Âncora Nominal e Transparência na Gestão da Política Monetária. Prof. Dra. Roseli da Silva

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1 Âncora Nominal e Transparência na Gestão da Política Monetária Prof. Dra. Roseli da Silva

2 Fato: Sempre que está para ocorrer uma reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), a mídia realiza pesquisa com analistas de mercado sobre suas expectativas a respeito de qual será a decisão do Copom e, em geral, eles estão corretos em suas previsões. Prof. Dra. Roseli da Silva 2

3 Exemplos recentes... Folha de São Paulo Dinheiro O mercado doméstico terá na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) o principal evento desta semana.... Entre amanhã e quarta-feira, o Copom vai decidir como fica a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, que está em 12,75% anuais. A esmagadora maioria de investidores e analistas espera que a taxa seja reduzida em 0,25 ponto percentual, para 12,50%. Prof. Dra. Roseli da Silva 3

4 Exemplos recentes... UOL Economia -16/05/2007 O dólar abaixo dos R$ 2 sanciona uma expectativa inflacionária mais baixa mais adiante, o que daria espaço para cortes de juros maiores nas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom). A avaliação do economista-chefe..., que espera uma queda de 0,5 ponto na taxa Selic na reunião de junho do colegiado do BC, resume as justificativas dadas no mercado para a nova queda nos juros dos DIs nesta sessão. Vale lembrar que, na última decisão, o Copom reduziu o juro básico da economia em 0,25 ponto, para 12,50% ao ano. Prof. Dra. Roseli da Silva 4

5 Por que isso ocorre? Os analistas estudaram bastante economia? Os analistas conhecem o história brasileira e as experiências internacionais? Os analistas estudaram bastante econometria? Existe inside information (informação privilegiada)? Bola de cristal? Prof. Dra. Roseli da Silva 5

6 Sim... Em geral, os analistas responsáveis pelas projeções sabem como funciona o Regime de Metas de Inflação, bem como o modo pelo qual o Banco Central gerencia a política monetária. Dois requisitos fundamentais: âncora nominal e transparência. Prof. Dra. Roseli da Silva 6

7 Âncoras Nominais Década de noventa consenso sobre o objetivo de longo prazo da política monetária: estabilidade de preços. Trade-off entre inflação e desemprego curto prazo (rigidezes nominais ou reais). Questão central para qualquer regime monetário qual âncora nominal usar para propiciar o alcance da estabilidade de preços? Prof. Dra. Roseli da Silva 7

8 Âncora Nominal: o que é? A âncora nominal é uma restrição sobre o valor da moeda doméstica, necessária para sucesso de regimes monetários. Prof. Dra. Roseli da Silva 8

9 Âncora Nominal: por quê? De um ponto de vista técnico, uma âncora nominal provê condições que fazem o nível de preços da economia unicamente determinado (solução única), o que é obviamente necessário para a estabilidade de preços (Micro equilíbrio geral preços relativos.) Além disso, a âncora ajuda a puxar para baixo as expectativas de inflação na direção da restrição sobre o valor da moeda. Também pode ser entendida como uma restrição sobre a política discricionária, o que auxilia a enfraquecer o problema da inconsistência temporal. Prof. Dra. Roseli da Silva 9

10 Tipos de Âncoras Nominais: 1. Âncora Cambial 2. Meta Monetária 3. Meta de Inflação Prof. Dra. Roseli da Silva 10

11 1. Âncora Cambial 1. Âncora Cambial: fixa o valor da moeda em relação a uma commodity como o ouro, tal qual ocorreu no padrão-ouro, ou em relação à moeda de uma economia grande e de inflação estável, o dólar por exemplo. Regimes: currency board, câmbio fixo ou crawling peg. Prof. Dra. Roseli da Silva 11

12 1. Âncora Cambial: vantagens fixa a inflação para os bens comercializáveis; sendo crível, faz com que a expectativa de inflação doméstica convirja para a inflação do país da moeda forte; gera uma regra automática para a política monetária; simplicidade e clareza para o público. Prof. Dra. Roseli da Silva 12

