Informática como Interface para Arte
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1 Estética Tecnológica PUCSP - TIDD Professor: Hermes Renato Hildebrand hrenatoh@gmail.com Site:
2 Extramaterialidade e a Arte Referência Bibliográfica: LAURENTIZ,, Paulo (1997). Extramaterialidade e Arte, in Revista Trilhas da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 6(1), julho/dezembro, p Produção A arte na Era Pós-Industrial Matéria e Informação Novos Paradigmas e Poéticas Informática como Interface para Arte Matemática e Ícones Padrões Lógicos Abdutivos Os modos Produtivos Eletrônicos
3 Extramaterialidade e a Arte Referência Bibliográfica: LAURENTIZ,, Paulo (1997). Extramaterialidade e Arte, in Revista Trilhas da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 6(1), julho/dezembro, p Distribuição O fim da exposição da Arte Material A distribuição da Arte Extramaterial O acesso democratizado: d telefones e satélites Formação de redes artísticas Recepção autorizada
4 Extramaterialidade e a Arte - Meios Pré-Industrial Ind. Mecânico Ind. Eletro-Eletrônico Tato Valores místicos; Único Deus; Fragmentação e velocidade d ao nosso Convivemos com a possibilidade d da Fala Sistema geométrico como lógico e divino; conhecimento; Freud nossos sonhos; extinção da espécie; 2ª Grande Guerra; Visão Convivência com forças da natureza; O pensamento dialético marxista mostra a O processamento dos dados atingem a Audição Sistema de produção artesanal; dualidade; d Linha de montagem; velocidade d da luz; Rapidez e Simulação; Olfato Sistema de produção em série; Intensa troca cultural; Lógica Binária; Paladar Sensores: Sensores: Sensores: Olhos e Mãos. Homem e Máquina. Mente e Mundo.
5 Extramaterialidade e a Arte - Meios Estética Produção Conhecimento Fim do Espírito Experimentalista e Inventivo do Era Ind. Mecânica; Co-operação Branda; Tudo é Mídia; Produção Artística em Crise convivência dos Novos Padrões Sistêmicos de Representação; Memória, Automação e Conhecimento e Decisão; Armazenamento das Informações; Velocidade de Eletricidade; 2ª Grande Guerra Física Atômica; Auschwitz, Nagasaki e Hiroshima ; Intensa Troca Cultural; Diferentes Modelos Lógicos; Valores Extramateriais; padrões materiais e Processamento; Teoria de Comunicação de espirituais; Sistemas Não-Lineares; Simulação e Interatividade; Sensores e Extensores Eletrônicos como Transductores. Massas; Teoria dos Grafos e a Teoria das Redes;
6 Princípios - Memória Gerar memória é uma das características evidentes da sociedade industrial. Desde a tipografia de Gutenberg até os sistemas de off-set sempre estivemos a gerar memória. Exemplos: arquivos, fichários, museus, bibliotecas, filmotecas, fonotecas, etc. Com o surgimento dos computadores, a informação veio a agilizar o trânsito destas informações arquivadas.
7 Princípios - Automação O segundo ponto onde a informática valorizou a informação foi a automação. A automação contribuiu i para agilizar determinadas d práticas que antes tinham sua eficácia comprometida por serem executadas mecanicamente. Como advento da eletrônica, a velocidade foi deslocada para o comando destas funções, viabilizando diferentes respostas a partir de bancos de informação.
8 Princípios - Conhecimento e Decisão A informação passa a ser sinônimo de conhecimento e decisão. No ciclo eletrônico, onde o planeta começa a mostrar sinais de esgotamento material, o homem ocidental percebe que sua atuação, enquanto produtor, depende de uma co-participação p com a natureza. O conhecimento e decisão significam uma postura entre homem e natureza.
9 Extramaterialidade e a Arte - Signo Os signos são divisíveis de acordo com três tricotomias: A Primeira, na dependência do signo ser, em si mesmo, mera qualidade, existente concreto ou lei geral; A Segunda, na dependência da relação do signo para com seu objeto consistir em o signo ter algum caráter por si mesmo ou estar em alguma relação existencial para com aquele objeto ou em sua relação para com um interpretante; A Terceira, na dependência de seu interpretante representá- lo como signo de possibilidade, signo de fato ou signo de razão.
10 Extramaterialidade e a Arte - Signo Parece, portanto, que as verdadeiras categorias da consciência são: primeira, sentimento, a consciência que pode ser compreendida como um instante de tempo, consciência passiva da qualidade, sem reconhecimento ou análise; segunda, consciência de uma interrupção no campo da consciência, sentido de resistência, de um fato externo ou outra coisa; terceira, consciência sintética, reunindo tempo, sentido de aprendizado, pensamento (Peirce 1977: 14).
11 Extramaterialidade e a Arte - Signo Um signo intenta representar, em parte pelo menos, um objeto que é, portanto, num certo sentido, a causa ou determinante do signo, mesmo se o signo representar seu objeto falsamente. Mas dizer que ele representa seu objeto implica que ele afete uma mente, de tal modo que, de certa maneira, determine naquela mente algo que é mediatamente t devido ao objeto. Essa determinação da qual a causa imediata ou determinante é o signo, e da qual a causa mediata é o objeto, pode ser chamada o Interpretante.
