Primeiridade, Segundidade, Terceiridade: Categorias Universais Peirceanas. Ana Maria Guimarães Jorge, profa. UNITAU, mestranda PUCSP

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1 Primeiridade, Segundidade, Terceiridade: Categorias Universais Peirceanas. Ana Maria Guimarães Jorge, profa. UNITAU, mestranda PUCSP Resumo - Este artigo, resultado de esforço de pesquisa, traz consigo a intenção de expor ao leitor as relações entre os fundamentos categoriais inerentes ao sistema fenomenológico desenvolvido pelo autor, Charles Sanders Peirce. A Fenomenologia estrutura todo o sistema teórico e filosófico do autor, bem como fornece, em específico, as bases para a classificação dos signos, pois as três categorias encontram-se no interior da obra peirceana. Áreas de Interesse: Semiótica Filosofia Ciências Cognitivas 1. Firtness, Secondness and Thirdness: Peircean s Universals Categories. Ana Maria Guimarães Jorge ABSTRACT - This article, that is result of the effort in research, begins with the purpose of explainning to the reader the relations between the categorial foundations of the phenomenologyc system developed by author, Charles Sanders Peirce. The Phenomenology structures all theoretical and phylosofical system of the author and provides, however, the basis to the classification of the signs because the three categories are inside of the peircean work. Area: Semiotics Phylosophy Cognitives Sciences

2 1.1 Introdução Ao fim de uma das fases de intensa concentração mental e produção teórica, em 1867, no ensejo da publicação do artigo Sobre uma Nova Lista de Categorias *, Peirce chegou a três elementos gerais e indecomponíveis de todos os fenômenos: Qualidade, Relação e Representação. Nessa fase deu-se, por dedução, o nascimento de suas categorias universais, representantes de papel fundamental no desenvolvimento e na estruturação de seu pensamento lógico e filosófico. Essas categorias lógicas sofreram contestação do próprio autor, ao perceber estar reduzindo a infinita variabilidade e diversidade dos fenômenos em não mais do que três elementos formais (CP ). Entretanto, esse sistema formal impunha-se a ele como resultado das investigações indutivas realizadas ao longo do tempo, também como, da prática em diversas ciências - exatas, humanas, ou da natureza - conquanto excetuasse as feições materiais próprias de cada campo, os substratos lógicos da qualidade, da relação, chamada mais tarde de reação, e da representação, ou mediação, permaneciam. Portanto, Peirce rendeu-se a estas evidências, após dez anos de relutância (CP ; ). Ao reduzir os modos de ser da experiência a três categorias universais, prenunciadas também no artigo Um, Dois, Três: Categorias Fundamentais do Pensamento e da Natureza *, de 1885, as categorias, antes restritas ao fenômeno mental, estenderam-se para toda a natureza. Peirce estabelece como método fenomenológico o proceder inicial da coleta de elementos de notável incidência e a posterior generalização das características incidentes, processo iniciado pela simples observação direcionada pelas três categorias, denominadas, a saber, como Primeiridade, ou o ser da possibilidade qualitativa positiva, Segundidade, ou o ser do fato atual, e Terceiridade, ou o ser da lei que governará fatos no futuro (CP ). * On a New List of Categories. (CP ). Outros artigos importantes sobre as categorias são: A Guess at the Riddle, ou Uma Adivinhação para a Esfinge (CP ; ; ). * One, Two, Three: Fundamental Categories of Throught and of Nature (CP ).

3 Praticamente por volta de 1902, Peirce retomou as categorias à luz da Fenomenologia, ou Faneroscopia 1, uma quase ciência, apresentando-as como modos de ser da aparência e da consciência, hipótese que fundamenta toda a sua construção filosófica, ao mesmo tempo em que trabalhava na classificação das ciências e na edificação de sua arquitetura filosófica. Tais categorias tiveram a denominação final e lógica de primeiridade, em seu aspecto monádico, segundidade, em seu aspecto diádico, e terceiridade, em seu aspecto triádico. A primeira relacionando-se com as idéias de acaso, imediatidade, qualidade de sentimento etc; a segunda com as idéias de relação, ação e reação, esforço etc; a terceira com as idéias de generalidade, continuidade, permanência, crescimento, aprendizagem, tempo, evolução etc (CP ; ; ) 2. Afirma Santaella (1993: 29) que, a passagem do primeiro trabalho, de 1867, sobre as categorias, para o segundo conjunto de artigos, de , sobre a cognição, está repleta de profunda coerência. Após perceber as categorias universais como base necessária para toda a filosofia, o autor direcionou-se às questões da metodologia filosófica, desmontando todo o sistema hegemônico de herança cartesiana 3. A base das teorias peirceanas da ação mental, dos signos, da cognição, da investigação científica, dos métodos, das concepções de insight humano e do papel do conceito de descoberta, bem como do pragmatismo, estrutura-se, neste âmbito, de acordo com o princípio de rejeição ao espírito do cartesianismo. 1 Escrita depois da série cognitiva, de modo que a teoria da investigação é concebida após 1869 (SANTAELLA 1993: 28). 2 Por vezes Peirce usa o neologismo: Obsistência, denotando objeto, obstinado, obstáculo, em seu caráter de Segundidade; Originalidade enquanto Primeiridade; e Transuação como Terceiridade, sugerindo translação, tradução, transfusão etc (CP ). 3 Peirce desmonta todos os argumentos sobre os quais se funda o cartesianismo, destacando o conceito de intuição. Tal argumentação é inicialmente realizada no artigo da série cognitiva Certas Faculdades Reivindicadas pelo Homem, de 1868 (CP ).