13 1. Âncora Cambial: desvantagens perda de independência da política monetária; choques externos são diretamente transmitidos à economia doméstica por meio do ajuste da taxa de juros; o país fica sujeito a ataques especulativos contra sua moeda. Prof. Dra. Roseli da Silva 13

14 2. Meta Monetária 2. Meta Monetária: a autoridade monetária estabelece uma meta para um agregado monetário (oferta de moeda) objetivando certo nível de inflação ou de produto nominal da economia. As metas são anunciadas com antecedência e servem de sinalização para o público sobre a gestão da política monetária e a intenção de manter a inflação sob controle, auxiliando a fixar as expectativas de inflação. Prof. Dra. Roseli da Silva 14

15 2. Meta Monetária: vantagens tornar a política monetária consistente com objetivos internos (o câmbio passa a responder a choques externos); ajuda a restringir o problema da inconsistência dinâmica; Prof. Dra. Roseli da Silva 15

16 2. Meta Monetária: desvantagens pressupõe que haja uma relação confiável e forte entre o objetivo da política (inflação) e o agregado monetário controlado (qualquer mudança na velocidade de circulação da moeda afeta essa relação); requer que o agregado seja bem controlado pelo banco central (o multiplicador monetário mostra que isso nem sempre é possível); difícil compreensão por parte do público. Prof. Dra. Roseli da Silva 16

17 3. Meta de Inflação 3. Meta de Inflação: a autoridade monetária estabelece uma meta diretamente para a inflação futura. Principais características: anúncio público de meta quantitativa para a inflação de médio prazo; comprometimento institucional com estabilidade de preços; uma estratégia inclusiva de informação; comunicação e transparência da estratégia de política monetária; monitoramento da atuação do banco central. Âncora: expectativas de inflação futura do público Prof. Dra. Roseli da Silva 17

18 3. Meta de inflação: vantagens as mesmas das metas monetárias; a relação entre moeda e inflação não é mais crítica; facilmente compreendido pelo público; permite a consideração de estabilização de curto prazo do produto na gestão de política monetária. Prof. Dra. Roseli da Silva 18

19 3. Meta de inflação: desvantagens impõe regra rígida X muita discricionaridade; gera muita volatilidade no produto de curto prazo; inflação é difícil de controlar. Prof. Dra. Roseli da Silva 19

20 3. Meta de inflação: ponto crítico O regime de metas de inflação depende muito da credibilidade do banco central em se comprometer com os requisitos para o funcionamento do regime. A ancoragem nominal da economia nas expectativas de inflação é sutil e frágil, principalmente considerando que, antes do plano Real, o País vivia um verdadeiro caos monetário. Comunicação e transparência previsibilidade Prof. Dra. Roseli da Silva 20

21 Caso brasileiro recente Pós-Real: longo período de âncora cambial. Após uma tendência de valorização no início do processo de estabilização, o câmbio oscilou limitado informalmente por bandas com limites mínimo de R$0,83 e máximo de R$0,86, com poucas intervenções por parte do governo, no período de aproximadamente cinco meses. Bandas cambiais: formal a partir de março de 1995, limites mínimo de R$0,88 para compra e R$0,93 máximo para venda; final de junho, o governo realinhou e alargou os limites de flutuação para R$0,91 e R$0,99, permitindo mais desvalorização. A partir de junho de1995, contínua desvalorização e a criação das mini-bandas que descaracterizou o regime de bandas cambiais, aproximando-o de um crawling peg (desvalorizações prédeterminadas pelo Banco Central). Prof. Dra. Roseli da Silva 21

22 Taxa Nominal de Câmbio (Ptax diária 04/07/94 a 12/12/95) 1,00 0,95 0,90 0,85 0,80 27/09/94 07/03/95 22/06/95 Font e: Banco Cent ra l do Brasil Prof. Dra. Roseli da Silva 22

