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1 13 0 Fórum de Economia FGV 12 e 13 de setembro de 2016 SEMIESTAGNAÇÃO DESDE POR QUÊ? Taxa de Juro e Semiestagnação

2 Agenda 1. Juro fixo e variável: teoria e prática 2. Dívida pública e política monetária: estrutura e evolução 3. Taxa de juro natural: teoria e estimativas 4. Juro real 5. Perguntas e respostas 2

3 1. Juro fixo e variável: teoria e prática 3

4 1. Juro fixo e variável: teoria e prática Modelo monetário com juros de curto prazo e expectativas (Simonsen) 1: i. a garantia de liquidez e rentabilidade oferecida pelo Banco Central nas aplicações de overnight diminui a demanda M 1. Em nosso modelo isso equivale a aumentar o coeficiente µ, o que acelera a taxa de inflação. (pag. 120); ii. Com: a) taxa real de curto prazo diferindo da taxa real de longo prazo, b) potencialização do amortecimento da demanda de M 1, e c) desvalorização da dívida pública com o aumento da taxa real de juro, as operações de mercado aberto são eficientes no combate à inflação. 1 Simonsen, M. H. Aspectos Técnicos do Plano Collor, Revista Brasileira de Economia, Rio de Janeiro, jan

5 1. Juro fixo e variável: teoria e prática 5

6 1. Juro fixo e variável: teoria e prática Fonte: Gestão da Dívida Mobiliária, Operações de Mercado Aberto e Swap Cambial, Banco Central do Brasil Selic: Sistema Especial de Liquidação e Custódia, administrado pelo Bacen. Cetip: Central de Custódia e de Liquidação de Ativos Financeiros, companhia de capital aberto integradora do sistema financeiro 6

7 1. Juro fixo e variável: teoria e prática O Bacen não pode emitir título da dívida pública 7

8 1. Juro fixo e variável: teoria e prática Operações compromissadas (indexadas à Taxa Selic) 8

9 2. Dívida pública e política monetária: estrutura e evolução 9

10 1. Juro fixo e variável: teoria e prática Indexação dos depósitos compulsórios: remuneração correspondente ao rendimento do ativo. 1. Fonte: Depósitos Compulsórios, Banco Central do Brasil, 1. Adicional: compulsório adicional sobre recursos a prazo e poupança 10

11 1. Juro fixo e variável: teoria e prática Fonte: Depósitos Compulsórios, Banco Central do Brasil, 11

12 2. Dívida pública e política monetária: estrutura e evolução 1, Evolução da Dívida Mobiliária e Compromissadas (R$ 1.000) 1, Fonte: Bacen SGS. Elaboração própria. Prefixados Selic Índice de preços Compromissadas_x000d_

13 2. Dívida pública e política monetária: estrutura e evolução 80.00% 70.00% Malan Estrutura da dívida mobiliária por indexador Palocci Mantega Levy 60.00% 50.00% 40.00% 30.00% 20.00% 10.00% 0.00% Prefixados Selic Índices de preços Câmbio Fonte: Bacen SGS. Elaboração própria.

14 2. Dívida pública e política monetária: estrutura e evolução 80.00% Estrutura dívida mobiliária por indexador com Compromissadas 70.00% Armírio Fraga Henrique Meireles Alexandre Tombini 60.00% 50.00% 40.00% 30.00% 20.00% 10.00% 0.00% Fonte: Bacen SGS. Elaboração própria. Prefixados Selic Índices de Preços Câmbio Compromissadas

15 2. Dívida pública e política monetária: estrutura e evolução» Efeito riqueza, eficácia e risco» Duration zero aumenta a eficácia da política monetária» Efeito riqueza é nulo em primeira ordem (riqueza e consumo)» Risco sistêmico e tateio Arida, P. Bacha, E. L. e Lara-Resende, A. Credit, Interest and Jurisdictional Uncertainty: Conjectures on the Case of Brazil. Instituto de Estudos de Política Econômica, Casa das Garças, Rio de Janeiro, Bacha, E. L. e Oliveira, L. C. Mercado de Capitais e Dívida Pública. Rio de Janeiro, Contracapa, Barboza, R. de M. Taxa de juros e mecanismos de transmissão da política monetária no Brasil, Revista de Economia Política, vol. 35, n o 1, p , jan./mar Costa, F. N. da. Câmbio, Juros e Inflação: Tateio. Observatório da Economia Global, n o 8, setembro Franco, G.; Resende, A. L.; Pessoa, S. e Nakane, M. Por que os juros são altos no Brasil? CLP Papers, n o 6, Cunha, D. C.; Leite, L. G. e Leister, M. D. A gestão da dívida pública, o efeito riqueza e a transmissão da política monetária. Texto para Discussão n Tesouro Nacional Oreiro, J. L. e Amaral, R. Q. A relação entre o mercado de dívida pública e a política monetária no Brasil. Revista de Economia Contemporânea, Rio de Janeiro, v. 12, n. 3, pp , set./dez Oreiro, J. L. et alli Por que as taxas de juro são tão elevadas no Brasil? Uma avaliação empírica. Revista de Economia Política, vol. 32, n o 4 (129), pp , out./dez