4 Desenvolvimento A concepção de realismo estruturada por Charles Sanders Peirce ( ) cuja fundamentação apresenta os alicerces do binômio generalidade-alteridade, pressupondo um universo dinâmico, portanto, não restrito a idéias causais de mundo, tende para o desenvolvimento da mediação natural, concatenada em forma de lei, e pela mediação do pensamento cognitivo (CP ). Os elementos fenomênicos e experienciais são objetos de estudo da Fenomenologia, que, no ver do autor, não tem a pretensão de ser uma ciência da realidade, mas intenciona evidenciar as classes que permeiam toda experiência comum, ou seja, o mundo das aparências, não requerendo modos especiais de observação ou recursos especiais de cunho mediativo (IBRI 1992: 3-5). Nas palavras de Peirce, no que tange à concepção de experiência também como fator corretivo do pensamento, Para qualquer uma das ciências especiais, experiência é aquilo que diretamente é revelado pela arte observacional daquela ciência. [...] Isto está conectado e assimilado ao conhecimento já possuído e derivado de outro modo, recebendo, assim, uma interpretação ou teoria. Mas em filosofia não existe uma arte observacional especial, e não existe conhecimento adquirido anteriormente à luz do qual a experiência é interpretada. A interpretação em si mesma é experiência [...] Em filosofia, a experiência é o inteiro resultado cognitivo do viver... (CP sd.). A experiência é a nossa única mestra. Longe de mim está enunciar qualquer doutrina de uma tabula rasa. [...] não existe, manifestamente, uma gota de princípio em todo o vasto reservatório da teoria científica socialmente aceita que tenha surgido de qualquer outra fonte que não o poder da mente humana de originar idéias verdadeiras. Mas este poder, por tudo que ele tem realizado, é tão débil que, uma vez que as idéias fluem de suas nascentes na alma, as verdades são quase afogadas em um oceano de falsas noções; e o que a experiência gradualmente faz é, e por uma espécie de fracionamento, precipitar e filtrar as falsas idéias, eliminando-as e deixando a verdade verter em sua corrente vigorosa (CP ) 4. 4 Trad. em KN.

5 Segundo o autor, a capacidade observacional, no âmbito fenomenológico, conduz à primeira das faculdades: a de ver; a discriminação resoluta, buscando denotar incidências de aspecto determinado, conduz à segunda das categorias, a que implica sentido de esforço, ou seja, aquela de atentar para; a terceira categoria toma tal aspecto incidente, fornecido pela coleta realizada, como geral e característico de todo fenômeno, por fim, evolvendo-se a capacidade de generalizar. Conforme o autor, relativamente a tais princípios enunciados, Fique entendido, então, que o que temos a fazer, como estudantes de fenomenologia, é simplesmente abrir nossos olhos mentais, olhar bem para o fenômeno e dizer quais são as características que nele nunca estão ausentes, seja este fenômeno algo que a experiência externa força sobre nossa atenção, ou seja, o mais selvagem dos sonhos ou a mais abstrata e geral das conclusões da ciência (CP ; PEIRCE 1974: 23). As faculdades que devemos nos esforçar por reunir para este trabalho são três. A primeira e principal é aquela rara faculdade, a faculdade de ver o que está diante dos olhos, tal como se apresenta sem qualquer interpretação [...] Esta é a faculdade do artista que vê, por exemplo, as cores aparentes da natureza como elas se apresentam... A segunda faculdade de que devemos nos munir é uma discriminação resoluta que se fixa como um buldog sobre um aspecto específico que estejamos estudando, seguindo-o onde quer que ele possa se esconder e detectando-o sob todos os seus disfarces. A terceira faculdade de que necessitamos é o poder generalizador do matemático, que produz a fórmula abstrata que compreende a essência mesma da característica sob exame, purificada de todos os acessórios estranhos e irrelevantes (CP ) 5. Dessa forma, Peirce tentou distinguir os modos pelos quais os fenômenos se apresentam à experiência, revelando os diferentes tipos de elementos detectáveis neles e