23 Caso brasileiro: âncora cambial crawling peg O regime crawling peg foi utilizado como âncora nominal para a estabilização da inflação, de janeiro de 1995 até o final de 1998; período em que a desvalorização acumulada foi cerca de 42%. Prof. Dra. Roseli da Silva 23

24 Caso brasileiro: âncora cambial crawling peg crises asiática e russa fuga de capitais para mercados mais seguros, contribuindo para a quebra do regime cambial de crawling peg Para evitar a quebra em período eleitoral: O BC incorria em expressivas perdas de reservas internacionais aumentando cada vez mais a probabilidade de um forte ataque especulativo contra o Real; e elevação da dívida pública indexada ao dólar. janeiro de 1999 mudança de regime cambial. Prof. Dra. Roseli da Silva 24

25 Taxa de Câmbio Nominal Crawling peg e Câmbio Flexível 3,5 3,0 2,5 Regime de Câmbio Flexível Regime Crawling peg 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 jan/95 jul/95 jan/96 jul/96 jan/97 jul/97 jan/98 jul/98 jan/99 jul/99 jan/00 jul/00 jan/01 jul/01 jan/02 jul/02 Fonte: Banco Central do Brasil Prof. Dra. Roseli da Silva 25

26 Caso brasileiro: Novos rumos Fev/99: o Banco Central (Armínio Fraga) imprimiu um novo direcionamento à política monetária e cambial através de dois passos: 1) com o reconhecimento da urgência em estabelecer uma âncora nominal para a economia, o novo presidente do Banco Central anunciou que, em breve, o Brasil adotaria o regime de metas de inflação; e 2) choque temporário de juros, aumentando a taxa básica em 600 pontos-base (de 39% aa para 45% aa), na tentativa de reverter as expectativas e restabelecer a credibilidade da política monetária. Prof. Dra. Roseli da Silva 26

27 Casos brasileiro: Meta de Inflação 21 de junho de 1999 Decreto 3088: regime de metas de inflação Anúncio de metas numéricas explícitas para múltiplos anos, 1999, 2000 e 2001, com um comprometimento em anunciar as metas para 2002 e, a partir daí, sempre anunciando metas para os próximos dois anos; Designação do Conselho Monetário Nacional, por meio das reuniões do seu Comitê de Política Monetária (Copom), como responsável por fixar as metas de inflação e os limites de tolerância; Atribuição ao Banco Central da responsabilidade de implementar as políticas necessárias para alcançar as metas de inflação; Prof. Dra. Roseli da Silva 27

28 Casos brasileiro: Meta de Inflação Procedimentos para aumentar o monitoramento do Banco Central, tais como a necessidade de que o Presidente do Banco Central envie uma carta aberta ao Ministro da Fazenda explicando as razões para o descumprimento da meta, bem como as medidas tomadas para revertê-lo e o tempo necessário para que a inflação volte para o seus limites de tolerância (sem cláusulas de escape); e Implementação de ações que aumentam a transparência da política monetária e sua comunicação com o público, por meio da institucionalização do Relatório de Inflação trimestral. Prof. Dra. Roseli da Silva 28

29 Gestão da política monetária O instrumento intermediário é a taxa nominal de juros de curto prazo (Selic); O BC tem autonomia de instrumento; A decisão é tomada com base no conjunto de informação mais abrangente possível. um conjunto de modelos e análises empíricas servem de base para a formulação de uma função de reação adequada e para a geração de previsões de inflação, bem como de suas distribuições de probabilidade; percepções do setor privado sobre a perspectiva para a inflação; por informações extra-modelo; por indicadores antecedentes para o comportamento do produto e inflação; e qualquer outro conhecimento que possa contribuir para a formação do cenário básico. Prof. Dra. Roseli da Silva 29

30 Gestão da política monetária 90,0 4 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 Regime Monetário de Metas de Inflação e Câmbio Flexível 3,5 3 2,5 2 1,5 1 10,0 0,5 0,0 0 jan/95 jul/95 jan/96 jul/96 jan/97 jul/97 jan/98 jul/98 jan/99 jul/99 jan/00 jul/00 jan/01 jul/01 jan/02 jul/02 jan/03 jul/03 jan/04 jul/04 jan/05 jul/05 jan/06 jul/06 jan/07 Fonte: Banco Central do Brasil Selic Câmbio Prof. Dra. Roseli da Silva 30

