As Contribuições de Rasmussen e Reason: o Erro Humano
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- Felícia Pinho Amado
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1 As Contribuições de Rasmussen e Reason: o Erro Humano
2 Gestão de erros Usual: atribuir erros a fatores psicológicos individuais. Prevenir: culpar, treinar, normas... Dois erros da abordagem tradicional: Erros são inevitáveis O melhor trabalhador pode cometer o pior dos erros Erros são conseqüências e não causas. Erros são modelados por circunstâncias locais: tarefa, equipamentos e ferramentas e pelo ambiente de trabalho.
3 Falhas da prevenção de erros centrada nos indivíduos que os cometeram Eficácia de medidas centradas em prêmios e punições é limitada. Em muitos são mais prejudiciais do que benéficas. Erros significantes para a segurança acontecem em todos os níveis do sistema, não só na extremidade proximal. Deslizes, lapsos e enganos resultam de combinação de causas das quais os fatores psicológicos são os últimos e menos suscetíveis de gestão. Em manutenção, acidentes e incidentes, resultam muito mais de situações propensas ao erro do que de pessoas propensas ao erro
4 Erro humano segundo Reason Desvios não pretendidos da ação em relação a uma intenção (deslizes e lapsos) e o desvio de uma ação planejada de algum caminho satisfatório em relação à meta desejada (engano). Referem-se ao processo cognitivo do indivíduo. Refere-se a todas a ocasiões em que uma seqüência planejada de atividades físicas ou mentais falha em conseguir o resultado pretendido e quando essas falhas não podem ser atribuídas à intervenção do acaso.
5 Violações segundo Reason Desvios deliberados - não necessariamente repreensíveis - de práticas julgadas necessárias para manter a segurança da operação de um sistema potencialmente perigoso. Referem-se ao contexto social em que o comportamento é governado por procedimentos, regras, etc. Podem ser rotineiras e excepcionais: Rotineiras: reforçadas por: a) tendência a seguir o caminho do menor esforço e b) a relativa indiferença do ambiente. Excepcionais: sistemas duplo cego, tarefas ou circunstâncias que tornam as violações inevitáveis
6 Tipos de comportamento intencional Viés Havia de confirmação intenção antes do ato? Sim As ações transcorreram como planejado? Não Havia Não intenção durante a ação Não Sim Sim As ações alcançaram o Não fim desejado? Sim Ação E se bem isso sucedida dispara conseqüências adversas? (Döös et al 2004) Involuntário ou ação não intencional Espontânea ou ação subsidiária Intrusão do habitual Ação não intencional ( absent (deslize minded ) ou lapso) Viés de confirmação Ação intencional mas com engano ( mistake ) Reason 1990
7 Principais tipos de erros ativos Falhas de reconhecimento Lapsos de memória Deslises de ação Pressuposições ou intenções erradas (falhas nos planos) Erros baseados em conhecimentos Violações
8 Falhas de reconhecimento Falha na identificação de objetos, mensagens, sinais e assemelhados. Fatores contributivos: Similaridade de localização ou função Fatores que dificultam a distinção Expectativa prévia Familiaridade (percepção torna-se grosseira) Não detecção de estados de problemas Interromper inspeção antes de atingir o defeito Preocupação, cansaço, pressa durante inspeção Não espera encontrar problema naquele local Detectar defeito e deixar de ver outro logo perto Má iluminação, sujeira, etc Descansos inadequados...
9 Falhas de memória Falha no input: atenção insuficiente no item a ser lembrado pela memória de curto prazo. Não lembrar algo recém dito ou feito, perder-se numa série de ações... Falha no armazenamento: diminuição do material armazenado ou interferência na memória de longo prazo. Esquecer a intenção ( Fiz ou não? ), Parcial: Eu devia estar fazendo algo, O que estou fazendo aqui? Falha no output (relembrar): não conseguir lembrar no momento necessário aquilo que sabemos saber. Como é o nome dele?, sensação de estar na ponta da língua. Omissões pós interrupções:
10 Deslises em atividades automatizadas Encruzilhada com origem comum ou escolha do ramo errado. Dois resultados com origem comum: Pegar caminho do trabalho em fim de semana. Deixar de fazer o que estava planejado. Desvio pretendido deixa de ser executado Não parar para comprar algo no caminho de volta para casa.