6 traçando seus modos de combinação. Da mesma forma, evidenciou, conforme nos diz Santaella (1995: 17; 1996: 100), que tais categorias não podem ser confundidas com entidades puras, afinal há infinitas modalidades de aspectos particulares que habitam os fenômenos. Entretanto, tais categorias são as mais elementares, universais e gerais, passíveis de serem vistas como finos esqueletos do pensamento, não restringindo-se a noções terminantes, mas a pontos para os quais todos os fenômenos tendem a convergir. As categorias universais peirceanas foram resultado da distinção dos modos pelos quais os fenômenos se apresentam à consciência, e que, no plano e no caso específico da representação, requer como forma de apreensão dois tipos de observação: observação externa, ou concreta como diz Santaella (1996: 87), e abstrativa. Nas palavras do próprio autor sobre a extensão dos elementos categoriais fenomenológicos no âmbito metafísico, Tento uma análise do que aparece no mundo. Aquilo com que estamos lidando não é metafísica. É lógica, apenas. Portanto, não perguntamos o que realmente existe, apenas o que aparece a cada um de nós em todos momentos de nossas vidas. Analiso a experiência, que é resultante cognitiva de nossas vidas passadas, e nela encontro três elementos. Denomino-os Categorias (CP )....deparamo-nos com elas não de vez em quando, mas sim a todo momento. Vimos que as idéias de um, dois, três são-nos impostas pela lógica, e realmente não podem ser postas de lado. Encontramos algumas razões para pensar que elas são igualmente importantes na metafísica (CP ) 6. 5 Trad. em KN. 6 Trad. em PEIRCE 1996: 22 e 13.

7 Considerações Finais O entendimento dos pressupostos fenomenológicos é que nos levarão a compreender as concatenações metafísicas no âmbito da primeiridade ou possibilidade, da segundidade ou factualidade, e da terceiridade ou necessidade 7. Peirce nos diz que não há como experimentar a terceiridade do mundo senão através da segundidade, ou seja, não posso conhecer o símbolo natural a não ser pelo modo como ele se indicializa, e a experiência, enquanto em seu matiz de alteridade, conformará o universo da segunda categoria, tornando-se fundamento central para o pensamento, porque, de acordo com as palavras do autor, a idéia de outro, a de negação, é o pivô do pensamento (CP ). De acordo com o autor, numa experiência direta, não mediatizada, há duas maneiras de descrever a mesma experiência, por meio do sentido de esforço e do sentimento de resistência (CP 1.324), evidenciando a binaridade de forças que é característica ao fenômeno, bem como, a idéia de outro, a de alteridade. Como foi ressaltado, experiência fenomênica relaciona-se com experiência cotidiana de cada ser humano (CP ), entretanto, o que é conceitualmente entendido como fenômeno na obra peirceana? O autor esclarece,... por faneron eu entendo o total coletivo de tudo aquilo que está de qualquer modo presente na mente, sem qualquer consideração se isto corresponde a qualquer coisa real ou não (CP e ; ) 8. O sentimento de dualidade restringe-se ao caráter de força bruta contra a consciência; entretanto, traz em seu âmbito a idéia de um segundo em relação a um primeiro, o qual, no fenômeno, não se refere ou se relaciona com um outro, pois tal qualidade está alheia a quaisquer determinações, carregando em si experiência sem 7 O sistema filosófico de C. S. Peirce foi suficientemente exposto na obra Kósmos Noetós, de Ivo Assad Ibri, portanto, cabe ao leitor que se interessar em aprofundar tais conceitos, aqui focalizados, recorrer aos originais de Peirce, como também, à obra aqui referida.