31 Comunicação e transparência Working Papers Em julho de 2000, o Banco Central iniciou um canal de troca de informações e debate técnico com o público acadêmico e do mercado financeiro a respeito dos modelos e técnicas que poderiam, a princípio, ser utilizados como suporte para a tomada de decisão de política monetária, criando massa crítica para a compreensão mais ampla e profunda do funcionamento da economia brasileira. Prof. Dra. Roseli da Silva 31

32 Comunicação e transparência As principais conclusões daquela análise inicial, segundo Bogdanski et al (2000) WP 01, são: a taxa de juros afeta o consumo de bens duráveis e o investimento num período de três a seis meses; que o gap do produto necessita de período adicional de três meses para ter impacto significante sobre a inflação: a transmissão da política monetária pelo canal da demanda agregada levaria, portanto, de seis a nove meses para ter plena operação; um canal direto também se verifica por meio da relação contemporânea entre mudanças na taxa de juros e na taxa nominal de câmbio, que, por sua vez, afeta também diretamente a inflação pelos preços dos bens importados. Meta: inflação esperada para 12 meses à frente. Prof. Dra. Roseli da Silva 32

33 Comunicação e transparência Relatório de Inflação trimestral; Cronograma das reuniões do Copom para o ano seguinte; Periodicidade das reuniões, composição e atribuições e competências de seus integrantes; As decisões são divulgadas imediatamente, sendo que as atas explicando os motivos para a decisão tomada são divulgadas após uma semana o que vem ocorrendo desde o início de Prof. Dra. Roseli da Silva 33

34 Comunicação e transparência Prof. Dra. Roseli da Silva 34

35 Prof. Dra. Roseli da Silva 35

36 Comunicação e transparência Pesquisa realizada pelo FMI em 2004 com 228 respondentes atestou a boa comunicação do BCB para o mercado; Pereira (2005) avalia a efetividade da estratégia de comunicação do BCB (teoria econômica e da comunicação) pesquisa junto a 43 respondentes (principais categorias profissionais e empresas do mercado financeiro); conclui que, de maneira geral, a comunicação do BCB não apresenta grandes problemas; e que os pesquisados desejariam saber mais sobre os modelos utilizados e sobre as discussões internas ao Copom. Prof. Dra. Roseli da Silva 36

37 Conclusão Como o BCB tem feito a lição de casa: comprometimento com a manutenção do regime de metas de inflação; Boa comunicação e transparência na gestão da política monetária, a despeito de outros entraves (dominância fiscal, câmbio...) Nada mais saudável do que analistas de mercado que antecipem corretamente as decisões do Copom e com isso as expectativas de inflação façam seu papel de âncora nominal do sistema!! Prof. Dra. Roseli da Silva 37

38 Algumas referências: BOGDANSKI, J.; TOMBINI, A. A.; WERLANG, S. R. C., "Implementing Inflation Targeting in Brazil", Working Paper Series, Departamento de Estudos e Pesquisas (Depep) - Banco Central do Brasil, 2000, N. 1. MISHKIN, F. S., "International Experiences with Different Monetary Policy Regimes", NBER Working Paper, National Bureau of Economic Research, 1999, N MISHKIN, F. S.; SAVASTANO, M. A., "Monetary Policy Strategies for Latin America", NBER Working Paper Series, National Buerau of Economic Research, 2000, n PEREIRA, R. R.; Comunicação em Política Monetária: uma abordagem ampliada e evidências para o Brasil. Dissertação (Mestrado). Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo. São Paulo, SILVA, R.; Estabilidade Econômica e Metas de Inflação: Uma Avaliação do Caso Brasileiro, Tese (Doutorado). Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo. São Paulo, Prof. Dra. Roseli da Silva 38

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