O Copom é composto pelos membros da Diretoria Colegiada do BCB: o presidente do banco Central, o diretor de Política Monetária, o diretor de Política Econo mica, o diretor de Assuntos Internacionais e Gestão de Riscos Corporativos, o diretor de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural, o diretor de Fiscalizac ão, o diretor de Regulac ão, o diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania e o diretor de Administrac ão. O presidente tem direito ao voto decisório ( voto de minerva ) em caso de empate na decisão da política monetária. (BCB, PMF3, p.6) 25

26 Comitê de Política Monetária (Copom) meta de taxa de juros As reuniões ordinárias do Copom eram realizadas mensalmente, até Em 2006, passaram a ocorrer oito vezes ao ano, com espac o de aproximadamente a cada seis semanas, e são realizadas em dois dias. A primeira seção comec a na tarde de terc a-feira, e a reunião é concluída no fim da tarde do dia seguinte. (...) O Copom pode se reunir extraordinariamente, convocado pelo presidente do BCB, em razão de alterações inesperadas do cenário macroecono mico. Desde sua consltuição, ocorreram tre s reuniões extraordinárias, a última em outubro de (BCB, PMF3, p.6) 26

27 Comitê de Política Monetária (Copom) meta de taxa de juros Primeiro dia de reunião apresentação técnica sobre conjuntura econômica e financeira: ü Deban (Operações Bancárias) liquidez, reservas bancárias e compulsório; ü Demab (Mercado Aberto) mercado financeiro doméstico, liquidez do mercado monetário, resultado dos leilões de de dívida pública, composição e estrutura de vencimento da dívida; ü Depec (Econômico) - atividade econômica, inflação, agregados monetários, crédito, política fiscal e balanço de pagamentos; ü Depin (Reservas Internacionais) economia global, mercado financeiro internacional, mercado de câmbio doméstico; ü Derin (Assuntos Internacionais) conjuntura economica internacional ü Gerin (Relacionamento com Investidores) expectativas de mercado para inflação e outras variáveis econômicas relevantes. (BCB, PMF3, p.7) 27

28 Comitê de Política Monetária (Copom) meta de taxa de juros No segundo dia de reunião (membros do Copom e Chefe do Depep / Estudos e Pesquisas) é feita a análise das projeções atualizadas para a inflação, baseada em diferentes hipóteses acerca das principais variáveis macroeconômicas, e decidida a meta para a taxa Selic e o viés, se houver. (BCB, PMF3, p.7) O Copom pode estabelecer viés de taxa de juros (de elevação ou de redução), prerrogativa que autoriza o Presidente do BCB a alterar a meta para a Taxa Selic na direção do viés a qualquer momento entre as reuniões regulares do Copom. O viés é utilizado, normalmente, quando alguma mudança significativa na conjuntura econômica for esperada. (BCB, PMF3, p.8) Assim, (o) Comitê de Política Monetária (Copom) estabelece a meta para a taxa Selic, e cabe à mesa de operações de mercado aberto do Banco Central manter a taxa Selic diária próxima à meta. (BCB, PMF10, p.11) 28

29 Comitê de Política Monetária (Copom) meta de taxa de juros A ata em portugue s das reuniões do Copom é divulgada às 8:30h da quintafeira da semana posterior a cada reunião, publicada na página do BCB na internet e disponibilizada para a mídia por meio da Assessoria de Imprensa. (BCB, PMF3, p.8) ( 29

30 30

31 Comitê de Política Monetária (Copom) meta de taxa de juros (BCB, PMF10, p.12) (BCB, PMF3, p.9) 31

32 Regra de Taylor - Brasil A regra de Taylor estimada para ser adotada pelo Banco Central do Brasil, segundo economistas do BCB, relaciona a taxa de juros de curto prazo a desvios da taxa de inflação esperada em relação a meta de inflação permitindo alguma suavização da taxa de juros e, ainda, ao hiato do produto e aos movimentos da taxa de câmbio. Carvalho, F.C., 2015, cap.12, s

33 Relatório de Inflação - transparência Ao final de cada trimestre (março, junho, setembro e dezembro), o Copom publica o Relatório de Inflação, que analisa detalhadamente a conjuntura econômica e financeira no Brasil, bem como apresenta suas projeções para a taxa de inflação. (BCB, PMF3, p.8) 33

34 Procedimentos em caso de descumprimento da meta (responsabilidade e prestação de contas) Quando a meta para a inflação fixada pelo Conselho Monetário Nacional não é cumprida, isto é, quando a inflação rompe, acima ou abaixo, os limites do intervalo de tolerância em torno da meta central, as razões para o descumprimento, bem como as providências tomadas para retornar à trajetória de metas, são explicitadas pelo Presidente do Banco Central do Brasil em Carta Aberta ao Ministro da Fazenda. Tal procedimento confere maior transparência e credibilidade ao processo de convergência às metas inflacionárias. Foram enviadas Cartas Abertas referentes às inflações de 2001, 2002, 2003 e (BCB, PMF10, p.11) 34

35 Metas de Inflação e Bandas Anuais (BCB, PMF10, p.13) 35

36 Metas de Inflação e Bandas Anuais : câmbio 2008: crescimento econômico e preço dos alimentos 2009: desaceleração econômica : aumento dos preços livres e das commodities (Carvalho, F.C, 2015, s.11.4) 36

37 Regime de Metas de Inflação Mundo 37

38 Regime de Metas de Inflação Mundo 38

39 Regime de Metas de Inflação Mundo 39

40 Regime de Metas de Inflação Mundo 40

41 Regime de Metas de Inflação Mundo 41

42 Regime de Metas de Inflação Mundo 42

43 Regime de Metas de Inflação Mundo Fonte Gráficos: Source: Ben S. Bernanke, Thomas Laubach, Frederic S. Mishkin, and Adam S. Poson, Inflation Targeting: Lessons from the International Experience (Princeton: Princeton University Press, 1999), updates from the same sources, and Walsh, C. E., Inflation Targeting: What Have We Learned?. International Finance 12:2, 2009: pp Robert Lavigne, Rhys R. Mendes and Subrata Sarker, International Economic Analysis Department, INFLATION TARGETING: THE RECENT INTERNATIONAL EXPERIENCE BANK OF CANADA REVIEW SPRING

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