11 Fatores que favorecem deslises de ações Tarefas rotineiras ou habituais em circunstâncias familiares. Captura da atenção por preocupações ou distrações não relacionadas com a tarefa Mudança no plano ou em aspectos do contexto
12 Enganos em atividades controladas por regras Má aplicação de regra boa em situações anteriores Por hábito ou por falha na detecção de mudança nas circunstâncias. Ex: A) Regra habitual: aviões sem parafusos secundários de aperto; b) avião com parafusos secundários; c) ordem de aperto cancelada (Boeing 747, Narita) Aplicar regra errada. Regra errada pode permitir conclusão do trabalho, mas levar a conseqüências não desejadas. Exemplo: Colisão trens; Clapham Junction 1988 (p 51, 82)
13 Erros em atividades controladas por conhecimentos Enfrentando problemas novos ou que exigem raciocínio com princípios Primeira vez trabalhando com um sistema técnico
14 Classificação de tipos de erros primários de acordo com o estágio cognitivo em que ocorrem Estágio cognitivo Planejamento Armazenamento Tipos de erro primário Enganos (falhas e faltas do saber-fazer) Lapsos Execução Deslizes Reason 1990
15 Ação com origens não exploradas? Engano? Alteamento (falta do saber é feito fazer?) sem ou Violação? projeto de cálculo estrutural?? DeslizeErro de execução Mudança Violação consciente Área alteada até 1310 m (13 acima do previsto)
16 Tipos de situação e modo de controle da ação Situação Rotina Treinado para problemas Problemas novos Modo de controle da ação Consciente Misto Automático Baseado em habilidades Baseado em conhecimentos Baseado em regras
17 Estágios na aquisição de habilidades Conversa consigo mesmo ou instrutores Responde a sinais Reconhece sinais chaves Economia de esforços (tempo) Desempenho automático Fadiga e estresse Treinamento e prática Estressores físicos, sociais, drogas, do ritmo de trabalho e fatores pessoais Frustração - agressão
18 Coping contra sobrecarga de informações Ignorar inputs selecionados Negociação acurácia versus velocidade Adiar coisas até períodos mais calmos Reduzir o nível de discriminação Redistribuir o trabalho, se possível Suspender / abandonar a tarefa
19 A Estrutura de conhecimentos (Rasmussen) Comportamento baseado em: Conhecimentos Identificação Símbolos Objetivos Decisão, escolha Plano Regras Sinais Reconhecimento Associação estado/tarefa Regra Habilidades Formação da representação Inputs sensoriais Sinais Módulo sensório motor, automatismos Sinais Ações
20 Tipos de memória e suas características Memória operacional: Ligada à solução de problemas Capacidade limitada Conteúdo disponível para a consciência (pode ser descrito) Processa informações em seqüência Lenta e trabalhosa Essencial para tarefas novas Memória de longo prazo Coleção de conhecimentos especializados. Sem limites estabelecidos (tamanho do armazenado ou duração da memória. Processos largamente inconscientes Processa informações em paralelo. Rápida e sem esforço Útil para rotinas, hábitos e situações familiares
21 Confirmação Ativação Máquina/instalações Filtro cognitivo Mundo percebido Pareamento por similaridade Hipótese ativada Aposta de freqüência Conhecimentos de base (disponíveis) Hipótese escolhida Execução do plano (Decortis et Cacciabue 1991)
22 Implicações para a prevenção Durante tarefas em que operador possui grau elevado de treinamento ou habilidades baseadas em rotinas algumas fases da seqüência do processo de decisão são puladas. Prevenção baseada em mais informação ou atenção tendem a ser ineficientes. Necessário chegar a planejadores ou envolvidos na concepção e buscar mudanças no processo de trabalho.