12 Extramaterialidade e a Arte - Signo O homem é o próprio p signo, cria e é criado por ele. Tudo que percebemos, fazemos e pensamos está permeado por signos, desde os sonhos, da intuição até uma sinfonia ou mesmo uma complexa demonstração matemática abstrata. Todo o universo é penetrado por signos, se não se compõe até somente de signo (CP 5.448). A continuidade faz parte de uma rede de semioses infinitas, it os signos se entrelaçam formando o universo cognitivo e o próprio ecossistema em que vivemos.
13 Extramaterialidade e a Arte - Signo O mundo e seus fenômenos naturais, ou os culturalmente concebidos como criação humana, devem ser considerados como ecológicos sob uma perspectiva semiótica. De fato, onde existe a lógica abdutiva, há conhecimento e onde há conhecimento o signo está presente. o universo, como um argumento, é por força uma grande obra de arte, um grande poema pois um belo argumento é sempre um poema, uma sinfonia i da mesma forma que o verdadeiro poema é sempre um argumento significativo (CP 5.119).
14 Extramaterialidade e a Arte - Signo Signo ou Representâmen Fundamento Objeto Imediato Interpretante Imediato Objeto Dinâmico Interpretante Dinâmico
15 Extramaterialidade e a Arte - Signo Signo Objeto Imediato Interpr. Imediato Interpretante Dinâmico Objeto Interpretante Dinâmico i Fundamento em Si
16 Extramaterialidade e a Arte - Signo 1. Matemática 2. Filosofia 2.1. Fenomenologia Primeiridade Segundidade Terceiridade 2.2. Ciências Normativas Estética Ética Lógica ou Semiótica Metafísica 3. Ciências Especiais 3.1. Ciências Físicas 3.2. Ciências Psicológicas Abdução Indução Dedução
17 Insight Processo Lógico de Percepção INFERÊNCIA SINTÉTICA ANALÍTICA ABDUÇÃO INDUÇÃO DEDUÇÃO A inferência abdutiva é o raciocínio lógico que nos permite perceber as novas idéias; o insight propriamente dito. A abdução ou formulação de hipóteses diante de um conjunto de crenças, que são os nossos hábitos, detecta situações sobre as quais nossas percepções se abrem às novas conclusões dos fatos observáveis.
18 Insight Processo Lógico de Percepção INFERÊNCIA SINTÉTICA ANALÍTICA ABDUÇÃO INDUÇÃO DEDUÇÃO A inferência indutiva observa o fato e adota uma conclusão que se aproxima da conclusão última e tem como finalidade nos encaminhar para a generalização do fato e ao estabelecimento de uma lei. No raciocínio indutivo, Peirce destaca que, o processo de investigação experimental que submetemos o fenômeno natural e cultural "consiste em partir de uma teoria, deduzir predições dos fenômenos e observá-los para ver o grau de concordância com a teoria, a inferência indutiva nos mostra que algo atualmente é operatório" (Peirce 1983: 46).
19 Insight Processo Lógico de Percepção INFERÊNCIA SINTÉTICA ANALÍTICA ABDUÇÃO INDUÇÃO DEDUÇÃO A inferência dedutiva possui como principal fundamento a análise dos fatos do ponto de vista das regras pré-estabelecidas, por isso, é analítica e também é o fim último da investigação científica. Pela dedução, somos conduzidos a uma conclusão acertada a partir de premissas pré-estabelecidas como verdadeiras. A dedução parte de um estado de coisas hipotéticas definidas abstratamente por certas características e, assim, chega a um tipo de inferência que "é válida se e somente se existe uma relação entre o estado de coisas suposto nas premissas e o da conclusão (Peirce 1983: 44).
20 Extramaterialidade e a Arte Holarquia são organismos independentes constituintes de um organismo maior que rege as suas ações, integrando-as (Arthur Koestler) O pensamento artístico pode ser entendido como uma holarquia, isto é, manifestações de atos cognitivos ii independentes d que se integram, constituindo, ao término das ações individuais, algo uno eíntegro. Etapas do Processo Produtivo Artístico: Insight; Operacionalização; Interpretação e Avaliação;
21 Operacionalização Co-operação operação por reciclagem da memória cultural
22 Operacionalização Co-operação operação por reciclagem da memória cultural
23 Operacionalização Co-operação operação por reciclagem da memória cultural
24 Operacionalização Co-operação operação e automação Carlos Fadon Vicente faz uma contribuição ao estudo da interação homem-máquina máquina no quadro da arte cibernética, elabora projetos que podem ser definidos como uma pesquisa conceitual e estética sobre arte eletrônica, examinando a geração de imagens digitais.
25 Operacionalização Co-operação operação e automação Lígia Clark. Bicho,1960 Alumínio Anodizado
26 Operacionalização Optiverse - Processo de modelagem de Inversão da Esfera realizado por John M. Sulivan Co-operação operação e automação
27 Evolução das imagens em vídeo da modelagem de Inversão da Esfera Co-operação operação e automação
28 Evolução das imagens em vídeo da modelagem de Inversão da Esfera Co-operação operação e automação
29 Outros estudos realizados por J. M. Sullivan com Inversão da Esfera Co-operação operação e automação
30 Co-operação operação e automação Imagem produzida pelo Software Fractint
31 Período Eletro-eletrônico eletrônico Operacionalização Co-operação operação branda Edmond Couchot, Michel Bret e Marie-Hélène éè Tramus 1990 La plume et le pissenlit
32 Operacionalização Co-operação operação branda Jean-Marc Philippe 1989 Totem of the Future Escultura que assume diferentes posições com a variação da temperatura.
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