8 alteridade (CP ). A experiência imediata, através da faculdade de ver, permite experienciar as qualidades do mundo em seu nascedouro, o que sugere a procedência de toda síntese 9 (CP /1895), interrompendo o fluxo de tempo para uma suposta consciência que a experiencie. Segundo o autor, A qualidade de sentimento é o verdadeiro representante psíquico da primeira categoria do imediato tal qual é em sua imediatidade, do presente em sua positiva e direta presentidade... A primeira categoria, então, é Qualidade de Sentimento ou o que quer que seja tal como é, positivamente, e sem relação com nada mais (CP ). Esclarece ainda, Por um sentimento eu entendo um exemplo daquele tipo de consciência que não envolve qualquer análise, comparação ou qualquer processo que seja, nem consiste, no todo ou em parte, de qualquer ato pelo qual uma extensão de consciência é distinguida de outra e que tem sua própria qualidade positiva, que consiste em nada mais além disto e que é de si mesma tudo o que ela é [...] assim, se este sentimento está presente durante um lapso de tempo, ele está completa e igualmente presente em qualquer momento daquele tempo (CP ) 10. Estão aqui excluídos os aspectos de factualidade do passado e de intencionalidade para um futuro, figurando a mera possibilidade como forma lógica desse estado de consciência (CP ). 8 Trad. em KN. 9 Peirce afirma que a categoria do primeiro pode ser prescindida do segundo e do terceiro, também como, o segundo prescindido do terceiro, entretanto o segundo não pode ser prescindido do primeiro, e nem o terceiro do segundo. Prescissão, conforme o autor, é uma variedade da abstração, ou seja, é um dos três modos de separação de concepções do pensamento que não podem ser separadas na imaginação (CP ; ).

9 Podemos indagar, de que modo a qualidade de sentimento, em sua Primeiridade, impõe-se à uma consciência? Peirce dirá, pela ruptura com o tempo 11 frente a uma consciência que a experiencie (CP ), conquanto houvesse a possibilidade de mediação instigada pela força da experiência no seu fazer pensar que (cf Ibri 1992: 13); entretanto, sob pena da perda de contato com a experiência primeira. Desta forma, a experiência de síntese se dá na mediação entre duas coisas, traçando uma continuidade entre experiência e pensamento (CP sd.). Algumas passagens bastante elucidativas aqui se enunciam, Parece, então, que as verdadeiras categorias da consciência são: primeira, sentimento, a consciência que pode ser incluída com um instante de tempo, consciência passiva de qualidade, sem reconhecimento ou análise; segunda, consciência de interrupção no campo da consciência, sentido de resistência, de um fato externo, de alguma outra coisa; terceira, consciência sintética, ligação com o tempo, sentido de aprendizagem, pensamento (CP ). A terceira categoria é a idéia daquilo que é tal qual é por ser um Terceiro ou Meio entre um Segundo e seu Primeiro. Isto é o mesmo que dizer que ele é Representação como um elemento do fenômeno (CP ). Terceiridade nada é senão o caráter de um objeto que incorpora a Qualidade de Estar Entre (Betweeness) ou Mediação nas suas formas mais simples e rudimentares; e eu a uso como o nome daquele elemento do fenômeno que é predominante onde quer que Mediação seja predominante, e que encontra sua plenitude na Representação, [Ainda] Terceiridade, como eu uso o termo, é apenas um sinônimo para Representação (CP ) Trad. em KN. 11 Ruptura também no fluxo do tempo exterior ou objetivo, que está sob o modo de ser fenomênico (CP ). 12 Trad. em KN.

10 Referências Bibliográficas - HOOKWAY, Christopher (1992). Peirce - the arguments of the philosophers. London and New York: Routledge & Kegan. IBRI, Ivo Assad (1992). Kósmos noetós - a arquitetura metafísica de Charles S. Peirce. São Paulo: Perspectiva/Hólon. IBRI, Ivo Assad (1992). Kósmos poietikós - criação e descoberta na filosofia de Charles S. Peirce. São Paulo, Tese de Doutorado, USP. MURPHEY, Murray G (1993). The development os Peirce s philosophy. Indianapolis: Hackett. PEIRCE, Charles S ( ). Collected papers of Charles S. Peirce. C. Hartshorne, P. Weiss (eds.), v. 1-6, e W. Burks (ed.), v Cambridge: Harvard University Press. PEIRCE, Charles S (1996) 2ª ed. Semiótica. São Paulo: Perspectiva. PEIRCE, Charles S (1976). The new elements of mathematics by Charles S. Peirce. Carolyn Eisele (ed.). v. 2. Berlim: Mouton. PEIRCE, Charles S (1993). The writings of Charles S. Peirce: a chronological edition. Max Fisch et al. (eds.). v. 5. Bloomington: Indiana University Press. SANTAELLA, Maria Lúcia (1993). Metodologia Semiótica - fundamentos. São Paulo. Tese de Livre Docência, ECA/USP. SANTAELLA, Maria Lúcia (1995). A teoria geral dos signos: semiose e autogeração. São Paulo: Ática. SANTAELLA, Maria Lúcia (1996). Roteiro para a leitura de Peirce. v. 2. São Paulo: Lovise, O Falar da Linguagem, Série Linguagem, p. 94.

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