23 Acidentes individual e organizacional Acidente Individual: Aqueles em que uma pessoa ou grupo específico é, ao mesmo tempo, agente e a vítima do acidente. Acidente Organizacional: São raros, mas freqüentemente catastróficos, com efeitos devastadores para pessoas não diretamente envolvidas no sistema, bens e meio ambiente. Tem origens em inovações tecnológicas recentes
24 Erros ativos: Reason e os Tipos de Erros Ações ou omissões dos operadores cujos efeitos são quase imediatos: AT, incidentes São muito mais conseqüências das causas principais dos acidentes do que causas desses eventos. Erros latentes: Decisões, ações ou omissões de designers, alta direção, etc cujos efeitos ficam incubados Razões organizacionais (além do escopo da Psic individual) que dão origem aos erros ativos. Causas principais dos acidentes
25 Modelo de acidente organizacional Perigo, fatores de risco Perdas Caminho das condições latentes Causas Falhas ativas Análise Fatores do ambiente de trabalho Fatores organizacionais
26 Teoria do queijo suiço - Reason, Gatilhos locais, defeitos intrínsecos, condições atípicas Falhas latentes em níveis gerenciais Precursores psicológicos Falhas ativas Barreiras de proteção
27 Funções previstas para barreiras Criar compreensão e consciência dos riscos locais Propiciar orientações claras sobre práticas seguras Propiciar alarmes e avisos sobre perigos iminentes Reconduzir o sistema ao estado de equilíbrio em caso de situações anormais. Interpor barreiras de segurança entre perigos e perdas potenciais Conter e eliminar perigos que ultrapassem essas barreiras Prover meios de fuga e de regate em caso de falhas das barreiras que deveriam conter os perigos
28 Características ideais das defesas de um sistema Redundância Barreiras devem ser redundantes: múltiplos backups, vários do mesmo. Diversidade Sistema deve ter diferentes tipos de salvaguardas.
29 Reason e os Tipos de Erros Latentes Falhas de equipamentos Falhas de concepção Risco: não Falhas de manutenção Procedimentos (ou rotinas) insuficientes Falhas na gestão econômica Incompatibilidade de objetivos Falhas de comunicação abordar interações. Só ver fatores Fragilidades organizacionais isolados. Inadequações das formações ou de sistemas de prevenção
30 Com 2 giros avanço dá-se a 10 pgs Condição latente EDS alinha aleta A máquina opera com folga? A folga é considerada aceitável Exemplo EDS gira a barra duas vezes?? A barra persiste com folga (5 mm) Um dos giros da barra de avanço... falha Com 1 giro da A perfiladeira é barra Condição o avanço re-ligada na dá-se latente a 50 pgs velocidade alta (50 pgs) Um dos giros da barra de acionamento do avanço de chapa Deslize (habilidade motora) não se completa
31 Síndrome do Sistema vulnerável Reason, Carthey, De Leval 2001 Existe grupo ( cluster ) de patologias organizacionais que tornam sisteams mais vulneráveis a eventos adversos. São elas: Atribui culpa aos indivíduos da linha de frente Nega a existência de erros sistêmicos como causa de suas fraquezas Persegue, a qualquer custo, indicadores financeiros e de produção
32 Origens da atribuição de culpa A atribuição fundamental de erro Atribuir erros a aspectos da personalidade ou das capacidades da pessoa A Ilusão da vontade livre Crença de que as pessoas controlam seus destinos e são capazes de escolher os cursos certos ou errados de suas ações A hipótese do mundo justo Crença de que as coisas ruins acontecem às pessoas que as merecem O viés ou distorção da análise retrospectiva
33 O ciclo da atribuição de culpa 1. Pessoas vistas como responsáveis por escolhas erradas no curso de suas ações Reason, Carthey, De Leval 2001 Gerência crê em descumprimento deliberado dos avisos, etc Ações deliberadas merecem sanções Advertência e punição dos que erram Pequeno ou nenhum efeito na taxa de erros