16 3. Taxa de juro natural: teoria e estimativas 17

17 3. Taxa de juro natural: teoria e estimativas No processo de formulação e de implementação da política monetária, assume papel relevante a taxa de juros real de equilíbrio1 da economia, definida como a taxa de juros consistente com o produto no seu nível potencial e taxa de inflação estável2. Quando a taxa de juros real está acima do nível de equilíbrio, a política monetária é contracionista e, portanto, reduz a demanda agregada e a inflação. Por outro lado, quando a taxa de juros real está abaixo do nível de equilíbrio, a política monetária é expansionista, o que produz efeito inverso sobre a demanda e sobre a inflação. Assim como outras taxas de juros de uma economia, a taxa de equilíbrio varia com o tempo. Reduções da taxa neutra podem ser um reflexo, entre outros, de maior estabilidade econômica; de aumento da credibilidade do banco central e do governo; e de maior desenvolvimento do sistema financeiro3. 1/ Neste boxe, os termos taxa de juros de equilíbrio e taxa neutra são utilizados indistintamente. 2/ Ver Laubach e Williams (2003), Cuaresma et al. (2003), European Central Bank (ECB) (2004), Basdevant et al. (2004), Mésonnier e Renne (2004). 3/ Para uma discussão sobre fatores que afetam a taxa de juros real de equilíbrio, vide ECB (2004). Fonte: Relatório de Inflação Setembro/2010, Bacen. 18

18 3. Taxa de juro natural: teoria e estimativas 1. Modelos de Equilíbrio Geral Dinâmico Estocástico (DSGE) novokeynesiano com preços flexíveis 2. Modelos de séries temporais 3. Filtro Hodrick-Prescott (HP). Band-Pass (BP). Filtro de Kalman, (Laubach e Willians, 2003) 4. Vetores Autoregressivos e Filtro de Kalman, (Brzoza-Brzezina, 2004) 5. Filtro de Kalman com regra de Taylor. 6. Modelo Capital Asset Pricing Model (CAPM), (Browne e Everett, 2005; Fuentes e Gredig, 2007) 19

19 3. Taxa de juro natural: teoria e estimativas Fonte: Relatório de Inflação Setembro/2010, Bacen Em box no Relatório de Inflação de Setembro de 2012 o Bacen descreve novos modelos mas não apresenta estimativas. 20

20 3. Taxa de juro natural: teoria e estimativas Borges, B. L. e Silva, M. B. da. Estimando a Taxa de Juro Natural para o Brasil: Uma Aplicação da Metodologia VAR Estrutural, Estudo Econômicos, São Paulo, V. 36, N. 1, p , Janeiro-Março 2006, pg

21 3. Taxa de juro natural: teoria e estimativas Borges, B. L. e Silva, M. B. da. Estimando a Taxa de Juro Natural para o Brasil: Uma Aplicação da Metodologia VAR Estrutural, Estudo Econômicos, São Paulo, V. 36, N. 1, p , Janeiro-Março 2006, pg

22 3. Taxa de juro natural: teoria e estimativas Ribeiro, A. e Teles, V. Taxa de Juros Natural no Brasil. Texto para Discussão 276, FGV - EESP, Abril de

23 3. Taxa de juro natural: teoria e estimativas Goldfajn, I. Bicalho, A. A Longa Travessia para a Normalidade: os Juros Reais no Brasil. Texto para Discussão Itaú 02/

24 3. Taxa de juro natural: teoria e estimativas Goldfajn, I. Bicalho, A. A Longa Travessia para a Normalidade: os Juros Reais no Brasil. Texto para Discussão Itaú 02/

25 4. Juro real 26

26 4. Juro real Juro real corrente Taxa Selic - IPCA 1. Taxa Selic no mês IPCA mesmo mês. Fonte Bacen. Elaboração própria. 27

27 4. Juro real Taxa Selic e Expectativa Antecedente IPCA Selic Expectativa nos anos antecedentes para o IPCA do ano, nas datas da reunião do Copom. Fonte Bacen. Elaboração própria. 28

28 4. Juro real Juro Real Esperado x Efetivo Juro real esperado Selic Expectativa IPCA Anual IPCA 30

29 4. Juro real Resultado Primário e Expectativas Juro Real Esperado Resultado Primário Expectativa IPCA Anual 32

30 5. Perguntas e respostas 33

31 5. Perguntas e respostas Há um problema na operação de Mercado Aberto no Brasil? É possível reduzir a indexação sem implodir o sistema? Há um padrão para a taxa de juro natural ou para a taxa de juro real de equilíbrio? Testar limites é a melhor opção? 34

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