34 Condições que aumentam a chance de omissões em passos de tarefas Reason 2002 Carga elevada de informações (memória imediata)) Passos funcionalmente isolados da etapa anterior Passos que se repetem Passos que se seguem à obtenção do objetivo principal da tarefa Passos pouco visíveis ou imprecisos Mudança em relação a ação de rotina Passos que se seguem a interrupções inesperadas Tarefas disparadas por sinais fracos ou ambíguos Associação desses passos: Armadilha
35 Omissão com origens não exploradas Sem relação com operação seguinte Custo adicional Mudança em relação à rotina Pouco visível ou imprecisa Pós parada inesperada? Abre-fecha é manual?... esquece?... chamado??... atraso?... chuva Falha de concepção (Condição latente) Aberta, a porta fica na posição Sr X deixa a porta aberta A porta abre para frente O acesso é na frente da porta A porta do elevador está aberta? O elevador desce A porta choca-se com o acesso
36 Desproteção cognitiva, omissão e falha latente em manutenção de fresadora Pouco visível ou imprecisa O Sr J ignora que, no manual, a fresa armazena comandos não obedecidos Desproteção Redução de margens de manobra O Sr J trabalha só Custo A chave geral está a 6m adicional (frente) de distância Testar exige religar Sr J testa a fresa? Passo necessário em seguida O defeito é consertado Condição No manual, latente a fresa armazena comandos cognitiva (e O Sr J A fresa O deixa está ligada cabeçote fresadora avança ligada Comando de avanço tinha sido acionado não violação) A fresa está no modo manual
37 Surpresa fundamental Perdas súbitas da compreensão e dos meios para reconstruí-la. Exemplo:
38 Expansão gasosa em forno de estanho: A surpresa fundamental A mistura CO+S2+02 expande-se Há buracos no piso Onda de calor é lançada para cima? Onda de calor sobe por buracos do piso e vãos da escada EM e ISS estão ao lado do duto de alimentação do forno 10 EM é atingido nos olhos EM e ISS são atingidos por onda de calor Surpresa fundamental ISS sofre 1ª queimadura?? EM queima as córneas Local é invadido por fumaça preta Piso é atingida por onda de calor Piso é de metal ISS corre em direção à escada ISS é pego pela Vãos da escada são abertos ISS agachase e protege face D? bufada na escada A fuga ocorre às cegas Local está muito quente EM está em melhor estado EM encosta mão em estrutura quente ISS sofre novas queimaduras EM queima 2º QRE na tentativa de fuga EM ajuda ISS a sair do local do acidente Retomada da compreensão: ISS volta ao local parceria EM sofre amputação de falanges M e D do 2º QRE ISS falece
39 Modelos para gestão da segurança Modelos Centrado na pessoa. Da Engenharia Concepção de acidentes/erros Ênfase em AI e lesões pessoais. Origens em fat. psicológicos Qt, confiabilidade probabilística, falhas de concepção Prevenção Apelo ao medo, cenoura-chicote, treinar, auditar AI... Melhorar interface de troca de informações SGSST Exemplos / aplicações Ação perto da lesão. Responsabilida de pessoal. HAZOP, HAZANS PRA, HRA Organizacional Erro é mais conseqüência. Sintoma de condições latentes. Turner, Perrow... Medidas pró-ativas e reformas contínuas Segurança e Ql aumentam resistência a riscos e perigos (Baseado em Reason 1997)
40 Fatores ambientais e organizacionais Defesas, barreiras e salvaguardas Medidas reativas Análises de acid mostram padrões não revelados em casos isolados Cada evento mostra a passagem de muitas camadas de barreiras Medidas próativas Amostras regulares de sinais vitais do sistema indicam o que corrigir Checagens regulares mostram fraquezas nas barreiras atuais e onde podem ocorrer no futuro
41 Cultura de segurança Cultura de informação Atmosfera de confiança, sistema de informações de eventos adversos e memória do sistema Cultura de justiça Acordo e compreensão sobre atos passíveis e não passíveis de culpa. Cultura de aprendizagem Medidas reativas e pró-ativas usadas para criar melhorias contínuas do sistema
42 Pressupostos Ações Aprendizado em alça dupla Resultado atual Diferença de resultados Aprendizado em alça simples Resultado desejado
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